quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RESTITUIÇÃO DO IR

Receita libera consulta ao 6º lote do IR

A Receita Federal libera na próxima quinta-feira a consulta ao sexto lote de restituições do Imposto de Renda, as restituições totalizarão R$ 1,089 bilhão

Agência Estado |
 

Agência Estado


A Receita Federal libera na próxima quinta-feira (8), às 9h, a consulta ao sexto lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física do exercício de 2012. Além disso, esse lote incluirá restituições residuais do exercício de 2011, 2010, 2009 e 2008. A consulta à liberação do lote deve ser feita pelo site da Receita Federal ou pelo Receitafone (146).

Ao todo, 544.619 contribuintes serão beneficiados e as restituições totalizarão R$ 1,089 bilhão. O valor a que cada contribuinte tem direito será creditado no dia 16 de novembro


Leia mais sobre o Imposto de Renda


Segundo a Receita, para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 468.001 contribuintes, num total de R$ 944,176 milhões, já acrescidos de 4,90% (Selic de maio de 2012 a novembro de 2012).

FONTE: IG ECONOMIA

CURSOS NOS EUA

TELEFONIA MOVEL

Número de reclamações da telefonia móvel não cai após punição da Anatel

Em julho, Oi, Claro e TIM tiveram vendas suspensas devido à má qualidade dos serviços; de lá para cá, queixas no Procon-SP, Reclame Aqui e redes sociais não recuaram

Pedro Carvalho e Dubes Sônego- iG São Paulo |
 

O cientista social Fabrício Reis, 30, tinha um celular pós-pago da TIM. Em março, pediu migração para um plano mais barato, porque ia passar uma temporada no exterior. Mas a TIM não efetivou a mudança e continuou a cobrar o plano antigo, que estava em débito automático, afirma Reis. Marco Antônio de Menezes, funcionários público, foi ao Procon-SP no início de outubro por causa de uma multa de R$ 1,3 mil que recebeu da Claro, por quebra de contrato. Mas Menezes diz que é cliente da operadora há quase sete anos, tempo suficiente para vencer qualquer tipo de acordo de fidelidade.
Reclamações contra empresas de telefonia móvel, como as contadas acima, sempre foram frequentes nos órgãos de defesa do consumidor.

Três meses após a Anatel proibir a venda de novos planos de Oi, TIM e Claro por mais de uma semana, como forma de punição pela má qualidade dos serviços prestados, essas queixas não diminuíram. É o que mostra levantamento feito pelo iG com dados do Procon-SP, do portal Reclame Aqui e de medições de conversas em redes sociais feitas pelo instituto Data Popular.


Veja o número de queixas antes e depois da punição, que ocorreu entre 23 de julho e 2 de agosto:

Sem melhoras

Queixas contra empresas punidas pela Anatel no final de julho não mostra recuo

http://economia.ig.com.br/2012-11-07/numero-de-reclamacoes-da-telefonia-movel-nao-cai-apos-punicao-da-anatel.html
* Reclame Aqui não forneceu dados de outubro até o fechamento da reportagem

 
A punição da Anatel terminou com a promessa de que a agência avaliaria trimestralmente as empresas. As análises, no entanto, levarão em conta o cumprimento dos planos de investimentos exigido das companhias – e não a quantidade de reclamações. E, mesmo se levassem, a Anatel usaria o banco de queixas feitas à própria agência, explica a assessoria de imprensa do órgão. Portanto, o levantamento feito pelo iG junto a órgãos de defesa do consumidor e redes sociais é “extra oficial”.

Nas redes sociais, as queixas tiveram alta expressiva no período que se seguiu à proibição da Anatel, segundo pesquisa do Data Popular. Nos três meses anteriores à suspensão, houve 21,6 mil conversas sobre as operadoras nos sites Orkut, Facebook e Twitter, sendo 27% com teor negativo. Nos três meses seguintes, foram registradas 187,7 mil, alta de 772%, das quais 19% eram negativas. A TIM é a líder de reclamações. A empresa aparece em 56% das conversas nos seis meses medidos, sendo que três em cada quatro menções são negativas.


- Veja também:em julho, Anatel previu que melhora ocorreria em seis meses


"A própria punição da Anatel chamou a atenção dos consumidores para os problemas do setor, o que deve explicar, ao menos em parte, o número de queixas ter subido de agosto para cá", diz Selma do Amaral, diretora de atendimento ao consumidor do Procon-SP, onde todas as empresas tiveram alta nas queixas. "Ainda assim, entre os clientes prejudicados de alguma forma pelos serviços, acredito que apenas uma minoria reclame em órgãos de defesa", afirma.



Outro lado

Para a Oi, o número de reclamações ter se mantido mais ou menos estável é algo positivo. “Há um erro matemático nessa comparação. Se o número de reclamações se mantém constante, enquanto a base de clientes cresceu, na verdade as reclamações diminuíram. No último ano, tivemos um acréscimo de um milhão de clientes de celulares pré-pagos só em São Paulo”, diz Francisco Valim, presidente da empresa. “Não só apresentamos um plano robusto e definido para a Anatel como prestamos contas mensais sobre esse plano”, afirma.

A Claro, através de nota enviada ao iG, informa que tem trabalhado para a melhoria da qualidade dos serviços. “A operadora continua realizando fortes investimentos em tecnologias e em novas plataformas para proporcionar um melhor atendimento ao consumidor.

A operadora está seguindo o cronograma estipulado pela Anatel (...). Em 2012, o investimento da Claro em ações de melhoria somam R$ 3,5 bilhões e já podem ser percebidas em diversos estados”, diz o comunicado.

A TIM também se posicionou através de nota. “A companhia foi a segunda empresa menos demandada do setor de telecomunicações, figurando em 11º lugar, no Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas (SINDEC). Ainda considerando o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (SINDEC), comparando o 2º semestre de 2011 com o 1º semestre, a TIM foi a única empresa a apresentar redução de demandas entrantes nos PROCONs integrados ao SINDEC.

Por fim, a operadora esclarece que cumpriu a meta de resolutividade, acordada com o DPDC – que era de 60%. Em 2011, a TIM/Intelig registrou 60,5% de resolutividade”, diz o texto.

Segundo os dados mais recentes da Anatel, em junho o Brasil possuía pouco mais de 256 milhões de linhas ativas de telefones móveis. A Vivo é líder de mercado com 29,56% de participação, seguida por TIM (26,89%), Claro (24,58%) e Oi (18,65%).

FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 6 de novembro de 2012

DEMISSÃO: LEIA OS SINAIS DO CHEFE

M2 DOS IMÓVIES

PARA ONDE VAI NOSSO DINHEIRO ?

Orçamento Geral da União: para onde vai nosso dinheiro?


Passada mais uma eleição, a população fica na esperança que o próximo governo invista, dentre outras coisas, na saúde, educação e segurança pública.
Muitas promessas foram feitas, mas quando os novos governantes assumirem o poder, darão exatamente a mesma desculpa: “não temos dinheiro para investir mais do que já investimos nessas áreas”.

Orçamento Geral da União: para onde vai nosso dinheiro?

Após assistir a uma excelente palestra sobre dívida pública, orçamento e gastos, decidi mostrar para onde está indo nosso dinheiro, baseado no Orçamento Geral da União de 2011.
Ao final do artigo, acredito que cada leitor saberá porque não há dinheiro disponível para investir em saúde e educação. Vale a pena ler até o final :)

Orçamento Geral da União

O Orçamento Geral da União de 2011 destinou, até o dia 31 de dezembro daquele ano, R$ 708 bilhões para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública federal. Este valor significou 45% dos recursos do orçamento.
Enquanto isso, apenas 2,99% foram destinados à Educação, 4,07% para a Saúde e 0,41% para a Segurança Pública, conforme mostra o gráfico abaixo.
Gráfico com Orçamento Geral da União de 2011
Isso significa que quase metade do nosso orçamento é utilizado para pagar juros a credores privados e menos de 8% é destinado para investir em áreas de extrema necessidade para a população.

Quem são esses credores?

Levantamento realizado durante a CPI da Dívida Pública (você ouviu falar dela na mídia?) mais da metade do montante que devemos é destinado aos bancos nacionais e estrangeiros, como pode ser visto no gráfico abaixo.
Credores da Dívida Interna
Em outras palavras, nosso país destina 24,78% (45,05 * 0,55) do orçamento para bancos nacionais e internacionais e apenas 7,06% para Saúde e Educação.
Se não bastasse toda essa discrepância, há outros absurdos que precisam ser mencionados.
Enquanto nosso país capta recursos a uma taxa de 8,27% ao ano (cotação da LTN 010116, em 31/10/2012), ele investe em títulos americanos a uma taxa inferior a 2% ao ano.
Trocando em miúdos, o Brasil investe a uma taxa de 2% um dinheiro captado a uma taxa de 8%. Não precisa ser doutor em Economia para saber que a tendência da dívida é só aumentar.
Já deu um nó na garganta? Pois espere que ainda tem muito mais…

Previdência Social

Quem observou com cuidado o gráfico do Orçamento Geral da União, deve ter notado que o segundo maior gasto do país está relacionado com a Previdência Social, representando 22,01% do total.
Apesar de beneficiar mais de 80 milhões de brasileiros, trata-se realmente de um valor muito alto, principalmente quando comparamos com outras áreas necessitadas.
Para “resolver” esse problema, o governo promoveu uma reforma previdenciária e criou, entre outras coisas, o Funpresp (Previdência Complementar do Servidor Público Federal).
Dessa forma, o Estado passará a garantir o pagamento da aposentadoria do servidor até o teto do RGPS (INSS), da mesma forma que ocorre com o trabalhador da iniciativa privada.
Aquele servidor que tiver remuneração em valor superior ao teto e quiser fazer jus a um benefício adicional poderá filiar-se, facultativamente, à Funpresp e fazer suas contribuições com direito à contrapartida paritária do Governo.
Dado que o Funpresp será um fundo de pensão, sabe em que ativos será prioritariamente investido o montante captado dos servidores? Títulos públicos!
Ou seja: o governo vai transferir parte dos gastos que atualmente estão destinados à Previdência Social para o Funpresp, que por sua vez vai investir em títulos públicos.
Resumo da ópera: os gastos com Previdência Social vão diminuir para aumentar os gastos com mais juros e amortizações da dívida pública.

Quem vai pagar a conta?

Nós, obviamente. Como a principal receita do governo são os tributos, certamente estes serão elevados para continuar honrando o pagamento dos juros da dívida pública.
Na figura abaixo, é possível entender quem financia o Estado e para onde vão os recursos captados:
Quem financia o Estado?

Conclusão

Não é difícil perceber que nosso suado dinheiro tem sido usado prioritariamente para aumentar o lucro dos bancos, em detrimento de investimentos em infra-estrutura, saúde e educação.
Quero deixar claro que este texto não tem ligação alguma com qualquer partido político e posicionamento econômico. Tudo que tem aqui são fatos. Dados extraídos de fontes fidedignas.
Essa situação tampouco tem a ver com capitalismo, socialismo ou comunismo. Está relacionada quase que exclusivamente com a corrupção dos nossos governantes.
Um exemplo recente (2009) do Equador mostrou que é possível mudar esse quadro quando há interesse político. Após uma auditoria da dívida pública equatoriana, foi possível reduzir esse passivo em 65%, onde 91% dos credores aceitaram a proposta. Você viu isso na mídia?
Pretendo escrever mais sobre esse assunto em outros artigos, mas este vou parar por aqui.
Por fim, para quem quiser saber infinitamente mais sobre esse assunto, recomendo que assista ao vídeo sobre a Dívida Pública, Orçamento e Gastos Públicos. É bastante longo, mas vale cada minuto :)
Até a próxima!

Publicado em 05.11.2012 por em Economia

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

PREÇOS DOS IMÓVEIS

Preço de imóveis desacelera nas capitais

Em outubro, pelo segundo mês seguido, alta do índice FipeZap foi a menor da série histórica

Pedro Carvalho- iG São Paulo |
O preço dos imóveis continua a subir nas principais regiões metropolitanas do País, mas o ritmo da valorização diminuiu. Em outubro, a alta média foi de 0,8%, aponta o índice FipeZap, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe) a partir do preço de cerca de 150 mil unidades selecionadas entre os anúncios do site Zap Imóveis.


- Veja também:os bairros mais caros e mais baratos de SP e RJ


É a menor alta registrada desde setembro de 2010, quando o índice passou a existir. Isso acontece pelo segundo mês seguido, já que em setembro a valorização foi de 0,9%, a menor da série histórica até então. Ou seja, apesar de continuarem em alta, os preços desaceleraram.


- Veja também:preço dos imóveis no RJ e em SP subiu mais que principais aplicações


"Os dados confirmam uma tendência de acomodação dos preços. Não há uma queda brusca do 'boom' visto nos últimos anos, é só uma desaceleração, mas o momento é diferente daquele em que os preços de todas as regiões estavam subindo fortemente", diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e coordenador do índice.

A maior desaceleração aconteceu em São Paulo, onde a alta de 1,1% foi quase um terço menor que a do mês anterior, de 1,5%. Nas regiões metropolitanas de Fortaleza e do Distrito Federal, os preços chegaram a recuar, com quedas de 1% e 1,1%, respectivamente.

Outubro morno

Veja qual foi a variação no preço dos imóveis no mês (em %)
http://economia.ig.com.br/2012-11-06/preco-de-imoveis-desacelera-nas-capitais.html
Fonte: FipeZap

- Leia mais sobre o mercado imobiliário no iG Economia

FONTE: IG ECONOMIA