quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como colocar a bagunça da minha área de trabalho sob controle?

[Lifehacker] Como colocar a bagunça da minha área de trabalho sob controle?


Muitos arquivos temporários, pastas e bagunça na sua área de trabalho? Temos um guia completo para organizar tudo isso aí.



Desktop bagunçado.

Querido Lifehacker,

Eu tenho uma área de trabalho bagunçada. 

A situação está tão caótica que já existem arquivos sobre arquivos. Periodicamente eu jogo vários documentos em uma pasta e tento organizar as coisas, mas acabo com pastas desorganizadas e a bagunça retorna. Como manter a minha área de trabalho sob controle?

Atenciosamente, Desastre do Desktop.

____________________


Querido DD,

Você pode usar a área de trabalho na função para que ela foi projetada: como uma área temporária. 


Salve o que quiser nela, mas no fim do dia lembre-se de limpá-la — exclua os arquivos dos quais não precisará mais e mova o restante para os locais corretos. É simples, dá algum trabalho de manutenção, mas funciona para algumas pessoas.


Entretanto, se você tiver TOC ou gostar de automação ou já estiver com a sua área de trabalho detonada a essa altura, temos dicas mais profundas e eficazes para domar a bagunça.


Dando uma olhada na sua área de trabalho, parece-nos que você tem alguns problemas que contribuem para a bagunça. Isso acontece com muita gente, já que poucas pessoas jogam só um tipo de arquivo no desktop. Problemas com má organização geralmente ocorrem porque você possui apenas um repositório para vários tipos de itens. Chega um momento em que você se dá conta de que esse espaço é conveniente para documentos, fotos, screenshots e por aí vai. Antes de entrarmos na solução do seu problema, vamos apontar os vários culpados:

  • Documentos de texto: Quando você cria um documento de texto, se vê inclinado a salvá-lo na área de trabalho.

  • Screenshots: as suas screenshots são salvas automaticamente na área de trabalho, então elas se tornam parte do problema por padrão.

  • Links web: Você salva arquivos de links da web na área de trabalho, o que cria muitos arquivos desnecessários e no fim das contas te toma mais tempo do que outras alternativas. Falaremos mais sobre isso daqui a pouco, mas tenha em mente que você pode simplesmente usar o sistema de bookmarks embutido no seu navegador.

  • Fotos, vídeos e outros arquivos multimídia: Você arrasta arquivos multimídia para a sua área de trabalho a fim de salvá-los, mas existem lugares muito melhores para guardar esses arquivos e que facilitarão a pesquisa e visualização deles.

  • Pastas aleatórias: Você mantém pastas fixas na área de trabalho sem motivo específico.

  • Pastas para organização: As suas pastas, que você tenta usar para organizar as coisas, não são específicas. Se elas não têm uma razão de existir, passam a ser parte do problema.

Passo um: 

declare a falência da sua área de trabalho

 

O primeiro passo é o mais fácil e o ajudará a sentir um pouco de alívio instantâneo. Tudo o que você precisa fazer é criar uma pasta chamada “Desktop Velho” e colocar tudo que estiver na sua área de trabalho nela. Deixe-a como o único ícone visível na área de trabalho (além do disco do sistema e/ou a lixeira ou qualquer outro que apareço automaticamente). Agora você tem uma área de trabalho limpa. Se nada mais for feito, ela não ficará assim por muito tempo, mas isso ajuda a tirar de vista a descomunal bagunça enquanto você trabalha em algo mais útil.


Passo dois: 

crie um plano de organização para a área de trabalho que realmente funcione



Para se manter organizado, você precisa de uma pequena estrutura para guiá-lo. Eu uso dois sistemas: um para o Dropbox e um para a minha área de trabalho. 


Juntos, eles me mantêm muito organizado, mas esses sistemas também se tornaram bem específicos para o que eu faço. 


Você precisa chegar a um sistema específico que atenda as suas necessidades e entender que se trata de algo que você pode melhorar com o tempo. 


Dito isso, é preciso começar de algum lugar, então vejamos os itens básicos que lhe darão uma mão para ter uma área de trabalho bem organizada.


Comece criando essas pastas:

  • O Despejo: qualquer coisa em que você esteja trabalhando vai para essa pasta;

  • O Aterro: qualquer coisa que você já tenha terminado e de que não precisa mais, mas quer arquivar, vai aqui. 

  • (Arquivar, nesse contexto, significa copiar os arquivos para um HD externo ou algum outro sistema de armazenamento que não seja parte do seu computador. Muitas hospedagens oferecem espaço ilimitado por uma mensalidade pequena e você pode enviar esse conteúdo do seu aterro para uma pasta protegida por senha nesses servidores. Isso lhe dá acesso online a todos os arquivos sempre que precisar e te livra do trabalho de mantê-los em sua máquina.)

  • Entrada de Multimídia: fotos, músicas ou vídeos vão parar aqui.


Crie o hábito de salvar seu trabalho no Despejo em vez de direto na área de trabalho e no fim de cada dia (ou no transcorrer dele) decida o que deve permanecer porque ainda está sendo trabalhado e 

o que já pode ser arquivado ou apagado. 


Para ajudá-lo a criar esse hábito, defina o local padrão de salvamento para novas janelas e caixas de diálogo de salvar/abrir. 


Para fazer isso no Mac, vá até o Finder, escolha Preferências (ou aperte Command+,). 


Na aba Geral, encontre o menu drop down abaixo do “Nova janela do Finder mostra” e use-o para selecionar o Despejo. 


Usuários Windows podem fazer o mesmo clicando com o botão direito do mouse no ícone do Windows Explorer na barra de tarefas, depois clicar novamente com o botão direito no ícone do Windows Explorer da jump list, mais um clique em Propriedades e, então, indo até a aba Atalho. 


Dali, apenas preencha o campo Iniciar em com o caminho para o Despejo.


Uma vez que você tenha tudo configurado, terá um método de organização básico na sua área de trabalho. 


Isso não será suficiente, mas é um começo. 


Você provavelmente irá querer acrescentar mais uma ou duas pastas para as suas necessidades, mas definitivamente terá que configurar alguns outros apps bem úteis para ajudá-lo a evitar ter que classificar tantas coisas no braço.


Passo três: 


use apps e serviços para distribuir a bagunça da área de trabalho em outros lugares



Existem muitos aplicativos por aí que são incrivelmente úteis quando o assunto é manter o registro de coisas que você cria e encontra na web. 


Eles podem ajudá-lo a manter a bagunça longe da sua área de trabalho, ajudá-lo a classificar a informação que você dá a eles e pesquisar com facilidade qualquer coisa que você não encontre de primeira. Você devia usar tanto quanto possível essas ferramentas abaixo.


Evernote: 

o Evernote é um balde para tudo, o que geralmente não é o tipo de classificação de que gostamos. 


É mais ou menos como a forma com que você vinha usando a sua área de trabalho. 


Se você usar o Evernote para propósitos específicos, ele pode ser extremamente útil quando você estiver tentando se organizar. 


Basicamente, se você quiser salvar fotos, textos ou qualquer coisa da web, pode usar a extensão para navegadores do Evernote para enviar esse conteúdo diretamente para qualquer um dos seus cadernos no Evernote.


Skitch : 

os usuários de Windows não têm o problema das screenshots salvas automaticamente na área de trabalho por padrão — é mais uma coisa do Mac, então esta seção só se aplica às pessoas que rodam o OS X. 


O Skitch é a nossa ferramenta de screenshots favorita e se integra bem com o Evernote. Isso significa que você pode enviar as suas screenshots para o Evernote em vez de para a área de trabalho e ter mais controle sobre o que você captura da tela. 


Se você quiser apenas alterar o local onde as suas screenshots são salvas, abra o Terminal (em Seu Disco Rígido; Aplicativos; Utilitários) e entre com esse pequeno código: defaults write com.apple.screencapture location ~/Desktop/Screenshots


Isso salvará todas as screenshots em uma pasta chamada Screenshots na sua área de trabalho. Se você quiser salvá-las em um local diferente, apenas mude o caminho (no exemplo, ~/Desktop/Screenshots) para o local da pasta desejada. 


Se você não estiver certo sobre o caminho, pode arrastar a pasta para a janela do Terminal e ele lhe dirá qual é.



Simplenote : este é um web app gratuito com sincronia para notas em texto puro que tem uma grande variedade de ótimos apps para todas as plataformas. 


É o melhor lugar para guardar suas notas e recuperá-las facilmente. 


Eu recomendo fortemente usá-la para listas de tarefas, trechos de texto que você queira salvar, grupos de links para visitar, pensamentos que você teve a qualquer hora ou qualquer outro tipo de texto imaginável. 


O Simplenote requer pouca organização, já que você pode pesquisar o conteúdo de qualquer nota que criou e ter os resultados na sua frente em instantes.


Instapaper, Pocket ou Kippt: 

o Instapaper e o Pocket são ambos serviços que são ótimos para salvar artigos da web pra ler depois. 

Eles também são muito bons para colocá-los em um formato mais legível, sem publicidade e com menos distrações. 


O Kippt é um serviço que ajuda a salvar mais do que apenas artigos que queira ler, mas coisas genéricas que você encontre pela web e queira guardar para depois. 

Se você quiser compartilhar facilmente esses itens com seus amigos e receber recomendações deles, talvez prefira ficar com o Kippt. (A maioria desses serviços possui apps móveis também.)


Belvedere e Hazel : 


o Belvedere (Windows) e o Hazel (OS X) são apps que ajudam a automatizar várias coisas, como a limpeza da sua área de trabalho. 


Você pode seguir estas instruções e elas ajudarão a eliminar a bagunça que sobrou no desktop. 


O resultado não será tão perfeito quanto o de uma classificação manual, mas o ajudará enquanto você se trabalha para mudar seus hábitos bagunceiros.


Todos esses softwares não irão torná-lo mais organizado automaticamente, claro, mas lhe darão locais mais adequados para as suas coisas do que a área de trabalho. 


Levará tempo e muita prática para você se acostumar a eles, mas fique firme. 

Esses apps e serviços facilitam muito a organização.



Passo quatro: 


Comece a classificar



Espero que você não tenha se esquecido de toda aquela bagunça que colocou em uma única pasta no passo um! 


Terminamos todos os passos, então agora é hora de cair de cabeça no trabalho entediante: organizar a pasta “Desktop Velho”. 


Isso não será divertido, mas agora que você tem algumas pastas de classificação na sua área de trabalho, saberá onde colocar o quê. 


E vale lembrar que existem outras pastas do sistema para tipos específicos de arquivos, como as padrões da sua conta para fotos, músicas, vídeos e outros itens. 


Além disso, você talvez ache que algumas das pastas criadas pelos apps no passo anterior sejam boas para receber determinados tipos de arquivos.


Essa classificação pode levar algum tempo, mas você pode agilizá-la com atalhos. Se estiver no Windows, use o AutoHotkey para mover arquivos com um atalho no teclado.

No OS X, você pode fazer a mesma coisa com o Quicksilver. (Leia o guia de gatilhos para o Quicksilver, em inglês, para aprender como fazer isso.)


Uma vez finalizada a classificação, você estará em frente a uma área de trabalho mais organizada. 


Será preciso um esforço durante algum tempo até que tudo isso fique impregnado como um hábito, mas se você mantiver a evolução dos seus métodos de modo que eles passem a funcionar ainda melhor, chegará lá rapidinho.


Com carinho, Lifehacker.


fonte: TECNOLOGIA - MSN

CONHEÇA A IRLANDA E SEUS ENCANTOS

 

Descubra e aproveite o que esse país tem de melhor a oferecer a seus visitantes

Irlanda tem atrativos de sobra para você



    Dublin também tem vida cultural agitada


    Vilarejos pitorescos, paisagens de tirar o fôlego e tradição na vida cultural. Esses são alguns motivos para você incluir a Irlanda em seu roteiro de férias. A melhor época para explorar o país é entre julho e agosto, quando chove menos e a temperatura fica mais amena. Confira.

    Jovem, transada, chique… seria Dublin? Claro que sim. Dublin pode até dar a impressão de ser uma cidade velha e cinzenta, mas não se deixe enganar. A terra natal do escritor James Joyce é, na verdade, uma cidade ativa. Sua vida noturna é famosa, os museus são impressionantes, muitos restaurantes são bons e criativos e a maior parte das lojas compensa uma visita mais calma e apurada. Você consegue imaginar algo melhor do que esta combinação? Mais sobre Dulbin.

    O compacto centro de Cork, ao longo do River Lee, cortado pelo cais e por pontes de pedestres, é um charme. A prosperidade georgiana, construída a partir da produção de manteiga, fica em Shandon, norte do Camden Quay. Ali, a Bolsa de Manteiga de Cork e o Museu da Manteiga de Cork estão instalados em simpáticas casas do século 18. Você também encontra aqui a igreja St Anne’s (em Church Street). Suba no campanário para ver a vista panorâmica. Mais sobre Cork.

    Uma cidade irlandesa vibrante, Galway foi construída em um ponto estratégico do rio Corrib, que a circunda. O declínio econômico atingiu a cidade no início do século 20; só recentemente ela ressurgiu com uma história econômica e cultural de sucesso. Atualmente o centro histórico está na sombra do desenvolvimento moderno, mas as ruas medievais estreitas ainda mantêm seu charme original. Galway é hoje uma cidade jovem e agitada. Mais sobre Galway.

    Ao dobrar a esquina sul da costa oeste da Irlanda, o Condado de Kerry é um imã turístico. E ao passar por seus campos verdes, sua longa e suave paisagem marinha e pelos vibrantes vilarejos, fica fácil imaginar porque Kerry fascina tanta gente. Infelizmente é difícil apreciar o charme do campo enquanto se respira a fumaça produzida pelos inúmeros ônibus com ar-condicionado. Mas sua popularidade é o testemunho de que essa região de rara beleza merece a viagem. Mais sobre Kerry.

    A história do principal porto na região sudeste da Irlanda remete ao século 13, embora sejam poucas as lembranças visíveis das muralhas da cidade antiga e das instituições religiosas. Assim, para a maioria dos turistas, passear pelas ruas de pedestres nas imediações do cais do rio é a principal atração. A melhor opção para conhecer Waterford é misturar passeios na cidade e nos arredores. Mais sobre Waterford.

    FONTE: VIAGENS - MSN

DIA DOS PAIS: PROCON ENSINA A COMPRAR

 

Sete dicas para não ter problemas na hora de comprar presente aos pais


Dia dos Pais: Procon ‘ensina’ a comprar
    Com o Dia dos Pais chegando, muitos consumidores ficam receosos na hora de comprar presentes, por conta da necessidade de trocas ou garantia. A Fundação Procon-SP preparou algumas orientações para evitar dores de cabeça ao ir às compras. Confira.
     
    Evite compras por impulso. Faça uma boa pesquisa de preços e, em caso de promoções, verifique os folhetos publicitários para garantir o que a loja está oferecendo seja cumprido.

    A troca de roupas e calçados por motivo de cor, tamanho ou gosto é uma escolha do estabelecimento. O Código de Defesa do Consumidor só obriga a troca em caso de defeito.

    No caso de comprar perfumes e cosméticos, verifique se a embalagem contém todas as informações sobre o produto na língua portuguesa, tanto nacionais quanto importados.

    Aparelhos celulares devem ser adquiridos em lojas autorizadas, pois isso garante a procedência e a habilitação do aparelho. O produto precisa estar lacrado e dentro da embalagem original, com manual de instrução, em língua portuguesa, termo da garantia e relação da operadora com assistência técnica. Não se esqueça de avaliar as necessidades do seu pai, para escolher a melhor opção entre celular pós-pago ou pré-pago.

    Em relação a computadores e eletrônicos, exija o teste do aparelho e a demonstração de funcionamento. Assim como os celulares, os outros aparelhos precisam vir acompanhados de manual de instrução, em língua portuguesa, termo da garantia e relação da rede autorizada com a assistência técnica. O Código de Defesa do Consumidor garante, legalmente, um prazo de 90 dias para produtos duráveis.

    Aqueles que optarem por 'vale presente' devem definir com o lojista e anotar na nota fiscal de que forma será restituída uma eventual diferença de valores entre o vale presente e a efetiva aquisição do produto. A loja é obrigada a restituir a diferença em moeda local e corrente, contra vale, ou permitir a aquisição de outro produto.

    Em caso de problemas com produtos ou serviços adquiridos em sites de compra coletiva, ou o site, ou o estabelecimento que fez a oferta são responsáveis por solucionar a questão. Não se esqueça de que a utilização do cupom de desconto não autoriza o estabelecimento comercial a tratar o consumidor de maneira diferenciada em relação aos outros clientes.

    FONTE: DINHEIRO - MSN

Veja os 20 maiores bilionários do Brasil

Com R$ 30,26 bilhões, Eike Batista segue em primeiro lugar na lista da Forbes para o Brasil, enquanto Jorge Paulo Lemann sobe duas posições e fica em segundo, com R$ 29,3 bilhões

iG São Paulo |

Eike Batista ainda é o mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em R$ 30,26 bilhões pela revista Forbes Brasil, que publicou nesta terça-feira, pela primeira vez, o ranking dos bilionários do país.

Encostado em Eike Batista aparece o empresário Jorge Paulo Lemann, que no início deste ano era o quarto maior bilionário do país. De um patrimônio de R$ 20 bilhões há cinco meses, agora ele chegou a R$ 29,3 bilhões. Lemann é um dos controladores da AB InBev e, há dois anos, comprou a rede norte-americana Burger King, junto com os sócios Marcel Telles e Beto Sicupira.


Conheça 12 dos 20 maiores bilionários brasileiros e confira a lista completa abaixo:


1. Eike Batista: R$ 30,26 bilhões (petróleo e mineração)
2. Jorge Paulo Lemann: R$ 29,3 bilhões (cervejaria, investimentos)
3. Joseph Safra: R$ 25,97 bilhões (setor bancário)
4. Antonio Ermírio de Moraes e família: R$ 21 bilhões (vários)
5. Marcel Hermann Telles: R$ 13,43 bilhões (cervejaria, investimentos)
6. Roberto Irineu Marinho e família: R$ 12,86 bilhões (comunicação)
7. Carlos Alberto Sicupira: R$ 11,87 bilhões (cervejaria, investimentos)
8. Norberto Odebrecht e família: R$ 9,10 bilhões (construção e petroquímica)
9. Francisco Ivens de Sá Dias Branco: R$ 7,32 bilhões (indústria de alimentos)
10. Abílio Diniz: R$ 6,8 bilhões (varejo)
11. André Esteves: R$ 6,24 bilhões (setor bancário)
12. Aloysio de Andrade Faria: R$ 6,10 bilhões (setor bancário)
13. Antonio Luiz Seabra: R$ 3 bilhões 5,52 bilhões (cosméticos)
14. Roberto Civita e família: R$ 5,48 bilhões (comunicação)
15. Dorothea Steinbruch e família: R$ 5,8 bilhões (herança, têxtil, siderurgia)
16 - Roberto Egydio Setubal e irmão: R$ 5,20 bihões (herança/setor bancário)
17 - Rubens Ometto Silveira Mello: R$ 4,80 bilhões (açúcar/etanol)
18 - Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela: R$ 4,79 bilhões (herança/setor bancário)
19 - Alfredo Egydio Arruda Villela Filho: R$ 4,79 bilhões (herança/setor bancário)
20 - Eduardo Saverin: R$ 4,66 bilhões (internet)


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São Paulo é a sexta cidade com maior número de bilionários no mundo
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FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 7 de agosto de 2012

LEI MARIA DA PENHA COMPLETA 6 ANOS HOJE

Agressor de mulher terá de pagar hospital e pensão

Iniciativa pioneira entra em vigor no dia em que a Lei Maria da Penha completa seis anos. O ressarcimento inclui gastos com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte

Agência Estado |

Agência Estado


Agressores deixarão de responder apenas criminalmente em casos de violência doméstica e passarão a ser punidos também no bolso. A partir desta terça-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vai pôr em prática uma iniciativa pioneira: ajuizar ações regressivas para cobrar o ressarcimento de gastos da União com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte para os dependentes.


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Ações regressivas já são ajuizadas pela União em maior escala contra empresas responsáveis por acidentes de trabalho - 2 mil processos em 21 anos, que somam mais de R$ 360 milhões. No ano passado, começaram os processos contra causadores de acidentes de trânsito. Agora, uma força-tarefa federal cuidará também de ações de violência doméstica.

O projeto deverá ser estendido a todos os Estados, por meio de parcerias com os Ministérios Públicos locais. Além da Secretaria de Políticas para Mulheres, já foram firmadas parcerias com as delegacias de Brasília e Espírito Santo.

A iniciativa terá início com a entrada, no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, em Brasília, de duas ações que já custaram R$ 53 mil aos cofres públicos, com estimativa de ultrapassar R$ 209 mil. Um dos casos que terá a ação ajuizada hoje é um homicídio ocorrido em 5 de fevereiro. O marido matou a mulher, deixando um filho de 3 anos. Até este mês, foram pagos R$ 3.859 de pensão por morte à criança, que, a princípio, tem direito ao benefício até completar 21 anos. Nesse caso, o custo à Previdência Social seria de R$ 156 mil.

A outra ação regressiva cobrará do acusado de uma tentativa de homicídio com qualificadores, ocorrida em setembro de 2009, os R$ 49.160 pagos à ex-mulher, referentes a dois auxílios-doença, frutos da agressão.



Lei Maria da Penha

A escolha da data para início das ações não foi aleatória: a Lei Maria da Penha, que pune praticantes de violência doméstica, completa hoje seis anos. No último semestre, a quantidade de denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher, destinada a casos de agressão, praticamente dobrou.

O número exato será divulgado hoje pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, mas ficou em torno de 350 mil. A estimativa é de que os atendimentos já tenham ultrapassado 2,5 milhões desde a criação do serviço, em 2005. De janeiro a março, o Ligue 180 fez 201.569 atendimentos. Entre os 24.775 relatos de violência, a física (de lesão corporal a assassinato) é a mais frequente, com 14.296 registros (58%).

Mais do que representar aumento dos casos, o crescimento de denúncias demonstra conscientização. "Mulheres vão ganhando conhecimento e informação", diz a secretária de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres, Aparecida Gonçalves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG - BRASIL

CHEQUE COMPLETA 100 ANOS NO BRASIL

Aprenda a usar o cheque com segurança

7 dicas para não ter problemas com os cheques

Nesta terça-feira (07/08), os talões de cheques completam 100 anos de uso no Brasil.

Segundo dados do Banco Central o cheque foi regulamentado no País pelo decreto 2.591, de 7 de agosto de 1912.

O cheque é uma excelente ferramenta para movimentação de grandes valores ou até mesmo de parcelamento de compras quando usado com responsabilidade e segurança.




  • 7 dicas para não ter problemas com os cheques (© Office)
     
     
    Para evitar problemas com fraudes ou inadimplência, listamos sete dicas que podem ajuda-lo a não ter problema com os cheques:


    1. Confira seu talão: ao receber um novo talão, confira os dados referentes ao nome, número da conta corrente, CPF e quantidade de cheques do talonário.

    2. Proteja seu talão: escolha um lugar seguro para guardar os talões, procurando destacar a folha de requisição para guardá-la separadamente

    3. Não ande com o talão: evite circular com o talão inteiro, leve apenas as folhas que pretende usar

    4. Assinatura: nunca deixe folhas de cheques assinadas ou com um modelo de sua assinatura no talão e sempre destrua os talões de contas inativas.

    5. Preenchimento: na hora de preencher um cheque elimine os espaços vazios e evite rasuras.

    6. Nominal: sempre emita cheques cruzados e com o nome da pessoa ou empresa que terá o direito de descontá-lo.

    7. Use caneta pessoal: evite aceitar canetas oferecidas por terceiros. Elas podem utilizar algum tipo de tinta que pode ser apagada.

    FONTE: DINHhttp://dinheiro.br.msn.com/fotos/aprenda-a-usar-o-cheque-com-seguran%C3%A7a#image=7EIRO - MSN

    PREÇOS DOS SEGUROS DESABAM NO BRASIL

    Preços dos seguros desabam 30% no Brasil

    Dados são de um estudo da Marsh. Corretores dizem, porém, que as quedas têm sido compensadas pelo aumento do valor das franquias

    Flávia Furlan- Brasil Econômico | - Atualizada às

    Os preços do seguro de responsabilidade civil, que arca com danos a terceiros, despencaram no Brasil nos últimos anos, mas chegaram ao limite da queda. Estudo da corretora Marsh disponibilizado com exclusividade ao BRASIL ECONÔMICO revela que a taxa do seguro — fator que se aplica sobre o valor do bem a ser assegurado, que determina os preços — caiu até 30% apenas no segundo trimestre deste ano.

    A queda ocorreu pelo aumento no número de competidores no mercado, ou seja, aumentou a oferta. “Há cinco anos, havia seis operadores e hoje, mais de 20”, diz Eduardo Marques, diretor técnico da corretora Marsh Brasil.

    A queda nos preços vem acompanhada da elevação da franquia, parcela que o segurado paga na indenização, segundo uma fonte que preferiu não ser identificada.


    Saiba tudo sobre seguros e previdência privada


    A tendência, de acordo com Marques, é de manutenção do patamar atual das taxas, por acomodação da concorrência. “A nossa expectativa é de que a queda deixe de ser acentuada a partir de agora e comece a apresentar estabilização”, diz.

    Kátia Luz, vice-presidente da Odebrecht Corretora de Seguros, diz que a redução dos negócios na Europa e EUA atraiu mais players ao Brasil. “Acredito que agora chegamos a um patamar em que é difícil as taxas recuarem mais.”


    Mais: Seguro de pessoas cresce 19% e atinge R$ 1,8 bilhão em maio


    Quando analisado todo o mundo, o movimento que prevalece é de estabilidade na taxa do seguro de responsabilidade civil na maioria dos países, salvo exceções como a Índia, onde as taxas caíram entre 10% e 20% no segundo trimestre do ano. Marques comenta que muitas seguradoras têm voltado suas capacidades para oferecer proteção para outras modalidades que estão sendo mais afetadas por sinistros, como as apólices de propriedades.

    Em relação a esta modalidade, chamada de seguro de risco patrimonial — que cobre os ativos do segurado prejudicado por eventos como vendaval, incêndio e alagamento, por exemplo — houve aumento de até 30%, em média, nas taxas no segundo trimestre deste ano em todo o mundo, em decorrência de desastres naturais que ocorreram no ano passado. No Brasil, no entanto, as apólices se mantiveram estáveis.

    Também: Seguradora de saúde WellPoint comprará a concorrente Amerigroup por US$4,46 bi

    No Japão, essas taxas subiram até 30% somente no segundo trimestre deste ano, enquanto nos Estados Unidos a elevação foi de até 20%, assim como na Índia e na Itália. “O que impactou o mercado internacional foram as catástrofes do ano passado, como terremotos e tsunamis no Japão e alagamentos na Indonésia”, explica Marques. Com as seguradoras tendo de indenizar muitos sinistros, a capacidade financeira diminui, o que significa que há menos condições de oferecer proteção.

    Em países sujeitos a catástrofes naturais, as taxas têm aumentado desde o ano passado e a tendência é de que elas se mantenham elevadas no segundo semestre do ano. “A maioria das catástrofes aconteceu no meio do ano e algumas renovações de contratos de seguros devem ser feitas agora no segundo semestre.” Quanto ao Brasil, Marques afirma que as seguradoras estão mais seletivas e fazendo diferenciação entre as empresas mais expostas a sinistros e que as taxas devem se manter estáveis até o fim do ano.

    Leia mais notícias de economia, política e negócios no jornal Brasil Econômico

    FONTE: IG ECONOMIA

    MENSALÃO: POSSÍVEL ABSOLVIÇÃO DOS RÉUS...

    Interesse do STF nas defesas anima advogados de réus do mensalão

    Anotações, revisão de dados da defesa e outras reações dos 11 juízes da mais alta Corte do País diminuíram sentimento de “condenação certa”; nesta terça, julgamento entra no 4º dia

    Wilson Lima e Ricardo Galhardo- iG Brasília e enviado do iG a Brasília |
    É absolutamente comum durante os julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) que os 11 ministros da mais alta Corte do País se dispersem durante a exposição dos advogados. Principalmente as mais longas. Mas, no primeiro dia dedicado às defesas dos réus do mensalão, os ministros demonstraram uma atenção acima do comum, comportamento que reascendeu a esperança dos advogados para uma eventual absolvição de seus clientes. Nesta terça-feira, o julgamento entra no seu quarto dia e o STF já cogita acelerar o cronograma: ouvir seis, e não cinco advogados por sessão.

    No terceiro dia do julgamento, argumentaram os advogados de defesa dos cinco primeiros réus: José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, Marcos Valério e Ramon Hollerbach . Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STFPara o advogado do ex-ministro José Dirceu, a acusação do MP apresenta "frases de efeito", mas não prova que houve o mensalão. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STFAdvogado de José Genoino alegou que mensalão ‘não faz sentido’ e comparou a acusação ao 'direito penal nazista'. Foto: STF / DivulgaçãoAo contrário dos dois primeiros dias, no terceiro dia do julgamento do mensalão, a atenção da mídia caiu, deixando diversos lugares vazios no plenário. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STFAdvogado de Delúbio Soares colocou tese de que houve, sim, caixa dois, e que seu cliente não nega o fato. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STFQuarto a apresentar a defesa no plenário, advogado de Marco Valério negou  que haja prova de desvio ou apropriação de recursos públicos nos autos. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STFO ministro do STF Gilmar Mendes demonstrou cansaço durante fala de um dos advogados no 3º dia do julgamento. Foto: André Coelho / Agência O GloboO ministro relator Joaquim Barbosa também é flagrado de olhos fechados em sinal de cansaço. Foto: DivulgaçãoÚltimo a falar, advogado do sócio de Marcos Valério, Ramon Hollerbach, apresenta defesa no plenário do STF. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STFPresidente do STF, o ministro Carlos Ayres Britto terminou a sessão após fala dos cinco advogados para evitar desfavorecimento da defesa com o cansaço dos ministros. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

    Entre os mais atentos estava o ministro Dias Toffoli, que não dispersou um só instante durante a exposição do advogado do ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, José Luiz Oliveira Lima. A ministra Rosa Weber também teve uma atenção acima do normal, mostrando até um certo vislumbre durante o primeiro dia de exposição oral. A ministra Cármen Lúcia e o ministro Luiz Fux se revezaram em anotações durante todo o dia. Inclusive anotações sobre papéis apresentados pela defesa, como no caso do advogado Arnaldo Malheiros Filho, que defende o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

    José Dirceu: Advogado nega compra de votos e diz que não há provas
    Marcos Valério: Defesa confirma caixa 2, mas diz que dinheiro era legal
    Ramon Hollerbach: Advogado de sócio de Valério diz que o réu não participou do mensalão

    “Não dá para prever resultado. Mas estamos no jogo”, disse o advogado de José Dirceu, José Luiz Oliveira Lima. “É um bom indício”, disse o advogado do delator do mensalão, Roberto Jefferson, Luiz Barbosa. “As exposições orais existem justamente para isso. Para poder mudar uma opinião em tese já formada. Caso contrário, não faria sentido um advogado ir para tribuna”, afirmou o criminalista, advogado do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), Alberto Zacharias Toron.
    Os únicos ministros que não pareciam tão atentos assim foram o relator do processo Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Barbosa e Mendes foram flagrados de olhos fechados durante o julgamento, uma provável demonstração de cansaço no terceiro dia de sessão.
    Após as exposições da Procuradoria Geral da República na sexta-feira da semana passada, alguns advogados fizeram ajustes em suas sustentações, mas não foram mudanças estruturais. Eles comemoraram o fato de a Procuradoria não ter apresentado “fato novo” durante a acusação, apesar de ter pedido a prisão de 36 dos 38 réus. Na prática, os advogados apenas pontuaram algumas questões expostas pela acusação. “É como no jornalismo. O assunto é o mesmo, mas cada repórter dá o seu brilho ao assunto”, comparou Toron.

    Plenário do STF: Ministros não escondem cansaço em 3º dia de julgamento
    Cronograma do julgamento: STF quer acelerar julgamento e já cogita ouvir seis advogados por dia

    Momento decisivo: Advogados do mensalão admitem nervosismo durante o julgamento

    O primeiro dia de sustentações orais teve a defesa do núcleo político e o início das exposições do núcleo publicitário do mensalão, conforme a denúncia do STF. Foram ouvidas as defesas dos réus José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil; José Genoíno, ex-presidente do PT, Delúbio Soares; Marcos Valério, publicitário acusado de ser o operador do mensalão e Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério.


    4º dia de julgamento
    Nesta terça-feira, farão as sustentações orais os advogados de Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério; Rogério Tolentino, ex-sócio de Marcos Valério, acusado de ser o integrante mais próximo do Banco Rural e responsável pela obtenção dos empréstimos que abasteceram o mensalão; Simone Vasconcelos, ex-diretora administrativa da SMP&B, apontada como “operadora externa” de Marcos Valério no mensalão.
    Também serão ouvidos nesta terça-feira, as defesa de Geiza Dias, ex-gerente interna da SMP&B, que teria repassado ao Banco Rural informações sobre os destinatários dos empréstimos supostamente fraudulentos e Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural e integrantes do comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do Banco Rural, que, segundo a denúncia, autorizou a expedição de empréstimos ilegais ao grupo de Valério.

    FONTE: IG POLITICA

    Bancões erram em previsão de prejuízo da Petrobras

    Nenhum dos bancões acertou, em relatórios na semana passada, o prejuízo no balanço da Petrobras no segundo trimestre.

    Todos os economistas escreveram que o resultado positivo deveria ser bem menor do que o do primeiro trimestre.

    Em média, o pessimismo das projeções dos bancos era de 65% a menos no lucro líquido.

    Mas ninguém apostava em prejuízo e muito menos no tamanho de R$ 1,3 bilhão.


    Leia também:
    As projeções econômicas e os acertos de Tombini
    Autor: Jorge Félix

    fonte: IG COLUNISTAS - PODER ECONOMICO

    segunda-feira, 6 de agosto de 2012

    Salário mínimo deveria ser de R$ 2.519,97, avalia Dieese

    Salário mínimo deveria ser de R$ 2.519,97, avalia Dieese

     

    Segundo o Departamento, para comprar a cesta básica no sétimo mês do ano, o brasileiro precisou trabalhar em média 92 horas e 48 minutos, contra 89 horas e 1 minuto em junho



    Agência Estado |

    Agência Estado


    O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.519,97 em julho, a fim de suprir as necessidades básicas dos brasileiros e de sua família, como constata a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 299,96, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 4,05 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00.

    Mais: Desemprego em 7 regiões avança para 10,7% em junho, diz Dieese

    O valor estimado pelo Dieese em julho é suavemente menor do que o apurado para junho, quando o mínimo necessário fora calculado em R$ 2.416,38, ou 3,88 vezes o mínimo atual. Há um ano, o salário mínimo necessário para suprir as necessidades dos brasileiros fora calculado em R$ 2.212,66, ou 4,06 vezes o mínimo em vigor naquele período, de R$ 545,00.

    A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o consumidor que ganha salário mínimo pudesse adquirir, em julho deste ano, o conjunto de bens essenciais aumentou na comparação com o mês anterior, mas diminuiu frente a julho de 2011.

    Também: Cesta básica pode ficar 10% mais barata

    De acordo com o Dieese, para comprar a cesta básica no sétimo mês de 2012, o brasileiro precisou trabalhar em média 92 horas e 48 minutos, contra 89 horas e 1 minuto em junho. Em julho do ano passado, a jornada média de trabalho exigida para a compra de itens alimentícios básicos foi de 93 horas e 52 minutos.

    FONTE: IG ECONOMIA

    Bovespa sobe quase 2% e fecha no maior nível em três meses

    Bolsa brasileira pega carona na melhora de humor externa e fica acima dos 58 mil pontos




    Agência Estado |

    Agência Estado


    A Bovespa pegou carona na melhora de humor externa e encerrou esta segunda-feira acima dos 58 mil pontos, no maior nível em quase três meses. Embora no cenário internacional nada tenha mudado no que diz respeito à situação fiscal dos países da zona do euro, os mercados estão dando um voto de confiança para o Banco Central Europeu, de Mario Draghi, com esperanças de que alguma medida concreta possa ser anunciada. Enquanto isso não acontece, aumenta o apetite dos investidores por risco. Internamente, a Petrobras foi do inferno ao céu, recuperando-se de um tombo de cerca de 6% durante a primeira parte dos negócios.

    Veja também: Dólar encerra estável, em dia de baixa volatilidade

    O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira com valorização de 1,90%, aos 58.344,61 pontos, maior patamar desde 11 de maio, quando chegou aos 59.445,21 pontos. O principal índice da Bolsa variou entre os 56.893 pontos (-0,63%), na mínima, e os 58.996 pontos (+3,04%), na cotação máxima do dia. No mês de agosto, a Bolsa acumula ganho de 4,01%, e, no ano, de 2,80%. O giro financeiro alcançou R$ 6,769 bilhões.

    "Muito investidor estava desalocado, e, mesmo com recursos, não comprava em função de cenários externo. Com essa trégua, a Bolsa consegue espaço para se recompor", sintetizou o operador da mesa institucional da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro.

    Leia ainda: Prejuízo da Petrobras pode afetar detentor de ação

    Analisando graficamente o desempenho do Ibovespa, o principal índice da Bolsa rompeu nesta segunda-feira uma importante resistência, a dos 57.800 pontos. Superados outros topos históricos após esse patamar, Monteiro acredita que a Bovespa está pronta para testar os 59.400 pontos ou até ir direto rumo aos 60 mil.

    No campo corporativo, o grande destaque do dia foi a Petrobras. Se o balanço decepcionante do segundo trimestre da companhia, anunciado na noite da sexta-feira, afugentou os investidores e, no início dos negócios, fez os papéis da empresa caírem cerca de 6%, foi só a presidente da estatal, Graça Foster, se pronunciar durante teleconferência para analistas e investidores que o mercado repensou seu posicionamento. A executiva afirmou que os fatores que levaram a companhia ao prejuízo de R$ 1,346 bilhão no período não devem se repetir nos próximos trimestres.

    Se o balanço de uma empresa é considerado "um farol voltado para trás", os investidores preferiram olhar para frente e, mais confiantes, começaram a recompor suas posições, fazendo os papéis ON avançarem 0,15% hoje e, os PN, reduzirem suas perdas para -0,10%.

    Na esteira dos contratos futuros de metais, que fecharam quase todos em alta na London Metal Exchange (LME), as ações ON e PNA da Vale subiram 1,07% e 1,10%, respectivamente.
    Em Wall Street, o Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,16%, o S&P 500 subiu 0,23% e o Nasdaq registrou valorização de 0,74%.


    fonte: IG ECONOMIA

    Policiais federais iniciam paralisação nesta terça-feira em todo o País

    Investigações e solicitações de novos passaportes devem parar. Policiais também planejam realizar operações-padrão nas fronteiras e aeroportos brasileiros

    iG São Paulo | - Atualizada às

    Os policiais federais iniciam nesta terça-feira (07) uma paralisação por tempo indeterminado. A greve foi decidida na última quarta-feira (1) pelo conselho de representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e confirmada pelos sindicatos estaduais. Os agentes reivindicam do governo a reestruturação da carreira, a discussão de novas políticas salariais e a troca do atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra.


    Leia também:
    A greve: Policiais federais anunciam greve nacional para a terça-feira

    Protesto em abril: Polícia Federal inicia operação padrão nos aeroportos

    Divulgação
    Protesto de policiais federais, no último mês, em Brasília

    Segundo o sindicato, os serviços que serão paralisados e as manifestações serão decididas pelas seções estaduais da Fenapef. Em geral, a deflagração da greve irá interromper todas as investigações em curso no órgão, que se limitará a manter serviços básicos como a guarda de presos e os plantões nas delegacias. Também devem ser interrompidas as emissões de passaporte, salvo casos de emergência. Estão programadas também operações-padrão nas fronteiras e aeroportos pelo País.
    Em São Paulo, às 9h desta terça-feira, haverá um ato simbólico de entrega das armas e distintivos na sede da Polícia Federal, na Lapa. Às 14h, um ato público em conjunto com a Aanvisa e Receita Federal será realizado no aeroporto de Guarulhos. Na quinta-feira, haverá operação-padrão neste aeroporto.

    O sindicato aprovou o indicativo de greve na última quarta-feira. Segundo o presidente da Fenapef, Marcos Wink, o atual diretor geral da PF não consegue gerir adequadamente a instituição. “Há disputas internas na PF e o diretor não é competente para administrar [essas disputas]. Queremos alguém de fora da PF que seja gestor, que saiba apaziguar as disputas”, declarou.

    Até esta segunda-feira, os sindicatos estaduais votaram como devem ser as manifestações. Segundo Wink, os Estados têm essa autonomia por causa da particularidade de cada um. “Em São Paulo e Rio de Janeiro, temos dois grandes aeroportos, então pode haver operação-padrão na alfândega. Em Brasília, pode afetar a emissão de passaportes. No Amazonas, no Rio Grande do Sul, a fiscalização das fronteiras pode ser prejudicada”, afirmou.

    Investigações especiais como a Operação Monte Carlo, que prendeu o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também podem ser afetadas. O presidente da Fenapef ressaltou que a paralisação de investigações importantes será analisado caso a caso.

    Segundo o sindicalista, a intenção dos agentes da PF é não prejudicar a segurança do país, de maneira a manter a confiança da população. A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil. O Ministério do Planejamento informou que as negociações com as categorias em greve estão abertas.

    * Com Agência Brasil

    fonte: IG

    Pires: “Mercado aposta em rebaixamento de nota da Petrobras”

    O mercado financeiro acorda hoje arisco com as ações da Petrobras.


    Durante todo o fim de semana, depois de a empresa anunciar prejuízo de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, contra um lucro líquido de R$ 10,9 nos primeiros meses do ano, os analistas estão atentos para a possibilidade de agências de classificação de risco reduzirem a nota de crédito (ratting) da empresa ainda hoje. “Isso encareceria o crédito para a empresa financiar a exploração do pré-sal. A situação é perigosa”, alerta Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em entrevista ao Poder Econômico, Pires analisou a situação da empresa.



    Poder Econômico – No primeiro trimestre, o lucro da Petrobras já havia caído 16,1% devido ao câmbio e, principalmente, à defasagem de preços. Acredita que esse sinal foi ignorado?

    Adriano Pires – A explicação para o prejuízo tem que ser buscada mais atrás. O câmbio ajudou, a defasagem de preço interno com o externo, ajudaram no resulta negativo. Uma empresa de petróleo de capital aberto administrada de forma correta do ponto de vista empresarial tem que repassar seus custos. O lucro deveria cair, sim, como caiu o da Shell, por exemplo, e de outras concorrentes porque o preço do barril caiu. A Shell teve resultado 50% menor. Mas a explicação para o prejuízo está na opção feita há nove anos. A explicação é bem diferente de 1999, quando passamos por uma maxidesvalorização, um choque na moeda. Algo imprevisto e repentino. No setor de petróleo, em 1999, o barril estava abaixo de 20 dólares, foi o segundo ano de quebra do monopólio, não tinha pré-sal. Não havia expectativa que tem hoje. Mas como uma empresa com a tecnologia, know how e com reservas maiores do que suas concorrentes (com o pré-sal), com barril próximo de 100 dólares pode ter prejuízo. A explicação está lá atrás muito além do primeiro trimestre deste ano.



    Poder Econômico – Qual a explicação?

    Adriano Pires - A Petrobras começou a ser desconstruída no dia 1º de janeiro de 2003, quando o ex-presidente Lula chega ao poder e tem seu segundo movimento perverso em 2008, com o pré-sal. A partir do governo de Lula, a Petrobras foi usada da pior maneira possível. Primeiro, como instrumento de política econômica para combater a inflação, ampliando a importação de gasolina e diesel sem equiparação de preços internos e externos. E aí começou a destruir o programa de etanol. Depois como instrumento de política industrial ao exigir um elevado e irreal conteúdo local e provocou atraso em equipamentos e isso estagnou o volume de produção nos últimos quatro anos. Nem as metas mais conservadoras foram atingidas. Em terceiro, vem o instrumento político. Investimentos no Maranhão, Ceará, Pernambuco para atender a critérios políticos sem nenhum controle técnico. Sem projeto bem feito. A refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, vai custar dez vezes mais do que o previsto. Assim como a Comperj [o maior complexo Petroquímico do Rio de Janeiro]. A eficiência operacional da empresa foi embora. A própria Graça Foster anuncio investimentos de 5 a 6 bilhões de reais para, segundo ele, recuperar a eficiência da Petrobras.



    Poder Econômico – Com esse resultado do segundo trimestre, aposta que Graça Foster pode ganhar força na equipe econômica para aumentar os preços dos combustíveis?

    Adriano Pires – Espero que sim. Esse pode ser o grande benefício que esse prejuízo vergonhoso pode trazer a curto prazo. A gente torce por isso. Ninguém é contra a Petrobras. Quem foi contra a Petrobras foi o governo Lula com a crítica de que os adversários do PSDB pretendiam privatizá-la e um discurso nacionalista. Agora quem colocou sua aposentadoria, seu FGTS na Petrobras está sentido os efeitos. O melhor investimento do mundo é empresa petrolífera, como se diz, o segundo é numa empresa petrolífera mal administrada e o terceiro virou a Petrobras. Está abaixo de todas as expectativas. Chegou no limite de sua saúde financeira e de caixa por ter sido usada como instrumento político, econômico e partidário.



    Poder Econômico – Qual seria o percentual de reajuste hoje para equilibrar os preços internos e externos?

    Adriano Pires – Gasolina e diesel em torno de 15% para cada produto. Em ano eleitoral, isso é bastante difícil. Agora a Petrobras vai ter que torcer para que o real se valorize e o preço do barril do petróleo suba. Ou seja, vai ter que torcer contra a economia brasileira. É paradoxal. Gasolina e diesel respondem por 65% a 70% da receita da Petrobras. A empresa importa gasolina a 1,68 real por litro e vende a 1,40. Perde cerca de 48 centavos por litro importado. Isso quer dizer que quanto mais a Petrobras vende seu principal produto mais aumenta seu prejuízo. Nunca vi isso.



    Poder EconômicoComo vê a expectativa do mercado para esses próximos trimestres?

    Adriano Pires – O futuro da Petrobras, caso o governo não reajuste preços, dependerá somente do mercado. Dependerá de câmbio e preço do barril, como disse, duas variáveis independentes da gestão. Nem precisaria ter presidente na Petrobras. A Graça Foster só terá condições de melhorar a gestão se o governo lhe oferecer essas condições. A área de abastecimento registrou prejuízo de quase 11 bilhões de reais do fim do ano para cá. Se o governo não entender isso, a Graça não pode fazer nada. Ela está consciente, por suas declarações, da situação caótica da empresa. Já disse que só haverá recuperação em 2014. Esse ano e no próximo, segundo a própria Graça, a produção está estagnada. Se o governo não ajudar a Graça sua gestão corre o risco de ser tão irrealista quanto foi a de José Sérgio Gabrielli.



    Poder Econômico – Qual a consequência imediata para os acionistas?

    Adriano Pires – É ruim. O mercado teme que alguma agência de risco divulgue, talvez já nesta segunda, um down grade na avaliação de risco da Petrobras. Isso encareceria o crédito para a empresa financiar a exploração do pré-sal. A situação é perigosa. A empresa vive exatamente o inverso de todo aquele discurso feito em 2008 e 2009 com o pré-sal. A produção da Petrobras representava 3% do PIB em 1998, chegou a 12% em 2006 e parou. Era para estar em 20%. Se houver realmente o down grade, como o mercado especula, ocorrerá o que ocorreu com a OGX do Eike Batista. O mercado não paga para ver. O Eike emitiu títulos sem produzir nenhum barril. Deu no que deu.



    Leia também:
    O PIB que vaza para o exterior via Petrobras
    Eike ainda não recuperou tombo na Bovespa
    O tombo da OGX e a Petrobras
    A primeira indicação política de Graça Foster

    FONTE: IG COLUNISTAS - PODER ECONOMICO

    Principais concursos públicos somam 10.513 vagas com remuneração de até R$ 19,6 mil

    Do UOL, em São Paulo

    Nesta segunda-feira (6), os 20 principais concursos públicos oferecem 10.513 em várias regiões do país. Existem oportunidades em diversos cargos destinados a candidatos de todos os níveis escolares. As remunerações iniciais podem chegar a R$ 19.643, dependendo da função desejada.

    Confira os 20 principais concursos:

    Órgão Vagas Escolaridade Salário Inscrição
    Ministério da Fazenda 463 Nível médio R$ 2.800 13 a 26/8Edital
    SPtrans 323 Todos os níveis R$ 846 a R$ 4.721 13/8 a 10/9Edital
    Inpe 62 Níveis médio e superior R$ 1.331 a R$ 12.685 Até 9/8Edital
    Ancine 82 Nível médio R$ 4.760 a R$ 4.984 Até 16/8Edital
    Ministério Público (SP) 80 Nível superior R$ 19.643 Até 11/8Edital
    Câmara dos Deputados 138 Níveis médio e superior R$ 7.438 a R$ 14.825 Até 21/8Edital
    Conab 155 Nível superior R$ 4.578 Até 15/8Edital
    Polícia Civil (PA) 620 Nível superior R$ 3.098 a R$ 7.695 Até 16/8Edital
    Polícia Civil (ES) 250 Nível médio R$ 2.767 Até 5/9Edital
    Granja (CE) 816 Todos os níveis R$ 622 a R$ 2.800 Até 10/8Edital
    Aeronáutica 96 Nível médio R$ 2.885 Até 16/8Edital
    Exército 520 Nível médio --- Até 27/8Edital
    Exército 1.350 Nível médio --- Até 10/8Edital
    Marinha 1.620 Nível fundamental R$ 1.100 Até 16/8Edital
    FHS (SE) 587 Níveis médio e superior R$ 704 a R$ 3.804 9/8 a 3/9Edital
    FHEMIG (MG) 1.330 Níveis médio e superior R$ 995 a R$ 4.485 27/8 a 21/9Edital
    Manaus (AM) 293 Nível médio R$ 900 Até 16/8Edital
    Cisrun (MG) 570 Todos os níveis R$ 1.852 a R$ 4.250 Até 17/8Edital
    Cemig (MG) 800 Níveis médio e superior R$ 1.280 a R$ 5.287 16/8 a 14/9Edital
    Extrema (MG) 358 Todos os níveis R$ 682 a R$ 13.977 20/8 a 20/9Edital

    Concursos públicos mais cobiçados de 2012

    Foto 8 de 11 - Auditor Fiscal da Receita Federal
    O cargo de auditor fiscal foi criado para atender às demandas de fiscalização das contabilidades das empresas, empresários, órgãos, entidades, fundos e outros tipos de contribuintes. A remuneração final pode chegar a R$ 19.451. Mais Sérgio Lima/Folhapress
     
    fonte: UOL

    domingo, 5 de agosto de 2012

    Entenda o rendimento da nova poupança

    Como (quase) todo mundo já deve saber, o governo promoveu mudanças no rendimento da poupança. E com essas mudanças, foi retirada a maior qualidade da poupança: sua simplicidade.
    Enquanto praticamente todos os investidores tomaram conhecimento das alterações, pouquíssimos realmente entenderam as mudanças e – principalmente – como será o rendimento da nova poupança

    Entenda o rendimento da nova poupança
    O objetivo deste artigo é apresentar as novas regras da caderneta de poupança, explicar como ficará o rendimento a partir de agora e fazer algumas simulações para comparar a rentabilidade atual com a futura rentabilidade, a depender da Selic.

    O que muda na nova poupança

    A partir de hoje (04/05/2012), todos os depósitos efetuados na caderneta de poupança estarão sujeitos às novas regras. Isso significa que o dinheiro que já estava aplicado até ontem (03/05/2012), permanecerá com a mesma rentabilidade: TR + 6,17% ao ano.
    Em outras palavras, até então a poupança tinha um rendimento fixo, que correspondia a 6,17% ao ano + TR.
    Agora o rendimento da poupança poderá ser fixo ou variável, a depender da Selic (taxa básica de juros do Brasil). Ficará assim:
    • Se a Selic estiver maior que 8,5%, o rendimento permanece fixo (6,17% a.a. + TR).
    • Se a Selic estiver menor ou igual a 8,5%, o rendimento passa a variar (70% da Selic + TR).
    É provável que alguns ainda não tenham entendido a diferença, mas farei simulações mais adiante para facilitar a compreensão.

    O que não muda

    Enquanto a Selic estiver acima de 8,5%, nada muda. Hoje, por exemplo, a Selic está em 9%.
    Além disso, o rendimento da poupança permanece isento do imposto de renda e a liquidez continua imediata.
    Em outras palavras, se você solicitar o resgate de parte do seu dinheiro, o valor cairá imediatamente em sua conta corrente.

    Rendimento da poupança

    Para entender a rentabilidade na nova poupança, observe o quadro abaixo:
    Rendimento da nova poupança
    Enquanto a Selic estiver acima de 8,5%, a rentabilidade permanece em 6,17% ao ano + TR.
    De 8,5% para baixo, o rendimento passa a ser 70% da Selic + TR. A fórmula é super simples: Rendimento = Selic * 0,7 + TR

    Qual o motivo da mudança?

    O governo precisou mudar a poupança para continuar reduzindo a taxa básica de juros (Selic). Atualmente a Selic está em 9%, mas deve cair mais nos próximos meses.
    Sempre que a taxa Selic é reduzida, cai também o rendimento das demais aplicações de renda fixa, inclusive os títulos públicos.
    É aí onde começaria o problema: se a Selic caísse até 8,5% (ou menos), a caderneta de poupança ficaria mais atrativa que o investimento em títulos públicos.
    E se os investidores deixassem de investir em títulos públicos para aplicar na poupança, o governo perderia uma das suas principais fontes de financiamento.
    Explicando rapidamente: o governo emite títulos públicos para captar recursos dos investidores e utilizá-los para investir no desenvolvimento do país. Caso os investidores deixassem de investir nesses títulos, o governo não teria dinheiro para pagar suas dívidas e continuar investindo.

    Conclusão

    Na minha opinião, a poupança perdeu uma das suas principais características: a simplicidade. Até então qualquer pessoa aplicava na poupança “sem medo de errar”, tamanha a simplicidade desse investimento.
    Agora muitos não entender e, por isso, estão com receio de continuar aplicando seu dinheiro na poupança.
    É importante deixar claro que a forma como você aplica e resgata seu dinheiro não muda. E o risco continua muito baixo, como sempre foi. Essa mudança não tem nada a ver com o confisco promovido em 1990 com o anúncio do Plano Collor. Pode ficar tranquilo :)
    Por fim, acredito que essas mudanças são muito boas para nosso país, pois a possibilidade de redução ainda maior da taxa de juros estimula a oferta de empréstimos a taxas mais baixas e assim incentiva o consumo e movimenta a economia.




    Imagem de Rafael Seabra

    Rafael Seabra é educador financeiro, pós-graduado em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro



    Como Investir Dinheiro.
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    sábado, 4 de agosto de 2012

    Por que aproveitamos promoções (mesmo quando não precisamos)?

    Entender como nosso cérebro nos engana é fundamental para mudar nosso comportamento em relação às finanças.


    Tenho lido bastante sobre Finanças Comportamentais, por ser uma área que explica através de pesquisas e dados estatísticos muitos comportamentos que nos fazem tomar más decisões financeiras.
    Recentemente convidei o professor César Tibúrcio para escrever sobre o tema para o Quero Ficar Rico, onde fomos contemplados com o excelente artigo “Introdução sobre Finanças Comportamentais“, o qual recomendo a leitura.

    PROMOÇÃO: Leve 3, pague 2!

    Um exemplo claro de como somos enganados por nós mesmos é quando “caímos” numa oferta do tipo “leve 3, pague 2″.
    Digamos que você precisa comprar uma camisa nova para ir a uma festa. Você naturalmente vai a sua loja preferida e constata que a camisa custa R$ 45,00.
    No entanto, logo na vitrine dessa loja, há uma promoção em letras garrafais e cores aberrantes: “Comprando 2 camisas, a terceira é grátis!”.

    O que você faz?

    É aí onde começa o problema. A maioria das pessoas opta por comprar outra camisa, no intuito de levar a terceira sem custos.
    E provavelmente ainda chegam em casa contando vantagem: “ganhei uma camisa de graça” ou “comprei três camisas, cada uma por R$ 30,00″. Do ponto de vista matemático, ambas as conclusões estariam corretas, já que você pagou R$ 90,00 para levar 3 camisas.

    Onde se engana?

    A grande verdade é que, no final das contas, você gastou o dobro (45 reais a mais) para levar a mais dois produtos que você não estava precisando.
    É essa mesma lógica que nos faz comprar, por exemplo, o refrigerante de 2 litros por R$ 4,50, ao invés de duas garrafas de 500 ml, por R$ 1,50 cada. Apesar de ser mais caro (em valor absoluto), a quantidade teoricamente compensa (em valor relativo).
    No final das contas, é provável que metade da garrafa fique no seu refrigerador para ser tomada sem gás nos dias seguintes ou até que você termine bebendo muito mais do que realmente queria.

    Conclusão

    A grande questão é avaliar o que realmente você precisa. Se você estiver realmente precisando de duas camisas, fica claro que aproveitar a promoção é a melhor alternativa.
    Da mesma forma que se você precisa comprar refrigerante para receber um grupo de amigos na sua casa, é muito mais vantajoso comprar o maior.
    O que não podemos é deixar nos enganar pelo jogo de números e terminar comprando mais do que precisamos, gastando mais por isso.

    Publicado em 24.07.2012 por Rafael Seabra em Economia



    Imagem de Rafael Seabra

    Rafael Seabra é educador financeiro, pós-graduado em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.
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