terça-feira, 8 de maio de 2012

Sete empresas brasileiras estão entre as 500 maiores do mundo

Petrobras é 34ª na lista da Fortune; Banco do Brasil, Bradesco, Vale, JBS, Itaúsa e Ultrapar completam o time


Olívia Alonso, iG São Paulo | 08/07/2011 10:52


Foto: AE Ampliar
Plataforma da Petrobras: brasileira é 34ª maior do mundo


Petrobras, Banco do Brasil, Bradesco, Vale, JBS, Itaúsa e Ultrapar são as representantes brasileiras no ranking das 500 maiores companhias do mundo, divulgado pela revista Fortune na última quinta-feira. No ano passado, o Brasil tinha o mesmo número de empresas na lista, mas a ordem era outra.
Com receita de US$ 120 bilhões (R$ 187,2 bilhões), a Petrobras é a primeira a aparecer, na 34ª posição. A próxima é o Banco do Brasil, em 117º lugar, com um faturamento de US$ 62,8 bilhões (R$ 97,9 bilhões). O Bradesco ocupa a 156ª posição, com US$ 53 bilhões (R$ 82,7 bilhões), seguido pela Vale, que está no 186º lugar (US$ 45,3 bilhões, ou R$ 70,7 bilhões).
O JBS está na 306ª posição (US$ 31,3 bilhões, R$ 48,8 bilhões), Itaúsa-Investimentos Itaú na 359ª (US$ 26,9 bilhões, R$ 41,9 bilhões) e Ultrapar na 399ª (US$ 24,1 bilhões, R$ 37,6 bilhões).



A rede Wal-Mart continua como a maior empresa do mundo, com receitas de US$ 408 bilhões (R$ 636 bilhões).

A China tem 69 empresas listadas e ultrapassa o Japão como segundo maior país na Fortune 500, atrás apenas dos Estados Unidos. Das companhias, três estão entre as 10 maiores: Sinopec Group, China National Petroleum Corp e State Grid Corp of China.


Brasileiras na Fortune 500

Faturamento em R$ bilhões
Fortune

Notícias Relacionadas





fonte: IG ECONOMIA

Dez maiores empresas do mundo faturaram US$ 2,2 trilhões em 2011

As 500 maiores de acordo com a revista Fortune lucraram US$ 825 bilhões em 2011; conheça as 10 maiores em receita

iG São Paulo | - Atualizada às
Enquanto a economia americana continua patinando para sair da crise global que envolveu todo o mundo em 2008, as maiores companhias do país vão bem, muito bem. Juntas, as 10 maiores companhias do mundo faturaram juntas US$ 2,2 trilhões em 2011. Mesmo aquelas empresas que precisaram de ajuda do poder público para não quebrar, como a General Motors e a Fanny Mae, conseguiram registrar resultados para lá de positivos no ano passado.


Juntas, as 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune lucraram US$ 824 bilhões no ano passado, um crescimento de 16,4% em relação a 2010. Essas mesmas companhias geraram um retorno sobre seu capital da ordem de 14,3% em 2011, bem acima da média histórica de 12%.

Em um ano em que o preço mundial do petróleo voltou a subir de forma acentuada era mesmo de se esperar que as petroleiras assumissem a liderança entre as empresas com maior faturamento no ano. E foi isso o que aconteceu em 2011. Das 10 companhias com mais receita, três delas estão ligadas ao setor de combustíveis. Inclusive a campeã, Exxon Mobil, que faturou sozinha no ano passado US$ 453 bilhões.


Abaixo conheça as 10 empresas que mais faturaram em 2011:
10 - Hewlett Packard. A HP fechou o ano com um faturamento de US$ 127 bilhões. Foto: Getty Images9 - Ford. A fabricante de carros norte-americana conquistou a nona posição entre as 500 da Fortune com uma receita de US$ 136 bilhões em 2011. Foto: Getty ImagesPublicidade8 - Fannie Mae. Depois de quase ir a falência, a Fannie Mae está entre 10 empresas que mais faturaram em 2011: US$ 137 bilhões. Foto: Getty Images7 - Berkshire Hathaway. A companhia comandada pelo guru dos investimento, Warren Buffet teve um faturamento de US$ 146 bilhões em 2011. Foto: Getty Images6 - General Electric. O conglomerado americano que fabrica de turbinas de avião a ferros de passar roupa teve vendas de US$ 147 bilhões. Foto: Getty Images5 - General Motors. A GM, que também só não foi à lona por conta de um ajuda do governo americano, foi a quinta empresa a  mais faturar em 2011: US$ 150 bilhões. Foto: Getty Images4 - ConocoPhillips. A alta nos preços do petróleo fez com que empresas como a Conoco assumissem a liderança 2011, quando a empresa faturou: US$ 237 bilhões. Foto: Getty Images3 - Chevron. A petroleira americana viu o faturamento crescer  em 2011 e chegar aos US$ 245 bilhões. Foto: Getty Images2 - Wal-mart. A rede de supermercados conquistou a segunda posição com um faturamento de US$ 446 bilhões. Foto: Getty Images1 - Exxon Mobil. A empresa com maior faturamento entre as 500 da Fortune beneficiou-se da alta do petróleo em 2011 e teve receita de US$ 452 bilhões. Foto: Getty Images
 
 
fonte: IG ECONOMIA

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Estoque alto adia retomada da indústria para 2º semestre

Em abril, um terço dos 31 ramos industriais mais importantes estava com estoques excessivos

AE |
Foto: AEFábrica da WEG, em Santa Catarina: representantes do setor industrial acham o quadro "preocupante"
O lento ajuste dos estoques nas fábricas, provocado pela redução na demanda doméstica e nas exportações, deve adiar a retomada da produção da indústria para o segundo semestre. Em abril, um terço dos 31 ramos industriais mais importantes estava com estoques excessivos, revela a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).


- Mais: Medidas de estímulo à indústria 'ajudam', mas não atacam 'raiz do problema'


Dos dez setores, que incluem desde carros e confecções até materiais de construção, seis deles estavam superestocados em setembro de 2011 e continuavam com volume excessivo de produtos no mês passado.

Nem mesmo as decisões tomadas pelo governo para acelerar a economia - como o corte nos juros básicos em 3,5 pontos desde julho de 2011, a reversão das medidas macroprudenciais no fim do ano passado e a tentativa de desobstruir o crédito aumentando a oferta de financiamento mais barato nos bancos oficiais - surtiram efeito até agora para impulsionar a atividade, observa o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.

Em março, a produção industrial decepcionou: caiu 0,5% em relação a fevereiro e 2,1% ante março de 2011. Foi a sétima queda anual seguida. De olho nos resultados pífios, o Banco Central mudou o discurso na última ata do Copom em relação à anterior e deixou em aberto a possibilidade de continuar a cortar os juros para acelerar a atividade.




Demanda

No mês passado, quase 70% dos fabricantes de resinas, produto intermediário usado por outras indústrias e que funciona como termômetro de vários setores, tinham estoques excessivos, aponta a FGV. A pesquisa ouviu 1.114 empresas da indústria de transformação como um todo.

Os estoques também pesam no segmento de materiais de construção. Cerca de um terço (32,2%) dos fabricantes de produtos metalúrgicos para construção e 29,2% das indústrias de minerais não metálicos acumulam volumes indesejáveis de produtos. O quadro se repete entre os fabricantes de ônibus e caminhões, confecções, automóveis, embalagens plásticas, nos quais a fatia de empresas superestocada é de 25,1%, 24,1%, 13,6% e de 11,9%, respectivamente.

"A indústria só vai acelerar a produção se a demanda melhorar e os estoques diminuírem", diz o coordenador técnico da sondagem, Jorge Ferreira Braga.

O encalhe é confirmado pelos fabricantes. Roberto Chadad, presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), que representa 25 mil confecções, diz que sobra produto no segmento popular, cujo estoque equivale a 45 dias de venda."O quadro é preocupante", afirma Walter Cover, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat).

Ele diz que o desempenho do quadrimestre veio abaixo do esperado. Cresceu 3% em relação a 2011 e a expectativa era 5%. "Num primeiro momento, os estoques sobem. O passo seguinte é reduzir produção." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: IG ECONOMIA

domingo, 6 de maio de 2012

Banco do Brasil anuncia novos cortes de juros para pessoa física

Instituição financeira reduziu as taxas em cheque especial e crédito pessoal; é o terceiro corte do BB realizado em um mês


iG São Paulo | - Atualizada às
  • O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira novas reduções de juros em linhas de crédito para pessoas físicas, com destaque para cheque especial e crédito pessoal. A instituição financeira havia divulgado o novo corte, o terceiro em um mês, em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu.

    Veja: Banco do Brasil anuncia novo corte de juros do crédito

    O executivo destacou que houve forte aumento dos desembolsos desde que o BB cortou os juros. De 12 a 30 de abril, houve alta de 156% na liberação de recursos, comparando esse período a março, quando não havia redução nas taxas. A liberação diária de empréstimos chegou a ultrapassar R$ 40 milhões.

    O BB apresentou números que revelam que a participação do banco dobrou no mercado de financiamento de veículos em abril, considerando a originação de financiamentos de veículos. A fatia do banco subiu de 4% em março para 7% em abril.

    A taxa do cheque especial para clientes que tenham conta salário no banco e aderiram ao programa BOMPRATODOS caiu da máxima de 8,31% para a taxa única de 3,94% ao mês.

    Também: Banco do Brasil coloca mais R$ 43 bi em linhas de crédito

    Dentro do mesmo programa, a linha de crédito pessoal automática caiu da máxima de 5,79% para o teto de 3,94%. O BB também lançou uma linha de crédito com garantia de imóvel próprio e com juros reduzidos de 1,52% a 1,60% ao mês. Quem tiver renda acima de R$ 6 mil pode usufruir do produto, que tem prazo de pagamento de até 180 meses. Segundo o banco, o crédito pode ser liberado em até cinco dias úteis a partir da entrega da documentação.

    Já quem tem renda inferior a R$ 6 mil pode utilizar um veículo usado na hora de fazer o empréstimo e taxas médias que passam de 3,20% a 1,58% ao mês. O banco estabeleceu um teto de até 70% do valor do veículo oferecido em garantia, com prazo de até 58 meses.

    Leia: Veja se vale a pena trocar de banco para pagar juros menores

    Após anunciar dois cortes de juros no financiamento de veículos, o BB agora lançou um mecanismo para agilizar a portabilidade de crédito para automóveis. Para fazer isso, é necessário atualizar o cadastro, para que seja estabelecido o limite de crédito, e solicitar a transferência da dívida. O próprio banco vai pedir a liquidação do saldo devedor junto à outra instituição financeira e aguardará a transferência da alienação fiduciária do veículo junto ao Detran.

    A portabilidade, segundo Abreu, não estava funcionando bem até agora, apesar do interesse das pessoas físicas. Por isso, o BB fez mudanças em sistemas e processos para facilitar a transferência de dívida.

    Além do BB, a Caixa Econômica Federal também já fez vários cortes nos juros. Os bancos privados - Itaú, Bradesco e Santander - fizeram uma redução seguindo os movimentos das instituições públicas e dizem estar avaliando novas mudanças.

    (com Reuters e AE)

    fonte: IG ECONOMIA

    sábado, 5 de maio de 2012

    Governo agora negocia redução do custo do empréstimo

    Após mexer na poupança para permitir queda da Selic, equipe econômica vai negociar com bancos a redução do spread


    AE |

    Depois de eliminar a caderneta de poupança como empecilho para a redução da taxa básica de juros (Selic), o próximo passo do governo para diminuir o custo dos empréstimos será dar sequência às negociações com os bancos privados para reduzir o spread - diferença entre o que as instituições pagam para tomar recursos e o que cobram dos clientes.

    As equipes técnicas do Ministério da Fazenda e dos bancos já discutem quais medidas podem ser adotadas. A base da discussão é a lista apresentada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ao governo no mês passado. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que é preciso construir as condições para que a redução da Selic seja transmitida para toda economia. Ele antecipou que nos próximos dias será publicado um decreto que permitirá o funcionamento mais efetivo do Cadastro Positivo.

    O mecanismo, que também está na lista de pedidos da Febraban, permite que os clientes transfiram seus dados de uma instituição financeira para outra para negociarem juros mais baixos. Barbosa disse será possível avançar em alguns tópicos apresentados pelos bancos.

    "O que vai acontecer provavelmente é que a gente vai chamar os bancos para discutir alguns pontos especificamente. Cada ponto merece uma reflexão. Alguns podem avançar, outros não. Mas uma grande reunião para discutir lista de lavanderia, de novo, acho que não, até porque fica improdutivo", afirmou. O secretário deixou claro, no entanto, que medidas com impacto fiscal têm menos possibilidades de ser adotadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    FONTE: IG ECONOMIA

    No feirão da casa própria, clientes não sentem redução dos juros

    Apesar da anunciada redução da taxa de juros no financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal, os clientes do Feirão da Casa Própria no Rio de Janeiro saíram do primeiro dia do evento sem sentir a diferença no bolso.


    O Feirão, realizado no Rio e em mais quatro capitais até o próximo domingo, marcou o início da adoção pelo banco das novas taxas.

    Segundo a Caixa, as taxas de juros passaram de 10% ao ano para 9%, em relação aos imóveis de até R$ 500 mil. Os clientes do banco, com uma conta salário, tiveram redução ainda maior, chegando a 7,9% ao ano para financiamento de imóveis de até R$ 450 mil pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

    Mas as condições não agradaram a todos os clientes. A dona de casa Ana Maria da Silva, de 52 anos, participava do seu terceiro Feirão em busca de uma casa na região de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. 'A gente tem uma expectativa, mas quando chega vê que não é assim. Em comparação com as simulações que fiz antes, vejo que os valores são os mesmos', afirmou.

    De acordo com a superintendente da Caixa no Rio de Janeiro, Nelma Souza Tavares, as taxas foram reduzidas substancialmente. 'Para quem pegar o financiamento com taxa de 9%, a economia será de R$ 1,8 mil, ao fim do primeiro ano', explicou. A expectativa da Caixa é de que nove mil negócios sejam fechados nesta edição do evento, movimentando cerca de R$ 1,3 bilhão.

    Quem conseguiu aproveitar a redução dos juros comemorou a compra da casa própria. O aposentado Victor Hugo de Souza, de 73 anos, fechou negócio logo na manhã do primeiro dia do evento. Segundo ele, apesar da pouca redução dos juros, o financiamento pela Caixa ainda é mais vantajoso em relação a outros bancos.

    No Rio, o evento ocupou uma área de 10 mil m² no Riocentro, reunindo 53 construtoras e 50 imobiliárias com opções de imóveis que variavam entre R$ 75 mil e R$ 5 milhões. Na média, os imóveis custavam R$ 150 mil. O Feirão também passará por outras 12 cidades brasileiras durante o mês de maio. Em São Paulo, o evento ocorrerá entre os dias 18 e 20. Em todo o País, são 430 mil imóveis à venda.

    No Recife, foi preciso esperar pelo menos três horas na fila para ser atendido no primeiro dia do feirão de imóveis da Caixa. Até as 16h30, 690 pessoas, a maioria com renda inferior a R$ 3 mil, haviam sido atendidas.

    Ao ter o crédito aprovado, Maria Alves da Silva, 54 anos, com renda formal de um salário mínimo, deu pulos de alegria. Conseguiu um crédito de R$ 50 mil, a ser pago em 25 anos.

    sexta-feira, 4 de maio de 2012

    Dólar avança 0,72%, cotado a R$ 1,926 e renova maior patamar desde julho de 2009

    SÃO PAULO - Em sua sexta alta nas últimas sete sessões, o dólar comercial fechou esta sexta-feira (4) com valorização de 0,72%, cotado a R$ 1,926 na venda - seu maior patamar desde 17 de julho de 2009, quando encerrou a R$ 1,928. O dia negativo nos mercados contribuiu para o aumento da demanda por ativos mais seguros. Desta forma, a moeda tem sua 4ª semana seguida de alta, com avanço de 2,08%.


    As atenções do mercado ficaram voltadas para o front internacional, com dados do mercado de trabalho dos EUA e o PMI da Zona do Euro. Segundo o relatório de emprego norte-americano, a economia do país criou 115 mil novos postos de trabalho durante o mês de abril, resultado bem abaixo da expectativa de 162 mil. Considerando apenas o setor privado, os postos de trabalho subiram 130 mil, nível também menor do que a estimativa de 167 mil.

    Europa também pressiona

    Por sua vez, na Zona do Euro, o PMI de serviços da região recuou para 46,7 pontos em abril, frente aos 49,1 pontos de março e abaixo da primeira estimativa, de 47,4 pontos, segundo divulgação do instituto Markit Economics.

    A leitura também indica baixa no setor de serviços, que caiu para 46,9 pontos em abril, enquanto que em março o dado havia sido de 49,2 pontos. O resultado também é menor à preliminar de 47,9 pontos.

    Poupança em segundo plano

    Em menor intensidade, também é possível atribuir às mudanças nas regras de remuneração da poupança a maior aversão ao risco por parte dos investidores.

    Segundo as novas diretrizes, sempre que a taxa básica de juro, a Selic, cair para 8,5% ao ano ou menos, a poupança passa a remunerar com 70% da Selic ao ano mais TR (taxa referencial). Quando a Selic estiver acima de 8,5% a.a., a regra permanece a mesma: TR mais 0,5% ao mês.

    A possibilidade de uma rentabilidade menor na aplicação abre mais espaço para novos cortes na Selic, que referencia outros investimentos. Assim, a entrada de capital estrangeiro na nossa economia pode ficar menos intensa, o que contibui para a valorização da divisa.

    Dólar comercial, futuro e Ptax

    O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,9253 na compra e R$ 1,9260 na venda, alta de 0,72% em relação ao fechamento anterior. Com esta alta, o dólar acumula valorização de 1,00% em maio, frente à alta de 4,42% registrada no mês passado. No ano a valorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 3,08%.

    Dólar futuro na BM&F também fechou em alta

    Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em junho segue cotado a R$ 1,940, valor superior em relação ao fechamento de R$ 1,920 da última quinta-feira. O contrato com vencimento em julho, por sua vez, atinge a marca de R$ 1,945 frente à R$ 1,934 do fechamento de quinta-feira.

    O dólar Ptax, que referencia os contratos futuros na BM&FBovespa, fechou a R$ 1,921, queda de 0,34% sobre a cotação de quinta-feira. Na semana, foi registrada um avanço de 1,89%.

    Dólar pronto e FRA de Cupom

    O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,9179000.

    Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, opera a 1,20 para julho de 2012.

    fonte: MSN DINHEIRO

    Fundo com taxa alta perde da poupança

    A nova fórmula para o cálculo do rendimento da poupança - se a Selic chegar a 8,5% ao ano - ainda não deve tirar a atratividade da aplicação na comparação com fundos de renda fixa.


    O que deve ocorrer é que o estreitamento dos rendimentos das aplicações, com a queda da taxa básica de juros (Selic) indicada pelo governo, vai obrigar o correntista a comparar as taxas de administração para garantir o melhor ganho no fim do mês.

    Na simulação com a taxa Selic a 8,5% ao ano e a nova regra da poupança, a maioria dos fundos de renda fixa é atrativa com taxas de administração de até 1%, segundo levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Mas, com a queda geral da remuneração dos investimentos, será necessário comparar mais as características de cada aplicação. 'Acima de tudo, vai começar a valer o prazo da aplicação com mais ou menos incidência de Imposto de Renda e também a taxa de administração', diz Miguel de Oliveira, vice-presidente Anefac.

    A fórmula elaborada pelo governo prevê que já com a Selic a 8,5% ao ano a 'nova poupança' vai começar a render menos do que a poupança atual. Segundo cálculo do matemático José Dutra Vieira Sobrinho, também professor do Insper, o rendimento da poupança cairá dos atuais 6,53%para cerca de 5,95% ao ano. 'Para os fundos de renda fixa, caso as taxas de administração sejam superiores a 1%, eles tenderão a perder na comparação com a poupança. Isso joga a pressão nos fundos para que eles reduzam as taxas de administração.'.

    Segundo Oliveira, da Anefac, o momento para o investidor é de barganhar e pesquisar qual a melhor forma de investimento. 'Se a taxa de administração for superior a 2%, o correntista deve negociar ou trocar de aplicação', diz Oliveira. 'É preciso pesquisar, ter paciência. Agora, a competição tende a ser maior.'

    Também para ele, a nova fórmula para a poupança deve fazer com que os bancos acirrem a competição e, consequentemente, reduzam as taxas de administração dos seus fundos.

    A recomendação do professor Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, é que o correntista evite por enquanto as aplicações de renda fixa. Ele indica que o investidor coloque na ponta do lápis as novas tarifas e veja quais as vantagens de cada modalidade.

    'O investidor precisa fazer as simulações e procurar entender os produtos financeiros. A gente passa uma revolução nessa mudança de taxa e cada vez vai ser mais difícil ganhar dinheiro fácil', afirma. 'A dica é a seguinte: não invista no que não saiba.'

    quinta-feira, 3 de maio de 2012

    Não entregou o IR? Saiba o que fazer

    Contribuinte ainda deve prestar contas ao Leão por meio do programa da Receita, mas terá que pagar multa por atraso

    iG São Paulo |
  • Foto: TV iGValor da multa e instruções de pagamento aparecerão juntamente com o recibo da entrega da declaração em atraso
    Quem não entregou a declaração do Imposto de Renda 2012 até as 23h59 da última segunda-feira não está livre de prestar suas contas ao fisco. É preciso preencher o formulário do mesmo jeito. A diferença é que terá que pagar uma multa de 1% do valor do imposto devido por mês de atraso. A multa mínima é de R$ 165,74 e a máxima é de 20% do imposto a ser pago.

    GUIA: Confira aqui o passo a passo de como preencher a declaração

    Além de arcar com a multa por atraso, o contribuinte que tiver saldo do imposto a pagar também terá que desembolsar mais dinheiro de multa e juros, pois o pagamento total (ou da primeira parcela, para quem dividir) também era até 30 de abril.

    O procedimento da declaração é o mesmo. O contribuinte deve baixar o programa da Receita Federal
    e preencher o formulário. Baixe aqui o programa.

    VEJA MAIS: Tudo sobre o IR2012

    Assim que o prazo regular de entrega da declaração termina, a Recita Federa atualiza o programa para que as declarações enviadas a partir daquele momento sejam reconhecidas como atrasadas.

    Na hora de enviar o documento, o valor da multa e os procedimentos para quitá-la aparecerão juntamente com o recibo da entrega, em uma Notificação de Lançamento da multa, explica Eliana Lopes, especialista de imposto de renda (IR) da H&R Block. "A página gerada pelo programa da Receita terá todas as instruções e a explicação do cálculo do valor da cobrança," afirma.

    O contribuinte tem o prazo de 45 dias, a partir da entrega em atraso, para efetuar o pagamento da multa. Se a taxa não for paga até o vencimento, haverá incidência de juros de mora (com base na taxa Selic).
    Para as declarações com direito a restituição, caso a Multa por Atraso na Entrega da Declaração (Maed) não seja paga dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento, ela será deduzida, juntamente com os respectivos acréscimos legais, do valor do imposto a ser restituído, informa a Receita Federal.

    É obrigada a declarar, ainda que em atraso, qualquer pessoa que tenha recebido rendimentos tributáveis cuja soma anual tenha sido superior a R$ 23.499,15 ou rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com valor maior que R$ 40 mil.

    A declaração também é obrigatória para quem teve ganho de capital na compra ou venda de imóveis, por exemplo, ou realizou operações em bolsa de valores.

    Antes de preencher o formulário, o contribuinte deve reunir os documentos exigidos pela Receita. Comprovantes de pagamento de plano de saúde, mensalidade escolar e outros recibos precisam ser separados antes de começar a declarar o imposto. Ao colocar as informações no formulário, tome cuidado para não cometer erros. Caso o Fisco identifique informações incorretas, o contribuinte pode cair na malha fina.

    Tire suas dúvidas

    Se quiser tirar dúvidas sobre como declarar ou deduzir despesas com ações e outros investimentos, aluguel, saúde, educação, pensão, dependentes, empregada doméstica ou outros temas, acesse a página de dúvidas dos leitores do iG.

    A Receita deve liberar a consulta à malha fina em maio, e as primeiras restituições começam em 15 de junho e depois continuam todo dia 15 de cada mês, até dezembro.

    Para quem tiver direito à restituição, a Receita Federal programou os pagamentos para os meses de junho a dezembro. O primeiro lote está previsTo para 15 de junho e o último para 17 de dezembro. Na primeira leva de restituição estão os idosos, seguidos por aqueles que declararam e não tiveram nenhuma pendência apontada pelo Fisco.

    Leia também: Entenda a diferença entre declaração completa e simplificada do IR
    O que é imposto de renda?

    FONTE: IG ECONOMIA

    terça-feira, 1 de maio de 2012

    Multinacionais da área de saúde planejam investimentos no Brasil

    As multinacionais estão apostando uma corrida para garantir espaço no setor de equipamentos para a área médica no País

    AE |
    As multinacionais estão apostando uma corrida para garantir espaço no setor de equipamentos para a área médica no País. Enquanto a expansão nos países desenvolvidos é próxima de zero, o segmento cresceu 17% no Brasil em 2011, reflexo da alta da renda e do aumento de brasileiros com planos de saúde. De olho neste potencial, a americana Varian Medical Systems, uma das pioneiras do polo tecnológico do Vale do Silício, na Califórnia, planeja abrir fábrica no País no segundo semestre.

    Foto: Getty ImagesAumento da incidência de câncer em países emergentes, como China e Brasil, trazem investimentos de multinacionais de saúde

    A diferença entre a Varian e as concorrentes é que, enquanto as outras multinacionais se dedicam ao setor de imagem - ultrassom e raio X, por exemplo -, ela deverá fabricar aparelhos de alta complexidade para tratamento de vários tipos de câncer.

    Além da planta industrial, a empresa pretende criar um centro de treinamento para médicos, montar uma cadeia de fornecedores de peças, desenvolver softwares e abrir um centro de distribuição no País. O investimento da empreitada ainda não foi definido, mas a expectativa da empresa é que o número de empregos gerados pela Varian no País pelo menos dobre, passando dos atuais 60 para 120.

    Para criar equipamentos capazes de tratar vários tipos de câncer e de fazer a dosagem de radiação de acordo com a agressividade do tumor, a Varian Medical Systems investe anualmente cerca de US$ 170 milhões em pesquisa e desenvolvimento.

    A opção pelo investimento em países emergentes reflete tanto o maior acesso da população a tratamentos quanto o aumento da impressionante incidência de câncer em algumas nações. "Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), haverá mais pacientes de câncer de pulmão na China em 2020 do que no resto do mundo", diz Kolleen T. Kennedy, vice-presidente sênior da Varian. "Por lá, o número de fumantes só cresce."

    A alemã Siemens também planeja uma nova fábrica no País, na qual investirá R$ 50 milhões para produzir tanto produtos para análise laboratorial quanto equipamentos de diagnóstico por imagem, como raio X, ressonância magnética e tomografia de última geração. A unidade será inaugurada no segundo semestre, em Joinville (SC), onde a empresa já tem um centro de distribuição para o segmento médico. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

    FONTE: IG ECONOMIA

    segunda-feira, 30 de abril de 2012

    DEFICIT DE EMPREGO MUNDIAL

    Segundo relatório, América Latina e Ásia são exceções e apresentam melhor índice de recuperação e qualidade de emprego



    EFE |
    Genebra - A situação do emprego se deteriorou de praticamente todos os pontos de vista nos últimos quatro anos e hoje o déficit de emprego é de 50 milhões no mundo, em relação aos níveis prévios à crise econômica, embora Ásia e América Latina ofereçam certa esperança.


    LEIA TAMBÉM:





    Foto: Getty ImagesAltas taxas de desemprego vêm causando diversas manifestações, principalmente na Europa e EUA
    Segundo o relatório anual sobre o emprego no mundo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), publicado nesta segunda-feira, as condições atuais não permitem imaginar que a economia vá crescer nos próximos dois anos no ritmo necessário para cobrir esse déficit e oferecer empregos aos 80 milhões de pessoas que terão entrado no mercado de trabalho durante esse período.

    Embora os analistas da OIT ressaltem que a situação mais preocupante está na Europa - responsável por dois terços do aumento da taxa de desemprego desde 2010 -, também destacam a vulnerabilidade de países como Estados Unidos e Japão.

    A degradação da taxa de emprego em grande parte das economias consideradas avançadas, assim como das condições de trabalho, estão refletidas no "Índice de Revolta Social", no qual regiões como a da África Subsaariana e do Norte e o Oriente Médio registraram um aumento do risco de levantes populares.



    Ásia e América Latina são exceção


    No extremo oposto estão a Ásia e a América Latina, onde a recuperação do emprego e, no caso de certos países, a melhora da qualidade do mesmo causaram uma queda na possibilidade de revoltas. Porém, o relatório revela que, mesmo onde o emprego está voltando a crescer, os trabalhos são geralmente temporários ou de tempo parcial involuntário.

    Além disso, a parte de emprego informal se mantém elevada e representa mais de 40% dos empregos nos dois terços de países emergentes e em desenvolvimento, segundo os dados oficiais mais recentes. No entanto, a OIT destaca "exceções notáveis" de países que estão escapando do padrão de deterioração do emprego e vêm conseguindo aumentar a taxa de emprego sem comprometer sua qualidade. Cita, em particular, os casos de Brasil, Áustria, Bélgica, Chile, Alemanha, Indonésia, Peru, Polônia, Tailândia e Uruguai.

    De outra parte, este organismo da ONU expressa sua preocupação com grupos específicos de pessoas, como os desempregados de longa duração, que se encontram perante uma potencial situação de exclusão do mercado de trabalho, da qual dificilmente poderão sair, inclusive se seus países alcançam uma recuperação significativa.

    Os jovens geram igualmente grande inquietação, com um aumento de 80% do desemprego nesta categoria nas economias avançadas e de dois terços nas nações em desenvolvimento. De outra parte, o relatório critica as políticas de austeridade e desregulação extremas, principalmente as que se estão sendo aplicadas nos países do sul da Europa, porque, apesar delas, o desemprego seguiu crescendo e ao mesmo tempo fracassaram em seu objetivo de estabilizar a situação fiscal.

    "A razão principal é que essas políticas são incapazes de estimular o investimento privado", argumenta o relatório. Além disso, os autores assinalam que as pesquisas realizadas para documentar o relatório mostram que "não há uma relação direta entre as reformas dos mercados trabalhistas e os níveis de emprego".

    Por outro lado, abordam de uma posição elogiosa os países em desenvolvimento e emergentes que insistiram em estratégias para reforçar sua demanda interna e compensar deste modo as perspectivas negativas de exportações. "Há sinais que em alguns destes países, como a Índia, a região da América Latina, a África do Sul e, mais recentemente, a China, os salários aumentaram para colocar-se ao nível da produtividade", explica o relatório.


    FONTE: IG ECONOMIA

    domingo, 29 de abril de 2012

    O "FACEBOOK" PARA QUEM QUER SE DAR BEM NA BOLSA

    Investir na bolsa de valores, como todos sabem, envolve risco. Isso faz com que muitos fiquem com os dois pés atrás, com medo de perder dinheiro.

    Mas, com a recomendação de quem é bom no negócio, a coisa pode melhorar.

    É o que propõe a Meivox, uma plataforma colaborativa em formato de rede social.

    Na página, os usuários fazem análise sobre investimentos na bolsa de valores e a simulação de suas operações pode ser acompanhada por seus seguidores.

    A rede conta, atualmente, com 6 mil perfis cadastrados, mas espera fechar o ano com, pelo menos, 30 mil usuários.
    Autor: Klinger Portella
    FONTE: IG COLUNISTAS

    sábado, 28 de abril de 2012

    A quatro dias do prazo final, 8 milhões ainda não entregaram declaração de IR

    Segundo balanço da Receita Federal, foram entregues 16,9 milhões de declarações, cerca de 67% do total estimado

    Agência Brasil |
    A quatro dias do prazo de encerramento, 8 milhões de contribuintes ainda não entregaram a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física 2012.

    Segundo balanço da Receita Federal, divulgado nesta quinta-feira, foram entregues 16.953.744 declarações – 67% do total estimado pela Receita (25 milhões de declarações este ano).




    Para quem não fez a declaração, o programa gerador está disponível na página da Receita na internet. O contribuinte deve baixar ainda o Receitanet, aplicativo para transmissão dos dados, no mesmo endereço.

    Um tutorial está disponível na página da Receita Federal para auxiliar o contribuinte a preencher a declaração. No site ainda é possível encontrar uma lista de perguntas e respostas para orientar o contribuinte.

    A multa para quem não entregar a declaração até 30 de abril é R$ 165,74. Se o contribuinte tiver que pagar tributos em atraso, a situação fica ainda mais complicada. Nesse caso, terá que pagar a multa e o imposto devido corrigido pela taxa básica de juros (Selic).




    Os contribuintes que enviaram a declaração podem acessar o extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012 para identificar eventuais pendências e evitar a retenção na malha fina. O documento pode ser acessado no Centro Virtual de Atendimento ao contribuinte (e-CAC) cinco dias após o envio da declaração.

    Para acessá-lo, é necessário usar o código gerado na própria página da Receita ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, o contribuinte precisará informar o número do recibo de entrega das declarações de Imposto de Renda dos dois últimos exercícios. Caso encontre algum erro, a regularização também poderá ser feita por meio do e-CAC.

    FONTE: IG ECONOMIA

    VEJA OS CARROS MAIS ROUBADOS DO BRASIL


    Levantamento por estado mostra que Gol e Palio continuam como os mais visados, mas há algumas exceções como o Corolla


    Jair Oliveira | 27/4/2012 16:35
    Foto: divulgação Ampliar
    Volkswagen Gol 1.0

    Assim como nas vendas, o Gol continua a ser o preferido dos ladrões. Em levantamento feito pelo iG Carros com base nos dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) revelou que o carro mais vendido do país é também o mais roubado em dez estados, incluindo aí São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

    O Palio, que por muito tempo figurou como o vice-líder em vendas, é o modelo com mais sinistros em quatro estados, entre eles Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas a lista, baseada em números absolutos de sinistros, revela que até os veículos da Toyota também são visados em outras regiões.

    O sedã Corolla, por exemplo, teve 76 unidades roubadas no Espírito Santo em um universo de 3.360 unidades seguradas – os dados da SUSEP reúnem apenas veículos segurados. Já a Hilux domina o ranking no Ceará e em Sergipe, estados em que picapes são mais populares.

    Em contrapartida, o Uno, um dos modelos há mais tempo no mercado brasileiro, só é o mais roubado em Pernambuco, uma surpresa diante do grande número de veículos circulando no país.



    Preço do seguro


    Apesar de apresentarem números altos, alguns modelos têm uma probabilidade baixa de serem roubados, dependendo da região. Veja o caso do Gol em São Paulo. Na base da SUSEP constam mais de 2,7 mil sinistros contra apenas 20 Corollas roubados no Amazonas. No entanto, se observarmos o IVR, Índice de Veículos Roubados da entidade, a chance de sofrer um sinistro com o carro da Volkswagen é bem menor que a do amazonense dono desse Toyota – 1,9% de sinistros contra 3,3%.

    É esse índice, aliás, que influencia diretamente no preço do seguro. Um IVR alto significa maior chance de a seguradora ter de arcar com o prejuízo, o que se reflete num valor mais alto de prêmio (as prestações que o segurado paga).

    Para saber o IVR do seu veículo basta acessar a página da SUSEP. Confira abaixo os carros mais roubados por estado.

    Estado Modelo N° carros roubados Veículos expostos* IVR** (%)
    Acre Toyota Hilux 3 416 0,7
    Alagoas Volkswagen Gol 1.0 20 2.916 0,7
    Amapá Ford Fiesta 1.0 1 115 0,9
    Amazonas Toyota Corolla 20 613 3,3
    Bahia Volkswagen Gol 1.0 158 13.508 1,2
    Brasilia Volkswagen Gol 1.0 94 10.199 0,9
    Ceará Toyota Hilux 42 3.380 1,2
    Espirito Santo Toyota Corolla 76 3.361 2,3
    Goiás Volkswagen Gol 1.0 104 14.291 0,7
    Maranhão Toyota Corolla 27 749 3,6
    Mato Grosso Volkswagen Gol 1.0 43 5.008 0,9
    Mato Grosso do Sul Volkswagen Gol 1.0 20 4.452 0,4
    Minas Gerais Fiat Palio 1.0 277 40.656 0,7
    Pará Fiat Palio 1.0 17 3.089 0,6
    Paraíba Toyota Corolla 13 1.043 1,2
    Paraná Volkswagen Gol 1.0 237 31.626 0,7
    Pernambuco Fiat Uno 1.0 123 7.391 1,7
    Piauí Toyota Hilux 10 894 1,1
    Rio de Janeiro Fiat Palio 1.0 592 34.066 1,7
    Rio Grande do Norte Fiat Palio 1.0 23 3.653 0,6
    Rio Grande do Sul Volkswagen Gol 1.0 250 30.896 0,8
    Rondônia Ford Fusion 1 6 16,8
    Roraima Chevrolet Prisma 4 18 22,5
    Santa Catarina Volkswagen Gol 1.0 108 19.335 0,6
    São Paulo Volkswagen Gol 1.0 2.712 140.124 1,9
    Sergipe Toyota Hilux 15 621 2,4
    Tocantins Toyota Corolla 6 398 1,5

    * Quantidade de veículos segurados
    ** Índice de veíc


    FONTE: IG CARROS

    sexta-feira, 27 de abril de 2012

    Inadimplência assusta, mas deve cair no segundo semestre, dizem economistas

    Bradesco, Itaú e Santander tiverem aumento de calotes, mas queda dos juros e maior seleção de credores poderá amenizar a situação

    Danielle Brant, iG São Paulo |

    Foto: Getty ImagesRenegociação de dívidas deve ajudar a diminuir inadimplência nos bancos
    A alta da inadimplência no Brasil, que foi destaque nos balanços dos três maiores bancos privados brasileiros divulgados nesta semana, não é motivo para desespero, na opinião de analistas do mercado. Depois de um susto no primeiro trimestre, os índices de calote devem começar a recuar no segundo semestre, como resultado da maior seletividade das instituições financeiras na concessão de crédito e da queda das taxas de juros, que deve facilitar o pagamento das dívidas.

    Esta semana, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander anunciaram que tiveram aumento dos seus níveis de inadimplência nos três primeiros meses do ano, principalmente no segmento pessoa física. Por causa disso, os bancos precisaram elevar as provisões para créditos de liquidação duvidosa, afetando seus resultados trimestrais.


    Veja também: Santander vê inadimplência subir para 6,7% no primeiro trimestre


    O mais afetado pela alta dos calotes dos tomadores de empréstimo foi o Itaú, cuja inadimplência de mais de 90 dias passou de 5,7% no primeiro trimestre de 2011 para 6,7% em igual período deste ano. No Bradesco, a inadimplência saltou de 5,5% para 6,2%, enquanto no Santander aumentou de 5,9% para 6,7% na mesma base comparativa.

    Longe de ser uma realidade recente, esse aumento do calote é fruto de uma conjuntura passada com reflexos no presente, de acordo com Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. “Essa elevação dos últimos meses foi em função do ritmo do crescimento do País nos anos passados, com aumento da renda formal até meados de 2011. Com o volume maior de crédito no mercado, as pessoas tomaram empréstimos com taxas de juros mais elevadas”, explica.

    No entanto, a crise econômica que afetava a Europa e os Estados Unidos começou a mostrar sinais de força sobre o Brasil, causando a desaceleração da economia do País. “Isso somado ao aumento da inflação no segundo semestre corroeu o poder de compra da população, afetando sua capacidade de pagamento”, afirma, por sua vez, Leonardo Zanfelicio, economista-chefe da Concórdia.

    Em alguns casos, como no do Itaú, o aumento da inadimplência se deu de forma mais expressiva no segmento de financiamento de veículos, no qual a concessão de crédito cresceu após a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já no Bradesco, o calote em cartão de crédito afetou o balanço do banco. “Se você desconsiderar o cartão de crédito, a inadimplência da pessoa física seria de 5,0% no Bradesco”, afirma Zanfelicio.


    Veja: Inadimplência tem alta de 4,9% em março, aponta Serasa


    "O movimento de aumentar a provisão e reduzir as taxas de juros em menor proporção que os bancos públicos já evita uma explosão da inadimplência”, diz Velho, da Prosper. No entanto, para diminuir ainda mais o calote os bancos precisam lançar mão de uma maior seletividade na concessão do crédito, na opinião de Bruno Gonçalves, analista fundamentalista da Wintrade.

    “Eles devem adotar uma política de seleção maior para aumentar a qualidade da carteira de crédito. Podem exigir aumento das garantias e apertar a concessão tanto para financiamento de veículos como para crédito pessoal”, acredita.

    Mas isso não deve surtir efeito imediato. “As medidas de restrição de crédito que estão sendo tomadas agora pelos bancos devem fazer efeito em médio prazo. Assim, a inadimplência pode não diminuir no próximo trimestre, mas veremos números melhores no segundo semestre do ano,” diz Plinio Chap Chap, economista da escola de negócios BBS

    .
    Leia mais: Bradesco tem lucro líquido de R$ 2,79 bilhões no 1º trimestre
    Inadimplência limita queda de juros, diz diretor do Itaú


    Os bancos também apostam nisso. O Bradesco, por exemplo, vê a inadimplência começando a cair no segundo trimestre, enquanto Itaú e Santander apostam em uma queda a partir do terceiro trimestre. “A inadimplência deve cair em meados do segundo semestre. As pessoas estão pegando taxas de juros mais baixas (as instituições financeiras reduziram os juros em resposta ao corte das taxas praticado pelos bancos públicos), e, com isso, podem melhorar seu poder de compra”, diz Zanfelicio, da Concórdia.

    Além disso, os economistas acreditam que a recuperação econômica brasileira pode ajudar a reduzir os níveis de inadimplência, devido aos programas implementados pelo governo para incentivar a indústria e melhorar o consumo. “Isso já poderá ser percebido nos próximos balanços dos bancos”, afirma Eduardo Velho, da Prosper Corretora.

    A queda dos juros também deve favorecer o movimento de renegociação das dívidas. “Em um primeiro momento, a pessoa vai ter condição de pagar uma prestação menor e honrar seus compromissos”, acredita Zanfelicio. Ele alerta, porém, para o risco de, por conta da redução da parcela, o cliente achar que pode tomar mais empréstimos. “Ela pode olhar e achar que a prestação cabe no bolso, mas precisa se controlar”, adverte.


    Veja mais: Lucro líquido do Itaú Unibanco cai para R$ 3,426 bi no 1º tri
    Veja se vale a pena trocar de banco para pagar juros menores


    (Colaborou Olívia Alonso, iG São Paulo)

    fonte: IG ECONOMIA

    quinta-feira, 26 de abril de 2012

    Entenda a diferença entre declaração completa e simplificada do IR

    Veja em quais casos é mais vantajoso optar por uma ou por outra, e tire suas dúvidas sobre o assunto

    iG São Paulo | 12/04/2012 05:50


    Foto: ig
    Faça as contas para saber o melhor tipo de declaração para você

    Na hora de preencher a declaração do Imposto de Renda, muitos contribuintes ficam em dúvida quando precisam escolher entre os modelos completo ou simplificado do formulário. O programa da Receita Federal até dá uma ajudinha, indicando, no canto inferior à esquerda, a melhor opção para o seu caso durante o preenchimento do IR. Mas é sempre bom entender qual forma é a mais vantajosa para cada pessoa.

    Segundo Enio De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes, a primeira coisa a fazer é preparar a declaração com base na opção completa.

    “Informe tudo o que tem direito a abater, pois o sistema da Receita mostra qual seria o resultado do Imposto de Renda pela completa e pela simplificada”, explica.




    Se você não quiser preencher a declaração completa para descobrir que o recomendado seria a simplificada, aí vai outra dica dos especialistas: coloque todas as despesas dedutíveis no papel. Nesse quesito entram gastos com saúde, dependentes, pensão alimentícia, contribuição à previdência social e ou à previdência privada tipo PGBL e instrução, por exemplo. “Vale lembrar que nem todas as despesas são 100% dedutíveis. Os gastos com educação têm limite, e não é toda previdência privada que pode ser abatida”, afirma Juliana Fernandes, gerente operacional da MG Contécnica Consultoria & Contabilidade.

    Ela sugere uma conta fácil para saber se é mais vantajosa a completa ou a simplificada. “Quando o valor das despesas dedutíveis pela completa for maior que o desconto padrão de 20% da simplificada, opte pela primeira”, diz. Por outro lado, o contribuinte que não tiver despesas que possam ser abatidas deve escolher a simplificada. O mesmo vale para aqueles cujas despesas não somarem R$ 13.916,36, afirma De Biasi.




    Se você ainda tem dúvidas sobre como declarar o Imposto de Renda, confira o guia que o iG preparou com o passo a passo de como preencher o formulário. Aproveite para tirar suas dúvidas sobre os principais temas envolvendo a declaração do IR, como gastos com saúde, educação, ações e investimentos, autônomos, empresas, entre outros. E não se esqueça de que o prazo final para prestar contas com o Leão é 30 de abril.

    fonte: IG ECONOMIA

    COMO APROVEITAR MELHOR O PROGRAMA DE MILHAS AÉREAS

    Como eu disse na semana passada, não gosto dos programas de milhagem das linhas aéreas. Ou talvez eu tenha dito que odeio e que o mundo seria um lugar melhor sem eles, não lembro exatamente.

    Mas o mundo também seria um lugar melhor se pudéssemos ficar magros comendo chocolate e batatas fritas o dia todo. Mas, ainda assim, comemos frutas e verduras. E também devemos fazer todo o possível para aproveitar as milhas. As seguintes 11 dicas são um bom começo.

    Outras viagens: Em Nova York, como os nova-iorquinos


    Troque Paris por uma meta mas fácil de ser alcançada, como uma viagem pelo nordeste


    1 – Se você não é um homem de negócios tipo o George Clooney em “Amor sem Escalas” ou este cara que tem 10 milhões de milhas, você não vai poder levar sua família inteira para Paris em classe executiva. Como alternativa, pense em uma meta razoável: um feriadão no nordeste, por exemplo.

    2 – Organize as milhas que já tem. Se está acostumado a usar a internet em inglês, recomendo o AwardWallet, um site grátis que guarda os detalhes das suas contas de fidelidade e mostra seus balanços em milhas. Mais conveniente ainda, também contém links para entrar diretamente na sua conta sem ter que lembrar a senha de novo. Eu não encontrei nenhum site que faça o mesmo em português (se existir, alguém bote nos comentários, por favor), mas nem precisa de um site para isso. Basta fazer uma lista no seu smartphone ou em um papel guardado em sua carteira para sempre levar com você. Nem imagino quantas milhas se perdem porque o passageiro não encontra o número da conta quando faz a reserva, jura que vai colocar quando faz o check-in no aeroporto e depois se esquece de levar o número de novo. Ah, e nunca é preciso levar os cartões emitidos pelas companhias aéreas, é só o número o que importa.

    3 – Nunca acumule milhas em duas companhias que sejam parceiras. Ou seja, se você tem conta com a Gol, não abra conta com a Delta também. Se viajar de Delta, peça para colocar as milhas na Gol, o que ajudará a concentrar milhas para chegar ao valor de um voo. Seja só com milhas da Gol ou só da Delta. Se você acumular 10.000 com a Gol e outros 10.000 com a Delta, e o voo custar 20.000, não será possível juntar. Confira uma lista das principais alianças. Faltam, no entanto, parcerias independentes como a da Delta com a Gol.

    4 – Escolha a companhia que mais usa e voe com ela (e as parceiras) sempre que seja possível. Poucas milhas em muitas empresas não valem nada.


    Veja também: Nossos imigrantes são melhores do que os seus


    Coloque no papel quanto vale cada milha

    5 – A parte mais complicada, mas mais importante: calcule quanto vale cada milha para você. Faça o seguinte: pense em uma viagem que faz com alguma frequência (ou que gostaria de fazer se tivesse o dinheiro: que tal Rio de Janeiro – Roma?). Investigue quantas milhas custará cada voo da viagem. Pela minha experiência, já digo que é difícil conseguir esta informação nos sites das companhias aéreas e às vezes é preciso ligar. Agora, calcule quanto custaria esses voos em dinheiro. Divida o custo em dinheiro pelo custo em milhas. Exemplo: você mora em Porto Alegre e seus pais moram em Belo Horizonte. Você acumula milhas da Gol e, lá, a viagem de ida e volta para Belo Horizonte sai (nem sei se está certo) 16.000 milhas. O preço típico da viagem é (vamos dizer) R$ 385. Daí é preciso descontar as taxas que se pagaria na viagem com milhas; vamos dizer que são R$ 50. R$ 335 divididos por 16.000, o que dá R$ 0,02 por milha. Eu sugiro testar pelo menos três voos diferentes e tomar a média dos valores, e depois descontar um pouco (talvez 15%), por várias razões chatas que não vou enumerar aqui, mas que incluem o fato de que as milhas podem vencer ou se desvalorizar.

    6 – Já sabendo (aproximadamente) quanto vale uma milha para você, será mais fácil decidir quando tiver de escolher entre dois voos: o mais caro com sua linha preferida e o mais barato, em outra, onde não acumula milhas com frequencia.
    Qual é a diferença? R$ 50? Qual o valor das milhas que ganharia do voo? R$ 16? Então, não vale pegar o voo mais caro.

    7 – Usar um cartão de crédito para acumular milhas não é uma decisão tão simples. Pense profundamente. Depende, por exemplo, da taxa anual do cartão e da probabilidade de você usar as milhas. Para algumas pessoas, vale a pena usar um cartão que não acumule milhas ou simplesmente ficar com cartões de débito ou dinheiro mesmo. (Ou, ainda, procurar um cartão que dê dinheiro de volta em vez de milhas).

    8 – As milhas se encontram em muitos outros lugares do mundo além dos hotéis e aviões. Acabo de alugar um carro em Washington e perguntei se era possível me darem milhas da United (novo parceiro da Avianca) por isso. Ganhei 50 milhas por dia, ou 350 no total.


    Mais: Os piores pacotes de viagem possíveis


    9 – Cadastre-se para receber todos os e-mails promocionais do seu programa de milhagem. É verdade que o Smiles vai te mandar muitos e-mails oferecendo voos por 1.000 e que são impossíveis redimir, mas sempre é bom ficar atento. Se for planejar uma viagem para fora do País, pense em “comprar” os voos entre dois países que não sejam o Brasil lá fora, usando as milhas das companhias brasileiras. Às vezes as milhas valem mais nas outras empresas parceiras.

    10 – Quando, por fim, você estiver a bordo de um voo comprado com milhas, não celebre o fato de estar voando de graça. Óbvio que não foi. Ao invés de fazer isso, dê “parabéns” para você mesmo por ter aproveitado de um sistema que não foi desenhado para pessoas como você.

    11 – Se você tiver mais alguma dica sobre milhas, escreva aí nos comentários. E se você não costuma ler os comentários das matérias, dessa vez pode valer a pena…


    LEIA NO IG TURISMO:
    - O melhor da Cidade do Cabo
    - Uma ilha serena na costa da Tanzânia
    - Cartagena: várias viagens em uma
    - Cidades à beira do precipício

    Notas relacionadas:
    1. Pelo fim das milhas de viagem
    COLUNISTA: SETH KUGEL - VIAGENS

    FONTE: IG TURISMO