quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ERROS DOS PRINCIPIANTES NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

Quatro erros financeiros comuns em startups



Shutterstock

Dar o pontapé inicial para começar um negócio não é tarefa fácil.

Mas não é impossível.

Nos primeiros anos de uma empresa, o empreendedor precisa captar e fidelizar clientes, ganhar espaço no mercado e superar dificuldades de gestão.


Tudo isso pode ser feito de maneira distinta e de acordo com as estratégias de cada empresário, mas o que todos precisam é saber como administrar o dinheiro investido para fazer com que os projetos deem certo e o melhor: lucro.


Para que você tenha sucesso nessa empreitada, a Entrepreneur preparou uma lista com quatro dicas sobre os erros financeiros mais comuns cometidos por startups.

 

1. Custos iniciais
Um dos equívocos mais comuns cometidos por empresários é subestimar a quantidade de dinheiro necessária para fazer com que uma ideia dê resultados positivos. O pagamento de investidores ou mesmo do salário dos fundadores da marca são raramente estimados com precisão. Na maioria das vezes, empresários calculam apenas o montante necessário para colocar a ideia em prática e esquecem-se dos custos com mão de obra.



2. Gastos com marketingAs estratégias de marketing e publicidade são fundamentais para que potenciais investidores e clientes saibam que determinada empresa existe. É comum a diversos empreendedores separar uma verba pequena do seu investimento para esse tipo de ação. Para que um negócio dê certo, é preciso calcular corretamente quanto será gasto com publicidade e e-mail marketing, por exemplo, e verificar previamente se essas atividades de promoção poderão trazer o retorno esperado. Cada região e estado se comportam de maneiras distintas para esse quesito. Para não errar, é preciso fazer testes e analisar o mercado.


3. Despesas fiscais
Impostos existem e, claro, devem ser pagos corretamente pelo empreendedor. É importante procurar contadores e consultores para descobrir o melhor regime tributário para o negócio. Isso ajudará a reduzir esse tipo de gasto.



4. Gostos desnecessários
Investir na construção do melhor espaço de trabalho e na obtenção dos melhores equipamentos é o desejo de muitos, mas, no começo de um negócio, é preciso esquecer ideias luxuosas e se concentrar na rentabilidade dos produtos desenvolvidos pela empresa.




Escrito por Patrícia Machado em 20.10.2011 Categorias: Finanças

FONTE: PEGN

ABRA UM NOVO NEGÓCIO, MAS COM BAIXO INVESTIMENTO

7 dicas para abrir uma empresa com pouco dinheiro




Quem vai abrir uma empresa usando apenas recursos próprios, sem contar com empréstimos ou investidores, precisa saber muito bem o que fazer com esse dinheiro. Nesse cenário, qualquer erro pode ameaçar não só o caixa mas também os planos de crescimento.

Esse caminho não é nada fácil, alerta o empreendedor Ilya Pozin, fundador da Ciplex, agência digital norte-americana voltada a startups e pequenas empresas.

Em um artigo publicado no site da revista Inc, ele indica os sete passos para dar a largada gastando o mínimo possível e minimizar os riscos dessa estratégia.


1. Valide sua ideia
Como você sabe que sua ideia de negócio é boa? Não adianta perguntar a amigos e parentes, pois eles nem sempre terão uma resposta verdadeira. A melhor maneira de validar sua proposta é pedir a opinião de quem não vai ganhar nem perder com sua empresa: potenciais clientes ou empresários mais experientes.


2. Procure um mentor
Não peça conselhos a quem só vai reafirmar suas ideias, e sim a pessoas que o desafiem e façam com que você defenda melhor seus argumentos e decisões. Melhor ainda se for um profissional que atue na mesma área de sua futura empresa. O empreendedor pode até não gostar do que vai ouvir, mas deve levar essas ponderações a sério e continuar escutando os feedbacks.


3. Seja obcecado por clientes
Quem é meu cliente? Onde ele está e como posso chegar até ele? Essas são as primeiras perguntas que o empreendedor precisa responder. Para isso, deve reservar metade de seu tempo – a outra metade deve ser dedicada a criar um produto ou serviço que supere a expectativa das pessoas. Assim, os primeiros clientes serão sua referência, seu estudo de caso e, melhor de tudo, vão gerar mais negócios.


4. Reinvista tudo no negócio
Quando Pozin fundou sua empresa, gastou mais dinheiro do que recebeu – tudo em nome de criar algo que superasse a expectativa dos clientes. “Não ficava com nenhum dinheiro para mim”, recorda. “Quem foca em lucratividade muito cedo acaba desenvolvendo um produto medíocre, e isso não vai gerar novos negócios. Daí, o empresário vai precisar gastar todo o lucro que recebeu para prospectar outras oportunidades.”


5. Otimize a busca de pessoas
Em vez de adotar uma cara estratégia de marketing, busque maneiras mais econômicas de prospectar clientes. Será necessário gastar mais tempo nessa atividade para separar o joio do trigo, mas é melhor do que arriscar comprometer uma grande soma com ações que não se sabe se serão efetivas.
O mesmo se aplica às contratações. Não se apresse para contratar funcionários em tempo integral. Trabalhe com temporários e terceirize algumas funções, desde que os termos de pagamento sejam compatíveis com os prazos para receber dos clientes.


6. Comece o marketing cedo
Muitos empreendedores iniciantes gastam todo o tempo e o dinheiro na concepção e no lançamento de seu produto, mas, quando chega a hora de anunciar a novidade, se veem sem recursos.
Logo no começo, pesquise meios efetivos e baratos para chegar ao consumidor e reinvista os lucros em marketing – quanto mais, melhor. Vale a pena começar a fazer ações mesmo antes de o produto estar pronto.


7. Encontre um sócio
Começar uma empresa por conta própria é difícil. E é muito pior quando não se dispõe de muito dinheiro. Por isso, encontre um bom sócio que compartilhe de sua paixão pelo produto ou serviço – mas não necessariamente uma pessoa que seja igualzinha a você.

Escrito por Bruna Maria Martins Fontes em 02.03.2012 Categorias: Empreendedorismo

FONTE: PEGN

EMPREENDEDORISMO

Dez perguntas para testar a sua ideia



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Um dos maiores erros cometidos pelos empreendedores é focar apenas na GRANDE IDEIA e esquecer de se aprofundar no modelo de negócio.
 
Essa é uma das maiores queixas dos investidores: as pessoas passam tanto tempo namorando sua invenção que se esquecem de pensar em como vão ganhar dinheiro com ela. Uma ideia sozinha não faz verão, dizem: o mais importante é a execução.
Na opinião de Karl Stark e Bill Stewart, fundadores da consultoria Avondale (Chicago, EUA) e colunistas da Inc, todos os empreendedores deveriam responder a dez perguntas básicas antes de apresentar sua ideia aos investidores.
 
 
Faça o teste: responda cada uma das perguntas abaixo com uma ou duas frases, no máximo. Só assim saberá se está pronto para conquistar os investidores.
1. Quem é o seu cliente?

2. Quais são as necessidades do seu cliente? Por que ele vai comprar seu produto ou serviço?

3. Como você pode provar que essa necessidade existe? Há um mercado para seu produto ou serviço? Existem pesquisas ou teorias que comprovem essa necessidade?

4. Quanto o seu cliente está disposto a pagar por seu produto ou serviço? Como você sabe que ele está disposto a pagar essa quantia?

5. Depois que seu negócio estiver pronto, quanto tempo vai levar para você conseguir entregar seu produto ou serviço de maneira contínua?

6. Qual o custo estimado para entregar seu produto ou serviço de maneira contínua?

7. O que estou comprando com o meu investimento? Em outras palavras, o que vou ganhar quando acabar de gastar meu dinheiro?

8. Quando esse primeiro investimento chegar ao fim, quanto dinheiro mais vai precisar para dar procedimento ao negócio?

9. É possível você montar o negócio com menos dinheiro? Posso investir apenas uma parte do aporte solicitado e saber mais antes de me comprometer com o total?

10. Supondo que eu acredite no seu modelo de negócio, por que eu deveria acreditar que você é a pessoa ideal para comandar o projeto? Não seria melhor para mim investir nesse modelo, mas com outras pessoas no comando?

 
Escrito por Marisa Adán Gil em 29.08.2012 Categorias: Empreendedorismo
 
FONTE: PEGN

Por que não investir em fundos imobiliários?

Muitos leitores deixaram comentários no artigo “Investimento passivo: sua carteira em piloto automático” questionando por que não sugeri fundos imobiliários como uma alternativa para colocar a carteira de ativos em piloto automático.
 
 
Por que não investir em fundos imobiliários?
 
 
Muitos leitores deixaram comentários no artigo “Investimento passivo: sua carteira em piloto automático” questionando por que não sugeri fundos imobiliários como uma alternativa para colocar a carteira de ativos em piloto automático.
Por essa razão, decidi escrever este artigo para mostrar que fundos imobiliários são uma ótima alternativa de investimento, mas não para investidores passivos, com carteiras em piloto automático.
O objetivo deste artigo é explicar o que são fundos imobiliários, quais os tipos de fundos imobiliários existentes no mercado e por que estes fundos – ainda – não são recomendados para investidores passivos.
 

Fundos imobiliários

O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) é um veículo de investimento em imóveis com o objetivo de conseguir retorno pela exploração de locação, arrendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo “FII: Fundo de Investimento Imobiliário“.
 
 

Tipos de fundos imobiliários

Os tipos de fundos imobiliários disponíveis são:
  • Fundos de desenvolvimento imobiliário;
  • Fundos de renda – Shoppings;
  • Fundos de renda – Lajes corporativas e galpões industriais;
  • Fundos de fundos;
  • Fundos de compra e venda de imóveis;
  • Fundos de recebíveis imobiliários.
Para entender detalhadamente cada uma dessas classificações, recomendo a leitura do artigo “Tipos de Fundos Imobiliários“.


Por que não investir em fundos imobiliários?

Antes de responder a essa pergunta, faço questão de – novamente – contextualizá-la.
Fundos imobiliários são ótimas opções de investimento. Não estou dizendo o contrário. O problema é que, na minha opinião, eles ainda não se encaixam no perfil de investimento passivo, seguindo uma estratégia de alocação de ativos.
Explico: os principais objetivos do investidor passivo, através da alocação de ativos são:
  • Reduzir custos;
  • Reduzir stress;
  • Reduzir tempo de análise de ativos.
Vamos então analisar cada um desses critérios para o caso específico dos fundos imobiliários.


Redução de custos?

Para ter uma boa diversificação de fundos imobiliários na carteira, seria necessário investir em – pelo menos – 5 fundos. Entre 8 e 10 seria o ideal.
O problema é que, para investir em cinco dessas ativos, é necessário pagar 5 taxas de corretagem, o que pode custar entre 50 a 75 reais, dependendo do valor dessa taxa.
Para muitos investidores, esse custo fixo mensal pode inviabilizar o investimento, pois o valor aportado pode não compensar.
No caso dos fundos de índice, por exemplo, só é necessário comprar um ou, no máximo, dois ativos (BOVA11 e SMAL11).


Redução de stress?

Apesar de não ter que acompanhar o mercado diariamente, a baixa diversificação em fundos imobiliários aumenta substancialmente o risco desse investimento.
Se considerarmos que a carteira possui 5 fundos imobiliários, e um deles passar por um grave problema, esse fato comprometerá 20% da rentabilidade dessa alocação.
Essa concentração aumenta o risco e não traz a tranquilidade desejada, que geralmente é obtida através da diversificação.


Redução de tempo?

Existem atualmente 80 fundos imobiliários, de acordo com o site da BM&FBovespa. E esse número tem crescido mensalmente.
Para escolher pelo menos 5 fundos, é necessário analisar diversas opções para então escolher os cinco que comporão sua carteira.
Além disso, é importante acompanhá-los mensalmente e analisá-los constantemente, para fazer algumas trocas sempre que surgirem opções melhores.
Por esse motivo, é necessário passar muito tempo dentro do mercado para analisar as opções existentes e optar pelas melhores para montar sua carteira.


IFIX: Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários

Em 22/08, a BM&FBovespa anunciou a criação do IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, que será lançado em 03/09/2012.
O IFIX tem como objetivo propiciar aos participantes do mercado uma ferramenta que permita acompanhar o comportamento e o retorno de uma carteira formada por cotas de fundos de investimentos imobiliários.
Os fundos são selecionados por sua liquidez e têm suas cotas ponderadas na carteira pelo seu valor de mercado total (número total de cotas emitidas multiplicado por sua última cotação em mercado).
O lançamento desse índice abre a possibilidade de criação de um fundo ETF para acompanhar o IFIX.

 

Conclusão

Como a alocação de ativos tem como premissa reduzir custos, stress e tempo dentro do mercado, o investimento em fundos imobiliários vai de encontro a essas três premissas.
Mesmo sendo uma ótima opção de investimento, enquanto não existir um fundo de índice para os fundos imobiliários, que agregue diversos fundos num único ativo, não recomendo esse investimento para quem busca uma carteira em piloto automático.
Caso seja criado um fundo ETF para acompanhar o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), este passará a ser uma excelente alternativa para diversificar a carteira com fundos imobiliários, mantendo as premissas supracitadas do investimento passivo.

Publicado em 27.08.2012 por Rafael Seabra em Educação Financeira

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

Banco Central faz novo corte na taxa de juros e Selic vai a 7,5% ao ano

Com corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica da economia, investimentos em caderneta de poupança renderão menos. Veja o infográfico


Ilton Caldeira, iG São Paulo | - Atualizada às


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fez nesta quarta-feira um novo corte na taxa Selic, de 0,50 ponto percentual, intensificando o ciclo iniciado em agosto de 2011, de redução nos juros básicos para tentar dar mais fôlego ao crescimento da economia. Com a decisão, a taxa Selic cai de 8% ao ano para 7,5% ao ano. Essa foi a nona queda consecutiva, levando a taxa de juros para o nível mais baixa da história do Copom. O comitê foi criado em junho de 1996.
No comunicado divulgado após o encontro de dois dias, a autoridade monetária afirmou que "considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia."


Brasil em 5º no ranking dos campeões mundiais de juros


A decisão foi unânime e sem viés. Votaram pela redução da taxa Selic para 7,50% os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
O próximo encontro do colegiado do Banco Central, para avaliar as condições da economia do País e definir o movimento da taxa de juros brasileira, acontece em 9 e 10 de outubro. A ata da reunião desta quarta-feira será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 6 de setembro.

 

 

Taxa Selic

Comportamento da taxa básica de juros da economia
http://economia.ig.com.br/2012-08-29/banco-central-faz-novo-corte-na-taxa-de-juros-e-selic-vai-a-75-ao-ano.html
Fonte: Banco Central

Após elevar a taxa básica em 2011 durante cinco reuniões seguidas até julho, para tentar conter o avanço da inflação, o Banco Central realizou três cortes no segundo semestre do ano passado, em agosto, outubro e novembro, por conta dos efeitos da crise financeira internacional, apostando na probabilidade de um "efeito desinflacionário" da retração da economia no mercado externo sobre a variação de preços do varejo no mercado brasileiro.


Esse ciclo de mudança na trajetória dos juros no País, com mais ênfase este ano, teve como reflexo alterações na fórmula do cálculo do rendimento da caderneta de poupança, abrindo caminho para que o BC possa levar a taxa Selic para patamares mais próximos dos juros praticados nas principais economias mundiais como Estados Unidos, Europa e Japão.


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Para os poupadores que tinham recursos aplicados em caderneta de poupança até 3 de maio, a regra antiga, com rendimento de 6% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), segue inalterada. Mas para os depósitos depois dessa data, e para novos poupadores, o rendimento será de 70% da taxa Selic mais a TR quando o juro for igual ou menor a 8,5% ao ano. Dessa forma, com uma nova queda da Selic, a remuneração da poupança é menor.
O processo de redução na taxa básica de juros foi uma das formas encontradas pela equipe econômica do governo para tentar estimular o consumo e a concessão de crédito para aquecer a economia, que registra ritmo mais lento desde o segundo semestre de 2011, refletindo a crise no exterior.



Comportamento da economia
A decisão de realizar uma nova redução na taxa Selic era um movimento já antecipado pelo mercado financeiro, principalmente em função do fraco desempenho do PIB no início do ano. No primeiro trimestre, a economia brasileira teve um discreto avanço de 0,2%. Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os números referentes ao segundo trimestre.
Algumas projeções preliminares realizadas por especialistas apontam que a economia cresceu cerca de 0,5% no período entre abril e junho. O consumo das famílias e a demanda do mercado interno ainda devem seguir como os principais motores da economia.
No ano passado, a economia cresceu 2,7%, com um desempenho abaixo do verificado um ano antes, quando o País deu um salto de 7,5%. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no Brasil em 2011 chegou a R$ 4,143 trilhões, um crescimento de cerca de 14% sobre os R$ 3,6 trilhões de 2010.
Um novo corte da taxa de juros, de 0,25 ponto percentual, não está descartado pelos analistas do mercado financeiro. Levando em conta essas projeções, a Selic encerraria 2012 em 7,25% ao ano. As reduções nos juros ajudam o País a economizar recursos com o custo da dívida pública do Governo Federal e das reservas internacionais, corrigidas pela taxa Selic.
Segundo o boletim Focus, divulgado na seguda-feira, para o próximo ano, a expectativa dos analistas é que o Copom eleve a taxa básica de juros para conter possíveis pressões inflacionárias, caso ocorra uma recuperação mais expressiva do ritmo da economia. A projeção para a taxa Selic no fim de 2013 é 8,25% ao ano. No relatório divulgado pelo BC, os economistas do mercado financeiro elevaram, pela sétima semana seguida, a perspectiva de inflação para este ano e indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará 2012 em 5,19%, distanciando-se do centro da meta de 4,5%.


A vida real e os juros

O Banco Central utiliza a taxa de juros Selic como um instrumento importante de controle da inflação por meio da moderação da oferta de crédito e, por consequência, do consumo.
Em um cenário com a economia mais aquecida, a procura dos consumidores por produtos e serviços cresce e há dificuldade para a indústria, o comércio e o setor de serviços atenderem as demandas dos clientes no mesmo ritmo do aumento da procura.


IPCA sobe 0,43% em julho e eleva alta em 12 meses a 5,20%, diz IBGE
IPCA-15 sobe 0,39% em agosto e acumula alta de 5,37% em 12 meses


Como a demanda e a oferta não têm o mesmo ritmo na dinâmica do ciclo econômico, os preços acabam subindo, gerando inflação.
Quando aumenta a taxa de juros da economia, a autoridade monetária tem como foco estimular a poupança interna e conter a expansão excessiva da demanda por bens e serviços.
No sentido oposto, quando inicia um movimento de redução da taxa de juros o Banco Central sinaliza um maior estímulo para a expansão do consumo, como por exemplo, para evitar efeitos negativos de uma recessão que possa ser gerada por movimentos da economia internacional ou pelo próprio ritmo da economia do Brasil.
De acordo o IBGE, a inflação oficial do País medida pelo IPCA está em 5,20% no acumulado em 12 meses até julho. Esse resultado, apesar de elevado, está abaixo do topo da meta fixada pelo governo e a autoridade monetária. A meta de inflação tem centro em 4,5% e limite superior de 6,5%.

fonte: IG ECONOMIA

Projeto proíbe venda de refeição junto com brinquedos

Senador chama de "marketing agressivo" a iniciativa de ligar consumo de alimento a brindes


Agência Estado |
 

Agência Estado
 
Divulgação
McLanche Feliz, do McDonald's, é um dos combinados atingidos pela proibição
 
As redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros estabelecimentos que vendem refeições não poderão distribuir brindes, brinquedos ou objeto de apelo infantil relacionados ao consumo do alimento que comercializa. A proibição se estende aos brindes gratuitos e aos pagos. É o que determina o projeto de lei do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) aprovado nesta terça-feira na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. O texto terá ainda de ser examinado nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Assuntos Sociais (CAS), na última em caráter terminativo, antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.
 
Amorim chama de "marketing agressivo" a iniciativa de ligar o consumo de alimentos a brindes. Ele entende que a prática "incute nos pequenos consumidores uma necessidade desenfreada de ter e de consumir". "Utiliza-se, dessa forma, um processo subliminar associado à incapacidade de julgamento e à inexperiência da criança", constata.
 
O senador limita-se a apontar a ligação entre o brinde e a alimentação como sendo responsável pela "lógica de consumo prejudicial" e "a consolidação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde". Ele não faz nenhuma referência a hábitos alimentares incorretos da família e nem mesmo à pobreza que leva crianças a se alimentar incorretamente.
 
"Acreditamos que a decisão de consumir alimentos deve ser tomada com base na qualidade da dieta e não pode ser ofuscada pelo impulso ou desejo de apropriação de um brinquedo ou objeto de apelo infantil", afirma o senador. Ele diz ainda que, em muitos casos, a criança nem está com fome, ao comprar o lanche relacionado ao brinquedo. "Ela simplesmente pede aos pais que comprem o lanche apenas para receber o brinde, atraída pelos personagens de desenho animado que ali existem", constata o parlamentar.
 
FONTE: IG ECONOMIA

ENTREVISTA DE EMPREGO EM INGLES

Entrevista em inglês: do not panic! 
  
Para se sair bem nesta etapa, é recomendável treinar o uso do idioma antes de ficar cara a cara com o recrutador
                 
               

Entrevista em inglês: do not panic!Mesmo quem é fluente em inglês sente um calafrio ao saber que o processo seletivo inclui uma avaliação de inglês presencial. A boa notícia é que dá para passar por essa fase sem muito aperto, apenas com um pouco de empenho. “A etapa da entrevista em inglês é a que permite maior preparo prévio do candidato e isso pode fazer a diferença no processo seletivo”, afirma Maria Luiza Toledo, consultora da DM Especialistas.

Segundo ela, a avaliação oral, em geral, acontece porque o inglês é a língua falada dentro da empresa que está recrutando. O funcionário precisará ter segurança no idioma para conseguir realizar seu trabalho no dia a dia. “O teste funciona como uma checagem do nível de inglês que o candidato declarou na ficha de inscrição”, diz.

Além do uso correto da gramática e de um vocabulário extenso, os recrutadores avaliarão o quanto a pessoa se sente confortável com o idioma e se ela consegue se comunicar com clareza. “Além de ter o conhecimento e o nível desejado, para se sair bem é importante não ficar nervoso”, destaca Maria Luiza.

Na entrevista em inglês para programas de estágio ou trainee, são feitas perguntas que dizem respeito à vida pessoal do candidato e às atividades corriqueiras que ele realiza. Para profissionais com mais experiência, pede-se que falem da carreira e das outras vivências profissionais.

Em ambos os casos, a questão que não pode faltar é: “Por que você tem interesse nessa oportunidade?”. É aqui que entra a preparação! “É interessante pensar antes nas respostas, saber qual o conteúdo vai apresentar para o recrutador”, ensina a consultora.

Treino e mais treino – Tanto é possível se preparar para a entrevista em inglês que a Outliers, escola de idiomas, criou o “Coaching de Inglês para Entrevistas”. A atividade é individual e customizada: o candidato envia o currículo e as informações relevantes da vaga, como as responsabilidades do cargo e as características da empresa, e os coaches se colocam no lugar do empregador para montar uma série de assuntos que poderão ser abordados na entrevista.

Com a supervisão dos coaches, os participantes têm a chance de treinar as respostas, adequar o vocabulário com termos usados na área pretendida e até preparar apresentações em inglês para as etapas de cases de negócios. De acordo com a coach Ho Mien Mien, a maioria dos profissionais que procura a Outliers já passou vexame em outras entrevistas. “Muita gente superestima a capacidade de falar inglês, mas na hora trava. Para evitar deslizes, a prática é a melhor opção”, diz.

O coaching inclui dois encontros, de uma hora e meia cada, com custo de R$ 225. É preciso ter, no mínimo, inglês intermediário, pois o coach irá focar no uso do idioma somente para o momento da entrevista.

Mas não pense que basta decorar as respostas em inglês antes da entrevista. A consultora da DM Especialistas garante que é possível perceber quando a fala do candidato é ensaiada, porque qualquer questionamento gera desconforto. “Nós exploramos as situações que o candidato apresenta, não tem como ele se antecipar”, diz.

Para ficar mais tranquilo, no entanto, Maria Luiza recomenda que o candidato “acostume o ouvido” antes da entrevista, assistindo filmes, séries ou escutando músicas no idioma. “O desconforto maior acontece entre os que não estão familiarizados com o inglês. Quem já vem aquecido, entra mais fácil no ambiente e consegue relaxar para responder às perguntas”, conta.


Rachel Sciré

FONTE: CLICK CARREIRA - MSN