domingo, 16 de dezembro de 2012

Saiba quais seus direitos

Saiba quais seus direitos nas compras de Natal

 
Compras de Natal. Todo ano é a mesma coisa: problemas na troca, com discussões entre lojistas e consumidores, sem contar casos que vão parar nos tribunais. Mas quais os limites impostos às partes? iG consultou o advogado Vinicius Zwarg, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados e especialista em direito do consumidor, para entender quais os direitos e deveres dos consumidores e lojistas.


iG – Os estabelecimentos comerciais têm a obrigação de trocar o produto?
Vinicius Zwarg - O produto deve ser trocado nas seguintes circunstâncias: quando há oferta de troca e, portanto, o fornecedor passa a ser responsável pela sua oferta – fica vinculado a oferta. Por exemplo, a loja que se compromete a trocar o produto em 30 dias, esse ato passa a integrar a oferta e consequentemente o contrato; quando há vício ou defeito que não for reparado nos 30 dias estabelecidos na lei; e quando se tratar de produto essencial – hipótese em que o produto deverá ser trocado de imediato. Não se tratando de nenhuma destas três hipóteses, o fornecedor não é obrigado a trocar o produto.


iG – O Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê troca de produto com defeito?
Vinicius Zwarg - Se o produto tem defeito de fábrica deve ser trocado em 30 dias , se não for reparado. Se não houver defeito, a troca deverá obedecer as condições de troca estabelecidas pelo fornecedor, observadas as regras da resposta anterior.
iG – Como funciona a troca do produto comprado online?
Vinicius Zwarg – Em principio não há distinção, valem as mesmas regras.


iG – Qual o prazo do direito de arrependimento?
Vinicius Zwarg - O direito de arrependimento só pode ser exercido pelo consumidor quando a compra se der fora do estabelecimento, seja internet ou vendas por telefone. O prazo para arrependimento é de 7 dias contados da data da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou do serviço.


iG – O prazo de 30 dias para troca fornecido pela maioria dos estabelecimentos do setor de vestuário é facultativo?
Vinicius Zwarg – Considerando que não há defeito, depende da oferta de troca feita pelo fornecedor.


iG – Os prazos para troca de eletrodomésticos das linhas brancas e marrom estão estabelecidos no CDC?
Vinicius Zwarg – Sim. Mantém a mesma regra dos demais produtos, quando verificado o defeito o fornecedor tem 30 dias para reparar o vício.


iG – Qual prazo estabelecido para troca de aparelho celular?
Vinicius Zwarg – Caso o aparelho celular apresente algum defeito, a reparação deve ser feita no prazo de 30 dias. Caso a reparação não seja feito no prazo de 30 dias, o consumidor pode exigir um novo aparelho, o dinheiro de volta ou o abatimento proporcional do preço, exigências estas que são de escolha do consumidor. No entanto, alguns Procons têm entendido que o aparelho celular é produto/serviço essencial e, portanto, devem ser trocados ou substituídos de imediato.


iG – É importante registrar por escrito a promessa de troca?
Vinicius Zwarg - Sim. O registro pode ser feito no verso da nota fiscal ou em documento em apartado.


iG – Produtos em promoção podem ser trocados?
Vinicius Zwarg - Sim, desde que o fornecedor tenha se comprometido para tanto (oferta) ou que o produto apresente defeito.

por Marina Diana

fonte: IG COLUNISTAS

sábado, 15 de dezembro de 2012

CUSTO ADICIONAL PARA TER UM iPHONE

NOVO MERCADO REJEITADO

Conselho do Pão de Açúcar rejeita proposta de migrar para Novo Mercado

Decisão contraria vontade de Abílio Diniz

Reuters |
 

Reuters


RIO DE JANEIRO, 15 Dez (Reuters) - O Conselho de Administração do grupo Pão de Açúcar não aprovou a migração da companhia para o Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da BM&FBovespa, conforme pretendia o presidente do Conselho, Abilio Diniz.

Segundo ata da reunião realizada n sexta-feira, foram oito votos contrários, quatro a favor e duas abstenções.

A decisão ratificou a afirmação do francês Casino, acionista controlador do Pão de Açúcar, no último domingo, de que não tinha planos de levar a varejista ao Novo Mercado.

Apesar da negativa, Diniz decidiu manter a proposta na pauta da reunião do Conselho, realizada na sexta-feira.

A nova discordância se soma à difícil relação entre o empresário brasileiro e o Casino, que se tornou controlador do Pão de Açúcar em junho deste ano. Desde então, especula-se a respeito de uma possível saída de Abílio da rede varejista em uma operação que poderia envolver a ViaVarejo, unidade de eletroeletrônicos e comércio online do grupo.

Na reunião, o Conselho ainda aprovou um aumento de capital no valor de 2,44 milhões de reais, com a emissão de 104.200 ações preferenciais.

(Por Juliana Schincariol)

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

MERCADO DE TRABALHO

Conheça 10 áreas em que faltam profissionais no Brasil

Técnicos e engenheiros estão no topo de ranking; especialistas sugerem que faculdades entrem em maior sintonia com o mercado.

BBC |
 

BBC


Todos os anos no Brasil, mais de 20 mil postos de trabalho no setor engenharia ficam em aberto porque não se formaram profissionais suficientes para preenchê-los.
Para lidar com esse déficit, faculdades vêm criando cursos mais voltados para áreas específicas (como petróleo) e institutos fazem parcerias como a fechada entre o Senai e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) para operar centros de inovação no Brasil.
Mas não é apenas neste setor que há falta de profissionais. Segundo um estudo feito pela consultoria ManpowerGroup, 71% dos empregadores entrevistados no país dizem ter dificuldade para preencher postos nas mais diversas áreas - de motoristas a profissionais de tecnologia.
O dado fez com que o país ocupasse o segundo lugar entre os 41 países analisados - atrás apenas do Japão, onde 81% dos patrões sofrem mais para contratar, enquanto a média global é de 34%.
"De acordo com nossa pesquisa, a dificuldade de se preencher vagas no Brasil vem crescendo a cada ano. Do ano passado para cá, houve um crescimento de 15% na dificuldade relatada pelos empregadores em contratar", afirma Riccardo Barberis, diretor da Manpower Group no Brasil.
Barberis ressalta que a escassez se dá tanto na quantidade de profissionais como na qualidade deles, no caso de vagas que exigem conhecimentos específicos, e atinge cargos de nível superior e técnico.
Veja as 10 áreas no topo do ranking da pesquisa "Escassez de Talentos", da ManpowerGroup, e a opinião de especialistas sobre cada uma delas.



1º Técnicos

É no campo técnico que os empregadores mais enfrentam dificuldade para encontrar profissionais. E a escassez permeia todas as áreas técnicas, de automação a edificações, de eletrônica a alimentos e bebidas.
Segundo Barberis, no passado o curso técnico no Brasil era considerado um plano B, uma segunda opção. E por isso o investimento na área foi prejudicado, sendo incapaz de suprir a demanda atual.

O que fazer?

Já se sabe hoje que os cursos técnicos oferecem uma oportunidade profissional mais rápida e, por isso, eles vem sendo valorizados e ganhando investimentos. Os especialistas concordam que o Brasil está caminhando na direção certa nesse setor.
"Mas diante da carência estrutural do mercado brasileiro, é preciso investir mais nessas políticas", afirma Barberis, citando o exemplo da Alemanha, que investe pesado em escola técnicas e é hoje um dos países na zona do euro com menor taxa de desemprego



2º Trabalhadores de ofício manual

Entram nessa categoria trabalhadores com uma habilidade específica ou autônomos especializados em um ofício, como costureiras, passadeiras, sapateiros, eletricistas, pintores, encanadores e pedreiros.
A escassez no Brasil segue uma tendência global, já que na média mundial a falta de profissionais nessa área é a primeira do ranking.

O que fazer?

Como para muitas dessas profissões não são necessários cursos mais longos, de dois anos, basta um treinamento, trata-se, portanto, de um desafio menos complexo. Segundo Barberis, uma das saídas é conectar melhor jovens sem experiência, mas que querem trabalhar, por meio, por exemplo, de parcerias entre a iniciativa privada e o setor público.



3º Engenheiros

Uma pesquisa da consultoria PageGroup ilustra bem essa escassez. De mil oportunidades de emprego analisadas, 38% eram na área de engenharia. Boom na economia, a descoberta do pré-sal e megaeventos esportivos vêm alavancando o setor.
Para Marcelo De Lucca, diretor da PageGroup, faltou planejamento por parte do governo e das instituições de ensino. Ele cita ainda algumas das áreas da engenharia em que as faculdades voltaram a investir, como geologia, um setor que estava estagnado e que agora voltou a crescer.

O que fazer?

De Lucca diz acreditar que as faculdades agora estão correndo para se atualizar e reverter esse cenário de falta de profissionais.
"As universidade começaram a se reposicionar em relação à demanda do mercado de trabalho", afirma. "Mas isso leva tempo para dar resultado, já que esses jovens vão se formar apenas em quatro ou cinco anos."



4º Motoristas

Faltam profissionais voltados para o setor de transporte de cargas, ou seja, motoristas de caminhão.
De acordo com a ManpowerGroup, isso se deve a mudanças no setor, como o fato de as transportadoras exigirem experiência e capacidade de conduzir caminhões cada vez mais modernos, com tecnologia avançada. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmam que o número de veículos de carga registrados junto ao órgão é 2,5 vezes maior que o de profissionais inscritos.

O que fazer?

No caso de caminhões mais modernos, fornecer mais treinamento.



5º Operadores de produção

O problema é semelhante ao caso dos profissionais de ofício manual, mas esses funcionários têm atuação mais técnica e trabalham na indústria. De acordo com especialistas, o crescimento da demanda não acompanhou o ritmo de formação e treinamento desses trabalhadores.

O que fazer?

Segundo especialistas, são necessários cursos mais conectados com a necessidade das empresas. Outra sugestão citada é facilitar o modo como se recruta funcionários, divulgando a vaga em ambientes - reais ou online - frenquentados por jovens.


6º e 7º Profissionais de finanças e Representantes de vendas

Consultores da área de recursos humanos afirmam que empregadores têm sofrido uma dificuldade crescente para encontrar profissionais que atendam ao novo perfil da profissão.
De acordo com os especialistas, quem vende hoje precisa ter um conhecimento mais aprofundado, com mais habilidades na área de finanças e sistemas de comunicação em outros países, além de capacidade de pensar em soluções e gerir equipes.

O que fazer?

Como a atividade está agora muito mais sofisticada, é preciso atualizar os cursos e focar nas áreas citadas acima.
Para reter talentos, Gilberto Cavicchioli, professor do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, afirma que são necessários benefícios diferentes do que se oferecia no passado.



8º Profissionais de TI

A escassez diz respeito a área de tecnologia em geral, seja dentro de empresas do setor ou em companhias que nada têm a ver com tecnologia especificamente.
A demanda em TI explodiu tanto em empresas de desenvolvimento de software como em bancos e companhias de telefonia celular, por exemplo, onde se cuida de gestão dos computadores e áreas de sistemas internos.

O que fazer?

"As faculdades, como as de TI, precisam de mudanças mais radicais", afirma Barberis. "O programa Ciência sem Fronteiras é positivo porque têm uma visão mais global, olhando de forma mais ampla. Mas as iniciativas ainda são restritas."



9º Operários

Os especialistas avaliam que faltam profissionais em diversos setores da indústria brasileira e dizem que a escassez foi gerada pelo aumento da demanda, que tem sido enorme nos últimos anos.
São inúmeras obras por todas grandes capitais e, como os prazos são escassos, não há tempo hábil para se dar oportunidade a quem não tem experiência, de acordo com a ManpowerGroup.
Há também carreiras mais atraentes, e a possibilidade de cursos técnicos acaba afetando a quantidade necessária de trabalhadores no setor.

O que fazer?

Novamente, a chave é sintonizar melhor as necessidades das indústrias e trabalhadores que buscam emprego.



10º Mecânico

A profissão vive um cenário que mescla a situação do setor de ofícios manuais e a de motoristas, com profissionais com uma habilidade específica, mas que precisa se atualizar.

O que fazer?

Novamente, a resolução desse problema passa por mais treinamentos específicos e cursos de atualização, especialmente os ligados à novas tecnologias. Também é preciso atrair jovens sem experiência para essa área.

FONTE: IG ECONOMIA

iPHONE 5 LIDERA




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PESQUISA FGV

Pesquisa da FGV mostra indústria mais otimista para 2013

Das 936 empresas ouvidas no período de 15 de outubro a 30 de novembro, 50% informaram que programam aumentar os investimentos em capital fixo no próximo ano

Agência Estado |
 

Agência Estado


Apesar do desempenho fraco em 2012, as expectativas para a indústria em 2013 são melhores do que as vistas no final de 2011 para 2012, revela a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação relativa ao período de outubro a novembro, divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. As empresas entrevistadas mostraram ligeira melhora nas projeções para os quesitos investimentos e faturamento. As previsões para o emprego, no entanto, são menos favoráveis.

Das 936 empresas ouvidas no período de 15 de outubro a 30 de novembro, 50% informaram que programam aumentar os investimentos em capital fixo no próximo ano, enquanto 15% planejam reduzir. A parcela das que preveem crescimento real das vendas, descontada a inflação, chega a 71%. O porcentual das que projetam queda do faturamento em 2013 é de 6%.

A pesquisa revela ainda que "as expectativas para contratações pela indústria em 2013 tornaram-se menos favoráveis este ano em comparação com as previsões feitas no bimestre outubro-novembro do ano passado", informou a FGV, em nota. O porcentual de empresas que pretendem contratar diminuiu de 36% para 32%, na comparação do bimestre outubro-novembro de 2012 com o mesmo período de 2011. As que programam demissões aumentou de 10% para 12%. Em relação a 2012, 37% das empresas reportaram aumento do pessoal ocupado e 23%, queda.

Neste ano, a indústria percebeu uma piora do ambiente dos negócios na comparação com a sondagem feita no ano anterior. Do total de entrevistados, 43% disseram ter investido mais em máquinas e equipamentos e 28% informaram ter reduzido investimentos. Em 2011, essas parcelas haviam sido de 54% e 20%, respectivamente.

Em relação às contratações, 37% das empresas disseram ter elevado o contingente de mão de obra em 2012, parcela inferior aos 43% registrados no mesmo período do ano passado. A proporção de empresas que cortaram postos de trabalho aumentou de 15% em 2011 para 23% este ano. Enquanto caiu o número de empresas que informaram crescimento das vendas reais neste ano, fechando em 54%, oito pontos porcentuais a menos do que no ano passado. Do total de entrevistados, 24% informaram redução do faturamento. Em 2011, o porcentual era de 15%.


FONTE: IG ECONOMIA

ENGENHEIROS

MEDIDA REDUZ CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA

Plenário da Câmara aprova texto base da MP 579

Medida prorroga concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz em 2013

Agência Estado |

Agência Estado
 
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (12) o texto base da Medida Provisória 579, que prorroga as concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz a partir de 2013.
 
A votação foi simbólica, sem registro nominal dos votos no painel eletrônico.
 
Todos os partidos encaminharam o voto favorável, embora a oposição tenha apresentado requerimentos para tentar alterar partes do relatório.
 
Agora, os deputados vão votar trechos do texto de forma separada, o que na linguagem parlamentar é conhecido como destaque.

FONTE: IG ECONOMIA

COMO ESCOLHER O MELHOR NOTEBOOK

Veja dicas para escolher um notebook neste Natal

Memória, processador e tamanho são alguns itens a serem avaliados

André Cardozo, iG São Paulo |
 
 

Os notebook estão na lista de muita gente neste Natal. Com a queda de preço dos últimos anos, eles vêm ocupando um espaço que tradicionamente era dos micros de mesa (desktops). Se você está entre aqueles que pretendem trocar de notebook ou comprar seu primeiro laptop neste Natal, confira as dicas abaixo para escolher o modelo mais adequado.


Veja alguns notebooks atualmente nas lojas brasileiras
 
 

Notebook ou Ultrabook?

O termo ultrabook começou a ser usado no ano passado, mas muita gente ainda se confunde com ele. Em essência, um ultrabook é um notebook muito fino, leve e rápido. Ultrabooks também costumam ser feitos com material nobre (alumínio, aço escovado) e têm recursos de inicialização rápida, podendo sair do modo de hibernação em poucos segundos.
Todos esses benefícios, claro, têm impacto no preço. Em média, um ultrabook costuma ser de 30% a 40% mais caro do que um notebook com configuração equivalente.


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Preço alto prejudica ultrabooks, diz estudo
Análise: Ultrabook da Samsung aposenta o netbook


Por serem mais finos, ultrabooks muitas vezes não vêm com drives de CD/DVD. Sempre é possível adquirir um drive externo e conectá-lo por meio da porta USB, mas nesse caso o usuário terá que carregar mais um acessório.

A opção por um ultrabook, portanto, é mais interessante para quem vai levar o notebook para reuniões fora de casa ou do local de trabalho. Já para quem vai usar o produto em casa, os diferenciais de um ultrabook não são tão interessantes. Nesse caso, vale a pena optar por um notebook convencional.



Sistema operacional

Quase todos os notebooks vendidos no mercado brasileiro vêm com Windows 7 ou Windows 8 (mais sobre esse sistema abaixo). O Windows 7 é a opção mais adequada para a maioria dos usuários, já que o Windows é o padrão na área de computadores pessoais.

Notebooks mais simples costumam vir com a versão Home Basic do Windows 7. Já a Professional é encontrada em laptops sofisticados. O site da Microsoft tem uma tabela comparativa das versões do Windows 7.

Além do Windows, há os notebooks da Apple com o sistema Mac OS X e alguns notebooks com o sistema Linux. Os computadores da Apple são mais usados por profissionais de design, publicidade e das áreas de áudio e vídeo.

Eles têm design sofisticado e excelente sistema operacional, mas costumam ser bem mais caros do que PCs com Windows com configuração equivalente. Um Macbook Pro com chip Core i5 de 2,5 GHz, 4 GB de RAM e 500 GB de HD custa R$ 4.000. Por menos da metade desse preço é possível comprar um notebook com Windows com configuração equivalente.

Já computadores com Linux podem ser interessantes para quem estuda ou trabalha na área de programação de computadores. O Ubuntu Linux, distribuição mais comum em notebooks, é fácil de usar e vem com a maioria dos aplicativos básicos. Mas a falta de programas e jogos para Linux pode frustrar quem comprar um computador com esse sistema.



Windows 8 vale a pena?

Quem não acompanha o noticiário de tecnologia provavelmente vai se assustar quando pedir a um vendedor para mostrar um computador com Windows. O Windows 8, nova versão do sistema, é radicalmente diferente de todas as versões anteriores do Windows.


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Windows 8 tem começo tímido no Brasil


Para quem já está acostumado com o visual do Windows e quer apenas um computador mais potente e moderno, o Windows 8 não é interessante. Como a interface é muito diferente, o usuário terá que reaprender a trabalhar com o sistema. Em computadores usados por toda a família esse problema é ainda maior, já que todos terão que aprender a usar o novo sistema.

Outra questão é que o Windows 8 funciona melhor em telas sensíveis ao toque. Alguns notebooks com Windows 8 já saem de fábrica com esse recurso, mas são mais caros do que laptops com telas convencionais.

Divulgação
Windows 8: visual completamente remodelado

Além disso, há uma questão de hábito. Diferentemente do que ocorre com tablets e smartphones, que já nasceram com tela sensíveis ao toque, notebooks convencionais têm telas que apenas mostram informação. Por isso, muitas pessoas simplesmente não gostam da ideia de tocar na tela do notebook a toda a hora e vê-la cheia de manchas de dedos.

Vale ressaltar que o Windows 8 também tem um desktop tradicional, parecido com o do Windows 7. Mas para que comprar um computador com sistema novo para continuar usando o antigo? Além disso, o Windows 8 não traz nenhum recurso exclusivo "matador", ou seja, uma tarefa muito importante que só poderia ser executada nele. Ele agiliza muitas tarefas e torna outras mais agradáveis de fazer, mas não traz um recurso absolutamente único e imprescindível.

Por isso, para quem é mais conservador com relação a computadores, o Windows 7 é a opção mais adequada, lembrando ainda que a atualização para o Windows 8 sempre será possível. Já quem gosta de estar sempre com o que há de mais moderno e tem facilidade com computadores deve optar pelo Windows 8.



Processador

Quase todos os notebooks atualmente no mercado usam chips da linha Core i, da Intel. São três modelos, Core i3, Core i5 e Core i7, o mais poderoso. Para quem vai usar o computador apenas para tarefas básicas, um chip Core i3 é o suficiente, desde que acompanhado por uma quantidade de memória RAM adequada (mais sobre memória RAM no próximo item).

Alguns notebooks básicos ainda usam processadores da linha Pentium Dual Core. Esses chips, porém, já estão bastante defasados. Se possível, invista um pouco mais em um modelo com processador da linha Core i.

Outra opção de chips é a AMD, que também tem processadores com dois e quatro núcleos, como a Intel. A AMD é uma marca menos conhecida, mas também faz bons chips e está em máquinas com preço um pouco mais baixo do que os de notebooks com processadores Intel.



Memória RAM

É possível rodar o Windows 7 ou Windows 8 com apenas 2 GB de RAM. Mas com esse valor os "engasgos" serão frequentes. Prefira modelos com, no mínimo, 4 GB de RAM. Esse valor é suficiente para usar realizar tarefas básicas com conforto.

Para rodar games pesados ou aplicativos profissionais, como o Photoshop, prefira modelos com 6 GB ou mais.



Disco rígido

O espaço em HD não costuma ser um diferencial significativo para a maioria dos usuários. Notebooks básicos costumam vir com pelo menos 500 GB de espaço. Para se ter uma ideia, 10 GB são suficientes para guardar cerca de duas mil músicas ou 15 filmes com qualidade de DVD em formato DivX, o mais usado na internet.

Evidentemente, um HD maior significa mais espaço para guardar arquivos. Mas os gigabytes a mais não fazem diferença na prática para quem apenas usa o computador para navegar na web, ouvir música e ver filmes. Um espaço maior em HD faz diferença apenas para quem baixa muitos filmes da internet ou instala muitos jogos no computador. Vale lembrar ainda que, se necessário, sempre dá para aumentar o espaço do notebook comprando um HD externo.

No caso dos ultrabooks, pelo menos parte do armazenamento de dados é feita em um disco SSD. Diferentemente de um HD comum, discos SSD não têm partes móveis. Esse é um dos motivos pelos quais o acesso a dados guardados em discos SSD é mais rápido. A memória SSD, no entanto, é mais cara. Por isso, muitos ultrabooks vêm com uma pequena memória SSD (16 GB ou 32 GB), além do HD convencional. Outros ultrabooks têm somente memórias SSD, normalmente com valores de 128 GB ou 256 GB.



Conexões

Notebooks básicos com telas de 14 ou 15 polegadas costumam vir com três portas USB 2.0. Na hora da compra, é importante considerar que as portas USB são usadas para conectar uma grande variedade de periféricos (multifuncionais, pen drives, HDs externos, celulares, iPods, mouses com fio ou com adaptador wireless). Por isso, verifique a posição das portas para se certificar que seus periféricos poderão ser encaixados com conforto.

Alguns notebooks mais modernos têm conexão USB 3.0, cerca de dez vezes mais veloz do que a 2.0. Essa conexão, porém, só é interessante para quem transfere arquivos muito pesados e também depende da compatibiliade do periférico. Atualmente ainda são poucos os HDs externos com esse padrão.


Saiba mais sobre o USB 3.0


Uma porta interessante é a HDMI. Por meio de um cabo compatível, notebooks com essa porta podem enviar áudio e vídeo com alta qualidade diretamente para uma TV moderna (de LCD, LED ou plasma). Esse é um recurso interessante para quem baixa vídeos no computador ou usa serviços de aluguel de vídeos online e deseja assistir aos filmes em uma tela maior. Boa parte dos notebooks vem também com uma entrada para cartões de foto, principalmente no padrão SD.



Tamanho

De modo geral, notebooks com telas de 14 ou 15 polegadas costumam oferecer a melhor relação entre custo e benefício. Este tamanho de tela é adequado para uso doméstico, como substituto do desktop, e também permite que o notebook seja transportado com alguma facilidade.

Notebooks com telas de 16 polegadas podem ser interessantes para gamers. Mas o preço muito alto deixa esses equipamento em desvantagem em relação a PCs de mesa com configuração parecida.
Quem necessita de um notebook ultraportátil pode optar por um ultrabook, já comentado em itens anteriores, ou por um netbook. Com configuração modesta e telas na casa de 10 polegadas, esses notebooks são boa opção para quem quer um notebook fácil de transportar e barato.



Placa gráfica

A maioria dos notebooks vem com placas de vídeo da linha Intel HD Graphics (modelos 3000 ou 4000). Essa linha de placas é suficiente para rodar bem aplicações básicas e até mesmo jogos menos exigentes.

Mas quem pretende usar o notebook para jogos ou aplicações de vídeo pesadas deve optar por um modelo com placas de vídeo NVidia GeForce ou AMD Radeon. A quantidade de memória dessas placas dedicadas para processamento de vídeo normalmente é de1 GB ou 2 GB. Apenas notebooks mais sofisticados, com preços de R$ 3.000 ou mais, costumam vir com esses tipos de placa.



Diferenciais interessantes

Quem se preocupa muito com segurança pode optar por um notebook com leitor de impressão digital. Assim, só usuários com impressão digital cadastrada no sistema poderão acessar os recursos do computador.

Para quem curte jogos, uma opção interessante pode ser um notebook com tela 3D. Como nas TVs, os notebooks com 3D exigem óculos especiais. Alguns notebooks vêm ainda com drive leitor Blu-ray, o que permite assistir a filmes em discos nesse formato no computador.



Teste na loja

Alguns itens de um notebook, como tamanho e precisão do teclado, qualidade dos materiais usados e design, só podem ser avaliados com precisão ao vivo. Por isso, se for possível, vá até uma loja e use os notebooks por alguns minutos. Esse teste no local é a garantia de que você está comprando o aparelho com o teclado mais confortável e as medidas exatas para sua mesa.

FONTE: IG TECNOLOGIA
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Planejamento financeiro: por que gerenciar suas finanças?

Planejamento é um conceito essencial quando o assunto é administração financeira, seja ela pessoal ou empresarial.
Planejamento financeiro: por que gerenciar suas finanças?


Em relação ao gerenciamento do próprio dinheiro, alguns dizem preferir viver um dia após o outro, sem se preocupar em fazer planos. Agem dessa forma com o argumento de que a vida toma rumos, muitas vezes, inesperados e que o futuro nunca estará sob seu controle.
Realmente, o futuro é repleto de incertezas, sendo que muitas delas estão além do nosso comando. Mas é exatamente tal característica que faz do planejamento algo tão importante, pois possibilita que estejamos minimamente preparados para lidar com o inesperado.


Planejamento financeiro: espere pelo inesperado

O futuro reserva, a cada um de nós, eventos ruins e oportunidades.
Pessoas com vida financeira desregrada são mestres em absorver apenas a parte ruim da história. Ao perder o emprego de uma hora para outra, ou, se de repente, é preciso gastar algumas centenas de reais com reforma da casa ou conserto do carro, aqueles que não guardaram dinheiro para tais possibilidades, vão sofrer severas consequências.
Por outro lado, se essas mesmas pessoas se defrontarem com a oportunidade de compra de um imóvel a preços convidativos ou com a possibilidade de morar no exterior para estudar, dificilmente irão agarrar essa chance.
E por quê? Simplesmente por não possuírem liberdade financeira para tal.
Dessa forma, o planejamento financeiro permite uma maior abertura nas possibilidades de escolhas a serem feitas durante nossa vida.


O que é planejar?

Planejar é, simplesmente, aceitar as incertezas, de forma a lidar com elas da melhor maneira possível.
Também significa viabilizar sonhos, à medida que os objetivos se concretizem.
Planejar é assumir, com total lucidez, nossa ignorância quanto ao futuro.
Porém, mesmo com toda a incerteza existente, o planejamento aumenta as chances de que cada história seja escrita pelo próprio autor, e não pelo acaso.
Enfim, planejar as finanças pessoais é um exercício de autoconhecimento, pois ao estabelecer metas, estaremos elegendo nossas verdadeiras prioridades e, com isso, revelando a pessoa que somos para nós mesmos.


Conclusão

Nunca conseguiremos prever o futuro, mas é possível estarmos prontos para imprevistos e – principalmente – para oportunidades que certamente irão aparecer em nossas vidas.
Para tanto, é necessário:
  1. Compreender a necessidade de mudar;
  2. Compreender as regras básicas para acumulação de riqueza;
  3. Definir objetivos financeiros claros e mensuráveis;
  4. Adquirir bons hábitos financeiros;
  5. Poupar e investir seu dinheiro.
Para entender melhor cada uma das etapas supracitadas, recomendo a leitura do artigo “5 Etapas do Planejamento Financeiro“.
Por fim, recomendo também a leitura do eBook “As 5 Etapas do Planejamento Financeiro“, escrito por Elisson de Andrade, que foi a principal fonte para este artigo, além de estar na lista dos 10 livros de Finanças Pessoais de 2012 da Exame.com.



Publicado em 11.12.2012 por em Educação Financeira

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

BRASIL FOODS

Brasil Foods começa a preparar sucessão de presidente

José Antonio Fay, à frente da companhia em todo o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, deixará o cargo por completar 60 anos e empresa discute mudanças na estrutura; Sadia deixa de existir em dezembro

Cristiane Barbieri– iG São Paulo | - Atualizada às

Greg Salibian/iG
Executivo José Antonio Fay vive seus últimos momentos no comando da Brasil Foods

A Brasil Foods começa a discutir mudanças em sua estrutura em função do crescimento das operações internacionais, ao mesmo tempo em que seu principal executivo, José Antonio Fay, prepara seu sucessor. Fay completará 60 anos em 2013 e terá de se afastar do comando da companhia no ano seguinte.

- BRF compensa custos altos com aumento de preços no 4º tri

As discussões dentro da empresa, que faturou R$ 25,6 bilhões no ano passado, envolvem a criação de duas presidências: uma que cuidaria da operação nacional e outra, acima desta, que seria responsável pelas operações globais, que respondem por 40% das vendas da Brasil Foods. A empresa tem subsidiárias na Argentina, Holanda e China, onde será construída uma fábrica. Para essa estrutura internacional não há a determinação de que o executivo, ao completar 60 anos, deixe o cargo. Esse modelo, no entanto, não está definido e precisa ser aprovado pelo conselho.

A perspectiva de Fay, por enquanto, é preparar seu sucessor. Há diversos nomes entre os cotados a sucedê-lo dentro da propria Brasil Foods. “Certamente não ficarei parado [após sair da empresa], afirma Fay. “Mesmo que venha a fazer parte do conselho, gosto muito da ideia de investir em startups.”

Outra mudança importante na Brasil Foods é que a Sadia deixará de existir em 31 de dezembro. Incorporada pela Perdigão após ter problemas com derivativos cambiais tóxicos em 2008, a empresa será fechada em poucos dias. Essa é uma das últimas medidas para que a fusão se dê por encerrada. “Economizaremos enormemente em processos e trabalho”, diz Fay. “Hoje, quando um varejista faz um pedido, temos de emitir notas fiscais separadas para a Sadia e a Brasil Foods. Agora, tudo ficará mais fácil”.

Terminada a incorporação, 2013 tende a ser um ano de novos objetivos para a Brasil Foods. “Todo esse processo consumiu uma energia enorme dentro da empresa”, diz Leopoldo Saboya, vice-presidente de finanças da Brasil Foods. “O próximo ano será voltado à busca pela rentabilidade, produtividade e inovação.”

FONTE: IG ECONOMIA

PEDRAS PRECIOSAS

CONDOMÍNIOS x PROBLEMAS COMUNS

TENDÊNCIAS PARA O ANO NOVO


10 tendências para o novo ano

 


A empresa inglesa caçadora de tendências trendwatching.com divulgou a lista anual das principais tendências de consumo que impactarão negócios e estilos de vida em 2013. Entre elas, pela primeira vez, algumas tendências para a América Latina – as quatro primeiras listadas abaixo – como o novo nacionalismo (fruto do crescimento da autoestima nos países emergentes como o Brasil), a ampliação do comércio entre países latinoamericanos e a obsessão por smartphones.


Confira:



EMERGING2: embora o comércio entre países latino-americanos sempre tenha existido, o estudo aponta para o aumento criação de empresas de produtos e serviços inovadores, dentro e fora da região. O crescimento de consumidores com renda disponível e a fome de novas experiências resultarão em uma troca de novos produtos e serviços cruzando do Chile para a Colômbia, do Brasil ao Irã. São produtos de países emergentes para os países emergentes. Um dos exemplos: sandálias Amazonas, que anunciou planos de abrir uma loja na China no início de 2013.



MOBILE MOMENTS: Os consumidores da Classe C querem comprar as últimas novidades tecnológicas, independentemente dos problemas de infraestrutura de banda larga existente na região. Uma enorme gama de novos aplicativos e plataformas do México ao Brasil estão satisfazendo as necessidades de consumo e de informação instantânea das pessoas. É a era do hiper-tasking, das micro-conveniências, das mini-experiências, dos snacks digitais. O SnapChat é um bom exemplo: trata-se de um aplicativo que permite que se compartilhe fotos por apenas um curto espaço de tempo, até elas se autodestruirem. Em outubro passado, processou algo como 20 milhões de imagens por dia.



APPSCRIPTIONS: A tecnologia digital é considerada a nova medicina: médicos e profissionais utilizam aplicativos e serviços digitais para melhorar os resultados de exames e tratamentos. Esta é uma tendência especialmente forte na América Latina, onde as preocupações sobre a saúde e o bem-estar crescem a passos largos. O Cardio Emotion é um bom exemplo no Brasil. Na Australia, outro exemplo é o Antibiotics Reminder 9, que controla a ingestão de antibióticos monitorando resultados e evolução do tratamento.



CELEBRATION NATION: em 2013 se verá um aumento nos mercados emergentes do orgulho de exportar, e até mesmo exibir o patrimônio nacional e cultural. Símbolos, estilos de vida e tradições que eram minimizadas, se não negadas, se transformam em fonte de orgulho dos consumidores locais e globais. Com a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 se aproximando, as identidades nacionais têm sido um grande tema de discussão na América Latina, e como resultado haverá, a reboque, muitos lançamentos de produtos e serviços. Novas culturas “it” na área. Um exemplo desse orgulho nacionalista é a celebraçao em torno do designer fashion Masaba Gupta, de Mumbai, e sua griffe House of Masab, queridinho das celebridades locais.



NEW LIFE INSIDE: Em vez de ter um produto que pode ser descartado ou mesmo somente reciclado (por qualquer pessoa), em 2013 haverá produtos que carregam em si projetos mais grandiosos, de eco-status e eco-histórias. Já existe um grande valor simbólico na criação de uma vida nova, ambientalmente benéfica por meio de um produto de consumo. Isso só vai aumentar com a popularidade de iniciativas como a Read Leaf Project, da Molson Canadian, que envolveu voluntários na criação de parques em várias regiões do Canadá em troca de ingressos para um festival de música. Chegou a hora dos produtos darem algo em troca.



DATA MYNING: A discussão sobre coleta de dados a respeito das pessoas tem tido foco excessivo na quantidade e no seu valor para o benefício das empresas. Em 2013, o olhar se volta na direção de consumidores mais experientes para reverter esse fluxo: buscando extrair o máximo de informação sobre seu estilo de vida, e eles poderão se virar para as marcas de forma proativa oferecendo ajuda e mostrando como facilitar suas vidas. Chegou a era dos “bons dados” e não dos “grandes dados”. Que gerem produtos como o aplicativo “Opower”, resultado do trabalho colaborativo entre o Facebook e o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais norte-americano, que se conecta com a conta de energia dos consumidores para que eles visualizem seu uso de eletricidade durante o mês e possam comparar com os de amigos e outras casas nos Estados Unidos, participando inclusive de competições para reduzir o desperdício.



PRESUMERS & CUSTOWNERS: 2013 verá consumidores apaixonados abraçarem dois novos modelos de consumo: Presumers e Custowners. Os PRESUMERS gostam de se envolver, financiar e promover produtos e serviços antes de serem lançados, enquanto os CUSTOWNERS passam de consumidores passivos de um produto à posição de financiar e investir ou possuir ações das marcas que gostam. Em julho desse ano, a franquia de fast food saudável Leon criou o Leon Bonds, uma estratégia para reunir fundos com a ajuda dos consumidores para expandir para novas localidades. Investimentos receberam em troca os chamados “Leon Pounds” (créditos na própria loja).



AGAIN MADE HERE: para mercados maduros como os EUA, França e Reino Unido, 2013 verá uma recuperação na produção local. Conduzir esta tendência é uma resposta à busca dos consumidores por novos produtos e serviços (descrita em outra tendência, NEWISM) e o desejo de experiências mais interessantes (outra tendência, STATUS STORIES), tudo combinado com as novas tecnologias como as impressoras 3D e as criações “make-on-demand” – feitas por solicitação. Em outubro último, por exemplo, a plataforma de impressão em 3D Shapeways abriu sua “Fábrica do Futuro” em Long Island, estado de NY, com capacidade para imprimir de 3 a 5 milhões de objetos por ano. A produção local é a nova economia de serviços.



FULL FRONTAL: De acordo com um estudo da Edelman, o percentual de consumidores que confiam em negócios que fazem a coisa certa caiu de 56% em 2011 para 53% em 2012. A mega-tendência de transparência para as marcas é abandonar as declarações grandiosas sobre seus “valores” e”cultura” e passar , de forma proativa , a mostrar e provar que não tem nada a esconder, oferecendo evidência real, inequívoca e clara sobre os fatos reais. São exemplos disso o McDonald’s ao revelar as calorias nos menus, ou a Natura ao assumir falhas em seus objetivos no Relatório Socio-Ambiental. Transparência é pouco: agora se está nu e com muito orgulho.



DEMANDING BRANDS: no ano que vem, vamos testemunhar uma mudança ousada no relacionamento entre as marcas responsáveis e seus consumidores. Marcas altamente “ligadas” e conectadas, que estão embarcando na necessária jornada em direção a um futuro mais socialmente responsável, exigirão que seus clientes também contribuam junto com elas, como parceiros. Assim, elas ganham o respeito – mesmo dos mais exigentes consumidores. O esporte clube Vitoria, com seu ousado projeto de doação de sangue, é sem dúvida um bom exemplo desta tendência. E só valem projetos de envolvimento em causas verdadeiramente significativas e de longo prazo, e não factóides – não é fácil ser uma Demanding Brand.

Disponível também no http://www.trendwatching.com/pt/trends/10trends2013/.


Estudo, Marcas, Sustentabilidade, Tendência, inovação | 10:08
FONTE: IG COLUNISTAS

ENERGIA MAIS BARATA

Petroquímica troca gás por eucalipto e projeta energia 43% mais barata

Em projeto pioneiro para o setor, em parceria com a ERB, planta baiana da Dow promete reduzir em um terço as emissões de gases

Klinger Portella- iG São Paulo |
 

É do vapor do eucalipto que a petroquímica multinacional Dow pretende extrair até dois terços da fonte de energia para operação do complexo fabril em Aratu, no município de Candeias (BA). Em um setor tradicionalmente poluidor, a empresa está em fase final de instalação de uma planta que viabilizará a geração de energia por meio do vapor de eucalipto, em parceria com a Energias Renováveis do Brasil (ERB). “Trata-se de um projeto pioneiro no mundo de produção de vapor via biomassa para uma petroquímica”, diz Claudia Schaeffer, diretora de Energia e Mudanças Climáticas na Dow América Latina.
 
O vapor será 100% produzido a partir da combustão de cavaco de eucalipto. Com o novo processo, a empresa estima que 169 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera por ano. Uma redução de 33% em relação às emissões de Aratu no ano passado.
 
Segundo Suani Coelho, coordenadora do Centro Nacional de Referência em Biomassa, o processo já é amplamente utilizado nos setores sucroalcooleiro (via bagaço de cana), papel e celulose (com o próprio eucalipto) e de serrarias. “Fora do Brasil, em países como Quênia e Uganda, esse processo é usado nas fábricas de chás”, compara.
 
Entre as petroquímicas, no entanto, o uso de fontes de energias sustentáveis não é recorrente. Mas a especialista alerta que o custo da biomassa é determinante para o sucesso do processo. “A biomassa é totalmente afetada pelo custo da logística. Caso as condições sejam favoráveis, o custo da geração de energia pode ser reduzido.”
 
Segundo cálculos da própria Dow, com o novo projeto, o custo da energia, que atualmente está na casa dos US$ 14 por BTU com o uso do gás natural, deverá cair para US$ 8 por BTU, uma redução de 43%. “Nos Estados Unidos, esse custo é de US$ 3”, compara Claudia.
 
No projeto, a ERB investiu R$ 265 milhões na construção da unidade de cogeração de vapor e energia elétrica no complexo fabril de Aratu, a maior instalação da Dow no Brasil. A Dow, por sua vez, fechou um contrato de 20 anos para a compra da energia gerada por meio do vapor da biomassa.
O projeto também terá a cogeração de 12 MW de energia elétrica, que será comercializada por meio da rede elétrica da Bahia. O volume é suficiente para suprir o consumo mensal de 56 mil casas.
 
Segundo a diretora de Energia e Mudanças Climáticas da Dow, a previsão é que as operações com energia de vapor de eucalipto comecem em setembro de 2013. “Nossa meta é operar dois terços do complexo fabril com biomassa e um terço com gás. Esperamos estar rodando dentro dessa situação no segundo semestre de 2014.”
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

SEM TEMPO ?

RESULTADOS DO CORTE DE IMPOSTOS

Corte em impostos marcou ano na economia


Retrospectiva 2012: redução de impostos foi principal aposta para reativar o PIB

Plano para blindar a economia local da crise externa ainda não trouxe melhorias significativas; após crescer abaixo das expectativas no 3º trimestre, PIB deve fechar o ano com expansão de aproximadamente 1%

iG São Paulo |


As reduções de impostos em setores específicos marcaram uma virada na condução da política econômica em 2012. Medidas tomadas pelo governo ao longo do ano tinham como alvo o setor produtivo, além de tentar estimular o consumo para preservar uma trajetória satisfatória de crescimento. Mas os efeitos da desaceleração da economia na Europa, nos Estados Unidos e na China, os principais parceiros comerciais do Brasil, aliado fatores internos, como o baixo ritmo de investimentos fez o contraponto aos planos do governo.


Retrospectiva 2012: ano foi marcado por corte de juros e ampliação do crédito
Fitch rebaixa projeções de crescimento do Brasil
País crescerá menos de 1% em 2012


Só neste mês de dezembro houve anúncios de desoneração da folha de pagamento de empresas da construção civil e a redução do prazo de incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de financiamento externo.
Na semana passada, o governo anunciou investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017 para o setor portuário. A medida contempla ainda novas concessões, a centralização do planejamento dos portos na Secretaria de Portos, a criação de uma Comissão Nacional de Praticagem e aportes em dragagem e nas estruturas portuárias. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o objetivo é conseguir a "maior eficiência possível, com maior movimentação de carga e menor tarifa possível".
Os portos beneficiados são Espírito Santo, Rio de Janeiro, Itaguaí, Santos, Cabedelo, Itaqui, Pecém, Suape, Aratu e Porto Sul/Ilhéus. Também estão incluídos Porto Velho, Santana, Manaus/Itacoatiara, Santarém, Vila do Conde e Belém/Miramar/Outeiro, Porto Alegre Paranaguá/Antonina, São Francisco do Sul, Itajaí/Imbituba e Rio Grande.

Roberto Stuckert Filho/PR
Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de pacote de incentivo ao setor portuário

Outros R$ 2,6 bilhões serão investidos em acessos hidroviários, ferroviários e rodoviários e em pátios de regularização de tráfego nos 18 principais portos públicos brasileiros. O Ministério dos Transportes entrará com R$ 1 bilhão e o restante será executado por Estados e iniciativa privada.
No fim de outubro a presidenta Dilma Rousseff decidiu prorrogar as alíquotas menores do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida, anunciada em 21 de maio, com validade até o fim de agosto, foi estendida até 31 de outubro e, em seguida, até 31 de dezembro.
Em setembro, o governo decidiu adotar medidas para diminuir a conta de energia elétrica dos consumidores comuns. A decisão, porém, encontrou resistência por parte das estatais de São Paulo (Cesp), Minas Gerais (Cemig) e Paraná (Copel).


Economia cresce menos que o esperado e PIB fica em 0,6% no terceiro trimestre
Dilma cobra de Mantega mais ações para crescimento
Em meio a desaceleração, Brasil se fecha em 'modelo chinês'


Com isso, a redução prometida de 20,2% na conta de luz deve se tornar, na prática, um corte de 16,7%.
As rodovias e ferrovias também ganharam um pacote para tentar solucionar antigos gargalos de logística do País. O plano de concessões anunciado em agosto, de R$ 133 bilhões, teve como objetivo reduzir o Custo Brasil e tornar a economia brasileira mais competitiva.
Para 2013, o governo avalia a possibilidade de manter alguns dos estímulos provisórios que deveriam ser retirados a partir de janeiro. Está em avaliação a prorrogação da redução do IPI de produtos da linha branca e do Reintegra, regime que devolve às empresas 3% do faturamento com exportações.
Os benefícios podem, no entanto, sofrer algumas adaptações. No caso do IPI para produtos da linha branca, o governo estuda tornar permanente parte da redução do imposto para alguns itens, como os chamados tanquinhos. Também não está descartada a renovação do IPI para os carros.
Uma das preocupações do governo é com o impacto no crescimento econômico e na inflação decorrente da retirada total dos incentivos no primeiro trimestre do ano que vem. Pesa contra a renovação o efeito negativo no comportamento do consumidor de sucessivas renovações de benefícios.

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FONTE: IG ECONOMIA

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