terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Como gerar mais investimento produtivo?

Estava lendo um material interessante do economista David Mericle, da Goldman Sachs nos EUA, sobre quais fatores influenciam o crescimento do investimento de capital produtivo de um país.
Já abordei o tema investimento inúmeras vezes, como pode ser visto no link abaixo:

http://colunistas.ig.com.br/ricardogallo/2012/12/07/sem-investimento-nao-ha-crescimento/

Bem, o Sr. Mericle não acredita em “miracles” sobre o tema…

Ele aponta que há basicamente 3 modelos econômicos que determinam as causas ou os motivadores principais do investimento privado na economia:

a. O modelo do acelerador de Keynes, que diz que o investimento reage ao crescimento econômico. Ou seja, de acordo com este modelo os empresários reagem ao aumento da produção corrente em decorrência de um aumento da demanda por seus produtos. Com o aumento do produto corrente, os empresários são levados a aumentar o estoque de capital para atender ao novo nível de produção;

b. O Modelo de Tobin’s Q, que diz que quanto maior o valor de mercado dos ativos de uma empresa ( que pode ser aproximado como sendo o valor de mercado das Ações de uma empresa mais o valor de suas obrigações) em relação a seus custo de reposição ( custo de adquirir os mesmos ativos no mercado de bens ), maior a tendência do empresário em investir em bens de capital. A ideia é simples: como o valor de mercado de um ativo é determinado pela expectativa de lucros futuros, faz sentido para um empresário investir para expandir a capacidade quando o custo de fazê-lo é menor do que os ganhos que são esperados. Ou seja, a expectativa de lucros futuros seria o principal fator determinante para se fazer novos investimentos. No mundo real: se você pretende montar uma loja gastando X e seu amigo te oferece uma loja idêntica por metade do custo que você teria para montar uma loja do zero, você simplesmente abandona a ideia de investir em novos móveis, equipamentos, ponto e de contratar mais gente, e simplesmente compra a loja de seu amigo. Ou seja, quando é mais barato comprar um ativo existente de alguém do que montar algo do zero, o investimento na economia cai. Logo, para aumentar o valor dos ativos existentes e estimular assim mais investimentos, é preciso que os empresários vejam lucros crescentes.

c. Há também um outro modelo defendido pelo Bernanke que diz que o volume de investimentos depende fundamentalmente da capacidade das empresas tomarem recursos emprestados no mercado. Ou seja, quanto mais fácil for tomar recursos para financiar projetos mais investimentos são feitos.

O economista do GS mostra que o modelo (a) e o modelo (c) combinados explicariam melhor o comportamento dos investimentos nos EUA, porém o modelo (b) também funciona, mas com menor precisão.

O ponto é que, sejam quais forem as medidas tomadas pelo governo para estimular o investimento produtivo em nossa economia, elas precisam endereçar os 3 pontos acima, senão elas serão inócuas, pelo menos na opinião dos economistas que estudam o assunto.
No Brasil eu não saberia dizer qual dos 3 funcionaria melhor (deixo isto para os econometristas de plantão), porém vale a pena comentar cada um destes modelos a luz da realidade brasileira deste momento:

a. Bom, se dependermos da atividade corrente para puxar os investimentos futuros, podemos começar a rezar. A economia vem desacelerando e está patinando na retomada. Logo, deste mato parece que não sai coelho. Nossa esperança é de que nos próximos 6 meses os efeitos dos diversos estímulos dados a economia se manifestem. Porém, se em 6 meses a coisa não pegar, DIO MIO! ( meu pitaco: economia melhora no começo do ano que vem…porém não sei se tal melhora dura muito),

b. Com relação ao Tobin Q, podemos estimar a valorização dos ativos através da cotação do IBOVESPA, que está parada desde 2008 ao redor dos 60 mil pontos, sendo que a inflação do período foi de 30%… ou seja, em termos reais, a relação entre o valor de mercado dos ativos e seu custo caiu em termos reais 24% pelo menos. Parece que deste mato não sai coelho tampouco.

c. Com relação a disponibilidade de financiamento, temos alguns sinais positivos:
  • Os bancos públicos aumentaram a oferta de crédito visando forçar uma redução dos spreads cobrados por seus competidores;
  • O BNDES tem expandindo suas linhas e reduzido seu custo;
  • O governo tem reduzido às restrições à entrada de capital estrangeiro, que, com o dólar mais alto, ficou mais atraente para os tomadores brasileiros. Finalmente o governo percebeu o efeito negativo do controle na entrada de capitais estrangeiros sobre o investimento doméstico. Ou seja, para termos um dólar mais caro precisaríamos impedir a entrada de dólares reduzindo a oferta de crédito que vem de fora, o que sufocaria investimentos;
  • Os bancos privados reduziram seus spreads, embora também tenham apertado os critérios de concessão de crédito e reduzido a oferta de novos empréstimos, pois a inadimplência ainda está elevada.
Logo, podemos dizer que há hoje um ambiente de financiamento favorável em virtude da ação dos bancos públicos.

Eu suspeito que estamos experimentando uma crise de crescimento pela exaustão da disponibilidade que tínhamos nos fatores de Produção, Capital e Trabalho, exaustão esta que não está sendo compensada pela ampliação da produtividade. Simples: falta capital humano e físico em alguns setores críticos para expandir a produção, como na infra. Além disto, a produtividade, na margem, cresce pouco. Ou seja, assumindo que tenhamos de fato uma limitação para o aumento do capital humano empregado na produção, dependemos de investimentos e produtividade para aumentar a renda (salário + lucros). Agora, assumindo que o investimento só sobe depois do aumento da produção ( Keynes…) , dependemos, num primeiro momento, de um aumento da produtividade para aumentar a produção, o que geraria mais produto e renda, que por sua vez levaria a mais investimento. Porém tal produtividade não está aparecendo.

A aposta do governo e de alguns economistas é que os estímulos à produção e ao consumo dados pelo governo aumentarão a demanda nos próximos trimestres. E como geramos nos últimos meses uma certa capacidade ociosa em alguns setores da economia, além da forte redução dos estoques que os últimos números do PIB mostraram, isto tudo deve dar um certo espaço para acomodar um reaquecimento temporário da economia sem elevar a inflação no curto prazo. Se isto será suficiente para atrair novos investimentos e colocar a roda para girar, eu não sei. O próprio Tombini tem demonstrado preocupação.

Se a demanda se acelerar como o governo deseja, mas não for acompanhada de uma aceleração do investimento, teremos uma inflação mais elevada no final de 2013. Este é outro ponto que preocupa, pois estamos com o PIB andando a 2% a.a. há 2 anos mas temos o desemprego na mínima histórica e a inflação bem acima do centro da meta. Pensa assim: pretendíamos ir daqui a Campinas em uma hora, a 100 km / h e usando 10 litros de gasolina, ou seja, a 10km / litro de consumo. Bem, depois de meia hora, andamos 25 km a 50 km /h, e só temos 5 litros no tanque de combustível…. Ou seja, para atingirmos nossa meta devemos andar a 150 km/h pelos próximos 75 km com um consumo de 15 km / litro. Acho que devemos trocar nosso Opalão veio por um carro elétrico ou vamos levar várias multas da Polícia Rodoviária do Banco Central.

por Ricardo Gallo

fonte: IG COLUNISTAS

MP DE REDUÇÃO DA ENERGIA É APROVADA

 

MP 579 é aprovada e segue para sanção presidencial

Pela medida, as concessões de geração e transmissão que vencem entre 2015 e 2017 foram prorrogadas por mais 30 anos, com redução de tarifas e receitas

Agência Estado |
 

Agência Estado


O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória 579, que prorroga as concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz a partir do início de 2013. A proposta, que foi transformada no Projeto de Lei de Conversão 30/2012, já havia sido aprovada pelos deputados e, como não foi alterada pelos senadores, não terá de voltar à Câmara. A votação foi simbólica e, agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Por meio da MP 579, as concessões de geração e transmissão que vencem entre 2015 e 2017 foram prorrogadas por mais 30 anos, com redução de tarifas e receitas. A MP 579 também reduz os encargos setoriais que incidem sobre a energia elétrica. A partir de 2013, a diminuição média para todos os consumidores será de 20%.

A aprovação da MP 579 representa uma vitória para o governo. Apesar de toda a polêmica, o governo conseguiu aprovar o pacote praticamente sem alterações na Câmara e no Senado.

Sem sucesso, a oposição tentou aprovar uma emenda que mudava o regime de incidência do PIS/Cofins da energia, o que poderia baratear ainda mais a conta de luz. Por ser uma contribuição federal, se aprovada, a emenda poderia diminuir a arrecadação da União, mas a base aliada votou contra a proposta e ela foi derrotada por 48 votos a 15.

No início da discussão, a oposição criticou o fato de que não teria havido um acordo de líderes para que a matéria fosse apreciada pelo Senado logo após ter sido votada na Câmara. "Cinco minutos depois de a matéria ser aprovada na Câmara, ela foi lida no Senado. É a velocidade da luz. É mais rápido do que Ayrton Senna nos bons tempos. Se essa eficiência fosse a regra, o Brasil estaria bem", afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), líder do PSDB.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) disse que estava apenas cumprindo o que foi acordado pelos líderes da Casa. "Não violei, em nenhum momento, a vontade das lideranças", afirmou.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou da presidente Dilma Rousseff que zerasse as alíquotas de PIS/Cofins cobrados na energia elétrica para reduzir ainda mais as tarifas de energia. Para o tucano, Dilma não deveria fazer populismo às custas da desorganização do setor.

O relator da MP 579, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ser favorável a qualquer redução de impostos, mas ponderou que a proposta enviada pelo governo não previa essa questão e não poderia ser incluída pelo Congresso. "É importante que esta Casa não falte com esse grande anseio nacional", afirmou, referindo-se à redução do custo da energia.

O presidente do DEM e líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN), afirmou que o cidadão brasileiro é quem "vai pagar o pato" do sistema de energia elétrico brasileiro, uma vez que, mesmo com a tarifa reduzida, haverá quedas constantes no fornecimento de energia. "É o barato que sai caro", criticou.

A oposição tentou, durante toda a discussão, adiar ao máximo a votação da MP 579. Senadores oposicionistas se revezaram em discursos contra a matéria da tribuna do Senado. Mas uma reação dos líderes da base aliada abreviou as manifestações. Os senadores aprovaram um requerimento em que, após quatro manifestações contrárias à medida e três a favor, as discussões fossem suspensas e o projeto fosse à votação.

"Vamos aproveitar esses cinco minutos, já que uma maioria esmagadora vai impor uma derrota à oposição. Não queiram transferir ao PSDB o conceito de um partido que deseja impedir um benefício à população", protestou Dias.


FONTE: IG ECONOMIA

CHEQUES SEM FUNDOS

Cheques sem fundos têm primeira queda anual em quase dois anos, aponta Serasa

Percentual de devolução registrado em novembro foi de 1,96%; para economistas da Serasa Experian resultado sinaliza tendência de normalização gradual dos níveis de inadimplência

Agência Estado |
 

Agência Estado


Do total dos cheques compensados pelos bancos no mês de novembro, 1,96% foi devolvido por falta de fundos. O porcentual representa 1,456 milhão de 74,197 milhões de cheques compensados.

Segundo o Indicador de Cheques Sem Fundos, divulgado nesta terça-feira pela Serasa Experian, em novembro de 2011 o porcentual de cheques devolvidos foi de 2,19%. Com isso, registrou-se a primeira queda na variação anual em 21 meses, já que o último recuo nessa base de comparação havia sido em fevereiro do ano passado, quando 1,83% do total de cheques apresentados aos bancos foi devolvido ante 1,85% verificado em fevereiro de 2010.

O porcentual de devolução registrado em novembro (de 1,96%) foi o segundo menor para esse mês nos últimos cinco anos, atrás apenas de novembro de 2010 (1,68%). Em 2008, 2009 e 2011, os porcentuais foram de 2,16%, 2,04% e 2,19%, respectivamente.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o levantamento registrou 2,01% de devolução de cheques, na comparação com 1,95% no mesmo período de 2011. Já na comparação de novembro com outubro de 2012, houve ligeira alta na devolução de cheques, já que, em outubro, foi devolvido 1,94% dos cheques compensados.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da Serasa Experian disseram que "o resultado de novembro, marcando a primeira queda interanual em 21 meses, sinaliza uma tendência de normalização gradual dos níveis de inadimplência com cheques no País, a ser verificada ao longo de 2013".

De janeiro a novembro de 2012, Roraima aparece na liderança dos Estados com o maior porcentual de cheques devolvidos: 11,73%. Na outra ponta, o Estado de São Paulo é o que registra o menor porcentual de devolução de cheques no período: 1,47%. A região Norte tem o maior porcentual de devolução de cheques de janeiro a novembro (4,43%), enquanto a região Sudeste tem o menor (1,58%).

FONTE: IG ECONOMIA

CRÉDITO x COMPRAS

Crédito “a perder de vista” ajuda a vender mais no Natal

Lojas prorrogam para 100 dias o primeiro pagamento de cartões próprios e bancos estimulam crediário

Brasil Econômico- Ana Paula Ribeiro |
Brasil Econômico


O final de ano, com os inúmeros encontros e celebrações, é uma época farta não só de comida, como também de oportunidades para o varejo vender ainda mais. E para melhorar o desempenho nessa época do ano, uma das estratégias das lojas é oferecer melhores condições de crédito aos clientes. Aumento na quantidade de parcelas sem incidência de juros, carência de até cem dias para começar a pagar são algumas das opções disponíveis.

Além dos parcelamentos sem juros, os emissores de cartões estão estimulando o uso de uma nova função, que é o crediário no próprio plástico.

O diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Marcelo Labuto, lembra que essa função de crediário já existia no banco, mas que foi o programa “Bom pra Todos”, lançado em abril, que contribuiu para o seu crescimento, uma vez que os juros foram reduzidos. Antes do programa, o banco fazia R$ 11 milhões ao mês nessa modalidade, com um juro médio de 3,36%. Atualmente, o desembolso está em R$ 51,3 milhões, com taxa média de 1,95%. O Bradesco também tem esse produto na prateleira. Em ambos os casos, há uma parceria com a Cielo.

De acordo com o presidente da empresa credenciadora, Rômulo Dias, o volume financeiro do crediário na máquina até 7 de dezembro foi de R$ 303 milhões. O executivo explica que o ganho para a Cielo é o mesmo de quando a pessoa compra no parcelado lojista (em que não há cobrança de juros) e que é uma alternativa para complementar a oferta de produtos ao lojista. “O lojista paga a mesma taxa, mas ele recebe o dinheiro em D+1, então não precisa pagar a taxa de antecipação de recebíveis nem bancar a operação de capital de giro”, disse, sobre os benefícios dessa opção.



Empurrão extra

Na avaliação do presidente da Partner Consultoria, Álvaro Musa, esses procedimentos são válidos porque de fato ajudam no incremento das vendas. “Em datas comemorativas, é natural que ocorra um aumento do prazo para o pagamento ou do número de parcelas sem juros”, afirmou.

No Carrefour, que decidiu dar melhores condições a quem paga com o cartão da rede, os plásticos são emitidos pelo banco Carrefour, no qual o Itaú tem 49% de participação.

Os clientes da rede de supermercados francesa podem optar por um maior número de prestações nas compras feitas em determinados departamentos (bazar, têxtil e eletroeletrônicos), sendo que a primeira prestação pode ser paga em até cem dias. Mesmo a compra de bens imediatos, como alimentos, também está com condições mais favoráveis.

Nas lojas de departamento, a tendência é a mesma. As Lojas Renner reeditaram a promoção “60 dias para começar a pagar”. Em geral, o cliente que usa o cartão da loja faz o primeiro pagamento em 30 dias. A promoção terminou no domingo, e foi uma forma encontrada pela varejista para antecipar o aumento de vendas. Opção similar fez a C&A, que oferece cem dias de carência a seus clientes que usam o plástico como meio de pagamento.


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FONTE: IG ECONOMIA

MEGAPROJETO IMOBILIÁRIO NO RIO DE JANEIRO

Donald Trump anuncia megaprojeto imobiliário no Rio de Janeiro

Trump Towers, chamada de "maior centro empresarial do País", terá cinco torres na região portuária da capital fluminense

Pedro Carvalho- iG São Paulo | - Atualizada às

Reprodução
Imagem retirada de vídeo de apresentação das Trump Towers: parceria com Even e MRP

O empresário e apresentador americano Donald Trump anunciou na manhã desta terça-feira (18) a construção de seu primeiro projeto no Brasil, a Trump Towers. O empreendimento ficará na zona portuária do Rio de Janeiro e será, de acordo com os responsáveis, o maior centro empresarial do Brasil. Os cinco prédios do complexo serão erguidos pelos parceiros locais de Trump, as construtoras Even e MRP International.

A cerimônia de anúncio, feita na capital fluminense, contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, além de Alberto Silva, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, e Donald Trump Jr, filho do empresário.

"Estarei na cidade para ver os Jogos Olímpicos e outros eventos, mas, principalmente, eu irei para ver a Trump Towers, que será um incrível sucesso e um bonito trabalho", disse, através de vídeo, Donald Trump, que apresenta o programa "O Aprendiz", na rede NBC.

Os cinco prédios terão uma área construída total de 300 mil m2 na região do Porto Maravilha, projeto que revitaliza um espaço historicamente degradado da cidade. Alinhados lado a lado, com os topos inclinados e situados a frente das águas da região portuária (veja na foto acima), eles lembram o Parque da Cidade, empreendimento que é construído pela Odebrecht em São Paulo.


Os construtores afirmam que o total investido não pode ser revelado, nem a participação da Caixa, uma das parceiras no projeto, por confidencialidade do contrato. Mas, segundo os responsáveis, um cálculo conservador apontaria que o empreendimento tem potencial para gerar R$ 3 bilhões, naquilo que o mercado imobiliário chama de "valor global de vendas".

Getty Images
Trump, por vídeo: "Irei ao Rio para as Olimpíadas, mas principalmente para ver a Trump Towers"
As primeiras duas torres devem começar a ser construídas no segundo semestre de 2013 e as outras três serão erguidas conforme a demanda. As duas torres iniciais só começarão a ser vendidas após todas as licenças serem obtidas para a construção.
 
"Temos a visão de que o Porto Maravilha fará nascer o novo centro empresarial do Rio", disse Stefan Ivanov, presidente-executivo da MRP. "Não há espaço para escritórios no centro do Rio. Há espaço na Barra, que fica a 25km, e aqui no Porto, que é do lado do Centro", afirmou.
 
 
 
 
"O Porto Maravilha é uma transformação que acontece no Rio, como vimos áreas serem transformada em Londres, Bilbao e Buenos Aires", disse Carlos Terepins, presidente da Even, construtora que tem grande presença em São Paulo e agora expande a marca para o Rio.
 
Para a Caixa, que faz investimentos e financia melhorias estruturais da região, o projeto será uma "âncora" para a nova zona portuária. "Nós realmente acreditamos no projeto e ficamos felizes em fechar o ano com mais essa parceria", disse Flávio Arakaki, superintendente nacional de fundos da Caixa.
 
O prefeito do Rio de Janeiro agradeceu Donald Trump por "acreditar na cidade do Rio" e destacou o tamanho do investimento. "Significa que essa marca fortíssima está apostando na cidade, não apenas até os Jogos Olímpicos, mas por um longo tempo", afirmou. "Esse é provavelmente o maior investimento imobiliário da história da cidade, excluíndo a Barra da Tijuca", disse o prefeito.
 
 
- Mais:preço de imóveis no RJ e em SP subiu mais que principais aplicações


"Sentimos que a marca tem um longo caminho aqui. Estamos muito empolgados com o mercado brasileiro e com as parcerias que fizemos", disse Donald Trump Jr, filho do empresário, que representa o grupo no projeto e esteve na apresentação no Rio.

FONTE: IG ECONOMIA

Juros não sobem no governo Dilma, afirma economista

Para Nicola Tingas, da Acrefi, governo poderia criar ambiente para ter taxa Selic próxima da inflação corrente, e não acima


Danielle Brant- iG São Paulo |

Divulgação
Para Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, economia só decola mesmo em 2014

O governo brasileiro deve pensar em criar um ambiente para ter juros de 5% a 6%, ou seja, uma Selic próxima da inflação corrente, e não acima. A afirmação é do economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, que acredita que a primeira condição para isso é o estabelecimento de um mercado de capitais de longo prazo, assim como o uso de instrumentos macroprudenciais, como restrição de crédito, para impedir uma escalada dos preços.
“Isso é uma premissa teórica, uma especulação minha, mas acho que estaria dentro da linha de pensamento do governo. Eu acredito que até o fim do governo Dilma os juros não sobem”, afirma Tingas. Esse ambiente de juros baixos, na opinião do economista, não teria impacto sobre o PIB potencial, pois, embora os empresários possam se beneficiar das taxas menores para comprar equipamentos com prazos mais alongados, a decisão de investir dependeria mais da conjuntura econômica do que dos juros.


Leia: Brasil perde posto de 6ª maior economia do mundo


Também não afetaria a inflação, pois o Banco Central já mostrou disposição para atuar por meio da restrição da oferta de crédito, da redução dos custos e desoneração de folha de pagamentos, em vez de usar os juros para regular o consumo. “Se a gente olhar nos últimos anos, um aumento de taxa de juros praticamente teve um efeito muito baixo com relação à oferta de mais de crédito”, ressaltou. Por isso, para ele, não seria eficiente usar os juros para promover uma retomada econômica. “Você pode deprimir a atividade ainda mais em um momento em que você quer uma recuperação”, comenta.
Diante desse contexto, Tingas vê o Banco Central mantendo a Selic estável durante todo o ano de 2013, enquanto a retomada do crescimento brasileiro exigiria esforços no sentido de diminuir o chamado Custo Brasil, como tem acontecido recentemente com as atuações sobre as tarifas de energia. “O que tem marcado a conjuntura é a falta do dinamismo da recuperação econômica, associada à questão do investimento e também à tentativa de criar um acréscimo de crescimento através do consumo pura e simplesmente. Precisamos de investimentos, precisamos de aumento de produtividade, redução de custos”, analisa.


Também: Moody's: rating do Brasil não deve mudar em 2013


“O Brasil está devendo alguma coisa. O crescimento brasileiro é um dos piores da América Latina toda e entre os emergentes, segundo algumas análises. Como diriam os americanos ou os ingleses, o que está faltando?”, questiona. “As questões estruturais do Brasil permanecem atrasadas, sem solução satisfatória ou encaminhamento satisfatório. Muita coisa está sendo encaminhada, mas ainda aquém da velocidade nem intensidade necessária. Esse é o grande dilema brasileiro”, ressalta o economista.
Tingas avalia que parte do problema seria amenizada com um processo regulatório mais claro, enquanto as ações pontuais de curto prazo – como a queda-de-braço pela redução das tarifas de energia e o spread bancário – são “bem-vindas” num cenário de reversão anticíclica, mas “não podem ser só essas”. “Não adianta só crescer no curto prazo. Precisamos construir uma economia que é capaz de crescer para valer no médio e longo prazo, melhorar o PIB potencial, com qualidade”, diz. “O que falta é a sinalização de um contexto mais dinâmico de médio e longo prazo, e criar condições para isso. Nesse momento a gente deveria estar acreditando em um PIB (Produto Interno Bruto) de 4%, 4,5%, e não estar discutindo se ele vem ou não”, afirma.


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Apesar de essas condições ainda não estarem dadas, a economia deve apresentar no próximo ano resultados melhores do que neste, na opinião de Tingas. “É um contexto onde você tem um ano de 2013 de melhora, mas ainda de incerteza sobre com que velocidade vem essa melhora. Eu acho então que o foco maior é olhar mais adiante, até 2014, porque parece que 2013, por melhor que seja, vai ser mais um ano de transição”, complementa.



Crise

O crescimento brasileiro também estará sujeito aos humores externos, principalmente pelo impasse em torno do “abismo fiscal” dos Estados Unidos e pela crise da dívida soberana europeia. Em relação ao primeiro ponto, Tingas acredita em uma solução até o final do ano para a disputa gerada em torno da série de aumentos tributários e cortes orçamentários prevista para entrar em vigor em janeiro e que opõe democratas e republicanos.
De acordo com o economista, as crises Europeia e americana devem ser encaradas como uma crise do capitalismo financeiro, criada por uma alavancagem excessiva do sistema. “Nós só vamos começar a adequar isso à medida que a gente reduzir a alavancagem financeira e tratar de todo o estoque de ativos que estão recessivos ou inviáveis de serem materializados no curto prazo”, afirma. Isso passa pelo reconhecimento das perdas por parte dos bancos europeus, por exemplo.


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“O Fed (Banco Central americano) reconheceu mais de US$ 5 trilhões de dívidas podres até hoje para salvar o sistema financeiro americano. Já a Europa enfrenta o problema de evitar a quebra sistêmica de bancos e a queda de governos”, explica. Por isso, em vez de sanear o sistema bancário europeu, as ações do Banco Central Europeu (BCE) têm se pautado por resgatar as instituições financeiras e tentar arbitrar uma recapitalização negociada. A intenção, afirma, é manter o valor dos ativos, que não valem mais o que valiam. “Quer dizer, o que está se fazendo é evitar que alguns tomem prejuízo, mas uma grande maioria, que é a população, está tomando”, afirma.
A solução seria montar um arranjo institucional entre a Alemanha e todas as nações interessadas na construção do euro, que financiaram esse ambiente de moeda única e incluíram em um mesmo grupo países com condições financeiras desiguais, como Portugal e Grécia. “A Alemanha deveria bancar parte desse prejuízo, mas ela não quer bancar. Já que quer atuar num bloco desigual, ela (Alemanha) que arbitre as diferenças e banque esse lastro”, analisa.



Impacto no mercado de capitais

Um dos primeiros a sentir o impacto dessas turbulências externas é o mercado de capitais. E esse ambiente nublado “não autoriza grandes voos da Bolsa”. “É natural que a Bolsa tenha uma manifestação mais presente disso (dos reflexos da crise), porque a Bolsa reage muito no curto prazo e ela pode até antecipar um ciclo de recuperação longo, mas os sinais ainda são tênues”, diz. Segundo ele, com a questão da discussão microeconômica sobre regulação, fica uma dúvida sobre qual papel é melhor para compor a carteira dos investidores. “Mesmo os papéis de consumo, preferidos nos últimos anos, não são necessariamente a vedete.”


E ainda: BCE alerta contra complacência sobre crise e diz que riscos permanecem


Com relação ao câmbio, tudo aponta para uma faixa ascensional da moeda, que alguns empresários acreditam que pode chegar até R$ 2,40. “A questão é que o governo não pode nem deixar o câmbio valorizar demais nem desvalorizar demais. Se valorizar demais prejudica toda a conjuntura, a cadeia produtiva, a exportação, e se desvalorizar demais pega na inflação”, diz.

fonte: IG ECONOMIA

ÔMEGA SAI DE LINHA

FESTA E HAPPY HOUR NA EMPRESA

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Como Ficar Rico

Conquiste seu primeiro milhão

Antes de entrar no tema “como ficar rico“, é importante ressaltar que existem diversos conceitos para a riqueza e provavelmente a maioria estará correta. Inclusive escrevi um artigo, entitulado de “O que é ser rico para você?” onde discuti bastante sobre esse tema.
 
 
 
Como Ficar Rico
 
 
Ser rico, na minha opinião, é viver com qualidade de vida e acumular paulatinamente um patrimônio que gere rendimentos cada vez maiores para que eu dependa cada vez menos da renda obtida através do meu trabalho.
Entretanto o objetivo desse artigo é discutir como alcançar o primeiro milhão, marca emblemática perseguida por muita gente. Dessa forma, “ficar rico” significará – neste artigo – acumular esse montante. Vamos lá!
 
 

Como Ficar Rico: conquistando o primeiro milhão

Existem algumas “calculadoras do primeiro milhão” disponíveis na internet, onde a que tem feito mais sucesso recentemente é a ferramenta disponível no portal Exame.com.
O grande problema é que essa ferramenta está errada (sem você não utilizar a taxa de juros real).
Em valores nominais, o resultado apresentado estaria correto. No entanto, ignorar o impacto da inflação e do imposto de renda, em qualquer simulação, distorce sobremaneira o resultado.
Exemplo: se você possui uma aplicação financeira que rende 8% ao ano, isso não significa que essa será a rentabilidade real desse investimento. Considerando que a inflação no período seja de 5% ao ano e o Imposto de Renda (15% para períodos superiores a 720 dias), a taxa real de juros seria de apenas 2,04% ao ano.
Então essa deve ser a taxa utilizada para simular seu primeiro milhão, e não 8% ao ano.
 
 

Calculadora do Primeiro Milhão

Para resolver esse problema, produzi uma planilha eletrônica que calcula o primeiro milhão considerando a inflação e o imposto de renda sobre o investimento.
A planilha é composta por duas abas, onde é possível calcular o:
  1. Tempo necessário para atingir R$ 1 milhão, baseado em sua capacidade de aporte mensal;
  2. Aporte mensal necessário para atingir R$ 1 milhão, baseado em sua expectativa de tempo para alcançar esse objetivo.

Tempo necessário para ficar rico

Para calcular o tempo necessário para ficar rico, é necessário informar:
  • Montante inicial: quanto você já acumulou até o presente momento.
  • Aporte mensal: quanto você consegue investir mensalmente.
  • Idade atual.
  • Taxa de juros: rentabilidade aproximada/esperada de sua carteira de investimentos.
  • Inflação anual: expectativa de inflação (utilizei 5% ao ano, por se tratar da inflação atual aproximada).
  • Imposto de renda: incidência do IR sobre seus investimentos (utilizei a alíquota de 15%).
Observe o exemplo a seguir:
Calculadora do Primeiro Milhão: Tempo Necessário
No exemplo acima, João tem atualmente 30 anos e já acumulou R$ 10 mil. Considerando que ele tem disponibilidade para investir mensalmente R$ 1.000 e que sua carteira de investimentos rende 8% ao ano, João precisaria de 577 meses (ou 48 anos) para atingir seu “primeiro milhão”.
Entretanto João teria acumulado, na verdade, pouco mais de R$ 6,5 milhões até o ano de 2060, que equivale a R$ 1.000.000,00 atualmente.


Aporte necessário para ficar rico

Para calcular o aporte mensal necessário para alcançar o primeiro milhão, é necessário informar:
  • Montante inicial: quanto você já acumulou até o presente momento.
  • Idade atual.
  • Período para atingir objetivo: em quanto tempo você pretende alcançar o primeiro milhão.
  • Taxa de juros: rentabilidade aproximada/esperada de sua carteira de investimentos.
  • Inflação anual: expectativa de inflação (utilizei 5% ao ano, por se tratar da inflação atual aproximada).
  • Imposto de renda: incidência do IR sobre seus investimentos (utilizei a alíquota de 15%).


Observe novo exemplo a seguir:
Calculadora do Primeiro Milhão: Aporte Mensal Necessário
Neste outro exemplo, Maria também tem atualmente 30 anos e já acumulou R$ 10 mil. Considerando que ela pretende alcançar o primeiro milhão em 30 anos e que sua carteira de investimentos também rende 8% ao ano, Maria precisaria investir mensalmente R$ 1.986,04 para atingir seu objetivo.
Maria teria acumulado aproximadamente de R$ 2,9 milhões até o ano de 2042, que equivale a R$ 1.000.000,00 atualmente.


Conclusão

Alcançar o primeiro milhão não é fácil nem é rápido, mas é possível.
O essencial é se planejar, ter bastante disciplina e – principalmente – aprender a investir seu dinheiro para otimizar a rentabilidade da sua carteira de investimentos.
Para auxiliar na conquista do primeiro milhão, recomendo o eBook Como Investir Dinheiro, onde detalho passo-a-passo como conquistar sua independência financeira.
Por fim, a parte mais importante deste artigo: baixe gratuitamente a Calculadora do Primeiro Milhão.

Até a próxima!


Publicado em 17.12.2012 por em Educação Financeira

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

REMUNERAÇÕES POR FUNÇÃO

Diretor comercial tem maior aumento em 2012
    FONTE: MSN

PEQUENOS NEGÓCIOS: PERFIL NA ECONOMIA

MPEs representam 99% das empresas e apenas 25% do PIB

Dados do Sebrae mostram que segmento tem espaço para crescer, sobretudo nas exportações

Brasil Econômico- Gabriela Murno, do Rio |
 

Brasil Econômico


Apesar de 99% das empresas brasileiras serem de pequeno porte - microempreendedores individuais, microempresas e pequenas empresas -, elas são responsáveis por apenas 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, um percentual muito pequeno, se comparado a outras nações, e que demonstra que ainda há muito espaço para o crescimento dessas empresas.

“A maior parte dos países concentra no segmento de pequeno porte as suas empresas. No número de empregos, as variações também não são tão grandes. Entretanto, o desafio brasileiro está na participação no PIB, que pode e deve crescer nos próximos anos”, disse Luiz Barretto, diretor-presidente do Sebrae Nacional (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Segundo ele, os produtos da empresas brasileiras ainda têm baixo valor agregado. "O aumento da produtividade e da competitividade das empresas e a inovação são fundamentais para um país que caminha para ser a quinta economia mundial. Já estamos enfrentando os problemas de logística, infraestrutura e mobilidade urbana", completou o presidente.

Para Barretto, há também espaço para que as empresas de pequeno porte brasileiras aumentem suas exportações, pois somente 1,24% das vendas externas do país são oriundas destas empresas. “Apenas 11,5 mil são exportadoras, movimentando US$ 2,2 bilhões. Isso significa que são empresas voltadas para o mercado interno”, afirmou. De acordo com ele, o lado bom deste perfil de atuação é que as empresas, portanto, não sofreram tanto com a crise econômica mundial.

O executivo mostrou-se satisfeito com a crescente formalização dos empresários brasileiros. Em 2006, ano em que foi aprovada a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, haviam dois milhões de empresas deste porte, e hoje já são sete milhões. Barretto diz que a criação, em 2009, do microempreendedor individual — empresário pequeno que fatura até R$ 5 mil no mês — , também contribuiu para o aumento da formalização. “Em menos de três anos, formalizamos três milhões de empresas”, declarou, mencionando que 55% dos novos empresários são oriundos da nova classe C.

“Há um fenômeno de inclusão produtiva por meio do empreendedorismo. Na Europa, de 70% a 80% das empresas têm origem nas classes A e B. No Brasil, apenas 37%. Nossa expectativa é chegar a 2022 com mais de 12 milhões de micro e pequenas empresas formalizadas.”


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FONTE: IG ECONOMIA

ATITUDES DAS MULHERES

RESULTADOS DO RONALDO

Ronaldo perde 17 kg no 'Medida Certa'
    FONTE: MSN

domingo, 16 de dezembro de 2012

Saiba quais seus direitos

Saiba quais seus direitos nas compras de Natal

 
Compras de Natal. Todo ano é a mesma coisa: problemas na troca, com discussões entre lojistas e consumidores, sem contar casos que vão parar nos tribunais. Mas quais os limites impostos às partes? iG consultou o advogado Vinicius Zwarg, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados e especialista em direito do consumidor, para entender quais os direitos e deveres dos consumidores e lojistas.


iG – Os estabelecimentos comerciais têm a obrigação de trocar o produto?
Vinicius Zwarg - O produto deve ser trocado nas seguintes circunstâncias: quando há oferta de troca e, portanto, o fornecedor passa a ser responsável pela sua oferta – fica vinculado a oferta. Por exemplo, a loja que se compromete a trocar o produto em 30 dias, esse ato passa a integrar a oferta e consequentemente o contrato; quando há vício ou defeito que não for reparado nos 30 dias estabelecidos na lei; e quando se tratar de produto essencial – hipótese em que o produto deverá ser trocado de imediato. Não se tratando de nenhuma destas três hipóteses, o fornecedor não é obrigado a trocar o produto.


iG – O Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê troca de produto com defeito?
Vinicius Zwarg - Se o produto tem defeito de fábrica deve ser trocado em 30 dias , se não for reparado. Se não houver defeito, a troca deverá obedecer as condições de troca estabelecidas pelo fornecedor, observadas as regras da resposta anterior.
iG – Como funciona a troca do produto comprado online?
Vinicius Zwarg – Em principio não há distinção, valem as mesmas regras.


iG – Qual o prazo do direito de arrependimento?
Vinicius Zwarg - O direito de arrependimento só pode ser exercido pelo consumidor quando a compra se der fora do estabelecimento, seja internet ou vendas por telefone. O prazo para arrependimento é de 7 dias contados da data da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou do serviço.


iG – O prazo de 30 dias para troca fornecido pela maioria dos estabelecimentos do setor de vestuário é facultativo?
Vinicius Zwarg – Considerando que não há defeito, depende da oferta de troca feita pelo fornecedor.


iG – Os prazos para troca de eletrodomésticos das linhas brancas e marrom estão estabelecidos no CDC?
Vinicius Zwarg – Sim. Mantém a mesma regra dos demais produtos, quando verificado o defeito o fornecedor tem 30 dias para reparar o vício.


iG – Qual prazo estabelecido para troca de aparelho celular?
Vinicius Zwarg – Caso o aparelho celular apresente algum defeito, a reparação deve ser feita no prazo de 30 dias. Caso a reparação não seja feito no prazo de 30 dias, o consumidor pode exigir um novo aparelho, o dinheiro de volta ou o abatimento proporcional do preço, exigências estas que são de escolha do consumidor. No entanto, alguns Procons têm entendido que o aparelho celular é produto/serviço essencial e, portanto, devem ser trocados ou substituídos de imediato.


iG – É importante registrar por escrito a promessa de troca?
Vinicius Zwarg - Sim. O registro pode ser feito no verso da nota fiscal ou em documento em apartado.


iG – Produtos em promoção podem ser trocados?
Vinicius Zwarg - Sim, desde que o fornecedor tenha se comprometido para tanto (oferta) ou que o produto apresente defeito.

por Marina Diana

fonte: IG COLUNISTAS

sábado, 15 de dezembro de 2012

CUSTO ADICIONAL PARA TER UM iPHONE

NOVO MERCADO REJEITADO

Conselho do Pão de Açúcar rejeita proposta de migrar para Novo Mercado

Decisão contraria vontade de Abílio Diniz

Reuters |
 

Reuters


RIO DE JANEIRO, 15 Dez (Reuters) - O Conselho de Administração do grupo Pão de Açúcar não aprovou a migração da companhia para o Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da BM&FBovespa, conforme pretendia o presidente do Conselho, Abilio Diniz.

Segundo ata da reunião realizada n sexta-feira, foram oito votos contrários, quatro a favor e duas abstenções.

A decisão ratificou a afirmação do francês Casino, acionista controlador do Pão de Açúcar, no último domingo, de que não tinha planos de levar a varejista ao Novo Mercado.

Apesar da negativa, Diniz decidiu manter a proposta na pauta da reunião do Conselho, realizada na sexta-feira.

A nova discordância se soma à difícil relação entre o empresário brasileiro e o Casino, que se tornou controlador do Pão de Açúcar em junho deste ano. Desde então, especula-se a respeito de uma possível saída de Abílio da rede varejista em uma operação que poderia envolver a ViaVarejo, unidade de eletroeletrônicos e comércio online do grupo.

Na reunião, o Conselho ainda aprovou um aumento de capital no valor de 2,44 milhões de reais, com a emissão de 104.200 ações preferenciais.

(Por Juliana Schincariol)

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

MERCADO DE TRABALHO

Conheça 10 áreas em que faltam profissionais no Brasil

Técnicos e engenheiros estão no topo de ranking; especialistas sugerem que faculdades entrem em maior sintonia com o mercado.

BBC |
 

BBC


Todos os anos no Brasil, mais de 20 mil postos de trabalho no setor engenharia ficam em aberto porque não se formaram profissionais suficientes para preenchê-los.
Para lidar com esse déficit, faculdades vêm criando cursos mais voltados para áreas específicas (como petróleo) e institutos fazem parcerias como a fechada entre o Senai e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) para operar centros de inovação no Brasil.
Mas não é apenas neste setor que há falta de profissionais. Segundo um estudo feito pela consultoria ManpowerGroup, 71% dos empregadores entrevistados no país dizem ter dificuldade para preencher postos nas mais diversas áreas - de motoristas a profissionais de tecnologia.
O dado fez com que o país ocupasse o segundo lugar entre os 41 países analisados - atrás apenas do Japão, onde 81% dos patrões sofrem mais para contratar, enquanto a média global é de 34%.
"De acordo com nossa pesquisa, a dificuldade de se preencher vagas no Brasil vem crescendo a cada ano. Do ano passado para cá, houve um crescimento de 15% na dificuldade relatada pelos empregadores em contratar", afirma Riccardo Barberis, diretor da Manpower Group no Brasil.
Barberis ressalta que a escassez se dá tanto na quantidade de profissionais como na qualidade deles, no caso de vagas que exigem conhecimentos específicos, e atinge cargos de nível superior e técnico.
Veja as 10 áreas no topo do ranking da pesquisa "Escassez de Talentos", da ManpowerGroup, e a opinião de especialistas sobre cada uma delas.



1º Técnicos

É no campo técnico que os empregadores mais enfrentam dificuldade para encontrar profissionais. E a escassez permeia todas as áreas técnicas, de automação a edificações, de eletrônica a alimentos e bebidas.
Segundo Barberis, no passado o curso técnico no Brasil era considerado um plano B, uma segunda opção. E por isso o investimento na área foi prejudicado, sendo incapaz de suprir a demanda atual.

O que fazer?

Já se sabe hoje que os cursos técnicos oferecem uma oportunidade profissional mais rápida e, por isso, eles vem sendo valorizados e ganhando investimentos. Os especialistas concordam que o Brasil está caminhando na direção certa nesse setor.
"Mas diante da carência estrutural do mercado brasileiro, é preciso investir mais nessas políticas", afirma Barberis, citando o exemplo da Alemanha, que investe pesado em escola técnicas e é hoje um dos países na zona do euro com menor taxa de desemprego



2º Trabalhadores de ofício manual

Entram nessa categoria trabalhadores com uma habilidade específica ou autônomos especializados em um ofício, como costureiras, passadeiras, sapateiros, eletricistas, pintores, encanadores e pedreiros.
A escassez no Brasil segue uma tendência global, já que na média mundial a falta de profissionais nessa área é a primeira do ranking.

O que fazer?

Como para muitas dessas profissões não são necessários cursos mais longos, de dois anos, basta um treinamento, trata-se, portanto, de um desafio menos complexo. Segundo Barberis, uma das saídas é conectar melhor jovens sem experiência, mas que querem trabalhar, por meio, por exemplo, de parcerias entre a iniciativa privada e o setor público.



3º Engenheiros

Uma pesquisa da consultoria PageGroup ilustra bem essa escassez. De mil oportunidades de emprego analisadas, 38% eram na área de engenharia. Boom na economia, a descoberta do pré-sal e megaeventos esportivos vêm alavancando o setor.
Para Marcelo De Lucca, diretor da PageGroup, faltou planejamento por parte do governo e das instituições de ensino. Ele cita ainda algumas das áreas da engenharia em que as faculdades voltaram a investir, como geologia, um setor que estava estagnado e que agora voltou a crescer.

O que fazer?

De Lucca diz acreditar que as faculdades agora estão correndo para se atualizar e reverter esse cenário de falta de profissionais.
"As universidade começaram a se reposicionar em relação à demanda do mercado de trabalho", afirma. "Mas isso leva tempo para dar resultado, já que esses jovens vão se formar apenas em quatro ou cinco anos."



4º Motoristas

Faltam profissionais voltados para o setor de transporte de cargas, ou seja, motoristas de caminhão.
De acordo com a ManpowerGroup, isso se deve a mudanças no setor, como o fato de as transportadoras exigirem experiência e capacidade de conduzir caminhões cada vez mais modernos, com tecnologia avançada. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmam que o número de veículos de carga registrados junto ao órgão é 2,5 vezes maior que o de profissionais inscritos.

O que fazer?

No caso de caminhões mais modernos, fornecer mais treinamento.



5º Operadores de produção

O problema é semelhante ao caso dos profissionais de ofício manual, mas esses funcionários têm atuação mais técnica e trabalham na indústria. De acordo com especialistas, o crescimento da demanda não acompanhou o ritmo de formação e treinamento desses trabalhadores.

O que fazer?

Segundo especialistas, são necessários cursos mais conectados com a necessidade das empresas. Outra sugestão citada é facilitar o modo como se recruta funcionários, divulgando a vaga em ambientes - reais ou online - frenquentados por jovens.


6º e 7º Profissionais de finanças e Representantes de vendas

Consultores da área de recursos humanos afirmam que empregadores têm sofrido uma dificuldade crescente para encontrar profissionais que atendam ao novo perfil da profissão.
De acordo com os especialistas, quem vende hoje precisa ter um conhecimento mais aprofundado, com mais habilidades na área de finanças e sistemas de comunicação em outros países, além de capacidade de pensar em soluções e gerir equipes.

O que fazer?

Como a atividade está agora muito mais sofisticada, é preciso atualizar os cursos e focar nas áreas citadas acima.
Para reter talentos, Gilberto Cavicchioli, professor do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, afirma que são necessários benefícios diferentes do que se oferecia no passado.



8º Profissionais de TI

A escassez diz respeito a área de tecnologia em geral, seja dentro de empresas do setor ou em companhias que nada têm a ver com tecnologia especificamente.
A demanda em TI explodiu tanto em empresas de desenvolvimento de software como em bancos e companhias de telefonia celular, por exemplo, onde se cuida de gestão dos computadores e áreas de sistemas internos.

O que fazer?

"As faculdades, como as de TI, precisam de mudanças mais radicais", afirma Barberis. "O programa Ciência sem Fronteiras é positivo porque têm uma visão mais global, olhando de forma mais ampla. Mas as iniciativas ainda são restritas."



9º Operários

Os especialistas avaliam que faltam profissionais em diversos setores da indústria brasileira e dizem que a escassez foi gerada pelo aumento da demanda, que tem sido enorme nos últimos anos.
São inúmeras obras por todas grandes capitais e, como os prazos são escassos, não há tempo hábil para se dar oportunidade a quem não tem experiência, de acordo com a ManpowerGroup.
Há também carreiras mais atraentes, e a possibilidade de cursos técnicos acaba afetando a quantidade necessária de trabalhadores no setor.

O que fazer?

Novamente, a chave é sintonizar melhor as necessidades das indústrias e trabalhadores que buscam emprego.



10º Mecânico

A profissão vive um cenário que mescla a situação do setor de ofícios manuais e a de motoristas, com profissionais com uma habilidade específica, mas que precisa se atualizar.

O que fazer?

Novamente, a resolução desse problema passa por mais treinamentos específicos e cursos de atualização, especialmente os ligados à novas tecnologias. Também é preciso atrair jovens sem experiência para essa área.

FONTE: IG ECONOMIA

iPHONE 5 LIDERA




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PESQUISA FGV

Pesquisa da FGV mostra indústria mais otimista para 2013

Das 936 empresas ouvidas no período de 15 de outubro a 30 de novembro, 50% informaram que programam aumentar os investimentos em capital fixo no próximo ano

Agência Estado |
 

Agência Estado


Apesar do desempenho fraco em 2012, as expectativas para a indústria em 2013 são melhores do que as vistas no final de 2011 para 2012, revela a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação relativa ao período de outubro a novembro, divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. As empresas entrevistadas mostraram ligeira melhora nas projeções para os quesitos investimentos e faturamento. As previsões para o emprego, no entanto, são menos favoráveis.

Das 936 empresas ouvidas no período de 15 de outubro a 30 de novembro, 50% informaram que programam aumentar os investimentos em capital fixo no próximo ano, enquanto 15% planejam reduzir. A parcela das que preveem crescimento real das vendas, descontada a inflação, chega a 71%. O porcentual das que projetam queda do faturamento em 2013 é de 6%.

A pesquisa revela ainda que "as expectativas para contratações pela indústria em 2013 tornaram-se menos favoráveis este ano em comparação com as previsões feitas no bimestre outubro-novembro do ano passado", informou a FGV, em nota. O porcentual de empresas que pretendem contratar diminuiu de 36% para 32%, na comparação do bimestre outubro-novembro de 2012 com o mesmo período de 2011. As que programam demissões aumentou de 10% para 12%. Em relação a 2012, 37% das empresas reportaram aumento do pessoal ocupado e 23%, queda.

Neste ano, a indústria percebeu uma piora do ambiente dos negócios na comparação com a sondagem feita no ano anterior. Do total de entrevistados, 43% disseram ter investido mais em máquinas e equipamentos e 28% informaram ter reduzido investimentos. Em 2011, essas parcelas haviam sido de 54% e 20%, respectivamente.

Em relação às contratações, 37% das empresas disseram ter elevado o contingente de mão de obra em 2012, parcela inferior aos 43% registrados no mesmo período do ano passado. A proporção de empresas que cortaram postos de trabalho aumentou de 15% em 2011 para 23% este ano. Enquanto caiu o número de empresas que informaram crescimento das vendas reais neste ano, fechando em 54%, oito pontos porcentuais a menos do que no ano passado. Do total de entrevistados, 24% informaram redução do faturamento. Em 2011, o porcentual era de 15%.


FONTE: IG ECONOMIA

ENGENHEIROS

MEDIDA REDUZ CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA

Plenário da Câmara aprova texto base da MP 579

Medida prorroga concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz em 2013

Agência Estado |

Agência Estado
 
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (12) o texto base da Medida Provisória 579, que prorroga as concessões do setor elétrico e reduz a conta de luz a partir de 2013.
 
A votação foi simbólica, sem registro nominal dos votos no painel eletrônico.
 
Todos os partidos encaminharam o voto favorável, embora a oposição tenha apresentado requerimentos para tentar alterar partes do relatório.
 
Agora, os deputados vão votar trechos do texto de forma separada, o que na linguagem parlamentar é conhecido como destaque.

FONTE: IG ECONOMIA

COMO ESCOLHER O MELHOR NOTEBOOK

Veja dicas para escolher um notebook neste Natal

Memória, processador e tamanho são alguns itens a serem avaliados

André Cardozo, iG São Paulo |
 
 

Os notebook estão na lista de muita gente neste Natal. Com a queda de preço dos últimos anos, eles vêm ocupando um espaço que tradicionamente era dos micros de mesa (desktops). Se você está entre aqueles que pretendem trocar de notebook ou comprar seu primeiro laptop neste Natal, confira as dicas abaixo para escolher o modelo mais adequado.


Veja alguns notebooks atualmente nas lojas brasileiras
 
 

Notebook ou Ultrabook?

O termo ultrabook começou a ser usado no ano passado, mas muita gente ainda se confunde com ele. Em essência, um ultrabook é um notebook muito fino, leve e rápido. Ultrabooks também costumam ser feitos com material nobre (alumínio, aço escovado) e têm recursos de inicialização rápida, podendo sair do modo de hibernação em poucos segundos.
Todos esses benefícios, claro, têm impacto no preço. Em média, um ultrabook costuma ser de 30% a 40% mais caro do que um notebook com configuração equivalente.


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Por serem mais finos, ultrabooks muitas vezes não vêm com drives de CD/DVD. Sempre é possível adquirir um drive externo e conectá-lo por meio da porta USB, mas nesse caso o usuário terá que carregar mais um acessório.

A opção por um ultrabook, portanto, é mais interessante para quem vai levar o notebook para reuniões fora de casa ou do local de trabalho. Já para quem vai usar o produto em casa, os diferenciais de um ultrabook não são tão interessantes. Nesse caso, vale a pena optar por um notebook convencional.



Sistema operacional

Quase todos os notebooks vendidos no mercado brasileiro vêm com Windows 7 ou Windows 8 (mais sobre esse sistema abaixo). O Windows 7 é a opção mais adequada para a maioria dos usuários, já que o Windows é o padrão na área de computadores pessoais.

Notebooks mais simples costumam vir com a versão Home Basic do Windows 7. Já a Professional é encontrada em laptops sofisticados. O site da Microsoft tem uma tabela comparativa das versões do Windows 7.

Além do Windows, há os notebooks da Apple com o sistema Mac OS X e alguns notebooks com o sistema Linux. Os computadores da Apple são mais usados por profissionais de design, publicidade e das áreas de áudio e vídeo.

Eles têm design sofisticado e excelente sistema operacional, mas costumam ser bem mais caros do que PCs com Windows com configuração equivalente. Um Macbook Pro com chip Core i5 de 2,5 GHz, 4 GB de RAM e 500 GB de HD custa R$ 4.000. Por menos da metade desse preço é possível comprar um notebook com Windows com configuração equivalente.

Já computadores com Linux podem ser interessantes para quem estuda ou trabalha na área de programação de computadores. O Ubuntu Linux, distribuição mais comum em notebooks, é fácil de usar e vem com a maioria dos aplicativos básicos. Mas a falta de programas e jogos para Linux pode frustrar quem comprar um computador com esse sistema.



Windows 8 vale a pena?

Quem não acompanha o noticiário de tecnologia provavelmente vai se assustar quando pedir a um vendedor para mostrar um computador com Windows. O Windows 8, nova versão do sistema, é radicalmente diferente de todas as versões anteriores do Windows.


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Para quem já está acostumado com o visual do Windows e quer apenas um computador mais potente e moderno, o Windows 8 não é interessante. Como a interface é muito diferente, o usuário terá que reaprender a trabalhar com o sistema. Em computadores usados por toda a família esse problema é ainda maior, já que todos terão que aprender a usar o novo sistema.

Outra questão é que o Windows 8 funciona melhor em telas sensíveis ao toque. Alguns notebooks com Windows 8 já saem de fábrica com esse recurso, mas são mais caros do que laptops com telas convencionais.

Divulgação
Windows 8: visual completamente remodelado

Além disso, há uma questão de hábito. Diferentemente do que ocorre com tablets e smartphones, que já nasceram com tela sensíveis ao toque, notebooks convencionais têm telas que apenas mostram informação. Por isso, muitas pessoas simplesmente não gostam da ideia de tocar na tela do notebook a toda a hora e vê-la cheia de manchas de dedos.

Vale ressaltar que o Windows 8 também tem um desktop tradicional, parecido com o do Windows 7. Mas para que comprar um computador com sistema novo para continuar usando o antigo? Além disso, o Windows 8 não traz nenhum recurso exclusivo "matador", ou seja, uma tarefa muito importante que só poderia ser executada nele. Ele agiliza muitas tarefas e torna outras mais agradáveis de fazer, mas não traz um recurso absolutamente único e imprescindível.

Por isso, para quem é mais conservador com relação a computadores, o Windows 7 é a opção mais adequada, lembrando ainda que a atualização para o Windows 8 sempre será possível. Já quem gosta de estar sempre com o que há de mais moderno e tem facilidade com computadores deve optar pelo Windows 8.



Processador

Quase todos os notebooks atualmente no mercado usam chips da linha Core i, da Intel. São três modelos, Core i3, Core i5 e Core i7, o mais poderoso. Para quem vai usar o computador apenas para tarefas básicas, um chip Core i3 é o suficiente, desde que acompanhado por uma quantidade de memória RAM adequada (mais sobre memória RAM no próximo item).

Alguns notebooks básicos ainda usam processadores da linha Pentium Dual Core. Esses chips, porém, já estão bastante defasados. Se possível, invista um pouco mais em um modelo com processador da linha Core i.

Outra opção de chips é a AMD, que também tem processadores com dois e quatro núcleos, como a Intel. A AMD é uma marca menos conhecida, mas também faz bons chips e está em máquinas com preço um pouco mais baixo do que os de notebooks com processadores Intel.



Memória RAM

É possível rodar o Windows 7 ou Windows 8 com apenas 2 GB de RAM. Mas com esse valor os "engasgos" serão frequentes. Prefira modelos com, no mínimo, 4 GB de RAM. Esse valor é suficiente para usar realizar tarefas básicas com conforto.

Para rodar games pesados ou aplicativos profissionais, como o Photoshop, prefira modelos com 6 GB ou mais.



Disco rígido

O espaço em HD não costuma ser um diferencial significativo para a maioria dos usuários. Notebooks básicos costumam vir com pelo menos 500 GB de espaço. Para se ter uma ideia, 10 GB são suficientes para guardar cerca de duas mil músicas ou 15 filmes com qualidade de DVD em formato DivX, o mais usado na internet.

Evidentemente, um HD maior significa mais espaço para guardar arquivos. Mas os gigabytes a mais não fazem diferença na prática para quem apenas usa o computador para navegar na web, ouvir música e ver filmes. Um espaço maior em HD faz diferença apenas para quem baixa muitos filmes da internet ou instala muitos jogos no computador. Vale lembrar ainda que, se necessário, sempre dá para aumentar o espaço do notebook comprando um HD externo.

No caso dos ultrabooks, pelo menos parte do armazenamento de dados é feita em um disco SSD. Diferentemente de um HD comum, discos SSD não têm partes móveis. Esse é um dos motivos pelos quais o acesso a dados guardados em discos SSD é mais rápido. A memória SSD, no entanto, é mais cara. Por isso, muitos ultrabooks vêm com uma pequena memória SSD (16 GB ou 32 GB), além do HD convencional. Outros ultrabooks têm somente memórias SSD, normalmente com valores de 128 GB ou 256 GB.



Conexões

Notebooks básicos com telas de 14 ou 15 polegadas costumam vir com três portas USB 2.0. Na hora da compra, é importante considerar que as portas USB são usadas para conectar uma grande variedade de periféricos (multifuncionais, pen drives, HDs externos, celulares, iPods, mouses com fio ou com adaptador wireless). Por isso, verifique a posição das portas para se certificar que seus periféricos poderão ser encaixados com conforto.

Alguns notebooks mais modernos têm conexão USB 3.0, cerca de dez vezes mais veloz do que a 2.0. Essa conexão, porém, só é interessante para quem transfere arquivos muito pesados e também depende da compatibiliade do periférico. Atualmente ainda são poucos os HDs externos com esse padrão.


Saiba mais sobre o USB 3.0


Uma porta interessante é a HDMI. Por meio de um cabo compatível, notebooks com essa porta podem enviar áudio e vídeo com alta qualidade diretamente para uma TV moderna (de LCD, LED ou plasma). Esse é um recurso interessante para quem baixa vídeos no computador ou usa serviços de aluguel de vídeos online e deseja assistir aos filmes em uma tela maior. Boa parte dos notebooks vem também com uma entrada para cartões de foto, principalmente no padrão SD.



Tamanho

De modo geral, notebooks com telas de 14 ou 15 polegadas costumam oferecer a melhor relação entre custo e benefício. Este tamanho de tela é adequado para uso doméstico, como substituto do desktop, e também permite que o notebook seja transportado com alguma facilidade.

Notebooks com telas de 16 polegadas podem ser interessantes para gamers. Mas o preço muito alto deixa esses equipamento em desvantagem em relação a PCs de mesa com configuração parecida.
Quem necessita de um notebook ultraportátil pode optar por um ultrabook, já comentado em itens anteriores, ou por um netbook. Com configuração modesta e telas na casa de 10 polegadas, esses notebooks são boa opção para quem quer um notebook fácil de transportar e barato.



Placa gráfica

A maioria dos notebooks vem com placas de vídeo da linha Intel HD Graphics (modelos 3000 ou 4000). Essa linha de placas é suficiente para rodar bem aplicações básicas e até mesmo jogos menos exigentes.

Mas quem pretende usar o notebook para jogos ou aplicações de vídeo pesadas deve optar por um modelo com placas de vídeo NVidia GeForce ou AMD Radeon. A quantidade de memória dessas placas dedicadas para processamento de vídeo normalmente é de1 GB ou 2 GB. Apenas notebooks mais sofisticados, com preços de R$ 3.000 ou mais, costumam vir com esses tipos de placa.



Diferenciais interessantes

Quem se preocupa muito com segurança pode optar por um notebook com leitor de impressão digital. Assim, só usuários com impressão digital cadastrada no sistema poderão acessar os recursos do computador.

Para quem curte jogos, uma opção interessante pode ser um notebook com tela 3D. Como nas TVs, os notebooks com 3D exigem óculos especiais. Alguns notebooks vêm ainda com drive leitor Blu-ray, o que permite assistir a filmes em discos nesse formato no computador.



Teste na loja

Alguns itens de um notebook, como tamanho e precisão do teclado, qualidade dos materiais usados e design, só podem ser avaliados com precisão ao vivo. Por isso, se for possível, vá até uma loja e use os notebooks por alguns minutos. Esse teste no local é a garantia de que você está comprando o aparelho com o teclado mais confortável e as medidas exatas para sua mesa.

FONTE: IG TECNOLOGIA