sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ESTÁ PARA SE APOSENTAR? SAIBA COMO ORGANIZAR SUAS FINANÇAS

Fazer uma agenda de despesas e um diagnóstico do padrão de vida pode ajudar a ter uma aposentadoria tranqüila, sem depender do humor dos filhos


Olívia Alonso, iG São Paulo | 27/01/2012 05:55


O dia da aposentadoria está se aproximando e, com ele, a liberdade para fazer o que quiser. No entanto, justamente quando se ganha mais tempo livre, se perde a maior fonte de recursos: o trabalho. Para o aposentado que não quer ficar parado ou depender do humor dos filhos para definir o que pode fazer, especialistas dão dicas de como organizar suas finanças.

“Não é porque se aposentou que tem que para com tudo,” diz o consultor financeiro Antonio De Julio, da MoneyFit. Basta um pouco de organização para conseguir aproveitar a vida com intensidade, mimar os netinhos, fazer viagens e até ajudar o filho com mais dificuldade.

Veja também: Sete dicas para quem quer trabalhar depois da aposentadoria


1) Faça um diagnóstico em seu padrão de vida

O primeiro passo é fazer um diagnóstico para saber se o padrão de vida atual poderá ser mantido. “Algumas pessoas se aposentam e continuam morando na mesma casa de mil metros quadrados, pagando todos os seus custos,” diz o educador financeiro Reinaldo Domingos, diretor do Instituto DSOP.

Cabe então a pergunta: “essa casa é muito grande?”. Se a resposta for positiva, o ideal é buscar um local menor para viver, o que já ajudará a reduzir diversos custos, como a conta de energia e o da faxineira, que poderá ir menos vezes na semana.

Se o rendimento após a aposentadoria não for suficiente para viver como antes, Domingos sugere que o aposentado reavalie também seu cotidiano, os hábitos, os costumes para fazer ajustes.

Leia mais: Quanto acumular para manter o padrão de vida após a aposentadoria



2) Estabeleça prioridades

Para fazer ajustes, será preciso estabelecer prioridades. Como terá tempo de sobra para o lazer, antes de fazendo de tudo, é importante que o aposentado tente identificar o que realmente pode fazê-lo feliz. “Pode ser que ele queira comprar um iate, por exemplo. Mas antes ele deve calcular se o dinheiro vai ser suficiente para realizar todos os seus sonhos,” diz Isaac Pinski, da Pinski Consultoria.

Portanto, serão necessários alguns limites para que as despesas não superem as receitas e não corroam a patrimônio. “É importante ter em mente que os limites não são feitos para tirar prazer, mas sim para aumentar sempre a sua qualidade de vida,” diz Pinski.

Se o aposentado terá R$ 2 mil da aposentadoria do governo (INSS) e mais R$ 1 mil de rendimento de seu patrimônio, por exemplo, não poderá ter um padrão de mais R$ 2,5 mil (cerca de 80% do total), independente de como era sua situação anterior, diz Domingos, da DSOP.

Veja ainda: Quanto vale seu patrimônio na hora de se aposentar?



3) Aproveite os benefícios de ser um aposentado

Algumas particularidades da vida de aposentado podem ajudar para que o controle financeiro não exija sacrifícios. “Não é preciso acabar com os benefícios, mas sim administrar melhor a vida e buscar outros que a aposentadoria traz para as pessoas,” diz Domingos.

É possível reduzir alguns custos de imediato usando a carteirinha de aposentado. O transporte público passa a ser gratuito e várias atividades de lazer, como cinemas e teatros, ficam pela metade do preço.

“É possível também conseguir a isenção do IPTU,” lembra o especialista, dependendo das condições impostas em sua cidade. Outra possibilidade é optar sempre por medicamentos genéricos e tentar os descontos do programa Farmácia Popular.

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4) Tenha uma agenda de gastos

Para não entrar em desespero com o controle do dinheiro que está aplicado, o ideal é que o aposentado tenha uma agenda – ou um caderno - para anotar seus gastos. Primeiro deve escrever os compromissos já assumidos para os próximos meses. Se comprou um presente ou uma viagem parcelada em 12 vezes, por exemplo, o valor já tem que estar nas contas dos meses seguintes.

Em seguida, deve anotar as datas comemorativas que terão gastos com presentes. “É bom definir previamente quanto pretende gastar com cada uma delas,” diz Domingos.

Veja também: Estou endividado. E agora?



5) Mantenha parte de seus recursos em aplicações líquidas

O ideal é que todo aposentado deve ter uma reserva de recursos equivalente a cinco anos de despesas mensais em investimentos de alta liquidez, diz Veiga. Entre as opções estão o Certificados de Depósito Bancário indexados ao Depósito Interbancário (CDB DI) e títulos públicos indexados à Selic (LFT).

Com isso, ele consegue evitar o risco de ter que vender outros ativos – como ações em bolsa de valores ou imóveis, por exemplo - em momentos de dificuldades maiores.

Leia mais: Onde investir em 2012

Veja também: Como conseguir uma aposentadoria confortável se você tem
25 anos
35 anos
45 anos

FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

BRASIL FECHA 2011 COM DESEMPREGO MÉDIO 6%

Taxa de desocupação é a menor da série histórica do IBGE; em dezembro, indicador registrou 4,7%


iG São Paulo | 26/01/2012 09:08 - Atualizada às 10:10


Em 2011, o Brasil fechou o ano com a menor taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2002. Taxa ficou em 6% inferior em 0,8 ponto percentual à observada em 2010 (6,7%). Em oito anos, o índice caiu pela metade, uma vez que em 2003 estava em 12,4%.

Em dezembro, taxa ficou em 4,7% também a menor para este mês desde que o IBGE começou a fazer a Pesquisa Mensal do Emprego (PME). No mês, população desocupada caiu 9,5% ante novembro. Já a população ocupada manteve-se estável frente a novembro e apresentou um aumento de 1,3% ante dezembro de 2010.

No ano de 2011 também houve um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada em relação ao total de acumulados: 48,5%, frente a 46,3% em 2010 e 39,7% em 2003. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não registrou variação na comparação com novembro e teve elevação de 6,0% na comparação com dezembro de 2010, o que representou um adicional de 638 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.

Nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre o nível da ocupação foi superior ao do conjunto das seis regiões metropolitanas, respectivamente, 57,0%, 55,8% e 55,1%, enquanto em Recife foi registrado o menor, de 46,6%.

Em 2011 a população ocupada estava distribuída entre 54,6% de homens e 45,4% de mulheres. Como já observado em anos anteriores, as mulheres continuam sendo minoria na população ocupada e maioria na população em idade ativa. Contudo, a participação da mulher na população ocupada, embora não tenha variado em relação a 2011 (de 45,3% em 2010, para 45,4% em 2011), apresenta tendência de aumento (2,4 pontos percentuais em relação a 2003, quando era 43,0%).




População economicamente ativa

De 2010 para 2011, houve um aumento de 4% da participação da população de 50 anos ou mais de idade  na população em idade ativa, alcançando o contingente 12,6 milhões. Nos grupos de 25 a 49 anos e 15 a 17 anos de idade, também houve crescimento, porém com menor intensidade - 0,9% e 0,7%, respectivamente -  enquanto nas demais faixas etárias analisadas houve queda ou estabilidade.



Renda média

A renda média real dos trabalhadores no mês passado, de R$ 1.650,00, foi o valor mais elevado para meses de dezembro da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, iniciada em 2002.

Segundo o instituto, a média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.625,46 (aproximadamente três salários mínimos) em 2011. Isso representou crescimento de 2,7% em relação a 2010. Entre 2003 e 2011, o poder de compra do rendimento de trabalho aumentou em 22,2%, de acordo com cálculos do instituto.

Já o rendimento domiciliar per capita aumentou de 2010 para 2011 em 3,8%. De 2003 para 2011, o crescimento chegou a 35,5%.



Massa de renda

A massa de renda média real habitual dos ocupados somou R$ 37,8 bilhões em dezembro do ano passado, com alta de 0,7% ante novembro e aumento de 3,4% em relação a dezembro de 2010.

Já a massa de renda média real efetiva dos ocupados chegou a R$ 40,9 bilhões em novembro do ano passado, com alta de 9,3% ante outubro e aumento de 7,1% na comparação com novembro de 2010. O rendimento médio real efetivo sempre se refere ao mês anterior ao da Pesquisa Mensal de Emprego.

FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

RESTRIÇÃO ÀS SACOLAS EM SP JÁ RESULTA EM DEMISSÕES

Estimativas indicam que o mercado de sacolas plásticas responde por 30 mil empregos diretos e 80 mil indiretos no País


AE | 25/01/2012 16:31


Os fabricantes de sacolas plásticas já sentiram os primeiros efeitos do acordo entre as entidades representantes dos supermercados e os governos da cidade de São Paulo e estadual com o objetivo de restringir a distribuição gratuita do produto no varejo local.

Desde dezembro, informam representantes da cadeia plástica, grandes redes varejistas interromperam as encomendas. Em resposta à queda das vendas, algumas fabricantes do produto já anunciaram as primeiras demissões, situação que também deve atingir o setor de máquinas utilizadas no segmento. "Há mais de um mês as empresas suspenderam as compras e as demissões já começam a criar apreensão nos sindicatos", destaca o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), Alfredo Schmitt, sem quantificar o número de demitidos até o momento.

Leia também: Reclamações, improviso e adaptação no primeiro dia sem sacolas plásticas

O consumo de sacolas plásticas no Estado de São Paulo movimenta aproximadamente R$ 200 milhões por ano, segundo estimativas de especialistas do setor. São utilizadas cerca de 6 bilhões de sacolas no Estado, o equivalente a quase 40% do mercado nacional. Por isso, os representantes da indústria plástica temem que o fim da distribuição gratuita nos supermercados de São Paulo possa atingir um grande número de pessoas.

Estimativas da Plastivida, entidade que defende a utilização apropriada do plástico, indicam que o mercado de sacolas plásticas responde por aproximadamente 30 mil empregos diretos e outros 80 mil indiretos no País. Além disso, lembra o presidente da entidade, Miguel Bahiense, a restrição à distribuição também pode atingir os trabalhadores responsáveis pelo empacotamento de mercadorias nos supermercados. O número de demissões, contudo, não pode ser estimado uma vez que a receptividade da medida pelos consumidores de São Paulo precisará ser analisada, pondera Bahiense.

Leia também: Fabricantes de sacolas "verdes" reduzem custos e brigam por mercado milionário

A campanha, chamada de "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco", teve início nesta quarta-feira e conta com o apoio da Associação Paulista de Supermercados (Apas). O acordo que sugere o fim da distribuição de sacolas plásticas não impõe qualquer medida por parte das redes varejistas, mas o apoio da entidade e a participação de grandes grupos como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart fortalecem a iniciativa voluntária.

Apesar do apelo ambiental da campanha, os especialistas da indústria plástica defendem que a medida não representará ganhos efetivos para o meio ambiente. Eles alertam que a sacola plástica tradicionalmente distribuída nos supermercados de grande parte do País poderá ser substituída por materiais menos apropriados à conservação e transporte de resíduos, como o papelão. Outra opção cogitada pelos especialistas é que, sem a sacolinha, consumidores, principalmente com menor poder aquisitivo, deixem de utilizar qualquer tipo de proteção na armazenagem do lixo.



Varejo

Para Schmitt, o acordo que entra em vigor hoje representa uma derrota para o consumidor e uma vitória para as redes varejistas. Mas se por um lado o acordo é criticado por fabricantes, por outro há pesquisas que apontam o apoio dos consumidores à restrição ao uso de sacolas plásticas. Levantamento realizado pelo Ibope em Jundiaí (SP) indica que 77% da população é favorável ao modelo sem sacolas descartáveis produzidas a partir do petróleo.

Com o fim da distribuição gratuita, os supermercados passaram a cobrar aproximadamente R$ 0,19 por sacolinha fornecida. Outra opção é o uso das chamadas ecobags, sacolas elaboradas cujo principal diferencial é a durabilidade do material e sua característica reutilizável.

Na eventualidade de uma migração integral das sacolas tradicionais para um produto biodegradável, a produção seria equivalente a dois dias de consumo, estima Bahiense, que nesta quarta-feira visita supermercados de São Paulo. "É que para isso precisamos de uma resina importada", afirma. Outra opção é a produção de sacolas a partir de resinas desenvolvidas com o uso da cana de açúcar ou do milho. Ainda assim a produção nacional é insuficiente para atender à demanda doméstica.

Diante do impasse, os fabricantes de sacolas aguardam a análise de uma ação civil pública proposta pela classe de trabalhadores da indústria química na qual o acordo entre varejistas e a esfera governamental é questionado. Em meados do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) votou de forma contrária a uma lei municipal que proibia a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais da capital paulista.

FONTE: IG ECONOMIA

Supermercados de São Paulo deixam de fornecer sacolas de plástico

Segundo pesquisadora, tão importante quanto a escolha do tipo de sacolas é o destino que se dá a elas

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 25/01/2012 07:09



Foto: AE
Sacolas plásticas são abolidas nos supermercados de São Paulo


A partir de hoje (25), pelo menos 80% dos supermercados de São Paulo vão deixar de distribuir gratuitamente as sacolinhas de plástico para seus clientes. A medida é resultado de um acordo voluntário entre a associação Paulista dos Supermercados e o governo do Estado. No lugar das sacolas plásticas, os supermercados vão vender sacolas biodegradáveis compostáveis feitas de amido de milho e sacolas reutilizáveis (a R$ 0,20). Os supermercados também vão disponibilizar caixas de papelão.

De acordo com o Instituto Nacional do Plástico (INP), são consumidos 12,9 bilhões de sacolas de plástico nos supermercados do Brasil, sendo 5,2 bilhões só no estado de São Paulo. Este número vem caindo, ainda de acordo com o INP, o consumo em 2007 foi de 17,9 milhões.

O intuito da medida é diminuir o impacto ambiental causado pelas sacolas. De acordo com dados do Pró-teste, as sacolas plásticas duram 200 anos quando soterradas no lixo. Caso sofram radiação solar, somem em um ano. A demora na deterioração deste material é, sem dúvida, um grande problema ambiental, mas a principal questão está no processo de fabricação destas sacolas. Feitas de polietileno (oriundo do petróleo e do etileno), sua produção é altamente poluente ao meio ambiente.

Ambientalistas comemoram a decisão que vai reduzir ainda mais o uso das sacolas de plástico, porém pesquisadores alertam que além da preocupação com o tipo de sacola, é necessário se preocupar com o descarte. "O ideal é dar um destino correto para as sacolas. Não importa o tempo que a sacola leva para degradar, o que importa é que ela degrada”, disse Mara Lúcia Dantas, pesquisadora do laboratório de Embalagens do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Veja também:Decida qual é o tipo de sacola ideal

“Seria ideal que o País investisse mais em compostagem destes resíduos, talvez desse mais certo, porque senão vai de novo para o lixo”, disse. No entanto a pesquisadora afirma que aumentar as opções de sacolas é positivo. “O ideal é que o consumidor escolha a sacola que possa ser reutilizada mais vezes”, disse.

O IPT está fazendo teste comparativo desde outubro de 2011 onde 40 sacolas de polietileno comum (sacola tradicional de plástico), polietileno com aditivo para degradação, papel e TNT (sacola retornável, feita de tecido-não-tecido, com base em polipropileno) serão expostas por um ano às intempéries.
O estudo simula a condição de abandono das sacolas no meio urbano, já que essa é a situação que boa parte desse material encontra. Desta forma, será possível fazer uma comparação direta dos materiais, que serão expostos simultaneamente às mesmas condições.

Infográfico: Veja pontos de reciclagem de lixo em São Paulo

“As sacolas estão enfrentando sombra, vento e chuva. Elas estão se fragmentando e perdendo a cor”, disse Mara que afirma estar surpresa com os resultados apresentados nos primeiros três meses do estudo.

Leia também: Fabricantes de sacolas "verdes" reduzem custos e brigam por mercado milionário

Um dos objetivos do estudo é justamente descobrir sobre a eficiência dos aditivos para tornar o polietileno degradável. “Não há consenso sobre a vantagem da adição dessa substância ao plástico”, afirma. Ela acredita que o trabalho poderá contribuir para a educação da sociedade, com a conscientização do impacto do descarte desses materiais no meio ambiente.

FONTE: IG ÚLTIMO SEGUNDO

SUPERMERCADOS PAULISTAS PARAM DE DAR SACOLAS NESTA QUARTA. O QUE VOCÊ ACHA?

Fabricantes de embalagens dizem que redes lucrarão e associação dos varejistas afirma que não haverá ganhos. Vote e opine

iG São Paulo | 24/01/2012 11:48

A partir desta quarta, 25, os supermercados de São Paulo pararão de distribuir gratuitamente as sacolas plásticas, que embalam as compras. A prática, comum em diferentes países europeus, passará a ser adotada, segundo o governo, para reduzir o impacto ambiental causado pelo despejo de 5,2 bilhões delas no Estado.

A decisão, no entanto, vem provocando polêmica. Primeiro porque transfere para o consumidor um custo que já vinha embutido no preço das mercadorias - o das próprias sacolas plásticas - sem a contrapartida de redução dos preços dos alimentos e produtos de higiene e limpeza.

Para colocar lenha na fogueira, os fabricantes de sacolas, representados pela voz de sua entidade de classe – a Abief – diz que o acordo entre os supermercados e o Estado de São Paulo é apenas um engodo à população, que tem como objetivo verdadeiro melhorar a imagem do governo e encher ainda mais os bolsos das grandes empresas que dominam o setor.

Os supermercados, por sua vez, não se pronunciam. Falam apenas por meio da entidade que os representa, a Associação Paulista de  Supermercados, a Apas, dizendo que a venda das sacolas, agora biodegradáveis, não resultará em um centavo de lucro às redes. O valor delas variará entre R$ 0,19 a R$ 0,25. “Será o preço de custo, até recomendamos os supermercados a colocar o valor da nota na parede”, diz João Carlos Galassi, presidente da APAS.



FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mundo tem 27 milhões de desempregados a mais do que antes da crise, diz OIT

Organização estima que será necessário gerar 600 milhões de empregos nos próximos 10 anos para manter crescimento sustentável

BBC Brasil | 24/01/2012 08:43

Um relatório da entidade afirma que o mundo enfrenta hoje um "desafio urgente" de criação de empregos. A OIT estima que será necessário gerar 600 milhões empregos ao longo da próxima década, para manter níveis de crescimento sustentável e coesão social.
"Depois de três anos de crise contínua em mercados mundiais de trabalho e diante das perspectivas de deterioração da atividade econômica, há um estoque de desemprego mundial de 200 milhões", afirma o documento Tendência Globais de Emprego 2012.


Entre 2007 e 2010, a proporção de pessoas empregadas no mundo, em comparação com a população total, teve a maior queda registrada nas estatísticas: de 61,2% para 60,2%.



Pobreza

A entidade estima que, ao longo da próxima década, 40 milhões de pessoas entrarão no mercado de trabalho a cada ano. Seria, portanto, necessário gerar 400 milhões de empregos novos para absorver essa massa de trabalhadores, e mais 200 milhões para lidar com o atual estoque de desempregados.


A OIT afirma que não basta apenas gerar vagas para os desempregados. É preciso também criar vagas mais dignas para pessoas que já são consideradas hoje empregadas.O relatório indica que 900 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, com renda familiar até US$ 2 por dia, a maioria delas nos países em desenvolvimento.
"Apesar de grandes esforços dos governos, a crise de empregos continua inalterada, com um em cada três trabalhadores no mundo – ou cerca de 1,1 bilhão de pessoas – ou desempregada ou vivendo na pobreza", diz o diretor-geral da OIT, o chileno Juan Somavia.


 
"O que se precisa fazer é transformar a geração de empregos na economia real na nossa prioridade número um." A OIT afirma que a recuperação do mercado de trabalho mundial, esboçada em 2009, foi curta, e o mundo já voltou a um cenário negativo.
Os mais afetados são os jovens, de acordo com o relatório. Pessoas com idades entre 15 e 24 anos têm três vezes mais chances de estarem desempregadas do que pessoas da população adulta, com 25 anos ou mais.
FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

VOLKSWAGEN PODE CONSOLIDAR FUSÃO COM PORSCHE AINDA NESTE ANO

Montadora deverá constituir holding para a operação, que seria a detentora da participação na Porsche


Valor Online | 22/01/2012 18:30

A montadora alemã Volkswagen poderá concluir a compra da totalidade do capital da Porsche ainda neste ano, de acordo com informações do jornal Der Spiegel, que são reproduzidas hoje por agências internacionais.

Leia: Volkswagen nega ter desistido de plano para cooperação Scania-MAN

A Volkswagen é dona de 49,9% da montadora de carros de luxo e pretende assumir a fatia restante de 50,1%. O negócio é estimado em 3,9 bilhões de euros.

Mais: Vendas da Volkswagen na China registram alta de 17,7% em 2011

Conforme a reportagem, a Volkswagen deverá constituir uma holding para a operação, e que seria a detentora da participação na Porsche, com vistas a evitar o pagamento de mais de 1 bilhão de euros em impostos. O jornal cita como fonte das informações executivos não identificados da própria montadora alemã.


FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE FOTOGRAFIA DIGITAL – AULA 3 DE 3

Caso você esteja com o orçamento apertado, falta de tempo, e não tenha condições para estudar em uma escola física, saiba que diversos portais e sites de educação á distância oferecem cursos gratuitos e totalmente on-line de fotografia digital. A maioria deles acompanham apostila e materiais didáticos de alta qualidade.


Um fotógrafo profissional pode atuar em inúmeros campos da comunicação visual, como fotografia de produtos, de modelos, cenários, planos de fundo e outros. É possível trabalhar em desde agências de publicidade até estúdios fotográficos. Porém, é bom sempre lembrar que um bom fotógrafo não se faz de uma boa câmera ou de um bom curso de fotografia. É necessário ter visão e bom gosto, ter noção de ângulos certos, muita paciência e amor ao trabalho. Fotografia digital: uma facilidade dos tempos modernos Como você pôde conferir, a invenção da fotografia e das câmeras digitais representou um grande avanço no registro de imagens e acontecimentos da humanidade. É difícil até mesmo imaginar como seria o nosso mundo sem essas maravilhas; se ainda estivéssemos dependendo das câmeras analógicas e seus antiquados películas fotossensíveis (filme), certamente muitas áreas das artes visuais não seriam as mesmas que nós estamos acostumados. Viva a fotografia digital! fotografia reflex digital, o mundo da fotografia digital!




domingo, 22 de janeiro de 2012

CURSO DE FOTOGRAFIA DIGITAL – AULA 2 DE 3

A camara digital tem sua resolução (qualidade de imagem) medida em megapixels. Pixels são aqueles pontos quadriculados minúsculos que podemos visualizar em telas como a do computador, da televisão, do celular e outras mais. Quanto mais pixels tiver cada pedaço da imagem, maior será a sua definição.

Os tipos de câmera Existem dois tipos de Câmeras digitais; as amadoras e as profissionais. As primeiras são aquelas que usamos no nosso dia-a-dia: compactas, leves, e com uma quantidade mediana de megapixels. A sua principal característica que a diferencia das câmeras profissionais é o fato de sua lente ser fixa, sendo impossível a eventual troca da mesma. Já nas câmeras profissionais (muito mais pesadas e volumosas) a lente (muitas vezes chamada de “objetiva”) é retrátil e pode ser trocada de acordo com a necessidade do fotógrafo (mais longe, mais perto, zoom, etc.). Além disso, câmeras profissionais necessitam que o operador tenha noções de fotografia digital para realizar as operações básicas como ajuste de foco, ajuste de luz, entrada EV (entrada maior ou menor de luz) e outros detalhes relevantes para uma boa foto. Vale lembrar que, falando de zoom, as câmeras digitais costumam possuir dois tipos: o ótico (em que a objetiva realmente se precipita) e o digital (com menos qualidade, é uma aproximação que aumenta a imagem sem o uso da lente).


Aprendendo a fotografia digital Caso você deseje se aprofundar nesse tema, é mais do que recomendado realizar um curso de fotografia digital. Várias escolas técnicas e profissionalizantes já focalizam nesse mercado cada vez mais crescente de profissionais.


sábado, 21 de janeiro de 2012

GOOGLE É MELHOR EMPRESA DOS EUA PARA TRABALHAR, SEGUNDO 'FORTUNE'

Revista elogia empresa, que aumentou seu quadro de funcionários no país em 33% durante os últimos 12 meses


EFE | 20/01/2012 20:50


O Google é a melhor empresa americana para se trabalhar, segundo o ranking anual elaborado pela revista "Fortune" e divulgado sexta-feira. A lista inclui outras empresas de tecnologia, comércio e assessoria.

O Google passou do quarto lugar no ano passado para a primeira colocação, que, em 2011, era ocupada pela empresa de consultoria empresarial SAS Institute.

Com 18.500 funcionários nos Estados Unidos, o Google aumentou seu quadro de empregados no país em 33% durante os últimos 12 meses. Além disso, segundo a revista, conseguiu manter o "entusiasmo" dos funcionários em bater as metas da companhia. O Google também ofereceu a eles atividades fora do horário de trabalho.

Leia: Receita líquida do Google cresce 27,6% no 4º trimestre

A "Fortune" lembra que a empresa administra 25 lojas onde os empregados podem consumir gratuitamente, e oferece quadras e pistas esportivas para que eles relaxem sem deixar o posto de trabalho.

Em segundo lugar no ranking da "Fortune" está a empresa de consultoria Boston Consulting Group, com 1.958 empregados. A companhia investe mais de cem horas para fechar cada nova contratação. Em seguida vem a SAS Institute, com 6.046 trabalhadores e que permite licenças por doença sem limite de tempo, tem um centro de saúde gratuito e organiza ligas esportivas internas.

Veja: Conheça os jovens executivos mais talentosos do mundo

Outra a fazer parte da relação da "Fortune" é a empresa de supermercados Wegmans Food Markets, que organizou tratamentos antifumo para seus empregados. A firma de investimento Edward Jones, a empresa de armazenamento de dados NetApp e a imobiliária Camden Property Trust também estão na lista.

A relação das cem empresas com as melhores condições de trabalho é fundamentalmente formada por companhias do setor terciário, como consultorias, centros de saúde, supermercados, empresas de programação de informática e imobiliárias. Dessas companhias, apenas 11 demitiram, enquanto as demais contrataram entre 1% e 39%.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Kodak quebra, mas deixa legado do bem

George Eastman tratou os dentes de todas as crianças de Rochester e criou um mar de trabalhadores qualificados agora contratados por outras indústrias

Peter Applebome, The New York Times | 20/01/2012 05:49
A generosidade aparentemente interminável que permitiu que o fundador da empresa Kodak, George Eastman, oferecesse atendimento odontológico com pouco ou nenhum custo para cada criança da cidade de Rochester (EUA) parece ter chegado a um triste fim.

Após o anúncio de concordata da empresa, as pessoas da região estão tendo que considerar algo tão inimaginável quanto Nova Orleans sem o Bairro Francês ou Nova York sem os Yankees – Rochester, após a queda da empresa fundada por Eastman em 1880.

<span>Imagem do final dos anos 1920 mostra Eastman (à esq.) e Thomas Edison com seus inventos: a câmera e o filme</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Antigos slides da Kodachrome, produzidos pela Kodak, em foto de 2008</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Fábrica da Kodak em Rochester, cidade próxima a Nova York</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Técnico testa sensores da Kodak, que também foi pioneira ao investir em fotografia digital</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Stand da Kodak na CES, feira de tecnologia que aconteceu no início de janeiro, em Las Vegas</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Memorial onde ficam as cinzas do fundador da empresa, atualmente fechado para o público </span> - <strong>Foto: AP</strong>

Este parece o fim de uma queda constante que assolou a empresa ao longo das últimas décadas, durante as quais o número de empregos da Kodak em Rochester despencou de 62.000 em 1980 para menos de 7.000 atualmente. Ainda assim, para esta cidade próxima a Nova York, o panorama que emerge, como uma fotografia que toma vida em um quarto escuro, não é um simples conto de uma cidade em decadência que fez parte do “rust belt” (ou cinturão da ferrugem).

Rochester tem sido líder em seu Estado na criação de novos de empregos nos últimos anos. Em 1980, o total de empregos na área metropolitana de Rochester foi de 414.400. Em 2010, foi de 503.200. Novas empresas encontraram espaço graças à força de trabalho qualificada da Kodak, um lembrete de que quando uma corporação cai, ela não deixa para trás apenas cicatrizes mas também aprendizados para futuras empreitadas.

"A queda da Kodak é extremamente dolorosa", disse Joel Seligman, presidente da Universidade de Rochester, que com seus dois hospitais é a maior geradora de empregos da cidade, com 20.000 vagas. "Mas se você voltar seu olhar para as últimas duas ou três décadas irá perceber que houve o surgimento de uma economia muito mais diversificada baseada no conhecimento."

Em nenhum outro lugar os problemas da Kodak ressoaram mais do que em Rochester, onde o filantropismo de George Eastman e seu legado ainda permanecem vivos em inúmeras instituições, incluindo a Universidade de Rochester e a Escola de Música Eastman.

Mas os problemas de Rochester vão além da Kodak. A Xerox e a Bausch & Lomb também acabaram com milhares de empregos. Cerca de 25 anos atrás, as três empresas eram responsáveis por 60% da força de trabalho de Rochester. Hoje, elas empregam apenas 6%.

"Parte do meu trabalho é tentar convencer as pessoas de que já não estamos no mesmo lugar em que estivemos", disse o prefeito Thomas S. Richards.

A cidade em si é que está pagando o maior preço, pois a população caiu de 332.000 em 1950 para 210 mil hoje, e vastas extensões ao norte do centro são hoje apenas terrenos abandonados e decadentes. E embora o crescimento de empregos tenha sido forte, os salários que estavam acima da média nacional no auge da Kodak hoje estão bem abaixo dela, refletindo a diminuição de empregos bem remunerados nas fábricas.

Mas, para além do núcleo urbano, em novos prédios de escritórios e nos laboratórios de pesquisa da Universidade de Rochester e do Instituto de Rochester de Tecnologia, assim como os centros médicos locais, Rochester continua bastante robusta, em grande parte devido ao legado da Kodak e de outras grandes gigantes industriais.

O fato da Kodak ter decaido ao longo das últimas décadas, ao invés de sofrer um colapso repentino, permitiu que as pessoas tivessem tempo para explorar outras opções tanto dentro da empresa quanto fora dela - como desenvolver habilidades em tecnologia de exames digitais - ou para começar seu próprio negócio.

Além disso, a Kodak deixou para trás uma infraestrutura industrial que nunca poderá ser replicada - são 485 hectares que já chegaram a empregar mais de 30.000 pessoas e que estão sendo reaproveitados como o complexo comercial Eastman Business Park, onde metade dos 6.200 funcionários continuam trabalhando para a Kodak e a outra metade da força de trabalho é das 35 outras empresas localizadas no local.

Muitas dessas companhias foram idealizadas a partir do trabalho da Kodak, como a Ortho Clinical Diagnostics, que agora faz parte da Johnson & Johnson e produz analisadores de sangue para consultórios médicos e hospitais; a Carestream Health, que fabrica equipamentos convencionais e máquinas de raios-X digital, e a ITT, que fabrica visores óticos para fins militares e governamentais.

Michael Alt, diretor do complexo, disse que a instalação tinha um enorme potencial apesar dos problemas da Kodak.

"Talvez quando a areia movediça chega até o pescoço chegou a hora de tentar sair dela, mas este ainda não é o caso", disse ele.

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE FOTOGRAFIA DIGITAL - AULA 1 DE 3

Desde sua invenção em 1826, a fotografia tem feito parte da vida do homem. A necessidade de registar momentos – sejam felizes ou tristes – só se tornou possível com o surgimento do aparato que usa a luz para reproduzir imagens. E como tudo evolui, não poderia ser diferente com as máquinas fotográficas.





Fotografia digital é o nome dado á fotografia feita por intermédio de uma câmera digital. Se antigamente era necessário ter um cuidado extremo com a questão do filme fotográfico, revelação e limite de poses, hoje em dia tirar fotos virou algo muito simples e prático.


É possível conferir se a imagem ficou boa na mesma hora, exportar para o computador, ajustar detalhes como cores e luminosidade e infinitas outras opções. Mesmo assim, muitos fotógrafos ainda defendem a máquina analógica como melhor.

Veremos agora como as vantagens e desvantagens em utilizar esse método e também dicas importantes para você entrar no mundo da fotografia digital.

A Câmera digital (inventada pela empresa Kodak), diferentemente das analógicas que utilizavam filme, usam de métodos distintos para capturar a imagem e armazená-la em memórias digitais como cartões (SD, MMC) ou mídias de CD.

A maior vantagem da foto digital é conferir se a mesma lhe é satisfatória imediatamente, por intermédio da tela de LCD dos aparelhos fotográficos. Essas imagens podem ser compartilhadas e movimentadas entre outros aparelhos eletrônicos, máquinas fotográficas, computador e pen-drives. A ação de imprimir uma foto tirada com câmeras digitais chama-se revelação digital (ou em casos mais raros, impressão digital). O formato (extensão) mais utilizado por câmeras é o JPEG, seguido pelo PNG. Aparelhos profissionais costuma usar o formato RAW, que possui mais definição e qualidade.


Com a modernidade da fotografia digital começou também a maior facilidade de manipulação e edição de imagens, utilizando de softwares gráficos como os conhecidos Adobe Photoshop, GIMP e mesmo o amador Photoscape. Isso também revolucionou muito a fotográfica de produtos e modelos humanos para diversos fins (material promocional e de publicidade, catálogo de venda e exposição, etc.).




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Escape das armadilhas na hora de aplicar

Especialistas dão dicas para não perder dinheiro ao investir em poupança, tesouro direto, fundo DI e ações

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 18/01/2012 05:50
 
Começo de ano, para muitos que conseguiram manter bônus e décimo terceiro na conta, é momento de investir. Com o dinheiro nas mãos, é hora de decidir onde aplicar esse saldo. Na hora de tomar a decisão, é preciso tomar cuidado para não cair em “armadilhas”, mesmo nas opções consideradas mais seguras, como a poupança.


 
Para evitar arrependimentos pós-investimento, o iG consultou especialistas, que mapearam os principais riscos de quatro tipos de aplicação: fundo referenciado DI, Tesouro Direto, Poupança e Bolsa. Paulo Bittencourt, diretor técnico da Apogeo Investimentos, diz que a primeira “armadilha geral” na qual o investidor não deve cair é não considerar o imposto de renda e o impacto da inflação em sua escolha.

“Freqüentemente, o investidor é levado a fazer as contas supondo uma determinada rentabilidade nominal, mas deve-se trabalhar com a rentabilidade líquida de impostos e de eventuais custos”, afirma. Quando se faz o planejamento de poupar para financiar um gasto futuro, é necessário estimar qual o valor corrigido deste gasto futuro, de acordo com o gestor. Uma forma de se fazer isso, lembra, é trabalhar com taxas de juros reais (que descontam a inflação), mas os preços não variam de forma idêntica à inflação. Por exemplo, um carro que hoje valha R$ 50 mil pode ter preço diferente no futuro e se a pessoa for poupar para comprar o carro pode acabar poupando pouco ou em excesso se o preço variar.

Foto: Arte iG
Fique de olho nas armadilhas das aplicações financeiras

Ângela Menezes, professor de finanças do Insper, diz que o investidor deve evitar pedir dicas de aplicações para quem não é da área. Ou seja, não cai na tentação de pedir dica para primo, prima, cunhado. “É saudável multiplicar a renda, mas informações devem ser pedidas a especialistas”, afirma. A professora faz outro alerta: “cuidado com um gerente que liga para empurrar um produto. Se ele oferece, é bom para ele, nem sempre para você.”

Bittencourt diz ainda que toda opção de investimento possui um conjunto de atributos positivos e negativos. A escolha de cada um deles depende fundamentalmente: do objetivo de rentabilidade, prazo de investimento e perda máxima admitida pelo investidor. Neste contexto, as modalidades de investimento procuram cobrir com mais ênfase pelo menos um dos aspectos citados. Não é possível cobrir todas as frentes ao mesmo tempo, uma vez que muitas delas são mutuamente exclusivas. Um exemplo: não é possível investir em bolsa sem se arriscar.


Confira as aplicações e as dicas dos especialistas:

Tesouro Direto
- Exige do investidor certo conhecimento da tendência da taxa Selic, diz Bittencourt. O investidor pode perder o “timing” de mercado se não alternar corretamente o posicionamento pós-fixado ou pré-fixado;
-Segundo ele, não é possível aplicar qualquer valor, uma vez que existem frações mínimas em relação ao valor dos títulos negociados;
-O gestor lembra ainda que, se precisar vender os títulos adquiridos antes do vencimento, o investidor se sujeitará a leilões com freqüência semanal e com deságio no valor dos títulos. Deve-se lembrar que as melhores oportunidades de retorno estão nos títulos com prazos médios mais longos, o que leva o investidor a ter de esperar um bom tempo para o vencimento.
-A professora Ângela pede ao investidor que preste atenção às alíquotas de Imposto de Renda que incidem sobre o rendimento em cada período. Quanto menos tempo o investidor deixar seu dinheiro, mais imposto vai pagar;
-Ela também sugere uma pesquisa sobre as instituições que oferecem o serviço. Além disso, confira as taxas de administração de cada uma.



Fundos Referenciados DI
-Ambos os especialistas alertam para a taxa de administração cobrada nos fundos. As taxas elevadas, diz Bittencourt, podem comprometer seriamente a rentabilidade destes fundos. Durante os períodos de queda na taxa Selic, este efeito torna-se mais evidente, uma vez que a magnitude da taxa de administração torna-se muito relevante em relação ao ganho máximo possível sobre os títulos públicos.
-Bittencourt lembra ainda que o investidor precisa analisar previamente se a aplicação adicional e o saldo mínimo do fundo são adequados para as suas necessidades. Isso pode afetar as aplicações posteriores se a aplicação adicional for superior ao que o investidor pode poupar por mês. Deve-se lembrar que os fundos que possuem taxas de administração menores normalmente exigem valores expressivos de aporte inicial com aportes adicionais com valores que podem não caber no “bolso” do investidor.
-Ângela sugere uma pesquisa sobre a composição do fundo, para saber realmente o que há dentro da cesta oferecida e não ter surpresas.


Poupança
-Há certa restrição na liquidez, uma vez que é necessário esperar até a “data de aniversário” da aplicação para que se obtenham os rendimentos, que são perdidos em caso de resgate antecipado, diz Bittencourt.
-Historicamente a poupança não tem gerado um ganho de juro real substancial, avalia o gestor. “Nos períodos de queda da Selic como o atual isto é menos sensível, mas havendo um movimento de alta na taxa básica a poupança perde em relação a outros investimentos de mesmo nível de risco como fundos referenciados DI, por exemplo.”
-A professora Ângela também atenta para o prazo mínimo de rendimento da poupança, de um mês. “Se precisar do dinheiro antes, é melhor comprar um CDB.”


Bolsa de Valores

-Para Bittencourt, é necessário verificar quantas vezes a ação é negociada, ou seja, a liquidez dos papéis. Alguns podem permanecer vários dias sem transação. O volume médio negociado diariamente é fator também muito importante, já que em uma venda mais expressiva o preço pode ser drasticamente empurrado para baixo.
-O gestor alerta para que o investidor tome cuidado com a concentração da carteira, já que não é incomum que uma ação sofra elevada desvalorização sem que o mercado também faça esse movimento. Mesmo as ações de grandes empresas (blue chips) estão sujeitas a esse risco. Exemplo recente: OGX, de Eike Batista, desvalorizou 17,25% em apenas um dia (15/04/10).
-Ele aconselha evitar a manutenção de uma ação que se desvalorizou muito à espera de que volte ao preço de compra. Não é porque uma ação já valeu mais que voltará a esse nível e, mesmo que isso ocorra, pode demorar muito tempo. Pode ocorrer uma troca de controle ou posicionamento estratégico equivocado que leve uma ação a um longo processo de perda de valor.
-A professora Ângela aconselha o investidor a fazer um curso sobre Bolsa antes de entrar no mercado. Além disso, para ela, informação é essencial para evitar perdas em Bolsa. “Informe-se sobre as empresas nas quais quer investir e leia cadernos de economia.”
-Tome cuidado com golpes de clubes de investimento, afirma Ângela. Verifique o histórico da corretora pela qual vai investir.
-Só entre se tiver perfil para agüentar risco, diz ela. “Os nervosos não duram. Bolsa exige tempo e paciência.”


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Comprar um usado ou não, eis a questão

Com tanta oferta de carro novo, vale a pena arriscar em um usado? Confira nossas dicas para fazer um bom negócio

Guilherme Pontes | 16/1/2012 14:38
Nunca se vendeu tanto carro no Brasil como atualmente. Seja zero ou usado. Isso mesmo, os carros usados também estão em alta. Em 2011, foram emplacados cerca de 8,9 milhões de veículos usados ante 8,4 milhões no mesmo período em 2010.

Se você está interessado em fazer com que esse número aumente, é necessário tomar alguns cuidados. iG Carros conversou com alguns especialistas e destacou algumas dicas para decidir ou negociar o tão sonhado “velhinho”.


Valor

Geralmente é o que mais atrai nestes modelos. Afinal, a desvalorização média de um veículo após sair da concessionária é de cerca de 15%. Segundo o consultor automotivo da ADK, Paulo Garbossa, a desvalorização é uma ‘hipérbole’. “Ela é alta no começo, mas depois é menor com o tempo. Os três primeiros anos são os que desvalorizam mais.”. Ou seja, levando esse raciocínio em conta, um modelo de 2006 não teria o preço tão desvalorizado se comparado ao ao de 2007 quanto o de 2008 teria em relação ao de 2009.
No entanto, tem que se tomar muito cuidado com o preço. Para Vitor Meizikas, consultor da Molicar, a manutenção é considerada uma depreciação não-direta. “Com três ou quatro anos de vida, o veículo começa a ter que trocar peças mais caras. É um dinheiro que vai e não volta, impossível de recuperar na venda”. Essas considerações precisam ser levadas em conta.


Equipamentos/Peças

A vantagem de comprar um usado está justamente nos equipamentos, pois, como o modelo desvaloriza logo de cara 15%, é possível comprar um mais completo por um preço de um novo ‘pelado’. No entanto, a peça do modelo não deprecia. Ou seja, o valor de manutenção permanece alto, embora o preço do carro esteja depreciado. “Uma pastilha de freio não perde valor de mercado, por exemplo. Um modelo usado com uma tecnologia avançada terá as peças caras, mesmo se tiver seis anos de uso”, destaca Meizikas.
Já Garbossa alerta para uma questão importante, a reposição de peças. Para ele, se um modelo não vendeu muito, será mais difícil encontrar peças no mercado. “É importante saber quanto o modelo vendeu e se ele compartilha peças com outros carros da marca. Senão a peça de reposição pode virar uma dor de cabeça”, explica. Mesmo que a legislação exija que as empresas produzam peças até 10 anos após o encerramento da produção de um determinado veículo, na prática isso pode não acontecer. Por isso as autopeças dão preferência aos modelos que mais venderam.



Financiamento

De cara, tanto Garbossa quanto Meizikas fizeram ressalvas para o financiamento. “Financiamento de veículo usado é mais caro. No caso de calote, o banco recolhe o veículo e, por se tratar de um modelo já rodado, pode ficar mais complicado vender e reaver a dívida”, diz Garbossa. E olha que 70% dos veículos são adquiridos por financiamento.


Seguro

Claro que varia muito de acordo com o perfil do motorista. Mas o seguro de um veículo usado pode não se alterar muito em relação ao novo. “Depende do modelo. Mas se você pegar um modelo usado que ainda tem versão 0 km nas lojas e fizer uma cotação, vai ver que o preço será parecido”, diz Meizikas.
Há ressalvas, pois modelos antigos com airbag podem ter o valor mais caro. “A tecnologia de airbag não era tão desenvolvida. Ao estourar num batida, o valor de conserto era altíssimo. As seguradoras levam isso em consideração”, conta Garbossa. O valor de reparação de um modelo atmbém influi no valor. “Se for modelo importado completo, pode deixar o seguro bem mais caro que um 0 km nacional”, diz.
Impostos

O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) tende a ser mais barato em veículos usados. O IPVA é 3% do valor do carro flex e 4% do veículo a gasolina. Portanto, como o modelo desvaloriza, o imposto segue o mesmo caminho.


Outras observações

Comprar carro usado depende muito do estado de conservação, por isso o preço pode variar tanto É muito importante estudar a procedência dos carros (veja dicas para avaliar um veículo usado no infográfico acima). Checar se as revisões preventivas foram feitas, se não há nenhuma reclamação judicial sobre o modelo, verificar se os impostos foram pagos e se não há nenhum parcela pendente.. Com o número de RENAVAM, é possível consultar as pendências judiciais. Já a revisão, será necessária a ajuda de um mecânico de confiança para verificar o desgaste das peças.

O engenheiro mecânico Adriano Fontoura recomenda a verificação do estado dos pneus e dos tecidos internos, entre outros. “Levante a tampa do porta-malas para saber se há terra ou excesso de poeira, para saber onde esse carro andou. Veja freios, suspensão, arranhões na pintura, tudo. Se possível, dê uma volta antes”, avalia.

FONTE: IG CARROS

sábado, 14 de janeiro de 2012

BNDES VAI CONCENTRAR RECURSOS DE R$ 23 BILHÕES EM INFRAESTRUTURA

Governo quer acelerar obras como forma de sustentar a taxa de investimentos na economia em meio à instabilidade internacional


AE | 13/01/2012 18:18

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai aprofundar este ano a concentração de seus recursos no financiamento de grandes obras de infraestrutura, que o governo quer acelerar como forma de sustentar a taxa de investimentos na economia em meio à instabilidade internacional.

Em entrevista ao Grupo Estado, o diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos do BNDES, Roberto Zurli, disse que o banco se prepara para despejar R$ 23 bilhões em energia, logística e transportes em 2012, quase 28% a mais do que o emprestado em 2011. No ano passado, o crédito do BNDES para grandes projetos de infraestrutura somou pouco mais de R$ 18 bilhões, o que já representou uma alta de 15% em relação a 2010.

Leia mais: BNDES aprova financiamento de R$ 52,8 milhões para J.Macêdo

O desempenho fez o setor tomar a liderança da indústria no desembolso total do banco em 2011, ainda não divulgado, de cerca de R$ 140 bilhões. Apesar da retração de 17% do crédito total do BNDES em relação aos R$ 168 bilhões de 2010, a atuação do banco na infraestrutura segue crescendo. "A infraestrutura tem uma demanda crescente e é um motor importante no crescimento do País. Há uma demanda firme de longo prazo", afirmou o diretor do BNDES.

Além de contar com o financiamento do BNDES, o governo tem como estimular os investimentos com o calendário de leilões de concessão. Segundo Zurli, o setor de energia elétrica seguirá liderando os desembolsos do BNDES para infraestrutura este ano. Em 2011, eles consumiram 76% das liberações para a área com o início do desembolso de grandes financiamentos, como os das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e o da planta nuclear de Angra 3, no Rio.

O banco também concedeu um empréstimo-ponte para a construção da usina de Belo Monte, no Pará, cujo financiamento o diretor espera ser aprovado até março. Até lá, diz Zurli, uma nova operação intermediária poderá ser aprovada pelo BNDES.

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American Airlines tem dívida de quase US$ 1 bilhão com o BNDES

"Há essa possibilidade de um ponte adicional para não prejudicar o ritmo das obras, que estão em ritmo acelerado. Tempo é dinheiro para esses projetos", justificou o executivo, lembrando que o modelo de concessão tem vantagens financeiras que estimulam a antecipação do início de operação. Segundo Zurli, o BNDES avaliou bem a superação das pendências do licenciamento ambiental e a reestruturação acionária do consórcio vencedor do leilão de Belo Monte com a entrada de empresas de maior porte e consumidores de energia, como a Vale.

Agora, diz, só faltam serem superados arremates burocráticos para a aprovação do financiamento, que será o maior já concedido pelo banco. "Não há dúvidas quanto ao projeto em si, tecnicamente falando", disse o diretor. O BNDES, que poderá financiar até 80% da obra, cujo orçamento é superior a R$ 20 bilhões. Até agora, a maior operação já aprovada pelo BNDES foi o crédito de Jirau, de R$ 7,2 bilhões. Os desembolsos são feitos no decorrer da obra.



Transportes

Apesar do foco em energia, o BNDES espera aumentar este ano o crédito em outras áreas, como as de portos, ferrovias e rodovias. Zurli diz que o banco "deve apoiar significativamente" os investimentos que serão feitos nos aeroportos privatizados.

O BNDES já conversa informalmente com os grupos que se articulam para disputar as concessões de Guarulhos, Brasília e Viracopos no leilão de fevereiro. No radar do banco também está o Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Campinas, São Paulo e Rio, no qual mais uma vez figura como principal financiador caso o governo consiga concretizar o leilão este ano.

Segundo Zurli, o banco tem recursos para seguir como principal financiador de longo prazo na área de infraestrutura, cuja superação de gargalos pode estimular investimentos privados em setores como o industrial. Ele diz que o protagonismo da área de infraestrutura no desembolso total do banco não está garantido este ano, a depender de como será a demanda na área industrial com a perspectiva de alta dos investimentos em setores como o de petróleo e gás.

Somando o crédito para grandes projetos às operações indiretas de menor porte, como as de aquisição de máquinas, equipamentos e veículos, a infraestrutura respondeu por 41% de todas as liberações do BNDES até outubro, enquanto a indústria ficou com 31%.

Comércio, serviços e agropecuária ficaram com os outros 28%. Em 2010, sob impacto do aporte do BNDES na capitalização da Petrobrás, a indústria ficou com 47% dos recursos do banco. O BNDES ainda financia investimentos em infraestrutura urbana, como saneamento e mobilidade, que estão na área de Inclusão Social. Também ficam nessa área os financiamentos para estádios e hotéis para a Copa de 2014, que já têm mais de R$ 3 bilhões contratados.

FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

HERDEIROS QUEREM VENDER EMPRESAS NO BRASIL, MAS PEDEM FORTUNAS

Segundo DealMaker, elevados preços pedidos pelos empresários são um dos maiores entraves para concretização de aquisições no País


Claudia Facchini, iG São Paulo | 12/01/2012 05:00


Muitas empresas no Brasil que se expandiram durante o período de estabilização econômica atravessam agora uma fase crítica: a sucessão no comando nos negócios. Empresas fundadas ou que cresceram ao longo dos últimos 20, 30 anos estão passando por um período de sucessão e isso deve alimentar o movimento de fusões e aquisições no País, na visão de especialistas.

Leia também: Empresas médias da Europa começam a buscar aquisições no Brasil

Algumas companhias brasileiras não se prepararam para transferir o comando e agora se vêem em uma situação difícil, em que a venda do controle parece ser a melhor alternativa. Em alguns casos, os herdeiros das empresas também acreditam ser este o melhor momento para vendê-las, já que existe uma grande procura por negócios no Brasil e os compradores estão pagando bem - às vezes muito bem.

Um exemplo foi a compra da Schincariol pelo grupo japonês Kirin, que teria pagado uma fortuna pelo controle da cervejaria brasileira. Os japoneses desembolsaram R$ 4 bilhões pelo controle, que pertencia aos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol, e depois mais outros R$ 2 bilhões pelas ações restantes. Especialistas do setor acreditam que o valor pago pelos japoneses ficou R$ 1 bilhão acima até mesmo das avaliações mais generosas.


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Mas, segundo os sócios da DealMaker, firma especializada em fusões e aquisições com foco em médias empresas, um dos maiores entraves neste momento para a concretização de negócios no Brasil são justamente os elevados preços que os empresários brasileiros têm em mente. “As expectativas que os empresários têm sobre o valor de suas empresas estão inflacionadas. Conseguir fechar uma transação está mais complicado”, afirma Marcos Mellão Alves de Lima, sócio da DealMaker.

Essa visão inflada de preço afeta particularmente as aquisições por fundos de private equity, que normalmente buscam taxas de retorno mais agressivas e pagam menos por participações minoritárias ou majoritárias nas companhias do que os estratégicos, ou os grupos que atuam em um determinado segmento, diz Daniel Benzercy Carneiro Cunha, também sócio da DealMaker.



Dificuldades para crescer


Mas, em contrapartida, as empresas familiares enfrentam dois obstáculos para financiar uma nova rodada de crescimento, o que cria um terreno fértil para aquisições por parte dos fundos de private equity. O apetite por aberturas de capital, que seria um caminho para muitos grupos familiares, já não é tão grande. Os preços que os investidores agora estão dispostos a pagar pelas ações das novatas na bolsa não são mais tão atraentes como eram antes da crise mundial, em 2009.

O endividamento também se transformou em um problema nos dias de hoje diante das turbulências mundiais. Companhias que se alavacaram para fazer aquisições estão sendo pressionadas e precisam vender ativos. Esse é, por exemplo, o caso da Hypermarcas. Segundo notícias veiculadas pela imprensa, o BTG estaria interessado em entrar no capital da fabricante brasileira de bens de consumo, embora tenha negado que estaria disposto a fazer isso à revelia de seus controladores.


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FONTE: IG ECONOMIA