segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ENDIVIDAMENTO DAS FAMILIAS

Endividamento de famílias recua na cidade de São Paulo

Parcela de famílias endividadas na capital paulista caiu para 48,9% em outubro depois de permanecer acima dos 50% durante três meses seguidos

Agência Estado |
 

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A parcela de famílias endividadas na capital paulista caiu para 48,9% em outubro depois de permanecer acima dos 50% durante três meses seguidos, informou nesta segunda-feira a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em setembro, esse porcentual era de 51,5%. Para a entidade, o resultado de outubro mostra que o endividamento está controlado e que ainda há espaço para crescer sustentado pelos altos níveis de emprego e renda da população.

O número de famílias paulistanas endividadas caiu de 1,846 milhão em setembro para 1,754 milhão no mês passado. Em outubro do ano passado, São Paulo tinha 1,542 milhão de famílias endividadas.
Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram coletados com 2.200 consumidores no município de São Paulo. O total da famílias com contas em atraso recuou de 12,7% em setembro para 11,8% no mês seguinte, o menor porcentual desde janeiro deste ano (10,5%).

Entre as famílias inadimplentes, 43,1% têm contas vencidas por mais de 90 dias, 27% entre 30 e 90 dias e 29,6% em até 30 dias. "Os dados demonstram que o consumidor estava com dificuldade para equacionar as dívidas contraídas no início do ano, e agora está conseguindo liquidá-las", afirmou a FecomercioSP, em nota à imprensa.

O principal tipo de dívida registrado em outubro foi no cartão de crédito (73,6%), seguido por carnês (19,5%), financiamento de carro (17,6%), crédito pessoal (12,3%), cheque especial (8,8%) e financiamento de casa (7,3%).

FONTE: IG ECONOMIA

PEDIDOS DE FALENCIA SOBEM

Pedidos de falência sobem 21,6% em outubro

Segundo administradora do SCPC, desaceleração da economia prejudicou o desempenho financeiro das empresas

Agência Estado |
 

Agência Estado


O número de pedidos de falência no País subiu 21,6% em outubro ante setembro, de acordo com a Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado do ano, o crescimento foi de 20,8% sobre o mesmo período do ano passado. Já na comparação com outubro de 2011, os pedidos de falência cresceram 19,7% neste ano.

Para a Boa Vista, a desaceleração da economia "tem trazido efeitos sobre a capacidade de pagamento das empresas, prejudicando o desempenho financeiro e contribuído para a elevação os pedidos de falência e de recuperação judicial em 2012". A expectativa, por outro lado, é de que a retomada da economia ainda neste ano ajude a melhorar o cenário.

A redução das taxas de juros, bem como a manutenção das isenções de impostos em alguns setores da economia "ainda não aliviaram os riscos de insolvência, mas podem contribuir para aliviar a pressão sobre a geração de caixa das empresas".

O número de falências decretadas caiu 2,3% em outubro ante setembro. Nos dez primeiros meses do ano ante mesmo período de 2011, as falências decretadas subiram 9,2%, enquanto na comparação entre outubro de 2012 e outubro de 2011 o número cresceu 43,3%.

No caso dos pedidos de recuperação judicial, os números caíram 43,2% em outubro sobre setembro. Nas demais análises sobre recuperação judicial, contudo, os pedidos cresceram: 65,8% no acumulado do ano até outubro e 63,6% em outubro ante outubro de 2011.


FONTE: IG ECONOMIA

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PAPO DE EMPREENDEDOR

3 características dos empreendedores extraordinários


Três características essenciais dos empreendedores extraordinários


Que tal sentar para conversar por algumas horas com empreendedores como Steve Jobs, Richard Branson e Bill Gates? Para qualquer ser humano comum, essa parece uma tarefa difícil de executar. O jornalista John A. Byrne, que durante sua carreira assumiu cargos de editor-executivo da revista BusinessWeek e foi editor-chefe da Fast Company, chegou perto disso.

Em seu livro “Empreendedores Extraordinários”* (Editora Campus/Elsevier, 2012, 264 páginas), Byrne reúne o resultado da conversa com 25 homens e mulheres que conseguiram escrever uma história de sucesso com seus negócios. No prefácio do livro, o autor conta que duas conversas com pouco mais de uma hora com Howard Schultz, da Starbucks, e Reed Hastings, da Netflix, em 2009, o deixaram tão entusiasmado que ele decidiu fundar a própria empresa. A obra também tem o perfil do brasileiro Eike Batista – apresentado como o homem mais rico do país e que pretende se tornar o número 1 do mundo.

“Quero que esse livro seja ao mesmo tempo uma reflexão sobre empreendedorismo e uma inspiração para os leitores que aspiraram criar algo especial e de valor”, escreve Byrne. Eu sua pesquisa, ele conseguiu identificar três atributos essenciais que levaram todos esses homens e mulheres a terem sucesso. Veja abaixo:


1. Mentalidade oportunista: “Onde os outros veem ruptura e caos, os empreendedores enxergam oportunidades. Muitos grandes negócios foram criados por pessoas capazes de identificar claramente uma oportunidade no caos de um mercado saturado. Foram as incríveis taxas de crescimento da internet que levaram Jeff Bezos a largar seu emprego em Nova York, mudar-se para Seattle, do outro lado do país, e abrir a Amazon.com em sua garagem. Ele agarrou imediatamente à oportunidade de usar a tecnologia da internet para oferecer aos clientes uma ampla seleção de produtos aos preços mais baixos disponíveis.”


2. Aceitação do risco e do fracasso potencial: “Os empreendedores estão dispostos a correr um risco muito maior que a maioria dos caras corporativos, mas isso não quer dizer que sejam imprudentes ou ingênuos no que se refere à possibilidade do fracasso”, diz. O que os empreendedores podem fazer, afirma Byrne, é assumir riscos calculados. “Eles são extremamente cautelosos e se asseguram de avaliar meticulosamente as oportunidades e os riscos que o empreendimento deverá enfrentar.”


3. Independência e controle: “Quase todo mundo quer ter o senso de independência e controle sobre a própria vida. Mas, no caso dos empreendedores, ter independência e controle é tanto uma necessidade quanto um desejo. Manfred Kets de Vries, professor de empreendedorismo do INSEAD, afirma que as pessoas com um foco externo de controle normalmente acreditam que os eventos ocorrem em consequência de circunstâncias que estão fora de controle. Por outro lado, as pessoas que possuem o que ele chama de “locus de controle” interno acreditam que os eventos de sua vida resultam diretamente das próprias ações e comportamento. Os empreendedores, segundo Vries, costumam ter um sólido locus de controle interno.”


Escrito por Júlia Pitthan em 31.10.2012 Categorias: Empreendedorismo

FONTE: PEGN

domingo, 4 de novembro de 2012

PLANEJE-SE

 
    FONTE: MSN

FIM DE ANO

Paulistanos já sofrem de 'tensão pré-Natal'



Paulistanos já sofrem de 'tensão pré-Natal'


Luzinhas, árvores e Papais Noéis espalhados pela cidade trazem sensação de que ano acabou

Veja também:


  • Trânsito nas estradas será intenso entre 15 e 22h
  • Dois morrem em acidente com bondinho turístico
  • Praias de São Sebastião já perdem identidade
  • PT vai testar em SP planos para nova classe média


  • FONTE: MSN

    PRÁTICAS DE CORRUPÇÃO MAIS COMUNS

    Lista aponta 10 'práticas de corrupção' comuns no dia a dia do brasileiro

    Falsificar carteirinha de estudante e furar a fila estão entre atos que brasileiros não consideram corruptos. Dados são de pesquisa realizada pela UFMG e Vox Populi

    BBCBrasil |
     


    BBC


    Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi. Os números refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraizados em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano.

    "Muitas pessoas não enxergam o desvio privado como corrupção, só levam em conta a corrupção no ambiente público", diz o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. Ele é coordenador nacional da campanha do Ministério Público "O que você tem a ver com a corrupção", que pretende mostrar como atitudes que muitos consideram normal são, na verdade, um desvirtuamento ético.

    Como lida diariamente com o assunto, Moreira ajudou a BBC Brasil a elaborar uma lista de dez atitudes que os brasileiros costumam tomar e que, por vezes, nem percebem que se trata de corrupção.              


    Confira a lista:

    1. - Não dar nota fiscal
    2. - Não declarar Imposto de Renda
    3. - Tentar subornar o guarda para evitar multas
    4. - Falsificar carteirinha de estudante
    5. - Dar/aceitar troco errado
    6. - Roubar TV a cabo
    7. - Furar fila
    8. - Comprar produtos falsificados
    9. - No trabalho, bater ponto pelo colegaFalsificar assinaturas

    "Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções", afirma o promotor. "Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem achar que isso é corrupção."
    Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.



    Otimismo

    Mas a sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa ser honesta. A psicóloga Lizete Verillo, diretora da ONG Amarribo (representante no Brasil da Transparência Internacional), afirma que em 12 anos trabalhando com ações anti-corrupção ela nunca esteve tão otimista - e justamente por causa dos jovens.

    "Quando começamos, havia um distanciamento do jovem em relação à política", diz Lizete. "Aliás, havia pouco engajamento em relação a tudo, queriam saber mais é de festas. A corrupção não dizia respeito a eles." "Há dois anos, venho percebendo uma grande mudança entre os jovens. Estão mais envolvidos, cobrando mais, em diversas áreas, não só da política."

    Para Lizete, esse cenário animador foi criado por diversos fatores, especialmente pela explosão das redes sociais, que são extremamente populares entre os jovens e uma ótima maneira de promover a fiscalização e a mobilização. Mas se a internet está ajudando os jovens, na opinião da psicóloga, as escolas estão deixando a desejar na hora de incentivar o engajamento e conscientizá-los sobre a corrupção

    "Em geral, a escola é muito omissa. Estão apenas começando nesse assunto, com iniciativas isoladas. O que é uma pena, porque agora, com o mensalão, temos um enorme passo para a conscientização, mas que pouco avança se a educação não seguir junto", diz a diretora. "É preciso ensinar esses jovens a ter ética, transparência e também a exercer cidadania."



    Políticos x cidadão comum

    Os especialistas concordam que a corrupção do cotidiano acaba sendo alimentada pela corrupção política. Se há impunidade no alto escalão, cria-se, segundo Lizete, um clima para que isso se replique no cotidiano do cidadão comum, com consequências graves.

    Isso porque a corrupção prejudica vários níveis da sociedade e cria um ciclo vicioso, caso de uma empresa que não consegue nota fiscal e, assim, não presta contas honestamente.

    De acordo com o Ministério Público, a corrupção corrói vários níveis da sociedade, da prestação dos serviços públicos ao desenvolvimento social e econômico do país, e compromete a vida das gerações atuais e futuras.


    FONTE: IG POLITICA