sexta-feira, 31 de agosto de 2012

PERFIL DE GASTOS DOS CONSUMIDORES BRASILEIROS

Mulheres gastam mais com cremes, enquanto homens preferem cervejas

Entre as prioridades femininas estão também as tinturas para cabelos e pães. Já os homens desembolsam mais com deo colônias e fraldas descartáveis, além da bebida, diz pesquisa

iG São Paulo |

Getty Images
Quando estão juntos, homens e mulheres gastam mais com biscoitos, óleos e detergentes em pó



Os três produtos que lideram os gastos das mulheres nos supermercados e lojas físicas são cremes e loções, tinturas para cabelos e pães, segundo estudo da consultoria Kantar Worldpanel, especializada em conhecimento do consumidor. Enquanto isso, os três produtos com os quais os homens mais gastam quando saem às compras são cerveja, deo colônia e fraldas descartáveis.
Quando o homem a mulher estão juntos, os itens que aparecem no topo dos gastos são biscoitos, óleos e detergentes em pó. E o volume gasto, em dinheiro, é bem maior. Quando está sozinha, a mulher gasta em média R$ 12,25 por compra, já o homem desembolsa R$ 10,15. Juntos, fazem compras de R$ 53,14, em média.


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O estudo mostra ainda que a ida a pontos de venda para fazer compras é um programa que as pessoas fazem mais frequentemente desacompanhadas: 64% das vezes as mulheres estão sozinhas, enquanto homens sozinhos são 23% do total. As preferências também mudam. “Os compradores solitários buscam no ato da compra suprir necessidades imediatas, ao contrário dos acompanhados que priorizam o abastecimento de produtos”, diz Christine Pereira, Diretora Comercial da Kantar Worldpanel no Brasil.


Crianças

Quando estão acompanhados de crianças na hora das compras, o que acontece apenas duas vezes ao mês, o preço médio pago nos produtos é 8% maior. E a sacola tende a voltar para casa com produtos mais saudáveis e inovadores.


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Sobre as influências nas decisões de gastos, a pesquisa mostra que a indicação de amigos, familiares e as promoções pesam mais na hora da decisão de compra de bens não duráveis – como alimentos, bebidas, higiene, perfumaria – do que a publicidade em mídia tradicional e do que a confiança na marca.

Metade dos entrevistados declara que promoções interferem na escolha e as sugestões de amigos e familiares podem definir a opção por um produto para 41% deles. Já a publicidade na TV impacta apenas 14% das pessoas, seguida por 7% que afirma ser influenciado por propagandas no próprio ponto de venda, 5% pela confiança na marca e 2% pela publicidade em jornais, revistas e rádio.

Tim Boyle/Getty Images
Cerveja: mulheres de até 35 anos bem tanto quanto homens de mais de 35 anos

Cerveja

A cerveja, que aparece no topo das prioridades das compras dos homens, está em 54% dos lares brasileiros, segundo a Kantar Worldpanel, cerca de 23 milhões de domicílios. O número de consumidores chega a 44 milhões de indivíduos.
A pesquisa mostra também que as mulheres mais novas bebem tanto quanto os homens mais velhos.
Cerca de 23% das mulheres de até 35 anos tomam a bebida, enquanto o percentual sobe para 35% entre os homens da mesma faixa etária. Quando têm mais de 35 anos, o número cai para 19% para o sexo feminino e 23% para o masculino.


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FONTE: IG ECONOMIA

INVESTIMENTOS: MERCADO DE APLICATIVOS

Mercado de aplicativos é promissor e difícil


Outro anúncio relevante foi feito pelo Ministério das Comunicações, que pretende forçar a redução do preço desses aparelhos por meio da isenção de tributos. O governo quer disponibilizar modelos mais simples, a partir de R$ 200, incluindo acesso à internet e às redes sociais (leia-se inclusão digital). A promessa é incluir o smartphone na Lei do Bem e que essa oferta esteja disponível antes do Natal. Se concretizado, a festa do varejo será de gala, e o Papai Noel vai ter uma lista de presentes simplificada.

A febre dos smartphones movimenta não somente a zona franca de Manaus como também o universo dos desenvolvedores. Uma pesquisa divulgada pela Qualcomm mostrou que usuários brasileiros possuem, em média, 24 aplicativos instalados. Comparativamente, a China possui entre 80 e 100 aplicativos por device. Games, música e redes sociais são os mais comuns.
Sem incluir nessa análise os tablets, assim como o lançamento da loja de aplicativos do Windows 8 em outubro, esse é um momento promissor para as startups e desenvolvedores. A demanda por desenvolvimento de aplicativos vem crescendo. Agências e departamentos de TI de empresas (de setores diversos como energia ou aviação) estão em busca de soluções inovadoras e de estúdios de apps para disponibilizar novas formas de interação com clientes.
Os estúdios estão aumentando o faturamento, porém esbarram na escala e na dificuldade de encontrar mão-de-obra. Sem contar que muitos deles agora fazem parte da estratégia da holding digital da RBS, que andou consolidando o mercado de mobilidade com a compra de várias empresas (FingerTips, Aorta, Hands Mobile).
Por outro lado, as empresas-apps, ou seja, aquelas em que o aplicativo é a razão de ser da mesma, estão se acotovelando por espaço nas prateleiras virtuais das grandes stores. Monetização e marketing são temas fundamentais para quem busca uma fatia desse mercado estimado em mais de US$16 bilhões.
O modelo freemium é o predileto dos brasileiros que ainda preferem testar uma app antes de decidir pagar por ela. Se for um game, o cenário pode ser ainda mais complexo porque demanda uma inteligência extra. É preciso desenvolver truques e estratégias para ganhar dinheiro com venda de bens virtuais ou anúncios.
Uma matéria publicada nesta semana na Entrepreneur revela o drama do mercado de mobilidade com uma abertura hilária: os ganhadores são Angry Birds, fart generators e doodles. Entendam por fart generators imitações de sons um tanto quanto constrangedores.
E os perdedores, de acordo com a reportagem? Quase todo mundo. O desafio é criar um aplicativo que consiga atrair usuários, depois ganhar a lealdade deles e se tornar lucrativo. A Entrepreneur, provavelmente baseada no mercado norte-americano, afirma que a maioria das apps perde até 76% dos seus consumidores em um prazo de três meses após o lançamento. Isso me leva a questionar quantos milhões de códigos e dólares perdidos existem nas stores da vida.
Ainda assim a perspectiva é promissora para os próximos anos com o impulso combinado de computação nas nuvens e de redes sociais. Mas, por enquanto, quem está realmente levando a melhor são o desenvolvedor e o designer. Reis do turnover nas empresas, recebem oferta de empregos como se fossem cupons do Groupon. Designer, depois das novas gerações de smartphones, ganhou status de semideus. Encontrar um bom desenvolvedor designer, também conhecido como “devigner” é achar a figurinha premiada do álbum da copa do mundo.

Por Silvia Valadares
Silvia Valadares é jornalista. Há três anos na Microsoft, é gerente de relacionamento com a comunidade de startups e ajuda empreendedores a transformar sonhos em estratégia de mercado.

FONTE: PEGN

ESTÃO CHEGANDO AO BRASIL !!!

Cerca de 40 redes de varejo estrangeiras invadem o Brasil

Nova onda é esperada para os próximos 18 meses; marcas estão de olho na classe média emergente e acirram concorrência

Érica Polo- Brasil Econômico |

Getty Images
Rede varejista espanhola El Corte Inglés
Os varejistas brasileiros devem ficar atentos a uma nova onda de desembarques de redes estrangeiras no país. Pelo menos 40 delas — de origem coreana, japonesa, americana, canadense, mexicana e outras — deverão fincar bandeiras por aqui nos próximos dezoito meses, estima Marcos Hirai, sócio-diretor da BG&H. Nesse meio, há o que existe de mais variado para gostos e bolsos: desde jeans, roupas em geral, presentes, fast foods a especialistas em algodão doce e pipocas sofisticadas. Mais do que volume, também chama a atenção o perfil dos empreendedores.
 
“Estamos vendo uma nova onda de empresas interessadas no Brasil e cresceu significativamente o número das que são voltadas às classes populares”, avalia Hirai. “Recebemos consultas semanais. Talvez o movimento reflita o sucesso das que se arriscaram primeiro.”

Sem revelar ainda nomes dos concorrentes que rondam o mercado nacional, o executivo alerta para os efeitos dessa nova leva de empreendedores. Entre os beneficiados está o consumidor, que vai encontrar produtos e serviços diferenciados no universo varejista brasileiro, um gigante que movimentou vendas da ordem de R$ 749 bilhões no ano passado. Fornecedores também entram nessa lista.

Já na lista das consequências negativas está o aumento da disputa pelos pontos comerciais, sobretudo em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nos últimos três anos, aliás, espaço tem sido um item da lista que tem custado cada vez mais caro aos empreendedores pela alta demanda, a ponto de atrasar inaugurações. Desde 2010, somente na capital paulista, os preços dos aluguéis comerciais dispararam média de 45%.

A variação é reflexo do próprio interesse estrangeiro pelo país. Nos dois últimos anos, cerca de 35 redes de fora fizeram estreia no Brasil. Entre os mais recentes estão os espanhóis da Charanga, marca de roupas infantis, os italianos da Intimissimi, de lingeries, a Sukiya, uma espécie de Habib's do Japão (pelo modelo de negócios: refeição rápida a baixo custo), os portugueses da hamburgueria h3, as montadoras chinesas JAC Motors e Chery, a lanchonete americana Quiznos — similar ao Subway — para citar poucos nomes.

Muitos desses empresários têm sido meticulosos na hora de pesquisar o mercado brasileiro, diz Hirai. “Embora o Brasil seja a cultura mais fácil de trabalhar entre os países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), não é simples assim fazer sucesso. Há sempre o risco de o cliente não se adaptar a um produto ou serviço.” Para o executivo, a nova leva de empresas que vem por aí deverá afetar o cenário de varejo no Brasil. “Como chegam cada vez mais marcas populares, se verá concorrência acirrada em todas as esferas, entre empresários de grande, pequeno ou de médio porte.”

Entre as promessas de desembarque para 2013 está a da rede sueca H&M, a segunda maior varejista de vestuário do mundo atrás da Zara. A intenção da companhia seria abrir pelo menos 30 lojas de uma só vez, com foco nas grandes capitais.

Segundo fontes próximas do varejo, ainda em vestuário, a alemã Peek & Cloppenburg (P&C), a inglesa Debenhams e a espanhola El Corte Inglés também mostraram interesse em desembarcar no Brasil.


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FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nova poupança com retorno negativo



Bovespa tem mais um dia de queda e quase anula ganhos do ano

Ibovespa engatou mais um dia de realização de lucros, acompanhando o mau humor externo, e fechou em queda de 0,20%; Petrobras e Vale também terminaram em baixa



Agência Estado |



Agência Estado


A Bovespa engatou mais um dia de realização de lucros, acompanhando o mau humor externo. Com isso, a Bolsa está perto de anular os ganhos acumulados no ano. Notícias desanimadoras na zona do euro e dos Estados Unidos fizeram aumentar as preocupações com o desaquecimento da economia global.

A queda das ações de empresas de peso, como Petrobras, Vale, e de setores relevantes, como siderúrgico e financeiro ajudaram no movimento negativo. Além disso, a queda quase que generalizada das companhias do setor de energia também influenciou os negócios.


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O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira com declínio de 0,20%, aos 57.256,43 pontos. Com isso, o ganho acumulado no mês caiu para 2,07% e, no ano, para 0,89%. Na mínima, o índice atingiu 56.901 pontos (-0,82%) e, na máxima, 57.508 pontos (+0,24%). O giro financeiro ficou em R$ 5,794 bilhões.

"O mercado segue cauteloso, à espera de sinais de que os BCs dos EUA e da zona do euro irão adotar medidas de incentivos aos países em dificuldades. Amanhã é o grande dia", comentou um operador, referindo-se ao evento em Jackson Hole. A expectativa é que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dê alguma sinalização sobre o tão esperado afrouxamento quantitativo.


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As ações da Petrobras tiveram mais um dia de queda, assim como as da Vale. O papel ON da petroleira caiu 1,18% e o PN, -0,80%, seguindo o petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em outubro encerrou com declínio de 0,91%, a US$ 94,62 o barril.

Outra empresa de peso, OGX, que na quarta-feira caiu cerca de 8%, nesta quinta-feira terminou o dia com leve alta de 0,17%.

Vale continua sofrendo com a queda do preço do minério de ferro no mercado internacional. O papel ON caiu 0,33% e o PNA, -0,43%. Nesta quinta o preço do minério de ferro voltou a romper uma importante barreira e desceu para US$ 88,7 a tonelada seca, de acordo com dados do The Steel Index (TSI).


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Entre as siderúrgicas, Gerdau PN e Usiminas PNA conseguiram terminar no azul, com ganhos de 0,83% e 0,25%, respectivamente. Já Gerdau Metalúrgica PN e Companhia Siderúrgica Nacional ON recuaram 0,57% e 2,23%, nesta ordem.

No setor financeiro, a exceção foi o Bradesco, único a apurar ganho (+0,09%). Na contramão, Itaú Unibanco caiu 0,58%, Banco do Brasil recuou 1,14% e as units Santander perderam 2,06%.

As empresas do setor de energia, consideradas defensivas, também amargaram perdas. O governo editou Medida Provisória que trata da extinção das concessões de serviço público de energia elétrica. De acordo com a MP, extinta a concessão, "o poder concedente prestará temporariamente o serviço, por meio de órgão ou entidade de administração pública federal, até que novo concessionário seja contratado por licitação nas modalidades leilão ou concorrência".

O índice de energia elétrica (IEE) terminou o dia com recuo de 1,80%. A maior queda entre as ações foi verificada na Cesp PNB (-6,08), que também figurou entre os destaques de perda do Ibovespa.
Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,81%, o S&P500 recuou 0,78% e o Nasdaq, -1,05%.

fonte: IG ECONOMIA

Governo prevê salário mínimo em R$ 670,95




Novo valor consta do orçamento para 2013


 

Orçamento de 2013 prevê mínimo de R$ 670,95

 

 
  • Na proposta para o Orçamento de 2013, apresentada nesta quinta-feira pelo Ministério do Planejamento, há uma previsão...
     


    Na proposta para o Orçamento de 2013, apresentada nesta quinta-feira pelo Ministério do Planejamento, há uma previsão de reajuste de 7,9% para o salário mínimo, que passará a ser de R$ 670,95 no próximo ano. A inflação medida pelo IPCA, de acordo com o ministério, deve ficar em 4,5%, no centro da meta oficial.

    Na mesma proposta, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do projeto de Lei Orçamentária 2013 é um crescimento de 4,5%. Essa projeção é menor do que os 5,5% previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o mesmo ano. O PIB nominal previsto foi de R$ 4,973 trilhões.

    O ministério apontou que a meta de superávit primário para o setor público em 2013 será a mesma de 2012, de 3,1% do PIB. O governo tem ressaltado que o cumprimento desse objetivo na área fiscal é um dos pilares que estão permitindo a redução dos juros adotada pelo Banco Central, que reduziu a Selic de agosto até hoje de 12,50% ao ano para 7,50%.

    No entanto, de acordo com o ministério, apesar de a meta cheia ser de 3,1% do PIB, poderá ocorrer um abatimento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) equivalente a 0,5% do PIB. Segundo o Planejamento, a meta do superávit primário para o governo central será de 2,2% do PIB para o próximo ano e para os governos regionais será de 1% do PIB em 2013.

    Atualizado: 30/08/2012 17:48 | Por RENATA VERÍSSIMO E ADRIANA FERNANDES, estadao.com.br

    fonte: MSN

    POUPANÇA RENDE MENOS !!

    Poupança vai render 5,25% ao ano

    Com a queda de mais 0,5 ponto percentual da Selic, para 7,5% ao ano, a remuneração da caderneta cai em mais 0,35 ponto percentual

    iG São Paulo |

    O rendimento da poupança ficou ainda menor. Com a redução da taxa básica de juros brasileira, a Selic, para 7,5% ao ano, a caderneta passa a pagar 5,25% ao ano mais a taxa referencial (TR), que praticamente deixa de existir quando o juro é menor do que 8% ao ano, dada a forma que é calculada, segundo o professor de matemática financeira José Vieira Dutra Sobrinho, vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.


    Veja mais: Banco Central faz novo corte na taxa de juros e Selic vai a 7,5% ao ano


    Agora, os novos depósitos feitos na caderneta terão remuneração 0,35 ponto percentual do que antes do corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. Até ontem, com a Selic a 8% ao ano, o retorno era de 5,60% ao ano.


    INFOGRÁFICO: Veja na calculadora do iG quanto o seu dinheiro rende na nova poupança


    Os ganhos dos investidores com a caderneta vêm caindo desde que o governo decidiu indexá-lo à taxa de juros, em maio deste ano. Sempre que a Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, o rendimento vai ser de 70% da taxa mais TR.





    FONTE: IG ECONOMIA