quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

OSCAR NIEMEYER - PERFIL

Morre aos 104 anos Oscar Niemeyer

Obra e importância

Oscar Niemeyer: o maior arquiteto do século 20

Oscar Niemeyer morre aos 104 anos

Arquiteto estava internado no Rio desde o início de novembro e teve insuficiência respiratória

iG São Paulo | - Atualizada às

O arquiteto Oscar Niemeyer morreu às 21h55 desta quarta-feira (dia 5). Ele tinha 104 anos. Segundo médicos do hospital Samaritano, Niemeyer teve insuficiência respiratória.
Niemeyer havia sido internado no início de novembro no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, com um quadro de infecção respiratória e desidratação.
Nos últimos anos, Niemeyer já havia passado por internações no mesmo hospital para ser submetido a cirurgias de retirada da vesícula e de um tumor no cólon, e também para tratar uma infecção urinária.
De acordo com o médico Fernando Gjorup, responsável por seu tratamento no Hospital Samaritano, Niemeyer estava acompanhado da mulher, Vera Lúcia Cabreira, e cerca de dez pessoas da família quando morreu, na unidade coronariana.
"Desde ontem, ele teve sinais de piora, nos exames laboratoriais, com infecção respiratória. Hoje (5) de manhã, foi entubado e ventilado por aparelhos. Ele não tolerou", explicou o médico.
Gjorup revelou que durante a internação de 33 dias o arquiteto chegou a conversar sobre projetos futuros e nunca falou sobre morte.

Nascido Oscar Niemeyer Soares Filho em 15 de dezembro de 1907, no Rio de Janeiro, Oscar Niemeyer foi o principal arquiteto brasileiro da história.
Formou-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes em 1934 e, dois anos depois, integrou a comissão criada para definir os planos da sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, com a supervisão do arquiteto suíço Le Corbusier (1887-1965).

Frases:'Para mim o importante é a vida, onhecer as pessoas, haver solidariedade'

Entre 1940 e 1944, projetou, por encomenda do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976), o conjunto arquitetônico da Pampulha. As construções são um marco em sua obra, porque pela primeira vez utiliza superfícies curvas, explorando as possibilidades plásticas do concreto armado.
Em 1947, é convidado pela Organização das Nações Unidas a participar da comissão de arquitetos encarregada de definir os planos de sua futura sede em Nova York. Seu projeto, associado ao de Le Corbusier, é escolhido como base do plano definitivo.
Em 1956, o presidente da República, Juscelino Kubitschek, o convida a colaborar na construção da nova capital do Brasil, Brasília, cujo plano urbanístico é confiado a Lucio Costa. Em 1958, é nomeado arquiteto-chefe de Brasília, para onde se transfere e permanece até 1960.
Entre os projetos mais importantes de Niemeyer destacam-se o Parque Ibirapuera, em São Paulo, de 1951; a sede do Partido Comunista Francês, em Paris, de 1965; a Escola de Arquitetura de Argel, na Argélia, de 1968; o Memorial da América Latina, em São Paulo, de 1989; e o Museu de Arte Moderna, em Niterói, de 1996.
Casou-se pela primeira vez em 1928, aos 21 anos, com Anita Baldo. O casal teve uma filha, Anna Maria Niemeyer (1931-2012), que deu ao arquiteto cinco netos e treze bisnetos. Ficou viúvo em 2004 e, dois anos depois, casou-se com sua secretária, Vera Lúcia Cabreira.
FONTE: IG CULTURA

MORRE OSCAR NIEMEYER

CDB

Investimento em CDB é um bom negócio?

 
Já ressaltei em vários artigos minha preferência pelo investimento em títulos públicos (renda fixa) e fundos de índice (renda variável), além da estratégia de alocação de ativos.
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Investimento em CDB é um bom negócio?

Entretanto isso não significa que são – necessariamente – as melhores opções de investimento ou a melhor estratégia para investir. Podem existir ativos mais rentáveis que títulos públicos, no caso da renda fixa, e ativos mais rentáveis que fundos de índice, no caso da renda variável.
Em relação à Renda Fixa, o principal questionamento que recebo se refere ao CDB. Muita gente pergunta se é mais vantajoso investir em CDB ou no Tesouro Direto. E meu objetivo é responder essa pergunta a partir de agora.

O que é CDB?

O significado da sigla é Certificado de Depósitos Bancários e, de uma forma sucinta, se trata de uma aplicação financeira onde cedemos determinado montante para o banco por um prazo previamente acordado e ele nos devolve esse montante acrescido de uma taxa de juros (pré ou pós fixada, assim como no Tesouro Direto). É assim que funciona um CDB.

Como comparar o CDB com os títulos públicos

Para comparar um CDB com algum dos títulos públicos disponíveis, é importante identificar como será a remuneração desse CDB. Se a taxa de juros for prefixada, o CDB só pode ser comparado com um título público prefixado. Caso seja pós-fixada, o título público também deve possuir essa característica.
Por mais óbvio que pode parecer, recebo muitas perguntas do tipo: “é melhor um CDB que rende 90% do CDI ou uma LTN que rende 8,5% a.a.?“. É impossível responder com exatidão a essa pergunta pois esses ativos possuem características bem distintas.
Se um CDB é prefixado, ele pode ser comparado com a LTN (título público prefixado). Caso ele seja indexado ao CDI, deve ser comparado com a LFT (título público indexado à taxa SELIC).
Antes de continuar essa leitura, é fundamental saber o que é CDI e o que é a taxa SELIC.

Investimento em CDB pós-fixado versus LFT

A LFT é indexada à taxa SELIC. A grosso modo, ela deveria render 100% da taxa SELIC e o CDI deveria ser igual à taxa SELIC. Mas na prática não é bem assim.
Como o investimento em títulos públicos sofre incidência de uma pequena taxa de administração (além de uma taxa de desconto na compra), uma LFT corresponde a um CDB que rende entre 98% e 99% do CDI. Não é possível calcular o valor exato, mas fica nessa faixa.
Como a tributação que incide tanto no CDB quanto no Tesouro Direto é igual, caso o CDB renda mais que 98% do CDI, ele deveria ser a melhor opção. Caso contrário, a LFT é a melhor opção.
(Se você não sabe o que significa “CDB que rende 98% do CDI”, leia o artigo “O que é CDI?)
O único título público que pode ser comparado a um CDB pós-fixado é a LFT. Afinal a composição da remuneração (taxa de juros) segue o mesmo princípio.

Melhores CDBs do mercado

Normalmente os grandes bancos oferecem CDBs com rentabilidades muito baixas (até 90% do CDI). Nesses casos, não há o que pensar. Opte pelos títulos públicos.
Entretanto existem grandes bancos que oferecem bons CDBs, para quem não precisa do dinheiro por um prazo superior a 2 anos. Para mais detalhes, leia o artigo “Melhores CDBs dos grandes bancos“.
Há também casos de bancos menores que oferecem CDBs com rentabilidade acima de 100% do CDI. O Sofisa Direto é um exemplo, mas é necessário ter cuidado com essas opções. Para saber mais, leia o artigo “Entenda o risco ao investir em CDB de bancos menores“.


Conclusão

Como fiz questão de deixar claro logo no começo do artigo, minha preferência pelos títulos públicos não quer dizer que estes são necessariamente a melhor opção de investimento em renda fixa. Há opções que podem ser mais rentáveis e o investimento em CDB é apenas um exemplo disso.
O importante é saber como comparar determinado CDB com o título público correto, para então tomar a melhor decisão. E acredito que expliquei de uma forma simples como fazer essa comparação.
Caso ainda reste alguma dúvida ou você queira compartilhar conosco sua opinião, deixe um comentário :)

Até a próxima!

Publicado em 05.12.2012 por em Renda Fixa

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

METAS

PLR

NOVO JOGO: CONTROLE FINANCEIRO

Quer poupar e não sabe como? Aprenda com o jogo da poupança

Percentual de brasileiros que quer economizar passou de 29% para 72%, em quatro anos, mas dívidas e novo padrão de consumo não deixam consumidor conquistar seu objetivo; infográfico dá dicas para chegar lá

Olivia Alonso e Danielle Brant- iG São Paulo
 
Aprenda a controlar as suas finanças
 

Pesquisa divulgada recentemente mostrou que o número de brasileiros que consideram a possibilidade de poupar está crescendo. Em 2008, 29% dos entrevistados pela empresa de pesquisa Kantar para a elaboração do relatório Kantar Worldpanel diziam ter intenção de guardar algum dinheiro. Neste ano, o percentual alcançou 72%.


Leia: Brasileiro diz que quer poupar, mas não consegue


O mesmo estudo mostrar que, por ora, é só intenção: endividada, a maior parte das pessoas não consegue guardar dinheiro para o futuro. Para ajudar o leitor a chegar lá, o iG consultou especialistas e montou as dicas abaixo.


Aproveite:
 

FONTE: IG ECONOMIA

MAIS FÉRIAS ou AUMENTO SALARIAL ?

Trabalhadores preferem aumento de salário a mais férias, diz estudo

Pesquisa mapeia quais os benefícios e incentivos preferidos pelos funcionários de empresas do Brasil e outros 9 países

BBC |

BBC

O que você preferiria: mais férias ou um aumento de salário?

Uma pesquisa da consultoria Mercer procurou mapear quais os benefícios e incentivos mais apreciados por funcionários de empresas de diversos portes no Brasil e em outros 9 países e descobriu que, no geral, os trabalhadores valorizam mais um holerite um pouco mais recheado no fim do mês do que dias de folga adicionais para descansar na companhia de amigos e da família.
Para fazer a pesquisa, a Mercer entrevistou 10.400 trabalhadores na França, Canadá, Espanha, EUA, China, Hong Kong, Irlanda, Itália e Reino Unido, além do Brasil.
Os entrevistados receberam uma lista com 13 benefícios ou "incentivos" que poderiam ser oferecidos pelas empresas e foram instruídos a compará-los e enumerá-los por ordem de preferência.
O Canadá foi o único país em que mais trabalhadores disseram preferir férias mais longas a qualquer outro benefício.
No total, 20% dos canadenses disseram preferir ganhar uma semana adicional de folga.
Os valores incluídos nas opções de benefícios e incentivos, bem como o tempo de férias, variaram em cada país.



Brasil

No caso do Brasil, cerca de 16% dos entrevistados colocaram um adicional de R$ 300 em seu salário mensal como primeira opção (embora o interesse por esse aumento diminuísse conforme aumentava o salário-base do funcionário entrevistado).
Em segundo lugar, com 13% da preferência dos entrevistados brasileiros, ficou uma ajuda mensal de R$ 300 reais para gastos básicos - principalmente com alimentação.
Outros 12% dos trabalhadores brasileiros disseram preferir que sua empresa aportasse R$ 300 a seu plano de aposentadoria. E apenas 9% disse preferir dez dias a mais de férias.
Os outros benefícios não financeiros oferecidos como opção aos trabalhadores foram menos horas de trabalho na sexta-feira durante o verão, horários de trabalho flexíveis e a instalação de clínicas médicas em seu local de trabalho.
"Benefícios não-financeiros, como um período maior de férias pagas, horas flexíveis e clínicas médicas no local de trabalho receberam poucos pontos (na avaliação), o que indica que os subsídios financeiros diretos são os componentes mais desejados em um programa de benefícios", nota a Mercer, no relatório sobre o Brasil.



Resultados gerais

Segundo Dave Rahill, presidente do setor de pesquisas sobre Saúde e Benefícios da Mercer, a preferência dos empregados e os benefícios oferecidos pelas empresas variam muito de acordo com o que o governo de cada país oferece em termos de serviços públicos.
Se um país tem um sistema de saúde público de qualidade, por exemplo, não há muita preocupação com seguros-saúde.
Para Rahill, a preferência geral pelos aumentos de salários mostra que tanto em economias "maduras" quanto em economias "em crescimento" há uma grande preocupação dos trabalhadores em "proteger" sua renda.
"Há diferentes dinâmicas em economias maduras e em crescimento, mas a dinâmica em que os empregados precisam proteger seus rendimentos existe globalmente", diz.
Rahill também ressaltou que, em geral, os trabalhadores valorizam mais incentivos imediatos a benefícios ligados a saúde e aposentadoria, mesmo que, em muitos casos, não estejam fazendo a melhor escolha.

FONTE: IG ECONOMIA