sexta-feira, 30 de novembro de 2012

LEILÃO DE FLORES

Wall Street das flores corre contra o relógio

Em Aalsmeer, perto de Amsterdã, cooperativa FloraHolland comanda um gigantesco leilão de flores e plantas e responde por 60% das exportações mundiais

Vinícius Oliveira- de Amsterdã* |
 

O preço começa alto, próximo de 100 euros, e cai rapidamente até perto de zero. Enquanto isso, o comprador, geralmente tenso, aperta o botão que trava o ponto vermelho que freneticamente anda pelo círculo no painel eletrônico. Obedecer aos instintos significa pagar caro. Esperar demais é aceitar o jogo e correr o risco de voltar para casa de mãos vazias. Pronto, está feita a oferta.

Aalsmeer, a 14 km de Amsterdã, é o ponto de encontro de quem produz e quem compra flores que serão exportadas ou vendidas na própria Holanda. Diariamente, 22 milhões de unidades passam pelo leilão da FloraHolland, cooperativa de mais de um século de história fincada no quarto maior prédio comercial do mundo, com 990 mil metros quadrados – colosso equivalente a 120 campos de futebol como o do Maracanã.
Sala de leilão em Aalsmeer lembra uma Bolsa de Valores. Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores em Aalsmeer reúne compradores de toda a Europa . Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores em Aalsmeer, Holanda. Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores de Aalsmeer conta com 20 mil tipos diferentes de flores e plantas. Foto: Christopher Furlong/StaffAlgumas das flores leiloadas em Aalsmeer são produzidas no Quênia, a 6,5 mil km de distância. Foto: Christopher Furlong/Staff200 milhões de caixas passam pela FloraHolland todos os anos. Foto: Divulgação/FloraHollandRosas são as flores mais negociadas em Aalsmeer. Foto: Christopher Furlong/StaffCom fatia de 30%, a Alemanha é o principal destino das flores e plantas negociadas em Aalsmeer . Foto: Christopher Furlong/StaffDia dos Namorados é a principal data para produtores de rosas. Foto: Christopher Furlong/StaffLisianthus e flores de verão. Foto: Divulgação/FloraHollandOs electrotrekkers, carros elétricos, dominam o ambiente e podem erguer até 3 toneladas. Foto: Christopher Furlong/StaffO desafio é entregar as flores 1h30min após o comprador apertar o botão na sala de leilão. Foto: Divulgação/FloraHollandCarregamento de tulipas. Foto: Divulgação/FloraHollandFloraHolland também realiza testes de qualidade e durabilidade das flores e plantas. Foto: Divulgação/FloraHollandO vaivem começa por volta das 6 horas da manhã e vai até as 10 horas. Foto: Christopher Furlong/StaffCerca de 4 mil pessoas trabalham em Aalsmeer. Foto: Christopher Furlong/StaffMecanização é chave para cumprir prazos. Foto: Divulgação/FloraHollandFuncionária controla a separação de caixas de flores e plantas. Foto: Divulgação/FloraHollandCom 990 mil metros quadrados, o prédio onde acontece o leilão de flores de Aalsmeer é o quarto do mundo em área ocupada. Foto: Divulgação/FloraHollandA FloraHolland negocia 12 bilhões de unidades de flores e plantas por ano. Foto: Divulgação/FloraHolland
Cerca de 85% das 12 bilhões de unidades comercializadas anualmente vão para o exterior, o que posiciona a empresa como dona de 60% do comércio internacional de flores e plantas. No último ranking, a Alemanha aparece no topo, seguida por Reino Unido, França, Itália e Bélgica que, segundo dados preliminares de 2012, perdeu a posição para a Rússia.

Os preparativos para montar o quebra-cabeça da cadeia de distribuição começam no dia anterior ao leilão, com a chegada das flores provenientes de oito mil produtores para empacotamento e registro. Muitas “dormem” em câmaras refrigeradas até por volta das seis horas da manhã, quando são inspecionadas e recebem o sinal verde para desfilar num sistema de trilhos que chega à sala do leilão.
 
 
 
 
 
 
“Nosso objetivo é entregar os produtos ao comprador uma hora e meia depois que ele apertar o botão”, diz Lex van Horssen, porta-voz da FloraHolland. Para dar conta do ritmo de 120 mil transações diárias, operadores de dezenas de pequenos electro trekkers (tipo de empilhadeira elétrica) começam um frenético vaivém para separar os carrinhos que comportam cerca de 30 vasos. Dependendo do apetite de quem compra – até mesmo num escritório remoto –, forma-se um trem que pode pesar até três toneladas.
 
“Um controlador está sempre em contato com os produtores para decidir qual deve ser o preço mínimo”, diz Carola de Vries, responsável pela logística. Quanto mais compradores houver mais cara fica a flor. “Nos feriados bancários há sempre um aumento da procura por certos tipos de flores como crisântemos, que aumentam rapidamente de preço”, afirma.
 
Culpa da especulação? Jenneke Feddes, chefe da cadeia de distribuição internacional, descarta de imediato. “A negociação é baseada na confiança”, diz sobre o leilão, que apesar de acontecer num ambiente muito parecido com o de uma bolsa de valores, conta com a presença de todas as partes envolvidas: produtor, comprador e as flores, que passam rapidamente sobre trilhos. “Não é como no mercado financeiro tradicional onde o lucro é o primeiro objetivo”.
Christopher Furlong/Staff
Rosas são as flores mais negociadas no leilão da FloraHolland, em Aalsmeer
Mas nada na FloraHolland se compara às rosas, que tomam conta dos carrinhos principalmente em fevereiro, por conta do Dia dos Namorados. Elas estão no topo do “Hall da Fama” de Aalsmeer e vendem o triplo de crisântemos, que ficam na vice-liderança, pouco à frente das tulipas, símbolo do país. Tamanho é o volume, que a empresa prospecta produtores no Quênia, a sete mil quilômetros de distância, que se unem à cadeia com o trunfo de oferecer espaço e leis trabalhistas mais flexíveis, segundo Feddes.
 
Ainda assim, a executiva explica que o maior desafio não está no trato com o produtor, uma vez que a maior parte da produção é interna, mas sim no intrincado processo de distribuição. Para antecipar imprevistos, um sistema de rastreamento permite descobrir qual espécie é levada em cada uma das milhões de caixas transportadas diariamente. “Pelo computador, um produtor pode destinar 80% para o leilão e 20% para vendas diretas e, durante o transporte aéreo, ele muda de opinião e diz uhumm... quero 90% para o leilão e 10% para vendas diretas e todos ficam sabendo”, exemplifica.
 
A partir do momento que entram nos caminhões, por volta das 10 horas, o processo já está fora das mãos da cooperativa e o silêncio volta aos galpões. “Exportadores conseguem entregar as flores no mesmo dia na maioria dos países da Europa Ocidental, como França e Reino Unido. Em Moscou, na Rússia, provavelmente um pouco depois”, explica van Horssen.
 
FONTE: IG ECONOMIA

EURO E DOLAR: INVESTIMENTOS DE NOVEMBRO

Euro e dólar foram as melhores opções de investimento em novembro

Moeda europeia fecha o mês com alta de 5,05%, enquanto americana se valoriza 4,78%

Pedro Carvalho- iG São Paulo | - Atualizada às
 

As principais moedas estrangeiras foram a melhor aplicação de novembro. O euro encerra o mês com alta de 5,05%, cotado a R$ 2,765 e acumulando 14,24% de valorização no ano. O dólar subiu 4,78% e terminou o período valendo R$ 2,127, alta de 13,8% em 2012.


Veja também:Ibovespa sobe 0,71% em novembro e rumo do mercado é incerto


“As moedas subiram nesta sexta-feira, influenciadas por números ruins do PIB”, diz o administrador de fundos Fábio Colombo. A baixa expectativa de crescimento faz investidores preferirem opções conservadoras. "A impressão é que o Banco Central está intervindo menos no câmbio, até porque o dólar passou a barreira de R$ 2,10, que era considerado um ‘teto informal' do governo", diz.

Ranking de novembro

Veja qual foi o rendimento das principais aplicações no mês (em %)
 
Fonte: Fábio Colombo / * topo da faixa de rendimento


No ano, a opção que mais se valorizou foi o ouro. O metal já acumula alta de 23,16%, impulsionada também pela elevação do dólar, uma vez que a cotação do ouro no Brasil é determinada pelo preço dele no exterior e pelo preço do dólar. "Quando o cenário está ruim, o ouro é valorizado (por ser uma opção segura), e esse ano foi muito ruim no mercado", diz Colombo.


- Veja também:crise deve continuar atrapalhando o PIB brasileiro em 2013


O Ibovespa, que mede o desempenho das principais ações, fechou novembro com alta de 0,71% e registra leve subida, de 1,27%, no consolidado de 2012. Isso faz dessa opção a pior do ano até agora (veja abaixo), perdendo de aplicações de menor risco como a poupança e os fundos de renda fixa.

Ranking do ano (até novembro)

Veja qual foi o rendimento das principais aplicações até agora em 2012 (em %)
 
Fonte: Fábio Colombo / * indicativo / ** média


Confira as melhores aplicações nos meses anteriores de 2012:

Janeiro: Bovespa (+ 11,1%)
Fevereiro: Bovespa (+ 4,34%)
Março: dólar e euro (+ 6,5%)
Abril: ouro (+ 5,3%)
Maio: dólar (+ 5,8%)
Junho: ouro (+ 2,33%)
Julho: Bovespa (+ 3,2%)
Primeiro semestre: ouro (+ 8,8%)
Agosto: ouro (+ 4,67%)
Setembro: ouro (+4,5%)
Outubro: euro (1%) e aplicações conservadoras

FONTE: IG ECONOMIA

EIKE NÃO É MAIS O HOMEM MAIS RICO

Eike deixa de ser o mais rico do Brasil

Segundo a Bloomberg, empresário perdeu o posto para João Paulo Lemman, maior acionista da Ambev, que superou a fortuna de Batista com US$ 18,9 bilhões

iG São Paulo | - Atualizada às
AE
Mais pobre: com uma fortuna de US$ 18,6 bilhões, Eike Batista perde o posto de homem mais rico do Brasil
O empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX, não é mais o homem mais rico do Brasil, segundo o ranking da Bloomberg. Nesta sexta-feira (30), o maior acionista da Ambev, Jorge Paulo Lemman assumiu o posto com uma fortuna avaliada em US$ 18,9 bilhões, superior aos US$ 18,6 pertencentes à Eike.
 
A Bloomberg publica diariamente um ranking com as 200 pessoas mais ricas do mundo. Até quinta-feira, Eike Batista mantinha a 35ª posição entre os maiores bilionários do mundo com US$18,9 bilhões, duas posições acima de Lemman que possuía US$18,7 bilhões.
 
 
 
 
 
 
 
Segundo a Bloomberg, a virada aconteceu devido a queda de 6,35% nas ações da OSX, empresa do grupo EBX voltada para indústria offshore de petróleo e gás natural, e a valorização de 1,3% nas ações da ABInBev, companhia formada pela fusão da brasileira Ambev com a belga Interbrew.
 
Em agosto, a revista Forbes apontava os dois empresários em “empate técnico”. Segundo a revista, Eike possuía R$30,26 bilhões e Lemman, R$29,3 bilhões. Enquanto o patrimônio de Lemman ganhava forças pela venda de parte da sua participação na rede de lanchonetes norte-americana Burger King pelo montante de US$ 4 bilhões, Eike empobrecia virtualmente “pelo escorregão das ações de seu grupo”.
 
Segundo a Bloomberg, Eike Batista afirmou, em e-mail, que o Brasil "merece ter mais brasileiros na lista [de bilionários]", mas não quis comentar sobre a perda de posição no ranking. João Paulo Lemman controla, junto com os empresários Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, a ABInBev (Anheuser-Busch InBev), maior fabricante de cerveja do mundo.
 
FONTE: IG ECONOMIA

MUDANÇA NA RECARGA VIVO

Vivo vai ter recarga de celular pelo Facebook
  • Sistema funciona via PayPal

      Vivo permite fazer recarga de celular através do Facebook (ou quase)

      Sistema opera através do PayPal.
       

    • Vivo
      Vivo
      Você tem celular pré-pago e ainda compra aqueles cartõezinhos de recarga? Pare com isso! Agora você pode inserir créditos em celulares da Vivo usando… o Facebook. Ou quase.
      A Vivo criou um app para Facebook que recarrega o celular usando seu cartão de crédito. Basta escolher o valor da recarga, digitar seu número de celular e… pronto?
      Não: você é direcionado para uma página do PayPal, e tem que preencher um cadastro com cerca de 15 campos (se você ainda não tiver uma conta).
      Seus amigos vão saber o valor da recarga? Não. Vão saber que você fez uma recarga? Também não.
      Na verdade, isso é praticamente igual a usar o site da Vivo para recarga: a função foi apenas “portada” para o Facebook em forma de app:

      Vivo

      Mas até onde sabemos, a Vivo é a primeira operadora a oferecer recarga dessa forma. Há outros serviços de recarga via Facebook – a Loja Alô recarrega celulares da TIM, por exemplo – mas nenhum é diretamente oferecido pelas operadoras.
      A ideia de misturar Facebook com dinheiro de verdade parece um pouco medonha. Mas a Vivo colocou apenas uma porta de entrada no Facebook: o pagamento é feito em outra página, com domínio paypal.com. Não se trata de algum sistema de operadora, sempre inclinado a problemas de segurança. É o PayPal que você já conhece, e que permite pagar usando cartão de crédito nacional.
      Vivo e PayPal vêm namorando há algum tempo. Em agosto, as duas anunciaram um serviço de pagamento por celular que não exige conexão à internet. Após o cadastro no PayPal, você disca o código *777# e surge um menu com opções: não só recarga de celular, como envio e recebimento de dinheiro. Este vídeo explica em mais detalhe.
      No fim, parece uma boa ideia: muita gente nem quer entrar no site da Vivo, mas passa horas a fio no Facebook. E se eu não tiver que digitar senha de online banking (mais código de token/cartão de segurança/etc.) para colocar uns trocados no celular, tanto melhor.

      FONTE: MSN - TECNOLOGIA

    DICA DE SEGURANÇA PARA AS FÉRIAS

    CARGA TRIBUTARIA

    Carga tributária vai a 35,31% do PIB em 2011 e bate recorde

    É o maior patamar da série histórica desde 2002 e resultado é puxado pela maior arrecadação do Imposto de Renda e e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

    Reuters |
     

    Reuters
     
    A carga tributária bruta do Brasil subiu para 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, atingindo R$ 1,463 trilhão, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. É o maior patamar da série histórica desde 2002 e, em 2010, ele havia ficado em 33,53%.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    A expansão de agora deve-se, sobretudo, ao crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IR), da contribuição previdenciária e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
     
    O coordenador-geral de Estudos Econômico-Tributários da Receita Federal, Othoniel Lucas de Souza, citou também a expansão do PIB e da arrecadação no ano passado.

    "Essa elevação deve-se ao crescimento do PIB de 2,7% em 2011 e de 8,15 da arrecadação tributária nos três níveis de governo", afirmou Souza.

    O dado contabiliza a carga tributária nos governos federal, estaduais e municipais.

    O Ministério da Fazenda aproveitou também para divulgar a carga tributária líquida, que desconta as transferências para a Previdência, assistência Social e subsídios. Nestes casos, são R$ 627,4 bilhões, o que faz a carga ficar em 20,17% do PIB.


    (Reportagem de Tiago Pariz)

    FONTE: IG ECONOMIA

    quinta-feira, 29 de novembro de 2012

    No cenário atual, saiba onde investir seu dinheiro

    Na última reunião de 2012, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 7,25% ao ano. A taxa básica de juros teve dez reduções seguidas, de agosto do ano passado, quando estava em 12,5%, à penúltima reunião do Copom, terminada dia 10 de outubro, quando foi fixada em 7,25%.
     
    Saiba onde investir seu dinheiro!

    Após esses eventos, ficou cada vez mais difícil conseguir boa rentabilidade nos investimentos, pois com as taxas pouco acima de 7% a.a. e a inflação por volta de 6% ao ano, os juros reais estão abaixo de 1% ao ano. No caso da poupança, esse retorno já é negativo.
    O objetivo deste artigo é mostrar onde e como investir seu dinheiro nos tempos atuais, onde ainda é possível obter boa rentabilidade, mas será necessário se expor à renda variável.


    Títulos públicos

    Mesmo com a taxa SELIC muito baixa (em comparação com os anos anteriores), ainda vale a pena investir em títulos públicos.
    A rentabilidade do Tesouro Direto é muito superior à caderneta de poupança e todos os fundos DI e de Renda Fixa existentes no mercado investem em títulos públicos (e cobram taxa de administração por isso).
    Sendo assim, investir em títulos públicos é melhor que investir em fundos DI e de Renda Fixa justamente por não pagar essa taxa de administração.
    Além disso, existem títulos indexados ao IPCA, que pagam rentabilidade real (acima da inflação), protegendo seu poder de compra.
    É o caso, por exemplo, da NTN-B Principal 150535, que rende 4,18% a.a. + IPCA (consultado em 29/11/2012).


    Fundos imobiliários

    Os fundos imobiliários estão na categoria de renda variável, mas a volatilidade dos preços desses ativos é muito baixa (na maioria dos casos). Por essa razão, muitos investidores conservadores já estão investindo em fundos imobiliários.
    Caso você ainda não conheça essa aplicação, recomendo a leitura deste artigo: FII: Fundo de Investimento Imobiliário.
    Além da diversificação, por estar investindo em outro mercado (imobiliário), esse ativo oferece remuneração mensal (uma espécie de aluguel), que é isenta de imposto de renda.
    O problema de investir em vários fundos imobiliários é que, sobre cada compra, é necessário pagar a taxa de corretagem (entre R$ 10 e R$ 15). Para o pequeno investidor, esse valor é bastante significativo.
    Além disso, o mercado imobiliário (para muitos economistas) atingiu o auge dos preços. Com isso, o retorno garantido que sempre existiu nesse mercado pode ser comprometido. Ainda assim, vale a pena como uma excelente alternativa de diversificação.


    Ações

    Diferentemente dos ativos supracitados, que nos últimos anos tiveram ótimo desempenho, o mercado de ações vem “andando de lado” (expressão utilizada quando um ativo não apresenta valorização) há algum tempo.
    A boa notícia é que um dos fatores que comprometia o desempenho desse mercado eram as altíssimas taxas de juros praticadas no país, o que comprometia o investimento das empresas.
    Agora, com a taxa SELIC mais baixa, as empresas conseguem investir mais e a tendência é que esse mercado se recupere e se valorize bastante nos próximos anos.
    Qualquer investidor que pretende obter rentabilidade acima da média, precisará investir parte do seu capital em renda variável.
    O problema de investir diretamente em ações é o mesmo que há com os fundos imobiliários: cada ativo comprado terá que pagar uma taxa de corretagem.
    Além disso, por se tratar de um mercado muito volátil (grande variação dos preços dos ativos), possuir poucos ativos na carteira pode ser muito arriscado. Seria necessário ter, pelo menos, 10 ativos de diferentes setores para diminuir esse risco. E isso é inviável para o pequeno investidor.


    Fundos de índice (ETF)

    Os fundos de índice surgem como uma excelente alternativa para o pequeno investidor aplicar seu dinheiro no mercado de ações, mesmo que não tenha tempo (ou conhecimento) para analisar os ativos, oferecendo grande diversificação e custos muito baixos para aplicação.
    Já escrevi vários artigos sobre essa modalidade de investimento. Para quem ainda não o conhece, recomendo a leitura deste artigo: O que é um fundo de índice (ETF)?.
    Na minha opinião, é um ativo indispensável na carteira de qualquer investidor, por todas as vantagens que ele oferece.



    Conclusão

    Mesmo com a taxa SELIC tão baixa, ainda é possível montar uma carteira que apresente boa rentabilidade, baixo risco e bastante diversificada. A diferença é que, nas condições atuais, é praticamente obrigatório investir – também – em renda variável.
    Para finalizar, de nada adianta montar uma carteira se não houver uma estratégia de investimento por trás dela. E a melhor estratégia que conheço é a alocação de ativos.
    Para saber mais, recomendo a leitura do artigo O que é alocação de ativos?.
    Até a próxima!

    Publicado em 29.11.2012 por em Educação Financeira

    fonte: Quero ficar rico - educação financeira