quarta-feira, 20 de junho de 2012

Networking: cinco dicas para desenvolvê-lo

O chamado networking continua sendo uma das principais ferramentas para alavancar a carreira profissional. Criar, desenvolver e explorar a rede de contatos e relacionamentos empresarial auxilia bastante na busca de uma nova posição no mercado de trabalho, além de ser uma fonte rica de informações e sugestões sobre a área de atuação do profissional.


Para se ter uma ideia, segundo pesquisa realizada pela Catho Online Pesquisa dos Executivos 2011– o networking é a maior fonte para conquistar um emprego. Dos 46.067 profissionais respondentes, 59,4% afirmam que a indicação de amigos foi a maneira para estarem em seus empregos atuais.

Conheça algumas dicas para desenvolver um networking eficaz e aumentar as chances de ser indicado para uma oportunidade de emprego:

 

1. Fontes:

Procurar ex-empregadores, ex-colegas de trabalho, ex-formandos de turma, clientes, fornecedores, concorrentes, membros de associações de classe, amigos e parentes é o caminho para formar a rede de relacionamentos.

 

2. Referências:

Pedir um feedback aos seus contatos mais próximos sobre a qualidade de seu currículo e sobre o modo como o está divulgando ajuda a identificar possíveis falhas e tornar a abordagem ainda mais assertiva.
 

3. Ampliação:

Para cada pessoa que contatar, peça o nome de alguém que possa oferecer sugestões de como encontrar um novo emprego. É indicado dizer que possui interesse em marcar uma reunião para conversar melhor e ouvir suas sugestões.
 

4. E-mail:

Ao abordar seus contatos por e-mail, tenha atenção especial na elaboração do texto. Procure enviar e-mails individuais e seja direto, destacando seu interesse em retornar ao mercado de trabalho ou conseguir uma nova colocação.
 

5. Abordagem:

É importante não exagerar na agressividade e “sair pedindo” um emprego, mas sim um conselho, deixando claro sua disponibilidade para novas oportunidades. Dessa forma, as pessoas se esforçarão para ajudar.
 
 


Um networking bem feito sempre traz bons resultados, independente do cargo ou área desejados. Manter uma imagem positiva perante ex-colegas de trabalho, de faculdade e até mesmo amigos e parentes pode fazer com que indicações de oportunidades apareçam de onde menos se espera.

Autor: Caio Lauer

Fonte: MSN Empregos

5 dicas de como utilizar a Internet de forma assertiva na busca de emprego

Já dizia a velha frase, “buscar trabalho é um trabalho”. E nos dias de hoje essa busca deve ser ainda mais cuidadosa, no entanto, as possibilidades foram ampliadas e até mesmo facilitadas com a chegada da Internet. Se tempos atrás o profissional precisava imprimir centenas de currículos e bater de porta em porta oferecendo seu serviço, com a era digital bastam alguns minutos para que seu perfil seja avaliado por diversos selecionadores.



No entanto, o fato do processo ter se tornado mais ágil, não exige menos dedicação dos candidatos. Quem deseja uma boa recolocação precisa estar atento e vender uma boa imagem na web. Se por um lado ficou mais simples para o profissional, por outro, os recrutadores também recebem rapidamente um número grande de currículos, sendo assim, é necessário tomar alguns cuidados e se destacar entre os demais.

Conheça algumas dicas de como utilizar a Internet e sua infinidade de ferramentas, de maneira assertiva na busca de empregos, para conseguir a tão sonhada vaga no mercado de trabalho:

CURRÍCULO ATUALIZADO: De acordo com Fábio Berklian, Coordenador da RS Press, agência de Comunicação, o profissional deve se preocupar em elaborar um bom currículo digital, com todas as informações necessárias, como dados pessoais, cargo de interesse, experiência profissional e cursos relacionados à área, além de mantê-lo sempre atualizado. “Perfis completos e currículos bem elaborados facilitam a apreciação dos responsáveis por recrutamento, aumentando a visibilidade do profissional”, afirma.

IMAGEM NA WEB: A internet oferece um mundo de opções para que as pessoas incluam seus perfis e mostrem mais suas experiências, conhecimentos e habilidades. Para Edson Félix, consultor de carreiras, “vender o peixe” é fundamental. "Todo comportamento e conhecimento estão sendo observados cada vez mais pelas empresas, principalmente por aquelas que oferecem as grandes oportunidades”, explica. Sendo assim, todo cuidado é importante para não perder boas chances por conta de pequenos detalhes. Fique atento!

DEDICAÇÃO: De acordo com Adália Assis, consultora da Catho Online, o profissional deve ter uma postura ativa e fazer buscas de vagas todos os dias. “É indicado que ele invista, no mínimo, 4 horas por dia na procura pelo novo emprego. Investir na busca pela recolocação exige dedicação e empenho, sendo esses fatores determinantes para o sucesso profissional”, destaca.

SITES DE EMPREGO: “Escolha sites de empregos que tenham atuação reconhecida e utilizada por empresas idôneas”, indica Berklian. É importante que o profissional pesquise sobre o trabalho deste classificado online para que não caia em golpes e seja prejudicado. De acordo com a mais recente Pesquisa dos Executivos, realizada pela Catho Online, 11% dos empregados foram contratados por sites de classificados para o emprego atual, sendo o segundo meio mais efetivo de contratação.

CONTATOS: Por meio da Internet as pessoas conseguem manter e aumentar sua base de contatos profissionais, facilitando a troca de ideias e ampliando as chances de ser lembrado e indicado a uma oportunidade. Para Félix “o mundo virtual facilita muito o contato e aproxima o profissional das oportunidades de bons empregos”. O importante é sempre manter essa relação de forma saudável, e utilizando o bom senso.


Autor: Maiara Tortorette
Fonte: MSN Empregos

Apaixonados pelo trabalho

O otimismo dos brasileiros é um ponto bastante positivo no mercado de trabalho, mas além deste traço cultural, de acordo com a pesquisa da Regus – empresa que disponibiliza espaços de escritórios para locação – os profissionais estão muito mais satisfeitos hoje, do que há dois anos atrás. Nesta matéria, vamos destacar os motivos que fazem 81% dos trabalhadores gostarem e se sentirem realizados com suas atividades.




Paixão pelo trabalho

 

 


A pesquisa revelou que a satisfação está principalmente no ponto de equilíbrio encontrado pelas pessoas, em que mesmo trabalhando mais horas durante a semana, conseguem dedicar o tempo necessário para sua vida pessoal, incluindo relacionamentos e família. Isso só está sendo alcançado, pois, as empresas também perceberam na prática que o funcionário feliz é mais produtivo e o risco de rotatividade é menor.

Segundo Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus no Brasil, “a cultura da empresa tem influências sobre como as pessoas se sentem, no que diz respeito as suas atividades profissionais. Por isso, o compartilhamento de experiências e habilidades, respeito e reconhecimento, podem fazer maravilhas pela autoestima no ambiente de trabalho. Na realidade, estas são medidas simples e sem custos, que geram retornos importantes”.

Atitudes como permitir que o funcionário gerencie seu próprio horário, reduzir o tempo de deslocamento e possibilitar ao empregado trabalhar de outros locais, ajudam a diminuir os níveis de estresse e, consequentemente, aumentam a produtividade. Estas atitudes representam uma mudança de mentalidade, que surgiu em sintonia com a realidade do mercado.

De acordo com Benedito Borghi, sócio-diretor da Lopes & Borghi Consultores Associados, “além da valorização dos recursos humanos que tem sua disposição no dia a dia, empresas inteligentes adotam ações motivacionais, levando-os ao sentimento de realização e felicidade não apenas no ambiente corporativo, mas, também, fora dele”.

Ações motivacionais fora da empresa, como plano de incentivo para educação continuada, ações comunitárias e programas de qualidade de vida que englobam ginásticas laborais, salas de recreação e descanso, representam um cuidado com o colaborador e fazem com que 83 % dos brasileiros - mesmo assumindo tarefas adicionais em seus cargos-, acreditem que aumentaram suas conquistas no ambiente corporativo.

Autor: Samara Teixeira

Fonte: MSN Empregos

"Jeitinho brasileiro, se passar do ponto, prejudica", diz guru de multinacionais

Lourenço Bustani, apontado o brasileiro mais inovador do mundo dos negócios, fala sobre soluções criativas de empresas lá fora – e o que as nacionais deveriam aprender

Pedro Carvalho- iG São Paulo |
Lourenço Bustani, 32, vende ideias. Quem compra? Petrobras, Nike, GM, Bayer, Pepsico, Natura, HSBC e outras multinacionais. A Mandalah, empresa que criou, não inventa campanhas ou executa projetos para os clientes. Apenas bola a "visão", a estratégia da marca. "Quando a gente aponta as oportunidades, elas são necessariamente boas para a empresa e para a sociedade", afirma.

Além de contratos, as ideias de Bustani renderam um prêmio importante. Ele foi apontado o brasileiro mais inovador do mundo dos negócios, pela revista americana Fast Company, referência no assunto. No começo do mês, viajou a Nova York, onde a Mandalah tem escritório, para algumas reuniões. Depois, foi ao Canadá, receber a premiação da revista, numa cerimônia com nomes como Francis Ford Coppola e Arianna Huffington. Havia acabado de voltar ao Brasil quando recebeu o iG.

Greg Salibian/iG
Busca por inovações: ação para Nike resultou em campeonato de futebol nas favelas cariocas

iG: O que você viu nessas viagens, em termos de inovação?Bustani: Eu me impressionei com o nível de consolidação do fenômeno dos apps [aplicativos]. É uma coisa sem volta. Daqui uns anos, vamos olhar pra trás e ver que foi a era dos apps.

iG: Algum app em particular?
Bustani: Nada específico, vi muita coisa. O que me impressionou é o mercado. Tem agências com equipes de 30 desenvolvedores de apps.

iG: As grandes empresas clientes de vocês já estão nessa ‘era’?
Bustani: Fora do Brasil, sim. Nos nossos outros escritórios, sim. Aqui, ainda não. Tem a ver com nossa limitação de banda larga e smartphones. Mas a projeção de crescimento de smartphones no Brasil é assustadora. Em pouco tempo, vai deixar de ser nicho. Está claro que vai haver uma revolução. E vocês viram o que aconteceu com o Facebook, né? A desvalorização das ações, por não terem divulgado informações confiáveis de que está tudo migrando para o mobile [internet móvel]. E eles não têm estratégia de mobile. Não têm geração de receita através de mobile.
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G: Então o impacto no Facebook pode ser maior do que conseguimos ver?
Bustani: Tendo a achar que se alguém vai se mexer para resolver isso é o Facebook. Talvez percam dinheiro, percam um pouco de tempo, mas vão se adaptar.

iG: As empresas estão preparadas para essa revolução dos smartphones?
Bustani: As grandes já estão focadas nisso. As Nikes, Best Buys, Dells... Ontem tomei café com o CEO de um grupo de mídia chamado Radical Media, dos EUA [Jon Kamen]. Os caras ganharam Oscar, Grammy, tudo. Ele, usando o iPad, me contou a história da agência através dos apps que criaram. E falou um termo que eu nunca tinha ouvido: appmentary [ou appmentário], que é um documentário via app. É fantástico. Fiquei impressionado, o cara tinha seus 50 anos e só falou de apps.

iG: A maior parte das empresas, inclusive clientes de vocês, faz ações sociais pontuais, mas são parte de grandes problemas. É uma contradição?
Bustani: Claro, é uma grande contradição. Não é um modelo sustentável. Você não pode ilhar a discussão em torno da sustentabilidade num departamento periférico. E geralmente é uma área que carece de recursos, que não tem importância estratégica...
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G: A GM, cliente de vocês, é parte do problema do trânsito. A Petrobras, é parte da poluição. Se os problemas forem mesmo resolvidos, elas ficam sem ter um negócio?
Bustani: Tal como a gente conhece essas empresas hoje. Esse é o ponto. Quando a gente fala que uma empresa precisa se mexer, é justamente isso. Como gerar outras receitas, outros valores dentro de um negócio, sem ser em detrimento de alguém.

Greg Salibian/iG
Escritório da Mandalah, na Vila Madalena, São Paulo: "empresas brasileiras precisam amadurecer"

iG: No caso dessas corporações, seriam mudanças monumentais. É possível?
Bustani: Sem dúvida. Alguém pode discordar da necessidade disso? A gente está em desequilíbrio, o amanhã não está assegurado com a mesma qualidade de hoje.
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G: A crise econômica adia a preocupação das empresas com a sustentabilidade?
Bustani: Acelera. Não concordo que um aumento do foco na sustentabilidade implique em diminuição de lucro no curto prazo. E o que aconteceu foi mais que uma crise econômica, foi uma crise existencial. Pela primeira vez as empresas pararam e falaram: ‘por onde vamos, qual o caminho?’ Isso deu margem a discussões que nunca tinham acontecido num ambiente corporativo.

iG: Mas, na hora de por a mão no bolso para reduzir impactos, elas não vão segurar?
Bustani: Não dá para segurar mais. A necessidade de se enquadrar é tão urgente que as empresas não têm tempo a perder – e sabem disso. Algumas não sabem como começar, esse é o problema. Você vê muitas começando 'pela ponta', pela comunicação. Outras discretamente investem bilhões para reestruturar o negócio e um dia falar sobre isso. A [marca de roupas e equipamentos] Patagonia é um exemplo inacreditável. Você vai num ponto de venda da Patagonia em Nova York e na vitrine está escrito: ‘compre menos’.


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iG: Mas é um negócio que nasceu de um montanhista, com uma cabeça diferente...
Bustani: Tudo bem. Todas essas mudanças nascem a partir de uma liderança pessoal comprometida. Sempre vai começar com alguém. A Patagonia é uma multinacional gigante, fatura bilhões. E não é só a frase ‘compre menos’, os caras têm programas sobre roupa reutilizável, têm um comportamento coerente. Não é uma ação promocional, o negócio está preparado para o ‘compre menos’.
Tem muita coisa rolando. As grandes empresas estão todas envolvidas, em menor ou maior grau. Pode ser um laboratório, um projeto piloto. Beleza, mas já é algo. E têm algumas como a Wal-Mart que simplesmente transformam sustentabilidade na principal diretriz da empresa, fazem transformações de negócios profundas.

iG: Na prática, o que faz a Mandalah? Quais projetos importantes fizeram?
Bustani: Um trabalho grande foi o que fizemos para a Nike. A gente fez um trabalho para identificar como a marca conseguiria se tornar relevante e ganhar legitimidade com os cariocas até a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016. A Nike não tinha nenhuma presença no Rio, não tinha atuação na cidade. Queriam fazer parte da cultura carioca, para que durante os grandes eventos pudesse ter uma presença relevante. A gente interagiu com personagens de todos os mundos e submundos da cidade, lideres comunitários, artistas, DJs, atletas, produtores culturais, ONGs, para entender o momento que a cidade está vivendo. Com base nisso, desenvolveu uma visão para a marca. Uma visão integradora, que junta as tribos. A gente propôs uma visão na qual a Nike serve de propulsora de transformação social através do esporte. É uma estratégia que vem das bases.
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G: O que eles estão fazendo?
Bustani: O que eles estão fazendo parte dessa visão [criada pela Mandalah], mas é criado por eles.

iG: Vocês só fizeram a ‘visão’?
Bustani: Só a visão. Não uso palavras concretas porque é sigiloso – o nome da visão, o conceito da visão. Mas a pretensão da visão é a transformação social através do esporte. O que eles estão fazendo? Patrocinando campeonatos de futebol entre favelas, reformando pistas de skate, promovendo corridas. Criaram a Favela Surf Clube, no Morro do Cantagalo, uma escola de surfe gerenciada pela comunidade. Mas as ações não fomos nós que criamos, só fizemos a visão estratégica para a marca.

iG: O que qualquer empresa, de qualquer tamanho, poderia fazer para ‘se mexer’?
Bustani: Ontem fui convidado pelo Itaú para conversar com 120 colaboradores deles. E era o 42º encontro que faziam no ano. Já trouxeram 42 pessoas para bater papo. Isso é muito bom, você traz estímulo, referencia, conhecimento. É muito interessante criar momentos que estimulam o refresco intelectual.


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iG: Você nasceu e morou muito tempo fora. Que crítica faz às empresas brasileiras?
Bustani: Ainda lamento a falta de seriedade. Acho que informalidade e falta de profissionalismo prejudica a todos. É bom ter certo grau de flexibilidade, jogo de cintura... O jeitinho brasileiro, na dose certa, é ótimo. Se passar dessa dose, é prejudicial. Aqui é tudo muito incerto, muito volátil, os acordos não são honrados. Basta mudar um diretor que o projeto pode dançar. Já recebi emails dizendo: ‘parabéns, vocês ganharam o projeto’. Depois de dez dias, chega outro: ‘pois é, a gente foi buscar aprovação com o diretor e ele mudou de ideia’. E estou falando de multinacionais. Se eu somar todas as ocasiões, foram R$ 3 milhões [em projetos aprovados e desaprovados]. Falta processo, seriedade, cultura corporativa.


iG: Muitos estrangeiros estão vindo trabalhar no Brasil. Esse choque cultural corporativo acontece muito?
Bustani: Toda semana recebo email de algum amigo ou conhecido: ou é um investidor que ganhou dinheiro em Wall Street e quer investir no Brasil, ou um cara que não aguenta mais trabalhar lá e está fazendo cursinho de português... O choque cultural acontece muito. Agora, com os grandes eventos esportivos, a gente tem que olhar para nós mesmos e pensar qual imagem vamos querer transmitir. O Brasil precisa amadurecer um pouco, as empresas precisam amadurecer.

fonte: IG ECONOMIA

terça-feira, 19 de junho de 2012

Salários inflacionados: estagiários ganham mais de 2 mil reais

 

Salários inflacionados: estagiários ganham mais de 2 mil reaisA guerra das empresas pelos profissionais do mercado chegou também aos estagiários. Bom para eles, claro, que nos últimos três anos vêm ganhando cada vez mais. Segundo levantamento das principais consultorias do Brasil, o valor da bolsa-auxílio aumentou entre 20% e 30% no período.




Fernanda Bottoni
segunda-feira, 18 de junho de 2012



Como afirma Manoela Costa, gerente da Page Talent:, os salários de forma geral estão inflacionados... No entanto, essa “inflação” não necessariamente está acompanhando a entrega dos profissionais – tanto dos mais experientes quanto dos iniciantes. “Tem bastante gente ganhando muito bem e sem entregar tudo o que a empresa espera”, diz ela. Sem muita alternativa, as empresas acabam aceitando a situação para não perder o profissional para a concorrência. “Entre os estagiários, principalmente, as empresas pagam mais porque querem jovens já com alguma experiência, conhecimento de idiomas e, de preferência, que já tenham morado fora do país.”
Disputa acirrada Para ganhar conquistar uma boa vaga, no entanto, a concorrência é intensa. Para você ter uma ideia, em 2011, a Cia de Talentos trabalhou 2,3 mil vagas de estágio. Sabe quantas pessoas participaram da seleção para essas vagas? Nada menos do que 162 mil. Uma continha simples demonstra que a relação de candidato por vaga chegou a 70,4. Em 2012, já foram 891 vagas no primeiro semestre, que historicamente é bem mais fraco que o segundo. O número de inscritos? Quase 66 mil! Relação de 74 candidatos por vaga. Quer saber mais? No ano passado, o curso de Medicina da USP – famoso por ser disputadíssimo – teve relação de candidato por vaga de 51,18. Parece brincadeira, mas não é. E nem estamos falando das vagas de trainee, famosas por alavancar uma infinidades de candidatos para uma pequena quantidade de vagas.
Quem paga mais – Entre os segmentos que oferecem melhor remuneração aos estagiários estão os Bancos de Investimento de grande porte, em que um estudante que faz 6 horas diárias de estágio pode ganhar R$ 2,2 mil, e o Automobilístico, em que a remuneração para a mesma carga horária alcança os R$ 2 mil. Já os Bancos de Varejo não costumam ser tão bacanas com seus pupilos. Um estagiário que dedica 6 horas diárias a uma agência leva entre R$ 900 e R$ 1,2 mil por mês. Uma diferença e tanto. Já nas áreas corporativos dos bancos, a remuneração fica entre R$ 1 mil e R$ 1,4 mil.
Há ainda os segmentos campeões na variação da bolsa-auxílio. Um estagiário do setor Farmacêutico, por exemplo, pode ganhar de R$ 843 a R$ 1,7 mil reais por seis horas diárias de trabalho. Na Indústria Brasileira, o valor máximo tamnbém chega a ser o dobro do valor mínimo. O universitário ganha de R$ 800 a R$ 1,6 mil. As informações são da Page Talent.
Quer saber mais? Confira a tabela detalhada com os dados fornecidos pela Page Talent. Depois, claro, pode se jogar no calendário dos maiores programas de estágio do Sudeste e das outras regiões do país. Boa sorte!
Tabela de Remuneração de estagiários
SegmentoPorte*EscopoCarga HoráriaSalário
Banco de InvestimentosP 1.000 - 1.300
MÁreas Corporativas6h1.250 - 1.500
G 1.800 - 2.200

Banco de Varejo 1.000 - 1.300
GÁreas Corporativas6h1.250 - 1.500
1.800 - 2.200

AlimentícioP/MÁrea Corporativa4h700
6h1.200 - 1.500

Construção CivilP/MObras e Corporativo4h950
6h1.250 - 1.650

AutomobilísticoM/GGeral4h1.000
6h1.500 - 2.000

FarmacêuticoM/GComercial e Corporativo6h843 - 1.600

Indústria NacionalM/GGeral6h900 - 1.250

Indústria InternacionalM/GGeral6h900 - 1.600

* P (pequeno porte - faturamento anual inferior a R$ 100 milhões)
M (médio porte - faturamento anual entre R$ 100 e R$ 500 milhões)
G (grande porte - faturamento anual superior a R$ 500 milhões)
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fonte: Click Carreira - MSN

Com crise, ofertas de ações menores e mais baratas têm mais sucesso na bolsa

Com cenário externo ruim, preços falam mais alto do que fundamentos e afastam investidores do mercado; com ação barata, Unicasa é exceção e sobe 5% desde o IPO, em abril

Danielle Brant e Olivia Alonso- iG São Paulo |
Divulgação
Projeto da Favorita, marca da Unicasa: para analista, preço da ação é baixo

Ainda que o momento não esteja favorável às bolsas de valores e, consequentemente, às ofertas iniciais de ações (IPOs), uma das quatro empresas que estrearam na Bovespa no primeiro semestre conseguiu romper a barreira de pessimismo e registrar ganho nos primeiros meses de negociação. Com preço baixo e oferta pouco volumosa, a Unicasa conseguiu atrair investidores para suas ações e não os decepcionou até o momento.
Os papéis da fabricante de móveis e dona das marcas DellAno, Favorita, New e Telasul subiram 5% desde que a empresa realizou sua oferta, em 27 de abril.
Mas os caso contrasta com os outros três IPOs do primeiro semestre deste ano. Até agora, o banco de investimentos BTG Pactual, a locadora de veículos Locamérica e a CCX, empresa do grupo EBX que atua no setor de mineração de carvão na Colômbia, acumulam quedas de 15%, 16% e 34%, respectivamente, desde o dia das ofertas até a última sexta-feira.


Veja: IPOs de BTG, Locamerica e Unicasa movimentam R$ 4,3 bilhões


O sucesso da oferta da Unicasa pode ser explicado, em parte, pelos fundamentos da companhia. A Unicasa fabrica seus próprios produtos e distribui em uma rede de 897 lojas, tem ótima geração de caixa, não tem dívidas e tem alto retorno, segundo relatório de analistas do Santander.
A Locamerica, por sua vez, foi prejudicada pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos nacionais, que deverá levar a companhia a registrar perdas no curto prazo. Isso ajuda as ações da companhia a sofrer na bolsa. Já a CCX, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, ainda está em estágio pré-operacional, o que sempre gera incertezas entre os investidores.


Leia mais: Locamerica prevê perda de 7% a 8% com depreciação da frota no 2º trimestre


Mas não só os fundamentos ditam o sucesso do IPO, principalmente em momentos de crise. Até porque o BTG Pactual, banco do bilionário André Esteves, também é avaliado pelo mercado como uma empresa sólida e com boas perspectivas.
O que acontece, então, é que os preços dos papéis e os volumes oferecidos estão pesando muito nas decisões dos investidores, na opinião de Keyller Carvalho da Rocha, professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA) e de Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa
A Unicasa aceitou colocar suas ações no mercado um preço considerado baixo. "A Unicasa mostra um desconto excessivo para o P/L [relação entre preço da ação e lucro] médio ponderado por valor de mercado dos varejistas (puros) do Brasil, em nossa opinião," afirmam analistas do Santander em relatório.
Enquanto isso, as ofertas que não foram bem sucedidas até o momento foram bastante volumosas, ou venderam ações caras. É o caso do banco de André Esteves. “O preço do papel do BTG Pactual saiu muito alto, a R$ 31,25. Não tinha espaço para subir mais. A ação teria que ficar no mesmo nível, ou cair,” afirma Rocha.
O que ajuda a deturpar o preço é o fato de que o IPO é a única chance que a empresa tem de precificar suas ações. “Ela vai querer cobrar caro”, diz Mauro Calil, gerente geral do Instituto Nacional de Investidores (INI).
Assim, antes de investir, mais do que nunca é importante que o pequeno investidor olhe para o preço do papel, comparando a relação entre preço e o lucro da empresa (P/L) com outras empresas com atividades semelhantes. “Se o preço não estiver bom, não vale a pena arriscar uma vez que é possível encontrar empresas já listadas mais baratas, com um histórico mais conhecido,” diz Rocha, da FIA.
André Ferreira, sócio-líder de Mercados Estratégicos e Emergentes da Ernst & Young Terco acrescenta que a precificação do IPO deve estar pautada na expectativa de ganhos que o investidor teria com a ação e também no potencial de dividendo que a empresa vai distribuir ao longo do ano.

Getty Images
Diferença de preço desejado pelo Facebook e o valor que o investidor estava disposto a pagar derrubou ações

Por causa dessa diferença de preço desejado pela companhia e o valor que o investidor está disposto a pagar, muitas ações caem bastante no IPO. É o caso do Facebook, cujos papéis iniciaram a negociação cotados a US$ 38, para depois caírem ao patamar atual de US$ 27.


Veja ainda: Ações do Facebook caem 10%, para abaixo de US$ 30


A movimentação que a ação vai fazer após a oferta inicial também depende da procura que os papéis têm por grandes investidores. Nos maiores IPOs realizados recentemente, como o caso do Facebook e do BTG Pactual, que fizeram ofertas bilionárias, a demanda dos institucionais não foi grande.
“Quando a operação é maior, ela depende muito de uma participação importante dos grandes investidores globais, que estão cada vez mais exigentes em relação ao preço e mais seletivos,” diz Edemir Pinto.
Já os IPOs menores, que ficam nas casas dos milhões, têm um percentual de participação de pessoas físicas acima da média histórica, segundo o executivo. “Isso ajuda um pouco,” diz Edemir Pinto. Na opinião dele, enquanto o cenário externo for de crise, o ideal é que aconteçam as ofertas menores.
No caso da Unicasa, o volume da oferta da Unicasa foi relativamente baixo. A fabricante e varejista de móveis negociou R$ 370 milhões em seu IPO. Enquanto isso, o BTG lançou R$ 3,2 bilhões em ações.


Mais: BTG: Estamos fazendo maior IPO do mundo em 2012, diz Edemir Pinto
Frustração com IPO do Facebook trava lançamentos


Qualicorp e Fibria também lançaram ações no mercado neste ano, mas em ofertas subsequentes (follow-on). A menor oferta teve retorno melhor até o momento. A empresa de planos de saúde ofertou ações em abril a R$ 16,50, abaixo do valor do fechamento dos papéis na Bovespa na véspera, captou cerca de R$ 760 milhões e acumula alta de 7,3% deste então.
Já a companhia de papel e celulose ofereceu papéis a R$ 15,83 em 24 de abril, também abaixo do fechamento do dia anterior, e captou o dobro, R$ 1,36 bilhão. Até a última sexta-feira, as ações caíam 15,6% na Bovespa.



É preciso ter paciência

Mas os investidores que participaram das ofertas cujas ações estão caindo, como é o caso do BTG Pactual, não precisam entrar em pânico, de acordo com especialistas. “Quem está entrando nesse momento pode se confrontar com as perdas no curto prazo”, diz Ferreira.
Isso porque, no longo prazo, os fundamentos voltam a falar mais alto. Se a companhia for sólida, atuar em um setor promissor, tende a recuperar o valor. “Tem que saber no que está investindo, e precisa estar calcado nos fundamentos da empresa e no setor em que ela está”, completa.
Uma análise do Instituto Assaf dos IPOs lançados entre 2005 e 2010 mostrou que 49% das empresas apresentaram prejuízo nos preços das ações. Mas se o período for reduzido para 2005 e 2007, a perda é maior: 68% das companhias tinham cotação menor do que no lançamento.
Por isso, em vez de esperar uma rentabilidade forte no curto prazo, é melhor lembrar do lema: “a paciência é uma virtude”. “Não pode ter ansiedade. O comportamento do investidor é o maior responsável pela boa ou má rentabilidade dos investimentos”, conclui Calil.
O gerente geral da INI acrescenta que há ainda a possibilidade de que as ações que começam a ter ganhos muito rapidamente, depois se estabilizem em caiam. “Se a demanda for grande, é comum o papel subir nos primeiros dias para depois estabilizar e cair. Se for pequena, deve cair ligeiramente, para estabilizar e subir. Mas isso é mais uma crença de mercado do que uma regra”, afirma Calil.


Cenário adverso compromete ofertas de ações em andamento
Pfizer planeja IPO de unidade de saúde animal
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fonte: IG ECONOMIA

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