quarta-feira, 16 de maio de 2012

Feirão da Caixa oferece mais de 200 mil imóveis em São Paulo

Desse total, 15.200 estão enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida; imóvel mais caro custará R$ 2,96 milhões


Danielle Brant, iG São Paulo | - Atualizada às
Foto: AEMovimento do Feirão Caixa da Casa Própria em Olinda; em São Paulo, expectativa é de que 60 mil pessoas visitem o evento
Quem procura a casa própria em São Paulo vai ter uma boa oportunidade de tentar encontrá-la neste final de semana. A Caixa Econômica Federal vai oferecer o número recorde de 218 mil imóveis na cidade durante o 8º Feirão da Casa Própria, que será realizado no Centro de Exposições Imigrantes entre esta sexta-feira (18) e domingo (20). Segundo a instituição financeira, haverá imóveis para todos os bolsos: o mais barato custará R$ 89 mil, enquanto o preço do mais caro será de R$ 2,96 milhões.

Em 2011 foram oferecidos 195 mil imóveis. Neste ano, do total de 218 mil imóveis, 24.500 serão novos, entre prontos e na planta, um número bem abaixo dos 47.500 disponibilizados nas mesmas condições em 2011. Além disso, desses 24.500, um total de 15.200 estará enquadrado no programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, que abrange aqueles com valor máximo de venda de R$ 170 mil. O evento oferecerá ainda 193 mil imóveis usados.


Veja: Quer comprar a casa própria? Veja as taxas de juro do crédito imobiliário


Participarão do Feirão 95 construtoras, 137 imobiliárias e parceiros da Caixa e mais de 100 corretores do Creci/SP. A expectativa é que 60 mil pessoas passem pelo Centro de Exposições Imigrantes durante os três dias de evento. Além disso, a Caixa espera superar os R$ 2 bilhões de negócios registrados no ano passado. No Brasil inteiro, o Feirão movimentou R$ 10 bilhões em negócios em 2011.

"É uma boa oportunidade de encontrar uma grande oferta de imóveis com preços acessíveis. O Feirão atua como um dinamizador do mercado", afirma o superintendente regional da Caixa, Paulo José Galli. Ele lembra que se o cliente estiver com toda a documentação em mãos, poderá sair até com o contrato da casa própria assinado. Todos que participarem do feirão já poderão usufruir da redução de juros de até 21% anunciada pela Caixa no final do mês passado e que começou a vigorar no dia 4 de maio.



Benefícios aos servidores estaduais

Haverá o estande Casa Paulista, destinado aos servidores públicos estaduais com renda familiar de até R$ 3.100. No local, um convênio com o governo do Estado permitirá oferecer subsídios aos funcionários que procuram imóveis de até R$ 150 mil. A parceria funciona assim: o governo estadual subsidiará 1,5 vezes o valor do subsídio concedido pelo Minha Casa Minha Vida. Por exemplo: para quem tem renda de R$ 3.100, o Minha Casa Minha Vida subsidiaria R$ 2 mil do valor do imóvel, enquanto o governo do Estado entraria com R$ 3 mil.


Mais: Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros


"Catálogo" de imóveis

Uma novidade que será lançada até sexta-feira para o Feirão em São Paulo será um site, dentro da própria página da Caixa, que conterá os imóveis ofertados durante o evento. A ideia é que o site continue sendo alimentado mesmo após o Feirão.

Além de São Paulo, Curitiba e Fortaleza também recebem o Feirão entre sexta-feira e domingo.


Confira aqui o calendário do evento.

Serviço:
Horário do Feirão: Sexta e Sábado - das 10h às 21h; Domingo, das 9h às 18h.

São Paulo
Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes, quilômetro 1,5. A 850 metros do metrô Jabaquara. Haverá micro-ônibus gratuitos saindo da estação em direção ao Feirão.

Fortaleza
Centro de Convenções - Avenida Washington Soares, 1.141.

Curitiba
Marumby Expo Center - Avenida Presidente Wenceslau Braz, 1.046.

fonte: IG ECONOMIA

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quer trabalhar na organização dos jogos olímpicos de 2016?

Rio 2012 tem poucas vagas abertas, mas milhares de profissionais devem ser contratados até o início dos jogos.

Advogados, publicitários, engenheiros e administradores são alguns dos mais requisitados.

Rio 2016 tem poucas vagas abertas, mas previsão é contratar milhares de profissionais até o início dos jogos

iG Rio de Janeiro |
Advogados, publicitários, engenheiros e administradores são alguns dos profissionais que o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 está buscando para compor sua equipe. Neste momento, há pelo menos 40 vagas abertas para interessados em trabalhar nas Olimpíadas de 2016. De analistas nas áreas de sustentabilidade, finanças e suprimentos a gerentes de Vendas de Patrocínio e de Proteção da Marca, há oportunidades para as mais diversas especializações e níveis de experiência.

A lista de vagas abertas – clique aqui e veja as oportunidades – inclui a cobiçada gerência de Voluntários, que deverá responder pelo planejamento e gerenciamento de todas as atividades relativas aos mais de 70 mil voluntários que serão contratados até o início dos jogos. A experiência na função e a fluência na língua inglesa são pré-requisitos básicos para a maioria das oportunidades.

Com aproximadamente 270 profissionais em sua folha de pagamento o Comitê Organizador espera terminar 2012 com 380 funcionários. O objetivo é fechar os anos seguintes com 700, 1.600 e 2.300, respectivamente, até chegar a 4 mil profissionais em 2016.

“Procuramos profissionais que tenham essa característica de topar desafios, que queiram aprender, que gostem de mudança. Queremos pessoas naturalmente confiantes no seu trabalho. Para vir participar de um projeto como esse, isso é essencial. Essas pessoas sabem que o crescimento e a exposição aqui aumentam a empregabilidade na frente”, afirmou o diretor de Recursos Humanos do Comitê Organizador Rio 2016, Henrique Gonzalez, em entrevista veiculada no próprio site do Comitê.

Segundo Gonzalez, a diversidade será incentivada. “É estratégico para nós que tenhamos, por exemplo, pessoas com deficiência trabalhando no Comitê. Não só pelos Jogos Paralímpicos, mas pela intenção de contribuir para a inclusão dessas pessoas e incentivar este movimento em toda a sociedade”, afirma.

O aguardado Programa de Voluntários será lançado em meados de 2014. Parte dos recrutados já começará a trabalhar nos eventos-teste de 2015. Segundo o diretor, será feito um grande trabalho de mobilização e engajamento. “Esta será uma tremenda oportunidade para diversos públicos. Teremos desde estudantes até pessoas que tiram férias de seus trabalhos para participar do evento e aposentados, que saem de casa pelo prazer de vivenciar essa experiência”.

fonte: IG ECONOMIA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Coca-Cola, Nestlé e Nike são as marcas preferidas dos brasileiros

Sadia foi a marca brasileira mais bem colocada da pesquisa “Marcas Mais Amadas do Brasil”, realizada pela Shopper Experience

iG Rio de Janeiro | - Atualizada às
As marcas preferidas dos brasileiros são Coca-Cola, Nestlé e Nike, conforme mostrou a pesquisa “As Marcas Mais Amadas do Brasil”, realizada pela Shopper Experience a pedido da revista Consumidor Moderno.

Leia também: Marcas que desapareceram do mercado brasileiro

Entre as marcas nacionais, a mais bem colocada é a Sadia, na quinta colocação – atrás, ainda, da Brastemp, que ficou com o quarto lugar. A Natura conquistou a 6ª colocação entre as Top 50.

O levantamento foi feito entre os meses de março e abril, com 1.500 consumidores de várias capitais brasileiras que responderam quais marcas conheciam e o quanto as amavam, em uma pesquisa quantitativa, e também ouviu executivos de grandes empresas, a partir de métodos qualitativos. O resultado foi dividido por classe social e também por categoria.

Nos entrevistados da classe A, a Nestlé foi a marca preferida, seguida por Louis Vuitton e Brastemp. Nas classes B e C, Coca-Cola e Nestlé ocuparam, respectivamente, a segunda colocação. Já o terceirto lugar foi para O Boticário na classe B, e Nike na classe C.


Veja as marcas preferidas dos brasileiros em cada uma das categorias:

Artigos esportivos:
1º lugar: Nike
2º lugar: Adidas
3º lugar: Olympikus


Automóveis:
1º lugar: Hyundai
2º lugar: Volkswagen
3º lugar: GM/Chevrolet

Bancos:
1º lugar: Bradesco
2º lugar: Itaú Unibanco
3º lugar: Caixa Econômica

Bolsas:
1º lugar: Victor Hugo
2º lugar: Chanel
3º lugar: Louis Vuitton

Calçados
1º lugar: Ramarim
2º lugar: Via Marte
3º lugar: Arezzo

Celulares:
1º lugar: Nokia
2º lugar: Samsung
3º lugar: Motorola

Cervejas
1º lugar: Skol
2º lugar: Brahma
3º lugar: Bohemia

Companhias aéreas
1º lugar: TAM
2º lugar: Gol
3º lugar: Azul

Computadores
1º lugar: HP
2º lugar: Samsung
3º lugar: Sony

Eletrodomésticos
1º lugar: Brastemp
2º lugar: Arno
3º lugar: Electrolux

Eletroeletrônicos
1º lugar: Sony
2º lugar: Samgung
3º lugar: Semp Toshiba

Hipermercados
1º lugar: Extra
2º lugar: Zaffari
3º lugar: Carrefour

Lojas de departamento
1º lugar: Marisa
2º lugar: Renner
3º lugar: Riachuelo

Operadoras de telefonia fixa
1º lugar: Vivo (antiga Telefônica)
2º lugar: Oi
3º lugar: Embratel

Operadoras de telefonia móvel
1º lugar: Vivo
2º lugar: Tim
3º lugar: Nextel

Perfumes
1º lugar: Natura
2º lugar: O Boticário
3º lugar: Dolce&Gabbana

Produtos alimentícios
1º lugar: Nestlé
2º lugar: Sadia
3º lugar: Perdigão

Produtos de beleza
1º lugar: O Boticário
2º lugar: Natura
3º lugar: Avon

Refrigerantes
1º lugar: Coca-Cola
2º lugar: Guaraná Antártica
3º lugar: Fanta

Seguros de automóvel
1º lugar: Porto Seguro
2º lugar: Bradesco Seguros
3º lugar: SulAmérica Seguros

Supermercados
1º lugar: Guanabara
2º lugar: Sonda
3º lugar: Prezunic

TV por assinatura
1º lugar: Net
2º lugar: Sky
3º lugar: TVA

fonte: IG ECONOMIA

AS MELHORES TAXAS DE JUROS PARA IMÓVEIS.

Está planejando comprar uma casa própria?

Veja dicas e saiba quais são os bancos que oferecem as melhores taxas.

Conheça também casos em que os juros podem variar de acordo com cada cliente

Caixa continua com menores cobranças, mas cliente pode melhorar condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos

Thatiane Faria Barroso, especial para o iG |
Foto: Getty ImagesMenor taxa para imóvel de mais de R$ 500 mil é 8,8% ao ano + TR
Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feito por bancos do País desde o mês passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda nos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander ainda tratam com cautela essa questão.


Veja mais sobre Casa Própria


De acordo com informações do Banco do Brasil, a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições do Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração da poupança, o assunto está em discussão, por enquanto. Hoje, entre as instituições citados acima, o banco possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.

Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e pode dar uma entrada de cerca de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria de 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais que R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9% ao ano, para o mesmo perfil até 10,5%, enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5% e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.


Imóvel de até R$ 500 mil
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 8,4% + TR
Bradesco 8,9% + TR
HSBC 9,5% + TR
Itaú Unibanco 11% + TR
Santander 11% + TR
Caixa 7,8% + TR

Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de juros de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.

Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% mais a TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco. Esses novos percentuais passaram a valer no último dia 4 de maio.



Veja ainda: Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros



Imóvel de R$ 500 mil ou mais

Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 11% + TR
Bradesco
11% + TR
HSBC
11% + TR
Itau Unibanco
11% + TR
Santander
11% + TR
Caixa
8,8% + TR

Quando o perfil muda, aumentando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem. O Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% ao ano mais a TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível encontrar também uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% mais a TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.

Já a Caixa oferece juros de até 8,8% ao ano mais TR, taxa que antes da redução anunciada mês passado, era de 11%.

Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sobre os números.


Leia também: Caixa reduz juros para crédito imobiliário em até 21%


Taxas variam de acordo com cliente

Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:
- Ser cliente e receber salário no banco
- Possuir investimentos, títulos de capitalização realizar pagamentos no prazo na instituição
- Ter uma renda mais alta
- Buscar imóvel com valor mais baixo (menos de R$ 150 mil)


Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizada no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar 30% da renda líquida mensal da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5 mil, apenas R$ 1,5 mil poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.

Algumas instituições também oferecem taxas pós-fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa prefixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, o melhor é conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.


Leia ainda: Começa o 8º Feirão Caixa da Casa Própria



Tarifas extras

Mais um cuidado essencial para quem está querendo comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração do contrato.

Os seguros MIP (morte e invalidez permanente do usuário) e DFI (danos físicos ao imóvel), por exemplo, têm custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7 mil. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feita no site do banco.

A recomendação dos bancos, caso a compra seja feita por um casal, é informar a maior idade entre os cônjuges.

Veja também: Redução de juros da CEF frustra consumidores em Feirão

As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco, ela custa R$ 800. No Banco do Brasil sobe para um total de R$ 850. No Santander chega a R$ 990 e no Itaú R$ 1.215.

Já a taxa de administração do contrato é de R$ 25,00 ao mês na maioria dos bancos.
Portanto, deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.

Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuem essa ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel, entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.

Confira a página de Finanças Pessoais

fonte: IG ECONOMIA

domingo, 13 de maio de 2012

Montadoras prometem juro zero para se livrar de estoques

Em abril, revendas e fabricantes fecharam o mês com 366,6 mil veículos em estoques, o equivalente a 43 dias de vendas

AE | - Atualizada às
Montadoras tentam desovar parte dos estoques de veículos que está nas fábricas e nas revendas com ofertas, a partir desse fim de semana, de juro zero para vários modelos. O valor da entrada, porém, continua elevado - metade do preço do carro -, em razão da alta inadimplência registrada nos últimos meses. Bancos privados também reduziram taxas para financiamento de veículos.

Revendas e fabricantes encerraram abril com 366,5 mil veículos em estoque, o equivalente a 43 dias de vendas, maior nível desde o fim de 2008, no auge da crise financeira global. Esse quadro está levando várias montadoras a reduzirem a produção com férias coletivas ou redução de jornada de trabalho.
Foto: AE/Sérgio CastroApesar dos juros baixos, montadoras ainda pedem entradas elevadas
A francesa Renault oferece a partir de hoje a maioria dos modelos da marca com juro zero, em 36 parcelas, e entrada de 50% do valor do carro (Logan) e 60% para os demais (Sandero, Symbol, Mégane, Fluence e Duster). Para Clio, Kangoo e Master, o juro é de 0,99% ao mês na compra em 24 parcelas (com entrada de 50%) e de 1,19% em 60 meses e entrada de 40%. A promoção vale até o fim de maio.

A Volkswagen inicia campanha para todos os modelos da linha Gol, vendidos em 12 prestações sem juros e entrada de 50% do valor do produto. O banco da montadora também oferece modelos em 60 vezes sem entrada, mas nesse caso o juro é de 1,23% ao mês.

A Peugeot vende o modelo 207 com taxa mensal de 0,49% - são 36 parcelas de R$ 498,70, mais entrada de R$ 18 mil (55% do valor do carro). A Honda cobra 0,99% de juro para modelos da marca, também com entrada de 50% e o resto em 24 parcelas.

Ontem, a Caixa Econômica Federal e o PanAmericano anunciaram uma linha de crédito promocional para veículos novos com taxas a partir de 0,97% ao mês e prazos de até 60 meses. A linha é oferecida em todas as concessionárias que operam com essas instituições e não é necessário ser cliente de uma delas.

"A iniciativa tem o mérito de apoiar o segmento para alavancagem das vendas que se mostram menos vigorosas nos últimos meses", diz nota assinada pelo presidente do PanAmericano, José Luiz Acar Pedro.

O diretor da revenda Volkswagen Amazon, Marcos Leite, diz que os bancos continuam restritos na aprovação do crédito e só liberam "as fichas boas" - de cliente que não têm histórico de inadimplência e nem boa parte da renda já comprometida, por exemplo com compras no cartão de crédito.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

fonte: IG ECONOMIA

sábado, 12 de maio de 2012

Semestre será um dos piores para a indústria, diz governo

Ministério do Desenvolvimento diz que é difícil falar em competitividade no cenário atual

AE |
O primeiro semestre será um dos piores da história para a indústria brasileira, afirmou, nesta sexta-feira, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria (MDIC), Alessandro Teixeira. "Falar em competitividade no cenário atual é difícil não só para o Brasil, mas para todos os países industrializados", disse Teixeira, citando a desaceleração do comércio exterior da China como uma preocupação geral. Teixeira participa do seminário Política Industrial no Século 21, no BNDES, no Rio de Janeiro.

Indagado sobre o efeito da recente disparada do dólar sobre o setor industrial, Teixeira disse que ela beneficiará vários segmentos, mas para aqueles que dependem da importação de insumos haverá certamente algum comprometimento da cadeia.

"Não existe câmbio de equilíbrio. Quem disser que há um câmbio de equilíbrio está mentindo", afirmou. "O câmbio bom depende do segmento". Para o secretário, a questão crucial para a indústria é a redução da volatilidade cambial, que permite ao setor privado se planejar para investir.

O executivo do MDIC citou setores que vinham sofrendo concorrência desleal de produtos importados, como calçados, confecções e cerâmica, como os que já têm sentido impactos positivos do dólar mais valorizado e melhorado sua competitividade.

Apesar do cenário global confuso e dos pífios resultados da indústria nacional, Teixeira diz que se mantém otimista em relação à evolução das exportações e da indústria. "Continuo afirmando que este deve ser um dos piores semestres que a indústria deverá ter com certeza. Mas, ainda assim, mesmo sendo um semestre difícil, porque é difícil para a indústria mundial, para a indústria brasileira, eu tenho sido muito otimista com os resultados que temos apresentado, no crescimento da indústria internamente, no crescimento das exportações".

Até o primeiro quadrimestre, as exportações nacionais cresceram 4,5%, o que seria um indicativo frente à projeção do MDIC de alta de 3,1% das vendas externas em 2012. A estimativa, entretanto, é muito inferior ao crescimento de 26% conseguido pelas exportações em 2012.

O cenário global explica a distância entre as previsões para os dois anos acredita Teixeira. "A grande diferença este ano é o problema da desaceleração da economia internacional".

fonte: IG ECONOMIA

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A partir de hoje (30/4), tirar visto para os EUA fica mais rápido e mais barato

A partir desta segunda-feira (30) o brasileiro que quiser solicitar o visto norte-americano vai gastar menos tempo e dinheiro. Os gastos para emissão do documento, que chegavam a R$ 350, ficarão em torno de US$ 160 (aproximadamente R$ 280) com a cobrança de uma única taxa. A redução de gastos faz parte de um novo processo de concessão de vistos que inclui também a busca pela redução no tempo do agendamento e das entrevistas.

Atualmente, a média de espera entre a solicitação e a emissão do visto é de até 40 dias. A expectativa, segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, é que as mudanças ajudem a reduzir esse tempo para cerca de 20 dias.

O agendamento da entrevista passa a ser feito pelo novo site do Consulado (http://brazil.usvisa-info.com), que entre no ar nesta segunda (30). Em seguida, a embaixada enviará um e-mail detalhando os procedimentos para a obtenção do visto. A entrevista será exigida para quem estiver tirando o visto pela primeira vez ou em casos excepcionais.

A mudança nos serviço de concessão de vistos faz parte de um novo acordo dos EUA com o Brasil, visando facilitar a entrada dos brasileiros no país. Só em março deste ano foram concedidos 115 mil vistos, 62% a mais do que o registrado no mesmo período de 2011. A Embaixada dos Estados Unidos informou que a expectativa é agilizar atendimentos e aumentar o número atual.

A próxima etapa das mudanças começa no dia 7 de maio, quando serão inaugurados Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) em Brasília, em Belo Horizonte, em Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo.


MUDANÇA NOS VISTOS

Em 2010, o visto americano passou a ter validade de 10 anos e não mais de 5 para viagens de turismo e de negócios realizadas por brasileiros. Já em janeiro deste ano, os EUA decidiram tornar mais rápida a concessão de vistos para brasileiros. Agora, menores de 16 anos, maiores de 66 anos e quem estiver renovando vistos de negócios e turismo (B1 e B2), trânsito (C1/D), estudante acadêmico (F) e estudante de escola técnica (M) com visto anterior expirado nos últimos 48 meses passarão por um processo simplificado
A abertura desses centros em mais capitais facilita a vida de quem deseja apenas renovar o visto, já que nesse caso, não haverá necessidade de deslocamento para outras cidades.
Nesses centros serão coletados os dados biométricos dos solicitantes. Os interessados em obter o visto que tenham menos de 15 anos e mais de 66 não precisam colher impressões digitais, mas devem entregar fotos 5x7.

As mudanças nos serviços de concessão de vistos a brasileiros incluem ainda a abertura de mais dois consulados: um em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e o outro em Belo Horizonte, Minas Gerais, até o final de 2013.



fonte: UOL