quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

COMO ESTÁ A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR ?

Confiança do consumidor cresce em dezembro, diz FecomercioSP

Resultado foi melhor em dezembro, de acordo com o estudo, apesar de queda de 1% do Índice de Expectativa do Consumidor (IEC)

Agência Estado |
 

Agência Estado


Quem vive em São Paulo mostrou-se mais otimista em dezembro em relação às condições da economia e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), cresceu 1,3%.

O indicador, que é composto pelo Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea) e pelo Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), passou de 159,7 pontos em novembro para 161,8 pontos em dezembro, em uma escala que varia de 0 a 200 pontos e denota otimismo quando acima dos 100 pontos.

Os dois índices que compõem o ICC apresentaram resultados opostos. O Icea mostrou avanço de 5,1%, passando de 152,4 pontos em novembro para 160,1 pontos em dezembro. Já o IEC registrou queda de 1%, ao passar de 164,6 para 162,9 pontos em dezembro.

FONTE: IG - ESTADÃO

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FONTE: MSN

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Lei Seca multa 233 motoristas no Rio


Agentes da Lei Seca multam 233 motoristas no Rio

Ao todo, foram parados pela operação em todo o Estado do Rio, 1.619 carros; 22 veículos foram rebocados e 75 carteiras de habilitação foram apreendidas

Agência Estado |


Agência Estado


Agentes da Operação Lei Seca, que visa à redução de acidentes provocados por motoristas embriagados, multaram 233 motoristas na noite de Natal - entre segunda-feira (24) e esta terça-feira (25), no Rio de Janeiro.


Leia também: Dilma sanciona Lei Seca mais rígida

São Paulo: Com nova lei seca, um motorista é flagrado por hora


O governo do Estado contabiliza 22 veículos rebocados e a apreensão da carteira de habilitação de 75 motoristas.
Ao todo, foram parados na Lei Seca, em todo o Estado do Rio, 1.610 carros. Em nota oficial, o governo estadual classificou a operação como "educativa".


Em vigor: No primeiro fim de semana da nova Lei Seca, 48 motoristas são autuados em SP


Desde a última sexta-feira (21), foram adotadas penalidades mais rígidas aos infratores pegos na Lei Seca.

A multa passou de R$ 957 para R$ 1.915 e a polícia agora pode contar com testemunhos, exames clínicos e vídeos como provas contra o motorista que dirige com a capacidade psicomotora alterada, o suficiente para penalizá-lo por embriaguez.

Até o dia 21, só era considerado infrator o motorista que dirigisse com mais de 0,6 g de álcool por litro de sangue.


FONTE: IG BRASIL

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Anatel pode reduzir restrição imposta a operadoras

Agência analisa a possibilidade de autorizar as teles, a partir de janeiro, a retomar as promoções, que estão suspensas desde a punição aplicada no meio do ano


Agência Estado |


Agência Estado

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pode reduzir, a partir de janeiro, a restrição imposta às operadoras desde julho, quando suspendeu as vendas de novos chips de celular da TIM, Oi, Claro. Responsável pela regulação do mercado de telefonia, a agência analisa a possibilidade de autorizar as teles a retomar as promoções, que estão suspensas desde a punição aplicada no meio do ano.
Segundo uma fonte da agência, é possível que as promoções retornem no mês que vem, depois que TIM e Claro terem ouvido negativas da agência no mês passado. Em meados de novembro, a TIM teve de interromper a promoção "Infinity Day", porque ofereceu as vantagens antes de um aval da agência. Diante da reação da Anatel, a Claro protocolou um pedido para promoção dias depois, mas não foi autorizada pelos técnicos, informou a fonte.

Mais: 93% das ligações locais feitas em telefone fixo terão que ser completadas

Em ambos os casos, a Anatel queria evitar pressão adicional sobre a rede das operadoras. A promoção da TIM consistia em preços fixos para ligações ilimitadas durante um período de 24 horas. As chamadas entre números da operadora custariam R$ 0,50 por dia, quando os dois celulares tivessem o mesmo DDD, subindo para R$ 1 para os interurbanos. Até ser suspensa pela Anatel, a promoção estava em vigor em Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Rio de Janeiro e no interior de São Paulo.


Suspensão

Em julho, TIM, Claro e Oi receberam a punição mais drástica já aplicada pela Anatel e foram impedidas de vender novos chips, por serem campeãs de reclamações. Antes de retomar as vendas, as três empresas precisaram se comprometer com planos de ação para melhoria da infraestrutura, da qualidade do serviço e do atendimento ao consumidor. Desde então, a Anatel vem monitorando de perto o cumprimento dessas promessas.

Leia: Anatel: País tem 260,04 milhões de celulares até novembro

Os planos entregues pelas operadoras previam o aperfeiçoamento do serviço oferecido aos clientes seguindo parâmetros específicos. Um desses critérios era, justamente, a pressão exercida sobre as redes pelo uso de voz, internet e dados. Ciente da demanda adicional que eventuais promoções poderiam causar no sistema, a Anatel pediu que as empresas listassem essas estratégias de marketing nos planos de ação.


Queixas

Em audiência no Senado, há duas semanas, o presidente da Anatel, João Rezende, considerou "insatisfatório" o desempenho das operadoras nos meses seguintes à suspensão dos chips. Em números, as reclamações contra a TIM e a Claro só fizeram aumentar, desde julho. A Oi continuou recebendo queixas de consumidores no mesmo patamar. Os dados divulgados por Rezende abrangiam o período até o fim de outubro.

Também: Melhora na telefonia não é suficiente, diz Bernardo

Antes de autorizar o retorno das promoções pelas operadoras, a Anatel vai analisar o desempenho da rede, as interrupções do serviço e os investimentos realizados até dezembro, caso a caso. Um dos indicadores sobre o empenho das teles pode ser visto na instalação de novas Estações Rádio-Base (ERB), as antenas de celular. Três meses depois da suspensão dos chips, esse número havia crescido 13,9%. Em caso de descumprimento dos planos de melhoria, a Anatel não descarta suspender novamente a venda de chips.

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 23 de dezembro de 2012

Latino-americanos são considerados os mais felizes do mundo

Instituto mostra que dos dez países com as respostas mais positivas e otimistas, sete estão na América Latina; foram ouvidas mais de 1.000 pessoas de 148 países


AP |
 
As pessoas mais felizes do mundo não estão no Qatar, o país mais rico. Não estão no Japão, o país com a maior expectativa de vida. Nem no Canadá, que tem alto percentual de pessoas com curso superior, mas não aparece no Top 10. Uma pesquisa divulgada na quarta-feira (19) e realizada com mais de 150.000 pessoas em todo o mundo, revela que sete dos 10 países com as atitudes mais otimistas ficam na América Latina.
Muitos dos sete têm classificações ruins em medidas tradicionais de bem-estar. Um exemplo é a Guatemala, país dilacerado por décadas de guerra civil, seguida por ondas de violência criminal que lhe dão uma das maiores taxas de homicídio do mundo. A Guatemala fica uma posição acima do Iraque no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (medida que classifica um país levando em conta expectativa de vida, educação e renda per capita). Mas é o sétimo em emoções positivas.
Hector Retamal/AFP
Guatemala, país entre os mais felizes, realiza cerimônia para celebrar o início da nova era Maia
"Na Guatemala, existe uma cultura de pessoas amigáveis que estão sempre sorrindo", disse Luz Castillo, 30, um instrutor de surf. "Apesar de todos os problemas que estamos enfrentando, estamos cercados por uma beleza natural que nos permite ficar longe de tudo isso."
O Gallup Inc. fez entrevistas em mais de 148 países do mundo no ano passado perguntando se foram respeitados, sorriram ou riram muito, aprenderam ou fizeram algo interessante no dia anterior.
No Panamá e Paraguai, 85% dos entrevistados disseram sim a todas as cinco perguntas, colocando os países no topo da lista. Eles foram seguidos de perto por El Salvador, Venezuela, Trinidad e Tobago, Tailândia, Guatemala, Filipinas, Equador e Costa Rica.
As pessoas com menor probabilidade de relatar emoções positivas vivem em Cingapura, a rica ordeira cidade-Estado que está entre as mais desenvolvidas do mundo. Outros países ricos também se classificaram surpreendentemente mal na lista. A Alemanha e a França empataram com o Estado africano da Somália em 47º lugar.
Nações prósperas podem ser profundamente infelizes, enquanto as atingidas pela pobreza são muitas vezes cheias de positividade.
Esse é um paradoxo com sérias implicações para um campo relativamente novo e controverso chamado de economia da felicidade, que busca melhorar o desempenho do governo, acrescentando percepções de satisfação das pessoas a métricas tradicionais, tais como expectativa de vida, renda per capita e taxas de graduação.
O primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou um programa de bem-estar nacional em 2010 como parte de um compromisso para melhorar a vida dos britânicos após a recessão global. A pesquisa domiciliar enviada para 200.000 britânicos fazia perguntas como: "Quão satisfeito você está com a sua vida hoje em dia?"
A Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento, que reúne 34 dos países mais avançados do mundo, recentemente criou um Índice de Vida Melhor que permite que o público compare os países com base na qualidade de vida que vai além do bem-estar material.
Alguns especialistas dizem que esse é um caminho perigoso que poderia permitir que governos usem percepções positivas como uma desculpa para ignorar problemas. Como um exemplo dos riscos, alguns disseram que a pesquisa Gallup pode ter sido desviada por uma tendência cultural latino-americana de evitar declarações negativas, independentemente de como o indivíduo se sente realmente.
"Minha reação imediata é pensar que a pesquisa foi influenciada por um perfil cultural", disse Eduardo Lora, que estudou a medição estatística de felicidade como o ex-economista chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento. "O que a literatura empírica diz é que algumas culturas tendem a responder a qualquer tipo de pergunta de uma forma mais positiva", disse Lora, natural da Colômbia, o 11º país mais positivo do mundo.
Entre os nove países menos positivos, há poucas surpresas, como o Iraque, Iêmen, Afeganistão e Haiti. Para outros, como a Armênia, a infelicidade é algo um pouco mais efêmero.
"Sentir-se infeliz é parte da mentalidade nacional por aqui", disse Agaron Adibekian, um sociólogo que vive na capital da Armênia, Yerevan. "Os armênios gostam da melancolia. Tivemos muitos anos de agitações. Os americanos mantêm seus sorrisos e evitam compartilhar seus problemas com os outros e os armênios se sentem envergonhados do sucesso."
Os Estados Unidos ficaram em 33º lugar. As maiores economias da América Latina, o México e o Brasil, ficaram 20 posições mais abaixo na lista.
Jon Clifton, um dos sócios do Gallup, reconheceu a tendência cultural em expressar emoções positivas ou negativas. Mas ele disse que os céticos não devem subestimar a expressão de emoções positivas como um fenômeno importante em si mesmo.
"Essas expressões são uma realidade, e isso é exatamente o que estamos tentando quantificar", disse ele. "Eu acho que há maior emocionalidade positiva nesses países."
Alguns latino-americanos disseram que a pesquisa atingiu algo fundamental sobre seus países: o hábito de se concentrar em coisas positivas, como amigos, família e religião, apesar da dificuldade de suas vidas diárias.


FONTE: IG MUNDO