segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

OPORTUNIDADE COM GANHOS ELEVADOS

ECONOMIA EM 2013

Economia crescerá 0,98% em 2012, diz pesquisa Focus

No último boletim do ano, mercado volta a reduzir projeção de expansão do PIB; para 2013, estimativa se manteve em 3,30%

Agência Estado |
 
A previsão do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2012 voltou a cair e está agora em 0,98%, de acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central (BC) de 2012, divulgada nesta segunda-feira. Na semana passada, o mercado projetava um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1% neste ano.

Para 2013, no entanto, a estimativa se manteve em 3,30%. Há um mês, o mercado projetava alta de 3,70% em 2013. A projeção para o desempenho do setor industrial em 2012 continua negativa, mas seguiu em baixa de 2,31% no relatório divulgado nesta segunda-feira. Para 2013, economistas preveem avanço industrial e a previsão de expansão segue em 3,50%. Há um mês, a Focus apontava estimativa de alta de 3,82% para a produção industrial no próximo ano.

Os analistas também mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, em 35,01%. Para 2013, a estimativa também seguiu estável, em 34%.

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 30 de dezembro de 2012

IMPASSE FINANCEIRO

 

Impasse atrasa ainda mais obra da Transnordestina

Prevista para funcionar a partir de 30 de dezembro de 2014, penúltimo dia da gestão da presidente Dilma Rousseff,...

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Prevista para funcionar a partir de 30 de dezembro de 2014, penúltimo dia da gestão da presidente Dilma Rousseff, a ferrovia Transnordestina não será inaugurada antes de 2015. A obra, iniciada em 2006, entrou em ritmo ainda mais lento neste segundo semestre, a partir do acirramento de um impasse financeiro já antigo entre o governo federal e a concessionária Transnordestina Logística S/A (TLSA).

Na assinatura do protocolo de intenções em 2005, foi anunciado que a ferrovia custaria R$ 4,5 bilhões. As obras começaram em julho do ano seguinte. Em 2008, já havia um novo preço firmado em contrato: R$ 5,4 bilhões. A TLSA vem alegando que esse valor, em razão de contratempos surgidos no decorrer da obra, está subdimensionado.

A concessionária quer agora R$ 8,2 bilhões. Sem esse aporte financeiro adicional, a TLSA argumenta que não haverá meios de entregar a Transnordestina completa a tempo de ser inaugurada por Dilma. A ferrovia é uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A solicitação da TLSA, controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), não é bem vista pelo governo. A concessionária quer que o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que já banca 50% dos recursos (R$ 2,7 bilhões), aumente a participação.

O fundo regional é gerenciado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que recusou-se a divulgar os valores até agora liberados para a construção da ferrovia. Também envolvido no financiamento da ferrovia, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contribuiu com R$ 900 milhões, já liberados.

O governo resiste a dar o dinheiro requerido pela concessionária e insiste que a obra deve ser inaugurada ainda no governo Dilma. Mas deu à CSN a possibilidade de obter empréstimos nas instituições públicas.

“Para que os trabalhos da Transnordestina não sejam interrompidos, o governo federal, através da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e do BNB, autorizou a obtenção de empréstimo, por parte da Transnordestina Logística S.A, o que permitirá que as frentes de trabalho continuem mobilizadas e o cronograma das obras não apresente maiores postergações”, informou em nota o Ministério da Integração Nacional, sem revelar os valores dos empréstimos.

A ferrovia foi planejada para levar até os portos de Pecém (Ceará) e Suape (Pernambuco) a produção agrícola do cerrado do Piauí, especialmente soja. A linha férrea partiria da cidade piauiense de Eliseu Martins até Salgueiro, no sertão pernambucano. No município, a Transnordestina se dividiria. Um braço seguiria até o litoral pernambucano. Outro, dobraria à esquerda no rumo norte, até a costa cearense.

A primeira previsão é de que a ferrovia, no trecho Piauí-Pernambuco, seria inaugurada em 2010, ao final do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O trecho Piauí-Ceará ficaria pronto em 2013.

Nada disso aconteceu. Foi dado um novo prazo, 2012, que se encerra sem que a obra tenha alcançado nem sequer 20% do trajeto. A nova previsão passou a ser dezembro de 2014. Embora faltem dois anos, o prazo não será cumprido, de acordo com avaliações reservadas tanto do governo quanto das próprias CSN e TLSA. Só falta tornar isso público.

De interesse estratégico para o governo, a ferrovia é vista como um futuro polo indutor de progresso de uma região cronicamente problemática, caracterizada pela pobreza de sua população, pelo ainda presente êxodo para as regiões metropolitanas, e sempre sujeita a secas muito intensas, como a que já dura dois anos.

A soja produzida no cerrado do Piauí chega hoje aos portos de exportação em carretas que circulam na maioria das vezes por estradas em péssimo estado de manutenção. A Transnordestina resolveria esse problema logístico, ao entregar a carga nos terminais portuários de maneira bem mais segura, econômica e ambientalmente limpa.

A previsão da safra de soja do Piauí em 2013 é de 1,48 milhão de toneladas, 17% a mais do que o registrado neste ano. Estão plantados 101,4 mil hectares dos 506,8 mil destinados até agora ao cultivo do grão nesta nova fronteira agrícola brasileira.

Nas negociações com o governo, CSN e TLSN argumentam, na tentativa de obter mais financiamentos públicos, que a ferrovia é fundamental para o desenvolvimento do interior do Nordeste, para o crescimento expressivo das exportações e para a entrada no País do dinheiro obtido na venda da soja no mercado externo. E que, apesar dessa importância, o retorno para o investidor é muito baixo em um primeiro momento. O lucro, se vier, será a longo prazo, dizem executivos da companhia encarregados das discussões com o governo.


Atualizado: 29/12/2012 17:40 | Por Sergio Torres/ENVIADO ESPECIAl SALGUEIRO(PE), estadao.com.br

FONTE: ESTADÃO - MSN

sábado, 29 de dezembro de 2012

O MELHOR DE 2012



Haddad vai devolver taxa de inspeção de carros em SP

Vistoria gratuita foi promessa de campanha do prefeito eleito; motoristas com carros com placa 1, que passam pela inspeção em fevereiro, poderão pedir reembolso



Agência Estado |


Agência Estado


O paulistano que pagar pela inspeção veicular em 2013 terá o reembolso da taxa, reajustada nesta semana para R$ 47,44 pelo atual prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em entrevista ontem à Rádio Bandeirantes, o futuro secretário de Governo, Antonio Donato (PT), revelou que um projeto de lei para acabar com a cobrança vai chegar à Câmara Municipal no dia 1.º de fevereiro.

Segundo Donato, os donos de carros com placas de final 1, que terão de passar pela inspeção em fevereiro, já vão ter o reembolso da taxa, que vale assim que o Legislativo aprovar o projeto. A proposta também vai incluir uma mudança na obrigação da inspeção: só carros com cinco anos de fabricação passarão pelo teste.

Entenda: Haddad promete acabar com taxa de inspeção veicular em São Paulo


"Nos países desenvolvidos a inspeção só começa depois de quatro anos. Certamente vamos mudar o que nós chamamos de 'frota alvo'", disse o futuro secretário e coordenador da campanha de Fernando Haddad. Donato afirmou que espera rapidez da Câmara na votação.

"A gente vai ter de manter a inspeção nos moldes atuais até a aprovação da proposta. Vamos fazer o debate necessário na Câmara, mas foi um tema também já muito debatido na campanha." Donato argumentou que o orçamento de 2013 comporta a mudança. O custo para acabar com a taxa da inspeção é estimado em R$ 180 milhões, valor que não consta na previsão de gastos do Executivo.


Fraude: Presos quatro suspeitos de fraudar inspeção veicular


O futuro secretário criticou o modelo em vigor para a inspeção, criado na capital em 2008. "Precisamos estudar todas as possibilidades. Temos mais de 30% da frota que não é licenciada, portanto não passa pela inspeção. Temos um programa que de fato tem problemas de execução. Se ele for feito de outra maneira, poderemos até dar uma resposta melhor na área do meio ambiente."

Kassab afirmou ontem que o reajuste de 6,9% ocorreu por ser "contratual" e "obrigatório".

Sobre o fato de que a gestão Haddad devolverá o dinheiro para quem fizer a inspeção veicular, Kassab disse que isso foi um "compromisso de campanha" do petista. "É legítimo isso, é um compromisso que ele tem. Acho correto, se essa é sua vontade. É uma decisão política, não é técnica", afirmou.

Leia: Haddad diz que pedirá urgência para bilhete mensal e fim de inspeção veicular



Transporte

O futuro secretário de Governo também adiantou que o bilhete único mensal (modelo no qual o usuário pagará uma tarifa única e poderá andar de ônibus quantas vezes quiser) será colocado em prática a partir do segundo semestre. "O bilhete único mensal não precisa de aprovação na Câmara. Temos de mudar os validadores dos veículos, fazer as adaptações tecnológicas necessárias", disse Donato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG BRASIL

VENDAS EM "E-LOJA"

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A MELHOR APLICAÇÃO DE 2012

Ouro foi a melhor aplicação do ano com 15% 



Ouro foi a melhor aplicação do ano, enquanto dólar registrou alta de 9,42%

Veja qual foi o rendimento das principais opções do mercado financeiro em 2012

Pedro Carvalho- iG São Paulo | - Atualizada às


O ouro, que foi a melhor aplicação de 2011, encerra mais um ano em primeiro lugar no ranking das principais opções de investimento do mercado financeiro. O metal teve alta de 15,26% em 2012, enquanto o dólar subiu 9,42% e as ações mais negociadas da Bolsa, medidas pelo Ibovespa, se valorizaram 7,4%.

Dois fatores explicam a liderança do ouro. O primeiro foi o ano turbulento no mercado internacional, com a Europa ainda em crise, a China crescendo menos e os EUA sem definir questões fiscais que podem frear a recuperação do país. Num ambiente de volatilidade, muitos investidores preferem a segurança do ouro, o que faz o metal se valorizar.

Outra questão é a alta do dólar. Como o ouro tem pouca liquidez no Brasil, sendo mais negociado em bolsas do exterior, a cotação dele aqui é definida pelo preço do metal e também pelo valor da moeda americana, usada para comprá-lo lá fora.

A perspectiva para 2013 é que o ouro possa continuar a se beneficiar das incertezas no mercado externo. "O ouro, assim como o dólar e o euro, será uma opção conservadora atraente para a diversificação. Se as coisas melhorarem, a tendência é que o ouro dê uma recuada, se piorarem, tem espaço para subir ainda mais", explica o gestor de fundos Fábio Colombo.


O ranking de 2012

Veja qual foi o rendimento das principais aplicações ao longo do ano (em %)

http://economia.ig.com.br/mercados/2012-12-28/ouro-foi-a-melhor-aplicacao-do-ano-enquanto-dolar-registrou-alta-de-942.html
Fonte: Fábio Colombo / * média / ** indicativo


Dólar e euro

As principais moedas estrangeiras tiveram valorização expressiva em 2012, com o dólar subindo 9,43% e o euro se valorizando 11,68%. A moeda americana encerra o ano valendo R$ 2,0447 na venda (dólar comercial). "Isso é reflexo da balança comercial brasileira, que vem piorando, em função de os juros terem caído muito e os investidores não estarem mais colocando dinheiro aqui", afirma Colombo. Com menos dólares no mercado, seu preço sobe.



Ações

Após um inicio de ano com altas significativas, noticias ruins provocaram recuos nas principais bolsas do mundo. Primeiro, o desaquecimento da economia chinesa, seguido pelo agravamento da crise europeia e revisões para baixo nas projeções de crescimento global.
Mais recentemente, a falta de soluções para o “abismo fiscal” americano também causou perdas nos mercados. “É uma questão de suma importância para o resto do mundo”, explica Colombo.
Ainda assim, a Bovespa encerrou o ano no terreno positivo, com valorização de 7,40%. "As principais bolsas do mundo tiveram desempenho melhor, o Brasil ficou para trás por causa da Petrobras, cujas ações caíram por volta de 15%, além do PIB fraco do ano", diz o administrador.
"Mas, em razão de os preços das ações ainda estarem bem depreciados na maioria das bolsas, inclusive no Brasil, há boa chance de que 2013 o ano seja bom para as bolsas", afirma.


Poupança

A poupança encerra o ano com a menor rentabilidade entre as opções do mercado financeiro, registrando alta de 6,05%. A rentabilidade da caderneta foi reduzida em maio pelo governo para permitir que a Selic continuasse em queda. Com isso, a poupança passou a render 70% da taxa básica de juros, mais a Taxa Referencial (TR).
Vale lembrar, porém, que ao contrário de todas as outras opções a poupança é isenta de imposto de renda, o que pode fazer com que seu rendimento seja melhor que o retorno real de algumas concorrentes.


Confira as melhores aplicações a cada mês de 2012:

Janeiro: Bovespa (+ 11,1%)
Fevereiro: Bovespa (+ 4,34%)
Março: dólar e euro (+ 6,5%)
Abril: ouro (+ 5,3%)
Maio: dólar (+ 5,8%)
Junho: ouro (+ 2,33%)
Julho: Bovespa (+ 3,2%)
Primeiro semestre: ouro (+ 8,8%)
Agosto: ouro (+ 4,67%)
Setembro: ouro (+4,5%)
Outubro: euro (1%)
Novembro: euro (5,05%)

FONTE: IG ECONOMIA