sábado, 15 de setembro de 2012

CASA DA MOEDA

Casa da Moeda brasileira quer sua expansão

 

    fonte: MSN

CELULAR DO TRABALHO

Uso do celular fora do horário de serviço é confirmado como hora extra pelo TST

Funcionário tem direito ao adicional de sobreaviso correspondente a um terço da hora normal

Agência Brasil | - Atualizada às

Agência Brasil

Em sessão de alterações na sua jurisprudência, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou, nesta sexta-feira, mudança na redação da Súmula 428, que trata do regime de sobreaviso. Pelo novo entendimento, o trabalhador que estiver submetido ao controle do empregador por meio de celulares e outros meios de comunicação informatizados, aguardando a qualquer momento um chamado para o serviço durante seu período de descanso, tem direito ao adicional de sobreaviso, correspondente a um terço da hora normal.
 
 
 
 
 
 
 
A mudança mudou a redação anterior da Lei 12.551 que não caracterizava este regime. Com a nova redação, o regime de sobreaviso passa a ser caracterizado quando o empregado estiver submetido ao controle do patrão por meio de instrumentos telemáticos e informatizados (pagers, Bip, celulares), aguardando a qualquer momento um chamado de serviço durante o seu horário de descanso.
 
A revisão é resultado das discussões da 2ª Semana do TST, iniciada na segunda-feira (10). "O TST realizou, ao longo desta semana, uma detida reflexão sobre sua jurisprudência e sobre medidas de cunho normativo visando ao aperfeiçoamento da instituição", disse o presidente do Tribunal, ministro João Oreste Dalazen, na sessão do Tribunal Pleno que oficializou as alterações.

"Recebemos inúmeras sugestões, centenas de propostas, sugestões e críticas dirigidas à jurisprudência, mas, dada a exiguidade de tempo, não foi possível examiná-las todas, ainda que muitas delas tenham a maior importância e mereçam toda a nossa consideração."

O tema ganhou repercussão com a aprovação da Lei 12.551, sancionada em dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que modificou o Artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A nova redação acrescenta ao Artigo 6º o seguinte texto: “Parágrafo único: os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

HABITAÇÃO

Gasto com habitação é o que mais pesa para todas as famílias brasileiras

Na média nacional, famílias gastam 29,2% com moradia; em segundo lugar, vem o item alimentação, com 16,1%

Carla Falcão- iG Rio de Janeiro | - Atualizada às

AE
Prédios no centro de São Paulo

Habitação é o grupo de maior peso para todos os tipos de composição familiar (29.2%), com despesa média mensal de R$ 765,89, revela a publicação Perfil das Despesas no Brasil, referente à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Nas famílias formadas por uma única pessoa, esse item chega a absorver 35,4% do total de despesas totais e, nas famílias em que a pessoa de referência é mulher vivendo com seus filhos sem a presença de cônjuge os valores gastos representaram 32,4% do total de despesas. Em seguida, vêm famílias formadas por casais sem filhos (29,9%), casais com filhos e outro parente (27,4%) e casais com filhos (27,3%).


Leia também:
Gasto com remédios consomem 48,6% da despesa com saúde do brasileiro Famílias chefiadas por empregadores e funcionários públicos gastam maisEspíritas gastam mais que o dobro que evangélicos, que lideram em doaçõesViagens esporádicas consomem R$ 50,16 por mês das famílias brasileiras


Já as despesas com alimentação, segundo item de maior peso, mostram certo equilíbrio entre os diversos tipos de famílias. Para famílias compostas por casal com filhos e outros parentes, por exemplo, essa despesa chegou a 18,2% do gasto familiar, enquanto os domicílios com casal e filhos a despesa foi de 16,3%.

No que diz respeito às despesas com o grupo transporte, a média dos gastos foi de 16%. Comparado à POF 2002-2003, esse item registrou um aumento de 0,9% percentual, influenciado sobretudo pelo aumento das despesas dos casais e dos casais com filhos. Transporte teve maior peso para as famílias compostas por casal com filhos (17,7%)

No caso de gasto familiar com o grupo assistência à saúde, a média nacional foi de 5,9% do total das despesas familiares. Famílias unipessoais (6,8%), casal sem filhos (6,6%) e casal com filhos e outros parentes (6,5%) foram as que mais gastaram com este item.

Se em itens como alimentação não há grandes diferenças entre as composições familiares, no grupo educação a estrutura familiar é um fator determinante. A presença de filhos faz com que o peso relativo dos valores seja, no mínimo, duas vezes maior que nas famílias sem filhos. Na média, as famílias comprometem 2,5% das despesas mensais com educação. Já os casais sem filhos gastam apenas 1,1% com educação, ao passo que os casais com filhos dispendem 3,1%.


Leia também divulgações do Censo 2010:

- País de extremos, Brasil tem 190.755.799 habitantes
- Censo revela os extremos do Brasil
- No País em que homens são minoria, Mato Grosso é exceção
- Maranhão é o Estado mais rural do Brasil
- IBGE: Brasil possui 190,7 milhões de pessoas
- População começará a recuar a partir de 2040
- Mais 80% das mortes entre 20 e 24 anos são de homens
- 2,7 milhões de brasileiros não têm energia elétrica
- Famílias estão menores e mais abertas
- Zona rural e idosos elevam taxa de analfabetos
- 10% mais ricos têm 44,5% da renda dos brasileiros
- Homens são 80% das mortes entre 20 e 24 anos
- Pretos e pardos recebem quase a metade que brancos
- Pela 1ª vez, casas têm mais TV e geladeira que rádio
- Metade não estudou ou não concluiu fundamental
- Comércio e agricultura têm 30% dos trabalhadores
- Menos de 1% ganha mais de 20 salários mínimos
- Mortalidade infantil cai quase 50% em dez anos
- Taxa de fecundidade cai a 1,9 filho por mulher
- Separações crescem cerca de 20% em dez anos
- SP e GO são os Estados que mais recebem migrantes
- Mais de 45 milhões têm alguma deficiência
-
Católicos perdem espaço, mas seguem maior grupo religioso do País
-
Brasileiro vive 25 anos a mais do que em 1960
- Com mais 16 milhões de fiéis em 10 anos, evangélicos são 22,2% dos brasileiros
- 8% dos brasileiros se declaram sem religião
- Trabalhadores com deficiência são 23,6% do total de pessoas ocupadas

FONTE: IG ECONOMIA

VILÃO MUNDIAL

ALCANCE SUAS METAS

Vídeo curso para quem quer ficar rico

O nome deste blog é “Quero Ficar Rico“. Estou dizendo o óbvio, mas esse é um aspecto muito importante: não é o blog “Quero Economizar” ou “Quero Quitar Minhas Dívidas”.


Vídeo curso para quem quer ficar rico











É uma proposta impossível para alguns, ousada para outros… e perfeitamente possível para nós, que dedicamos preciosos minutos do nosso dia lendo atentamente o que é publicado aqui.

Mas o que podemos fazer para enriquecer de forma honesta no Brasil?

Antes de responder a essa pergunta, parabenizo o meu amigo Rafael Seabra pela criação deste importante canal. E, principalmente, parabenizo a sua decisão em buscar informações sobre enriquecimento.


Esse é o primeiro passo para enriquecer: ter vontade

Sêneca já dizia que “é parte da cura o desejo de ser curado”. E de forma semelhante, o desejo de enriquecer é parte do processo de enriquecimento.
Esse desejo existe em cada leitor do blog Quero Ficar Rico e, a partir dessa consciência, podemos buscar informações que permitem melhores investimentos, aumentar a renda e promover um consumo consciente. Tudo isso e muito mais nos aproxima do enriquecimento financeiro.
Mas e as outras pessoas? Bem, quem não acredita na possibilidade de enriquecer costuma soltar pérolas como:
  • “No Brasil, só fica rico se for político ou tiver favorecimento” (ignorando tantos empreendedores honestos e batalhadores que começaram do zero);
  • “Prefiro ser pobre e ser feliz” (como se fosse impossível ser rico e feliz);
  • “Tenho um tio que investiu na Bolsa e perdeu tudo” (sem procurar saber qual foi a estratégia usada pelo tio, se é que havia alguma).
Enfim, quem não acredita nas possibilidades de enriquecimento permanecerá sempre distante da riqueza. Ao se deparar com qualquer oportunidade, só será capaz de ver dificuldades.
Já no nosso caso, visualizamos oportunidades diante de cada dificuldade. É assim que estamos buscando por formas interessantes de enriquecer.


Mas o que é ser rico?

Sabemos que este assunto já foi discutido bastante aqui: ser rico não é apenas ter riqueza financeira. É também ter riqueza pessoal: é saber aproveitar a vida com as pessoas que amamos. É fazer algo útil para a sociedade. É buscar realização pessoal. É amar e compartilhar. É estar sempre aprendendo coisas novas.
É bastante questionável a vida de algum executivo obstinado que abandona a família, os amigos e seus valores na busca pela riqueza solitária.
E do outro extremo, também podemos questionar se um trovador boêmio cheio de amigos e igualmente cheio de dívidas encontrou a felicidade completa.
Uma riqueza mais completa é aquela em que combinamos a abundância financeira com a qualidade de vida. Antes de falar como combinar essas duas dimensões do enriquecimento ao final deste artigo, vamos criticar algumas abordagens comuns a essa temática.


Três formas para NÃO enriquecer

1) Ficar rico somente na velhice

A fórmula mais garantida para enriquecer é, infelizmente, a menos atraente de todas: economize o máximo possível todos os meses e envie o seu suado dinheirinho para diferentes modalidades de investimento.
Essa abordagem tem o mérito de funcionar bem: se o rendimento estiver acima da inflação, mesmo um valor pequeno pode render bastante ao final da vida, desde que o investimento seja feito consistentemente. O problema é justamente o sacrifício de bons anos de nossa vida em nome do futuro distante.


2) Procurar segredos

Há aqueles que passam uma boa parte do dia buscando segredos mirabolantes para enriquecer. Elas acreditam que existe alguma forma rápida para driblar o sistema e ganhar muito, trabalhando pouco.
Aquelas pessoas que procuram por atalhos são as melhores vítimas para golpes em que existe muita promessa e muita frustração.


3) Dar a tacada certa

Por fim, muita gente acha que precisa de uma boa sacada. Com uma tacada certeira, poderão abrir uma franquia em um excelente ponto comercial. Ou arrematar um belo imóvel a preço de banana em um leilão. Ou começar um negócio na Internet que pode ter milhões de usuários e ser o próximo Facebook.
Faz muito sentido procurar dar uma tacada certeira. O problema é que essa tacada só é possível com muito treino.
Portanto, o que precisamos buscar não é a tacada certa, mas sim o TREINO. Quem está bem treinado pode fazer inúmeras jogadas de mestre… enquanto os demais só podem contar com a sorte.


Tudo começa internamente

Vamos manter a analogia de “tacadas” v. “treino” em mente. A tacada representa um evento pontual, enquanto o treino revela um processo.
Se damos um milhão de dólares para uma pessoa despreparada, ela perderá tudo em alguns anos (ou meses). Porém, se tomamos todo o dinheiro de um milionário bem preparado, ele poderá reconstruir sua riqueza em pouco tempo.
Isso acontece pelo fato do “milionário temporariamente falido” ser um sujeito bem treinado: ele sabe identificar oportunidades, sabe se apresentar com elegância, oferecer valor, formar parcerias.
Por outro lado, o “pobretão temporariamente endinheirado” continuará com sua mentalidade de pobre e será rapidamente ludibriado pelo marketing das grandes empresas, por golpes diversos e pela ausência de visão.


Videoaula

Parece exagero? Convido você a clicar neste link e assistir a uma videoaula do nosso curso em que mostramos um caso extremo de ignorância financeira, E lá no curso vamos juntos nos dedicar ao oposto: praticando os hábitos necessários para enriquecer.
Afinal de contas, este é o blog Quero Ficar Rico. Parabéns por fazer parte do nosso grupo!


Publicado em 13.09.2012 por em Educação Financeira
 
FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

BRASILEIRO x POUPANÇA

Brasileiro diz que quer poupar, mas não consegue

Estudo aponta que nos últimos quatro anos percentual de brasileiros que declara intenção de economizar aumentou de 29% para 72%. Dívidas e novo padrão de consumo não deixam

iG São Paulo | - Atualizada às
 

Em meio à enxurrada de medidas do governo para manter o consumo aquecido e a economia em alta, o número de brasileiros que consideram a possibilidade de poupar para o futuro está crescendo. Em 2008, 29% dos entrevistados pela empresa de pesquisa Kantar para a elaboração do relatório Kantar Worldpanel diziam ter intenção de guardar algum dinheiro. Neste ano, o percentual foi de 72%. Mas o mesmo estudo mostrar que, por ora, é só intenção.


Leia também: Mais endividado, consumidor compra menos


O motivo é o alto endividamento da população e o comprometimento da renda com a compra de uma série de bens e serviços aos quais não tinha acesso recentemente. Principalmente nas categorias de transporte, habitação e vestuário. Na prática, os brasileiros estão ganhando mais, mas também estão gastando mais, mostra o estudo. A renda média, que em 2008 era de R$ 1.558, chegou a R$ 2.373, neste ano. Mas no mesmo período os gastos médios também subiram em linha, de R$ 1.540 para R$ 2.350.

“Começa a haver um encantamento das pessoas com a possibilidade de guardar dinheiro para o futuro”, afirma o professor Adriano Gomes, do curso de administração da ESPM. “Mas ainda deverá levar uns dois ou três anos para que alcancemos um ponto de inflexão. É o tempo necessário para que as pessoas amortizem suas dívidas”, avalia.


Leia também: Endividamento das famílias cresce 59,8% em agosto


Segundo o mesmo levantamento da Kantar, atualmente mais de metade dos brasileiros gastam acima do que ganham. Em 27% dos casos, o descontrole é considerado grave. Neste grupo predominam jovens de até 29 anos e casais com filhos, que gastam principalmente com habitação. Debaixo da rubrica habitação estão gastos com financiamento de imóveis, reformas e aluguel, mas também com bens duráveis usados para equipar a casa.

Outros 25% gastam um pouco menos do que ganham e, 23%, ganham ligeiramente mais do que gastam. Com sobras, mesmo, restam somente 25% dos brasileiros, um grupo no qual predominam donas de casa acima dos 50 anos e o que a Kantar classifica como independentes: solteiros, casais sem filhos ou casais com filhos adultos fora de casa e viúvos.


Leia ainda: Pesquisa aponta uso de cartão para organizar contas


Na divisão por estratos de renda, porém, a única que gasta mais do que ganha é a classe C. Em média, a renda desse grupo, que representa 41% da população, é de R$ 2.027,70 e, os gastos, de R$ 2.060,12, uma diferença negativa de 2%. Na outra ponta, quem economiza mais proporcionalmente (4%) é quem ganha menos. Nas classes C e D, onde se enquadram 35% dos brasileiros, a renda média é de R$ 1398,88 e os gastos são de R$ 1.349,85. Nas classes A e B a folga no orçamento é de 1%, em média, em uma renda de R$ 4.372,58 e gasto de R$ 4.295,75.

Sobra quase nada para o futuro. Segundo Christine Pereira, diretora comercial da Kantar, o motivo é que ainda há uma série de bens que os brasileiros estão “conquistando” e muitos outros que gostariam de comprar. Tanto que um comportamento comum dos consumidores, afirma, têm sido reduzir o número itens de bens de consumo comprados, ou a frequência de compra, para que sobre dinheiro para a compra de outros bens. "Mas o consumidor não está deixando de comprar nada (em bens de consumo), só está comprando menos", diz a executiva.

FONTE: IG ECONOMIA

PERFIL PROFISSIONAL

NOVO RECORDE BOVESPA

BM&FBovespa tem novo recorde de negócios

O segmento de ações totalizou 1.202.421 negócios; recorde anterior era de 1.110.540, registrado em 27 de julho deste ano

Agência Estado |
 

Agência Estado


A BM&FBovespa informou nesta quinta-feira que atingiu, na quarta-feira (12) marca histórica de negócios no mercado de ações.

O segmento Bovespa (ações) totalizou 1.202.421 negócios.

O recorde anterior era de 1.110.540, registrado em 27 de julho de 2012.


FONTE: IG ECONOMIA

ENERGIA REDUZ PREÇOS

Indústria tem de repassar redução de energia, diz Lobão

Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que as empresas de geração, transmissão e distribuição terão de continuar investindo, apesar da indenização que o governo pagará em 2013 aos concessionários pelo ativos ainda não amortizados das concessões

 
Agência Estado |
 

Agência Estado


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira que a redução do preço da energia para as indústrias terá de ser repassada para os preços dos produtos. "A população será alcançada duas vezes, nas contas de luz e no consumo de mercadorias. Não é apenas um repasse direto ao industrial. É a ele sim, mas, como se trata de um mercado competitivo, ele terá de vender seu produto mais barato", disse o ministro.

O ministro disse ainda que as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia terão de continuar investindo, apesar da indenização que o governo pagará em 2013 aos concessionários pelo ativos ainda não amortizados das concessões do setor que serão renovadas. "A necessidade de investimento continua naquilo que é necessário. Naquilo que não é necessário não é preciso. Novas subestações terão de ser construídas, postes terão que ser repostos normalmente", disse Lobão.

Lobão rebateu as críticas de parte da oposição em relação à adoção de medidas de redução do custo da energia em meio ao período de campanha eleitoral nos municípios. Segundo ele, essas críticas são "inoportunas". "Até parece que essa pessoa não quer que o povo se beneficie da decisão. Será que alguém é contra o povo brasileiro?", respondeu.

Segundo p ministro, se as medidas fossem tomadas após as eleições, os benefícios só poderiam ser aplicados nas contas de luz no meio de 2013, e não no começo do próximo ano. "Queríamos aplicar os descontos o mais rápido possível", completou.

FONTE: IG ECONOMIA

EXPORTE

Três dicas para a empresa que quer exportar


Especialista em comércio exterior dá sugestões para a o empreendedor que quer ingressar no mercado internacional
 

Por Júlia Pitthan
  

 Shutterstock

Ganhar o mundo e exportar a própria marca é uma das metas comuns para muitos empreendedores quando as vendas começam a ganhar fôlego no mercado brasileiro. Mas há alguns passos que precisam ser cumpridos pela empresa que pretende se internacionalizar. O italiano Nicola Minervini, consultor na área e autor do livro O Exportador, que é reeditado há 21 anos no país, organizou um check list com 106 itens que auxiliam a organizar esse processo.

“A empresa que atua no mercado interno é como se estivesse em uma piscina, e o mercado externo é como se fosse um oceano”, diz Minervini. Para ele, a exportação é uma maneira de a empresa ganhar competitividade e se preparar para disputar também o mercado interno, que não está livre da entrada de produtos importados de outros países.

Veja abaixo algumas dicas do especialista:

1. Visite uma feira internacional
Para Minervini, o primeiro passo para quem quer ingressar no mercado internacional é visitar a maior feira internacional do seu setor de atuação. “Nunca vá a uma feira como expositor se ainda não a conhece como visitante. Você pode acabar na feira errada”, diz. Para o consultor, eventos que reúnem empresas de todo o mundo são uma importante oportunidade para o empresário brasileiro medir a sua competitividade e as suas condições de preço, tecnologia e design em relação aos demais produtores mundiais.

2. Reflita sobre a pergunta: por que eu quero exportar?
O autor diz que costuma fazer esse questionamento aos empresários que o procuram para iniciar o processo de internacionalização. Se a resposta é buscar uma alternativa ao mercado interno, que vai mal, para crescer, Minervini aconselha a repensar a estratégia. “Quando uma empresa está exportando ela leva não só a sua marca consigo, mas também a do Brasil”, diz.

Quando a empresa vende para fora somente quando o cenário é favorável, mas interrompe o processo quando o mercado interno volta a crescer, essa imagem fica prejudicada. Na opinião do autor, a empresa deve buscar a exportação como uma maneira de aumentar a sua competitividade, expandir a sua atuação ou diversificar riscos. Além disso, a exportação é uma atividade de médio e longo prazo – por isso não deve ser encarada como uma alternativa para a crise ou uma solução passageira.

3. Trabalhe em redes
De acordo com Minervini, o empresário brasileiro tem dificuldades em estabelecer parcerias com outras empresas. Mas, para as pequenas e médias empresas, esse é o melhor caminho para garantir sucesso no mercado internacional.

O autor propõe um modelo chamado Sistema Integrado de Promoção da Exportação (SIME), que esquematiza um formato de cooperação entre empresas do mesmo setor que não são necessariamente fabricantes do mesmo tipo de produto. Um exemplo é a organização de empresas da cadeia de moda. Poderiam trabalhar de maneira organizada fabricantes de joias, sapatos e confecções, entre outros itens, de maneira integrada, diz Minervini.

Para que esse formato de cooperação dê certo, é fundamental que o grupo seja homogêneo – as empresas devem ter níveis semelhantes de tecnologia, qualidade e preço – e que trabalhe em conjunto para contratar serviços de promoção, design ou compra de matéria-prima. O gerente do consórcio deve ser um administrador desvinculado das empresas e contratado para isso. Por fim, a venda deve ser feita de maneira individual por cada uma das empresas.
 
FONTE: PEGN

QUEDA DA SELIC


Nova queda da Selic: e agora, onde investir?



Anunciada na quarta-feira passada, a nova queda da taxa Selic reduziu ainda mais a rentabilidade das aplicações de renda fixa, em especial a poupança e os títulos públicos.
Diante dessa situação, a principal pergunta que muitos estão se fazendo é: ainda vale a pena investir nessas aplicações? A resposta é sim.
O intuito desde artigo é mostrar como ficarão o rendimento da nova poupança e as taxas dos principais títulos públicos, além de explicar porque ainda vale a pena investir em renda fixa e qual a melhor estratégia para o momento atual.


Rendimento da poupança após queda da Selic

Como eu já havia antecipado no artigo “Entenda o rendimento da nova poupança” (quem ainda não entende, recomendo a leitura), desde que a taxa Selic atingiu a marca de 8,5%, o rendimendo da poupança passou a ser 70% da taxa Selic + TR.
Com a nova redução, onde a Selic passou a 8,0%, e a estimativa da TR é muito próxima a zero, a rentabilidade atual da poupança será aproximadamente 5,6% ao ano (0,7 * 8%).
Se descontarmos a inflação dessa rentabilidade, é provável que a rentabilidade real da poupança seja inferior a 1% ao ano.


Taxas dos títulos públicos

O Tesouro Direto também sofre impacto sempre que a taxa Selic é reduzida.
Como a LFT é indexada à Selic, esta o efeito é imediato: sua rentabilidade é idêntica à variação da taxa básica de juros do Brasil (descontadas as taxas cobradas pelo Tesouro).
Os demais títulos ficam mais caros. Bom para quem já tinha. Nem tanto para quem vai comprar agora. Ainda assim é vantajoso investir em qualquer dos títulos públicos.



Por que ainda vale a pena investir em renda fixa?

Como eu já havia explicado no artigo “Ainda vale a pena investir em títulos públicos?“, o investimento em renda fixa é essencial por diversas razões:
  • Manutenção do patrimônio;
  • Mesmo com a queda, ainda oferece boa rentabilidade;
  • Baixo risco, oferecendo segurança para o investidor;
  • Proteção contra inflação.
Apesar de todas essas vantagens, isso não significa que devemos investir apenas em renda fixa. Justamente por conta da redução da rentabilidade, temos que expor parte do nosso capital à renda variável, em busca de rendimentos melhores.
A queda da taxa Selic oferece uma infinidade de benefícios ao mercado, como a redução na taxa de juros dos financiamentos.
Isso é excelente para as empresas, que conseguem investir em novos projetos gastando bem menos. Com isso, o lucro das empresas tende a ser maior.
E se as empresas lucram mais, logo pagam melhores dividendos e suas ações tendem a se valorizar no longo prazo.
Para quem não tem experiência nem muito conhecimento sobre o mercado de renda variável, recomendo o investimento através de fundos ETF. Para facilitar, preparei recentemente um passo-a-passo para investir em fundos de índice.


Melhor estratégia para investir

Já deixei claro algumas vezes por aqui que minha estratégia preferida é a alocação de ativos.
Alocação de ativos é uma estratégia de investimentos que busca melhorar a relação entre risco e retorno através do tamanho da posição, ou seja, o quanto o investidor investe em cada ativo de acordo com a sua tolerância ao risco, metas e horizonte de tempo.
As principais vantagens da alocação de ativos são:
  1. Minimiza o risco de uma carteira de investimentos;
  2. Fácil de entender, simples de praticar e ideal para alcançar ótimos resultados;
  3. Menos custos, menos stress e mais tempo fora do mercado;
  4. Planejamento com foco no longo prazo.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo “O que é alocação de ativos?“.


Publicado em 13.07.2012 por em Renda Fixa

FONTE: Quero ficar rico - eduação financeira

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

OBJETOS DE ESTIMAÇÃO

Executivos revelam quais são seus objetos de estimação no trabalho

De gadgets modernos e exclusivos a antigas agendas de papel, conheça o que é indispensável para eles

Léa De Luca- Brasil Econômico | - Atualizada às

Murillo Constantino
Bichuetti, da ACSC, e sua agenda The Economist

Erros e acertos, opiniões e frases controversas de executivos e empresários de sucesso que recheiam as páginas de jornais e revistas, telas de TV e sites de notícias são apenas o lado mais conhecido dessas personalidades. Mas são detalhes, simples ou curiosos, das suas vidas pessoais que revelam de fato quem são essas pessoas poderosas.
 
O relacionamento de mais de 40 anos de José Luiz Bichuetti e sua agenda de bolso modelo "wallet diary", da The Economist, por exemplo, sugere quanto o executivo é fiel quando gosta e se da bem com algo. Engenheiro eletrônico graduado pelo ITA, com MBA pela University of Hartford e diploma do mais importante programa de formação de líderes do mundo, o Owners/Presidents Management da Harvard Business School, Bichuetti é, desde março último, superintendente da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC). O executivo de 67 anos, casado e com três filhos, nascido em Buritizal (SP), tem uma longa e bem-sucedida carreira com passagens por empresas de diversos setores, no Brasil e exterior.
 
Além da família, do conhecimento acumulado e experiência, a "wallet diary" (agenda no de papel vendida com exclusividade no site da prestigiada revista britânica de economia e negócios) tem sido fiel escudeira de grande serventia nas últimas quatro décadas. Obviamente, não é a mesma agenda — Bichuetti compra uma nova todos os anos desde 1972. “Hoje em dia, quando estou em Londres, compro online e mando entregar”, conta. Na verdade, a The Economist tem agendas de diversos formatos e a "wallet" (que significa "carteira", em inglês) é das menorzinhas, à qual Bichuetti melhor se adaptou e nunca mais abandonou.

“Não saio de casa sem ela”, diz o executivo. "É muito útil para quando estou ao telefone e em trânsito, por exemplo. Nessas ocasiões, como eu poderia usar a agenda eletrônica do celular ou mesmo do notebook? Impossível. Anotar no papel é bem mais simples", diz.

Bichuetti já perdeu uma delas e, claro, “foi um transtorno”. Segundo ele, sua esposa já recomendou que ele digitalizasse as páginas da semana como backup! “Faz tanto tempo que eu descobri e adotei esse modelo de agenda que não me lembro mais como tudo começou”, revela. Na época, ele era trainee da consultoria Booz Alen: “Não sei se ganhei da firma ou se vi com algum colega, gostei e comprei a minha”. Custa de US$ 89 a US$ 96 (com monograma dourado gravado na capa) no site da The Economist.

O caso do sócio diretor do Warburg Pincus no Brasil, Alain Belda — que foi presidente da Alcoa no país por mais de 40 anos — é diferente. Apesar dos seus 69 anos de idade, confessa que é aficionado por gadgets. Ou seja, idade diz muito pouco quanto a preferências, hábitos e usos. “Ando sempre com meu iPad, iPhone e uma versão exclusiva, edição limitada, do blackberry”, revela, exibindo seu exemplar deste último, que de fato tem aparência bem diferente dos indefectíveis pretinhos básicos, hoje preferidos no mundo corporativo: é todo branco. Mas além dos games de última geração e dos aparelhos, o gadget da vez para Belda é seu wifi de bolso. Conhecido como MiFi (que significa “meu” wifi, apesar do Mi escrito com i e não com y), o aparelho é nada mais do que um modem 3G (ou 4G) associado a um minirroteador portátil, recarregável, para conexão sem fio à internet (o original, criado em 2009 pela Novatel, permite conectar até cinco dispositivos). No Brasil, custa em torno de R$ 150.

Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, não desgruda de uma bateria sobressalente para o iPhone. Embora existam “cases” (capinhas) com bateria acoplada (que funciona como substituta quando a do aparelho descarrega), elas acabam deixando o telefone pesado e interferindo no design. Por isso, há quem prefira as avulsas — é só carregar numa fonte de energia elétrica e depois plugar no telefone quando necessário. Há várias marcas a disposição, no próprio site da Apple, por preços a partir de US$ 39,95.

Carlos Takaha-shi, presidente da BB DTVM, não se prende a nenhum objeto; prefere ensinamentos. O executivo conta que carrega pedaços de papel escrito sobre coisas que viveu e frases que leu ou ouviu. Uma em especial marca muito a sua vida e, segundo ele, é sua preferida. Ele perdeu seu pai jovem, com 15 anos, e até hoje leva no bolso um pedaço de papel com a frase preferida dele: “Respeito com qualquer pessoa acima de tudo.” (Colaboraram Priscila Dadona e Simone Cavalcanti)


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FONTE: IG ECONOMIA

ELÉTRICAS PERDEM VALOR DE MERCADO

Elétricas perdem mais de R$ 14 bi em valor de mercado

Cteep, Cesp e Cemig são as mais castigadas e ações derretem entre 19% e 27%

Reuters |
 

Reuters
 
 
As ações de empresas elétricas amargaram queda histórica na Bovespa nesta quarta-feira, perdendo juntas cerca de R$ 14,5 bilhões em valor de mercado, um dia após o governo anunciar redução das tarifas de energia e antecipar a renovação de concessões do setor.
 

























As mais castigadas foram Cesp, Cteep e Cemig, que viram seu valor de mercado combinado ser reduzido em mais de R$ 9 bilhões.

As ações da Cesp derreteram 27,5%, Cteep desabou 24% e Cemig perdeu 19,7%. Em todos os casos, foi a maior queda diária da história desses papéis.

O mercado fugiu do setor depois que a presidente Dilma Rousseff anunciou, na terça-feira, que a tarifa de energia paga pelo consumidor cairá, em média, 20,2% no início de 2013.

Isso será possível graças à redução ou extinção de encargos sobre a conta de energia e pela renovação antecipada e condicionada de concessões do setor elétrico que venceriam a partir de 2015.

"Foi um dos piores pesadelos para o 'valuation' das ações do setor, já que o mercado atribuía chance muito pequena de tal resultado desfavorável para concessões", escreveram analistas do Credit Suisse em relatório.

Reforçando os temores do mercado sobre o impacto de tais medidas no caixa das companhias, o preço da energia de todas as concessões do setor elétrico que venceriam a partir de 2015 e serão renovadas deve ser, em média, de 30 reais por megawatt-hora (MWh), disse à Reuters uma fonte do governo a par do assunto.

O valor é cerca da metade do preço da energia vendida em 2010 no leilão da usina hidrelétrica de Teles Pires (MT), de R$ 58,35 por MWh que, inicialmente, seria usado pelo governo como referência para balizar o preço nos contratos renovados.

Na Bovespa, o índice que reúne ações do setor elétrico, o IEE, caiu 8,17%, na maior queda diária em quase seis anos. Na véspera, o IEE já havia perdido 3,45%.

"Essa medida do governo está pressionando bastante o setor. Ainda existe muita indefinição, principalmente com relação à regulamentação das novas concessões. Por isso, o setor está apanhando na bolsa", disse o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira.

"O problema é não ter como mensurar ainda o impacto dessas medidas para as empresas", afirmou Pereira, citando que esse cenário gerou insegurança e temor entre investidores.

No processo de renovação das concessões, o governo promete indenizar as empresas do setor elétrico por ativos que não foram integralmente amortizados. Mas o cálculo disso ainda está sendo elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O presidente da Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia (Abrate), José Cláudio Cardoso, admite que não é possível saber ao certo, neste momento, qual será o impacto para cada empresa e os valores não amortizados que elas terão que receber.

"As empresas vão ter um trabalho muito grande para levantar tudo isso. Eu não posso responder agora sem fazer uma análise criteriosa", disse ele, na terça-feira.

No segmento de transmissão, a Cteep é uma das mais afetadas, já que tem 80% da receita comprometida com as concessões que serão renovadas. A empresa tem interesse em continuar com as operações que possui, e analisa os impactos da renovação condicionada das concessões sobre seus negócios.

No setor de geração de energia, a estadual paulista Cesp tem dois terços de sua capacidade de geração afetada pela renovação das concessões.

Após as medidas, a Cemig avalia que a atratividade do negócio de geração de energia diminuiu "substancialmente", segundo o diretor financeiro da estatal mineira, Luiz Fernando Rolla, em teleconferência com analistas.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, reconheceu que o impacto para as geradoras será "pesado".

"Temos uma grande preocupação que é a renegociação com a Aneel para definir os níveis de operação e manutenção que sejam suficientes para administrar a concessão... Com certeza vai ter redução no nível de receita", disse Neiva.


(Reportagem adicional de Leonardo Goy, em Brasília)

FONTE: IG ECONOMIA

 

BOVESPA

Otimismo faz Bovespa romper 60 mil pontos


Após a abertura do pregão, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos

Agência Estado |
 

Agência Estado


A decisão da Corte Constitucional da Alemanha de ratificar o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) garante nesta quarta-feira uma abertura em alta para a Bovespa, acima dos 60 mil pontos. Porém, não está descartada a realização de lucros ao longo do dia, já que os negócios locais vêm de quatro pregões consecutivos de valorização. A espera pelo resultado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed), nesta quinta-feira (13), também pode limitar o apetite ao risco. Por volta das 10h15, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos.


Tribunal Constitucional alemão aprova ratificação do fundo de resgate europeu
Decisão da corte dá segurança a contribuintes alemães, diz Merkel


O estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, prevê que "o dia será positivo" para os negócios locais, em razão da decisão alemã. Para a equipe de análise da Um Investimentos, "o mercado brasileiro deve seguir hoje os índices internacionais, também impactado por novas expectativas de alívio monetário na China, após declarações do premiê Wen Jiabao".

No horário acima, na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,59% e a de Paris, +0,40%. Em Nova York, o futuro do S&P 500 ganhava 0,36%.

Os mercados externos reagem positivamente ao aval alemão para um mecanismo permanente de resgate na zona do euro, embora os ganhos sejam moderados em razão das condições impostas para isso. As expectativas em torno de novas medidas de afrouxamento monetário por parte do Federal Reserve também impõem certa cautela aos negócios.

Mais cedo, a Corte Constitucional alemã ratificou o ESM, que prevê a criação de um fundo de 500 bilhões de euros para socorrer países em dificuldade. Contudo, as obrigações da Alemanha com o fundo não podem superar os 190 bilhões de euros e a Corte também deixou claro que não aceitará que o fundo tome empréstimos diretamente do Banco Central Europeu (BCE).

Na China, o primeiro-ministro Wen Jiabao prometeu manter um crescimento econômico estável e disse que o país está no caminho certo para atingir a meta de crescimento de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, acrescentou "que as commodities em alta também devem beneficiar a Bolsa hoje e não há indicadores de peso previstos na agenda do dia que possam mudar muito a direção dos negócios nesta quarta-feira".

Nesta manhã, foi divulgado que o índice de preços das importações dos Estados Unidos subiu 0,7% em agosto, menos que a previsão de alta de 1,5%. Às 11h, é a vez de o Departamento do Comércio norte-americano informar os estoques no atacado em julho. A previsão é de alta de 0,4% ante junho.
De volta à Bolsa, graficamente, "seguindo acima dos 57.320 pontos, o Ibovespa tem como primeiro objetivo romper a média móvel de 200 dias, que passa próximo aos 59.500 pontos", dizem os analistas da Um Investimentos.

E os investidores deverão continuar a digerir o pacote do governo para o setor de energia. No fim do pregão de ontem, as ações ampliaram as perdas diante de dúvidas sobre o cenário setorial. À noite, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que a redução da tarifa de energia elétrica para consumidores e indústrias vigora a partir do dia 5 de fevereiro do ano que vem.

Aprovação do pacote de compra de títulos europeus deu o tom à Bolsa; após a abertura do pregão, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos

Bolsas

Cotação rápida de ativos

  • Fonte: Thomson Reuters

Maiores Altas e Baixas

códigonomevar. %
BTOW3B2W VAREJO ONsobe7,05%
USIM3USIMINAS ONsobe5,03%
USIM5USIMINAS PNsobe3,82%
KLBN4KLABIN S/A PNsobe3,38%
NATU3NATURA ONsobe2,29%
JBSS3JBS ONsobe2,25%
SBSP3SABESP ONdesce6,52%
LIGT3LIGHT S/A ONdesce9,08%
CPLE6COPEL PNdesce12,23%
CMIG4CEMIG PNdesce19,17%
CESP6CESP PNdesce26,74%
TRPL4TRAN PAULIST PNdesce31,08%
  • Fonte: Thomson Reuters
  • Índice: Ibovespa

REPORTAGENS ESPECIAIS

TIRE SUAS DÚVIDAS

iG Economia reúne série de reportagens sobre os temas mais procurados pelos leitores. Confira a lista abaixo:


FONTE: IG ECONOMIA

ATIVOS FINANCEIROS

Tipos de ativos financeiros: saiba como aproveitá-los

Você já parou para pensar que cada classe de ativo desempenha uma melhor função em uma carteira de investimentos?
 
Tipos de ativos financeiros: saiba como aproveitá-los


Fazendo uma analogia simples, um ativo é como uma ferramenta e por isso é fundamental saber utilizar essa ferramenta da melhor forma possível.

Uma carteira de investimentos bem diversificada deverá ter pelo menos três tipos de ativos. Os de geração de renda, os de crescimento e os de reserva financeira.

Não existe uma regra muito clara que separa exatamente cada tipo de ativo em função de sua melhor utilização, mas com um pouco de observação você irá notar que cada classe de ativo desempenha um melhor papel.


Ativos de reserva financeira

Os ativos de reserva são geralmente os atrelados a renda fixa. Eles têm alta liquidez, mas de uma maneira geral terão pouco rendimento, principalmente daqui pra frente com a atual política de redução da taxa de juros.
Não destine pare eles muito mais do que o necessário para emergências ou o que estiver sendo “guardado” para um fim específico de curto prazo.


Ativos de crescimento

Os ativos de crescimento são os que possuem maior volatilidade no curto prazo, mas no longo prazo irão proporcionar um maior crescimento do seu patrimônio. Ações de boas empresas ou ainda bons ETFs são bons ativos de crescimento patrimonial.
Quem tem tempo para alcançar os objetivos desejados, não deve se importar muito com as oscilações negativas desses ativos no curto prazo.
Essas oscilações são excelentes oportunidades para comprar bons ativos (desde que você tenha feito uma boa análise e tenha certeza de que realmente é um bom ativo) pagando pouco.


Ativos de geração de renda

Os ativos de geração de renda são os que fornecem renda periódica ao investidor. Imóveis locados para terceiros ou, de forma mais inteligente, os fundos imobiliários são excelentes geradores de renda.
Ações de empresas boas pagadoras de dividendos também se encaixam nesse perfil. Esses ativos são ativos de renda variável e por isso também estão sujeitos à oscilação.
Porém, mais importante que o valor das cotas ou ações desses ativos é a renda que eles proporcionam, pois essa renda é o grande objetivo desse tipo de investimento.


Tipos de ativos, objetivos e prazos

Esses são conceitos simples, mas muita gente os deixa de lado e não observa esses detalhes na hora investir.
É comum encontrar pessoas que estão juntando dinheiro para um objetivo de curto prazo e por falta de informação e conhecimento colocam esse dinheiro em ativos de renda variável e por isso correm o risco de estar passando por um período de oscilação negativa no memento em que precisam do dinheiro.
Ou ainda pessoas que estão investindo para a aposentadoria em um longo prazo e colocam o dinheiro todo em ativos de renda fixa e com isso perdem o potencial de ganho que um investimento em ações ou ainda ETFs poderia gerar em um período maior de tempo.
Diversifique seus ativos nessas três classes. Tenha uma reserva para emergências, tenha ativos com mais tendência a proporcionar crescimento patrimonial e tenha ativos que sejam bons geradores de renda.
De acordo com sua estratégia, objetivos e observando a “verdadeira vocação” de cada classe de ativo, fica fácil balancear sua carteira para uma melhor obtenção dos resultados desejados.


Publicado em 11.09.2012 por em Educação Financeira

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

APROVEITE BEM DESDE O INÍCIO DO DIA

CUSTO DA ENERGIA: BRASIL x MUNDO

Apesar de redução, Brasil ainda tem um dos mais altos custos de energia

Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em torno de 19,4%

BBC |
 

BBC


O governo detalhou nesta terça-feira a redução das tarifas de energia elétrica, que tem como objetivo aumentar a competitividade da indústria brasileira. Apesar da diminuição, o setor produtivo nacional continuará a pagar um das mais altas faturas de energia no mundo.

O anúncio já havia sido feito pela presidente Dilma Rousseff no pronunciamento de 7 de setembro. Na cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o corte de 16,2% para os consumidores residenciais e de até 28% para as indústrias. As medidas passam a valer no início de 2013.

Segundo Lobão, a redução vai se dar em duas frentes: de um lado, o governo vai zerar ou reduzir encargos setoriais, que juntos, respondem por 12,5% do preço da tarifa industrial; de outro, aproveitará o vencimento das concessões de geração elétrica para puxar para baixo o custo da energia ao renová-las.

Segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em torno de 19,4%.

Após o anúncio, o Brasil passou da quarta para a oitava posição entre os países com as mais altas tarifas de energia para a indústria no mundo, mas continua a pagar mais caro do que todos os outros Brics (grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo estudo da Firjan com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que inclui 28 países.



'Zona de competitividade'

Segundo Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, mesmo com a redução o Brasil permanece fora da chamada "zona de competitividade", com uma tarifa média superior à dos principais países latino-americanos, por exemplo.

Considerado por muito tempo um dos principais entraves para o crescimento e à competitividade da indústria, o alto custo da eletricidade é um dos principais integrantes do chamado "Custo Brasil".
A baixa competitividade se traduz em produtos mais caros para o consumidor brasileiro e na perda de espaço no mercado internacional.

A redução das tarifas elétricas vem na esteira do conjunto de medidas de diminuição de custos estruturais, iniciada em agosto deste ano com o anúncio do plano de concessão de rodovias e ferrovias ao setor privado, que pretende minimizar o déficit de infraestrutura do Brasil.

"A medida do governo 'limpa' as bases da cadeira produtiva, aumentando sua competitividade e gerando um ciclo virtuoso", afirmou à BBC Brasil Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE).




Encargos

Apesar de o Brasil continuar pagando uma das tarifas mais caras do mundo, a redução de até 28% na energia cobrada da indústria veio em boa hora, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

De acordo com a pesquisa, o alto custo poderia ser explicado, em parte, pelos 14 encargos setoriais inseridos na conta de luz da indústria que, juntos, respondiam por 17% da tarifa total de energia elétrica da indústria.

Dois deles deles foram zerados - a Reserva Global de Reversão (RGR) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Já a Conta de Consumo de Combustível (CCC) foi reduzida em 25%. Juntos, esses tributos somavam cerca de 12,5% do preço final da energia.

"Todos esses tributos não tinham mais razão para existir. A CDE, por exemplo, foi criada para estimular o uso de fontes renováveis e universalizar a energia. Hoje, isso já não é tão necessário", explicou Prado, da Firjan.




Custo indireto

Para o consumidor, as medidas irão além de uma conta de luz mais barata. A redução também implicará em um custo indireto menor.

Segundo pesquisa da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), o alto custo da tarifa industrial acaba impactando o bolso das famílias, que indiretamente chegam a pagar um valor equivalente ao dobro de suas contas de luz quando se considera o preço da energia industrial embutido no preço dos produtos.

Assim, uma família que pague R$ 50 de conta de luz por mês, consome indiretamente outros R$ 100 no seu dia à dia.

"Trata-se da energia necessária para a fabricação de qualquer produto, desde o papel até os automóveis", afirmou Pedrosa, da Abrace.

No topo do ranking do peso da energia no processo produtivo, segundo um outro estudo coordenado pela entidade, figura a indústria de gás, na qual o custo da energia equivale a 70% do preço do metro cúbico. A lista é seguida pelo setor de alumínio (40%), cloro e soda (40%) e ferroligas (30%).
A Abrace prevê que a redução média de 20% da tarifa das indústrias possibilitará um crescimento adicional do PIB de 8% até 2020.

Além disso, segundo a entidade, as exportações brasileiras aumentariam R$ 130 bilhões e seriam gerados até 5 milhões de empregos no período.


BOXES
-1-
Tarifas industriais de consumo de energia elétrica (R$/MWH)*
1. Itália - R$ 458,3
2. Turquia - R$ 419
3. República Tcheca - R$ 376,4
4. Chile - R$ 320,6
5. México - R$ 303,7
6. El Salvador - R$ 295,4
7. Cingapura - R$ 271,8
8. Brasil - R$ 265,2**
18. Índia - R$ 188,1
22. China - R$ 142,4
23. Estados Unidos - R$ 124,7
26. Rússia - R$ 91,5
27. Argentina - R$ 88,1
28. Paraguai - R$ 84,1

*O ranking foi feito com base na paridade do poder de compra (PPP) de 27 países selecionados.
**Considerando a redução média de 19,4%

Fonte: FIRJAN


-2-
Componentes da tarifa de energia elétrica residencial*
Encargos, taxas e tributos - 50%
Custo da energia - 24%
Custo de distribuição - 21%
Custo de transporte - 5%
Total - 100%

*Antes da medida

Fonte: ABRACE

FONTE: IG ECONOMIA

Ascensão da classe C

Dados apontam que ascensão da classe C incomoda consumidores da classe AB

Na elite, quase metade acha que qualidade dos serviços piorou com acesso da população

Pedro Carvalho- iG São Paulo |

Getty Images
"Por anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só dela", diz Renato Meirelles, do Data Popular

Os consumidores das classes A e B se mostram incomodados com algumas consequências da ascensão econômica da classe C, que passou a comprar produtos e serviços aos quais apenas a elite tinha acesso. É o que apontam dados de uma pesquisa do instituto Data Popular feita durante o primeiro trimestre, com 15 mil pessoas das classes mais favorecidas, em todo o Brasil.


-Mais:Nestlé, Samsung e Adidas são as marcas preferidas da classe C


De acordo com o levantamento, 55,3% dos consumidores do topo da pirâmide acham que os produtos deveriam ter versões para rico e para pobre, 48,4% afirmam que a qualidade dos serviços piorou com o acesso da população, 49,7% preferem ambientes frequentados por pessoas do mesmo nível social, 16,5% acreditam que pessoas mal vestidas deveriam ser barradas em certos lugares e 26% dizem que um metrô traria "gente indesejada" para a região onde mora.

"Durante anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só dela", diz Renato Meirelles, diretor do Data Popular. "Nos últimos anos, a classe C 'invadiu' shoppings, aeroportos e outros lugares aos quais não tinha acesso. Como é uma coisa nova, a classe AB ainda está aprendendo a conviver com isso. Parte da elite se incomoda, sim", afirma Meirelles.

Para especialistas, os consumidores da classe AB correm o risco de fazer críticas mal-direcionadas aos chamados emergentes. "Existem setores, como o de viagens aéreas, que expandiram a quantidade de clientes e perderam em qualidade, deixando o serviço realmente pior", diz Rafael Costa Lima, professor de economia da FEA-USP e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor, da FIPE. "A crítica deve ser feita às empresas e à infraestrutura dos aeroportos, não aos novos consumidores", diz Lima.

Para o professor, apesar dos aeroportos superlotados, de modo geral os consumidores de ambos estratos se beneficiam da ascensão da classe C. "Empresas como a Apple e montadoras de veículos vieram produzir e vender no Brasil, porque agora existe escala de consumo, o que trouxe mais opções de produtos para todos", diz Lima. "Além disso, a entrada de milhões de pessoas na classe consumidora foi o motor da estabilidade de crescimento brasileiro nos últimos anos", afirma.


- Vídeo:60% dos novos empreendedores pertencem à classe C


Outro dado curioso da pesquisa do Data Popular mostra que 55% da classe AB acha que pertence à classe média (ou C), enquanto um terço acredita ser um "consumidor de baixa renda". "Ao responder a pesquisa, eles diziam que precisam pagar colégio e convênio de saúde particular para três filhos e viagem para a Disney todo ano, não sobrava dinheiro para quase nada, logo não poderiam ser chamados de classe AB", diz Meirelles, divertindo-se com a afirmação.

Segundo dados recentes, 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média nos últimos dez anos, levando essa camada social a representar 53,9% da população atual. "Se fosse um país, a classe C brasileira seria a 17º maior nação do mundo em mercado consumidor. O Brasil só não quebrou [ na crise econômica internacional] por causa da ascensão da classe C, que garantiu o consumo interno", diz Meirelles.

fonte: IG ECONOMIA

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Financeiras preferem o hobby

Financeiras preferem o hobby
Que o segmento de duas rodas não passa por um bom momento todo mundo sabe. E a falta de crédito como o principal vilão da história já virou notícia velha. Mas um olhar mais atento enxerga pontos positivos no meio desta crise que se instalou nos produtos de baixa cilindrada. O mercado de motos no Brasil é dividido em dois blocos: o até 450cc, que representa 97,6% de todas as motos vendidas no País, e as de média e alta cilindradas - que somam apenas 2,4%. Parece pouco, mas não é!

Em agosto, o setor teve um leve aumento de 1,56% no comparativo com julho. Foram emplacadas 140.641 unidades contra 138.485 motos do mês anterior. Mas ao ser comparado a agosto de 2011, o setor apresentou retração de 22,45% e, no acumulado, a queda chegou a 10,48%. O futuro não parece tão promissor já que o setor deve encerrar 2012 com retração de 12%, totalizando 1.707.754 unidades comercializadas. A projeção, divulgada em 4 de setembro pela Fenabrave, coloca o setor em patamares próximos aos obtidos entre os anos de 2009, com vendas de 1.609.180 unidades, e 2010, ano que apresentou uma leve recuperação, acumulando 1.803.769 motos emplacadas.

A região Nordeste domina o mercado nos últimos quatro meses, com mais de 35% de participação. Em segundo lugar, perdendo terreno gradualmente, está a região Sudeste. Um dos motivos para este crescimento do Nordeste é o aumento da renda da população e também uma maior criatividade e lastro financeiro por parte das concessionárias para concretizar suas vendas, sem depender das financeiras. Um exemplo é a Aliança Motos, revenda Honda de Pernambuco, que tem oferecido aos seus clientes financiamento próprio. Na maioria são pessoas que buscam na moto uma solução para transporte ou mesmo instrumento de trabalho, um consumidor que parece não interessar às financeiras.

Hobby em alta

Enquanto isso, o usuário que usa a moto como hobby tem maior oferta de crédito e isso impulsiona esse comércio. Em 2005, foram vendidas 9.436 motocicletas acima de 450 cc, que correspondiam a apenas 0,9% do mercado de motos. Em 2011, seis anos depois, as vendas dessa categoria de motos quadriplicaram: 39.892 unidades.

Esse tipo de consumidor tem como comprovar sua renda, mas vender para ele exige investimentos dos fabricantes em pontos de vendas diferenciados. Um exemplo é a Honda que tem 73 lojas baseadas no conceito "Dream", revendas especializadas em comercializar as motos de alta cilindrada - desde a CB600F Hornet até a GL1800 Gold Wing.

"Quando lançamos o programa Honda Dream, no segundo semestre de 2011, a participação da Honda no segmento acima de 450cc era de aproximadamente de 27%. A variação desde então foi positiva e atingimos um market share de 30,1%, no primeiro semestre, com pico de 33%. No acumulado de 2012, de janeiro a agosto, tivemos 9.473 unidades vendidas, contra 7.014 do mesmo período do ano passado", avalia Alexandre Cury, gerente geral comercial da Moto Honda. Segundo Cury, atendimento diferenciado e pós-venda eficiente também consolidam uma marca.

Outro exemplo são as marcas BMW e Harley-Davidson, fabricantes de motos de alta cilindrada com metas ousadas no Brasil. A BMW emplacou 5.553 unidades em 2011. Até agosto já foram licenciadas 4.703 motos da marca bávara, que corresponde a 0,42% do market-share do total de motos vendidas no País. "Com um crescimento bastante acentuado este ano, quase 60%, queremos superar seis mil unidades até o final de 2012 e bater nosso recorde histórico no Brasil", comemora Rolf Epp, diretor da BMW Motorrad Brasil.

Na cola da BMW está a Harley. Depois de implantação da nova gestão no Brasil, a marca norte-americana não para de crescer. De janeiro a agosto foram emplacadas 4.438 unidades (0,39% do share total do segmento moto), contra 5.200 motos em 2008. Se tudo caminhar conforme o "script", a HD vai bater seu recorde histórico este ano. "Os números demostram que estamos no caminho certo e consolidam nossa participação no mercado de motocicletas Premium. Vale lembrar que nessa mesma época no ano passado, tínhamos apenas quatro concessionárias funcionando, sendo que as primeiras só passaram a comercializar motocicletas em abril de 2011. Hoje temos 11 revendas", explica Júlio Vitti, gerente de Marketing, Produtos e Relações Públicas da Harley-Davidson do Brasil.

Outro nome associado a motos de alto desempenho que se destinam a motociclistas em busca de um hobby é a japonesa Kawasaki. A marca apresentou números semelhantes entre agosto de 2011 e agosto de 2012. No ano passado a marca vendeu 3.927 unidades. Já em 2012 esse número é de 3.966 motos licenciadas.

Como mostram os emplacamentos, o motociclista que usa a moto como hobby tem correspondido aos investimentos das fábricas e recebe o respaldo das financeiras na hora de concretizar o negócio. Enquanto as motos de baixa cilindrada, usadas por mais de 95% dos motociclistas no Brasil, dependem muito mais da criatividade e fôlego das concessionárias do que interesse das financeiras.
 
 
11/09/2012 - Aldo Tizzani/Agência INFOMOTO (Fotos: arquivo/Agência INFOMOTO e divulgação) / Fonte: iCarros
 
FONTE: MSN