segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CRESCIMENTO EM 2013

Mercado mantém projeção de crescimento em 2013, diz pesquisa Focus

Perspectiva de expansão do PIB se manteve inalterada em 3,10%. A previsão para o dólar para o fim deste ano foi reduzida a R$ 2,05 ante R$ 2,07 anteriormente

Reuters |
 

Reuters


Após quatro semanas seguidas reduzindo a projeção para o crescimento da economia neste ano, o mercado deixou inalterada em 3,10% a perspectiva de expansão do PIB na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, ao mesmo tempo em que diminuiu a estimativa para o dólar.
 
A previsão para o dólar para o fim deste ano foi reduzida a R$ 2,05 ante R$ 2,07 anteriormente.
 
Em relação à inflação, os analistas calculam agora que o IPCA encerrará 2013 com alta de 5,68 por cento, ante 5,67% anteriormente.
 

FONTE: IG ECONOMIA

INFLAÇÃO

Inflação medida pelo IPC-S desacelera em 3 capitais, diz FGV

Houve desaceleração em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo; aceleração ocorreu em Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre, segundo a Fundação Getúlio Vargas

Agência Estado |
 

Agência Estado

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou em três das sete capitais pesquisadas na passagem da terceira para a última quadrissemana de janeiro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, o IPC-S passou de 1,03% para 1,01%.
 
Houve desaceleração de preços em Salvador (de 1,07% para 0,93%), Rio de Janeiro (de 1,05% para 0,88%) e São Paulo (de 1,02% para 0,98%). Houve aceleração de preços em Brasília (de 1,01% para 1,27%), Belo Horizonte (de 1,24% para 1,29%), Recife (de 1,16% para 1,17%) e Porto Alegre (de 0,87% para 0,92%).


FONTE: IG ECONOMIA
 
 

DIPLOMAS FALSOS: CUIDADO !!!!

+ Sites oferecem diplomas falsos em até 10 dias

+ Sites oferecem diplomas falsos em até 10 dias

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Sites vendem diplomas falsos de universidades

 
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Esquema fraudulento garante certificado de nível superior em 10 dias; MEC diz não ter responsabilidade no caso



SÃO PAULO - Diplomas falsificados de nível superior estão sendo vendidos livremente na internet. A compra pode ser feita por qualquer pessoa – até mesmo por quem nunca cursou uma universidade. Os supostos comerciantes oferecem até certificados da área médica. Um diploma de Enfermagem, por exemplo, custa R$ 6 mil.

Em diversos sites, falsificadores prometem entregar os diplomas de curso superior em prazos de até dez dias. Dizem também que o documento entregue terá um suposto reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) e será oficializado, com a publicação no Diário Oficial da União.

Sem saber que se tratava de uma reportagem, um atendente do site Sucesso Corp (www.sucessocorp.com.br) explicou por telefone como funciona o esquema ilegal à Rádio Estadão. É preciso enviar documentos à faculdade indicada pelo negociador e pagar 60% do valor, como sinal. Por um diploma de Pedagogia, ele cobrou R$ 4,5 mil.

"Tudo legalizado em 15 dias. Reconhecido e publicado", afirmou. "Você vai escanear os documentos e mandar por e-mail para lá. Eles vão fazer o encaixe e mandar para o MEC. Em dois ou três dias, o MEC deu OK. Você faz 60%. Mais oito dias, sai a publicação e eu mando levar."

Identificando-se como Marcos, o atendente também disse que há a possibilidade de o comprador escolher a universidade pela qual o documento falso será emitido. "De repente, eu posso conseguir na (faculdade) que você pretende. Como posso conseguir outra", disse.

Em outro portal de compras e vendas, um atendente ofereceu os serviços com a promessa de entregar diplomas em todo o País. Também por telefone, o infrator garantiu à reportagem a autenticidade do diploma e disse conseguir um número de registro que dá acesso exclusivo ao histórico escolar de um aluno desistente do curso pretendido.

O homem chegou a oferecer a emissão do diploma por duas instituições de ensino superior de São Paulo. "Aí em São Paulo tem a Presbiteriana (Mackenzie) e, se for o caso, consigo pra você na Unip", disse.

"O diploma é reconhecido e registrado e tem até o RA. Você vai poder checar dentro da própria instituição a autenticidade do que você está comprando. Tem muita gente que te vende um pedaço de papel e você não pode averiguar nada", continuou.

Questionado se havia riscos no esquema, ele garantiu que não: "Não vai ter. Se der problema para você, com certeza eles vão chegar até mim".

Máfia. Questionado sobre o caso, o diretor jurídico da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, José Roberto Covac, levantou a hipótese de que diplomas originais estejam sendo usados no esquema fraudulento e de que haja envolvimento de funcionários das universidades.

"Quem assina o diploma é o reitor. Quando a universidade faz o registro do diploma, ela verifica todo o registro acadêmico do aluno. Parece que há uma máfia e que alguém de dentro da universidade está fabricando documentação e registro. E o reitor acaba até assinando o diploma sem ter conhecimento", disse.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie afirmou por nota que repudia a comercialização de diplomas. A instituição diz que o processo seria "praticamente impossível de ser realizado dentro da universidade", por causa do número de setores e profissionais envolvidos na diplomação dos alunos.
Também citada pelo fraudador, a Universidade Paulista (Unip) afirmou que "os sistemas adotados pela instituição inviabilizam o esquema de confecção de diplomas a não formandos". A Unip disse que pretende procurar a Polícia Civil para requerer a instauração de um inquérito para investigar a identidade de possíveis criminosos e a forma de atuação deles.

Sobre a suposta ajuda que os fraudadores mencionam ter na confecção dos diplomas, a assessoria de imprensa do MEC disse que as universidades são "inteiramente responsáveis" pelo documento e "não cabe ao MEC parte alguma no processo".



Atualizado: 04/02/2013 01:00 |

 Por Natália Oliveira, da Rádio Estadão, estadao.com.br

FONTE: ESTADÃO - MSN

LEI SECA MAIS RÍGIDA: RESULTADOS

Com lei seca mais rígida, prisões crescem 50%

     
     

    Cresce 50% o número de motoristas presos após lei seca ficar mais rígida

     
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    Média diária de condutores detidos pela PM subiu de 10 para 15 depois que outras provas, como o testemunho, passaram a valer

    Cresce 50% o número de motoristas presos após lei seca ficar mais rígida
    "Blitz da Lei Seca realizada na Rodovia dos Imigrantes"


    O número de prisões por embriaguez no Estado aumentou no primeiro mês de vigência da lei seca mais severa. Ao longo de 2012, a média foi de dez detenções por dia. Entre 21 de dezembro e 21 de janeiro, a taxa saltou para 15. Regulamentada na semana passada, a lei mais rigorosa prevê que testemunhos atestem a embriaguez caso o motorista não queira soprar o bafômetro. Para dar mais força a seus depoimentos, policiais estão usando até câmeras de vídeo.
    A partir de 21 de dezembro, um dia após a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionar as mudanças na lei seca, a Polícia Militar fez 464 prisões em flagrante por "alcoolemia ao volante" em 30 dias. Em todo o ano passado - descontados os últimos dez dias de dezembro - foram feitas 3.606 prisões em flagrante, segundo a PM, o que dá a média de dez casos por dia.
    Essa variação pode ser explicada pelo fato de que ficou mais flexível para os policiais identificar motoristas alcoolizados com o exame de sinais de embriaguez. Não é mais preciso submeter a pessoa ao teste do bafômetro ou ao exame de sangue, como era antes. Agora, sinais como vermelhidão dos olhos, dificuldade para falar e andar e cheiro do vômito podem provar que o condutor está embriagado.
    É o que diz o capitão Sérgio Marques, porta-voz da Comando de Policiamento de Trânsito e especialista em sua legislação. "Continua valendo a premissa constitucional de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Porém, o corpo produz provas, o corpo fala. Odor de álcool, atitude arrogante e desordem nas vestes, entre outros itens, podem configurar não só a multa, como o crime."
    Isso prova o flagrante previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que estabelece como infração criminal conduzir veículo "sob a influência de álcool ou substância de efeitos análogos", com penas que variam de seis meses a três anos de detenção, além de multa ou proibição de dirigir. Contudo, a pena é afiançável e, portanto, raramente alguém fica preso.
    Uma gravação foi usada na noite de sexta-feira para levar à prisão um motorista da Praia Grande, no litoral sul. "Os policiais notaram que o homem estava embriagado, mas ele não quis soprar o bafômetro. Então, além de relatar os sinais de embriaguez, os policiais filmaram o motorista com andar cambaleante e encaminharam o vídeo para a delegacia", afirma o tenente Moacir Mathias do Nascimento, porta-voz da Polícia Rodoviária Estadual. Até a noite de sábado, a fiança, estipulada em R$ 3 mil, não havia sido paga.
    Endurecimento. Na terça-feira passada, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma resolução para regulamentar a lei seca mais rigorosa. Essa determinação não permite nenhuma quantidade de álcool no sangue do motorista.
    O consultor de tráfego Horácio Augusto Figueira apoia a medida da PM de usar câmeras para filmar motoristas embriagados. O material pode servir como mais uma evidência para indiciar condutores que dirigem depois de consumir álcool. "Acho que essa alteração na lei seca e a forma de a blitz ser feita já vai dar um certo chacoalhão no comportamento de boa parte da sociedade. As pessoas já começam a perceber que agora é para valer."
    Entretanto, em sua avaliação, os bloqueios policiais só serão plenamente efetivos se ocorrerem 24 horas por dia e em vias escolhidas aleatoriamente. "Não precisa ser só em ruas de grande movimento. Isso é besteira. É preciso fazer blitze em ruas locais de bairro por onde os motoristas fogem."
    Ele sugere que as autoridades passem a montar um pequeno bloqueio falso em avenidas movimentadas só para que motoristas embriagados as vejam e "escapem" por alternativas manjadas, onde os policiais estariam fazendo a blitz verdadeira.
    Câmera e 2 tipos de bafômetro
    Dois tipos diferentes de bafômetro, filmadoras digitais, máquinas fotográficas e computadores para verificar documentos. Com esse aparato tecnológico, policiais rodoviários se preparavam para montar uma blitz da lei seca no km 32 da Rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo do Campo, no ABC, por volta das 11h de sábado.
    As filmadoras não precisaram ser utilizadas, já que nenhum motorista se recusou a soprar o bafômetro. Nenhuma das pessoas paradas no bloqueio estava sob efeito de bebida alcoólica. Durante as abordagens, a única infração encontrada pelos policiais foi uma pessoa que estava com a carteira de habilitação vencida.
    Parte dos motoristas aprova a rigidez maior da Lei Seca. "Acho certíssimo o que estão fazendo. Quem sai na rua ou pega uma estrada bêbado está colocando a vida de um monte de gente em risco. Iria até mais longe. Acho que essa pessoa não poderia dirigir mais", afirma o antiquário Ronaldo Lorando, de 42 anos, um dos parados na blitz.
    O microempresário Paulo Roberto de Andrade, de 58 anos, disse que a presença dos policiais na estrada passa uma sensação de segurança. "Espero que, com toda a divulgação sobre a lei e as blitze que a polícia está fazendo, o pessoal fique com medo de dirigir depois de beber. Não me preocupo em ser parado."
    Após parar o carro ou a moto, os policiais explicam o motivo do bloqueio e solicitam que o motorista continue falando, bem próximo ao chamado bafômetro passivo, equipamento que revela se existe álcool no ar expelido. Em alguns casos, o policial pede para o motorista soprar também o bafômetro convencional, que dá, como resultado, a dosagem de álcool no ar expelido.
    "Quando o policial para um veículo, também faz a fiscalização de documentos e fiscalização do carro", explica o tenente Moacir Mathias do Nascimento, porta-voz da Polícia Rodoviária. "Na blitz de hoje (sábado), não foi necessário autuar ninguém. Mas poderíamos usar as câmeras e até o depoimento de outros motoristas caso alguém apresentasse sinais de embriaguez." C.V. e T.D.

    Atualizado: 04/02/2013 02:01 |

    Por CAIO DO VALLE E TIAGO DANTAS, estadao.com.br

    FONTE: ESTADÃO - MSN

VIDA UNIVERSITÁRIA

GOL É O MAIS VENDIDO

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Brasil é o quinto país que mais contrata

O contexto geral é de otimismo, apesar de situações pontuais, como o aumento do desemprego em áreas específicas da indústria, segundo o International Business Report (IBR)


Agência Estado |
Agência Estado


As contratações no Brasil tiveram em 2012 o melhor desempenho dos últimos três anos. Segundo o International Business Report (IBR), 42% das empresas que atuam no País admitiram trabalhadores no ano passado, acima dos 40% verificados em 2011. O contexto geral é de otimismo, apesar de situações pontuais, como o aumento do desemprego em áreas específicas da indústria.

O mercado de trabalhado aquecido colocou o Brasil como o quinto país que mais contratou no ano passado, entre 44 economias pesquisadas pela Grant Thornton - ao todo, foram entrevistadas 12,5 mil empresas. "O nível de desemprego no Brasil está tão baixo que as empresas estão com dificuldade para contratar mão de obra", afirmou Paulo Sérgio Dortas, sócio diretor da Grant Thornton Brasil.

Entre os motivos que mantêm o mercado de trabalho aquecido, ele cita o fortalecimento das classes emergentes - que mantém a demanda por bens e serviços em alta - e as grandes obras de infraestrutura.

Vale lembrar que a taxa de desocupação atingiu no ano passado o nível mais baixo da história, apesar do crescimento econômico decepcionante - o mercado acredita que Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido apenas 1%. Em dezembro, a desocupação foi de 4,6%, a mais baixa desde março de 2002, quando teve início a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a desocupação média foi de 5,5%.

Em 2012, a maior quantidade de contratações foi na Índia (62%), seguida pela Turquia (60%). Na frente do Brasil, também ficaram dois países latino-americanos: Peru (57%) e Chile (43%). "Peru, Chile e até a Colômbia vêm aparecendo como importantes receptores de investimentos dos estrangeiros. Isso se explica por dois grandes motivos. O primeiro é a estabilidade econômica desses três países: os níveis de inflação estão bem inferiores ao brasileiro, por exemplo. O outro motivo é que alguns desses países estão crescendo num ritmo maior do que o Brasil", disse Dortas. "Isso, de certa forma, é preocupante porque esses países não tinham tradição de aparecer nessas pesquisas", afirmou.

Na parte de baixo da tabela, nenhuma surpresa. As últimas posições foram ocupadas pelos países europeus afetados pela crise: Grécia (-38%) e Espanha (-24%).




Reajuste

A intensa disputa pela mão de obra também deve fazer com que boa parte das empresas brasileiras conceda reajustes acima da inflação na comparação com outros países. Segundo o levantamento, 29% das companhias no País devem dar reajuste real. Esse número só é maior na Tailândia, onde 42% das empresas pretendem conceder ganho acima da inflação. "O Brasil tem uma disputa grande pela mão de obra. Uma parte desse aumento real no salário se justifica pela necessidade de reter o talento.

Quando existe uma escassez de mão de obra, há uma tendência de as empresas serem mais agressivas na concessão de aumentos salariais", afirmou Dortas.

A tendência, na avaliação do executivo, é que o mercado de trabalho continue aquecido neste ano, justamente por causa das obras de infraestrutura. "A grande questão que fica é onde é que vamos achar esse povo para trabalhar", disse Dortas, sobre a necessidade de ingresso de mão de obra estrangeira qualificada no País.

A pesquisa também coloca o Brasil como o sexto maior em "otimismo empresarial" para os próximos 12 meses. As empresas que atuam nos países emergentes, porém, demonstram insatisfação com a situação da infraestrutura. Na área de transporte, por exemplo, 26% das empresas no Brasil afirmam que as deficiências do setor prejudicam o crescimento da economia. Esse indicador só é maior na Tailândia (36%), na Índia (39%) e no Vietnã (42%).


 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA