domingo, 23 de setembro de 2012

SEGUROS PARA A CLASSE C

Seguros para a classe C podem ser feitos em lotéricas, a partir de R$ 30 por ano

Segurado já sai com a apólice em mãos, com direito a seguro mínimo de R$ 2 mil por morte acidental, além de assistência funeral e três meses de cesta básica para a família

Agência Brasil |
 

Agência Brasil


A mobilidade social dos brasileiros nos últimos anos tem impulsionado o mercado de seguros direcionados para a classe C, que já representa um segmento promissor. A partir de R$ 30 por ano, no caso da Caixa Seguros, o contrato pode ser feito diretamente em uma lotérica e o segurado já sai com a apólice em mãos, com direito a seguro mínimo de R$ 2 mil por morte acidental, além de assistência funeral e três meses de cesta básica para a família.


 
 
 
 
 
 
 
 
A facilidade de contratação e o baixo preço do produto, lançado em fevereiro de 2011, surpreendeu positivamente a empresa, que registrou um aumento nas vendas superior a 100%, de janeiro a junho deste ano, contra todo o ano passado. Segundo o gerente de Seguros de Vida da Caixa Seguros, Castelano Ribeiro dos Santos, a grande aceitação pela classe C dos chamados microsseguros pessoais mostra que o brasileiro está modificando seus hábitos de consumo.
 
“Quando a gente fala de classe C, com o poder de compra ascendente que vem apresentando nos últimos anos, ela já comprou os bens que precisava e agora está enxergando outras necessidades. É uma camada que consome serviços como ninguém. E cabe a nós colocarmos produtos adequados a essa população, em termos de cobertura, benefício e custo.”

Antes avesso a comprar seguros, cada vez mais o consumidor está valorizando o produto, que garante segurança para a família, em caso de infortúnio. O brasileiro sempre teve cultura de seguro para o patrimônio. Ninguém imagina sair de uma concessionária sem o seguro do carro. Mas isso vem mudando muito ao longo do tempo. As pessoa têm mostrado uma consciência muito maior em relação ao valor que têm, em relação às pessoas que elas cuidam.”

De acordo com o gerente da Caixa Seguros, o mercado estima que a ascensão dos brasileiros da classe C representa um potencial de aproximadamente 60 milhões de novos clientes.

Para chegar mais próxima desse novo mercado, a empresa vai iniciar vendas diretamente nas comunidades pobres, começando pelo Morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul do Rio. Além da modalidade mínima, de R$ 30 anuais, o consumidor pode escolher pagar R$ 40 por ano, com direito a prêmio de R$ 3 mil, ou R$ 60 anuais, que correspondem a R$ 5 mil, em caso de morte acidental.
 
FONTE: IG ECONOMIA

Classes C, D e E usam mesmos serviços pessoais da A

Uso de cabeleireiro, manicure, estética, academia de ginástica e conserto de roupas, entre outros, é elevado e está disseminado entre todos os estratos sociais


Agência Estado |


Agência Estado


 
 
 
 
 
 
 
O uso de serviços pessoais, como cabeleireiro, manicure, estética, academia de ginástica e conserto de roupas, entre outros, é elevado e está disseminado entre todos os estratos sociais, dos mais ricos aos mais pobres. Entre 84% e 91% das famílias de menor renda, das classes C, D e E, usam hoje esses serviços. Nas classes de maior poder aquisitivo, A e B, esse indicador varia entre 92% e 95%, aponta a pesquisa sobre o perfil de consumo das famílias brasileiras, realizada pela Kantar Worldpanel.
 
"O porcentual de uso dos serviços pessoais é muito parecido entre os diferentes estratos de renda", afirma Christine Pereira, diretora comercial da empresa de pesquisa. Em três anos, entre 2009 e 2012, cresceu três pontos porcentuais, de 86% para 89%, o total de domicílios brasileiros que declararam usar esse tipo de serviço. E, praticamente, houve aumento no uso de serviços pessoais entre todas as classes de renda.
 
Movimento semelhante, porém restrito às classes de maior poder aquisitivo, ocorreu entre 2009 e 2012 com serviços de empregada doméstica. Em 2009, por exemplo, 35% das famílias das classes A/B1, com renda média mensal de R$ 5.666,20, tinham empregada doméstica. Esse índice para as famílias da classe B2, com renda média mensal de R$ 3.668,10, era de 9%. Hoje, esses indicadores subiram para 47% e 14%, respectivamente.
 
A pesquisa, baseada em coletas semanais em 8,2 mil domicílios de todo País, revela que as classes de menor renda não contratam serviços domésticos e, na maioria das vezes, são elas as prestadoras desses serviços.

A maior demanda por serviços domésticos e pessoais, puxados inclusive pelos estratos mais pobres da população, cria uma certa resistência à queda da inflação dos serviços. No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação apurada pelo IBGE, os preços dos serviços são tidos como vilões da inflação. No ano até agosto, a inflação dos serviços foi de 5,72%, enquanto o IPCA acumula alta de 3,18%. Em 12 meses até agosto, os serviços ficaram 8,78% mais caros. Já no mesmo período, a inflação oficial aumentou 5,24%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 22 de setembro de 2012

Entenda a rentabilidade dos títulos públicos


Entenda a rentabilidade dos títulos públicos
 
Recentemente escrevi artigos para tirar explicar a recente queda das taxas dos títulos públicos, os preços dos títulos públicos e o que altera seus preços. Esses são apenas alguns exemplos e se quiser ver muitos outros, basta pesquisar na categoria Tesouro Direto.
O objetivo deste artigo é explicar a rentabilidade dos títulos públicos, para que todos possam entender porque alguns títulos apresentam suas rentabilidades em taxas e outros mostram índices.
 
 

Prefixado ou pós-fixado?

Ao consultar os preços e taxas dos títulos públicos, é possível observar facilmente três categorias de títulos ofertados: indexados ao IPCA, prefixados e indexados à taxa Selic.
De uma forma sucinta, o primeiro tem sua rentabilidade acrescida da variação da inflação no período, o segundo tem a taxa definida desde o momento da compra e o terceiro renderá de acordo com a variação da taxa Selic.
Observe abaixo a figura com os preços e taxas dos títulos públicos em 06/01/2012:
Preços e taxas dos títulos públicos

 

 

Por que a LTN é a preferida?

Após receber vários e-mails e comentários, cheguei à conclusão que muitos investidores preferem a LTN (título prefixado) justamente por ter sua rentabilidade definida desde o momento da compra.
Além da maioria preferir saber a exata rentabilidade assim que adquire o título, existe também outra causa: alguns simplesmente não entendem a rentabilidade dos demais títulos públicos. E, apesar de parecer complicado, é muito simples e explicarei a seguir como decifrar esses números e taxas.

 

 

Rentabilidade dos títulos públicos

Para ilustrar essa explicação, utilizarei os primeiros títulos de cada categoria, apresentados na figura acima: LTN 010113, LFT 030715 e NTN-B Principal 150515 .
A LTN, pode ser prefixada, é muito simples de entender. Como a taxa de compra é 10,13%, isso significa que esse título vai render 10,13% ao ano até o vencimento.
A taxa de compra da LFT é 0,00%, mas isso não significa que ela não renderá nada. Não precisa se preocupar. Como esse título é indexado à taxa Selic, vai render exatamente a variação dessa taxa durante o período que o investidor permanecer com ele.
De acordo com o último relatório Focus publicado (30/12/2011), a previsão é que a taxa Selic tenha uma variação média de 9,69% durante o ano de 2012. Em outras palavras, que compra a LFT, deve esperar uma rentabilidade de 9,69% durante esse período.
A NTN-B Principal ficou por último porque tem uma pequena complicação para calcular sua rentabilidade. Ao observar a taxa de compra da NTN-B Principal escolhida, nota-se o percentual 5,25%. A esse percentual deve ser acrescentada também a variação da inflação no período, medida pelo IPCA.
De acordo com o último relatório Focus, a expectativa do ICPA para 2012 é 5,32%. A – pequena – complicação é que a rentabilidade da NTN-B não é definida pela simples soma desses valores. A rentabilidade desse título é assim calculada:
Rentabilidade = (1 + taxa) * (1 + IPCA) – 1
No caso assim, a taxa seria:
Rentabilidade = (1 + 5,25%) * (1 + 5,32%) – 1 = 1,0525 * 1,0532 – 1 = 10,85% ao ano.

 

 

Conclusão

Como pode ser visto, a rentabilidade dos títulos públicos não é nenhum bicho de sete cabeças. Como expliquei no artigo ‘Como estimar a rentabilidade dos investimentos pós-fixados‘, o relatório Focus é a fonte mais confiável para coletar os dados (IPCA e taxa Selic) para calcular a rentabilidade prevista para os títulos públicos pós-fixados.
E esse cálculo é a melhor forma para escolher o melhor títulos público para investir e não investir apenas em LTN por não entender a rentabilidade dos demais títulos.
 
 
Publicado em 09.01.2012 por em Tesouro Direto
 
 
fonte: Quero ficar rico - educação financeira

INTERNET: NÚMERO DE USUÁRIOS NO BRASIL

País já tem 77,7 milhões de usuários de internet

Acesso à rede cresceu 14,7% em dois anos; região Centro-Oeste registrou maior crescimento proporcional



Carla Falcão- iG Rio de Janeiro | - Atualizada às


O Brasil já tem 77,7 milhões de pessoas conectadas à Internet. Entre 2009 e 2011, o número de usuários de internet cresceu 14,7%, o que representa um acréscimo de 9,9 milhões de pessoas. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011 (Pnad, divulgada nesta sexta-feira (21) pelo IBGE.

Arquivo pessoal
A estudante Thamyris Fernandes passa,em média, três horas por dia conectada à internet

Em três regiões do País, o número de usuários já ultrapassou a metade da população. No Sudeste, 54,2% da população acessam a internet. No Centro-Oeste, esse número chega a 53% e, no Sul, a 50,1% dos habitantes.


Leia também: Expansão da renda média impulsiona queda da desigualdade social no Brasil


O Centro-Oeste foi ainda o destaque positivo da pesquisa, com maior crescimento proporcional, de 17,2%, ou 1 milhão de pessoas. Já no Norte e no Nordeste, apenas pouco mais de um terço da população tem acesso à internet (35,4% no Norte e 34% no Nordeste). A despeito do crescimento expressivo, apenas 46,5% da população brasileira acessam a internet.


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Entre 2009 e 2011, todos os grupos etários registraram aumento na proporção de usuários da internet, mas foram os adultos entre 30 e 39 anos que registraram maior avanço, de 9,3 pontos percentuais, seguido daqueles de 25 a 29 anos (6,7 pontos percentuais) e dos de 40 a 49 anos (6,4 pontos percentuais).
As menores variações ocorreram nos grupos de 15 a 17 anos (3,1 pontos percentuais) e 18 ou 19 anos (3,2 pontos percentuais). Esses dos grupos já apresentavam, em 2009, a maior proporção de pessoas que acessavam a internet e mantiveram-se assim em 2011. Entre as pessoas de 15 a 17 anos, 74,1% da população utilizam a internet. Já no grupo de 18 ou 19 anos, 71,8% usam a web.


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A estudante Thamyres Fernandes, 15 anos, retrata bem o grupo que mais utiliza a internet no País. Thamyres passa pelo menos três horas do dia conectada à web e conta que esse tempo só não é maior por imposição da mãe. Além das pesquisas escolares e das conversas com amigos em redes sociais, Thamyres também utiliza a internet para buscar livros e artigos. “Leio bastante pela internet. O último livro que li foi Senhora, de José de Alencar”, afirma.
Com exceção dos grupos etários acima de 40 anos de idade, todos os demais apresentaram percentuais de usuários acima de 50%. O resultado mostrou ainda, que, apesar do avanço, entre as pessoas de 50 anos ou mais de idade apenas 18,4% utilizaram a internet no período pesquisado.


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A técnica em enfermagem Carmen Elias, de 59 anos, faz parte do grupo de pessoas com mais de 50 anos que utilizam a internet. Ela conta tinha grande resistência à ideia de aprender a utilizar o computador e a navegar pela web até começar a cursar a faculdade de Administração Hospitalar há alguns anos.
“Na faculdade, havia uma disciplina de informática. A partir daí, comecei a me interessar e a aprender sozinha tudo que era preciso para usar um computador e acessar a internet”, diz. Hoje, Carmen utiliza a web não apenas para trabalhar, mas também para acessar redes sociais.


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FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BOVESPA

Bovespa cai no dia e tem 1ª perda semanal no mês

Ibovespa encerrou com queda de 0,60%, aos 61.320,07 pontos, cedendo 1,26% na semana

Agência Estado |
 

Agência Estado


A ausência de indicadores relevantes aqui e nos EUA contribuiu para que a Bovespa encerrasse esta sexta-feira em queda e registrasse a primeira semana de perdas no mês. Pela manhã, a Bolsa operou em terreno positivo, embalada pela notícia da véspera, de que as autoridades da União Europeia trabalham em um novo pacote de ajuda ao governo espanhol, que incluiria compras de bônus pelo Banco Central Europeu (BCE).

O programa, conforme o jornal inglês "Financial Times", pode ser anunciado na quinta-feira (dia 27). No meio da tarde, no entanto, as ações da Petrobras, que também estavam em alta, mudaram de direção e puxaram o índice para baixo. Vale também contribuiu.


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O Ibovespa encerrou com declínio de 0,60%, aos 61.320,07 pontos. Na semana, a Bolsa registrou recuo de 1,26%. Já no mês e no ano o índice ainda registra ganho de 7,46% e 8,05%, respectivamente. Na mínima, a Bolsa atingiu 61.300 pontos (-0,63%) e, na máxima, 62.223 pontos (+0,87%). O giro financeiro somou R$ 6,425 bilhões. No câmbio, o dólar comercial fechou em baixa de 0,01%, a R$ 2,023.

"Não teve notícia, não teve indicador, não teve nada. Pela manhã, a Bolsa ainda se balizou pela Espanha, depois foi só realizar", disse um experiente operador, ressaltando ainda que, graficamente, há uma resistência forte nos 62.250 pontos. "Toda vez que a Bolsa encosta neste patamar, ela volta. Isso é uma prova de que ainda está faltando investidor no mercado", disse, referindo-se a entrada de dinheiro novo para dar gás aos negócios. Para o profissional, se a Bolsa conseguir romper esta resistência, ela pode buscar os 65 mil pontos num curto espaço de tempo.

Os papéis da Petrobras terminaram o dia com queda de 0,64% o ON e -1,00% o PN, na esteira do preço do petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com resgate em outubro encerrou com perda de 0,51%, a US$ 92,89 o barril. Na semana, a queda do petróleo é de 6,17%.

Já Vale foi na contramão dos seus pares e terminou no vermelho. A ação ON caiu 2,97% e a PNA, -2,29%, ambas figuraram entre os destaques de queda do Ibovespa. Na London Metal Exchange (LME), os contratos futuros dos metais básicos encerraram em alta, ajudado pela avanço do euro em relação ao dólar e uma melhora do sentimento em relação à Europa.

Também figuraram entre os principais declínios do índice, OI PN (-3,45%) e V-Agro ON (-2,70%).
Já o lado positivo foi liderado por Transmissão Paulista PN (+7,71%), JBS ON (+6,38%) e Cesp PNB (+3,35%).

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou com recuo de 0,13% e o S&P 500 perdeu 0,01%. Já o Nasdaq registrou ganho de 0,13%.

FONTE: IG ECONOMIA

Após ‘Ys’, chegou a vez dos profissionais ‘flux’