sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

GUIA: QUAIS ELETRÔNICOS VALEM A PENA TRAZER DO EXTERIOR

Em alguns casos, diferenças de sistemas entre países podem prejudicar funcionamento dos equipamentos

André Cardozo, iG São Paulo | 09/12/2011 05:27

Muitos brasileiros aproveitam o fim de ano para passar alguns dias no exterior e fazer compras. O gasto dos brasileiros em países estrangeiros vem aumentando e equipamentos eletrônicos costumam estar entre os itens mais populares nas malas dos turistas. Entrentanto, algumas diferenças técnicas entre países podem fazer com que a compra se torne um mau negócio. Para evitar problemas ao trazer eletrônicos para o Brasil, consulte a seguir o guia elaborado pelo iG.


Impostos

Qualquer aparelho eletrônico é mais barato nos Estados Unidos do que no Brasil. Entretanto, a compra pode naõ compensar devido aos impostos a serem pagos na chegada em território brasileiro. Por isso, antes de planejar qualquer compra, é necessário observar as leis de importação no Brasil.

Atualmente é permitido trazer até US$ 500 em compras do exterior. Acima disso, há um imposto de 50% sobre a diferença. Por exemplo, se um viajante traz um total de US$ 2.000 em compras, deve pagar 50% sobre US$ 1.500 (total das compras menos US$ 500 da cota livre de impostos), ou seja, US$ 750.

Devido a uma mudança nas regras de importação realizada em 2010, alguns eletrônicos, como câmeras digitais, não entram na cota de produtos importados quando comprados para uso pessoal (limite de um produto por pessoa). Informações detalhadas sobre quais produtos podem ser trazidos e cotas de imposto podem ser obtidas no site da Receita Federal.


Notebooks

Notebooks comprados no exterior funcionam normalmente no Brasil. Há apenas dois detalhes a serem observados.

Notebooks: item muito popular na lista de compras de quem vai ao exterior
O primeiro é que será necessário comprar um adaptador para tomadas brasileiras. O padrão americano de tomadas (dois pinos chatos) até é compatível com algumas tomadas brasileiras, mas não todas. Já quem comprar um notebook na Europa terá obrigatoriamente que comprar um adaptador.

LEIA TAMBÉM:
- Guia: Como escolher um notebook

O segundo detalhe é que o teclado dos notebooks importados pode não ter teclas como cedilha e til. Mas é possível configurar o sistema operacional para obter esses caracteres usando outras teclas.

iPhone e outros smartphones

Smartphones desbloqueados comprados na Europa e nos Estados Unidos funcionam sem problemas no Brasil. Nos Estados Unidos, entretanto, o comprador deve sempre verificar se o modelo funciona com a tecnologia GSM, usada por aqui. Naquele país muitos aparelhos são vendidos com a tecnologia CDMA, incompatível com as operadoras brasileiras. Esse risco não existe na Europa, que usa apenas a tecnologia GSM, como o Brasil.


Videogames

Videogames comprados nos Estados Unidos funcionam sem problemas no Brasil. Mas quem pretende trazer um videogame da Europa deve prestar atenção a uma série de detalhes.

Para começar, os consoles Wii e Xbox 360 têm proteção por região. No caso do Wii, esse bloqueio vale para todos os jogos. Ou seja, games comprados no Brasil não rodam em videogames Wii comprados na Europa. Esse problema não afeta videogames comprados nos Estados Unidos, pois a região é a mesma do Brasil.

Xbox 360: bloqueio por região depende dos fabricantes dos jogos

No caso do Xbox 360, o bloqueio por região depende do fabricante de cada jogo. Alguns sites testam jogos europeus para ver sua compatibilidade com o padrão americano (usado no Brasil). Um deles é o Wikia Gaming. Quem tem um Xbox 360 europeu deve consultar um desses sites antes de comprar um jogo no Brasil.

LEIA TAMBÉM:
- Guia de videogames detalha todos os consoles


Quem optar pelo Playstation 3 pode ficar tranqüilo neste aspecto. Esse videogame não tem bloqueio por região. Qualquer jogo, comprado em qualquer país, roda igualmente em todos os consoles PS3.

Outra informação útil para quem quer comprar um videogame na Europa é que o aparelho deve ser conectado à TV brasileira por meio da conexão de vídeo componente, e não da conexão HDMI, a mais usada para conectar equipamentos em alta definição.

O problema ocorre porque poucas TVs brasileiras são compatíveis com as versões do padrão de imagens PAL, usado na Europa (o Brasil usa uma versão própria do PAL, o PAL-M). Essa incompatibilidade impede que a porta HDMI seja usada para conectar aparelhos europeus a TVs brasileiras (e vice-versa). A solução mais simples é usar a conexão de vídeo componente, que não é afetada por essa incompatibilidade e também fornece imagens com qualidade Full HD.

Outro problema para quem compra um videogame na Europa é a tensão elétrica. Diferentemente de notebooks e outros equipamentos eletrônicos com fontes universais, os videogames vêm com fontes preparadas apenas para uma tensão (220v ou 110v). Como muitos países na Europa usam 220v, quem mora em cidades brasileiras que usam 110v terá que comprar uma nova fonte ou um transformador para usar seu videogame.


Aparelhos Blu-ray

Aparelhos Blu-ray vendidos nos Estados Unidos usam a região 1, mesma usada no Brasil. Por isso, podem reproduzir sem problemas discos Blu-ray comprados aqui. Mas isso não ocorre com DVDs comuns, já que Brasil e Estados Unidos estão em regiões diferentes nessa tecnologia (4 e 1, respectivamente).

Alguns aparelhos podem ser desbloqueados usando códigos obtidos na internet para rodarem DVDs de todas as regiões. Mas, se esse não for o caso do seu modelo, é melhor guardar o antigo DVD.

De modo geral, comprar um aparelho Blu-ray na Europa é uma má ideia. Os aparelhos vendidos lá têm região Blu-ray diferente e sofrem da mesma incompatibilidade de padrões PAL mencionada no item relativo a videogames. Por isso, é melhor adquirir players Blu-ray aqui mesmo no Brasil. Esses aparelhos podem ser encontrados no País por cerca de R$ 300.


iPad, Kindle Fire e outros tablets

iPads comprados nos Estados Unidos e na Europa funcionam normalmente no Brasil. Como ocorre com smartphones, quem comprar a versão 3G do iPad nos Estados Unidos deve optar pelo modelo com tecnologia GSM (rede da operadora AT&T), e não pelo modelo com CDMA (operadora Verizon), já que no Brasil todas as operadoras usam a tecnologia GSM. Isso vale não só para o iPad, mas para qualquer tablet com conexão 3G.

Vale lembrar ainda que o iPad 3G, assim como o iPhone 4 e outros smartphones mais recentes, usa um chip do padrão microSIM, menor do que o chip SIM usado na maioria dos celulares. Por isso, quem comprar um desses deve solicitar um chip microSIM à sua operadora.


Kindle Fire: alguns serviços funcionam apenas nos Estados Unidos
Disponível apenas nos Estados Unidos, o Kindle Fire funciona de forma capenga fora daquele país. Fora dos Estados Unidos é possível usar o tablet para navegar na web e comprar e ler livros pelo aplicativo do Kindle. Mas outros serviços, como as lojas de músicas, vídeos e aplicativos da Amazon, não funcionam.

De modo geral, outros tablets com sistema Android funcionam sem problemas no Brasil. Entre os modelos mais populares nos Estados Unidos, apenas o Nook Color não é uma boa opção. Seu grande atrativo, a integração com a loja de livros Barnes & Noble, funciona apenas naquele país.


Apple TV e outras centrais de mídia

A Apple TV funciona apenas parcialmente no Brasil. Quem tem uma conta na iTunes dos Estados Unidos pode alugar vídeos com cartões pré-pagos ou usando um cartão de crédito (desde que tenha endereço de cobrança nos Estados Unidos). Mas alguns recursos, como transmissões de jogos da NBA e de outros eventos esportivos, estão disponíveis apenas nos Estados Unidos. A Apple TV deve chegar em breve ao mercado brasileiro, mas a Apple não revelou quem serão os parceiros de conteúdo para o Brasil.

Restrições de acesso a conteúdo também costumam valer para outras centrais de mídia, como o Roku. Por isso, de modo geral, recomenda-se que o comprador obtenha detalhes sobre os recursos e possíveis bloqueios de cada aparelho antes de comprar.


INVESTIMENTOS EM 2012: ANALISTAS RECOMENDAM CAUTELA

Cenário econômico global incerto e estagnação da economia brasileira levam consultores a indicar investimentos mais conservadores

Carla Falcão, iG São Paulo | 09/12/2011 05:32

Cautela, conservadorismo e canja. Essa é a receita de analistas e consultores para quem enfrenta agora a árdua tarefa de definir uma estratégia de investimentos para 2012. Diante de um cenário repleto de incertezas e de notícias não muito animadoras, é preciso não apenas conhecimento, mas também tranqüilidade e uma boa dose de frieza para tomar as decisões mais adequadas a cada objetivo.

A estagnação da economia brasileira – no terceiro trimestre deste ano, o PIB ficou estável – a crise na Europa e a instabilidade político-econômica verificada nos Estados Unidos são dos três principais fatores que têm tornado mais complicada a decisão de investir. Para piorar, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, acumula entre janeiro e novembro deste ano perdas de 17,9%, o que leva o índice à nada honrosa posição de 33º pior resultado do mundo. Tendo esse quadro em vista, o que é mais (ou menos) recomendado para 2012?

Especialista em finanças pessoais, André Massaro indica o CDB e o tesouro direto, opções que ele considera mais seguras levando em consideração o cenário no curto prazo. “Nada impede que a economia brasileira sofra uma desaceleração em 2012. Por isso, o ideal é manter uma postura defensiva”, afirma.

Ângela Menezes, professora de Finanças do Ínsper, também sugere o Tesouro Direto como opção de renda fixa para quem tem objetivo de investir em 2012 pensando em longo prazo. “Para quem pode deixar o dinheiro por mais tempo, o Tesouro é melhor que outros produtos, como o CDB,” afirma. Segundo ela, comprar títulos do Tesouro nacional “é uma aposta no País – e não nos bancos, como o caso do CDBS – e é para quem acha que o Brasil vai para frente.”

Investidor que estiver disposto a apostar em ações precisa estar preparado para enfrentar oscilações do mercado.

Já o diretor da corretora Pentágono, Marcelo Ribeiro, se diz extremamente pessimista diante do que ele classifica como as três catástrofes potenciais de 2012: a desintegração da zona do euro, a desaceleração da economia na China e o crescimento medíocre dos Estados Unidos. “Ao contrário do que vem sendo dito por alguns políticos e economistas, o Brasil está completamente integrado à economia global, o que não nos livra de enfrentar dificuldades em 2012”, diz.

Ribeiro acrescenta ainda que, historicamente, a moeda e o mercado de ações brasileiro oscilam mais que a média. “Ou seja, se o mundo vai bem, a Bolsa e o real vão muito bem. Mas, se o mundo vai mal, a queda é ainda mais acentuada no Brasil”. Não por acaso, ele recomenda aos investidores que fujam da bolsa de valores em 2012, especialmente se os papéis forem ligados a commodities. O ideal, diz, é apostar em um fundo de renda fixa ou até mesmo em um fundo cambial, uma vez que o dólar pode ser um porto seguro. Já o ouro não é indicado por ele devido à dificuldade que os investidores brasileiros encontram para gerenciar o ativo.

Assim como Ribeiro, o analista de uma das principais corretoras do país também desaconselha os investimentos em Bolsa ao longo de 2012. O analista, que prefere não se identificar para não se indispor com a diretoria da empresa na qual trabalha, diz que este é o pior momento para o investidor pessoa física colocar seu dinheiro em ações. “A menos que a pessoa tenha muita disposição para sofrer e frieza para acompanhar o mercado sem sofrer um infarto a cada desvalorização, não indico o aporte de recursos em ações”, afirma.

Na contramão dessa orientação, Alexandre Wolwacz, sócio da Leandro & Stormer, acredita que 2012 será um ano interessante para fazer investimentos em bolsa. Para justificar sua orientação, ele evoca uma teoria segundo a qual o final dos anos que terminam em 2 são sempre ótimas janelas de oportunidade para comprar ações. “De acordo com essa análise os mercado alcançam o topo nos anos que terminam com 0 e atingem o fundo do poço nos anos que terminam em 2. Foi assim nas décadas de 80 e 90 e no início dos anos 2000”, diz.

Leia também:
- Alta rentabilidade para poucos
- Onde investir em tempos de crise

Ou seja, segundo Wolwacz, quem estiver disposto a comprar ações deve esperar até o final de 2012, quando, então, poderá levar bons papéis por preços interessantes. Na lista de ações indicadas por ele estão small caps como Randon e Weg.

Se os analistas e consultores ouvidos pelo iG não entram em acordo no que diz respeito às as indicações de tipos de investimentos, eles são unânimes, entretanto, ao aconselharem o investidor pessoa física a não pecar pelo excesso de ousadia no próximo ano. A avaliação é que este não é um bom momento para se arriscar e perder dinheiro.

(Colaborou Olívia Alonso)

Veja ainda:
- Guia para investir em ações


FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 8

EXEMPLO DE MEDIÇÕES E CÁLCULOS


- Para exemplificar o método exposto, vamos utilizar um falante de vinte centímetros, comumente encontrado no comércio. O equipamento usado pelo autor nesta medição constou de um gerador de áudio digital, multímetro, paquímetro e um amplificador de áudio, para aumentar o nível de sinal.
Medição da resistência da bobina móvel. Aparelho usado: Multímetro; Valor medido: Re = 5,9 ohms
Medição da freqüência de ressonância Aparelhos usados: gerador de áudio, multímetro (escala 2 V, alternada) e resistência de 470 Circuito usado:conforme a figura 2. Valor medido: fs = 52 Hz

- O valor de fs encontrado nesta medição serve mais como referência, uma vez que o método usado não apresenta muita precisão. Neste exemplo o valor da freqüência pode ser variado de 51 a 53 Hz sem alteração significativa do valor mostrado pelo voltímetro.
Obtenção de Qts

Aparelhos usados: gerador, multímetro (escala 10 V alternada), outro multímetro (escala 250 mA, alternada),
Circuito utilizado:conforme a figura 3.
Valores medidos: Na freqüência de 52 Hz, com o voltímetro ligado diretamente nos bornes do falante (para evitar a interferência da queda interna do aparelho usado como miliamperímetro) e medindo 1V foi lida a corrente de 35,5 mA.


Durante esta leitura pode-se aproveitar para validar o valor de fs , pois na freqüência de ressonância, ao manter-se a tensão constante, o valor da corrente deve ser mínimo.
Temos:

O valor da corrente nas freqüências f1 e f2 será:
Ajustamos agora o gerador de forma a obter em duas freqüências diferentes, acima e abaixo de fs a corrente de 77 mA com tensão constante de 1V. Este procedimento é bastante delicado, pois não é muito simples acompanhar a variação de dois aparelhos indicadores ao atuar-se em um terceiro, mas com um pouco de calma e habilidade esta dificuldade é contornada.
Obtivemos: f1 = 35 Hz e f2 = 78 Hz


Para avaliar a precisão dos resultados fazemos a prova:
Caso não os valores não coincidam por pequena margem, adote o valor de fs como o resultado do cálculo acima, pois a determinação de f1 e f2, se bem feita, é mais precisa.

Caso contrário, repita estas medições.

Valor obtido de Qts:




Obtenção de Vas
Aparelhos usados: paquímetro e pesos de chumbo com massas conhecidas (podem ser os normalmente usados em redes de pesca) e com pesos determinados em balança de precisão.
Medida do paquímetro ao centro do cone: x1 = 1,955 cm
Nova medida com o cone lastreado com 282 g: x2 = 2,110 cm
Diâmetro efetivo do falante (medido de centro a centro da suspensão do cone): 16,7 cm

Obtenção de Vas:



Logo Vas = 37 litros.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Preço dos imóveis deve ficar estável em 2012

De acordo com Câmara Brasileira da Indústria da Construção, não há motivo para valores aumentarem ou diminuírem

AE | 08/12/2011 15:50


O preço dos imóveis no mercado brasileiro deverá se manter relativamente estável nos próximos anos, na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Sady Simão. "Vimos um aumento significativo no passado recente e houve até excessos que já se acomodaram. Mas não vejo motivo para os preços aumentarem e tampouco baixarem", avaliou.

De acordo com Simão, o crédito imobiliário hoje representa 5,1% do PIB, ainda muito distante de países da América Latina, como o México, que hoje está em 12,5%. "Mesmo se dobrarmos o nosso nível não haverá problemas. Não há bolha coisa nenhuma", descartou. Segundo ele, 2012 será um ano positivo para o mercado imobiliário brasileiro e da construção civil, apesar da crise externa e de ser também um ano de eleições municipais, que poderia prejudicar o setor, com a suspensão de novos contratos.

FONTE: IG ECONOMIA
 
 

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 7


  • VERIFICAÇÃO DAS MEDIDAS





  • - Se na medição anterior foram usados tanto o método a quanto o método b, isto será útil para a verificação da correção das demais medições.
    Calcula-se novamente Vas através da fórmula acima, cujo resultado deve coincidir com o valor anterior.

     
    - Discrepâncias menores que 10% não necessitam ser levadas em conta. Para discrepâncias maiores recomenda-se refazer as medições.
    Ressalte-se que pelo método b obtem-se os valores mais precisos pois a medida do diâmetro efetivo do cone não é tão fácil quanto possa parecer à princípio, tornando pois os valores calculados mais sujeitos a erros.

    - A esse respeito é importante observar que um erro qualquer na medida de d é amplificado de 4 vezes ao ser calculado o valor de Vas.

    Os valores de f1 e f2 obtidos devem satisfazer à igualdade:
    Em caso de discrepância é conveniente repetir o processo até ter-se certeza dos valores medidos. Note que o cálculo de fs a partir da fórmula acima é mais preciso do que a medição direta. Isto acontece porque a indicação do voltimetro varia relativamente pouco nas vizinhanças de fs, induzindo a erro facilmente. Portanto em caso de dúvida adote o valor de fs calculado.

    Determinação do volume equivalente (Vas)
    Vas pode ser determinado por dois métodos diferentes: a) Através de Cms




    Sendo:
    onde:
    Cas= compliância acústica;
    Cms= compliância mecânica;
    Sd = área efetiva do cone






    onde:

    = densidade do ar (1,18 kg/m3);
    c = velocidade do som no ar (aproximadamente 345 m/s)

    Para a aplicação destas fórmulas só nos falta medir Sd. A área efetiva do cone é dada por: onde d é o diâmetro efetivo do cone.
    O diâmetro efetivo d é medido diametralmente de um ao outro lado do cone, tendo-se o cuidado de tomar a medida a partir dos centros da borda flexível que prende o cone à carcaça do alto- falante.
    Portanto, a fórmula para o cálculo de Vas que será usada é:








      quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

      FUNCIONÁRIO PUBLICO PODE ESCOLHER O BANCO PARA RECEBER O SEU SALÁRIO

      FUNCIONÁRIO PÚBLICO GANHA PORTABILIDADE DE SALÁRIO EM 2012.

      Liberação vale a partir de janeiro e ideia do BC é ampliar concorrência, mas especialistas veem obstáculos

      Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 07/12/2011 05:44

      A partir de janeiro de 2012, os funcionários públicos poderão escolher em qual banco vão receber o salário. A chamada portabilidade de conta chega três anos depois da liberação para os funcionários de empresas privadas. Para especialistas, a medida é uma tentativa saudável do Banco Central (BC) de incentivar a concorrência entre os bancos, mas há vários obstáculos pelo caminho. Falta de informação e de interesse dos bancos, comodismo dos clientes e burocracia estão entre os entraves.


      Com a portabilidade, as contas podem ser mudadas sem cobrança de tarifas ou custos adicionais. A mobilidade faz parte de um amplo pacote elaborado em 2006 pelo Banco Central (BC) para estimular a concorrência entre bancos. Além da conta-salário, as medidas incluem a portabilidade do cadastro dos clientes e mesmo de operações de crédito. Neste caso, a pessoa pode transferir um empréstimo de um banco para outro que oferecer melhores condições de pagamento.

      Foto: SXC
      Salário: agora é a vez dos funcionários públicos na portabilidade

      Quem quiser receber seus vencimentos em outro banco terá de fazer um único comunicado à instituição financeira a que está vinculado hoje. A partir daí, o banco terá de transferir, sem custo e no mesmo dia, o salário do cliente para a conta informada previamente.

      Em sua primeira entrevista coletiva após assumir a presidência do BC, no começo deste ano, Alexandre Tombini ressaltou os esforços da autoridade monetária para reduzir as margens de lucro dos bancos. “O BC tem um grupo que estuda medidas para atuar nesse tema. Reforçamos a portabilidade do crédito, do cadastro, da conta-salário, por exemplo. São várias medidas tomadas para facilitar o trânsito de clientes bancários entre instituições”, afirmou. “O spread caiu ao longo do tempo, mas ele continua alto. Essa é uma agenda que continua.”


      Dúvidas

      O problema é que experiências anteriores de portabilidade ainda não surtiram os efeitos esperados pelos especialistas. No caso da portabilidade de crédito, ainda há pouca procura pelos clientes de bancos. Segundo o BC, o volume transferido de um banco para outro ficou em R$ 325 milhões em junho, enquanto o saldo de crédito do sistema financeiro foi de R$ 1,9 trilhão. Foram 28.758 operações de portabilidade, com valor médio de R$ 11.306.


      Para Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, a migração de crédito ainda é tímida por falta de interesse dos bancos. “Para mudar, o cliente precisa ir ao gerente, que não tem interesse na mudança, pois o banco tem suas políticas de retenção de clientes. Muitas vezes, o correntista acaba sendo convencido a ficar.” Na visão de Maria Inês, o melhor caminho para mudar essa situação é mais informação. “Os bancos precisam ser mais transparentes.”

      Essas negociações muitas vezes acabam resultando em tarifas menores para os clientes, o que reduz a mobilidade de contas, mas acaba se refletindo em benefícios aos correntistas. Mas os especialistas vêem essa movimentação como marginal.

      “Folhas de pagamento em geral são extremamente importantes para os bancos”, diz o Ricardo Mollo, professor do Insper que já foi diretor do Itaú Unibanco. Segundo ele, as instituições financeiras usam os salários como uma maneira de reter clientes. “Um banco de varejo vive de escala e, com as folhas, pode oferecer pacotes customizados, com redução de tarifas.”

      Ele não acredita em grandes mudanças na divisão de contas pelos bancos, após a liberação da migração para funcionários públicos. “Abrir conta corrente não é um trabalho fácil. É demorado e burocrático.” Além disso, lembra, há poucos bancos comerciais grandes no país, o que limita a concorrência.

      Foto: AE Ampliar
      Agência do Banco do Brasil, em São Paulo: a instituição é líder em folhas de pagamento de servidores públicos
      Outro ponto que deve garantir clientes é a oferta de crédito consignado juntamente com o pacote da conta corrente. Segundo Mollo, o Banco do Brasil (BB) atuou fortemente nessa área, fazendo ofertas agressivas de exclusividade de folha aliada a consignado. “O BC soltou uma norma proibindo essa prática, mas apenas para os novos contratos.”

      O número de cidades que possuem apenas um banco também é um fator de restrição à portabilidade. “Muitos funcionários públicos não terão para onde mudar”, diz Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da agência classificadora de risco Austing Rating. Ele também não acredita que a medida resultará em guerra de tarifas pelos bancos. Além da concentração bancária, ele lembra que os clientes de bancos não são organizados e perdem força na hora de pleitear taxas menores.


      BB

      Para os especialistas, em tese o BB é a instituição que mais tem a perder com a liberação das contas. “O Banco do Brasil entrou agressivamente nos últimos anos comprando folhas de funcionários públicos em todo o país. O Estado e a Prefeitura de São Paulo, por exemplo, têm conta no BB”, diz Mollo, do Insper. Para Santacreu, o banco tentará proteger a base de clientes já conquistada, fazendo campanha para tentar mantê-la, caso sinta-se ameaçado.

      O Banco do Brasil possui a folha de pagamento de 16 estados brasileiros. Consultados, três dos quatro maiores bancos do país – BB, Itaú e Santander - não comentaram o assunto.

      O Bradesco se posicionou apenas sobre a folha de pagamentos dos 460 mil servidores do Rio de Janeiro, que começará a processar em janeiro. O leilão para comprar esse direito foi realizado em maio, na venda do Berj. De acordo com o Bradesco, desde o início do processo a instituição já sabia que a portabilidade seria permitida em 2012. “O Bradesco acredita que poderá manter o relacionamento com os servidores a partir de uma prestação de serviços de qualidade e produtos que ofereçam benefícios”, afirma.

      (colaborou Danilo Fariello)


      FONTE: IG ECONOMIA

      Professor primário cria rede varejista de R$ 800 milhões

      Pioneiro dos supermercados em Santa Catarina, Zefiro Giassi cresceu evitando empréstimos nas épocas críticas e com gestores que estão na empresa há mais de 30 anos


      Daniel Cardoso, especial para o iG, de Florianópolis | 07/12/2011 05:09


      “O sapo não pula por boniteza, mas porém, por precisão”, escreveu Guimarães Rosa em “Sagarana”. Zefiro Giassi, criador da rede varejista catarinense Giassi, que deverá faturar R$ 800 milhões em 2011, conhece a frase como poucos e não apenas por ser professor.


       
      Foi por precisão – três, de seus cinco filhos, já eram nascidos, quando ele resolveu deixar de lado o salário de professor e abrir um mercado, nos idos de 1960. Foi também por necessidade – um acidente doméstico que o deixou cego de um olho – que ele se tornou o primeiro de sua família a concluir o magistério, já que não podia com a lida do campo.
      Foto: Álbum de família
      O então professor Giassi, de terno: um acidente com um facão de cana o afastou da lida no campo e fez com que se tornasse o primeiro da família a concluir os estudos

      Nascido em Içara, no sul de Santa Catarina, Giassi tinha três anos quando um primo que cortava cana de açúcar ergueu demais o braço e atingiu o olho esquerdo de Zefiro. A tragédia e a marca que o acompanham ao longo da vida poderiam ser motivo de desânimo, mas acabaram reescrevendo o destino do garoto. Como não podia acompanhar a carreira rural da família, Zefiro foi encaminhado aos estudos. Deveria se tornar professor, trabalhar em lugar fechado, sem pegar sol e longe da rotina extenuante do sítio. Assim, pouparia a única vista boa.

      “Naquele tempo e naquela região, ou se era agricultor ou se era professor”, diz ele. “Não havia outras oportunidades.”




      Aos oito anos, percorria cinco quilômetros para chegar à Escola da Quarta Linha Sangão, de ensino público e estadual. Cavalo, só quando estava doente. Foi na escola que o neto de italianos começou a dominar o português com mais habilidade. O italiano foi sua primeira língua.

      Responsável por levar os ovos e queijos produzidos pela família a serem vendidos no centro da cidade a cada 15 dias, Zefiro mostrou de jovem que já tinha espírito empreendedor. Colhia pimentas, cultivadas em casa, e fazia conservas caprichadas. Esse dinheiro ficava em seu bolso.

      Foto: Arquivo pessoal Ampliar
      Zefiro Giassi: “Ninguém faz milagre. Tem de se especializar na qualidade, no produto e no atendimento. A gente se atualiza na exigência do povo.”

      “Eu acredito que todos têm um dom ao nascer”, afirma. “Certamente, surgiu em mim alguns sinais de vocação do comércio e eu sempre botei isso em prática.”


      Aos 14 anos, o pai Ângelo encontrou um jeito de matriculá-lo no colégio Dom Daniel Hostin, em Forquilhinha. Foi o primeiro Giassi e seguir com os estudos. Zefiro era o quarto, de sete irmãos. Até então, todos haviam estudado apenas o primário. O desafio, agora, não era mais a distância, mas pagar a escola. A solução: trabalho. Zefiro pernoitava na casa dos padres, badalava os sinos, alimentava os animais e dirigia charretes. Com o trabalho, ganhava uma espécie de bolsa de estudo e também de alimentação.

      No ano seguinte, iniciou os estudos no conceituado Grupo Escolar Lapagesse, em Criciúma. Fez a quinta série e emendou o Curso Normal Regional, o equivalente ao magistério. Aos 18 anos, pegou o diploma. O primeiro emprego foi em Morro Bonito, na mesma escola onde a irmã Alzira (que estudara até o quarto ano do primário) lecionava até trocar de emprego pelo casamento.

      “Já trabalhava lá sempre que a minha irmã precisava de um substituto”, diz. “Quando abriu a vaga, o convite para ocupar o lugar veio para mim.”


      Zefiro cuidava das turmas da primeira a terceira série, simultaneamente. Em 1955, casou com Ana Maria Zilly Giassi, com quem teve cinco filhos. Foi por causa da família que o magistério se tornou inviável. “Tinha três filhos na época e era muito difícil de sustentá-los”, afirma. “A gente conseguia viver graças a muitos pais de alunos que nos davam presentes, como alimentos.”

      Na busca por alternativas, o comércio pareceu o caminho mais fácil. Seus pais, no entanto, lembraram os inúmeros comerciantes falidos e endividados na cidade. Mesmo assim, Zefiro montou uma sociedade com o amigo Benevenuto Fiorindo Dal Molin. O sócio tinha acabado de vender um terreno por 175 mil cruzeiros e Zefiro, depois de muita insistência, conseguiu um empréstimo com o pai e dois amigos para dar o ponta pé inicial na sociedade.




      A loja foi inaugurada em 1960, em uma sala de quatro metros por nove metros, próxima à praça São Donato, em Içara. Zefiro havia pedido licença sem vencimentos do magistério - profissão para a qual nunca mais retornaria. No início, a loja vendia ferragens e tecidos. Porém, numa de suas andanças por São Paulo e Rio de Janeiro, Zefiro percebeu um mercado emergente e vigoroso: o autosserviço.


      “Vimos que esse sistema era o futuro e já estava bem forte em outros lugares”, diz. “Como quem sai na frente, sai ganhando, senti que deveríamos nos tornar pioneiros em autosserviço aqui na nossa região.”
      A primeira loja de autosserviço, ou supermercado, com o nome Giassi foi inaugurada em 1970. No início, os consumidores entravam desconfiados, sem saber exatamente como pegar os produtos e pagar por eles. Naquele tempo, a população estava acostumada a pedir o que queria no balcão dos armazéns, anotar o valor no papel e pagar no fim do mês. Pouco a pouco, as pessoas se adaptaram à novidade e viraram frequentadoras assíduas do estabelecimento.

      Foto: Divulgação Ampliar
      Depósito e administração central do Giassi: pioneiro no autosserviço em Santa Catarina

      “O caminho do ramo varejista de autosserviço no Brasil e em especial Santa Catarina foi de crescimento gradativo”, afirma o consultor Ivam Michaltchuk. “No início, houve as naturais resistências a mudanças, mas a conveniência, a qualidade e a persistência foram mais fortes e os catarinenses acabaram absorvendo esta forma de fazer compras.”

      Em 1987, a sociedade foi desfeita. Zefiro se concentrou apenas no supermercado. À época, os desafios dos varejistas eram grandes. O Brasil vivia a hiperinflação e as maquininhas de etiquetagem trabalhavam freneticamente.

      “A gente tinha de saber o preço dos produtos na indústria diariamente”, diz Zefiro. “Não podíamos vender muito porque poderíamos ficar sem dinheiro para novas compras.”

      Zefiro resolveu agir com cautela. Evitava a todo o custo emprestar, para não pagar juros e ficar nas mãos de bancos. “Seu bom senso, aliado ao grande diferencial de apostar no desenvolvimento dos talentos humanos são sua grande marca. Prova disso é que muitos de seus gestores estratégicos estão na empresa há mais de 30 anos”, afirma o consultor Michaltchuk.
      Foto: Divulgação
      Loja Giassi em Joinville: rede abrirá 12a. loja no próximo ano
      Segundo o empresário, seu conhecimento veio do trabalho, da rotina e das conversas com outros empresários, em muitos congressos.

      Hoje, a Giassi tem 11 lojas e a 12ª deverá ser inaugurada em abril. São nove cidades atendidas pela rede, todas no leste de Santa Catarina. Agora, Zefiro se preocupa não apenas para o futuro da empresa, mas principalmente ao seu futuro dentro da empresa. Há cinco anos, deixou de lado a jornada de trabalho que começava às 6 horas e se estendia até às 24 horas, e encerra o expediente por volta das 18 horas. Pouco a pouco, aprende a delegar mais e a trabalhar menos. Para o próximo ano, a ideia é deixar tudo nas mãos dos herdeiros e ficar apenas orientando. “Vou me libertando devagarinho”, diz.

      FONTE: IG ECONOMIA

      CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 6

      MEDIÇÃO DE PARÂMETROS THIELE-SMALL



      • INTRODUÇÃO
      - Antes de iniciar um projeto de construção de sonofletores é necessário conhecer os parâmetros mais importantes do falante que definem o seu comportamento em baixas freqüências.

      Esses parâmetros, conforme definidos pela teoria de Thiele-Small, são:

      Vas = Volume equivalente do falante
      Qts = Fator de Qualidade
      fs = freqüência de ressonância.


      - Estas grandezas costumam apresentar bastante variação entre marcas e modelos diferentes de falantes, mesmo entre os de igual diâmetro e freqüência de ressonância. Como os projetos de caixas acústicas são sensíveis a mudanças (mesmo reduzidas) nestes parãmetros não é conveniente iniciar algum projeto sem haver antes determinado os valores destas grandezas.

      - Também é necessário medi-los quando se pretende usar projetos de construção já prontos e para os quais não haja indicação precisa do modelo e marca do falante apropriado. Nesses casos, conhecendo os parâmetros Vas, Qts e Fs, é possível a adaptação do projeto para extrair o máximo de suas características.

      - O emprego em um projeto de qualquer outro falante que não o corretamente especificado através do uso dos parâmetros Thiele-Small, invalida os dados da construção e arrisca os resultados a serem obtidos.


      Um pouco de teoria


      - Os parâmetros já referidos foram derivados das constantes eletromecânicas dos falantes para facilitar a análise das características dos diferentes falantes, e não podem ser medidos diretamente por instrumentos, excetuando-se a freqüência de ressonância.

      - Portanto necessitamos antes determinar outras grandezas e obter Vas e Qts através de cálculos posteriores. Para a determinação de Vas a primeira grandeza a ser medida é a compliância mecânica, Cms .

      - A complíância mecânica corresponde ao inverso do que se poderia chamar de rigidez mecânica, grosseiramente correspondendo ao que se poderia chamar de maior ou menor facilidade de movimentação do diafragma do falante. A compliância mecânica Cms é calculada através da aplicação de uma força conhecida sobre o cone do falante e medindo-se o deslocamento resultante.

      - O valor de Cms é dado pela relação entre esse deslocamento e a força aplicada, esta podendo ser obtida por meio de uma massa conhecida colocada sobre o diafragma do falante, mantendo-se este na horizontal e com o eixo orientado verticalmente.

      Cms = deslocamento/força
      ou:
      Cms = X/ (9,8 x M’)
      onde: X = deslocamento em metros
      M
      ’ = massa adicionada em quilogramas
      - A partir da compliância mecânica Cms é possível calcular a compliância acústica Cas, que corresponde ao valor de Cms multiplicado pelo quadrado da área efetiva do diafragma, ou seja:
      Cas = Cms x Sd2
      onde Sd corresponde à area efetiva do cone do falante, sendo calculada por meio de seu diâmetro:





      Onde d = diâmetro do cone do falante.
      Conhecendo Cas, calcula-se o volume equivalente por:
      onde: Vas = Volume equivalente em metros cúbicos
      = Densidade específica do ar (1,18 Kg/m3)
      c= Velocidade do som no ar (aproximadamente 345m/s)
      - Existe outro método muito empregado para o cálculo de Vas, o qual consiste no emprego de uma caixa de volume conhecido. Primeiramente mede-se a ressonância do falante ao ar livre e posteriormente na caixa. Este tipo alternativo de determinação de Vas será explicado pormenorizadamente mais adiante e torna-se útil inclusive para verificação do acerto das medições tomadas ­pelo primeiro método.Muitos autores recomendam este método por ser considerado mais preciso.






      Já o valor de Qts é calculado através do levantamento de pontos da curva de impedãncia do falante. Após a determinação da freqüência de ressonância fs procuram-se duas outras freqüências, f1 e f2, uma acima e outra abaixo de fs. Veja a figura 1, que mostra a curva característica de um falante nas vizinhanças da ressonância.
      Vamos precisar das seguintes definições:




      Re: resistência à corrente contínua da bobina móvel;
      Rs: impedãncia (valor análogo à resistência, porém em corrente alternada) do falante na freqüência de ressonância fs;
      f1: freqüência abaixo de fs;
      f2: a freqüência acima de fs;


      As freqüências f1 e f2 são aquelas nas quais a impedância do falante vale:
      O fator de qualidade Qts pode ser dividido em duas partes distintas, uma dependente de grandezas mecânicas:


      Qms: fator de qualidade mecânico, e outra dependente de grandezas elétricas;
      Qes: fator de qualidade elétrico.
      O valor de Qms é obtido por:





      O valor de Qes é definido por:

      Para obtermos Qts podemos relacionar Qms e Qes da seguinte forma:


      Portanto, teremos o indice de mérito total, Qts dado por:

      • ROTEIRO DE MEDIÇÕES
      Determinação da compliância mecânica – Cms

      - Obtém-se a compliância mecânica medindo-se a excursão do cone entre a posição de repouso e a posição para a qual o cone é deslocado com a adição de uma massa conhecida.

      - Esta massa pode ter de 0,25 kg até 0,50 kg, usando-se por exemplo pesos de latão. A excursão não deve ­ser demasiado grande, para não ser atingida a região não linear da suspensão, sendo de no máximo 0,5 cm para falantes grandes e de 0,2 ou 0,1 cm para falantes menores. Não devem ser usados pesos de metal ferromagnético, pois isto perturbaria a medida.

      A partir da medida feita com um paquímetro, podemos calcular:
      Cms = dX/ (9,8 x dM)
      onde:
      dX = deslocamento em metros
      dM = massa adicionada em quilogramas
      Determinação da freqüência de ressonância (fs)





      Usa-se nesta medida um oscilador, um milivoltímetro de áudio e ainda uma resistência de aproximadamente 500 ohms a 1 kohm conectada entre o oscilador e o altofalante em teste. A resistência é usada para transformar a saída do oscilador, quando sob carga, em uma fonte de corrente­constante. Veja o arranjo na figura 2

      O alto falante deve, de preferência, encontrar-se em área livre, sem paredes ou chão a menos de 1metro de distancia. Nestas condições faz-se uma varredura em torno das freqüências onde se acredita estar a ressonância e é efetuada a leitura da freqüência em que o voltímetro apresente o maior valor. Esta é a freqüência de ressonância fs do alto falante.

      Determinação do fator de qualidade (Qts)






      Para o cálculo de Qts é necessário primeiramente calcular o valor de resistência da bobina móvel. Esta medida pode ser tomada por um ohmímetro comum. Chamaremos a este valor de Re.
      Montamos agora o circuito da figura 3.


      Para a freqüência de ressonância fs anota-se o valor da corrente e da tensão presentes. É conveniente manter a tensão em 1 volt, que é um valor padrão para este tipo de medição.
      Calcula-se agora a impedãncia Rs do falante na ressonância.
      Rs=Vs/Is, onde:
      Vs= Valor da tensão nos terminais do falante na ressonância, em volts;
      Is= Valor da corrente absorvida pelo falante, em amperes.


      Agora, vamos achar as freqüências f1 e f2 para as quais a impedância do falante seja: 

      sendo f1 menor que f2
      Como I = V/R, então a corrente esperada nos pontos f1 e f2 será:


      Se mantivermos V= 1volt durante o transcorrer desta medição então bastará achar as freqüências f1 e f2 para as quais a corrente seja:



      A tensão não necessita ser obrigatoriamente a especificada acima, porém é muito importante que seja exatamente sempre a mesma ao variar o oscilador entre fs , f1 e f2. Durante a varredura de freqüências a tensão tende a variar bastante, portanto é importante estar atento.
      Calcula-se Qts por:




      ou, aplicando os valores das grandezas, e sendo DX=X2-X1: onde: X2 – X1 é o deslocamento medido do cone de cm; DM é a massa adicionada ao cone;

      d é o diâmetro efetivo medido do cone

      b) ATRAVÉS DE MEDIDAS TOMADAS COM O USO DE UMA CAIXA DE VOLUME CONHECIDO.
      Esta série de medições poderá ser feita com a ajuda de uma caixa fechada ou sintonizada a uma freqüência determinada. Neste exemplo vamos utilizar uma caixa fechada.
      Dispondo-se de uma caixa bem selada, sem qualquer revestimento interno, com volume conhecido Vb, que esteja entre 20 e 50 litros, deve-se repetir os cálculos dos valores da freqüência de ressonância, a qual chamaremos agora de fb e do seu fator de qualidade, que chamaremos de Qtb.





      Calculamos Vas por:

      Outra fórmula mais simplificada que pode ser usada é:
      Nesta fórmula estamos supondo que o valor das massas acústicas envolvidas não variou substancialmente ao ar livre e na caixa, simplificação essa que introduz um certo erro no cálculo, mas que por outro lado, facilita a medição.

      Ressalte-se que, para esta medição o alto falante será posicionado na caixa em um orifício de tamanho coerente com o seu diâmetro e deve ser mantido bem pressionado contra esta, a fim de serem evitadas as fugas de ar. Não se deve esquecer de considerar a influência do volume do alto-falante em relação ao volume da caixa. Assim, se este estiver por dentro do orifício do painel o volume estimado do mesmo será subtraído do volume da caixa.