quinta-feira, 29 de novembro de 2012

No cenário atual, saiba onde investir seu dinheiro

Na última reunião de 2012, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 7,25% ao ano. A taxa básica de juros teve dez reduções seguidas, de agosto do ano passado, quando estava em 12,5%, à penúltima reunião do Copom, terminada dia 10 de outubro, quando foi fixada em 7,25%.
 
Saiba onde investir seu dinheiro!

Após esses eventos, ficou cada vez mais difícil conseguir boa rentabilidade nos investimentos, pois com as taxas pouco acima de 7% a.a. e a inflação por volta de 6% ao ano, os juros reais estão abaixo de 1% ao ano. No caso da poupança, esse retorno já é negativo.
O objetivo deste artigo é mostrar onde e como investir seu dinheiro nos tempos atuais, onde ainda é possível obter boa rentabilidade, mas será necessário se expor à renda variável.


Títulos públicos

Mesmo com a taxa SELIC muito baixa (em comparação com os anos anteriores), ainda vale a pena investir em títulos públicos.
A rentabilidade do Tesouro Direto é muito superior à caderneta de poupança e todos os fundos DI e de Renda Fixa existentes no mercado investem em títulos públicos (e cobram taxa de administração por isso).
Sendo assim, investir em títulos públicos é melhor que investir em fundos DI e de Renda Fixa justamente por não pagar essa taxa de administração.
Além disso, existem títulos indexados ao IPCA, que pagam rentabilidade real (acima da inflação), protegendo seu poder de compra.
É o caso, por exemplo, da NTN-B Principal 150535, que rende 4,18% a.a. + IPCA (consultado em 29/11/2012).


Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários estão na categoria de renda variável, mas a volatilidade dos preços desses ativos é muito baixa (na maioria dos casos). Por essa razão, muitos investidores conservadores já estão investindo em fundos imobiliários.
Caso você ainda não conheça essa aplicação, recomendo a leitura deste artigo: FII: Fundo de Investimento Imobiliário.
Além da diversificação, por estar investindo em outro mercado (imobiliário), esse ativo oferece remuneração mensal (uma espécie de aluguel), que é isenta de imposto de renda.
O problema de investir em vários fundos imobiliários é que, sobre cada compra, é necessário pagar a taxa de corretagem (entre R$ 10 e R$ 15). Para o pequeno investidor, esse valor é bastante significativo.
Além disso, o mercado imobiliário (para muitos economistas) atingiu o auge dos preços. Com isso, o retorno garantido que sempre existiu nesse mercado pode ser comprometido. Ainda assim, vale a pena como uma excelente alternativa de diversificação.


Ações

Diferentemente dos ativos supracitados, que nos últimos anos tiveram ótimo desempenho, o mercado de ações vem “andando de lado” (expressão utilizada quando um ativo não apresenta valorização) há algum tempo.
A boa notícia é que um dos fatores que comprometia o desempenho desse mercado eram as altíssimas taxas de juros praticadas no país, o que comprometia o investimento das empresas.
Agora, com a taxa SELIC mais baixa, as empresas conseguem investir mais e a tendência é que esse mercado se recupere e se valorize bastante nos próximos anos.
Qualquer investidor que pretende obter rentabilidade acima da média, precisará investir parte do seu capital em renda variável.
O problema de investir diretamente em ações é o mesmo que há com os fundos imobiliários: cada ativo comprado terá que pagar uma taxa de corretagem.
Além disso, por se tratar de um mercado muito volátil (grande variação dos preços dos ativos), possuir poucos ativos na carteira pode ser muito arriscado. Seria necessário ter, pelo menos, 10 ativos de diferentes setores para diminuir esse risco. E isso é inviável para o pequeno investidor.


Fundos de índice (ETF)

Os fundos de índice surgem como uma excelente alternativa para o pequeno investidor aplicar seu dinheiro no mercado de ações, mesmo que não tenha tempo (ou conhecimento) para analisar os ativos, oferecendo grande diversificação e custos muito baixos para aplicação.
Já escrevi vários artigos sobre essa modalidade de investimento. Para quem ainda não o conhece, recomendo a leitura deste artigo: O que é um fundo de índice (ETF)?.
Na minha opinião, é um ativo indispensável na carteira de qualquer investidor, por todas as vantagens que ele oferece.



Conclusão

Mesmo com a taxa SELIC tão baixa, ainda é possível montar uma carteira que apresente boa rentabilidade, baixo risco e bastante diversificada. A diferença é que, nas condições atuais, é praticamente obrigatório investir – também – em renda variável.
Para finalizar, de nada adianta montar uma carteira se não houver uma estratégia de investimento por trás dela. E a melhor estratégia que conheço é a alocação de ativos.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo O que é alocação de ativos?.
Até a próxima!

Publicado em 29.11.2012 por em Educação Financeira

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

TRAINEES - EXPECTATIVAS

MORTE DE JOELMIR BETING

Morre o jornalista Joelmir Beting
Beting tinha 75 anos, e estava internado desde outubro. Ontem, hospital anunciou que coma era irreversível

Morre aos 75 anos o jornalista Joelmir Beting

E ainda:


  • Filho de Joelmir escreve carta ao pai; leia
  • Veja imagens da carreira de Joelmir Beting
  • Na TV, jornalista eternizou bordões
  • Beting era torcedor ilustre do Palmeiras
  •  
    FONTE: MSN

    quarta-feira, 28 de novembro de 2012

    DINHEIRO NA NET

    O "Facebook" que te dá dinheiro com as compras de seus amigos

    Herdeiros de grandes famílias de empresários criam a Uvaia, rede social de consumo que movimenta R$ 1,2 milhão por mês e inicia processo de internacionalização

    Klinger Portella- iG São Paulo |

    Divulgação
    Lucas Ribeiro: deixou as competições de supino para criar a Uvaia

    Você já pensou em ganhar um percentual em dinheiro sobre cada compra que seus amigos no Facebook ou no Twitter fazem? Este é o conceito da Uvaia, rede social de consumo, com seis meses de existência, que conta atualmente com 120 mil usuários cadastrados – 75% deles com atividades frequentes – e que pretende chegar a 1 milhão de participantes no próximo semestre.


    Leia também: Ele tem 53 anos e já criou 32 empresas
    Jovens e donos do proprio negocio


    Para abocanhar os consumidores aficionados por redes sociais, a Uvaia aposta no conceito de rebate, amplamente usado no comércio norte-americano. A proposta é dar ao consumidor um “bônus” nas compras que ele fizer. No caso da Uvaia, a ideia é formar uma rede de consumidores, que comprarão seus produtos nas lojas conveniadas à rede. Já estão associadas gigantes como Walmart, Netshoes, Americanas.com, Saraiva, Carrefour, Casas Bahia, entre outros. Esses consumidores receberão parte do valor gasto em créditos, que serão distribuídos entre todos os membros que indicaram o consumidor à Uvaia. Para cumprir sua função social, a rede também destina parte dos recursos captados às ONGs Ação Comunitária e CO2Free, voltadas a projetos socioambientais.

    “Nosso desafio é popularizar essa ideia do rebate no comércio eletrônico brasileiro”, diz Lucas Ribeiro, diretor e sócio da Uvaia. Ele, que abandonou a faculdade de Engenharia e as competições sul-americanas de supino, investiu R$ 3 milhões com os sócios Fábio Cutait, José Roberto de Moraes e Ana Klein para colocar a Uvaia no ar.


    Veja mais:Airtime: startup com pedigree enfrenta dificuldades


    O “pedigree” dos sócios – membros de tradicionais famílias empresariais do Brasil – contribuiu para que as portas se abrissem com parceiros estratégicos. Agora, eles planejam captar US$ 25 milhões para um processo de internacionalização da rede social. O primeiro passo será dado nesta semana, com a inauguração da Uvaia no México. Até o primeiro trimestre de 2013, eles acreditam estar com a rede social em funcionamento também nos Estados Unidos e na Argentina.

    O plano de negócios da rede social – um projeto pioneiro – foi patenteado nos Estados Unidos, Europa e Japão. “Infelizmente, no Brasil não é permitido patentear plano de negócios. Então, recorremos às alternativas internacionais, o que vai nos abrir oportunidades também fora do País”, completa Ribeiro.



    "Pirâmide do bem"

    A ideia da Uvaia é bastante semelhante ao conceito da Nota Fiscal Paulista, criada pelo governo de São Paulo, que devolve 30% do ICMS recolhido pelos estabelecimentos aos consumidores. Na rede social, cada parceiro devolve à Uvaia um percentual do valor gasto na compra e, esse montante, é proporcionalmente distribuído na rede de amigos que indicaram o usuário.

    A prática, no entanto, não é considerada pirâmide porque não há nenhum tipo de investimento inicial por parte dos usuários. É a loja conveniada quem destina parte do crédito à Uvaia, apostando na fidelização do cliente.

    Para ingressar na rede social, o consumidor recebe um convite de um membro ativo e passa a indicar outros amigos à rede social. Ele ganhará um percentual sobre as compras realizadas por seus amigos indicados, desde que estes informem a loja parceira de que estão cadastrados na Uvaia ou forneçam o CPF na hora da compra. “A nossa diferença para a Nota Fiscal Paulista é que o cliente pode sacar seus créditos a partir de R$ 5,01, quando ele quiser”, compara Ribeiro.

    Em seis meses no ar, a Uvaia atingiu faturamento mensal de R$ 1,2 milhão, com crescimento médio de 15% ao mês – no Black Friday, da última sexta-feira, a rede social movimentou R$ 502 milhões, montante 1255% maior que o volume médio diário.



    Ajuste na rota

    Segundo Lucas Ribeiro, que também é dono de uma rede de estacionamentos e de restaurantes em São Paulo, o público-alvo da Uvaia é o consumidor das classes B e C. Mas nem sempre foi assim. “Quando lançamos a Uvaia, cadastramos um grupo seleto de amigos para eles testarem. Mas não deu certo, porque eles não se interessavam pelos créditos”, lembra o sócio.

    Com um investimento de cerca de R$ 30 mil em publicidade no Facebook, os sócios começaram a atrair um público que via mais vantagens nos créditos oferecidos pelas lojas parceiras.

    Mas a Uvaia abandonou de vez o público classe A. Hoje, uma das lojas parceiras é a Itatiaia Automóveis, especializada na venda e manutenção de carros de luxo das marcas Mercedes-Benz, Dodge, Jeep e Mitsubishi. Para cada compra realizada na loja, o consumidor ganha um bônus de 0,36%. Ou seja, quem comprar o Mercedes-Benz C 180 CGI TURBO, oferecido por R$ 115,9 mil na loja, vai receber de volta cerca de R$ 420 em crédito.

    FONTE: IG ECONOMIA

    O ESCRITÓRIO DO FUTURO

    terça-feira, 27 de novembro de 2012

    FILMES PARA O EMPREENDEDOR

    10 filmes a que todo empreendedor deve assistir

    Divirta-se e veja lições de empreendedorismo em filmes consagrados
    Da Redação
    Divulgação/Sony Pictures
    Brad Pitt interpretou o treinador de beisebol Billy Beane, no filme O homem que mudou o jogo
    Muitas vezes saímos do cinema encantados depois de assistir a um filme. Uma boa história serve de modelo e inspiração para qualquer espectador. Por isso separamos dez filmes a que todos os empreendedores deveriam assistir. Com mensagens diretas e indiretas, atitudes lícitas (e às vezes nem tanto), eles mostram a atuação no mundo dos negócios. Prepare sua pipoca e inspire-se com a lista abaixo, composta por filmes mais recentes e outros tirados do fundo do baú.

    1. O homem que mudou o jogo (2011) Longe de ser um filme sobre esporte, O homem que mudou o jogo mostra como o treinador Billy Beane (Brad Pitt) fez o Oakland Athletics se destacar na liga nacional de beisebol. A grande sacada de Beane para fazer isso foi analisar estatísticas da equipe, que tinha a menor folha salarial entre as competidoras.

    2. A rede social (2010)
    A rede social conta a história de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), o fundador do Facebook, mostrando a criação da rede dentro da universidade Harvard, em 2003. Mostra sua controversa relação com outros fundadores, como o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), e com empreendedores, como Sean Parker (Justin Timberlake), o primeiro presidente do Facebook.

    3. Quem quer ser um milionário (2008)Um dos maiores sucessos recentes do cinema indiano, Quem quer ser um milionário mostra o jovem Jamal Malik (Dev Patel) num famoso programa de perguntas e respostas na TV. Jamal busca em sua própria história, marcada por uma infância miserável e violenta, as respostas para as questões perguntadas pelo apresentador. É um exemplo de busca de força interior, algo essencial para empreendedores.

    4. À procura da felicidade (2006) Em À procura da felicidade, Will Smith interpreta Chris Gardner, um pai de família com problemas financeiros. Tantos que sua mulher sai de casa, deixando o filho Christopher (Jaden Smith), de 5 anos. Chris consegue um estágio não-remunerado numa corretora de valores, mas não consegue dar conta das despesas da casa. Com isso, ele e o menino acabam dormindo em abrigos e estações de trem. É um grande exemplo de que se você tem um sonho, não deve desistir de alcançá-lo.

    5. Piratas da informática (1999)
    Um clássico entre os apaixonados por tecnologia, Piratas da informática também é conhecido como Piratas do Vale do Silício. O filme mostra o começo de duas das principais empresas de tecnologia do mundo, a Apple e a Microsoft. Retrata as brigas de bastidores entre Steve Jobs (Noah Wyle) e Bill Gates (Anthony Michael Hall), a concorrência entre as companhias e sua importância no setor.

    6. Jerry Maguire – A grande virada (1996) Depois de uma crise de consciência, o bem-sucedido agente esportivo Jerry Maguire escreve um documento defendendo que os agentes deveriam cuidar da carreira dos atletas de forma mais humana, ainda que isso significasse ganhar menos. Depois disso, acaba sendo demitido da consultoria onde trabalhava e perde seus clientes, à exceção do jogador de futebol americano Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr). Jerry Maguire – A grande virada é um filme que mostra como é possível vencer depois de um fracasso.

    7. Tucker – Um homem e um sonho (1988) Baseado numa história real, o filme mostra a trajetória de Preston Tucker (Jeff Bridges), um empreendedor que tinha o sonho de criar um carro à frente de seu tempo. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele construiu o Trucker Torpedo, um carro mais seguro e veloz que os concorrentes da época. O projeto, no entanto, não deslanchou, pois sofreu com o lobby da indústria automobilística americana.

    8. O segredo do meu sucesso (1987)
    O jovem Brantley Foster (Michael J. Fox) deixa uma cidadezinha no Kansas para tentar o sucesso em Nova York. Ao chegar lá, as coisas não saem como planejadas e ele se vê obrigado a pedir um emprego ao tio, Howard Prescott (Richard Jordan), que controla uma empresa milionária. Como o trabalho é modesto, Brantley, decide levar uma vida dupla, criando um personagem chamado Carlton Whitfield, um executivo de ideias brilhantes, mas que ninguém sabe de onde veio.

    9. Wall Street – Poder e cobiça (1987) Wall Street – Poder e cobiça mostra que se você quer ser bem-sucedido, precisa enfrentar riscos. Bud Fox (Charlie Sheen) é um corretor ambicioso que trabalha no mercado financeiro. Certo dia, dá ao bilionário Gordon Gekko (Michael Douglas) algumas informações sigilosas e acaba se tornando seu discípulo, abrindo mão de ética, valores e escrúpulos para ter sucesso.

    10. O Poderoso Chefão (1972)
    A clássica trilogia dispensa muitas recomendações e mostra a trajetória da família Corleone e seus negócios ilícitos. Mostra as vantagens e as desvantagens de empreender “em família”.
    Leia Mais

    FONTE: PEGN

    DOENÇAS DOS EXECUTIVOS

    As 10 doenças mais presentes entre os executivos

    Pesquisa avaliou 15 mil profissionais e detectou rinite, dores e ansiedade como os problemas que mais afetam o meio corporativo

    iG São Paulo |
     

    O levantamento feito por uma seguradora de saúde mostra quais são as doenças que mais afetam o meio corporativo. O estudo com 15 mil executivos foi realizado pela Omint com profissionais que atuam entre a média gerência e o alto escalão de grandes companhias no País e mostrou que a rinite alérgica é a líder entre as queixas e, para os autores, o ar condicionado e a poluição estão entre os motivos para o problema respiratório estar na liderança da lista.


    Saiba mais sobre a rinite alérgica na Enciclopédia da Saúde


    Além da rinite, as alergias e as dores de cabeça e pescoço também estão no ranking, seguidas pela ansiedade. Os questionários foram aplicados ao longo de 2011 e os resultados foram divulgados pela empresa agora.


    Veja a lista:



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    8 dicas práticas para os executivos ficarem mais saudáveis
    Veja como o estresse afeta na balança e saiba evitar os quilos extras


    FONTE: IG ECONOMIA