domingo, 25 de novembro de 2012

QUEDA DOS JUROS

Com queda de juros, aplicação financeira demora 96 anos para dobrar patrimônio

Estudo do banco Opportunity mostra que investidores precisam mudar de estratégia para ter a chance de viver com o rendimento de aplicações em fundos de renda fixa

Agência Estado |
 

Agência Estado


Investir em renda fixa como garantia de ganho alto no fim de cada mês tem jeitão de conselho ultrapassado. No Brasil do juro elevado das décadas passadas, ir ao paraíso era ter a chance de viver com o rendimento das aplicações. Mas a realidade agora é outra, bem mais difícil para os investidores.


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A taxa de juros básica da economia (Selic) em 7,25% ao ano tem obrigado o investidor a mudar de estratégia para ganhar mais. Hoje, são necessários 96 anos para dobrar o poder de compra do recurso investido em um fundo de renda fixa, mostra um estudo do banco Opportunity - levando em conta uma aplicação cujo imposto de renda é de 15% e inflação de 5,4% ao ano. O período só é valido se os juros não forem alterados.

Para efeito de comparação, em 1999, na adoção das metas de inflação no governo Fernando Henrique Cardoso, eram necessários seis anos para dobrar o poder de compra do patrimônio investido - os juros chegaram a 45% ao ano. No início do governo Lula, em 2003, a Selic foi a 26,5% ao ano, e levava-se sete anos para conseguir o mesmo feito.

"A gente tem um investidor brasileiro acostumado com a renda fixa que sempre rendeu muito. Ele estava habituado a ver ganhos expressivos, acima da inflação e, de uma hora para outra, deixou de ter esse rendimento tão alto", diz Christian Lenz, responsável pela área comercial do Opportunity Asset Management.

Sair da aplicação em renda fixa não significa um ganho maior. E isso tem sido um problema. Até sexta-feira, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) teve uma valorização de apenas 1,44% neste ano. A alta em 12 meses é de 4,73%. A recomendação dos especialistas é a mesma de sempre: não colocar todos os recursos em apenas um investimento.

Há algumas opções no mercado que podem garantir um ganho maior para os investidores. "Uma primeira alternativa é indexar a aplicação à inflação com os títulos do Tesouro Direto", diz Amerson Magalhães, diretor do Easynvest, plataforma de negociação pela internet da Título Corretora.




Estímulo

A queda da Selic alterou o cenário para o investidor, mas tem como objetivo estimular o crescimento da economia. Nos países ricos, os juros estão em queda e o Brasil tem sido uma exceção por manter um juro real (descontada a inflação) positivo.

A aposta para 2013 é que, apesar da recuperação da economia, os juros deverão continuar baixos.

Boa parte do mercado aposta que a Selic deve permanecer em 7,25%. "À medida que você aposta no crescimento da economia e em juros baixos, a alternativa seria aplicar os recursos de longo prazo em ações", diz Otto Nogami, professor do Insper, para quem a Selic deveria estar mais alta. "É importante o investidor não comprometer todo o capital com ações, porque há momentos em que esses recursos podem ser necessários."


As informações são do jornal O Estado de S.Paulo


FONTE: IG ECONOMIA

O MAIOR SHOPPING DO MUNDO

Dubai planeja construir maior shopping center do mundo

Complexo chamado "Mall of the world" terá lojas, um parque, mais de 100 hotéis e uma área de entretenimento desenvolvida em conjunto com o Universal Studios

Reuters |

Reuters

DUBAI - Dubai anunciou planos para um grande desenvolvimento de varejo e turismo, incluindo o maior shopping center do mundo, um novo sinal de que o reluzente emirado recuperou suas ambições comerciais depois de uma crise de dívida corporativa há três anos.

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Dubai deve ganhar maior shopping center do mundo, com até 100 hotéis inclusos

O projeto, nos arredores da região central de Dubai, irá incluir um parque 30% maior do que o Hyde Park em Londres, disse o governante de Dubai, o xeique Mohammed bin Rashid al-Maktoum, que também é o primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos.

Um complexo varejista chamado "Mall of the World" (Shopping do mundo, em inglês) será capaz de atrair 80 milhões de visitantes por ano e incluir mais de 100 hotéis, disse o xeique Mohammed em um comunicado divulgado neste sábado.

Um centro de entretenimento ligado ao shopping, desenvolvido em conjunto com o Universal Studios de Hollywood, uma unidade da Comcast Corp, será projetado para receber 6 milhões de visitantes por ano.

O projeto, batizado de "Mohammed Bin Rashid City", também vai incluir um distrito de galerias de arte e uma área onde empresários poderão desenvolver os negócios.

O xeique Mohammed não disse quanto custaria o projeto ou quando seria finalizado, mas sua descrição indicou que o investimento iria totalizar muitos bilhões de dólares. Será construído pela Dubai Holding, um conglomerado de sua propriedade, e a principal empresa imobiliária de Dubai, a Emaar Properties.

"As atuais instalações disponíveis em Dubai precisam ser ampliadas de acordo com as futuras ambições para a cidade", disse o xeique Mohammed, acrescentando que Dubai pretendia se tornar uma capital cultural e comercial para 2 bilhões de pessoas nas regiões vizinhas.

FONTE: IG ECONOMIA


 

 

sábado, 24 de novembro de 2012

SEU DINHEIRO EXTRA

Recebeu o 13º salário? Veja o que fazer com o dinheiro

Para o endividado, especialistas recomendam renegociar a dívida antes de abater o saldo devedor; já quem tem hábito de poupar pode aproveitar o salário extra

Danielle Brant- iG São Paulo |


SXC
Antes de gastar o 13º salário, lembre-se de que as festas de fim de ano reservam gastos extras

O final do ano é a época mais aguardada pelos trabalhadores. Além da proximidade das festas, novembro e dezembro também trazem um alento ao bolso dos brasileiros: o 13º salário. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), essa remuneração adicional deve injetar R$ 131 bilhões na economia brasileira até o final do ano. Mas, antes de sair gastando o dinheiro, confira as dicas de especialistas para fazer bom uso do salário extra.


Leia: Segunda parcela do 13º de aposentados vai injetar R$ 11 bilhões na economia


Segundo Otto Nogami, professor de economia e finanças do Insper, o 13º salário – que tem uma parcela depositada em 30 de novembro e a outra em 20 de dezembro – deve ser encarado como uma renda adicional para cobrir o excesso de gastos do final do ano, com presentes de Natal. “Portanto, é preciso ser parcimonioso, e não colocar o pé na jaca e acabar com tudo”, explica.


Leia: Dívidas reduzem fatia do 13º salário para o Natal


Porém, com quase 59% das famílias brasileiras endividadas, segundo dados referentes ao mês de setembro compilados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), boa parte desse dinheiro deve ser destinado ao pagamento de dívidas. O que pode ser um erro, na opinião de Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.

“Há dois tipos de endividados: o controlado e o inadimplente. O controlado tem dívidas, mas está com as prestações em dia. Com isso, pode usar metade do 13º salário para pagar dívidas e poupar a outra metade”, afirma. No entanto, para algumas pessoas esse salário a mais pode fazer a diferença entre encerrar o ano no vermelho ou com as contas em dia. Se você está nesse grupo, acrescenta Nogami, pagar as dívidas é o melhor uso para o dinheiro extra.


Mais: Maioria vai usar 13º salário para pagar cartão de crédito, mostra pesquisa


Mas, antes de quitar o saldo devedor, tente renegociá-lo, recomenda o educador financeiro Álvaro Modernell. “A capacidade que o devedor tem de levar a dívida para outro banco está cada vez mais comum. (O banco) Tem que baixar a taxa (de juros) para não perder o cliente”, afirma. “Com a renegociação, o cliente pode melhorar as condições do empréstimo, reduzir seu saldo devedor, a taxa de juros ou alongar o perfil das dívidas”, acrescenta.

O dinheiro também pode ser usado para pagar aquelas contas que sempre pesam no bolso no começo de cada ano, como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. “É uma providência que, dentro de um planejamento financeiro, deve ser considerada”, explica Nogami.



Quem está no azul

Se você é uma daquelas pessoas super precavidas, que já separou todo o dinheiro para arcar com os gastos de início de ano, que tal usar o 13º para formar uma poupança? “É uma forma de garantir um futuro melhor e uma condição de consumo melhor. Manter um colchão sempre vai permitir sobreviver em momentos de crise”, analisa Nogami, do Insper, que aconselha guardar pelo menos 20% do valor.

A aplicação a ser feita vai depender do uso que se pretende dar ao dinheiro. Osmar Pastore, professor do curso de administração da Faculdade Anhembi-Morumbi, de São Paulo, recomenda a poupança para quem tem dinheiro sobrando, mas precisa resgatá-lo em um prazo de três a seis meses. “Em um segundo momento, pode-se aplicar no Tesouro Direto ou em CDB (Certificados de Depósitos Bancários)”, explica.


E ainda: Décimo-terceiro salário deve injetar cerca de R$ 140 bilhões na economia


“Acima de dez salários mínimos, invista na previdência complementar. Ou, conforme o perfil, uma carteira de ações ou o próprio tesouro direto”, complementa Álvaro Modernell. Sobrou uma grana? Compre um presente para si. “Reserve uma parte para se premiar, mas que seja pequena para não comprometer essa quantidade de dinheiro extra que está recebendo”, afirma Pastore.

“O trabalhador que está sem dívidas conquistou a liberdade e o direito de escolher o que fazer com o dinheiro. A primeira coisa é comemorar, já que está com as contas em dia. Comprar um bom vinho, uma bolsa nova, ir à praia”, afirma Modernell. Só não vale deixar o dinheiro parado. “Não deixe na conta corrente. Se deixar, vai derreter”, adverte Reinaldo Domingos, da DSOP.

FONTE: IG ECONOMIA

O TRABALHO FORMAL NO BRASIL EM OUTUBRO

País cria 67 mil postos formais de trabalho em outubro

É o pior resultado para um mês de outubro desde 2008. A expectativa do Ministério do Trabalho era de geração de 140 mil vagas no mês passado

Agência Estado |
 

Agência Estado


O saldo líquido de empregos formais gerados em outubro foi de 66.988, o que representa uma queda de 58,2% (com ajuste) em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. É o pior resultado para um mês de outubro desde 2008, quando a geração de vagas foi de 61.401.


Veja também: Taxa de desemprego no Brasil cai a 5,3% em outubro, aponta IBGE


O resultado de outubro é fruto de admissões de 1.710.580 empregados com carteira assinada e desligamentos de 1.643.592 pessoas. A expectativa do ministério era de geração de 140 mil vagas no mês passado.

Em setembro deste ano, o saldo líquido ficou em 150.334, sem ajustes. O volume ficou abaixo das estimativas de analistas de 15 instituições consultadas pelo AE Projeções. As previsões iam de um saldo líquido de empregos com carteira assinada de 75 mil a 120 mil. Com base neste intervalo de estimativas, a mediana ficou em 95 mil.


Veja também: Baixo desemprego reduz procura por temporários


No acumulado do ano até outubro, o saldo líquido de empregos ficou em 1.688.845. Em instantes, o diretor do departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rodolfo Torelly, comentará os dados.

FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TAXAS DE JUROS

Cuidado com as taxas cobradas na hora de investir

 
Investir seu dinheiro é muito importante e isso ninguém questiona. O problema é que existem sit uações onde não vale a pena investir.
Cuidado com as taxas cobradas na hora de investir

Um exemplo de uma situação é quando estamos endividados. Como a taxa de juros do empréstimo é – via de regra – maior que a taxa de juros das aplicações financeiras, os juros pagos seriam maiores que os recebidos. Por isso, é melhor quitar a dívida antes de começar a investir.

Mesmo para quem não está endividado, ainda assim há situações onde não vale a pena investir, por conta dos custos fixos envolvidos em cada transação. E o objetivo deste artigo é auxiliar na decisão sobre onde investir seu dinheiro, considerando as taxas cobradas pelas instituições financeiras.


Renda Fixa: Títulos públicos

Investir em títulos públicos é uma excelente alternativa para pessoas conservadoras e até mesmo para investidores mais agressivos.
Existem três taxas cobradas para investimento em títulos públicos:
  1. Taxa de negociação: 0,10% sobre o valor da operação;
  2. Taxa de custódia da BM&FBOVESPA: 0,30% ao ano;
  3. Taxa de administração: varia de corretora para corretora.
As duas primeiras taxas são válidas para qualquer corretora. Então não há como fugir delas. A vantagem dessas taxas é que elas são variáveis. Ou seja, quanto menor o valor a ser investido, menor serão os custos dessa operação.
Já a taxa de administração é livre, existindo inclusive corretoras que não cobram essa taxa. Não precisa ser um expert para saber que essas devem ser as escolhidas. Atualmente seis corretoras não cobram essa taxa.
Outro custo bastante relevante e que muitos esquecem de considerar é o DOC pago para transferir o dinheiro da sua conta bancária para a conta corrente na corretora. Para quem não tem isenção dessa taxa, o valor pago pode inviabilizar o investimento.
Para exemplificar, vamos considerar que João pretende investir R$ 100 em títulos públicos, mas terá que pagar R$ 8,00 para fazer um DOC para a conta da corretora. Isso significa que João vai perder 8% do valor investido.
Minha sugestão: escolha uma corretora que não cobre a taxa de administração e que seja um agente integrado ao Tesouro Direto. Atualmente temos três corretoras que atendem essas condições. Para saber quais são, veja o ranking dos agentes de custódia do Tesouro Direto.
Além disso, negocie com seu gerente a isenção de pelo menos um DOC (ou TED) por mês. Se isso não for possível, opte por uma modalidade de conta corrente isenta de tarifas bancárias.
Para tanto, leia o artigo “Livre-se das tarifas bancárias“.


Renda variável: Fundos imobiliários, ações e fundos de índice

Para investir em qualquer uma das modalidades acima, será cobrada a taxa de corretagem, tanto na compra quanto na venda. Essa taxa pode ser fixa ou variável, mas a maioria das corretoras cobram corretagem fixa, variando de R$ 5,00 a R$ 20,00.
Além da taxa de corretagem, há também a taxa de custódia. Custa R$ 6,90 e é cobrada mensalmente. Algumas corretoras isentam essa taxa, desde que você faça pelo menos uma operação (compra ou venda) no mês.
Assim como no caso do DOC, a taxa de corretagem também pode inviabilizar o investimento em fundos imobiliários, ações ou fundos de índice.
Vejamos. Se José pretende investir R$ 500 em ações da Vale e a corretora dele cobra R$ 15 de taxa de corretagem, ele perderia 3% já no momento da compra.
E tem mais. Para cada operação de compra ou venda realizada, a taxa será cobrada. Então se você opta por transferir R$ 5.000 para investir, por exemplo, em cinco ações diferentes (R$ 1000 em cada), terá que pagar 5 taxas de corretagem.
Por conta disso, investir em fundos de índice é extremamente vantajoso, pois permite, no caso do ETF BOVA11, que você invista em 69 ações ao mesmo tempo, pagando apenas uma taxa de corretagem.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo sobre investimento passivo.
Minha sugestão: escolha uma corretora que cobre, no máximo, R$ 15 de taxa de corretagem e que não cobre taxa de custódia (ou que ofereça isenção dessa taxa quando fizer uma operação).
Além disso, o custo com a taxa não deve ser superior a 0,5% do valor investido. Se sua corretora cobra R$ 10 de corretagem, você tem que investir, no mínimo, R$ 2 mil. Se ela cobra R$ 15, você tem que investir, pelo menos, R$ 3 mil.


Conclusão

Para alcançar seus objetivos financeiros mais rapidamente, é necessário investir seu dinheiro. Entretanto os custos envolvidos em cada transação devem ser considerados, para não comprometer sua rentabilidade.
Muitas vezes é preferível acumular, durante alguns meses, o dinheiro na poupança, até atingir o valor suficiente para o investimento valer a pena.

Antes de investir, faça as contas. Você não vai se arrepender :)

Até a próxima!

Publicado em 22.11.2012 por em Educação Financeira

fonte: Quero ficar rico - educação financeira