quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

TRABALHO

COMBUSTIVEL MAIS CARO



Combustível deve subir até 5,3% nos postos


Nas refinarias, governo aumenta preço da gasolina em 6,6% e óleo diesel em 5,4% a partir de hoje




Combustível deve subir entre 4% e 5,3% nos postos

 

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O economista Fábio Romão, da LCA Consultores, calcula que, no varejo, o reajuste levará a uma alta de 5,3% na gasolina e de 4% no diesel. No ano, o IPCA deverá subir 0,3 ponto porcentual por causa dos combustíveis. "Ainda assim, a redução no custo da energia é preponderante."

O economista e sócio da Tendências Consultoria, Juan Jensen, afirmou que o aumento da gasolina de 6,6% na refinaria será equivalente a uma elevação de 4,2% na bomba dos postos. Como o peso da gasolina no IPCA é de 3,89%, isso deve provocar um impacto total na inflação de 0,16 ponto porcentual: "Dado que o aumento vale a partir da zero hora do dia 30, o impacto será assim distribuído: 0,01 ponto porcentual em janeiro e 0,15 ponto porcentual em fevereiro", afirmou Jensen.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, considera o reajuste insuficiente, mas disse que alivia a empresa. Segundo ele, demonstra que a presidente da Petrobrás conseguiu convencer o governo da necessidade de aumento, mesmo com a inflação em alta. Pires avalia que o impacto do reajuste será de 0,13 ponto no índice do IPCA e de cerca de 4% na bomba.

RICARDO LEOPOLDO

Atualizado: 30/01/2013 02:04 | Por estadao.com.br

fonte: ESTADÃO - MSN
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Micro e pequeno empresário têm 3 dias para pedir regime tributário diferenciado

Números da Receita Federal mostram que desde o início de janeiro 158.417 empresas pediram opção pelo Simples Nacional



Agência Brasil |
Agência Brasil


As solicitações de opção pelo Simples Nacional e de enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI) terminam no 31 de janeiro de 2013.
 
Números divulgados hoje (29) pela Receita Federal mostram que desde o início de janeiro 158.417 empresas pediram opção pelo Simples Nacional. Mais 16.590 pessoas querem o enquadramento como microempreendedores individuais, informou a Receita.
 
A expectativa é que o total de pedidos de opção pelo Simples Nacional chegue a 180 mil e que mais 20 mil se enquadrem como MEI.
 
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido aplicável às micro e pequenas empresas.
 
O microempreendedor individual é aquele que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
 
A pessoa não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular, mas pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.


FONTE: IG ECONOMIA

DOLAR

Dólar fecha abaixo de R$ 2 e atinge menor nível em 8 meses

Moeda norte-americana recuou 0,83%, para R$ 1,9848 na venda

Reuters |
 

Reuters


O dólar caiu abaixo de 2 reais nesta terça-feira e fechou na menor cotação dos últimos oito meses, rompendo o piso da banda cambial informal que havia sido imposta ao mercado pelo Banco Central.
A moeda norte-americana recuou 0,83 por cento, para 1,9848 real na venda, a menor cotação de fechamento desde 28 de maio, quando ficou em 1,9833 real. Na véspera, a divisa já havia despencado 1,5 por cento.
Para analistas, a queda do dólar é um sinal de que preocupações com a inflação começam a superar a promessa do governo de estimular as exportações, embora uma fonte do Ministério da Fazenda tenha afirmado à Reuters que a equipe econômica está mais preocupada com a promoção de investimentos.
"A inflação mais alta está trazendo preocupações", disseram os analistas do Itaú Unibanco em relatório. "Uma taxa de câmbio menos depreciada deve ajudar a reduzir as pressões inflacionárias no curto prazo."
Eles ponderaram, no entanto, que a política cambial brasileira também tem se focado na promoção do crescimento econômico. "O nível desejado para a taxa de câmbio é um equilíbrio entre esses dois objetivos."
Durante a maior parte do ano passado, o BC interveio no mercado cambial para impulsionar as cotações do dólar e beneficiar os exportadores, que têm a maior parte de seus custos em reais e receitas em moeda estrangeira.
Inicialmente, o Banco Central impôs ao mercado uma banda informal de 2,0 a 2,10 reais por dólar. No entanto, quando as pressões inflacionárias aumentaram no final do ano passado, o teto da banda foi reduzido para 2,05 reais.
Analistas agora acreditam que o BC quer manter o dólar em torno de 2 reais, permitindo que ele caia abaixo desse nível se necessário para reduzir o custo de produtos importados, de forma a ajudar no combate à inflação.
"Nós achamos que o dólar possa cair até 1,95 ou 1,90 reais, com o Banco Central planejando usar o câmbio para controlar as expectativas de inflação", escreveram os analistas do Citibank em relatório.
O mais recente ajuste da banda cambial começou na sessão anterior, quando o dólar despencou 1,51 por cento, para 2,0014 reais na venda, depois que o Banco Central decidiu rolar uma série de swaps cambiais tradicionais que vencem no primeiro dia de fevereiro.
A rolagem foi interpretada como um sinal verde para a queda da moeda norte-americana, porque esses contratos de swap tradicional --que equivale à venda de dólares no mercado futuro-- foram oferecidos no momento em que o dólar já recuava ante o real.



ESTIMULANDO INVESTIMENTO?

Embora grande parte do mercado tenha visto a mudança de patamar do dólar como um sinal de preocupações crescentes do BC com a inflação, uma fonte do Ministério da Fazenda afirmou que o governo permitiu que o dólar caísse abaixo de 2 reais para baratear o custo de bens de capital necessários aos projetos de investimento no país.
Segundo essa fonte, que falou sob condição de anonimato, a mudança no patamar cambial visa menos ao controle da inflação do que ao estímulo dos investimentos.
Alguns analistas também afirmam que o dólar abaixo de 2 reais deve ter mais impacto nas expectativas de inflação, ao indicar que o BC está sensível à questão, do que nos índices de preços em si.
Segundo cálculos do Nomura Securities, o BC precisaria desvalorizar o real em cerca de 10 por cento para ter um impacto significativo na inflação.
"Embora o BC tenha claramente voltado parte de sua atenção à inflação em seu último comunicado, nós achamos muito difícil acreditar que, com uma recuperação econômica ainda muito anêmica, o governo daria luz verde ao BC para levar o dólar abaixo de 1,90 reais", afirmou em relatório o chefe de pesquisas do Nomura para as Américas, Tony Volpon.
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 

Rentabilidade, liquidez ou segurança: como decidir onde investir?

A resposta parece fácil, afinal todo mundo quer uma aplicação que seja rentável, com alta liquidez e segura. Entretanto, no mundo real, dificilmente existirá um investimento que atenda plenamente a estas três características.
 

Rentabilidade, liquidez ou segurança: como decidir onde investir?



A decisão sobre onde investir seu dinheiro passa pela análise desses fatores, aliado aos seus objetivos financeiros e o prazo para alcançar cada um deles.
O objetivo deste artigo é apresentar quais os melhores ativos para cada uma dessas características e mostrar como uma má escolha pode transformar seu investimento numa furada.



Rentabilidade

No caso da rentabilidade, os ativos que possuem essa característica de forma mais acentuada são de renda variável (ações e fundos de índice, por exemplo), e, por isso, também costumam oferecer um risco maior (menor segurança).
O mercado de ações é um ótimo investimento e pode oferecer uma boa rentabilidade no longo prazo.
Entretanto viver do mercado financeiro pode ser uma decisão arriscada, pois se essa é sua única fonte de renda, um passo em falso pode por tudo a perder, considerando que esses ativos não possuem o fator segurança.
Como já falei em outros artigos, mesmo quem se diz muito conservador deveria ter um pouco de renda variável em sua carteira, ainda que em pouca proporção, para que ele possa procurar boa rentabilidade de outras aplicações.
A mesma regra vale para os investidores mais arrojados. Eles também deveriam ter uma parcela em renda fixa para garantir uma reserva financeira.
Os investimentos em imóveis têm se mostrado uma boa opção para os que desejam ter uma boa rentabilidade. Mas é importante se atentar ao fato que é mais difícil vender um imóvel do que uma ação, ou seja, você tem baixa liquidez.



Segurança

Já para os que não desejam se arriscar muito no mercado de renda variável e preferem ficar com uma segurança maior, em detrimento de uma maior rentabilidade, a melhor opção são os títulos do Tesouro Direto, que possuem o risco de crédito mais baixo do mercado, já que são garantidos pelo Governo.
Para o curto prazo, a poupança também pode ser interessante, desde que a aplicação não ultrapasse R$ 70 mil – limite coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito em caso de quebra do banco.
A poupança combina bons níveis de segurança com alta liquidez, mas deixa a desejar pelo fator rentabilidade, devido às baixas taxas de juros.
Desde o dia 4 de maio de 2012, o Copom (Comitê de Política Monetária) alterou as regras de rentabilidade da poupança: enquanto a taxa Selic estiver em 8,5% ao ano ou menos, a poupança passa a remunerar seus aplicadores com 70% da taxa SELIC mais a TR (Taxa Referencial).
Na última reunião de 2012, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 7,25% ao ano. Com a taxa de juros neste patamar, o rendimento mensal da poupança fica em 0,41% mais TR, o que reforça o baixo rendimento atual da caderneta.



Liquidez

É sempre importante ter um investimento com um bom nível de liquidez. Em casos de emergência, nos quais o investidor precisa do dinheiro com urgência, essas aplicações podem servir como salva-vidas.
A poupança, por exemplo, além de oferecer segurança também proporciona liquidez.
Outra aplicação que garante uma liquidez elevada é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), que também possui garantia do FGC até R$ 70 mil.
A liquidez deve fazer parte das prioridades de quem tem compromissos de curto prazo, porque, talvez, o dinheiro precise ser retirado com certa urgência.
Uma aplicação que consegue reunir uma boa dose destes três pontos são os títulos públicos do Tesouro Direto. Afinal, os títulos públicos têm segurança absoluta, liquidez semanal e boa rentabilidade. Além disso, existem títulos de diferentes modalidades que podem ser priorizados dependendo da atual situação da economia.



Péssimas escolhas de investimento

Por não considerarmos as taxas cobradas em cada aplicação, escolher apenas pela rentabilidade passada ou não tomar decisões levando o prazo em consideração, muitas vezes escolhemos aplicações que são verdadeiras furadas.


Vamos ver alguns exemplos:

1) Títulos de capitalização

Eles são tão ruins que nem valeria muito a pena comentar sobre eles. Além de não render absolutamente nada, há casos onde o “investidor” perde parte do dinheiro aplicado.
O problema é que algumas pessoas estão confundindo títulos de capitalização com títulos públicos. E não têm absolutamente nada a ver.
Para saber mais sobre esta aplicação, leia o artigo Entenda como funciona os títulos de capitalização.

 

2) Fundos com altas taxas de administração

É até difícil recomendar um valor até o qual você deveria pagar por essas taxas, dado que o investimento em títulos públicos (renda fixa) e fundos de índice (renda variável) possuem taxas de administração baixíssimas.
O especialistas costumam dizer que 3% a.a. deve ser a taxa máxima para um fundo de ações, ao passo que a taxa máxima para um fundo de renda fixa deveria ser 1,5% ao ano.
Para mais detalhes, recomendo a leitura do artigo Por que não investir em fundos de investimento.

 

3) Planos de previdência caros ou para objetivos de curto prazo

Antes de optar por um plano de previdência, é essencial observar a taxa de administração e taxa de carregamento. A primeira não pode ser superior a 2%, enquanto a segunda não deve ser cobrada.
Além disso, um plano de previdência privada deve ser escolhido para objetivos de longuíssimo prazo (superior a 10 anos). Qualquer coisa diferente disso é perda de dinheiro, até por conta do imposto de renda que incide sobre essa aplicação.
Para saber mais, leia este texto sobre Previdência Privada.

 

4) Poupança para o longo prazo

Quem aplica na poupança, deveria buscar segurança e liquidez. Entretanto não é necessário ter alta liquidez quando o foco é o longo prazo.
Além disso, a alíquota do imposto de renda é reduzida para 15% após 2 anos de aplicação, de modo que uma das maiores vantagens da poupança (isenção do IR) perde seu valor.

 

5) Mercado de ações para o curto prazo

Quem investe em ações certamente está em busca de uma rentabilidade superior à renda fixa. O problema é que existe um risco envolvido neste mercado, de modo que os preços dos ativos variam bastante no curto prazo.
O investimento em renda variável deve ser feito para objetivos de longo prazo.
Em 2012, o Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa, rendeu 7,4%, não muito mais do que a poupança antiga. Mas, no longo prazo, nos últimos dez anos (de 23/01/2003 a 23/01/2013) o Ibovespa teve alta de 452,69%. No mesmo período, a poupança rendeu 114,83%.

 

6) Pirâmides

Outro péssimo investimento é entrar nos vários esquemas em pirâmide disponíveis no mercado. Também chamado de marketing multinível, esses esquemas só servem para enriquecer quem está no topo.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo Marketing Multinível: como identificar esquema em pirâmide.

 

Conclusão

Este artigo é mais uma prova de que não existe o melhor investimento. Afinal o investimento tem que se adequar ao seu perfil do investidor, objetivos financeiros, prazos e tolerância a riscos.
Outra dica muito importante é não utilizar (apenas) a rentabilidade passada para escolher uma aplicação financeira. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Se você observar a rentabilidade da NTN-B Principal 150535, nos últimos 12 meses, vai se assustar com o resultado: 53,41% (em 25/01/2013, data em que o artigo foi escrito). Por se tratar de um ativo de renda fixa, obviamente é um resultado totalmente atípico e dificilmente se repetirá.

Até a próxima!


Publicado em 28.01.2013 por em Educação Financeira

Imagem de Rafael Seabra

Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.


FONTE: Quero ficar rico - educação financeira




Dólar cai 1,51% e encosta em R$ 2 com ação do BC

Moeda norte-americana teve forte queda de 1,51%, para R$ 2,0014 na venda


Reuters |


Reuters


O dólar despencou nesta segunda-feira e fechou praticamente em 2 reais, nível mais baixo em quase sete meses, após o Banco Central sinalizar que permitirá que a moeda brasileira se valorize para conter a inflação.
A divisa norte-americana teve forte queda de 1,51%, para 2,0014 reais na venda, a menor cotação desde o dia 2 de julho, quando fechou a 1,9874 reais.
Durante os negócios, o dólar chegou bem perto de 2 reais mas não foi negociado abaixo desse valor, respeitando uma vez mais o que investidores consideravam ser o piso da banda informal imposta pelo governo ao mercado de câmbio.
No mercado futuro, no entanto, a moeda norte-americana já era negociada abaixo de 2 reais. O contrato de dólar com vencimento em fevereiro era negociado a 1,998 reais, forte queda de 1,7% em relação ao último fechamento.
A especulação de que o governo quer que o dólar caia cresceu depois que o BC anunciou a rolagem de 37 mil swaps cambiais tradicionais que vencem em 1º de fevereiro, na sua primeira intervenção neste ano.
Estes contratos, que imitam a venda de dólares no mercado futuro, foram inicialmente vendidos pelo BC para dar liquidez ao mercado de câmbio no final do ano passado, período em que tradicionalmente há mais escassez de dólares no país.
Alguns investidores foram pegos de surpresa pela decisão da autoridade monetária, que parece contradizer recentes declarações de diversas autoridades do governo --incluindo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirmou em novembro passado que o dólar acima de 2 reais "veio para ficar".
"As autoridades brasileiras continuam a fazer o que elas sabem fazer melhor: confundir os mercados", escreveram em relatório os analistas do Brown Brothers Harriman Ilan Solot e Win Thin. "Muitos esperavam que o BC não rolasse esses contratos para sinalizar que o piso de 2 reais continuaria a ser defendido."
Para os analistas, o BC parece ter sinalizado o desejo de que o dólar continue a cair, "talvez para baixo de 2 reais", de forma a ajudar no combate à inflação sem elevar a taxa básica de juros.
Outros analistas concordam.
A rolagem dos swaps "é uma boa indicação de que realmente eles estão tendo uma tolerância maior à valorização do real, pelo menos no curto prazo. Acho que isso é bem ligado à deterioração da inflação", disse a estrategista do RBS Securities, em Stamford, nos Estados Unidos, Flavia Cattan-Naslausky.
Para ela, o movimento do BC nesta manhã, anunciado quando a moeda norte-americana já operava em queda, é um sinal de que o BC permitirá que o dólar caia abaixo de 2 reais, desde que o movimento não seja brusco.
O dólar tem operado acima de 2 reais desde o início de julho, quando o governo interveio para determinar uma cotação mais favorável aos exportadores brasileiros.
Investidores apostam que o governo vai favorecer um dólar mais baixo pelo menos durante o primeiro trimestre do ano, quando as pressões inflacionárias são tradicionalmente mais altas no país.
Durante este mês, o dólar ficou sendo negociado numa faixa bastante estreita, entre 2 e 2,05 reais, numa banda informal que o mercado acreditava ser a escolhida pelo BC.

FONTE: IG ECONOMIA

ALTA RELOJOARIA

Delicadeza e tecnologia na alta relojoaria este ano

Salão de Genebra reúne lançamentos de 16 grifes, que atiçam a cobiça de colecionadores do mundo todo


Brasil Econômico- Patrícia Nakamura e agências |


Brasil Econômico
Divulgação
Reverso, da Jaeger-Le Coultre
O mais caro, o mais criativo, o mecanismo mais complexo, o mais belo, os materiais mais raros. Todos os anos, o Salon International de la Haute Horlogerie (ou Salão Internacional da Alta Relojoaria), realizado em Genebra, Suíça, é palco de uma verdadeira guerra entre os principais fabricantes de cronógrafos que reúnem precisão e requinte em peças que podem custar vários milhares de euros.
A 23ª edição do evento, encerrada no domingo, reuniu 12,5 mil expectadores entre varejistas, fornecedores e convidados das 16 grifes expositoras. Muitos dos modelos exibidos no salão são de séries limitadas, disputados a tapa por colecionadores do mundo todo — as linhas femininas ganharam bastante destaque na edição deste ano.
O salão ocorre num momento animador para a indústria. A área de relógios da Richemont, controladora da Cartier, IWC, Baume &Mercier e Van Cleef and Arpels, registrou alta de 4% nas vendas no trimestre fiscal encerrado em 31 de dezembro, alcançando US$ 1,97 bilhão. A abertura de butiques próprias na Ásia e nos Estados Unidos sustentaram o desenvolvimento dos negócios.
Além disso, as principais casas de Genebra estão de olho nas celebrações do Ano Novo Chinês, em 13 de fevereiro, período em que disparam as vendas de artigos de luxo.
Entre os principais lançamentos exibidos no SIHH deste ano estão o Rotonde de Cartier e a coleção Art Foliage da Vacheron Constantin — além, claro, da delicadeza das peças da nova coleção de Van Cleef & Arpels, de acordo com especialistas.



Precisão

A precisão dos modelos da Van Cleef and Arpels vai além dos mecanismos. As peças foram confeccionadas com uma mistura delicada de várias técnicas como cravejamento, escultura, pintura e gravação em metais preciosos. Pérolas, laca, ouro e, claro, diamantes, estão entre os materiais usados nas peças. A nova coleção terá como símbolos o lírio, a flor de lótus, a borboleta, o dente de leão e a andorinha. Cada nova peça será adornada por uma fila tripla de diamantes e pedras coloridas na catraca.
Outro destaque da feira está a nova linha da coleção Reverso, da Jaeger-LeCoultre, casa que completa 180 anos.As novidades são o Grande Reverso Lady Ultra Thin Duetto Duo, para o público feminino, e o Reverso Ultra Thin Duoface, para homens, peças com dois mostradores capazes de exibir fusos horários diferentes com um mesmo maquinário. Seu preço ao varejo não foi revelado.
Outra grife que apostou nos detalhes suntuosos foi a Cartier, com a coleção Les Heures Fabuleuses (As Horas Fabulosas), cujas principais características são a montagem artesanal e o encravamento dos diamantes. O principal tema é a metamorfose do tempo, que a companhia traduz na versatilidade de usar a peça como um broche, um pendente e até mesmo como relógio. Ganhou ares renovados o modelo Panthère Divine Watch, feito em diamantes, ouro branco e ródio.



Presença feminina

A Vacheron Constantin lançou três linhas exclusivamente femininas no salão. A coleção Patrimony engloba criações originais com ares contemporâneos, com formas arredondadas. Os modelos são equipados de cristal de safira transparente.
Para o público masculino, teve destaque o RM027 Tourbillon, da Richard Mille. Com materiais tecnológicos e leves, o modelo tem como principal garoto propaganda o tenista espanhol Rafael Nadal. O modelo terá apenas 50 exemplares comercializados no mundo todo.
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FONTE: IG ECONOMIA