terça-feira, 4 de dezembro de 2012

NOVO JOGO: CONTROLE FINANCEIRO

Quer poupar e não sabe como? Aprenda com o jogo da poupança

Percentual de brasileiros que quer economizar passou de 29% para 72%, em quatro anos, mas dívidas e novo padrão de consumo não deixam consumidor conquistar seu objetivo; infográfico dá dicas para chegar lá

Olivia Alonso e Danielle Brant- iG São Paulo
 
Aprenda a controlar as suas finanças
 

Pesquisa divulgada recentemente mostrou que o número de brasileiros que consideram a possibilidade de poupar está crescendo. Em 2008, 29% dos entrevistados pela empresa de pesquisa Kantar para a elaboração do relatório Kantar Worldpanel diziam ter intenção de guardar algum dinheiro. Neste ano, o percentual alcançou 72%.


Leia: Brasileiro diz que quer poupar, mas não consegue


O mesmo estudo mostrar que, por ora, é só intenção: endividada, a maior parte das pessoas não consegue guardar dinheiro para o futuro. Para ajudar o leitor a chegar lá, o iG consultou especialistas e montou as dicas abaixo.


Aproveite:
 

FONTE: IG ECONOMIA

MAIS FÉRIAS ou AUMENTO SALARIAL ?

Trabalhadores preferem aumento de salário a mais férias, diz estudo

Pesquisa mapeia quais os benefícios e incentivos preferidos pelos funcionários de empresas do Brasil e outros 9 países

BBC |

BBC

O que você preferiria: mais férias ou um aumento de salário?

Uma pesquisa da consultoria Mercer procurou mapear quais os benefícios e incentivos mais apreciados por funcionários de empresas de diversos portes no Brasil e em outros 9 países e descobriu que, no geral, os trabalhadores valorizam mais um holerite um pouco mais recheado no fim do mês do que dias de folga adicionais para descansar na companhia de amigos e da família.
Para fazer a pesquisa, a Mercer entrevistou 10.400 trabalhadores na França, Canadá, Espanha, EUA, China, Hong Kong, Irlanda, Itália e Reino Unido, além do Brasil.
Os entrevistados receberam uma lista com 13 benefícios ou "incentivos" que poderiam ser oferecidos pelas empresas e foram instruídos a compará-los e enumerá-los por ordem de preferência.
O Canadá foi o único país em que mais trabalhadores disseram preferir férias mais longas a qualquer outro benefício.
No total, 20% dos canadenses disseram preferir ganhar uma semana adicional de folga.
Os valores incluídos nas opções de benefícios e incentivos, bem como o tempo de férias, variaram em cada país.



Brasil

No caso do Brasil, cerca de 16% dos entrevistados colocaram um adicional de R$ 300 em seu salário mensal como primeira opção (embora o interesse por esse aumento diminuísse conforme aumentava o salário-base do funcionário entrevistado).
Em segundo lugar, com 13% da preferência dos entrevistados brasileiros, ficou uma ajuda mensal de R$ 300 reais para gastos básicos - principalmente com alimentação.
Outros 12% dos trabalhadores brasileiros disseram preferir que sua empresa aportasse R$ 300 a seu plano de aposentadoria. E apenas 9% disse preferir dez dias a mais de férias.
Os outros benefícios não financeiros oferecidos como opção aos trabalhadores foram menos horas de trabalho na sexta-feira durante o verão, horários de trabalho flexíveis e a instalação de clínicas médicas em seu local de trabalho.
"Benefícios não-financeiros, como um período maior de férias pagas, horas flexíveis e clínicas médicas no local de trabalho receberam poucos pontos (na avaliação), o que indica que os subsídios financeiros diretos são os componentes mais desejados em um programa de benefícios", nota a Mercer, no relatório sobre o Brasil.



Resultados gerais

Segundo Dave Rahill, presidente do setor de pesquisas sobre Saúde e Benefícios da Mercer, a preferência dos empregados e os benefícios oferecidos pelas empresas variam muito de acordo com o que o governo de cada país oferece em termos de serviços públicos.
Se um país tem um sistema de saúde público de qualidade, por exemplo, não há muita preocupação com seguros-saúde.
Para Rahill, a preferência geral pelos aumentos de salários mostra que tanto em economias "maduras" quanto em economias "em crescimento" há uma grande preocupação dos trabalhadores em "proteger" sua renda.
"Há diferentes dinâmicas em economias maduras e em crescimento, mas a dinâmica em que os empregados precisam proteger seus rendimentos existe globalmente", diz.
Rahill também ressaltou que, em geral, os trabalhadores valorizam mais incentivos imediatos a benefícios ligados a saúde e aposentadoria, mesmo que, em muitos casos, não estejam fazendo a melhor escolha.

FONTE: IG ECONOMIA

CLT ou PJ ?

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  • 2013: PAULISTANOS SEM DÍVIDAS

    Endividado em São Paulo tem última oportunidade de começar 2013 no azul

    Campanha “O Brasil Acerta suas Contas”, que já ajudou 50 mil pessoas a renegociarem suas dívidas este ano, contará com estandes de bancos como Bradesco, Itaú e Santander

    Danielle Brant- iG São Paulo |
    Getty Images
    Quem está endividado e mora em São Paulo tem nova oportunidade de começar 2013 no azul
    Quem mora em São Paulo e quer começar 2013 sem dívidas terá uma nova oportunidade nesta semana.
     
    Começa hoje e vai até sábado a última edição deste ano da campanha “O Brasil Acerta suas Contas”, que será realizada no Memorial da América Latina.
     
    Até agora, segundo dados dos organizadores, 50 mil pessoas já conseguiram renegociar suas dívidas, número três vezes maior que o de 2011.
     
    O programa também atendeu mais de 200 mil famílias este ano.
     
     
     
     
    Já estão confirmadas para esta edição nove empresas, entre elas Bradesco Cartões, Santander, Itaú, AES Eletropaulo e Telefônica/Vivo.
     
    Porém ainda há a possibilidade de outras companhias participarem da campanha, promovida pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito.
     
    Além de ajudar a renegociar as dívidas de quem está no vermelho, o programa também se propõe a dar dicas de educação financeira a quem for ao Memorial da América Latina.
     
    Quem quiser renegociar seus débitos deve levar CPF e carteira de identidade ao evento. Ao chegar, haverá uma consulta para verificar há pendências e, em caso afirmativo, qual o valor delas.


    Veja: Tapeceiro negocia dívida de R$ 74 mil e vai pagar apenas R$ 283


    A ação encerra a campanha “O Brasil Acerta suas Contas”, que levou o programa “Acertando suas Contas” a 15 cidades, de sete estados, durante o ano.


    Serviço:

    Quando: de 4 a 8 de dezembro
    Horário: 9h às 17h
    Onde: Fundação Memorial da América Latina – Praça Cívica
    Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda

    FONTE: IG ECONOMIA

    CARROS ANTIGOS

    CASA SUSTENTÁVEL

    segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

    FÉRIAS SABÁTICAS

    Descanso programado

    Saiba se organizar para um período sabático





    Saiba como se organizar para tirar um período sabático

    Quem quer ficar um tempo estudando ou viajando precisa de disciplina e organização; veja como se planejar

    Danielle Brant- iG São Paulo |
    Tirar da gaveta aquele projeto de passar um ano viajando ou de fazer o mestrado que vai representar um salto na sua vida profissional podem ser conquistados com um pouco de organização e planejamento. “Só não vale ficar em casa dormindo”, afirma Liliam Carrete, professora de Finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. “É preciso ter um objetivo de vida: estudar, ficar um ano passeando de moto ou viajando. A pessoa tem que encarar isso como um investimento de tempo, fazer alguma coisa para melhorar dali para a frente.”
    Estabelecido o objetivo, a dica é fazer uma projeção de quanto você vai gastar durante o ano e fazer um plano de gastos mensais. “Se for viajar, verifique o custo de alojamento, alimentação e outras despesas”, diz Liliam. “Se for fazer um curso, veja quanto vai precisar para passar o ano estudando.” Feita a conta, é preciso planejar quanto tempo será necessário para se levantar o montante.
     
     
     
     
    Getty Images
    Quem quer passar um período viajando ou estudando deve fazer um planejamento financeiro antes para não ficar sem dinheiro
    A estimativa a seguir ajuda a dar uma ideia de como você pode fazer esse cálculo. A professora da FEA elaborou uma hipótese em que uma pessoa tenha um gasto mensal de R$ 4 mil, ou R$ 48 mil em um ano. Para se chegar a esse valor, seria necessário aplicar R$ 674 por mês, durante cinco anos, rendendo uma taxa anual de 7%. Esse percentual pode ser obtido, por exemplo, em uma Letra Financeira do Tesouro indexada à Selic.
    A poupança, outrora uma opção que aliava retorno, segurança e liquidez, ficou menos interessante para quem quer ter rentabilidade real, explica Richard Rytenband, economista e educador financeiro. “É preciso tomar cuidado com a ilusão monetária: quando o investidor olha só o rendimento nominal, sem descontar a inflação”, diz. A poupança, por exemplo, está rendendo 5,2% ao ano, enquanto a expectativa é de uma inflação em torno de 5,5% pelos próximos anos, segundo as projeções do próprio governo. Ou seja, o investidor que deixar o dinheiro nessa aplicação vai ter perda real de poder aquisitivo, afirma.


    Mais: Com juros em queda, fundos que replicam índices da Bolsa ganham espaço


    Antes das alterações nas regras da poupança, era possível acumular os R$ 48 mil do exemplo em menos de três anos, caso o investidor depositasse a soma mensal de R$ 1.500, conforme cálculo de Bruno Gonçalves, analista da corretora Wintrade, home broker da Alpes Corretora. Ele fez as contas considerando aplicação mensal de R$ 200 por sete anos, de R$ 500 por cinco e de R$ 1.500 por três anos. No primeiro caso, ao fim de sete anos seria possível acumular em torno de R$ 21.700. Na segunda situação, o valor giraria em torno de R$ 40 mil e na terceira, alcançaria R$ 60 mil.




    Aplicações de longo prazo

    Se o investidor tivesse optado por aplicar em títulos indexados à Selic também teria conseguido superar os R$ 48 mil, caso aplicasse R$ 1.500 por três anos. Nessa hipótese, o total chegaria a R$ 62.800. Mas vale lembrar que, ao contrário da poupança, os títulos do Tesouro Direto têm incidência de imposto de renda. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor a alíquota, até o mínimo de 15% se o dinheiro ficar mais de 720 dias (ou dois anos) no produto.


    E também: Banqueiro dá dicas sobre como e onde aplicar bem o seu dinheiro


    Por conta do retorno, os títulos do Tesouro Direto e outros produtos de renda fixa se tornam interessantes aos investidores, explica Keyler Carvalho Rocha, presidente da unidade de São Paulo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) e professor da FEA-USP. Mas é preciso “garimpar” para achar uma aplicação interessante. “Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) vão ter rendimento pouco superior à poupança”, diz Rocha. “Se optar por fundo de investimento, além do imposto de renda tem também a taxa de administração, que mata o rendimento.”
    Para ele, ganham espaço os fundos de investimento imobiliário, que são isentos de IR. “O imposto de renda come o rendimento real se a aplicação for de curto prazo”, afirma. “Se o prazo for mais longo, melhora um pouco, mas os produtos sem IR são mais interessantes para a pessoa física que quer investir em renda fixa.”


    Leia: Onde investir até R$ 10 mil?


    Rytenband acredita que a melhor forma de aproveitar o período sabático é aliando os investimentos com empreendedorismo. “A rota da riqueza é combinar investimento e criar sistemas de negócios, gerar outras fontes de renda. Se você só investir, mesmo com um retorno excepcional, vai demorar muito tempo para chegar lá”, afirma. “Use o período sabático para criar novas fontes de renda. Aí sim ele vai valer a pena.”

    FONTE: IG ECONOMIA

    FILHAS SOLTEIRAS x BENEFÍCIOS DE PENSÃO

     

    RioPrevidência deve cortar 3529 pensões de 'filhas solteiras' após matéria do iG

    Recadastramento identificou pagamentos irregulares de benefícios para mulheres que admitiram viver em união estável. Suspensão economizará R$ 56 millhões anuais. De 30 mil pensionistas na situação, mais de 8 mil não assinaram documento de responsabilidade

    Raphael GomideiG Rio de Janeiro |

    Salvador Scofano
    Presidente do RioPrevidência, Gustavo Barbosa, promoveu recadastramento, que deve cortar ao menos 3.527 pensões de 'filhas solteiras'

    O RioPrevidência deve suspender ao menos 3.529 pensões indevidas de filhas “solteiras”, após reportagens do iG revelarem que muitas filhas de servidores mortos recebem o benefício embora sejam casadas, de fato, o que é irregular.


    Leia mais: Justiça do Rio garante pensão de R$ 43 mil para filha de desembargador


    O corte é fruto de recadastramento, medida com o objetivo de coibir fraudes e pagamentos indevidos. Essas 3.529 pensionistas assinaram termo de compromisso no qual admitem viverem ou terem vivido em união estável, o que, para o Estado do Rio, encerra o direito ao benefício. O cancelamento dessas pensões representará economia de cerca de R$ 4,3 milhões mensais, ou 56 milhões anuais, aos cofres do Rio.

    O RioPrevidência iniciou o recadastramento das 30.239 pensionistas “filhas solteiras” dez dias após a primeira matéria de série de setes reportagens do iG sobre o tema. Dois dias após a primeira matéria, a Justiça cancelou os pagamentos de Márcia Machado Brandão Couto, filha de um desembargador morto em 1982, que recebia R$ 43 mil mensais em benefícios do RioPrevidência e do Tribunal de Justiça, apesar de ter sido casada, no religioso inclusive.

    O Ministério Público do Estado do Rio abriu inquérito civil para investigar a questão das "filhas solteiras". A 7ª Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital apura o caso e pediu informações ao RioPrevidência.


     
    Mais de 8 mil não assinaram o termo e se arriscam a perder benefício

    Reprodução do Facebook de Márcia Couto
    Filha de desembargador, Márcia Couto perdeu pensão de R$ 43 mil que recebia mesmo após casamento religioso

    No Estado do Rio, as “filhas solteiras” representam um terço (34%) do total de 93.395 pensionistas, ao custo de R$ 34,4 milhões mensais, ou R$ 447 milhões por ano – e R$ 2,235 bilhões em cinco anos. O RioPrevidência também é responsável por 142 mil aposentados.

    As autoridades desconfiam que muitas mulheres, como Márcia Couto, formam família mas evitam se casar oficialmente, com o único objetivo de não perder a pensão. Segundo a lei 285/79, o matrimônio “é causa extintiva do recebimento de pensão por filha solteira”. O expediente é visto como uma “fraude à lei” pela Procuradoria do Estado. Originário do tempo em que mulheres não estavam no mercado de trabalho, o benefício pretende garantir a subsistência e a proteção financeira da filha do funcionário morto até que comece a trabalhar ou se case.

    A autarquia convocou as 30.239 pensionistas nessa situação e pediu para assinarem termo de responsabilidade em que declaram nunca terem sido casadas (o que é requisito para receberem); 122 se recusaram a assinar o documento, e 8.327 nem apareceram.

    Instadas a preencher o documento, 3.527 mulheres reconheceram ser ou ter sido casadas ou vivido em união estável. A Procuradoria Geral do Estado entende que essa admissão interrompe o direito de recebimento ao benefício, daí por que o RioPrevidência pretende suspender os pagamentos.


    Leia ainda: Saiba como denunciar ao RioPrevidência suspeitas de fraude em pensão

     
     
    Termo de compromisso alerta que prestar informação falsa é crime

    Reprodução de documento
    RioPrevidência deve cortar pensão de quem não assinar o documento

    O termo de compromisso apresentado pelo RioPrevidência alerta que “a prestação de informações falsas configura ‘crime’ de ‘falsidade ideológica’ no Código Penal” e transcreve o artigo 299, sublinhando a pena de “reclusão de um a cinco anos, e multa, se o documento é público”.

    O documento inclui ainda uma declaração de ciência de que o RioPrevidência poderá “buscar conferir a verdade das declarações prestadas, inclusive com a remessa de dados ao Ministério Público para apurar a prática de eventuais crimes contra a autarquia”. O MP já apura o caso.


    O RioPrevidência dá duas opções à pensionista:

    ( ) Não vivo e nem vivi, desde a habilitação como pensionista, em relação de matrimônio ou de união estável com cônjuge ou companheiro (a); ou
    ( ) Vivo ou vivi, desde a habilitação como pensionista, em relação de matrimônio ou de união estável com (nome) ______________ que durou de ______ até ________.
    Leia: Filha de desembargador recebia 12 vezes a pensão média do RioPrevidência



    Benefícios suspensos podem chegar a 12 mil, ou R$ 190 milhões por ano
     
    O número de benefícios a serem suspensos pode quase quadruplicar e chegar a cerca de 12 mil (soma das 3.527 que já admitiram ser casadas com as que não compareceram e as que se recusaram a assinar). Isso representaria o equivalente a 40% do total de pensões pagas pelo órgão para “filhas solteiras”. Nesse caso, a economia dos cofres públicos poderia chegar a cerca de R$ 190 milhões por ano.

    O RioPrevidência já informou que vai suspender os pagamentos nesses casos, após “ampla defesa da pensionista (elas têm um prazo de 15 dias após o recebimento de nossa solicitação que foi dia 23/11) e análise por parte do Rioprevidência”.

    As ausentes e as que se recusaram a preencher o documento foram convocadas novamente em 27 de novembro para apresentar sua defesa, com prazo de 15 dias. O órgão vai analisar a manutenção do pagamento. Se for indeferida ou se nenhuma justificativa for apresentada, a pensão será suspensa. “Caso a defesa não justifique o que determina a lei, a pensionista será comunicada da suspensão do benefício”, informou a assessoria do órgão.



    “Filhas solteiras" com até cinco filhos com um companheiro

    Salvador Scofano/Divulgação RioPrevidência
    Presidente do RioPrevidência, Gustavo Barbosa revela haver "filhas solteiras" com cinco filhos com mesmo marido

    De acordo com o RioPrevidência, cerca de 7.500 (25%) das 30.239 pensionistas “filhas solteiras” têm mais de um filho com o mesmo companheiro. Para o órgão e para a Procuradoria do Estado, isso é um forte indício de que essas mulheres tiveram ou têm união estável – o que extinguiria o direito ao benefício.

    Em ofício ao Ministério Público, o presidente do RioPrevidência, Gustavo de Oliveira Barbosa, afirmou que “muitas das pensionistas que negaram a existência de união estável possuem mais de um filho com a mesma pessoa (chegando a casos de 5 ou mais filhos com a mesma pessoa)”.
    De acordo com ele, “em todos os casos em que existam indícios da existência de união estável, este fundo buscará mais elementos para formar a sua convicção, sempre respeitando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa”.

    Segundo o órgão, em suas defesas escritas, muitas mulheres alegam que se enganaram ao prestar a informação. Outras, que admitiram ser mães de mais de um filho do mesmo pai, argumentam que tiveram um filho e terminaram o namoro. Passado um tempo, reataram o relacionamento com o mesmo companheiro e tiveram um segundo filho, mas que nunca houve união estável.


    Leia mais: Pensionista dá versões distintas sobre casamento em ações diferentes


    FONTE: IG BRASIL

    USO DAS VERBAS DA PREFEITURA DE SP

    Menos da metade dos R$ 678,4 milhões reservados para obras foram gastos, segundo secretaria
     
     
     
    SP usou só 43% da verba contra enchentes
     

  • Justiça manda prefeitura limpar piscinão

  • PT isola PSD na disputa pela Câmara de SP

  • Estação de metrô será a 100 m de Congonhas

  • Projeto depende de aprovação de conselho
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    FONTE: MSN

    domingo, 2 de dezembro de 2012

    BECKHAM PROCURA EMPREGO

    CLASSE MÉDIA DOBROU

    Enriquecimento ainda é concentrado, com maioria das cidades prósperas em SP e longe de Norte e Nordeste

    Em 10 anos, dobra o número de municípios de classe média do País

    Mais um indicador apontou que o Brasil caminha para se tornar um país de classe média. Segundo o Índice Firjan...

     


    Mais um indicador apontou que o Brasil caminha para se tornar um país de classe média. Segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), o número de municípios com desenvolvimento socioeconômico "moderado" dobrou de 2000 a 2010. Porém, os avanços ainda são concentrados: a Região Norte apresenta indicadores ruins e o Nordeste ainda precisa levar a prosperidade ao interior.
    São Paulo se aproxima de um nível considerado alto - as 14 cidades com maior IFDM são paulistas, com Indaiatuba no primeiro lugar. Todas são do interior, onde está concentrada a riqueza do Estado. A capital fica em 29.º lugar no ranking estadual e em 32.º no nacional. Ainda assim, é a segunda melhor no IFDM 2010, atrás apenas de Curitiba (PR).

    Calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o IFDM classifica o desenvolvimento socioeconômico dos municípios numa escala de 0 a 1. Na última década, o número de municípios com nível "moderado" (entre 0,6 e 0,8) passou de 1.655 (30,1% dos 5.565 municípios do País) para 3.391 (61%). A parcela de municípios com índice considerado "baixo" (abaixo de 0,4) passou de 18,2%, em 2000, para 0,3%, em 2010.

    O crescimento do emprego e da renda puxou a evolução da média nacional na década, mas o avanço nos indicadores de educação e saúde foi o principal responsável por disseminar o desenvolvimento. "O mercado de trabalho formal é muito concentrado, mesmo em São Paulo", diz o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês.

    Apesar da concentração do emprego formal em poucas cidades, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, chama a atenção para o ritmo de crescimento. Segundo ele, a geração de vagas segue maior fora dos grandes centros, embora eles ainda concentrem os empregos.

    Para a classe média continuar crescendo, são necessários "políticas públicas, ações privadas e tempo", diz Neri. Segundo ele, uma década é pouco para superar as desigualdades do País.

    A média brasileira do IFDM foi de 0,7899 em 2010, avanço de 3,9% ante o IFDM de 2009, refletindo a recuperação econômica de 2010 - a economia cresceu 7,5% após a leve recessão de 2009. De 2000 a 2010, o avanço na média nacional foi de 32,7%.

    Por isso, o IFDM Emprego & Renda de 2010 cresceu 8,6% sobre 2009, mas houve avanços em apenas 52% das cidades. Na média nacional, o avanço de 2000 a 2010 foi de 61,9%. Em dez anos, os avanços no IFDM Educação (31,4%) e no IFDM Saúde (13,6%) foram menos intensos, mas mais disseminados.

    Ainda assim, desenha-se uma linha divisória imaginária no mapa, separando o País em Norte e Sul. Em uma década, a Região Centro-Oeste encostou no Sudeste e no Sul, com os melhores indicadores. Embora o Nordeste tenha verificado o maior crescimento na década, ainda falta muito para se aproximar das outras regiões. Das 500 cidades mais bem colocadas, 90,8% ficam no Sul ou Sudeste. Das 500 piores, 96,4% estão no Norte ou Nordeste. Nas seis cidades ainda com IFDM baixo, menos de 25% das crianças até 6 anos estão em creches ou na pré-escola. Na média nacional, são cerca de 40%.

    A precariedade econômica dessas seis cidades também é grande. Segundo a Firjan, moram nessas cidades 121 mil pessoas, mas há apenas 3,2 mil postos de trabalho. Ou seja, há três empregos para cada 100 habitantes. No País, a média é 24 empregos para cada 100, diz a Firjan.

    Na saúde, enquanto, pela média nacional, 58% das gestantes fazem pelo menos sete consultas pré-natal, em São Paulo de Olivença (AM), a sexta pior no ranking do IFDM 2010, menos de 1% têm esse "privilégio".

    Concentração. Mesmo com as desigualdades sociais em queda, o desenvolvimento ainda é muito concentrado. Enquanto em uma década a maioria (61%) dos municípios passou à condição de desenvolvimento moderado no IFDM, São Paulo tirou todas as cidades do nível "regular".

    Nos dados de 2010, todos os municípios paulistas têm desenvolvimento pelo menos moderado. Em dez anos, o número de cidades com índice alto passou de 2,8% do total para 26,9%. Em 2000, São Paulo já não tinha nenhuma cidade com IFDM abaixo de 0,4, mas 6,7% delas estavam no nível regular. Em 2010, os 73,1% restantes ficaram com IFDM moderado, de 0,6 a 0,8.

    Especialista em economia regional paulista, Gustavo Zimmermann, professor do Instituto de Economia da Unicamp, chama a atenção para o fato de nenhuma das cidades no topo do ranking do IFDM estadual ter a economia concentrada em apenas uma atividade. São cidades com economia diversificada, fortes em serviços e atividades agropecuárias de alta produtividade.

    Desde a década de 1980, explica o professor, a dinâmica da economia paulista passa pela migração da indústria tradicional da região metropolitana para o interior e da indústria de maior valor agregado da capital para as cidades do entorno. A agricultura investe em mecanização e o agronegócio extensivo emigra para o Centro-Oeste. Porém, o avanço da última década não foi marcado pelo dinamismo econômico, mas sim pela evolução nos indicadores de educação e saúde.


    Atualizado: 02/12/2012 02:08 | Por VINICIUS NEDER / RIO, estadao.com.br

    FONTE: ESTADÃO - MSN

    Leia também:


  • Indaiatuba (SP) é a cidade que mais enriqueceu

  • Na pior do estado, falta educação

  • Varejo espera Natal morto após PIB fraco
  • Brasil perde peso político e econômico na América Latina

    Dilma Rousseff teve 30% de sua agenda de viagens internacionais destinados aos vizinhos latino-americanos; exportações brasileiras para a região caíram 11,3% em 2012

     
     
    Reuters |
     

    Reuters


    A folha de viagens da presidente Dilma Rousseff diz muito sobre as prioridades internacionais do Brasil. Em seus dois primeiros anos no poder, a presidente passou mais da metade de seu tempo de viagem nos Estados Unidos, Europa e China, que juntos respondem por metade de seus mercados internacionais.

    E na América Latina? Apenas 30%.

    Absorvido por seus problemas econômicos, o Brasil parece não estar aproveitando a falta de interesse dos Estados Unidos na América Latina para afirmar a sua liderança na região. E as consequências econômicas são claras. As exportações brasileiras para a América Latina caíram 11,3% nos primeiros 10 meses de 2012, o dobro da contração de 5,5% das exportações.

    O investimento brasileiro no exterior, tradicionalmente dirigido para os países vizinhos, caiu 34% nos primeiros nove meses do ano. "As medidas prioritárias da administração de Dilma foram o aumento da competitividade. A ação na América Latina tem sido secundária", disse o consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

    O brasileiro de energia suave e a influência internacional que emana de sua estatura de potência emergente se desvanecem. E o Brasil pensa menos na região, sua esfera natural de influência. A perda de influência significa menos negócios para o setor privado brasileiro, boicotando os esforços de um governo que está gastando bilhões de dólares para evitar uma valorização excessiva do real e oxigenar sua indústria com incentivos fiscais.

    A Bolívia deu uma bofetada no Brasil ao cancelar um contrato de obras públicas com uma construtora brasileira. E a Argentina, um importante destino para as manufaturas brasileiras, impôs barreiras comerciais que reduziram em 20% as exportações brasileiras para o mercado argentino nos primeiros 10 meses de 2012.

    Os economistas estavam apostando que o Brasil, sexta maior economia do mundo, cresceria este ano 1,5%, um pálido reflexo da sua taxa de crescimento na última década, menos da metade da média de seus vizinhos latino-americanos, segundo a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal).

    Mas decepcionantes dados do terceiro trimestre divulgados na sexta-feira podem levar o mercado a reajustar as suas previsões para baixo. "O clima econômico não é favorável", disse João Augusto de Castro Neves, analista da consultoria de risco Eurasia Group, em Washington. "E isso se reflete em uma certa timidez da projeção do Brasil na América Latina". "Em um cenário de baixo crescimento, o exercício de liderança regional é manter ou gerenciar o status quo", acrescentou.

    FONTE: IG ECONOMIA

    sábado, 1 de dezembro de 2012

    EMPRESA DE MÍDIA NAS REDES

    NOVO PORSCHE

    NASA NEGA FIM DO MUNDO EM DEZEMBRO/2012



    Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios

    Agência espacial dos Estados Unidos convocou seus cientistas em uma conferência online para explicar que não há fundamento na ideia de que o mundo vai acabar em dezembro

     
    BBC | - Atualizada às

    AFP/Nasa
    Segundo a Nasa, se um planeta fosse colidir com a Terra em 21/12, hoje já seria visível a olho nu





     















    BBC BRASIL




    Após receber uma enxurrada de cartas de pessoas seriamente preocupadas com teorias que preveem o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, a agência espacial americana resolveu "desmentir" esses rumores na internet.

    Na quarta-feira (28), a Nasa fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, também criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.

    Segundo o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por jovens e crianças.
                

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    Alguns dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.

    "Estamos fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta (sobre as teorias do fim do mundo). Em particular, estou preocupado com crianças que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio", afirmou Morrison.

    "Há um caso de um professor que disse que pais de seus alunos estariam planejando matar seus filhos para escapar desse apocalipse. O que é uma piada para muitos e um mistério para outros está preocupando de verdade algumas pessoas e por isso é importante que a Nasa responda a essas perguntas enviadas para nós."



    Calendário maia

    Um desses rumores difundidos pela internet justifica a crença de que o mundo acabará no dia 21 dizendo que essa seria a última data do calendário da civilização maia.

    Outro rumor tem origens em textos do escritor Zecharia Sitchi dos anos 70. Segundo tais teorias, documentos da civilização Ssméria, que povoou a Mesopotâmia, preveriam que um planeta se chocaria com a Terra. Alguns chamam esse planeta de Nibiru. Outros de Planeta X.

    "A data para esse suposto choque estava inicialmente prevista para maio de 2003, mas como nada aconteceu, o dia foi mudado para dezembro de 2012, para coincidir com o fim de um ciclo no antigo calendário maia", diz o site da Nasa.

    Sobre o fim do calendário maia, a Nasa esclarece que, da mesma forma que o tempo não para quando os "calendários de cozinha" chegam ao fim, no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente – 21 de dezembro de 2012 também seria apenas o fim de um ciclo.

    A agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do sistema solar "estejam se alinhando", como dizem algumas teorias, e diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de colisão com a Terra.

    FONTE: IG CIENCIA

    LOTERIA DE EMPREGOS, PODE ??

    Crise faz prefeitura criar 'loteria' de emprego na Espanha

    Trabalhos sorteados em Alameda, cidade próxima de Sevilha, são para limpar prédios públicos, varrer ruas e trabalhar no setor de construção

    BBC |
     

    BBC


    Na pequena cidade espanhola de Alameda, a duas horas de Sevilha, conseguir trabalho depende de sorte - literalmente. Com um em cada três moradores sem emprego por causa da crise econômica que assola a Espanha, o prefeito da cidade, Juan Lorenzo Piñera, resolveu transformar a seleção para os trabalhos disponíveis na prefeitura em uma loteria. Os trabalhos sorteados são para limpar prédios públicos, varrer ruas e trabalhar no setor de construção. "A situação está muito difícil," diz Piñera, que conhece boa parte dos 5,6 mil habitantes da cidade.


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    Alameda é um labirinto de ruas estreitas repletas de laranjeiras e casinhas brancas. Mas a crise mudou totalmente a rotina dessa pitoresca cidade cercada de plantações de oliveira até onde a vista alcança. "Todos os homens que trabalhavam na construção civil perderam seus empregos e agora muitos deles já não qualificam para receber ajuda do governo", conta Piñera. "Muitas famílias foram expulsas de suas casas. Outras vêm à prefeitura para pedir comida."

    Todos os meses, oito mulheres são selecionadas para limpar os prédios da prefeitura. Elas trabalham quatro horas por dia e recebem 650 euros por mês (R$ 1.780). Mais de 600 mulheres se inscreveram no sorteio para conseguir esse trabalho e todos os meses se espremem em uma sala na prefeitura para assistir o prefeito sortear o nome das selecionadas.


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    A dona de casa Montse Solsona, uma das "vencedoras" da loteria deste mês, varre e esfrega os pisos das salas de aula de uma escola local. Solsona costumava trabalhar na colheita da azeitona, mas diz que, como os homens da cidade passaram a fazer esse trabalho, está desempregada há dois anos. "Esse trabalho na limpeza já é uma ajuda incrível", diz ela. "Só queria não fosse temporário. No final do mês volto aos trabalhos domésticos. A nossa situação está difícil porque meu marido está desempregado e a ajuda que recebíamos do governo foi cortada."

    O marido de Maria José Bastida costumava ter um trabalho bem remunerado na construção civil, por isso ela nunca havia precisado trabalhar. Mas como seu marido está desempregado há cinco anos, Bastida ficou muito feliz quando seu nome foi sorteado na loteria. "Recebemos 426 euros (R$ 1.160) em benefícios e é o meu salário como faxineira que paga a hipoteca", diz.



    'Algo para se acreditar'

    Os homens não podem se inscrever na loteria da limpeza - mas sim para serviços de pedreiro. Todos os meses 750 moradores têm se candidatado para esse trabalho, mas há alguns meses o sorteio foi suspenso porque não há dinheiro para financiar as obras públicas. Os homens agora estão trabalhando na colheita das oliveiras, uma ocupação tradicionalmente exercida pelas mulheres.
    A loteria da varrição das ruas acontece a cada três meses. Na lista de candidatos estão os nomes de cerca de 200 homens e mulheres. Jose Antonio foi uma das três pessoas selecionadas no sorteio mais recente. Ele empurra um carrinho por uma praça pequena perto da prefeitura da cidade, varrendo folhas e detritos.


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    Apesar de ser um eletricista competente, está desempregado há cinco anos. Em placas penduradas em palmeiras nessa praça é possível ler: "devemos salvar as pessoas, não os bancos" e "temos vergonha de vocês políticos, não aplaudimos seus cortes".
    O governo central adotou uma série de medidas de austeridade e os recursos que costumavam vir de Madri e da União Europeia estão minguando. Por isso, segundo o prefeito, a "loteria" da cidade é tão importante. "As pessoas daqui sabem que não terão emprego por um tempo", afirmou. " A economia está morta. Eles não enxergam um futuro. A loteria ao menos dá a eles alguma coisa para acreditar em cada mês".

    FONTE: IG MUNDO

    sexta-feira, 30 de novembro de 2012

    LEILÃO DE FLORES

    Wall Street das flores corre contra o relógio

    Em Aalsmeer, perto de Amsterdã, cooperativa FloraHolland comanda um gigantesco leilão de flores e plantas e responde por 60% das exportações mundiais

    Vinícius Oliveira- de Amsterdã* |
     

    O preço começa alto, próximo de 100 euros, e cai rapidamente até perto de zero. Enquanto isso, o comprador, geralmente tenso, aperta o botão que trava o ponto vermelho que freneticamente anda pelo círculo no painel eletrônico. Obedecer aos instintos significa pagar caro. Esperar demais é aceitar o jogo e correr o risco de voltar para casa de mãos vazias. Pronto, está feita a oferta.

    Aalsmeer, a 14 km de Amsterdã, é o ponto de encontro de quem produz e quem compra flores que serão exportadas ou vendidas na própria Holanda. Diariamente, 22 milhões de unidades passam pelo leilão da FloraHolland, cooperativa de mais de um século de história fincada no quarto maior prédio comercial do mundo, com 990 mil metros quadrados – colosso equivalente a 120 campos de futebol como o do Maracanã.
    Sala de leilão em Aalsmeer lembra uma Bolsa de Valores. Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores em Aalsmeer reúne compradores de toda a Europa . Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores em Aalsmeer, Holanda. Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores de Aalsmeer conta com 20 mil tipos diferentes de flores e plantas. Foto: Christopher Furlong/StaffAlgumas das flores leiloadas em Aalsmeer são produzidas no Quênia, a 6,5 mil km de distância. Foto: Christopher Furlong/Staff200 milhões de caixas passam pela FloraHolland todos os anos. Foto: Divulgação/FloraHollandRosas são as flores mais negociadas em Aalsmeer. Foto: Christopher Furlong/StaffCom fatia de 30%, a Alemanha é o principal destino das flores e plantas negociadas em Aalsmeer . Foto: Christopher Furlong/StaffDia dos Namorados é a principal data para produtores de rosas. Foto: Christopher Furlong/StaffLisianthus e flores de verão. Foto: Divulgação/FloraHollandOs electrotrekkers, carros elétricos, dominam o ambiente e podem erguer até 3 toneladas. Foto: Christopher Furlong/StaffO desafio é entregar as flores 1h30min após o comprador apertar o botão na sala de leilão. Foto: Divulgação/FloraHollandCarregamento de tulipas. Foto: Divulgação/FloraHollandFloraHolland também realiza testes de qualidade e durabilidade das flores e plantas. Foto: Divulgação/FloraHollandO vaivem começa por volta das 6 horas da manhã e vai até as 10 horas. Foto: Christopher Furlong/StaffCerca de 4 mil pessoas trabalham em Aalsmeer. Foto: Christopher Furlong/StaffMecanização é chave para cumprir prazos. Foto: Divulgação/FloraHollandFuncionária controla a separação de caixas de flores e plantas. Foto: Divulgação/FloraHollandCom 990 mil metros quadrados, o prédio onde acontece o leilão de flores de Aalsmeer é o quarto do mundo em área ocupada. Foto: Divulgação/FloraHollandA FloraHolland negocia 12 bilhões de unidades de flores e plantas por ano. Foto: Divulgação/FloraHolland
    Cerca de 85% das 12 bilhões de unidades comercializadas anualmente vão para o exterior, o que posiciona a empresa como dona de 60% do comércio internacional de flores e plantas. No último ranking, a Alemanha aparece no topo, seguida por Reino Unido, França, Itália e Bélgica que, segundo dados preliminares de 2012, perdeu a posição para a Rússia.

    Os preparativos para montar o quebra-cabeça da cadeia de distribuição começam no dia anterior ao leilão, com a chegada das flores provenientes de oito mil produtores para empacotamento e registro. Muitas “dormem” em câmaras refrigeradas até por volta das seis horas da manhã, quando são inspecionadas e recebem o sinal verde para desfilar num sistema de trilhos que chega à sala do leilão.
     
     
     
     
     
     
    “Nosso objetivo é entregar os produtos ao comprador uma hora e meia depois que ele apertar o botão”, diz Lex van Horssen, porta-voz da FloraHolland. Para dar conta do ritmo de 120 mil transações diárias, operadores de dezenas de pequenos electro trekkers (tipo de empilhadeira elétrica) começam um frenético vaivém para separar os carrinhos que comportam cerca de 30 vasos. Dependendo do apetite de quem compra – até mesmo num escritório remoto –, forma-se um trem que pode pesar até três toneladas.
     
    “Um controlador está sempre em contato com os produtores para decidir qual deve ser o preço mínimo”, diz Carola de Vries, responsável pela logística. Quanto mais compradores houver mais cara fica a flor. “Nos feriados bancários há sempre um aumento da procura por certos tipos de flores como crisântemos, que aumentam rapidamente de preço”, afirma.
     
    Culpa da especulação? Jenneke Feddes, chefe da cadeia de distribuição internacional, descarta de imediato. “A negociação é baseada na confiança”, diz sobre o leilão, que apesar de acontecer num ambiente muito parecido com o de uma bolsa de valores, conta com a presença de todas as partes envolvidas: produtor, comprador e as flores, que passam rapidamente sobre trilhos. “Não é como no mercado financeiro tradicional onde o lucro é o primeiro objetivo”.
    Christopher Furlong/Staff
    Rosas são as flores mais negociadas no leilão da FloraHolland, em Aalsmeer
    Mas nada na FloraHolland se compara às rosas, que tomam conta dos carrinhos principalmente em fevereiro, por conta do Dia dos Namorados. Elas estão no topo do “Hall da Fama” de Aalsmeer e vendem o triplo de crisântemos, que ficam na vice-liderança, pouco à frente das tulipas, símbolo do país. Tamanho é o volume, que a empresa prospecta produtores no Quênia, a sete mil quilômetros de distância, que se unem à cadeia com o trunfo de oferecer espaço e leis trabalhistas mais flexíveis, segundo Feddes.
     
    Ainda assim, a executiva explica que o maior desafio não está no trato com o produtor, uma vez que a maior parte da produção é interna, mas sim no intrincado processo de distribuição. Para antecipar imprevistos, um sistema de rastreamento permite descobrir qual espécie é levada em cada uma das milhões de caixas transportadas diariamente. “Pelo computador, um produtor pode destinar 80% para o leilão e 20% para vendas diretas e, durante o transporte aéreo, ele muda de opinião e diz uhumm... quero 90% para o leilão e 10% para vendas diretas e todos ficam sabendo”, exemplifica.
     
    A partir do momento que entram nos caminhões, por volta das 10 horas, o processo já está fora das mãos da cooperativa e o silêncio volta aos galpões. “Exportadores conseguem entregar as flores no mesmo dia na maioria dos países da Europa Ocidental, como França e Reino Unido. Em Moscou, na Rússia, provavelmente um pouco depois”, explica van Horssen.
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    EURO E DOLAR: INVESTIMENTOS DE NOVEMBRO

    Euro e dólar foram as melhores opções de investimento em novembro

    Moeda europeia fecha o mês com alta de 5,05%, enquanto americana se valoriza 4,78%

    Pedro Carvalho- iG São Paulo | - Atualizada às
     

    As principais moedas estrangeiras foram a melhor aplicação de novembro. O euro encerra o mês com alta de 5,05%, cotado a R$ 2,765 e acumulando 14,24% de valorização no ano. O dólar subiu 4,78% e terminou o período valendo R$ 2,127, alta de 13,8% em 2012.


    Veja também:Ibovespa sobe 0,71% em novembro e rumo do mercado é incerto


    “As moedas subiram nesta sexta-feira, influenciadas por números ruins do PIB”, diz o administrador de fundos Fábio Colombo. A baixa expectativa de crescimento faz investidores preferirem opções conservadoras. "A impressão é que o Banco Central está intervindo menos no câmbio, até porque o dólar passou a barreira de R$ 2,10, que era considerado um ‘teto informal' do governo", diz.

    Ranking de novembro

    Veja qual foi o rendimento das principais aplicações no mês (em %)
     
    Fonte: Fábio Colombo / * topo da faixa de rendimento


    No ano, a opção que mais se valorizou foi o ouro. O metal já acumula alta de 23,16%, impulsionada também pela elevação do dólar, uma vez que a cotação do ouro no Brasil é determinada pelo preço dele no exterior e pelo preço do dólar. "Quando o cenário está ruim, o ouro é valorizado (por ser uma opção segura), e esse ano foi muito ruim no mercado", diz Colombo.


    - Veja também:crise deve continuar atrapalhando o PIB brasileiro em 2013


    O Ibovespa, que mede o desempenho das principais ações, fechou novembro com alta de 0,71% e registra leve subida, de 1,27%, no consolidado de 2012. Isso faz dessa opção a pior do ano até agora (veja abaixo), perdendo de aplicações de menor risco como a poupança e os fundos de renda fixa.

    Ranking do ano (até novembro)

    Veja qual foi o rendimento das principais aplicações até agora em 2012 (em %)
     
    Fonte: Fábio Colombo / * indicativo / ** média


    Confira as melhores aplicações nos meses anteriores de 2012:

    Janeiro: Bovespa (+ 11,1%)
    Fevereiro: Bovespa (+ 4,34%)
    Março: dólar e euro (+ 6,5%)
    Abril: ouro (+ 5,3%)
    Maio: dólar (+ 5,8%)
    Junho: ouro (+ 2,33%)
    Julho: Bovespa (+ 3,2%)
    Primeiro semestre: ouro (+ 8,8%)
    Agosto: ouro (+ 4,67%)
    Setembro: ouro (+4,5%)
    Outubro: euro (1%) e aplicações conservadoras

    FONTE: IG ECONOMIA

    EIKE NÃO É MAIS O HOMEM MAIS RICO

    Eike deixa de ser o mais rico do Brasil

    Segundo a Bloomberg, empresário perdeu o posto para João Paulo Lemman, maior acionista da Ambev, que superou a fortuna de Batista com US$ 18,9 bilhões

    iG São Paulo | - Atualizada às
    AE
    Mais pobre: com uma fortuna de US$ 18,6 bilhões, Eike Batista perde o posto de homem mais rico do Brasil
    O empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX, não é mais o homem mais rico do Brasil, segundo o ranking da Bloomberg. Nesta sexta-feira (30), o maior acionista da Ambev, Jorge Paulo Lemman assumiu o posto com uma fortuna avaliada em US$ 18,9 bilhões, superior aos US$ 18,6 pertencentes à Eike.
     
    A Bloomberg publica diariamente um ranking com as 200 pessoas mais ricas do mundo. Até quinta-feira, Eike Batista mantinha a 35ª posição entre os maiores bilionários do mundo com US$18,9 bilhões, duas posições acima de Lemman que possuía US$18,7 bilhões.
     
     
     
     
     
     
     
    Segundo a Bloomberg, a virada aconteceu devido a queda de 6,35% nas ações da OSX, empresa do grupo EBX voltada para indústria offshore de petróleo e gás natural, e a valorização de 1,3% nas ações da ABInBev, companhia formada pela fusão da brasileira Ambev com a belga Interbrew.
     
    Em agosto, a revista Forbes apontava os dois empresários em “empate técnico”. Segundo a revista, Eike possuía R$30,26 bilhões e Lemman, R$29,3 bilhões. Enquanto o patrimônio de Lemman ganhava forças pela venda de parte da sua participação na rede de lanchonetes norte-americana Burger King pelo montante de US$ 4 bilhões, Eike empobrecia virtualmente “pelo escorregão das ações de seu grupo”.
     
    Segundo a Bloomberg, Eike Batista afirmou, em e-mail, que o Brasil "merece ter mais brasileiros na lista [de bilionários]", mas não quis comentar sobre a perda de posição no ranking. João Paulo Lemman controla, junto com os empresários Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, a ABInBev (Anheuser-Busch InBev), maior fabricante de cerveja do mundo.
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    MUDANÇA NA RECARGA VIVO

    Vivo vai ter recarga de celular pelo Facebook
    • Sistema funciona via PayPal

        Vivo permite fazer recarga de celular através do Facebook (ou quase)

        Sistema opera através do PayPal.
         

      • Vivo
        Vivo
        Você tem celular pré-pago e ainda compra aqueles cartõezinhos de recarga? Pare com isso! Agora você pode inserir créditos em celulares da Vivo usando… o Facebook. Ou quase.
        A Vivo criou um app para Facebook que recarrega o celular usando seu cartão de crédito. Basta escolher o valor da recarga, digitar seu número de celular e… pronto?
        Não: você é direcionado para uma página do PayPal, e tem que preencher um cadastro com cerca de 15 campos (se você ainda não tiver uma conta).
        Seus amigos vão saber o valor da recarga? Não. Vão saber que você fez uma recarga? Também não.
        Na verdade, isso é praticamente igual a usar o site da Vivo para recarga: a função foi apenas “portada” para o Facebook em forma de app:

        Vivo

        Mas até onde sabemos, a Vivo é a primeira operadora a oferecer recarga dessa forma. Há outros serviços de recarga via Facebook – a Loja Alô recarrega celulares da TIM, por exemplo – mas nenhum é diretamente oferecido pelas operadoras.
        A ideia de misturar Facebook com dinheiro de verdade parece um pouco medonha. Mas a Vivo colocou apenas uma porta de entrada no Facebook: o pagamento é feito em outra página, com domínio paypal.com. Não se trata de algum sistema de operadora, sempre inclinado a problemas de segurança. É o PayPal que você já conhece, e que permite pagar usando cartão de crédito nacional.
        Vivo e PayPal vêm namorando há algum tempo. Em agosto, as duas anunciaram um serviço de pagamento por celular que não exige conexão à internet. Após o cadastro no PayPal, você disca o código *777# e surge um menu com opções: não só recarga de celular, como envio e recebimento de dinheiro. Este vídeo explica em mais detalhe.
        No fim, parece uma boa ideia: muita gente nem quer entrar no site da Vivo, mas passa horas a fio no Facebook. E se eu não tiver que digitar senha de online banking (mais código de token/cartão de segurança/etc.) para colocar uns trocados no celular, tanto melhor.

        FONTE: MSN - TECNOLOGIA