segunda-feira, 17 de setembro de 2012

LUCRO DOS BANCOS CAI

Lucro dos 50 maiores bancos cai 12% no primeiro semestre

Instituições lucram R$ 25,7 bilhões, menor resultado semestral desde o primeiro semestre de 2010, segundo o BC; no entanto, apenas o BVA teve índice de Basileia inferior ao exigido

Agência Estado |
 

Agência Estado


O lucro líquido dos bancos comerciais brasileiros recuou 12% no primeiro semestre de 2012 na comparação com o último semestre de 2011, de acordo com o levantamento do Banco Central '50 maiores bancos e o consolidado do Sistema Financeiro Nacional'.

Segundo o BC, 101 instituições financeiras lucraram R$ 25,693 bilhões entre janeiro e junho deste ano, ante R$ 29,191 bilhões entre julho e dezembro de 2011. Na comparação com igual semestre de 2011, quando o lucro foi de R$ 29,089 bilhões, a queda foi de 11,7%.


Leia mais: BVA reúne funcionários para comunicar prejuízo


Esse foi o menor lucro semestral dos bancos desde os R$ 24,687 bilhões registrados entre janeiro e junho de 2010. O dado se refere ao resultado das instituições financeiras do tipo banco comercial, banco múltiplo com carteira comercial e Caixa Econômica Federal.

O levantamento mostra ainda que, ao final do semestre, apenas um banco estava com índice de Basileia abaixo dos 11% exigidos pelo BC: o BVA (9,5%).


Veja ainda: Após queda no lucro, Itaú diz estar “se ajustando”


Se forem incluídos no cálculo bancos múltiplos sem carteira comercial, bancos de investimento, cooperativas de crédito, bancos de desenvolvimento e instituições financeiras não bancárias, o lucro total do sistema financeiro somou R$ 30,882 bilhões no primeiro semestre. Neste caso, a queda é de 13% ante o semestre anterior e de 16% na comparação com igual período de 2011.


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Cruzeiro do Sul acende luz amarela para bancos médios
Juros e rentabilidade menores obrigam bancos a sair da zona de conforto
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FONTE: IG ECONOMIA

TRÂNSITO

Oito em cada dez paulistanos consideram o trânsito ruim ou péssimo, diz pesquisa

Cidadãos gastam em média duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado; mais de 2 milhões usam carro todos os dias na capital

Agência Brasil |
 

Agência Brasil


Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em conjunto com o Ibope revelou que o trânsito na cidade de São Paulo é considerado ruim ou péssimo por oito em cada dez entrevistados. De acordo com a pesquisa, feita com 805 moradores da cidade, o trânsito está entre as quatro áreas mais problemáticas da cidade, citado por um terço das pessoas.

Os resultados da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana foram divulgados nesta segunda-feira, na capital paulista, pela Rede Nossa São Paulo como parte das atividades da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro.


 
Luiz Claudio Barbosa/Futura Press
Na zona sul, área mais populosa de SP, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano

A pesquisa revelou ainda que mais de 2 milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias ou quase todos os dias para se locomover, mas 65% disseram que deixariam o carro caso tivessem opção de transporte adequado. Entre dez entrevistados, oito apontaram a necessidade de investimento no transporte público.

A medida necessária mais citada pelos entrevistados para reduzir o uso de automóvel foi a construção e ampliação das linhas de metrô, mas houve crescimento do número de pessoas que citam os corredores de ônibus como uma solução: 34% em 2011 para 41% em 2012.

Segundo a pesquisa, os cidadãos paulistanos gastam em média cerca de duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Na zona sul, área mais populosa da cidade, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano. A média de tempo para deslocamento nessa região também chega a duas horas e meia.


Leia mais sobre o trânsito em SP:
Brasil enfrenta "epidemia" de acidentes de trânsito, diz Ministério da Saúde Cerca de nove ciclistas são internados por dia em São Paulo Na primeira semana, operação da CET tem pouco efeito, dizem ciclistas Paulistano leva 1h05 para ir ao trabalho de ônibus, diz SPTrans


Os dados mostram que os problemas relacionados ao trânsito são sentidos principalmente pelos que utilizam o carro como meio de transporte diário. Entre os entrevistados, 40% citam o trânsito como maior problema da cidade. Já entre os que não usam o veículo diariamente, esse valor fica em 30%.
Além disso, o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias diminuiu de 13% em 2011 para 9% em 2012. Na Zona Norte, os entrevistados são os que menos usam o carro, caindo de 29% para 18%. Na Zona Leste foi de 27% para 21%.

A maioria da população desaprova medidas polêmicas para a melhoria do trânsito. No caso de pedágio urbano, só 17% aprovam, e entre os motoristas habituais essa porcentagem baixa para 13%. Já o rodízio de veículos no centro expandido em dois dias da semana, e não apenas um, é mais bem aceita por 37% das pessoas. A ampliação das ciclovias é aprovada por 88% dos moradores e 91% dos motoristas habituais.

A percepção da população de que a faixa de pedestres tem sido mais respeitada pelos motoristas aumentou de 26% para 47%. Mas a pesquisa descobriu que os cidadãos não estão contentes com a sinalização para o pedestre, fazendo a nota cair de 4,7 para 2,8. A localização das faixas recebeu nota 4,5 e o tempo de travessia dos pedestres teve notas passando de 4,6 para 4.

Com relação à poluição na cidade, a do ar é citada como a mais importante por sete a cada dez moradores, e apontada como o problema mais grave por 78% dos entrevistados. Os caminhões são colocados como os vilões da poluição em São Paulo por 44% das pessoas e os veículos velhos por 34%.

A pesquisa revelou também que a satisfação do paulistano com a qualidade de vida na cidade caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. A saúde continua sendo avaliada como a área com mais problemas (69%). Em seguida, aparece a segurança pública (45%) e educação (43%).

A Rede Nossa São Paulo é integrada por mais de 600 organizações da sociedade civil, de acordo com informação publicada no site da entidade. Entre seus associados organizacionais estão empresas como a Embraer e a Nestlé e institutos corporativos como a Ford Foundation.

FONTE: IG BRASIL

BOLSAS

Ibovespa pode ter realização, mas perspectiva é de alta




 



As próximas resistências do Ibovespa, caso atinja os 63.400 pontos, são 65.500 pontos e 67 mil pontos, mas o objetivo está em 70 mil pontos
As próximas resistências do Ibovespa, caso atinja os 63.400 pontos, são 65.500 pontos e 67 mil pontos, mas o objetivo está em 70 mil pontos
 

Após registrar a melhor semana em 11 meses, fechando com valorização de 6,49%, o índice tem força para sustentar os ganhos adquiridos nos últimos dias.

O bom humor na bolsa brasileira deve permanecer na próxima semana, após uma enxurrada de estímulos anunciados nos últimos dias mundo afora.

Nesta sexta-feira (14/9), mais uma vez o otimismo prevaleceu nas principais bolsas mundiais. Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em alta de 0,24%, aos 62.105 pontos. O giro ficou em R$ 12,56 bilhões.

Para Pedro Galdi, analista-chefe de Investimentos da SLW Corretora, o índice chegou a apresentar fortes ganhos durante a sessão, mas perdeu força por causa de uma realização diante da elevada alta na quinta-feira (14/9).

"Tivemos uma retomada forte nos últimos dias, com a visão de que a ‘cavalaria' irá salvar o mundo. Isso trouxe tranquilidade", destaca Galdi.

A cavalaria a que o analista se refere são as medidas tomadas pela China, como o plano de investimentos em infraestrutura; a Alemanha, que aprovou a criação de novo fundo para resgate da Zona do Euro; o Brasil, com a desoneração da folha de pagamento e taxação a produtos importados; e os Estados Unidos, com um novo afrouxamento monetário.

Para a semana que vem, as principais bolsas mundiais devem continuar em alta e o viés até o fim do ano é positivo, com algumas realizações de lucros pelo percurso.

Voltando ao Ibovespa, o analista gráfico Fernando Góes, da Clear Corretora, mostra que o índice chegou a encostar na resistência nesta sexta-feira, em 63.400 pontos.

"Houve uma retomada rápida, por isso há espaço para acomodação e realização. No entanto, acredito que a tendência é de alta e que o índice tem tudo para sustentar os ganhos", diz Goes.

As próximas resistências, caso atinja os 63.400 pontos, são 65.500 pontos e 67 mil pontos, mas o objetivo está em 70 mil pontos.

Cenário externo

Na próxima semana, dados de confiança na economia da Alemanha devem centrar o foco dos investidores. Além disso, é aguardada a venda de títulos da Espanha, Grécia e Portugal, pois a expectativa é boa diante da melhora no cenário europeu.

Além disso, os presidentes de diversos bancos centrais de regiões dos Estados Unidos irão discursar, mas Pedro Galdi aponta que isso não deve mexer com os mercados, uma vez que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já aprovou tudo o que tinha para aprovar.

Na quarta-feira (19/9), a sondagem industrial na China, realizada pelo HSBC, pode influenciar no Ibovespa, uma vez que a maioria das empresas com negociações é ligada a commodities.

E na sexta-feira (21/9), Wall Street terá o chamado Quadruple Witching, que é vencimento simultâneo de contratos futuros e opções sobre índices e ações nas bolsas dos EUA, que pode trazer volatilidade extra ao mercado.

No Brasil

Por aqui, logo na segunda-feira (17/9) haverá vencimento de opções sobre ações no Ibovespa, o que deve movimentar bastante o giro financeiro. Além disso, o boletim Focus é aguardado para saber se haverá mais uma redução na perspectiva do Produto Interno Bruto para este ano, após seis semanas de baixas.

Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgará pesquisa mensal de emprego e a prévia da inflação.

Niviane Magalhães (redacao@brasileconomico.com.br)
14/09/12 19:30


FONTE: VALOR ECONOMICO - IG

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domingo, 16 de setembro de 2012

MAIS ESTATAIS ESTE ANO !!!

País terá mais duas estatais neste ano

Com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Autoridade de Gestão Portuária governo tenta consolidar a gestão plena da máquina federal

 
Agência Estado |
 

Agência Estado


Batizada por seu antecessor de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a presidente Dilma Rousseff cria empresas para concretizar projetos de governo, especialmente nas áreas de infraestrutura e política industrial.

Nos bastidores, a equipe do Palácio do Planalto estuda a criação de duas novas entidades ainda neste ano, seguindo esta mesma linha: a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Autoridade de Gestão Portuária.
Agência Brasil
Presidenta Dilma Rousseff: foco nas áreas de infraestrutura e política industrial
Com essas e eventualmente outras estruturas, Dilma tenta consolidar a gestão plena da máquina pública federal. Isto é, além de apoiar seus planos nas agências reguladoras, criadas na administração de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e nas estatais "turbinadas" sob Lula, como Petrobras, Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dilma lança mão de empresas com perfil estruturante, com prerrogativa de planejar e monitorar a ação pública e privada.
 
Será assim no caso das duas novas estatais. A Embrapii terá o objetivo de intermediar a relação entre centros de pesquisa tecnológica e o parque manufatureiro, à semelhança do que faz a Embrapa com a produção nacional agrícola. Já a autoridade portuária, caso seja criada, servirá de coordenadora dos portos, monitorando chegadas e partidas de navios.

O perfil de atuação do Estado é pragmático. Diante do enorme e crescente déficit no regime previdenciário do setor público federal, de R$ 60 bilhões por ano, Dilma não pestanejou, e logo nos primeiros meses de governo elencou a aprovação no Congresso do novo regime previdenciário como prioridade legislativa - ao final de 12 meses, aprovou e sancionou a Fundação Nacional de Previdência Complementar do Servidor Federal, que entra em vigor em 2013.

A Funpresp foi gestada sob FHC, entre 1997 e 2000, e transformada em projeto de lei nos anos Lula, que desistiu de aprová-la no Congresso diante da forte oposição dos sindicatos de servidores. Outros exemplos do modelo Dilma têm sido a atuação mais incisiva das agências criadas pelos tucanos nos setores de telefonia, energia e aviação, reforçando o papel do Estado na economia.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA

COMPRA DE IMÓVEL

Comprar imóvel gera muita dor de cabeça

      Conheça alguns problemas comuns na hora de fazer a compra de um imóvel

      Leia também:
      Andrea Pimenta, 28 anos, moradora de Santo André, comprou um apartamento na planta em agosto de 2008. O imóvel estava previsto para ser entregue em abril de 2010. Porém, passados quatro anos da data da compra, Andrea ainda não pode decorar o tão sonhado lar.
      Por conta do atraso na obra, a farmacêutica teve que adiar o casamento, do início de 2011 para maio deste ano, e, até hoje, paga aluguel. “O maior impacto é que somos proprietários de um imóvel, mas pagamos aluguel!”, lamenta.
      De acordo com Andrea, em seu contrato havia uma cláusula que previa atraso de, no máximo, seis meses – essa é a praxe do mercado nesse tipo de transação. Para ela, o corretor poderia ter falado se a empresa costuma atrasar a entrega de imóveis e a incorporadora deveria ter mais respeito, tanto com os corretores como com os clientes.
      “A meu ver, a corretora deveria ser mais honesta com os corretores e, principalmente, com seus clientes. As informações eram e ainda são inconsistentes entre os corretores e o serviço de atendimento ao cliente que representa a empresa”, diz.
      Atraso
      Segundo o advogado especialista em imóveis da Tapai Advogados, Marcelo Tapai, problemas como o enfrentado por Andrea são comuns no mercado imobiliário paulistano, sendo responsável por grande parte das queixas envolvendo transações imobiliárias. “Geralmente, o atraso na entrega do imóvel é superior ao período de carência [para entrega do imóvel sem multa]. Vale lembrar que este período de carência, por sua vez, é contratual, e não legal”, diz o advogado.
      A advogada especializada em direito imobiliário do escritório Mesquita, Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados, Rita de Cássia Serra Negra, também concorda que o atraso na entrega da obra é um dos principais motivadores de insatisfação dos consumidores. Para tentar contornar o problema, ela aconselha que o comprador, além de questionar o corretor sobre o assunto, faça uma pesquisa minuciosa sobre os últimos empreendimentos da empresa, procurando saber se o prazo de entrega foi cumprido.
      Ainda envolvendo o atraso na entrega da obra, uma questão que merece atenção por parte do futuro proprietário é a parcela da chave. De acordo com Rita, o cliente deve exigir que conste do contrato que a mesma só será paga quando a chave for entregue, o que ocorrerá apenas com a entrega do imóvel. A advogada informa que muitas construtoras cobram a parcela da chave, ainda que o imóvel tenha atrasado e não tenha sido entregue.
      Financiamento
      Outro problema grave que pode surpreender os compradores de imóveis na planta diz respeito ao financiamento bancário. Segundo Tapai, geralmente, os corretores de imóveis fazem o cálculo do valor que poderá ser financiado pelo banco mais pra frente desconsiderando a correção monetária que incide sobre o saldo devedor do imóvel, o que pode acarretar em recusa do financiamento se a renda do comprador estiver no limite para o crédito no momento da compra.
      “A correção monetária incide sobre o saldo devedor, mas muitos compradores não são informados disso, com o corretor fazendo o cálculo do financiamento sobre o valor que sobrou após a entrada. Porém o saldo devedor muda (…) Na verdade, quanto menor a parcela durante a construção, maior será o saldo devedor”, alerta o advogado.
      Sobre este assunto, completa Rita, é interessante que o consumidor se informe sobre qual será o índice de correção utilizado nas parcelas até a entrega das chaves, bem como se certifique de que esteja descrito em contrato se as parcelas serão fixas ou corrigidas e, se a opção for o último caso, por qual índice.
      Outro problema comum gerado pela correção da dívida é que o comprador pode ser impedido de usar o FGTS para abater o saldo devedor quando receber as chaves. Pela legislação brasileira, o fundo de garantia só pode ser usado para pagar imóveis de até R$ 500 mil.
      O problema é que um imóvel avaliado em R$ 450 mil hoje pode valer bem mais do que isso quando o proprietário receber as chaves e decidir financiar parte do pagamento com um empréstimo bancário. É neste momento que o comprador vai descobrir que terá de pagar juros mais altos pelo financiamento e não terá acesso ao fundo.
      MSN Dinheiro
      Taxas de corretagem são confundidas com o sinal do imóvel
      Taxa de corretagem e usados
      Outro ponto a ser observado pelos compradores é a taxa de corretagem. Rita alerta que algumas empresas descrevem este valor, que gira em torno de 6% do valor do imóvel, como sinal. Porém, explica ela, o valor que é pago a título de sinal deve ser abatido do preço final do imóvel, o que não acontece com a taxa de corretagem.
      “Esses termos confundem o comprador. É preciso deixar claro que sinal é sinal e taxa de corretagem é taxa de corretagem”, diz.
      Quando o assunto são os imóveis usados, Tapai ressalta que a atenção deve se voltar à documentação. Neste caso, diz ele, é imprescindível que o corretor apresente a certidão negativa e certidão da Justiça Trabalhista, tanto do proprietário atual e seu cônjuge, como da empresa (no segundo caso), se a pessoa tiver uma.
      Além disso, diz ele, é essencial exigir um memorial descritivo do que continuará no imóvel. Isso porque, explica, é comum que a pessoa veja um imóvel com armários, por exemplo, mas o item seja retirado pelo antigo dono, antes da entrega das chaves.
      “Independentemente se imóvel novo ou usado, o consumidor deve exigir que qualquer promessa verbal conste do contrato. Ele também deve guardar tudo que diz respeito ao imóvel. Isso inclui propaganda, e-mail, orçamento e compromisso de compra e venda”, observa o advogado.
      Corretores
      A busca por um bom corretor também faz parte dos cuidados de quem quer evitar dores de cabeça futuras ao comprar um imóvel.
      O presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, diz que é imprescindível verificar se o corretor possui credencial do Conselho. Segundo ele, o documento garante que o profissional tem os conhecimentos necessários para auxiliar a compra.
      Ainda assim, diz ele, no caso de ocorrer algum problema por conta de desconhecimento do corretor, o consumidor deve fazer uma denúncia por escrito e protocolar no Creci. Dependendo do caso, o profissional em questão pode ser advertido e fica sujeito à multa, podendo até ter a licença cassada
       
       
      FONTE: MSN - FINHEIRO
       

      CARTÕES DE CRÉDITO


      Ministro da Fazenda afirmou que não será necessário o Banco Central elevar juros no ano que vem
       

      Mantega diz que não será necessário o Banco Central elevar juros no ano que vem

       

      O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os bancos estão cobrando taxas "escorchantes" no cartão de crédito,...


      O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os bancos estão cobrando taxas "escorchantes" no cartão de crédito, que são injustificáveis. "Esses disparates têm de desaparecer", afirmou, em entrevista ao 'Estado', na sexta-feira à tarde, em seu escritório em São Paulo. "Estamos preocupados com os cartões de crédito. E, se nós estamos, é bom que eles (os bancos) também se preocupem."

      Os spreads bancários se tornaram uma das principais brigas do governo Dilma Rousseff, que quer ver chegar ao consumidor o efeito do forte corte promovido na taxa Selic, utilizada como referência para os empréstimos no País. Normalmente comedido ao falar dos rumos da Selic, Mantega, dessa vez, foi categórico. "Não há necessidade de alta de juros", disse.

      O ministro está seguro de que os preços vão se manter sob controle no ano que vem, apesar da recuperação da economia e ao contrário do que projetam consultorias renomadas. Não só a crise global vai elevar a oferta de produtos internamente a preços baixos, diz o ministro, como também as medidas adotadas pelo governo vão ajudar.

      Para o titular da Fazenda, a desoneração da folha de pagamentos, a redução do custo da energia e o corte de IPI para carros colaboram para manter os preços estáveis. "E também não pode levar em consideração choque de oferta", frisou, referindo-se ao aumento do preço dos grãos, provocado pela quebra da safra americana. "Não adianta elevar juro para diminuir preço nos Estados Unidos."
      Câmbio. Mantega também não mediu palavras para garantir que não permitirá que a injeção de liquidez promovida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) impacte a moeda brasileira. "Nós não vamos deixar o real se valorizar."

      Ele negou que exista um "piso" para o dólar, que está há quatro meses acima de R$ 2, e repetiu que o câmbio é "flutuante", mas deixou clara sua preferência. "O câmbio vai continuar flutuante, mas nós esperamos que flutue mais para o lado oposto. Antigamente ele flutuava em uma direção. Agora, ou tem estabilidade ou vai flutuar na outra."

      O ministro reagiu com ironia às acusações dos Estados Unidos de que o Brasil tomou uma medida protecionista ao elevar os impostos de importação para 100 produtos. "Quem nos acusa? É cara de pau. É um dos que mais tomaram medidas protecionistas. Fizemos tudo dentro das regras da OMC (Organização Mundial de Comércio)".

      Mantega admitiu, no entanto, que o governo interferiu diretamente na negociação de preços entre os setores, ao elevar as alíquotas de produtos como aço, mas mandou um recado direto para as siderúrgicas que reajustarem preços. "Nós queremos que a indústria de aço continue prosperando no Brasil, Mas é muito simples. Se subir o preço, volto atrás e reduzo a zero a tarifa."




      FONTE: ESTADÃO/MSN - ECONOMIA

      sábado, 15 de setembro de 2012

      CASA DA MOEDA

      Casa da Moeda brasileira quer sua expansão

       

        fonte: MSN

      CELULAR DO TRABALHO

      Uso do celular fora do horário de serviço é confirmado como hora extra pelo TST

      Funcionário tem direito ao adicional de sobreaviso correspondente a um terço da hora normal

      Agência Brasil | - Atualizada às

      Agência Brasil

      Em sessão de alterações na sua jurisprudência, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou, nesta sexta-feira, mudança na redação da Súmula 428, que trata do regime de sobreaviso. Pelo novo entendimento, o trabalhador que estiver submetido ao controle do empregador por meio de celulares e outros meios de comunicação informatizados, aguardando a qualquer momento um chamado para o serviço durante seu período de descanso, tem direito ao adicional de sobreaviso, correspondente a um terço da hora normal.
       
       
       
       
       
       
       
      A mudança mudou a redação anterior da Lei 12.551 que não caracterizava este regime. Com a nova redação, o regime de sobreaviso passa a ser caracterizado quando o empregado estiver submetido ao controle do patrão por meio de instrumentos telemáticos e informatizados (pagers, Bip, celulares), aguardando a qualquer momento um chamado de serviço durante o seu horário de descanso.
       
      A revisão é resultado das discussões da 2ª Semana do TST, iniciada na segunda-feira (10). "O TST realizou, ao longo desta semana, uma detida reflexão sobre sua jurisprudência e sobre medidas de cunho normativo visando ao aperfeiçoamento da instituição", disse o presidente do Tribunal, ministro João Oreste Dalazen, na sessão do Tribunal Pleno que oficializou as alterações.

      "Recebemos inúmeras sugestões, centenas de propostas, sugestões e críticas dirigidas à jurisprudência, mas, dada a exiguidade de tempo, não foi possível examiná-las todas, ainda que muitas delas tenham a maior importância e mereçam toda a nossa consideração."

      O tema ganhou repercussão com a aprovação da Lei 12.551, sancionada em dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que modificou o Artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A nova redação acrescenta ao Artigo 6º o seguinte texto: “Parágrafo único: os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”

      FONTE: IG ECONOMIA

      sexta-feira, 14 de setembro de 2012

      HABITAÇÃO

      Gasto com habitação é o que mais pesa para todas as famílias brasileiras

      Na média nacional, famílias gastam 29,2% com moradia; em segundo lugar, vem o item alimentação, com 16,1%

      Carla Falcão- iG Rio de Janeiro | - Atualizada às

      AE
      Prédios no centro de São Paulo

      Habitação é o grupo de maior peso para todos os tipos de composição familiar (29.2%), com despesa média mensal de R$ 765,89, revela a publicação Perfil das Despesas no Brasil, referente à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Nas famílias formadas por uma única pessoa, esse item chega a absorver 35,4% do total de despesas totais e, nas famílias em que a pessoa de referência é mulher vivendo com seus filhos sem a presença de cônjuge os valores gastos representaram 32,4% do total de despesas. Em seguida, vêm famílias formadas por casais sem filhos (29,9%), casais com filhos e outro parente (27,4%) e casais com filhos (27,3%).


      Leia também:
      Gasto com remédios consomem 48,6% da despesa com saúde do brasileiro Famílias chefiadas por empregadores e funcionários públicos gastam maisEspíritas gastam mais que o dobro que evangélicos, que lideram em doaçõesViagens esporádicas consomem R$ 50,16 por mês das famílias brasileiras


      Já as despesas com alimentação, segundo item de maior peso, mostram certo equilíbrio entre os diversos tipos de famílias. Para famílias compostas por casal com filhos e outros parentes, por exemplo, essa despesa chegou a 18,2% do gasto familiar, enquanto os domicílios com casal e filhos a despesa foi de 16,3%.

      No que diz respeito às despesas com o grupo transporte, a média dos gastos foi de 16%. Comparado à POF 2002-2003, esse item registrou um aumento de 0,9% percentual, influenciado sobretudo pelo aumento das despesas dos casais e dos casais com filhos. Transporte teve maior peso para as famílias compostas por casal com filhos (17,7%)

      No caso de gasto familiar com o grupo assistência à saúde, a média nacional foi de 5,9% do total das despesas familiares. Famílias unipessoais (6,8%), casal sem filhos (6,6%) e casal com filhos e outros parentes (6,5%) foram as que mais gastaram com este item.

      Se em itens como alimentação não há grandes diferenças entre as composições familiares, no grupo educação a estrutura familiar é um fator determinante. A presença de filhos faz com que o peso relativo dos valores seja, no mínimo, duas vezes maior que nas famílias sem filhos. Na média, as famílias comprometem 2,5% das despesas mensais com educação. Já os casais sem filhos gastam apenas 1,1% com educação, ao passo que os casais com filhos dispendem 3,1%.


      Leia também divulgações do Censo 2010:

      - País de extremos, Brasil tem 190.755.799 habitantes
      - Censo revela os extremos do Brasil
      - No País em que homens são minoria, Mato Grosso é exceção
      - Maranhão é o Estado mais rural do Brasil
      - IBGE: Brasil possui 190,7 milhões de pessoas
      - População começará a recuar a partir de 2040
      - Mais 80% das mortes entre 20 e 24 anos são de homens
      - 2,7 milhões de brasileiros não têm energia elétrica
      - Famílias estão menores e mais abertas
      - Zona rural e idosos elevam taxa de analfabetos
      - 10% mais ricos têm 44,5% da renda dos brasileiros
      - Homens são 80% das mortes entre 20 e 24 anos
      - Pretos e pardos recebem quase a metade que brancos
      - Pela 1ª vez, casas têm mais TV e geladeira que rádio
      - Metade não estudou ou não concluiu fundamental
      - Comércio e agricultura têm 30% dos trabalhadores
      - Menos de 1% ganha mais de 20 salários mínimos
      - Mortalidade infantil cai quase 50% em dez anos
      - Taxa de fecundidade cai a 1,9 filho por mulher
      - Separações crescem cerca de 20% em dez anos
      - SP e GO são os Estados que mais recebem migrantes
      - Mais de 45 milhões têm alguma deficiência
      -
      Católicos perdem espaço, mas seguem maior grupo religioso do País
      -
      Brasileiro vive 25 anos a mais do que em 1960
      - Com mais 16 milhões de fiéis em 10 anos, evangélicos são 22,2% dos brasileiros
      - 8% dos brasileiros se declaram sem religião
      - Trabalhadores com deficiência são 23,6% do total de pessoas ocupadas

      FONTE: IG ECONOMIA

      VILÃO MUNDIAL

      ALCANCE SUAS METAS

      Vídeo curso para quem quer ficar rico

      O nome deste blog é “Quero Ficar Rico“. Estou dizendo o óbvio, mas esse é um aspecto muito importante: não é o blog “Quero Economizar” ou “Quero Quitar Minhas Dívidas”.


      Vídeo curso para quem quer ficar rico











      É uma proposta impossível para alguns, ousada para outros… e perfeitamente possível para nós, que dedicamos preciosos minutos do nosso dia lendo atentamente o que é publicado aqui.

      Mas o que podemos fazer para enriquecer de forma honesta no Brasil?

      Antes de responder a essa pergunta, parabenizo o meu amigo Rafael Seabra pela criação deste importante canal. E, principalmente, parabenizo a sua decisão em buscar informações sobre enriquecimento.


      Esse é o primeiro passo para enriquecer: ter vontade

      Sêneca já dizia que “é parte da cura o desejo de ser curado”. E de forma semelhante, o desejo de enriquecer é parte do processo de enriquecimento.
      Esse desejo existe em cada leitor do blog Quero Ficar Rico e, a partir dessa consciência, podemos buscar informações que permitem melhores investimentos, aumentar a renda e promover um consumo consciente. Tudo isso e muito mais nos aproxima do enriquecimento financeiro.
      Mas e as outras pessoas? Bem, quem não acredita na possibilidade de enriquecer costuma soltar pérolas como:
      • “No Brasil, só fica rico se for político ou tiver favorecimento” (ignorando tantos empreendedores honestos e batalhadores que começaram do zero);
      • “Prefiro ser pobre e ser feliz” (como se fosse impossível ser rico e feliz);
      • “Tenho um tio que investiu na Bolsa e perdeu tudo” (sem procurar saber qual foi a estratégia usada pelo tio, se é que havia alguma).
      Enfim, quem não acredita nas possibilidades de enriquecimento permanecerá sempre distante da riqueza. Ao se deparar com qualquer oportunidade, só será capaz de ver dificuldades.
      Já no nosso caso, visualizamos oportunidades diante de cada dificuldade. É assim que estamos buscando por formas interessantes de enriquecer.


      Mas o que é ser rico?

      Sabemos que este assunto já foi discutido bastante aqui: ser rico não é apenas ter riqueza financeira. É também ter riqueza pessoal: é saber aproveitar a vida com as pessoas que amamos. É fazer algo útil para a sociedade. É buscar realização pessoal. É amar e compartilhar. É estar sempre aprendendo coisas novas.
      É bastante questionável a vida de algum executivo obstinado que abandona a família, os amigos e seus valores na busca pela riqueza solitária.
      E do outro extremo, também podemos questionar se um trovador boêmio cheio de amigos e igualmente cheio de dívidas encontrou a felicidade completa.
      Uma riqueza mais completa é aquela em que combinamos a abundância financeira com a qualidade de vida. Antes de falar como combinar essas duas dimensões do enriquecimento ao final deste artigo, vamos criticar algumas abordagens comuns a essa temática.


      Três formas para NÃO enriquecer

      1) Ficar rico somente na velhice

      A fórmula mais garantida para enriquecer é, infelizmente, a menos atraente de todas: economize o máximo possível todos os meses e envie o seu suado dinheirinho para diferentes modalidades de investimento.
      Essa abordagem tem o mérito de funcionar bem: se o rendimento estiver acima da inflação, mesmo um valor pequeno pode render bastante ao final da vida, desde que o investimento seja feito consistentemente. O problema é justamente o sacrifício de bons anos de nossa vida em nome do futuro distante.


      2) Procurar segredos

      Há aqueles que passam uma boa parte do dia buscando segredos mirabolantes para enriquecer. Elas acreditam que existe alguma forma rápida para driblar o sistema e ganhar muito, trabalhando pouco.
      Aquelas pessoas que procuram por atalhos são as melhores vítimas para golpes em que existe muita promessa e muita frustração.


      3) Dar a tacada certa

      Por fim, muita gente acha que precisa de uma boa sacada. Com uma tacada certeira, poderão abrir uma franquia em um excelente ponto comercial. Ou arrematar um belo imóvel a preço de banana em um leilão. Ou começar um negócio na Internet que pode ter milhões de usuários e ser o próximo Facebook.
      Faz muito sentido procurar dar uma tacada certeira. O problema é que essa tacada só é possível com muito treino.
      Portanto, o que precisamos buscar não é a tacada certa, mas sim o TREINO. Quem está bem treinado pode fazer inúmeras jogadas de mestre… enquanto os demais só podem contar com a sorte.


      Tudo começa internamente

      Vamos manter a analogia de “tacadas” v. “treino” em mente. A tacada representa um evento pontual, enquanto o treino revela um processo.
      Se damos um milhão de dólares para uma pessoa despreparada, ela perderá tudo em alguns anos (ou meses). Porém, se tomamos todo o dinheiro de um milionário bem preparado, ele poderá reconstruir sua riqueza em pouco tempo.
      Isso acontece pelo fato do “milionário temporariamente falido” ser um sujeito bem treinado: ele sabe identificar oportunidades, sabe se apresentar com elegância, oferecer valor, formar parcerias.
      Por outro lado, o “pobretão temporariamente endinheirado” continuará com sua mentalidade de pobre e será rapidamente ludibriado pelo marketing das grandes empresas, por golpes diversos e pela ausência de visão.


      Videoaula

      Parece exagero? Convido você a clicar neste link e assistir a uma videoaula do nosso curso em que mostramos um caso extremo de ignorância financeira, E lá no curso vamos juntos nos dedicar ao oposto: praticando os hábitos necessários para enriquecer.
      Afinal de contas, este é o blog Quero Ficar Rico. Parabéns por fazer parte do nosso grupo!


      Publicado em 13.09.2012 por em Educação Financeira
       
      FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

      quinta-feira, 13 de setembro de 2012

      BRASILEIRO x POUPANÇA

      Brasileiro diz que quer poupar, mas não consegue

      Estudo aponta que nos últimos quatro anos percentual de brasileiros que declara intenção de economizar aumentou de 29% para 72%. Dívidas e novo padrão de consumo não deixam

      iG São Paulo | - Atualizada às
       

      Em meio à enxurrada de medidas do governo para manter o consumo aquecido e a economia em alta, o número de brasileiros que consideram a possibilidade de poupar para o futuro está crescendo. Em 2008, 29% dos entrevistados pela empresa de pesquisa Kantar para a elaboração do relatório Kantar Worldpanel diziam ter intenção de guardar algum dinheiro. Neste ano, o percentual foi de 72%. Mas o mesmo estudo mostrar que, por ora, é só intenção.


      Leia também: Mais endividado, consumidor compra menos


      O motivo é o alto endividamento da população e o comprometimento da renda com a compra de uma série de bens e serviços aos quais não tinha acesso recentemente. Principalmente nas categorias de transporte, habitação e vestuário. Na prática, os brasileiros estão ganhando mais, mas também estão gastando mais, mostra o estudo. A renda média, que em 2008 era de R$ 1.558, chegou a R$ 2.373, neste ano. Mas no mesmo período os gastos médios também subiram em linha, de R$ 1.540 para R$ 2.350.

      “Começa a haver um encantamento das pessoas com a possibilidade de guardar dinheiro para o futuro”, afirma o professor Adriano Gomes, do curso de administração da ESPM. “Mas ainda deverá levar uns dois ou três anos para que alcancemos um ponto de inflexão. É o tempo necessário para que as pessoas amortizem suas dívidas”, avalia.


      Leia também: Endividamento das famílias cresce 59,8% em agosto


      Segundo o mesmo levantamento da Kantar, atualmente mais de metade dos brasileiros gastam acima do que ganham. Em 27% dos casos, o descontrole é considerado grave. Neste grupo predominam jovens de até 29 anos e casais com filhos, que gastam principalmente com habitação. Debaixo da rubrica habitação estão gastos com financiamento de imóveis, reformas e aluguel, mas também com bens duráveis usados para equipar a casa.

      Outros 25% gastam um pouco menos do que ganham e, 23%, ganham ligeiramente mais do que gastam. Com sobras, mesmo, restam somente 25% dos brasileiros, um grupo no qual predominam donas de casa acima dos 50 anos e o que a Kantar classifica como independentes: solteiros, casais sem filhos ou casais com filhos adultos fora de casa e viúvos.


      Leia ainda: Pesquisa aponta uso de cartão para organizar contas


      Na divisão por estratos de renda, porém, a única que gasta mais do que ganha é a classe C. Em média, a renda desse grupo, que representa 41% da população, é de R$ 2.027,70 e, os gastos, de R$ 2.060,12, uma diferença negativa de 2%. Na outra ponta, quem economiza mais proporcionalmente (4%) é quem ganha menos. Nas classes C e D, onde se enquadram 35% dos brasileiros, a renda média é de R$ 1398,88 e os gastos são de R$ 1.349,85. Nas classes A e B a folga no orçamento é de 1%, em média, em uma renda de R$ 4.372,58 e gasto de R$ 4.295,75.

      Sobra quase nada para o futuro. Segundo Christine Pereira, diretora comercial da Kantar, o motivo é que ainda há uma série de bens que os brasileiros estão “conquistando” e muitos outros que gostariam de comprar. Tanto que um comportamento comum dos consumidores, afirma, têm sido reduzir o número itens de bens de consumo comprados, ou a frequência de compra, para que sobre dinheiro para a compra de outros bens. "Mas o consumidor não está deixando de comprar nada (em bens de consumo), só está comprando menos", diz a executiva.

      FONTE: IG ECONOMIA

      PERFIL PROFISSIONAL

      NOVO RECORDE BOVESPA

      BM&FBovespa tem novo recorde de negócios

      O segmento de ações totalizou 1.202.421 negócios; recorde anterior era de 1.110.540, registrado em 27 de julho deste ano

      Agência Estado |
       

      Agência Estado


      A BM&FBovespa informou nesta quinta-feira que atingiu, na quarta-feira (12) marca histórica de negócios no mercado de ações.

      O segmento Bovespa (ações) totalizou 1.202.421 negócios.

      O recorde anterior era de 1.110.540, registrado em 27 de julho de 2012.


      FONTE: IG ECONOMIA

      ENERGIA REDUZ PREÇOS

      Indústria tem de repassar redução de energia, diz Lobão

      Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que as empresas de geração, transmissão e distribuição terão de continuar investindo, apesar da indenização que o governo pagará em 2013 aos concessionários pelo ativos ainda não amortizados das concessões

       
      Agência Estado |
       

      Agência Estado


      O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira que a redução do preço da energia para as indústrias terá de ser repassada para os preços dos produtos. "A população será alcançada duas vezes, nas contas de luz e no consumo de mercadorias. Não é apenas um repasse direto ao industrial. É a ele sim, mas, como se trata de um mercado competitivo, ele terá de vender seu produto mais barato", disse o ministro.

      O ministro disse ainda que as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia terão de continuar investindo, apesar da indenização que o governo pagará em 2013 aos concessionários pelo ativos ainda não amortizados das concessões do setor que serão renovadas. "A necessidade de investimento continua naquilo que é necessário. Naquilo que não é necessário não é preciso. Novas subestações terão de ser construídas, postes terão que ser repostos normalmente", disse Lobão.

      Lobão rebateu as críticas de parte da oposição em relação à adoção de medidas de redução do custo da energia em meio ao período de campanha eleitoral nos municípios. Segundo ele, essas críticas são "inoportunas". "Até parece que essa pessoa não quer que o povo se beneficie da decisão. Será que alguém é contra o povo brasileiro?", respondeu.

      Segundo p ministro, se as medidas fossem tomadas após as eleições, os benefícios só poderiam ser aplicados nas contas de luz no meio de 2013, e não no começo do próximo ano. "Queríamos aplicar os descontos o mais rápido possível", completou.

      FONTE: IG ECONOMIA

      EXPORTE

      Três dicas para a empresa que quer exportar


      Especialista em comércio exterior dá sugestões para a o empreendedor que quer ingressar no mercado internacional
       

      Por Júlia Pitthan
        

       Shutterstock

      Ganhar o mundo e exportar a própria marca é uma das metas comuns para muitos empreendedores quando as vendas começam a ganhar fôlego no mercado brasileiro. Mas há alguns passos que precisam ser cumpridos pela empresa que pretende se internacionalizar. O italiano Nicola Minervini, consultor na área e autor do livro O Exportador, que é reeditado há 21 anos no país, organizou um check list com 106 itens que auxiliam a organizar esse processo.

      “A empresa que atua no mercado interno é como se estivesse em uma piscina, e o mercado externo é como se fosse um oceano”, diz Minervini. Para ele, a exportação é uma maneira de a empresa ganhar competitividade e se preparar para disputar também o mercado interno, que não está livre da entrada de produtos importados de outros países.

      Veja abaixo algumas dicas do especialista:

      1. Visite uma feira internacional
      Para Minervini, o primeiro passo para quem quer ingressar no mercado internacional é visitar a maior feira internacional do seu setor de atuação. “Nunca vá a uma feira como expositor se ainda não a conhece como visitante. Você pode acabar na feira errada”, diz. Para o consultor, eventos que reúnem empresas de todo o mundo são uma importante oportunidade para o empresário brasileiro medir a sua competitividade e as suas condições de preço, tecnologia e design em relação aos demais produtores mundiais.

      2. Reflita sobre a pergunta: por que eu quero exportar?
      O autor diz que costuma fazer esse questionamento aos empresários que o procuram para iniciar o processo de internacionalização. Se a resposta é buscar uma alternativa ao mercado interno, que vai mal, para crescer, Minervini aconselha a repensar a estratégia. “Quando uma empresa está exportando ela leva não só a sua marca consigo, mas também a do Brasil”, diz.

      Quando a empresa vende para fora somente quando o cenário é favorável, mas interrompe o processo quando o mercado interno volta a crescer, essa imagem fica prejudicada. Na opinião do autor, a empresa deve buscar a exportação como uma maneira de aumentar a sua competitividade, expandir a sua atuação ou diversificar riscos. Além disso, a exportação é uma atividade de médio e longo prazo – por isso não deve ser encarada como uma alternativa para a crise ou uma solução passageira.

      3. Trabalhe em redes
      De acordo com Minervini, o empresário brasileiro tem dificuldades em estabelecer parcerias com outras empresas. Mas, para as pequenas e médias empresas, esse é o melhor caminho para garantir sucesso no mercado internacional.

      O autor propõe um modelo chamado Sistema Integrado de Promoção da Exportação (SIME), que esquematiza um formato de cooperação entre empresas do mesmo setor que não são necessariamente fabricantes do mesmo tipo de produto. Um exemplo é a organização de empresas da cadeia de moda. Poderiam trabalhar de maneira organizada fabricantes de joias, sapatos e confecções, entre outros itens, de maneira integrada, diz Minervini.

      Para que esse formato de cooperação dê certo, é fundamental que o grupo seja homogêneo – as empresas devem ter níveis semelhantes de tecnologia, qualidade e preço – e que trabalhe em conjunto para contratar serviços de promoção, design ou compra de matéria-prima. O gerente do consórcio deve ser um administrador desvinculado das empresas e contratado para isso. Por fim, a venda deve ser feita de maneira individual por cada uma das empresas.
       
      FONTE: PEGN

      QUEDA DA SELIC


      Nova queda da Selic: e agora, onde investir?



      Anunciada na quarta-feira passada, a nova queda da taxa Selic reduziu ainda mais a rentabilidade das aplicações de renda fixa, em especial a poupança e os títulos públicos.
      Diante dessa situação, a principal pergunta que muitos estão se fazendo é: ainda vale a pena investir nessas aplicações? A resposta é sim.
      O intuito desde artigo é mostrar como ficarão o rendimento da nova poupança e as taxas dos principais títulos públicos, além de explicar porque ainda vale a pena investir em renda fixa e qual a melhor estratégia para o momento atual.


      Rendimento da poupança após queda da Selic

      Como eu já havia antecipado no artigo “Entenda o rendimento da nova poupança” (quem ainda não entende, recomendo a leitura), desde que a taxa Selic atingiu a marca de 8,5%, o rendimendo da poupança passou a ser 70% da taxa Selic + TR.
      Com a nova redução, onde a Selic passou a 8,0%, e a estimativa da TR é muito próxima a zero, a rentabilidade atual da poupança será aproximadamente 5,6% ao ano (0,7 * 8%).
      Se descontarmos a inflação dessa rentabilidade, é provável que a rentabilidade real da poupança seja inferior a 1% ao ano.


      Taxas dos títulos públicos

      O Tesouro Direto também sofre impacto sempre que a taxa Selic é reduzida.
      Como a LFT é indexada à Selic, esta o efeito é imediato: sua rentabilidade é idêntica à variação da taxa básica de juros do Brasil (descontadas as taxas cobradas pelo Tesouro).
      Os demais títulos ficam mais caros. Bom para quem já tinha. Nem tanto para quem vai comprar agora. Ainda assim é vantajoso investir em qualquer dos títulos públicos.



      Por que ainda vale a pena investir em renda fixa?

      Como eu já havia explicado no artigo “Ainda vale a pena investir em títulos públicos?“, o investimento em renda fixa é essencial por diversas razões:
      • Manutenção do patrimônio;
      • Mesmo com a queda, ainda oferece boa rentabilidade;
      • Baixo risco, oferecendo segurança para o investidor;
      • Proteção contra inflação.
      Apesar de todas essas vantagens, isso não significa que devemos investir apenas em renda fixa. Justamente por conta da redução da rentabilidade, temos que expor parte do nosso capital à renda variável, em busca de rendimentos melhores.
      A queda da taxa Selic oferece uma infinidade de benefícios ao mercado, como a redução na taxa de juros dos financiamentos.
      Isso é excelente para as empresas, que conseguem investir em novos projetos gastando bem menos. Com isso, o lucro das empresas tende a ser maior.
      E se as empresas lucram mais, logo pagam melhores dividendos e suas ações tendem a se valorizar no longo prazo.
      Para quem não tem experiência nem muito conhecimento sobre o mercado de renda variável, recomendo o investimento através de fundos ETF. Para facilitar, preparei recentemente um passo-a-passo para investir em fundos de índice.


      Melhor estratégia para investir

      Já deixei claro algumas vezes por aqui que minha estratégia preferida é a alocação de ativos.
      Alocação de ativos é uma estratégia de investimentos que busca melhorar a relação entre risco e retorno através do tamanho da posição, ou seja, o quanto o investidor investe em cada ativo de acordo com a sua tolerância ao risco, metas e horizonte de tempo.
      As principais vantagens da alocação de ativos são:
      1. Minimiza o risco de uma carteira de investimentos;
      2. Fácil de entender, simples de praticar e ideal para alcançar ótimos resultados;
      3. Menos custos, menos stress e mais tempo fora do mercado;
      4. Planejamento com foco no longo prazo.
      Para saber mais, recomendo a leitura do artigo “O que é alocação de ativos?“.


      Publicado em 13.07.2012 por em Renda Fixa

      FONTE: Quero ficar rico - eduação financeira

      quarta-feira, 12 de setembro de 2012

      OBJETOS DE ESTIMAÇÃO

      Executivos revelam quais são seus objetos de estimação no trabalho

      De gadgets modernos e exclusivos a antigas agendas de papel, conheça o que é indispensável para eles

      Léa De Luca- Brasil Econômico | - Atualizada às

      Murillo Constantino
      Bichuetti, da ACSC, e sua agenda The Economist

      Erros e acertos, opiniões e frases controversas de executivos e empresários de sucesso que recheiam as páginas de jornais e revistas, telas de TV e sites de notícias são apenas o lado mais conhecido dessas personalidades. Mas são detalhes, simples ou curiosos, das suas vidas pessoais que revelam de fato quem são essas pessoas poderosas.
       
      O relacionamento de mais de 40 anos de José Luiz Bichuetti e sua agenda de bolso modelo "wallet diary", da The Economist, por exemplo, sugere quanto o executivo é fiel quando gosta e se da bem com algo. Engenheiro eletrônico graduado pelo ITA, com MBA pela University of Hartford e diploma do mais importante programa de formação de líderes do mundo, o Owners/Presidents Management da Harvard Business School, Bichuetti é, desde março último, superintendente da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC). O executivo de 67 anos, casado e com três filhos, nascido em Buritizal (SP), tem uma longa e bem-sucedida carreira com passagens por empresas de diversos setores, no Brasil e exterior.
       
      Além da família, do conhecimento acumulado e experiência, a "wallet diary" (agenda no de papel vendida com exclusividade no site da prestigiada revista britânica de economia e negócios) tem sido fiel escudeira de grande serventia nas últimas quatro décadas. Obviamente, não é a mesma agenda — Bichuetti compra uma nova todos os anos desde 1972. “Hoje em dia, quando estou em Londres, compro online e mando entregar”, conta. Na verdade, a The Economist tem agendas de diversos formatos e a "wallet" (que significa "carteira", em inglês) é das menorzinhas, à qual Bichuetti melhor se adaptou e nunca mais abandonou.

      “Não saio de casa sem ela”, diz o executivo. "É muito útil para quando estou ao telefone e em trânsito, por exemplo. Nessas ocasiões, como eu poderia usar a agenda eletrônica do celular ou mesmo do notebook? Impossível. Anotar no papel é bem mais simples", diz.

      Bichuetti já perdeu uma delas e, claro, “foi um transtorno”. Segundo ele, sua esposa já recomendou que ele digitalizasse as páginas da semana como backup! “Faz tanto tempo que eu descobri e adotei esse modelo de agenda que não me lembro mais como tudo começou”, revela. Na época, ele era trainee da consultoria Booz Alen: “Não sei se ganhei da firma ou se vi com algum colega, gostei e comprei a minha”. Custa de US$ 89 a US$ 96 (com monograma dourado gravado na capa) no site da The Economist.

      O caso do sócio diretor do Warburg Pincus no Brasil, Alain Belda — que foi presidente da Alcoa no país por mais de 40 anos — é diferente. Apesar dos seus 69 anos de idade, confessa que é aficionado por gadgets. Ou seja, idade diz muito pouco quanto a preferências, hábitos e usos. “Ando sempre com meu iPad, iPhone e uma versão exclusiva, edição limitada, do blackberry”, revela, exibindo seu exemplar deste último, que de fato tem aparência bem diferente dos indefectíveis pretinhos básicos, hoje preferidos no mundo corporativo: é todo branco. Mas além dos games de última geração e dos aparelhos, o gadget da vez para Belda é seu wifi de bolso. Conhecido como MiFi (que significa “meu” wifi, apesar do Mi escrito com i e não com y), o aparelho é nada mais do que um modem 3G (ou 4G) associado a um minirroteador portátil, recarregável, para conexão sem fio à internet (o original, criado em 2009 pela Novatel, permite conectar até cinco dispositivos). No Brasil, custa em torno de R$ 150.

      Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, não desgruda de uma bateria sobressalente para o iPhone. Embora existam “cases” (capinhas) com bateria acoplada (que funciona como substituta quando a do aparelho descarrega), elas acabam deixando o telefone pesado e interferindo no design. Por isso, há quem prefira as avulsas — é só carregar numa fonte de energia elétrica e depois plugar no telefone quando necessário. Há várias marcas a disposição, no próprio site da Apple, por preços a partir de US$ 39,95.

      Carlos Takaha-shi, presidente da BB DTVM, não se prende a nenhum objeto; prefere ensinamentos. O executivo conta que carrega pedaços de papel escrito sobre coisas que viveu e frases que leu ou ouviu. Uma em especial marca muito a sua vida e, segundo ele, é sua preferida. Ele perdeu seu pai jovem, com 15 anos, e até hoje leva no bolso um pedaço de papel com a frase preferida dele: “Respeito com qualquer pessoa acima de tudo.” (Colaboraram Priscila Dadona e Simone Cavalcanti)


      Leia mais notícias de economia, política e negócios no jornal Brasil Econômico

      FONTE: IG ECONOMIA

      ELÉTRICAS PERDEM VALOR DE MERCADO

      Elétricas perdem mais de R$ 14 bi em valor de mercado

      Cteep, Cesp e Cemig são as mais castigadas e ações derretem entre 19% e 27%

      Reuters |
       

      Reuters
       
       
      As ações de empresas elétricas amargaram queda histórica na Bovespa nesta quarta-feira, perdendo juntas cerca de R$ 14,5 bilhões em valor de mercado, um dia após o governo anunciar redução das tarifas de energia e antecipar a renovação de concessões do setor.
       

























      As mais castigadas foram Cesp, Cteep e Cemig, que viram seu valor de mercado combinado ser reduzido em mais de R$ 9 bilhões.

      As ações da Cesp derreteram 27,5%, Cteep desabou 24% e Cemig perdeu 19,7%. Em todos os casos, foi a maior queda diária da história desses papéis.

      O mercado fugiu do setor depois que a presidente Dilma Rousseff anunciou, na terça-feira, que a tarifa de energia paga pelo consumidor cairá, em média, 20,2% no início de 2013.

      Isso será possível graças à redução ou extinção de encargos sobre a conta de energia e pela renovação antecipada e condicionada de concessões do setor elétrico que venceriam a partir de 2015.

      "Foi um dos piores pesadelos para o 'valuation' das ações do setor, já que o mercado atribuía chance muito pequena de tal resultado desfavorável para concessões", escreveram analistas do Credit Suisse em relatório.

      Reforçando os temores do mercado sobre o impacto de tais medidas no caixa das companhias, o preço da energia de todas as concessões do setor elétrico que venceriam a partir de 2015 e serão renovadas deve ser, em média, de 30 reais por megawatt-hora (MWh), disse à Reuters uma fonte do governo a par do assunto.

      O valor é cerca da metade do preço da energia vendida em 2010 no leilão da usina hidrelétrica de Teles Pires (MT), de R$ 58,35 por MWh que, inicialmente, seria usado pelo governo como referência para balizar o preço nos contratos renovados.

      Na Bovespa, o índice que reúne ações do setor elétrico, o IEE, caiu 8,17%, na maior queda diária em quase seis anos. Na véspera, o IEE já havia perdido 3,45%.

      "Essa medida do governo está pressionando bastante o setor. Ainda existe muita indefinição, principalmente com relação à regulamentação das novas concessões. Por isso, o setor está apanhando na bolsa", disse o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira.

      "O problema é não ter como mensurar ainda o impacto dessas medidas para as empresas", afirmou Pereira, citando que esse cenário gerou insegurança e temor entre investidores.

      No processo de renovação das concessões, o governo promete indenizar as empresas do setor elétrico por ativos que não foram integralmente amortizados. Mas o cálculo disso ainda está sendo elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

      O presidente da Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia (Abrate), José Cláudio Cardoso, admite que não é possível saber ao certo, neste momento, qual será o impacto para cada empresa e os valores não amortizados que elas terão que receber.

      "As empresas vão ter um trabalho muito grande para levantar tudo isso. Eu não posso responder agora sem fazer uma análise criteriosa", disse ele, na terça-feira.

      No segmento de transmissão, a Cteep é uma das mais afetadas, já que tem 80% da receita comprometida com as concessões que serão renovadas. A empresa tem interesse em continuar com as operações que possui, e analisa os impactos da renovação condicionada das concessões sobre seus negócios.

      No setor de geração de energia, a estadual paulista Cesp tem dois terços de sua capacidade de geração afetada pela renovação das concessões.

      Após as medidas, a Cemig avalia que a atratividade do negócio de geração de energia diminuiu "substancialmente", segundo o diretor financeiro da estatal mineira, Luiz Fernando Rolla, em teleconferência com analistas.

      O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, reconheceu que o impacto para as geradoras será "pesado".

      "Temos uma grande preocupação que é a renegociação com a Aneel para definir os níveis de operação e manutenção que sejam suficientes para administrar a concessão... Com certeza vai ter redução no nível de receita", disse Neiva.


      (Reportagem adicional de Leonardo Goy, em Brasília)

      FONTE: IG ECONOMIA