quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

VAGAS NA P&G

P&G busca universitários de todos os cursos
Vagas são para Marketing, Finanças, Logística, Inteligência de Mercado, Tecnologia da Informação, Vendas e Recursos Humanos
                       
 

P&G busca universitários de todos os cursosA Procter&Gamble, multinacional do setor de produtos de higiene e limpeza pessoal, abre vagas de estágio para universitários. As oportunidades são para as áreas de Inteligência de Mercado, Vendas, Engenharia, TI, Relações Externas, Recursos Humanos, Marketing, Finanças e Logística.
As vagas estão distribuídas entre as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus.
Podem concorrer a vagas estudantes de qualquer curso com formação prevista entre julho de 2014 e dezembro de 2014. Os candidatos devem ter conhecimento avançado de inglês e disponibilidade para estagiar 20 ou 30 horas por semana.
A P&G oferece um estruturado programa de qualidade de vida aos estagiários contratados, que inclui benefícios como aulas de Yoga, aulas de alongamento e condicionamento físico, Quick Massage, grupos de Corrida, campeonatos internos de futebol, volley, tênis, boliche, x-box e entre outros.
O processo seletivo é divido entre etapas de testes online de perfil e raciocínio lógico, testes presenciais (raciocínio lógico e inglês) e entrevistas.
O programa fica com as inscrições abertas o ano inteiro e as vagas são preenchidas de acordo com a necessidade da empresa. Para se inscrever, clique aqui.

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
 
FONTE: MSN

COACHING CORPORATIVO

  • Coaching corporativo é treinamento focado em resultados
  • Office // Coaching corporativo é treinamento focado em resultados
  •  
    Método ajuda colaborador a crescer com a empresa


    Empresas investem em coaching corporativo para desenvolver profissionais 
      
    O treinamento motiva os colaboradores a maximizarem seus resultados, bem como os resultados da organização
     
     

    Empresas investem em coaching corporativo para desenvolver profissionaisNo cenário atual, profissionais necessitam muito mais do que especializações e aperfeiçoamentos em suas áreas. O conhecimento técnico é muito importante, mas habilidades e capacidades individuais também são valorizadas nas organizações. Por isso, cada vez mais, as empresas investem em treinamento corporativo, que visa não apenas o aperfeiçoamento técnico, mas também o desenvolvimento humano.
    Um profissional com poder de comunicação, de gestão de crise, flexível, seguro e que tenha a habilidade de automotivação, são alguns dos aspectos importantes para um bom desempenho, e atendem algumas das exigências do mercado.
    O Coaching Corporativo é um método de treinamento bastante procurado, pois trata-se de um poderoso processo de aceleração de resultados positivos em um curto espaço de tempo. É uma metodologia de desenvolvimento pessoal e profissional, que traz uma visão sistêmica e o aprimoramento de habilidades, através da autorreflexão e autoconhecimento, onde, entre outras questões, será trabalhado foco, planejamento, meta, objetivo e principalmente, será desenvolvido um plano de ação para o alcance dos resultados de forma mais acelerada, da melhor maneira possível.
    O treinamento corporativo utilizando a metodologia do Coaching, também auxilia empresas e profissionais a alinharem seus objetivos para que seja possível atingir as metas estabelecidas e tornar os resultados verdadeiramente efetivos. Nesse sentido, o investimento feito pela organização, trará benefícios tendo uma equipe mais engajada e mais comprometida com os seus valores e sua missão.
    Para os colaboradores, sejam eles de cargos de liderança ou não, é um investimento na carreira, uma vez que o treinamento corporativo em Coaching visa também o desenvolvimento e valorização individual, onde o profissional terá seus interesses, pessoais e profissionais, atendidos conforme alinhamento junto à organização. Nesses treinamentos podem também surgir oportunidade mudança de departamento, de cargo, e até de ascensão profissional, pois serão destacadas habilidades e competências de cada um, onde também pode ser traçado um plano de carreira.
    O intuito do Coaching Corporativo é basicamente motivar os colaboradores a maximizarem seus resultados, bem como os resultados da organização, tornando-os mais proativos, engajados e comprometidos, aumentando assim sua produtividade e tendo uma ampla visão de futuro, trazendo benefícios tanto para a organização quanto para o colaborador.
     
     
    José Roberto Marques
    terça-feira, 22 de janeiro de 2013 

    FONTE: MSN

    terça-feira, 22 de janeiro de 2013

    Preços e taxas dos títulos públicos


    À primeira vista, as informações sobre preços e taxas dos títulos públicos parecem algo complicado.
     
    Preços que variam entre R$ 500,00 e R$ 4.500,00 e taxas que variam entre 0,00% e 12,97%.
     
    O que significa cada um desses elementos é a pergunta mais comum para quem pensa em se aventurar por esse investimento.






    Certamente para quem já investe essas informações já devem ser triviais. Entretanto já recebi vários e-mails de leitores com dúvidas em relação ao significado destes termos e sugerindo que escrevesse um artigo dedicado a esclarecer esse tema.

    O intuito deste artigo, portanto, é explicar de uma forma bem simples o que significa cada elemento da tabela de preços e taxas dos títulos públicos disponíveis para compra.

    Assim ficará muito mais fácil de acessar o site do Tesouro Direto e saber imediatamente quanto custa cada título e quanto cada um deles renderá anualmente até o vencimento.



    Tabela de preços e taxas dos títulos públicos


    O Tesouro Direto disponibiliza diariamente uma tabela com preços e taxas, durante o horário de funcionamento para compra e venda de títulos.

    Como as vendas são realizadas apenas às quartas-feiras, apenas nesse dia é apresentado taxas e preços de venda.

    Apresento abaixo um exemplo da tabela, extraída em 28/01/2011:

     

    Título

    Este atributo serve apenas para identificar o título público disponível para compra. Para saber mais sobre cada título, recomendo a leitura do artigo “Qual o título público mais conservador do mercado?“.



    Vencimento

    A data de vencimento é quando o dinheiro investido será devolvido (espécie de resgate), acrescido dos juros acordados no momento da compra.

    Caso você não venda o título público adquirido, o dinheiro só retornará para você na data do vencimento.

    O recomendado, na maioria das vezes, é comprar apenas os títulos que você poderá aguardar pelo vencimento, para não perder dinheiro no momento da venda.


    Taxa (a.a.) de compra e venda


    A taxa de compra representa quanto o título em questão renderá anualmente até o vencimento.

    Entretanto há uma disparidade muito grande entre as taxas dos títulos. Essa diferença é explicada pela indexação a indicadores.

    Em outras palavras, a taxa dos títulos prefixados já representa o valor final (por isso, são mais altas).

    A taxa dos títulos indexados ao IPCA ainda será acrescentada à variação anual desse índice de inflação. A expectativa do IPCA para 2011 é de 5,53%.

    Já a taxa dos títulos indexados à Selic geralmente é 0,00%, pois a rentabilidade desses títulos corresponde à variação da Selic. A estimativa da Selic para 2011 é 12,25%.



    Preço Unitário Dia

    Esse preço indica quanto cada título custa em determinado dia.

    É importante frisar que não há relação entre o preço e a qualidade do título.

    Os títulos mais caros não são melhores ou piores que os títulos mais baratos.

    A formação de preço de cada título é bem diferente.

    O que importa saber é que o valor mínimo para compra de qualquer título é a fração de 0,2 título, ou seja, 20% do valor de um título. (ANTES DE 2012, AGORA CAIU PARA 0,10%) Desta forma, para saber o valor mínimo que pode ser investido basta multiplicar o valor de 1 título por 0,2. Os títulos públicos são ofertados no Tesouro Direto em frações de 0,2 título, isto é, o investidor pode comprar 0,2 título; 0,4 título; 0,6 título; 0,8 título; 1,2 título e assim por diante. No entanto, não é possível comprar, por exemplo, 0,1 título ou 5,7 títulos.


    Ainda restam dúvidas?

    Se você leu este artigo e ainda não entendeu cada atributo, deixe um comentário com sua dúvida. Se tiver gostado do texto, aproveite também para assinar nossa newsletter e receber diariamente nossos artigos por e-mail, seguir o Quero Ficar Rico no Twitter ou até mesmo recomendar este artigo para seus amigos, através de uma das opções disponíveis logo abaixo.




    Publicado em 28.01.2011 por em Tesouro Direto



    Imagem de Rafael Seabra

    Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.


    fonte: Quero ficar rico - educação financeira

    Alcance seus objetivos investindo em títulos públicos


    Fazia algum tempo que eu não escrevia sobre títulos públicos, apesar de considerá-los uma das melhores modalidades de investimento para para obter boa rentabilidade com baixo risco.
     
    Para quem ainda não conhece bem sobre os títulos da dívida pública, recomendo a leitura dos artigo da seção Tesouro Direto, pois temos muito conteúdo sobre o assunto no Quero Ficar Rico.


    Alcance seus objetivos investindo em títulos públicos


    Entretanto não podemos investir sem objetivos. Precisamos deles até para nos motivarmos a investir e alcançar algo. Para tanto, é necessário transformar essas metas em objetivos financeiros, para podermos mensurar o andamento do processo. Escrevi o artigo “Defina objetivos financeiros” para tratar deste tópico e sugiro a leitura antes de continuar este artigo.

    O intuito deste artigo é mostrar como é possível alcançar seus objetivos financeiros utilizando títulos da dívida pública, disponíveis através do Tesouro Direto, coincidindo o prazo dos objetivos com as datas de vencimento dos títulos públicos.



    Preços, taxas e vencimento

    Ao acessar a tabela de preços e taxas dos títulos públicos, é possível notar que todos os títulos, sem exceção, possuem uma data de vencimento. Trocando em miúdos, existe uma data onde o montante aplicado, acrescido dos juros, é devolvido para o investidor.

    Para saber mais, sugiro a leitura do artigo “Preços e taxas dos títulos públicos“, onde esclareço com detalhes cada coluna da tabela.


    Objetivos financeiros

    Todos nós temos objetivos. E certamente boa parte deles pode ser convertido em valor monetário e ter um prazo.

    Vejamos alguns exemplos:
    trocar de carro,
    fazer uma viagem nas férias,
    comprar um imóvel
    ou poupar para aposentadoria.

    Para cada um, é possível definir um valor (quanto pretendo gastar) e um prazo (quando pretendo efetuar o gasto).

    O foco, portanto, é tentar “encaixar” o quanto e quando de cada objetivo financeiro em algum dos títulos públicos disponíveis para compra. Afinal existem títulos com data de vencimento deste 01/01/2012 até 15/05/2045!



    Quero fazer uma viagem em janeiro de 2013


    O orçamento está apertado e talvez não seja possível fazer uma grande viagem no próximo ano. Mas que tal se preparar para fazer essa viagem em 2013? Uma opção para realizar este objetivo é investir em LTN (Letras do Tesouro Nacional), título prefixado com vencimento em 01/01/2013.
    Além da segurança e ótima rentabilidade, você já desde o início quanto seu título vai render até a data esperada. Assim você saberá exatamente quando e quanto receberá ao final do período.



    Quero poupar para pagar a faculdade do meu filho

    Seu filho ainda tem 5 anos, mas você já está pensando no futuro dele e também nas altas mensalidades cobradas pelas faculdades privadas. Portanto você tem 13 anos pela frente para acumular o máximo possível para não passar por dificuldades quando o momento chegar.

    Pensando nisso, que tal investir em NTN-B Principal (Notas do Tesouro Nacional), título indexado à inflação com vencimento para 15/08/2024? Investindo neste título, não é necessário se preocupar nem com a possibilidade de desvalorização do dinheiro aplicado, no caso de alta inflacionária, pois essa modalidade garante ganho real (acima da inflação) por volta de 6% ao ano.



    Quero investir para ter uma aposentadoria tranquila

    Você já definiu que quer se aposentar em 2035 e sabe quanto deseja receber mensalmente? Então não falta mais nada, pois o título ideal para esse objetivo já existe: NTN-B Principal com vencimento para 15/05/2035.

    Assim como no caso da faculdade, o principal fator para objetivos de longo (ou longuíssimo) prazo é buscar ganhos reais (acima da inflação), evitando assim o risco de um período de alta inflacionária corroer seu investimento.



    Conclusão

    É importante deixar claro que os títulos públicos são ótimos investimentos, mas não são os únicos nem necessariamente os melhores para você.

    Também não devem ser a única modalidade de investimento.

    É primordial diversificar, até para diluir o risco, mesmo que já seja baixo. Afinal não podemos colocar todos os ovos numa mesma cesta.

    Além disso, essa combinação “objetivos financeiros + títulos públicos” serve apenas para ilustrar que é possível investir de uma forma lúdica e, ao mesmo tempo, responsável, tornando o exercício do investimento prazeroso e desafiador.

    Sempre bom lembrar também que para prazos mais longos é possível correr riscos maiores, em busca de rentabilidades melhores.

    Procure por boas oportunidades no mercado imobiliário (terrenos, por exemplo) ou até o mesmo no mercado de ações.

    Por fim, deixe um comentário e compartilhe sua opinião conosco sobre como investe para atingir seus objetivos financeiros.







    Publicado em 14.06.2011 por em Tesouro Direto



    Imagem de Rafael Seabra

    Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.


    fonte: Quero ficar rico - educação financeira

    Quando investir no Tesouro Direto se torna arriscado

    Os leitores do Quero Ficar Rico já estão “cansados” de saber que o Tesouro Direto é um dos melhores investimentos em renda fixa disponível no mercado. Além disso, o investimento em títulos públicos é muito seguro e o risco é baixíssimo.
    Quando investir no Tesouro Direto se torna arriscado
    Entretanto quando o investidor precisa vender o título antes do vencimento, a rentabilidade acertada no momento da compra é desconsiderada (ela só é garantida para quem permanece com o título até o vencimento), existindo até a possibilidade de perder dinheiro.

    Não é a toa que existem títulos com vencimentos que vão desde 2013 até 2045. O objetivo dessa variedade é oferecer várias possibilidades para o investidor, de forma que ele possa comprar o título mais adequado para seus objetivos.



    Por que vender o título antes do vencimento é arriscado?


    Expliquei no artigo “Entenda a queda das taxas de juros dos títulos públicos” que é a taxa Selic que determina as taxas de todos os títulos ofertados, independente dele ser prefixado, indexado ao IPCA ou indexado à própria Selic.

    Quem acompanha os preços e taxas dos títulos públicos há algum tempo, já deve ter percebido que quando a Selic está em tendência de alta, tanto as taxas da LTN e NTN-B quanto a parte prefixada da NTN-B e NTN-B Principal sobem. Já quando a Selic está em queda, essas taxas diminuem.

    Como as taxas dos títulos variam ao longo do tempo, consequentemente os preços dos títulos também variam. E a variação é inversamente proporcional. Se as taxas sobem, os preços caem. Se as taxas caem, os preços sobem.

    Vamos dar um exemplo com a LTN para ilustrar. Para quem ainda não sabe, o valor de qualquer LTN no vencimento é R$ 1.000,00. O preço atual da LTN nada mais é que R$ 1.000,00 descontado pela taxa atual.
    Dessa forma, o preço da LTN 010113 é R$ 889,97 (em 27/10/2011) porque a taxa de compra é 10,47% a.a.. Em outras palavras, se você descontar R$ 1.000,00 de 01/01/2013 até hoje (27/10/2011) a uma taxa de 10,47% a.a., encontrará exatamente R$ 889,97.
    Raciocinando nessa linha, é fácil entender que se a taxa for maior, o desconto será maior e o preço, consequentemente, menor. De forma análoga, se a taxa for menor, o desconto será menor e o preço será maior.

    O risco de vender um título antes do prazo reside exatamente aí. Se você compra uma LTN com taxa de 10% a.a. e a taxa sobe exatamente no dia seguinte, preço desse título cairá. Se você vendê-lo no dia seguinte, terá prejuízo! Se ainda não conseguiu entender, recomendo a leitura do artigo “Títulos públicos com rentabilidade negativa“.



    Acho que entendi… mas quero um exemplo real!

    Muito simples! Basta consultar a tabela de rentabilidade do Tesouro Direto e você verá várias “aberrações”. Enquanto todos os títulos atualmente oferecem uma rentabilidade que varia entre 10,5% a.a. e 12% a.a., observe, na tabela abaixo, a rentabilidade de alguns títulos ao longo do tempo:


    Rentabilidade do Tesouro Direto
    Rentabilidade do Tesouro Direto (27/10/2011)

    É possível observar, por exemplo, que NTN-B Principal (com vencimento em 15/05/2035) teve uma queda de 6,56% apenas no mês anterior. Já a NTN-B Principal (com vencimento em 15/05/2015) rendeu mais quase 17% (exatos 16,72%) nos últimos 12 meses.

    O mais importante disso tudo é que a rentabilidade passada dos títulos públicos não deve influenciar sua decisão pela compra do título A ou B. Essas rentabilidades apenas refletem variações de taxas que os títulos sofreram ao longo do tempo, mas não muda em nada a taxa acertada no momento da compra.


    Conclusão

    Se você investe (ou pretende investir) no Tesouro Direto, escolha o título de acordo com o prazo dos seus objetivos.

    Se você precisará no dinheiro depois de 2 anos, não faz sentido comprar um título com prazo de 10 anos. Você correrá um risco desnecessário.

    No artigo “Alcance seus objetivos investindo em títulos públicos“, mostrei que existem títulos para todos os gostos e objetivos. Desde uma viagem para as férias de 2013 até o planejamento para aposentadoria em 2035, sempre haverá um título que se “encaixa” na sua necessidade.

    Decidir pela compra da LTN 010115 (11,24% a.a.) ao invés da LTN 010113 (10,47% a.a.) só porque a taxa da primeira é maior, mesmo sabendo que você precisará do dinheiro em 2013, significa que você está correndo um risco desnecessário.

    Lembre-se: a taxa de compra só é garantida se você permanecer com o título até o vencimento.


    Publicado em 28.10.2011 por em Tesouro Direto

    Imagem de Rafael Seabra

    Rafael Seabra é educador financeiro, pós-graduado em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.

    fonte: Quero ficar rico - educação financeira

    SEGURO DE VIDA

    Como economizar no seu seguro de vida


    Segundo especialistas, fumantes, idosos e até prefeitos pagam mais pelas apólices. Entenda situações que encarecem o contrato e confira dicas do iG Economia para calcular e fazer o negócio mais barato



    Saiba como calcular e economizar no seguro de vida

    Fumantes, idosos e até prefeitos pagam mais pelas apólices, segundo especialistas; crescimento do setor deve ficar entre 13% e 15% este ano no Brasil

    Danielle Brant- iG São Paulo |

    Getty Images
    Faixa etária e hábitos de vida saudáveis contam na hora de pagar seguro mais barato

    Pensar na morte não é muito agradável, mas, quando se trata de planejamento financeiro, todas as cartas devem ser colocadas na mesa. Se contratar um seguro de vida já foi visto como desnecessário ou ímã de mau agouro, hoje se tornou algo que pode evitar que uma família enfrente dificuldades em caso de falecimento do principal provedor.
    Segundo Bento Zanzini, diretor-geral desse segmento no grupo Banco do Brasil-Mapfre, graças a essa mudança de pensamento o setor de seguros cresceu em torno de 14% ao ano na última década. Para 2013, a projeção é de que o avanço fique entre 13% e 15%.


    Mais: Site que tenta ser "Decolar.com dos seguros" fecha 1º ano com 4 mil clientes


    “Fizemos pesquisas de mercado e percebemos que faltavam duas coisas para impulsionar o mercado: sobra de dinheiro e cultura de planejamento financeiro de longo prazo”, explica. O produto começou a se popularizar junto à classe média principalmente depois que o Brasil superou a época de hiperinflação, que corroía os ganhos de qualquer tipo de poupança.
    Para Mário Sérgio de Almeida Santos, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP), o seguro de vida é indicado para todas as pessoas economicamente ativas. “Na falta do gestor da família, a família pode perder o padrão de vida”, diz. E é para evitar isso que o cálculo da apólice considera a renda mensal do contratante e por quanto tempo o valor conseguirá sustentar mulher e filhos, por exemplo.


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    “A partir do falecimento do provedor, até que a família se reequilibre são necessários de dois a três anos. Por isso, o cálculo da apólice, nesse caso, seria de 24 a 36 vezes o salário mensal do provedor”, explica Zanzini, do BB-Mapfre. “Nesse tempo vai passar o estado de choque da família, a esposa vai ter uma renda de sobrevivência, vai voltar a trabalhar e retomar a vida”, diz.
    O valor do seguro de vida varia de acordo com a idade de quem contrata a apólice. “O seguro de R$ 100 mil de um jovem de 25 anos pode custar R$ 17, enquanto o de um idoso de 65 anos pode chegar a R$ 1.700”, diz Santos. Ou seja, o valor mensal é calculado a partir da probabilidade de o segurado vir a morrer nos próximos anos. A partir daí, o reajuste ocorre do mesmo jeito que nos planos de saúde: conforme o cliente passa de uma faixa de idade para outra, o valor pago pelo seguro sobe. Já o total da apólice é reajustado por índices relacionados à inflação.




    Dicas para contratar um seguro

    Algumas situações podem encarecer o seguro de vida. Fumantes pagam mais caro, enquanto pessoas que praticam exercícios ou possuem hábitos de vida saudável têm benefícios. Já atletas adeptos de modalidades mais arriscadas, como motociclismo ou automobilismo, também desembolsam mais. “O mesmo ocorre com envolvidos em política, senadores, prefeitos, pelo risco maior de sofrer algum atentado”, explica Zanzini.
    Essas circunstâncias devem ser citadas ao preencher o formulário com a proposta do seguro. “Há perguntas para saber se a pessoa recebeu algum diagnóstico de doença, podem até ser solicitados exames para comprovar que a saúde está em dia”, diz o diretor do Banco do Brasil-Mapfre.


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    Ser honesto nessa hora fará a diferença no futuro, ressalta Santos. Isso porque, em caso de óbito, a seguradora envia ao médico que acompanhava a situação de saúde do segurado um questionário. Caso seja constatado que o cliente tinha doença pré-existente, a família pode ficar sem receber nada, e também pode perder o direito de reaver o dinheiro pago ao longo dos anos.
    Além de morte natural, os seguros podem cobrir ainda morte por acidente, invalidez permanente e até doenças específicas, como o câncer de mama. “Algumas seguradoras adiantam parte do valor do seguro para que a pessoa possa usar em seu tratamento. Caso se cure, a diferença é acertada em prestações futuras”, diz Santos, do Sincor-SP. Fora a indenização, a apólice pode incluir acompanhamento médico e psicológico.


    Leia: Vale a pena fazer um microsseguro?


    Antes de assinar um contrato, a dica geral é verificar se o produto é registrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que pode ser feito pelo próprio site do órgão público. O alerta também vale para corretores e representantes de corretoras.
    E, mais importante que o valor da apólice, é o que ela contempla. Antes de olhar o preço, veja o que o produto oferece em caso de alguma eventualidade. “Vemos o mercado de maneira otimista. À medida que mais pessoas possam acessá-lo, elas tomam consciência de sua importância e contam para as outras”, conclui Zanzini.

    FONTE: IG ECONOMIA

    RISCO PARA OS JOVENS

    Estudo da OIT citou falta de perspectiva entre jovens
    BBC Brasil (© BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.)

    Desemprego entre jovens faz crescer risco de 'geração perdida', alerta OIT


    Desemprego entre jovens faz crescer risco de 'geração perdida', alerta OIT


  • "Desemprego / AP"


    O aumento do número de jovens desempregados no mundo tem elevado os riscos do surgimento de uma 'geração perdida', com milhares de recém-formados fora do mercado de trabalho e descrentes sobre seu futuro, apontou nesta segunda-feira um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

    De acordo com a mais recente edição do estudo 'Tendências Mundiais de Emprego', a proporção de jovens desempregados no mundo aumentou para 12,6% em 2012, e deve crescer ainda mais pelos próximos anos, podendo chegar a 12,9% em 2017.

    A pesquisa estima que 73,8 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos no mundo estão sem trabalho, de um total geral de 197 milhões, e que a frágil recuperação da atividade econômica pode elevar em 500 mil o número de desempregados nessa faixa etária já em 2014.

    O relatório revela que, nos últimos anos, em parte devido à crise financeira, muitos jovens recém-formados não conseguem encontrar emprego, permanecendo fora do mercado de trabalho formal durante muito tempo, o que pode não só prejudicar as suas perspectivas de carreira, como, a longo prazo, também o próprio crescimento da economia mundial.

    Segundo o estudo da OIT, tal situação extrema nunca foi observada em crises financeiras anteriores.

    A título de exemplo, atualmente, 35% de todos os jovens desempregados nas economias avançadas estão desempregados por seis meses ou mais tempo, ante a 28,5% em 2007, destaca a pesquisa.

    Como resultado, um número cada vez maior de pessoas entre 15 e 24 anos 'tem perdido as esperanças em encontrar um emprego e desistido do mercado de trabalho'.

    Entre os países europeus, o problema é ainda maior, com 12,7% de todos os jovens do continente sem emprego e sem estar estudando ou fazendo cursos de treinamento, uma taxa dois pontos percentuais maior do que no período pré-crise.

    'Esses longos períodos de desemprego e desânimo no início da carreira de uma pessoa podem prejudicar as suas perspectivas de longo prazo, uma vez que suas habilidades profissionais e sociais, além da experiência prática, não são construídas', diz o relatório.

    O estudo sinaliza que, desde 2007, quando a crise financeira mundial ainda não havia eclodido, o número de pessoas entre 15 e 24 anos sem trabalho aumentou em 3,4 milhões.

    A OIT acrescenta que tal aumento no contingente de jovens desempregados também foi acompanhado pela saída de milhares deles do mercado de trabalho formal.

    Na prática, segundo o órgão, no ano passado, foram contratados 22,9 milhões de pessoas a menos nesta faixa etária do que em igual período de 2007.
    Mundo


    Desemprego / Reuters
    "Desemprego / Reuters"


    A OIT também analisou um panorama das tendências de emprego globalmente. As perspectivas da entidade, entretanto, não são positivas.

    O relatório indica que o desemprego em 2012 voltou a subir depois de dois anos de queda e poderá aumentar ainda mais neste ano.

    Segundo a pesquisa, aproximadamente 25% do aumento do número de pessoas sem trabalho veio dos países ricos, enquanto o restante foi dividido em economias em desenvolvimento, no leste e no sul da Ásia e na África subsaariana.

    'Um panorama econômico incerto, e a falta de uma política adequada para solucioná-lo, enfraqueceu a demanda agregada, freando o investimento e o emprego', afirmou por meio de um comunicado o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

    'Isso prolongou a queda do mercado de trabalho em muitos países, reduzindo a criação de empregos e aumentando a duração do desemprego em alguns países que previamente haviam reduzido o desemprego e os mercados de trabalho dinâmicos', acrescentou Ryder.

    Por outro lado, o relatório também destaca que o contingente de trabalhadores com rendimento de classe média vem aumentando, especialmente em locais como a América Latina, o que pode servir de estímulo para a retomada da economia global.

    Mas apesar de elogiar o desempenho da região, o estudo assinala que a produtividade do trabalhador, ainda que tenha aumentado, deve cair nos próximos anos, constituindo uma das maiores barreiras para uma melhora na qualidade de vida e nas condições de trabalho.



    Respostas coordenadas

    Ryder sugeriu que os países busquem 'respostas coordenadas' à crise como estratégia para ampliar o número de empregos e reduzir o índice de pessoas fora do mercado de trabalho.

    'A natureza global da crise mostra que os países sozinhos não podem resolver seu impacto apenas com medidas domésticas', disse. 'A incerteza, que afasta investimentos e a criação de empregos, não cessará se os países apresentarem soluções conflitantes.'



    Atualizado: 22/01/2013 06:03 | Por BBC, BBC Brasil

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    FONTE: MSN