terça-feira, 6 de novembro de 2012

DEMISSÃO: LEIA OS SINAIS DO CHEFE

M2 DOS IMÓVIES

PARA ONDE VAI NOSSO DINHEIRO ?

Orçamento Geral da União: para onde vai nosso dinheiro?


Passada mais uma eleição, a população fica na esperança que o próximo governo invista, dentre outras coisas, na saúde, educação e segurança pública.
Muitas promessas foram feitas, mas quando os novos governantes assumirem o poder, darão exatamente a mesma desculpa: “não temos dinheiro para investir mais do que já investimos nessas áreas”.

Orçamento Geral da União: para onde vai nosso dinheiro?

Após assistir a uma excelente palestra sobre dívida pública, orçamento e gastos, decidi mostrar para onde está indo nosso dinheiro, baseado no Orçamento Geral da União de 2011.
Ao final do artigo, acredito que cada leitor saberá porque não há dinheiro disponível para investir em saúde e educação. Vale a pena ler até o final :)

Orçamento Geral da União

O Orçamento Geral da União de 2011 destinou, até o dia 31 de dezembro daquele ano, R$ 708 bilhões para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública federal. Este valor significou 45% dos recursos do orçamento.
Enquanto isso, apenas 2,99% foram destinados à Educação, 4,07% para a Saúde e 0,41% para a Segurança Pública, conforme mostra o gráfico abaixo.
Gráfico com Orçamento Geral da União de 2011
Isso significa que quase metade do nosso orçamento é utilizado para pagar juros a credores privados e menos de 8% é destinado para investir em áreas de extrema necessidade para a população.

Quem são esses credores?

Levantamento realizado durante a CPI da Dívida Pública (você ouviu falar dela na mídia?) mais da metade do montante que devemos é destinado aos bancos nacionais e estrangeiros, como pode ser visto no gráfico abaixo.
Credores da Dívida Interna
Em outras palavras, nosso país destina 24,78% (45,05 * 0,55) do orçamento para bancos nacionais e internacionais e apenas 7,06% para Saúde e Educação.
Se não bastasse toda essa discrepância, há outros absurdos que precisam ser mencionados.
Enquanto nosso país capta recursos a uma taxa de 8,27% ao ano (cotação da LTN 010116, em 31/10/2012), ele investe em títulos americanos a uma taxa inferior a 2% ao ano.
Trocando em miúdos, o Brasil investe a uma taxa de 2% um dinheiro captado a uma taxa de 8%. Não precisa ser doutor em Economia para saber que a tendência da dívida é só aumentar.
Já deu um nó na garganta? Pois espere que ainda tem muito mais…

Previdência Social

Quem observou com cuidado o gráfico do Orçamento Geral da União, deve ter notado que o segundo maior gasto do país está relacionado com a Previdência Social, representando 22,01% do total.
Apesar de beneficiar mais de 80 milhões de brasileiros, trata-se realmente de um valor muito alto, principalmente quando comparamos com outras áreas necessitadas.
Para “resolver” esse problema, o governo promoveu uma reforma previdenciária e criou, entre outras coisas, o Funpresp (Previdência Complementar do Servidor Público Federal).
Dessa forma, o Estado passará a garantir o pagamento da aposentadoria do servidor até o teto do RGPS (INSS), da mesma forma que ocorre com o trabalhador da iniciativa privada.
Aquele servidor que tiver remuneração em valor superior ao teto e quiser fazer jus a um benefício adicional poderá filiar-se, facultativamente, à Funpresp e fazer suas contribuições com direito à contrapartida paritária do Governo.
Dado que o Funpresp será um fundo de pensão, sabe em que ativos será prioritariamente investido o montante captado dos servidores? Títulos públicos!
Ou seja: o governo vai transferir parte dos gastos que atualmente estão destinados à Previdência Social para o Funpresp, que por sua vez vai investir em títulos públicos.
Resumo da ópera: os gastos com Previdência Social vão diminuir para aumentar os gastos com mais juros e amortizações da dívida pública.

Quem vai pagar a conta?

Nós, obviamente. Como a principal receita do governo são os tributos, certamente estes serão elevados para continuar honrando o pagamento dos juros da dívida pública.
Na figura abaixo, é possível entender quem financia o Estado e para onde vão os recursos captados:
Quem financia o Estado?

Conclusão

Não é difícil perceber que nosso suado dinheiro tem sido usado prioritariamente para aumentar o lucro dos bancos, em detrimento de investimentos em infra-estrutura, saúde e educação.
Quero deixar claro que este texto não tem ligação alguma com qualquer partido político e posicionamento econômico. Tudo que tem aqui são fatos. Dados extraídos de fontes fidedignas.
Essa situação tampouco tem a ver com capitalismo, socialismo ou comunismo. Está relacionada quase que exclusivamente com a corrupção dos nossos governantes.
Um exemplo recente (2009) do Equador mostrou que é possível mudar esse quadro quando há interesse político. Após uma auditoria da dívida pública equatoriana, foi possível reduzir esse passivo em 65%, onde 91% dos credores aceitaram a proposta. Você viu isso na mídia?
Pretendo escrever mais sobre esse assunto em outros artigos, mas este vou parar por aqui.
Por fim, para quem quiser saber infinitamente mais sobre esse assunto, recomendo que assista ao vídeo sobre a Dívida Pública, Orçamento e Gastos Públicos. É bastante longo, mas vale cada minuto :)
Até a próxima!

Publicado em 05.11.2012 por em Economia

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

PREÇOS DOS IMÓVEIS

Preço de imóveis desacelera nas capitais

Em outubro, pelo segundo mês seguido, alta do índice FipeZap foi a menor da série histórica

Pedro Carvalho- iG São Paulo |
O preço dos imóveis continua a subir nas principais regiões metropolitanas do País, mas o ritmo da valorização diminuiu. Em outubro, a alta média foi de 0,8%, aponta o índice FipeZap, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe) a partir do preço de cerca de 150 mil unidades selecionadas entre os anúncios do site Zap Imóveis.


- Veja também:os bairros mais caros e mais baratos de SP e RJ


É a menor alta registrada desde setembro de 2010, quando o índice passou a existir. Isso acontece pelo segundo mês seguido, já que em setembro a valorização foi de 0,9%, a menor da série histórica até então. Ou seja, apesar de continuarem em alta, os preços desaceleraram.


- Veja também:preço dos imóveis no RJ e em SP subiu mais que principais aplicações


"Os dados confirmam uma tendência de acomodação dos preços. Não há uma queda brusca do 'boom' visto nos últimos anos, é só uma desaceleração, mas o momento é diferente daquele em que os preços de todas as regiões estavam subindo fortemente", diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e coordenador do índice.

A maior desaceleração aconteceu em São Paulo, onde a alta de 1,1% foi quase um terço menor que a do mês anterior, de 1,5%. Nas regiões metropolitanas de Fortaleza e do Distrito Federal, os preços chegaram a recuar, com quedas de 1% e 1,1%, respectivamente.

Outubro morno

Veja qual foi a variação no preço dos imóveis no mês (em %)
http://economia.ig.com.br/2012-11-06/preco-de-imoveis-desacelera-nas-capitais.html
Fonte: FipeZap

- Leia mais sobre o mercado imobiliário no iG Economia

FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ENDIVIDAMENTO DAS FAMILIAS

Endividamento de famílias recua na cidade de São Paulo

Parcela de famílias endividadas na capital paulista caiu para 48,9% em outubro depois de permanecer acima dos 50% durante três meses seguidos

Agência Estado |
 

Agência Estado


A parcela de famílias endividadas na capital paulista caiu para 48,9% em outubro depois de permanecer acima dos 50% durante três meses seguidos, informou nesta segunda-feira a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em setembro, esse porcentual era de 51,5%. Para a entidade, o resultado de outubro mostra que o endividamento está controlado e que ainda há espaço para crescer sustentado pelos altos níveis de emprego e renda da população.

O número de famílias paulistanas endividadas caiu de 1,846 milhão em setembro para 1,754 milhão no mês passado. Em outubro do ano passado, São Paulo tinha 1,542 milhão de famílias endividadas.
Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram coletados com 2.200 consumidores no município de São Paulo. O total da famílias com contas em atraso recuou de 12,7% em setembro para 11,8% no mês seguinte, o menor porcentual desde janeiro deste ano (10,5%).

Entre as famílias inadimplentes, 43,1% têm contas vencidas por mais de 90 dias, 27% entre 30 e 90 dias e 29,6% em até 30 dias. "Os dados demonstram que o consumidor estava com dificuldade para equacionar as dívidas contraídas no início do ano, e agora está conseguindo liquidá-las", afirmou a FecomercioSP, em nota à imprensa.

O principal tipo de dívida registrado em outubro foi no cartão de crédito (73,6%), seguido por carnês (19,5%), financiamento de carro (17,6%), crédito pessoal (12,3%), cheque especial (8,8%) e financiamento de casa (7,3%).

FONTE: IG ECONOMIA

PEDIDOS DE FALENCIA SOBEM

Pedidos de falência sobem 21,6% em outubro

Segundo administradora do SCPC, desaceleração da economia prejudicou o desempenho financeiro das empresas

Agência Estado |
 

Agência Estado


O número de pedidos de falência no País subiu 21,6% em outubro ante setembro, de acordo com a Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado do ano, o crescimento foi de 20,8% sobre o mesmo período do ano passado. Já na comparação com outubro de 2011, os pedidos de falência cresceram 19,7% neste ano.

Para a Boa Vista, a desaceleração da economia "tem trazido efeitos sobre a capacidade de pagamento das empresas, prejudicando o desempenho financeiro e contribuído para a elevação os pedidos de falência e de recuperação judicial em 2012". A expectativa, por outro lado, é de que a retomada da economia ainda neste ano ajude a melhorar o cenário.

A redução das taxas de juros, bem como a manutenção das isenções de impostos em alguns setores da economia "ainda não aliviaram os riscos de insolvência, mas podem contribuir para aliviar a pressão sobre a geração de caixa das empresas".

O número de falências decretadas caiu 2,3% em outubro ante setembro. Nos dez primeiros meses do ano ante mesmo período de 2011, as falências decretadas subiram 9,2%, enquanto na comparação entre outubro de 2012 e outubro de 2011 o número cresceu 43,3%.

No caso dos pedidos de recuperação judicial, os números caíram 43,2% em outubro sobre setembro. Nas demais análises sobre recuperação judicial, contudo, os pedidos cresceram: 65,8% no acumulado do ano até outubro e 63,6% em outubro ante outubro de 2011.


FONTE: IG ECONOMIA

PEDIR PROMOÇÃO

PAPO DE EMPREENDEDOR

3 características dos empreendedores extraordinários


Três características essenciais dos empreendedores extraordinários


Que tal sentar para conversar por algumas horas com empreendedores como Steve Jobs, Richard Branson e Bill Gates? Para qualquer ser humano comum, essa parece uma tarefa difícil de executar. O jornalista John A. Byrne, que durante sua carreira assumiu cargos de editor-executivo da revista BusinessWeek e foi editor-chefe da Fast Company, chegou perto disso.

Em seu livro “Empreendedores Extraordinários”* (Editora Campus/Elsevier, 2012, 264 páginas), Byrne reúne o resultado da conversa com 25 homens e mulheres que conseguiram escrever uma história de sucesso com seus negócios. No prefácio do livro, o autor conta que duas conversas com pouco mais de uma hora com Howard Schultz, da Starbucks, e Reed Hastings, da Netflix, em 2009, o deixaram tão entusiasmado que ele decidiu fundar a própria empresa. A obra também tem o perfil do brasileiro Eike Batista – apresentado como o homem mais rico do país e que pretende se tornar o número 1 do mundo.

“Quero que esse livro seja ao mesmo tempo uma reflexão sobre empreendedorismo e uma inspiração para os leitores que aspiraram criar algo especial e de valor”, escreve Byrne. Eu sua pesquisa, ele conseguiu identificar três atributos essenciais que levaram todos esses homens e mulheres a terem sucesso. Veja abaixo:


1. Mentalidade oportunista: “Onde os outros veem ruptura e caos, os empreendedores enxergam oportunidades. Muitos grandes negócios foram criados por pessoas capazes de identificar claramente uma oportunidade no caos de um mercado saturado. Foram as incríveis taxas de crescimento da internet que levaram Jeff Bezos a largar seu emprego em Nova York, mudar-se para Seattle, do outro lado do país, e abrir a Amazon.com em sua garagem. Ele agarrou imediatamente à oportunidade de usar a tecnologia da internet para oferecer aos clientes uma ampla seleção de produtos aos preços mais baixos disponíveis.”


2. Aceitação do risco e do fracasso potencial: “Os empreendedores estão dispostos a correr um risco muito maior que a maioria dos caras corporativos, mas isso não quer dizer que sejam imprudentes ou ingênuos no que se refere à possibilidade do fracasso”, diz. O que os empreendedores podem fazer, afirma Byrne, é assumir riscos calculados. “Eles são extremamente cautelosos e se asseguram de avaliar meticulosamente as oportunidades e os riscos que o empreendimento deverá enfrentar.”


3. Independência e controle: “Quase todo mundo quer ter o senso de independência e controle sobre a própria vida. Mas, no caso dos empreendedores, ter independência e controle é tanto uma necessidade quanto um desejo. Manfred Kets de Vries, professor de empreendedorismo do INSEAD, afirma que as pessoas com um foco externo de controle normalmente acreditam que os eventos ocorrem em consequência de circunstâncias que estão fora de controle. Por outro lado, as pessoas que possuem o que ele chama de “locus de controle” interno acreditam que os eventos de sua vida resultam diretamente das próprias ações e comportamento. Os empreendedores, segundo Vries, costumam ter um sólido locus de controle interno.”


Escrito por Júlia Pitthan em 31.10.2012 Categorias: Empreendedorismo

FONTE: PEGN

domingo, 4 de novembro de 2012

PLANEJE-SE

 
    FONTE: MSN

FIM DE ANO

Paulistanos já sofrem de 'tensão pré-Natal'



Paulistanos já sofrem de 'tensão pré-Natal'


Luzinhas, árvores e Papais Noéis espalhados pela cidade trazem sensação de que ano acabou

Veja também:


  • Trânsito nas estradas será intenso entre 15 e 22h
  • Dois morrem em acidente com bondinho turístico
  • Praias de São Sebastião já perdem identidade
  • PT vai testar em SP planos para nova classe média


  • FONTE: MSN

    PRÁTICAS DE CORRUPÇÃO MAIS COMUNS

    Lista aponta 10 'práticas de corrupção' comuns no dia a dia do brasileiro

    Falsificar carteirinha de estudante e furar a fila estão entre atos que brasileiros não consideram corruptos. Dados são de pesquisa realizada pela UFMG e Vox Populi

    BBCBrasil |
     


    BBC


    Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi. Os números refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraizados em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano.

    "Muitas pessoas não enxergam o desvio privado como corrupção, só levam em conta a corrupção no ambiente público", diz o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. Ele é coordenador nacional da campanha do Ministério Público "O que você tem a ver com a corrupção", que pretende mostrar como atitudes que muitos consideram normal são, na verdade, um desvirtuamento ético.

    Como lida diariamente com o assunto, Moreira ajudou a BBC Brasil a elaborar uma lista de dez atitudes que os brasileiros costumam tomar e que, por vezes, nem percebem que se trata de corrupção.              


    Confira a lista:

    1. - Não dar nota fiscal
    2. - Não declarar Imposto de Renda
    3. - Tentar subornar o guarda para evitar multas
    4. - Falsificar carteirinha de estudante
    5. - Dar/aceitar troco errado
    6. - Roubar TV a cabo
    7. - Furar fila
    8. - Comprar produtos falsificados
    9. - No trabalho, bater ponto pelo colegaFalsificar assinaturas

    "Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções", afirma o promotor. "Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem achar que isso é corrupção."
    Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.



    Otimismo

    Mas a sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa ser honesta. A psicóloga Lizete Verillo, diretora da ONG Amarribo (representante no Brasil da Transparência Internacional), afirma que em 12 anos trabalhando com ações anti-corrupção ela nunca esteve tão otimista - e justamente por causa dos jovens.

    "Quando começamos, havia um distanciamento do jovem em relação à política", diz Lizete. "Aliás, havia pouco engajamento em relação a tudo, queriam saber mais é de festas. A corrupção não dizia respeito a eles." "Há dois anos, venho percebendo uma grande mudança entre os jovens. Estão mais envolvidos, cobrando mais, em diversas áreas, não só da política."

    Para Lizete, esse cenário animador foi criado por diversos fatores, especialmente pela explosão das redes sociais, que são extremamente populares entre os jovens e uma ótima maneira de promover a fiscalização e a mobilização. Mas se a internet está ajudando os jovens, na opinião da psicóloga, as escolas estão deixando a desejar na hora de incentivar o engajamento e conscientizá-los sobre a corrupção

    "Em geral, a escola é muito omissa. Estão apenas começando nesse assunto, com iniciativas isoladas. O que é uma pena, porque agora, com o mensalão, temos um enorme passo para a conscientização, mas que pouco avança se a educação não seguir junto", diz a diretora. "É preciso ensinar esses jovens a ter ética, transparência e também a exercer cidadania."



    Políticos x cidadão comum

    Os especialistas concordam que a corrupção do cotidiano acaba sendo alimentada pela corrupção política. Se há impunidade no alto escalão, cria-se, segundo Lizete, um clima para que isso se replique no cotidiano do cidadão comum, com consequências graves.

    Isso porque a corrupção prejudica vários níveis da sociedade e cria um ciclo vicioso, caso de uma empresa que não consegue nota fiscal e, assim, não presta contas honestamente.

    De acordo com o Ministério Público, a corrupção corrói vários níveis da sociedade, da prestação dos serviços públicos ao desenvolvimento social e econômico do país, e compromete a vida das gerações atuais e futuras.


    FONTE: IG POLITICA

    MERCADO DE TRABALHO FEMININO

    sexta-feira, 2 de novembro de 2012

    Empresas de energia podem perder 70% da receita

    As 81 usinas que poderão renovar seus contratos de concessão vão perder aproximadamente 70% das receitas, apontam cálculos preliminares do setor privado


    Agência Estado |



    Agência Estado


    As 81 usinas que poderão renovar seus contratos de concessão vão perder aproximadamente 70% das receitas, apontam cálculos preliminares do setor privado. O governo divulgou na noite de quinta-feira as novas tarifas para essas usinas e a conclusão é que se trata de uma "devastação", segundo o presidente da Associação Brasileira de Investidores em Auto Produção de Energia (Abiape), Mário Menel.

    A estimativa das perdas de receita foi dificultada pelo fato de o governo ter apresentado as novas tarifas de cada usina por quilowatt/ano (kW/ano) em vez do tradicional megawatt/hora (mW/h). Considerando um fator de 0.55 correspondente à produtividade média de todas as usinas do setor interligado brasileiro, o executivo chegou a um resultado médio de R$ 23,46 por mW/h para o grupo das unidades em processo de renovação. O valor é 72,4% menor que a média de R$ 85 por mW/h praticada no País atualmente.

    "Não temos um parâmetro de referência totalmente esclarecido ainda, mas já dá para perceber que o impacto foi enorme. Cada companhia terá que fazer suas próprias contas", avaliou Menel.
    Pelos cálculos do executivo, mesmo a maior tarifa dessas usinas ainda estará abaixo da média atual brasileira. A usina de Forquilha, da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), teve valor fixado em R$ 324,4 por kW/ano, que, segundo a fórmula de Menel, corresponderia a cerca de R$ 67,34 por mW/h. A energia mais barata, do complexo Ilha Solteira da Cesp, custaria apenas R$ 5,94 por mW/h (R$ 28,6 por kW/ano, na tabela do governo).

    Menel também destacou que o volume das indenizações divulgadas ontem pelo Ministério de Minas de Energia (MME) - que ficaram em torno R$ 20 bilhões para 15 usinas e nove transmissoras - não passou nem perto das expectativas do setor que, por valores contábeis, chegavam a R$ 47 bilhões.

    Somente a Eletrobras esperava receber R$ 30 bilhões e terá que se contentar com menos da metade, cerca de R$ 14 bilhões. A Cesp, que pedia R$ 9 bilhões, ficou com pouco menos de R$ 1 bilhão. "Com certeza o governo só divulgou as tabelas no início da noite para não tumultuar muito o mercado, mas ainda haverá muita repercussão na Bolsa de Valores a partir de segunda-feira. E não há nem como contestar os cálculos do governo, porque as contas não foram divulgadas, só os resultados", acrescentou Menel.

    Ele ponderou, no entanto, que ainda assim as principais companhias do setor sairão do processo bem capitalizadas por esse volume de ressarcimento. O saque das indenizações poderá ser feito à vista. As empresas terão até o dia 4 de dezembro para revisarem seus cálculos e decidirem se querem ou não renovar os contratos sob as novas condições impostas pelo governo. Mas para o presidente da Abiape, as audiências públicas marcadas para a próxima semana na Comissão Especial da Medida Provisória nº 579 - que trouxe as regras para a renovação das concessões - já prometem "pegar fogo". "A bola agora está com o Congresso. O parlamento será a caixa de ressonância da insatisfação dos concessionários", concluiu Menel.

    FONTE: IG ECONOMIA

    ALCANCE SEUS OBJETIVOS

    DETERIORIAÇÃO DO CRÉDITO EMPRESARIAL

    PMEs esperam mais deterioração do crédito, diz BCE

    Pequenas e médias empresas dão sinais de que os efeitos da crise ainda seguirão por, pelo menos, mais seis meses; elas respondem por 80% do emprego na zona do euro

    Agência Estado |
     

    Agência Estado


    As pequenas e médias empresas (PMEs) da zona do euro esperam mais deterioração no acesso ao crédito bancário nos próximos seis meses, afirmou o Banco Central Europeu (BCE), em um sinal de que os principais criadores de emprego da região ainda estão enfrentando os efeitos da crise da dívida da zona do euro.

    "Para o próximo período de seis meses, (as pequenas e médias empresas) esperam, no geral, um agravamento adicional do seu acesso aos empréstimos bancários", mostrou um relatório do BCE divulgado nesta sexta-feira.

    Os resultados da pesquisa do BCE, que englobou 7.514 pequenas e médias empresas da zona do euro, mostrou que 15% dos entrevistados disseram que esperam menos acesso para os empréstimos bancários entre outubro e março, ante 7% no primeiro semestre de 2012, disse o BCE. O presidente da autoridade monetária, Mario Draghi, citou as pequenas e médias empresas como responsáveis por 80% do emprego da zona do euro.

    As pequenas e médias empresas dependem muito dos bancos para se financiarem, mas os bancos estão enfrentando falta de liquidez em meio à crise da dívida soberana e do setor bancário. As informações são da Dow Jones.

    FONTE: IG ECONOMIA

    quinta-feira, 1 de novembro de 2012

    DEVOLUÇÃO DE DINHEIRO

    Buscapé dá partida às compras de Natal, devolvendo dinheiro ao consumidor

    Comparador de preço vai gastar até R$ 25 milhões para reembolsar, em dinheiro, 5% do valor gasto nas compras feitas por celular até 25 de dezembro

    Mayara Teixeira, iG São Paulo | - Atualizada às

    Greg Salibian/iG
    "Não é milha, não é ponto, é grana”, diz Romero Rodrigues, CEO da Buscapé Company

    Nessa terça-feira à noite, o CEO da Buscapé Company, Romero Rodrigues, anunciou o lançamento de uma nova versão do aplicativo do comparador de preços para telefonia móvel. A partir de agora, será possível comprar por meio do próprio aparelho celular, uma opção que não existe nem no site convencional da companhia, já que no site da Buscapé o consumidor é enviado para as lojas. Porém, a grande novidade é que até dia 25 de dezembro, a cada compra realizada pelo aplicativo, o consumidor receberá 5% do valor do produto de volta.

    “Estimamos gastar entre R$20 milhões e R$25 milhões nos próximos 55 dias”, diz Romero. Por enquanto, as devoluções vão sair do caixa da própria Buscapé. A cada compra feita no aplicativo, o consumidor vai receber os 5% por meio da ferramenta B!cash, criada pela própria empresa. A companhia ataca pesado para tentar liquidar a concorrência, pelo menos até o Natal.

    A B!cash é um meio de pagamento digital que oferece serviços financeiros para compradores e vendedores. Basicamente, quando um produto é comprado, o consumidor paga para o grupo Buscapé que 14 dias depois repassa o valor para os varejistas. Com o novo sistema, o consumidor tem mais opções de parcelamento e caso haja algum problema na entrega do produto, pode reaver seu dinheiro com mais facilidade. Até agora, era uma ferramenta opcional.

    Porém, com o lançamento do aplicativo móvel, para toda compra realizada diretamente no comparador de preços é criada automaticamente uma conta B!cash. O consumidor receberá 5% de ressarcimento e poderá, inclusive, sacar o valor de sua conta corrente. “Não é milha, não é ponto, é grana”, diz Romero.


    Leia também:Serasa vai à caça de fraudes com cartões em compras na internet


    Em todas suas plataformas, a Buscapé totaliza cerca de 60 milhões de acessos por mês, o que a torna a líder em comércio eletrônico na América Latina. “Estimamos que 25% de tudo que é transacionado por e-commerce no mundo passe pela Buscapé”, diz ele. Ao todo são mais de 15 mil lojas e 10 mil produtos diferentes disponíveis para comparação, consulta e, agora, finalização da compra.

    O aplicativo para celular estará disponível para iPhone e android, mas não no site da empresa acessados por meio de computadores. “Não pretendemos realizar compras pelo site até o final desse ano”, diz Romero. Para receber para comprar, os usuários da Buscapé terão que utilizar seus telefones móveis. A empresa espera que as compras por celular cheguem a 60% de sua receita nos próximos cinco anos. “A mobilidade é fortíssima para o nosso negócio”, diz Romero.

    Além dos R$25 milhões que vão sair do bolso da companhia para o dos consumidores, a Buscapé também gastou cerca de R$ 20 milhões em uma campanha publicitária para promover o aplicativo. Os garotos propaganda são o nadador César Cielo, o chef Eduardo Guedes, a modelo Mariana Weickert e o apresentador Carlos Takeshi.



    Concorrência
    Com apelo popular e oferecendo dinheiro aos consumidores, a Buscapé aposta em uma estratégia agressiva para tirar de jogo seus principais concorrentes: Shopping UOL, Bondfaro, Zura, JáCotei e Google Shopping. Contra o último, inclusive, a companhia move um processo antitruste no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade.
    Em dezembro do ano passado, a Buscapé entrou com representação contra a gigante americana na extinta Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. A partir da reformulação da Lei Antitruste, em maio, as denúncias passaram a ser analisadas pelo Cade.
    A Buscapé acusa o Google de favorecer seu próprio comparador de preços nos resultados de busca. A companhia americana já apresentou sua defesa ao órgão e a Buscapé já enviou réplica ao documento. Até agora, o Cade não julgou o caso. “Não posso falar muito sobre isso, mas defendemos um ambiente competitivo e justo”, diz Romero.

    FONTE: IG ECONOMIA

    quarta-feira, 31 de outubro de 2012

    POUPAR OU INVESTIR ?

    Poupar é mais importante que investir



    Antes de entender porque poupar é mais importante que investir, é essencial entender a diferença entre poupar e investir.
    •  
    •  
    Poupar é mais importante que investir

    Poupar significa abrir mão de gastar seu dinheiro, ao encontrar meios de gastar menos dinheiro, evitando desperdício e guardando esse dinheiro economizado.

    Investir é empregar seu dinheiro; fazer o dinheiro trabalhar para você, gerando mais dinheiro; multiplicar o dinheiro.

    Através de vários exemplos, vou mostrar porque as pessoas precisam se preocupar mais em ter disciplina para poupar do que procurar pelo melhor investimento.

    Quitar dívidas é mais importante que investir

    Quando escrevi o artigo “Quitar dívidas ou investir?“, expliquei que a taxa de juros de qualquer dívida certamente seria maior que a taxa de juros de qualquer investimento de baixo risco.
    Por essa razão, não vale a pena se preocupar em investir antes de quitar suas dívidas.
    Evite contrair dívidas e procure manter um padrão de vida realista.

    Ter disciplina é mais importante que investir

    No artigo “Qual o investimento mais rentável?“, dei um exemplo real de um amigo que havia se comprometido em investir mensalmente R$ 1.000,00 durante 12 meses consecutivos.
    Ao conversar com essa pessoa após esse período, recebi a seguinte resposta: “Consegui investir mil reais no primeiro mês, conforme planejado, mas tive problemas nos meses seguintes, onde nunca conseguia aplicar o valor completo. Teve meses até que não consegui investir nada, pois coincidiu com outros compromissos”.
    No final das contas, essa pessoa terminou o ano com aproximadamente R$ 6.000,00.
    Isso significa que se essa pessoa fosse disciplinada e tivesse aplicado mensalmente R$ 1.000,00 na caderneta de poupança, teria acumulado mais de R$ 12 mil, resultado 100% melhor que o realmente obtido.
    Ter disciplina é muito mais eficiente que buscar o melhor investimento existente no mercado. Até porque ele não existe.

    Poupar é mais importante que investir

    Muitas pessoas gastam horas e horas estudando sobre análise técnica, análise fundamentalista, fazendo cursos sobre investimento em ações e simplesmente não se preocupam em identificar os “gastos fantasmas” em seus orçamentos.
    Isso não significa que estudar antes de investir não seja importante. Muito pelo contrário.
    Quero dizer que é muito mais fácil obter um melhor resultado investindo mais e com regularidade que buscando a melhor rentabilidade.
    Explico.
    Vamos considerar que:
    • Você tem R$ 1.000,00 para investir mensalmente;
    • Existe uma aplicação de baixo risco rendendo 0,5% ao mês;
    • O objetivo é montar uma carteira que renda 1% ao mês.
    Encontrar uma carteira que renda 1% ao mês é muito mais difícil que investir R$ 5 a mais todos os meses.
    Em outras palavras, se, ao invés de investir R$ 1.000,00 numa hipotética aplicação que rende 1% ao mês, você investir R$ 1.005,00 mensalmente numa aplicação de baixo risco que rende 0,5% ao mês, o resultado obtido seria semelhante. E com muito menos esforço e risco.
    Muitas vezes investimos nosso tempo e esforço de forma equivocada, onde esse custo não compensa o benefício obtido.
    No caso dos investimentos, é mais vantajoso montar uma simples carteira utilizando a estratégia de alocação de ativos, que requer pouco esforço para manutenção, e concentrar toda a energia para fazer aportes regulares (disciplina) e encontrar gastos desnecessários no seu orçamento.

    Conclusão

    Na minha opinião, o processo de investir seu dinheiro é muito mais abrangente que fazer um aporte em determinada aplicação financeira.
    Ele começa na quitação e controle das dívidas, passa pela contenção de gastos e organização da vida financeira e só então atinge a fase de investimento, com o objetivo de alcançar sua independência financeira.
    É justamente essa filosofia que eu compartilho através dos artigos publicados no Quero Ficar Rico.
    E tudo isso também está no eBook Como Investir Dinheiro, onde ensino passo-a-passo como conquistar sua independência financeira.


    Até a próxima!


    Publicado em 31.10.2012 por em Educação Financeira

    fonte: Quero ficar rico - educação financeira

    segunda-feira, 29 de outubro de 2012

    CARREIRA FRUTO DE UMA PAIXÃO

    Com juros em queda, fundos que replicam índices da Bolsa ganham espaço

    ETFs, que espelham indicadores como o Ibovespa, cresceram 50% no patrimônio líquido no ano, mas têm em si o risco das ações e o da procura pelas cotas dos fundos


    Danielle Brant- iG São Paulo |

    Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC
    Investidores em busca de rentabilidade maior migram para produtos mais arriscados, como ETFs
    Com a queda nas taxas básicas de juros, os investidores que buscam retorno maior têm procurado aplicações com mais risco. Entre essas opções estão os fundos que replicam índices da Bolsa de Valores de São Paulo – os ETFs (Exchange Traded Funds). Em um ano, o patrimônio líquido deste tipo de aplicação aumentou mais de 50%, passando de R$ 2,74 bilhões em setembro de 2011 para R$ 4,13 bilhões no mesmo mês deste ano. No entanto, no universo de fundos de investimento os ETFs representam menos de 0,20% do patrimônio líquido total.
     
    Os ETFs são fundos que espelham os índices da Bolsa e têm suas cotas negociadas na Bovespa, como se fossem ações. Um gestor – que pode ser uma corretora ou outra instituição financeira – monta um fundo com as ações de determinado indicador, e disponibiliza as cotas do fundo na Bolsa. Com isso, o ETF tem um comportamento parecido ao do indicador que espelha, mas também vai variar de acordo com a demanda pelas cotas, explica Julio Ziegelmann, diretor de Renda Variável da BM&FBOVESPA.
     
     
     
     
    Por exemplo, o BOVA11, o ETF mais negociado da Bolsa, respondendo por mais de 90% do volume de negócios com esse produto, replica em proporções idênticas ao do Ibovespa as ações que compõem o indicador. No entanto, a procura por suas cotas é que vai determinar o ganho ou perda diária. Por isso, enquanto o Ibovespa tinha alta de 13,09% no acumulado do ano até setembro, o BOVA11 registrava valorização de 12,55% no mesmo intervalo.
     
    À primeira vista, o ETF parece muito com um fundo de investimento em ações. No entanto, há algumas diferenças, principalmente no que diz respeito à transparência do valor das cotas. Em um ETF, como as cotas são negociadas em bolsa, essa verificação é automática, explica o educador financeiro Mauro Calil. Basta entrar no site da BM&FBovespa para consultar o preço do contrato.

    Por outro lado, para saber o valor da cota de um FIA, você precisa resgatar suas cotas junto ao banco ou instituição financeira. Em geral, eles esperam o final de cada dia para entregar o preço das cotas.
    Além disso, o fundo de investimento em ações não precisa necessariamente conter todas as 68 ações do Ibovespa, explica Calil. “Pode ter 30, 40 ações. O gestor pode pegar o que representa 80% do volume do Ibovespa.”



    Custos

    O custo de comprar um ETF também é um chamariz para os investidores com poucos recursos disponíveis. Para comprar o lote mínimo de 10 contratos do BOVA11, é preciso desembolsar R$ 567,80 (dados do fechamento de 26/10). “Caso o investidor quisesse comprar as mesmas ações e montar uma carteira, não conseguiria com esse valor. Ele teria que ir para o mercado fracionário, mas pagaria mais pelo papel”, afirma Ziegelmann.

    Misto de ação e fundo de investimento, os ETFs têm custos de manutenção derivados dos dois tipos de aplicações. Você paga taxa de corretagem, taxa de custódia da corretora e da Bolsa (mensal) e uma taxa que incide sobre o volume movimentado do dia – chamada de emolumento – e que, atualmente, é de 0,0345%. Os ETFs também possuem taxa de administração, que variam de 0,059% até 0,69%.


    Também: Com a queda dos juros, a poupança ainda vale a pena?


    Por reunir ações que compõem um determinado índice, o ETF se caracteriza por ser um produto diversificado. “Quando você compra uma ação, está exposto a fundamentos de uma única ação. Isso significa que algum fato isolado que beneficie ou prejudique aquela ação em detrimento do comportamento do mercado vai afetar seu papel. Com a cesta de ações que compõe o ETF, esse risco é diluído”, diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Título Corretora.

    “O investidor nunca vai ganhar excessivamente nem perder excessivamente. É um produto que permite trabalhar num mercado de renda variável com possibilidade de superar a renda fixa”, complementa Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Fractal. Os dividendos gerados são reaplicados no próprio ETF, fazendo o fundo crescer.

    Alguns ETFs, porém, carregam o risco não de uma ação, mas sim de um setor inteiro. O MOBI11, por exemplo, agrupa ações de empresas do ramo imobiliário. Qualquer notícia que desestabilize o setor vai influenciar o comportamento desse fundo de índice. Quanto aos riscos de se investir nesse produto, são basicamente os mesmos de aplicar nas ações dos índices aos quais são referenciados, além da oscilação para cima ou para baixo dependendo da demanda pelas próprias cotas na Bolsa.


    E ainda: Saiba como proteger seu dinheiro das loucuras do mercado


    Da mesma forma, para investir nesse produto é preciso ter em mente o longo prazo, em vez de querer resultados imediatos. “Não é para comprar na bolsa para vender daqui a uma semana, nem daqui a um mês. Quem opera em curto prazo são especialistas do mercado, profissionais do mercado. É preciso esperar o resultado e lembrar que há riscos externos que afetam o mercado de maior risco, como a crise internacional”, ressalta Cardoso.

    Além disso, como em qualquer investimento, é preciso coletar o máximo de informação possível antes de fazer o aporte. “Para investir nesse produto, é preciso conhecer o índice, a metodologia utilizada para a composição, se vai ao encontro do objetivo de investimento ou não”, explica Tatiana Grecco, presidente do subcomitê de ETFs da Anbima.



    Avanço

    O desconhecimento desse mercado, regulamentado pela CVM em 2002, atrapalha, na opinião de Tatiana Grecco, da Anbima. “No geral, a gente tem uma cultura baixa de acesso direto a investimento em ação”, diz. “Normalmente optamos por fazer investimento em renda variável pelos fundos tradicionais. Não temos a cultura de o próprio investidor escolher as ações e investir na bolsa.”.

    Por enquanto, a pessoa física representa 34% do total de cotistas de ETFs, de acordo com a Anbima. A grande parcela restante é formada por investidores institucionais, fundos de investimento e fundos de pensão. No entanto, com a retomada do otimismo nos mercados, esse número pode crescer. As perspectivas para os próximos meses são positivas. “É um mercado que tende a crescer, principalmente na hora em que houver migração de capital para ativos de bolsa”, afirma Márcio Cardoso, da Título Corretora.

    Leia: Veja onde investir com a queda dos juros

    “A longo prazo esses produtos devem se estabelecer. No próximo movimento de expansão que o mercado fará, o produto será bastante negociado. Mas há a necessidade de as bolsas contratarem um market maker (formador de mercado) para dar liquidez. Como há instrumentos novos a cada dia, poucos acabam vingando”, ressalta Leandro Ruschel, especialista da consultoria Leandro & Stormer.
    Isso se reflete na liquidez desses fundos, que é um problema enfrentado por quase metade deles. Depois do BOVA11, cujos papéis têm uma média de dois mil negócios diários, o ETF com mais movimentação é o PIBB11, das 50 ações mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. No entanto, a diferença fica evidente: são 200 negócios em média, ou seja, somente 10% do BOVA11.

    Alguns ETFs têm liquidez muito baixa, como é o caso do FIND11, de ações do setor financeiro. No acumulado de 2012 até setembro, foram apenas 303 negócios, contra 703.816 do BOVA11.

    Veja também: Incertezas sobre atividade levaram a "último ajuste" da Selic, diz ata do Copom

    Segundo Julio Ziegelmann, da BM&FBOVESPA, a liquidez não é um problema para a pessoa física, devido à figura do market maker, uma instituição financeira que faz, constantemente, ofertas de compra e venda com ETFs. “Vale lembrar que é um produto novo no Brasil, começou em dezembro de 2008, contra mais de dez anos lá fora”, diz. Nos próximos meses deve ser lançado um novo ETF referenciado no Ibovespa e elaborado pela Caixa Econômica Federal.

    Os fundos de índice também surgem como uma boa alternativa para os estrangeiros que querem investir no Brasil, diz Grisi. “É ideal para quem quer investir num mercado de emergentes, mas sem correr o risco de uma ação específica.” Em setembro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu caminho para a criação, no País, de ETFs que repliquem índices estrangeiros, como o americano S&P 500.

    Mais: Indústria de fundos de investimento mira ganho maior

    A transparência desse produto é maior do que a de um fundo de investimento comum. Há sites, como os da corretora Itaú e da BlackRock, com informações diariamente publicadas sobre os fundos de índice, o que ajuda o investidor a ficar de olho em seu ativo. “É a possibilidade de a pessoa física ter um produto no qual também aplica um investidor institucional”, completa Ziegelmann

    fonte: IG ECONOMIA

    MOTIVAÇÃO

    domingo, 28 de outubro de 2012

    APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2012 - 2o. TURNO

    BUSCA POR CANDIDATO E BUSCA POR CIDADE EM

    http://apuracao.ig.com.br/2turno2012/

    CASA ECONÔMICA

    EVENTO SOBRE EMPREENDEDORISMO

    Empreendedorismo é saída para a criação de riqueza e justiça social

    Ideias inovadoras são debatidas no Fórum Mundial de Empreendedorismo, que reuniu cerca de 200 pessoas de diferentes países na França
     
                
       Divulgação
    A camaronesa Kah Walla, considerada uma das 7 mulheres mais empreendedoras da África
    "Só o empreendorismo construirá uma comunidade que crie riqueza e justiça social nos próximos 40 anos", afirma Jean-Luc Delornoy, presidente da consultoria KPMG na França. A fala resume bem o sentimento no Fórum Mundial de Empreendorismo, que se encerrou nesta sexta-feira em Lyon (França).

    Um grupo de 200 empreendedores, políticos e acadêmicos de 60 países se reuniu durante três dias para discutir qual é o melhor caminho para que a economia mundial esteja em forma em 2050. Apesar da diversidade entre os palestrantes, vindos dos cinco continentes, a conclusão é praticamente uníssona: o empreendedorismo e a inovação são os caminhos para geração de riqueza com igualdade.

    O objetivo dos grupos reunidos nesse evento é compartilhar experiências de criação de ecossistemas que inspirem e favoreçam a atividade empreendedora. Para os europeus, essa é a saída para retomar o crescimento em um cenário de recessão e desconfiança da capacidade de grandes corporações gerarem impacto econômico e social em seus países. "Precisamos de empreendedores para voltarmos a crescer de maneira sustentável e inovadora", diz Tugrul Atamer, vice-presidente da escola de negócios Emlyon.

    Os americanos, por sua vez, apostam nos jovens como motores de transformação. Em um momento de extrema cautela na oferta de capital para novos negócios, o crowdfunding é o centro das atenções. Nos Estados Unidos, US$ 1,5 bilhão foram movimentados em 2011 para ajudar empreendedores a tirar do papel sua ideia de negócio. A expectativa para 2012 é chegar a US$ 3 bilhões doados online, afirma David Drake, CEO da Soho Loft Capital Creation Events, consultoria especializada em educação financeira de startups. "Essa é a maneira mais democrática de arrecadar dinheiro, e um bom teste inicial de aceitação do produto de uma empresa nascente", afirma Drake.
     

    Ecossistemas empreendedores

            Já os africanos, asiáticos e sulamericanos vieram mostrar exemplos de como conseguiram criar ambientes para dinamizar e formalizar atividades empreendedoras.
    O chileno Nicolás Shea causou furor ao apresentar a Startup Chile, projeto que dá visto de um ano e ajuda de US$ 40 mil para atrair jovens de todo o mundo interessados em desenvolver, durante seis meses, suas ideias de soluções inovadoras. Em um ano e meio, 888 startups de 35 países já passaram pelo país. "Muitos estudantes são prontamente rejeitados por investidores. É preciso acreditar nesses jovens e prepará-los para ter acesso aos mercados de capitais", afirma Shea.

    Mercados informais também fazem parte desse ambiente. "É um erro ignorar e querer erradicar a economia informal. Esses empreendedores devem ser treinados e incluídos para aumentar a riqueza do país", defende camaronesa Kah Walla, considerada pelo Banco Mundial uma das 7 mulheres mais empreendedoras da África.

    Ela apresentou seu projeto do mercado municipal de Sandaga para formalizar e treinar empreendedoras, que representam 70% dos 1.300 comerciantes locais. De 2008 a 2010, a iniciativa capacitou 320 mulheres em gestão, computação e contabilidade e criou um fundo mútuo com 200 integrantes negociarem com bancos e fornecedores. "Assim, elas ganharam conhecimento e autonomia para crescer formalmente e escapar do assédio e do desprezo a que eram submetidas antes", explica Kah Walla, que também é uma liderança política em seu país. "Para mudar as coisas, é preciso ter interlocução onde as leis e as práticas são criadas", diz.
     
    Por Bruna Martins Fontes, de Lyon (França)
     
    FONTE: PEGN

    DEBÊNTURES

    O que são debêntures?


    Vez por outra surgem alguns termos tão estranhos para quem desconhece o mercado, que chegam a soar mal. Debênture, por exemplo, seria um deles. Apesar de aparecer regularmente em várias reportagens, muita gente desconhece o que seria uma debênture.




    Como expliquei no artigo “Títulos privados: o que são e como investir“, debênture é um tipo de título privado, título de renda fixa emitido por uma empresa. Outro exemplo de título privado seria o CDB, emitido pelos bancos.


    Por que as empresas emitem debêntures?

    Nos mesmos moldes dos títulos públicos, onde o governo emite títulos com rentabilidade pré-estabelecida (pré ou pós-fixada), as empresas também se utilizam dessa prática, para captar recursos no mercado com juros menores que os oferecidos pelas instituições financeiras.
    Por ter um risco um pouco maior (dependendo, obviamente, da reputação da empresa emissora) que os títulos públicos, geralmente esses títulos oferecem remunerações mais altas.


    Por que investir em debênture?

    Antes as debêntures ofertadas só eram acessíveis a grandes investidores, por conta do valor mínimo para aplicação. Atualmente, entretanto, existem opções para serem adquiridas a partir de R$ 1.000,00.
    Comprei, no começo da semana, algumas debêntures do BNDES (DEB BNDES D42) com vencimento para 2015, que pagam 6,50% ao ano + IPCA. Para ter uma ideia, um título público similar seria a NTN-B Principal 150515, que hoje (07) pagaria 6,07% + IPCA venceria em data próxima ao primeiro. Apesar de não ser uma diferença estupenda, ainda assim me parece um bom negócio por ser emitida pelo BNDES.


    Como acompanhar as debêntures oferecidas pelo mercado?

    Assim como nos títulos públicos, onde temos o excelente site do Tesouro Direto para acompanhar os preços e taxas diariamente, existe o BovespaFIX, onde é possível pesquisar e visualizar todas as debêntures ofertadas.
    As corretoras de valores são a fonte para a compra desses títulos. Minha sugestão, portanto, é solicitar mensalmente ao seu assessor de investimentos as debêntures (e demais opções de renda fixa) disponíveis para negociação ou procurar no BovespaFIX.
    Assim você ficará por dentro de ótimas oportunidades de investimento, com boa rentabilidade, preços atrativos e baixo risco.


    Publicado em 07.10.2010 por em Renda Fixa

    fonte; Quero ficar rico - educação financeira