Saiba quais são as vantagens e desvantagens de cada
um
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
2013: PAULISTANOS SEM DÍVIDAS
Endividado em São Paulo tem última oportunidade de começar 2013 no azul
Campanha “O Brasil Acerta suas Contas”, que já ajudou 50 mil pessoas a renegociarem suas dívidas este ano, contará com estandes de bancos como Bradesco, Itaú e Santander
Danielle Brant- iG São Paulo |
Quem mora em São Paulo e quer começar 2013 sem dívidas terá uma nova oportunidade nesta semana.
Começa hoje e vai até sábado a última edição deste ano da campanha “O Brasil Acerta suas Contas”, que será realizada no Memorial da América Latina.
Até agora, segundo dados dos organizadores, 50 mil pessoas já conseguiram renegociar suas dívidas, número três vezes maior que o de 2011.
O programa também atendeu mais de 200 mil famílias este ano.
Já estão confirmadas para esta edição nove empresas, entre elas Bradesco Cartões, Santander, Itaú, AES Eletropaulo e Telefônica/Vivo.
Porém ainda há a possibilidade de outras companhias participarem da campanha, promovida pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito.
Além de ajudar a renegociar as dívidas de quem está no vermelho, o programa também se propõe a dar dicas de educação financeira a quem for ao Memorial da América Latina.
Veja: Tapeceiro negocia dívida de R$ 74 mil e vai pagar apenas R$ 283
A ação encerra a campanha “O Brasil Acerta suas Contas”, que levou o programa “Acertando suas Contas” a 15 cidades, de sete estados, durante o ano.
Serviço:
Quando: de 4 a 8 de dezembro
Horário: 9h às 17h
Onde: Fundação Memorial da América Latina – Praça Cívica
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda
FONTE: IG ECONOMIA
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
FÉRIAS SABÁTICAS
Descanso programado
Saiba se organizar para um período sabático
Saiba como se organizar para tirar um período sabático
Quem quer ficar um tempo estudando ou viajando precisa de disciplina e organização; veja como se planejar
Danielle Brant- iG São Paulo |
Tirar da gaveta aquele projeto de passar um ano viajando ou de fazer o mestrado que vai representar um salto na sua vida profissional podem ser conquistados com um pouco de organização e planejamento. “Só não vale ficar em casa dormindo”, afirma Liliam Carrete, professora de Finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. “É preciso ter um objetivo de vida: estudar, ficar um ano passeando de moto ou viajando. A pessoa tem que encarar isso como um investimento de tempo, fazer alguma coisa para melhorar dali para a frente.”
Mais: Com juros em queda, fundos que replicam índices da Bolsa ganham espaço
Antes das alterações nas regras da poupança, era possível acumular os R$ 48 mil do exemplo em menos de três anos, caso o investidor depositasse a soma mensal de R$ 1.500, conforme cálculo de Bruno Gonçalves, analista da corretora Wintrade, home broker da Alpes Corretora. Ele fez as contas considerando aplicação mensal de R$ 200 por sete anos, de R$ 500 por cinco e de R$ 1.500 por três anos. No primeiro caso, ao fim de sete anos seria possível acumular em torno de R$ 21.700. Na segunda situação, o valor giraria em torno de R$ 40 mil e na terceira, alcançaria R$ 60 mil.
Aplicações de longo prazo
Se o investidor tivesse optado por aplicar em títulos indexados à Selic também teria conseguido superar os R$ 48 mil, caso aplicasse R$ 1.500 por três anos. Nessa hipótese, o total chegaria a R$ 62.800. Mas vale lembrar que, ao contrário da poupança, os títulos do Tesouro Direto têm incidência de imposto de renda. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor a alíquota, até o mínimo de 15% se o dinheiro ficar mais de 720 dias (ou dois anos) no produto.
E também: Banqueiro dá dicas sobre como e onde aplicar bem o seu dinheiro
Por conta do retorno, os títulos do Tesouro Direto e outros produtos de renda fixa se tornam interessantes aos investidores, explica Keyler Carvalho Rocha, presidente da unidade de São Paulo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) e professor da FEA-USP. Mas é preciso “garimpar” para achar uma aplicação interessante. “Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) vão ter rendimento pouco superior à poupança”, diz Rocha. “Se optar por fundo de investimento, além do imposto de renda tem também a taxa de administração, que mata o rendimento.”
Para ele, ganham espaço os fundos de investimento imobiliário, que são isentos de IR. “O imposto de renda come o rendimento real se a aplicação for de curto prazo”, afirma. “Se o prazo for mais longo, melhora um pouco, mas os produtos sem IR são mais interessantes para a pessoa física que quer investir em renda fixa.”
Leia: Onde investir até R$ 10 mil?
Rytenband acredita que a melhor forma de aproveitar o período sabático é aliando os investimentos com empreendedorismo. “A rota da riqueza é combinar investimento e criar sistemas de negócios, gerar outras fontes de renda. Se você só investir, mesmo com um retorno excepcional, vai demorar muito tempo para chegar lá”, afirma. “Use o período sabático para criar novas fontes de renda. Aí sim ele vai valer a pena.”
FONTE: IG ECONOMIA
Estabelecido o objetivo, a dica é fazer uma projeção de quanto você vai gastar durante o ano e fazer um plano de gastos mensais. “Se for viajar, verifique o custo de alojamento, alimentação e outras despesas”, diz Liliam. “Se for fazer um curso, veja quanto vai precisar para passar o ano estudando.” Feita a conta, é preciso planejar quanto tempo será necessário para se levantar o montante.
A estimativa a seguir ajuda a dar uma ideia de como você pode fazer esse cálculo. A professora da FEA elaborou uma hipótese em que uma pessoa tenha um gasto mensal de R$ 4 mil, ou R$ 48 mil em um ano. Para se chegar a esse valor, seria necessário aplicar R$ 674 por mês, durante cinco anos, rendendo uma taxa anual de 7%. Esse percentual pode ser obtido, por exemplo, em uma Letra Financeira do Tesouro indexada à Selic.
A poupança, outrora uma opção que aliava retorno, segurança e liquidez, ficou menos interessante para quem quer ter rentabilidade real, explica Richard Rytenband, economista e educador financeiro. “É preciso tomar cuidado com a ilusão monetária: quando o investidor olha só o rendimento nominal, sem descontar a inflação”, diz. A poupança, por exemplo, está rendendo 5,2% ao ano, enquanto a expectativa é de uma inflação em torno de 5,5% pelos próximos anos, segundo as projeções do próprio governo. Ou seja, o investidor que deixar o dinheiro nessa aplicação vai ter perda real de poder aquisitivo, afirma.Mais: Com juros em queda, fundos que replicam índices da Bolsa ganham espaço
Antes das alterações nas regras da poupança, era possível acumular os R$ 48 mil do exemplo em menos de três anos, caso o investidor depositasse a soma mensal de R$ 1.500, conforme cálculo de Bruno Gonçalves, analista da corretora Wintrade, home broker da Alpes Corretora. Ele fez as contas considerando aplicação mensal de R$ 200 por sete anos, de R$ 500 por cinco e de R$ 1.500 por três anos. No primeiro caso, ao fim de sete anos seria possível acumular em torno de R$ 21.700. Na segunda situação, o valor giraria em torno de R$ 40 mil e na terceira, alcançaria R$ 60 mil.
Aplicações de longo prazo
Se o investidor tivesse optado por aplicar em títulos indexados à Selic também teria conseguido superar os R$ 48 mil, caso aplicasse R$ 1.500 por três anos. Nessa hipótese, o total chegaria a R$ 62.800. Mas vale lembrar que, ao contrário da poupança, os títulos do Tesouro Direto têm incidência de imposto de renda. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor a alíquota, até o mínimo de 15% se o dinheiro ficar mais de 720 dias (ou dois anos) no produto.
E também: Banqueiro dá dicas sobre como e onde aplicar bem o seu dinheiro
Por conta do retorno, os títulos do Tesouro Direto e outros produtos de renda fixa se tornam interessantes aos investidores, explica Keyler Carvalho Rocha, presidente da unidade de São Paulo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) e professor da FEA-USP. Mas é preciso “garimpar” para achar uma aplicação interessante. “Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) vão ter rendimento pouco superior à poupança”, diz Rocha. “Se optar por fundo de investimento, além do imposto de renda tem também a taxa de administração, que mata o rendimento.”
Para ele, ganham espaço os fundos de investimento imobiliário, que são isentos de IR. “O imposto de renda come o rendimento real se a aplicação for de curto prazo”, afirma. “Se o prazo for mais longo, melhora um pouco, mas os produtos sem IR são mais interessantes para a pessoa física que quer investir em renda fixa.”
Leia: Onde investir até R$ 10 mil?
Rytenband acredita que a melhor forma de aproveitar o período sabático é aliando os investimentos com empreendedorismo. “A rota da riqueza é combinar investimento e criar sistemas de negócios, gerar outras fontes de renda. Se você só investir, mesmo com um retorno excepcional, vai demorar muito tempo para chegar lá”, afirma. “Use o período sabático para criar novas fontes de renda. Aí sim ele vai valer a pena.”
FONTE: IG ECONOMIA
FILHAS SOLTEIRAS x BENEFÍCIOS DE PENSÃO
RioPrevidência deve cortar 3529 pensões de 'filhas solteiras' após matéria do iG
Recadastramento identificou pagamentos irregulares de benefícios para mulheres que admitiram viver em união estável. Suspensão economizará R$ 56 millhões anuais. De 30 mil pensionistas na situação, mais de 8 mil não assinaram documento de responsabilidade
Raphael GomideiG Rio de Janeiro |
O RioPrevidência deve suspender ao menos 3.529 pensões indevidas de filhas “solteiras”, após reportagens do iG revelarem que muitas filhas de servidores mortos recebem o benefício embora sejam casadas, de fato, o que é irregular.
Leia mais: Justiça do Rio garante pensão de R$ 43 mil para filha de desembargador
O corte é fruto de recadastramento, medida com o objetivo de coibir fraudes e pagamentos indevidos. Essas 3.529 pensionistas assinaram termo de compromisso no qual admitem viverem ou terem vivido em união estável, o que, para o Estado do Rio, encerra o direito ao benefício. O cancelamento dessas pensões representará economia de cerca de R$ 4,3 milhões mensais, ou 56 milhões anuais, aos cofres do Rio.
O RioPrevidência iniciou o recadastramento das 30.239 pensionistas “filhas solteiras” dez dias após a primeira matéria de série de setes reportagens do iG sobre o tema. Dois dias após a primeira matéria, a Justiça cancelou os pagamentos de Márcia Machado Brandão Couto, filha de um desembargador morto em 1982, que recebia R$ 43 mil mensais em benefícios do RioPrevidência e do Tribunal de Justiça, apesar de ter sido casada, no religioso inclusive.
O Ministério Público do Estado do Rio abriu inquérito civil para investigar a questão das "filhas solteiras". A 7ª Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital apura o caso e pediu informações ao RioPrevidência.
Mais de 8 mil não assinaram o termo e se arriscam a perder benefício
No Estado do Rio, as “filhas solteiras” representam um terço (34%) do total de 93.395 pensionistas, ao custo de R$ 34,4 milhões mensais, ou R$ 447 milhões por ano – e R$ 2,235 bilhões em cinco anos. O RioPrevidência também é responsável por 142 mil aposentados.
As autoridades desconfiam que muitas mulheres, como Márcia Couto, formam família mas evitam se casar oficialmente, com o único objetivo de não perder a pensão. Segundo a lei 285/79, o matrimônio “é causa extintiva do recebimento de pensão por filha solteira”. O expediente é visto como uma “fraude à lei” pela Procuradoria do Estado. Originário do tempo em que mulheres não estavam no mercado de trabalho, o benefício pretende garantir a subsistência e a proteção financeira da filha do funcionário morto até que comece a trabalhar ou se case.
A autarquia convocou as 30.239 pensionistas nessa situação e pediu para assinarem termo de responsabilidade em que declaram nunca terem sido casadas (o que é requisito para receberem); 122 se recusaram a assinar o documento, e 8.327 nem apareceram.
Instadas a preencher o documento, 3.527 mulheres reconheceram ser ou ter sido casadas ou vivido em união estável. A Procuradoria Geral do Estado entende que essa admissão interrompe o direito de recebimento ao benefício, daí por que o RioPrevidência pretende suspender os pagamentos.
Leia ainda: Saiba como denunciar ao RioPrevidência suspeitas de fraude em pensão
Termo de compromisso alerta que prestar informação falsa é crime
O termo de compromisso apresentado pelo RioPrevidência alerta que “a prestação de informações falsas configura ‘crime’ de ‘falsidade ideológica’ no Código Penal” e transcreve o artigo 299, sublinhando a pena de “reclusão de um a cinco anos, e multa, se o documento é público”.
O documento inclui ainda uma declaração de ciência de que o RioPrevidência poderá “buscar conferir a verdade das declarações prestadas, inclusive com a remessa de dados ao Ministério Público para apurar a prática de eventuais crimes contra a autarquia”. O MP já apura o caso.
O RioPrevidência dá duas opções à pensionista:
( ) Não vivo e nem vivi, desde a habilitação como pensionista, em relação de matrimônio ou de união estável com cônjuge ou companheiro (a); ou
( ) Vivo ou vivi, desde a habilitação como pensionista, em relação de matrimônio ou de união estável com (nome) ______________ que durou de ______ até ________.
Leia: Filha de desembargador recebia 12 vezes a pensão média do RioPrevidência
Benefícios suspensos podem chegar a 12 mil, ou R$ 190 milhões por ano
O RioPrevidência já informou que vai suspender os pagamentos nesses casos, após “ampla defesa da pensionista (elas têm um prazo de 15 dias após o recebimento de nossa solicitação que foi dia 23/11) e análise por parte do Rioprevidência”.
As ausentes e as que se recusaram a preencher o documento foram convocadas novamente em 27 de novembro para apresentar sua defesa, com prazo de 15 dias. O órgão vai analisar a manutenção do pagamento. Se for indeferida ou se nenhuma justificativa for apresentada, a pensão será suspensa. “Caso a defesa não justifique o que determina a lei, a pensionista será comunicada da suspensão do benefício”, informou a assessoria do órgão.
“Filhas solteiras" com até cinco filhos com um companheiro
De acordo com o RioPrevidência, cerca de 7.500 (25%) das 30.239 pensionistas “filhas solteiras” têm mais de um filho com o mesmo companheiro. Para o órgão e para a Procuradoria do Estado, isso é um forte indício de que essas mulheres tiveram ou têm união estável – o que extinguiria o direito ao benefício.
Em ofício ao Ministério Público, o presidente do RioPrevidência, Gustavo de Oliveira Barbosa, afirmou que “muitas das pensionistas que negaram a existência de união estável possuem mais de um filho com a mesma pessoa (chegando a casos de 5 ou mais filhos com a mesma pessoa)”.
De acordo com ele, “em todos os casos em que existam indícios da existência de união estável, este fundo buscará mais elementos para formar a sua convicção, sempre respeitando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa”.
Segundo o órgão, em suas defesas escritas, muitas mulheres alegam que se enganaram ao prestar a informação. Outras, que admitiram ser mães de mais de um filho do mesmo pai, argumentam que tiveram um filho e terminaram o namoro. Passado um tempo, reataram o relacionamento com o mesmo companheiro e tiveram um segundo filho, mas que nunca houve união estável.
Leia mais: Pensionista dá versões distintas sobre casamento em ações diferentes
FONTE: IG BRASIL
USO DAS VERBAS DA PREFEITURA DE SP
Menos da metade dos R$ 678,4 milhões reservados para obras foram gastos,
segundo secretaria
FONTE: MSN
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