terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FORBES INCLUI SILVIO SANTOS



AUMENTOS SALARIAIS DE 2012

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  • Estudo traz os 10 maiores aumentos salariais
  • Maiores ganhos ficaram concentrados em São Paulo
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    Estudo revela os 10 maiores aumentos salariais de 2012 
      
    Levantamento da Page Personnel mostra que maiores ganhos ficaram concentrados em São Paulo
     
     
    Estudo revela os 10 maiores aumentos salariais de 2012
                           
                    

     
     Um administrador de banco de dados júnior teve nada menos do que 90% de aumento salarial em 2012. O projetista civil pleno ganhou 75,8% a mais. Os dados são do levantamento realizado pela Page Personnel, uma empresa de recrutamento especializado em profissionais de suporte à gestão e primeira gerência, que revelou os 10 maiores aumentos salariais do ano passado.
    “Há falta de especialistas nesses cargos”, afirma Roberto Picino, diretor-executivo da Page Personnel. “A combinação procura e oferta impactou no resultado desses salários e o ganho médio real desse grupo ficou acima da média do mercado”, analisa.
    Para elaborar o estudo, a Page Personnel consultou, em julho de 2012, os informes de rendimentos de 30 mil candidatos de 20 a 30 anos de São Paulo, do Rio de Janeiro e do interior paulista. A partir dessa consulta, a Page Personnel conseguiu traçar a remuneração mensal fixa desses cargos nas capitais paulista e carioca e no interior de São Paulo. Para chegar ao percentual de aumento identificado acima da inflação, foi descontada a inflação acumulada de 5,1% de julho de 2011 a julho de 2012, de acordo com o IPCA.
    Confira o ranking dos 10 cargos que mais se valorizaram nessa região logo abaixo. Sorte a sua se estiver entre eles, hein ;-).


    ProfissãoLocal Salário médio% de aumento salarial 2012 X 2011
    Administrador de Banco de Dados JúniorSP R$ 4,7 mil 90,3%
    Projetista Civil PlenoSPR$ 7,5 mil 75,8%
    Técnico de EdificaçõesSPR$ 7,5 mil 72.9%
    Analista Fiscal Tributário PlenoInterior de SPR$ 5,5 mil 32.4%
    Analista Contábil Júnior -SPR$ 4,5 mil24.9%
    Analista de Crédito Júnior - Bancos de InvestimentoSPR$ 6,5 mil 24.9%
    Analista de Comércio Exterior PlenoSPR$ 4,7 mil 24.9%
    Engenheiro Ambiental SêniorInterior de SPR$ 5,1 mil 22.4%
    Analista de Produtos Pleno - VarejoSPR$ 7,2 mil14.9%
    Analista de Crédito Sênior -SeguradoraSPR$ 6,5 mil 12.9%

    OUTLOOK SUBSTITUI HOTMAIL


         
         

        Outlook.com sai do beta com 60 milhões de usuários; interface antiga do Hotmail será desativada

        Gizmodo
         

        Outlook extinguiu alguns bugs em sua versão definitiva.

        Outlook
        Outlook
         
         
        Quando o Outlook.com foi lançado no final de julho, ficamos impressionados: ele realmente parecia fantástico. Seis meses depois, ele atinge a marca de 60 milhões de usuários, sai do estágio “preview” e entra em uma campanha de marketing multimilionária para convencer mais usuários a usá-lo.
         
        Enquanto isso, quem usa Hotmail será migrado para a nova interface do Outlook.com até o terceiro trimestre – porém mantendo seu endereço de e-mail.
         
        O que o Outlook.com ganhou ao sair do beta? Não há nenhuma função nova, apenas uma experiência mais fluida e alguns bugs eliminados. Você ainda tem várias funções interessantes, como visualização rápida de newsletters e notificações de redes sociais; envio de arquivos através do SkyDrive (para não estourar limites de arquivos anexos); e tweets e posts no Facebook dos seus contatos na barra lateral, muitas vezes substituindo propagandas.
         
        Na verdade, as novidades mais bacanas do Outlook.com ainda estão por vir: Dharmesh Mehta, diretor-sênior do Outlook.com, diz ao The Verge que a integração com videochamadas e mensagens do Skype chega “logo após o dia 19″ (hoje), assim como uma nova interface para o Calendário.
         
        Se o “novo” app do Outlook para Android não lhe agradou – ele é basicamente o app do Hotmail lançado antes do Ice Cream Sandwich – Mehta promete uma atualização no futuro próximo. A Microsoft também vai abrir domínios internacionais em breve, então fique esperto para conseguir seu endereço @outlook.com.br.
         
        E se você usa o Hotmail, fique atento: a interface clássica será removida “até este verão” (terceiro trimestre nos EUA). No entanto, você mantém todos os seus e-mails antigos, assim como o endereço @hotmail. A transição será gradual, e você será avisado disso por e-mail.

        Para promover o Outlook.com, a Microsoft terá várias propagandas. A campanha começa nos EUA e se expandirá aos poucos para outros países.

        Mehta diz que, dos 60 milhões de usuários do Outlook.com, um terço migrou direto do Gmail. Você pretende migrar também?
         
         
        Atualizado: 19/02/2013 | Por Felipe Ventura-- Gizmodo

        FONTE: MSN

      ÓLEO DE AVE IMPEDE FALENCIAS

      BACTÉRIA FAZ OURO

          EUA
          | Por Ewen Callaway- The New York Times News Service/Syndicate

          Bactéria mineradora produz partículas de ouro

           

          Garimpeiros podem vir um dia a utilizar placas de Petri para ajudar nas suas buscas. Uma espécie de bactéria forma nanopartículas de ouro para se desenvolver em soluções tóxicas do metal precioso, informa um artigo publicado na revista Nature Chemical Biology.


          Bactéria mineradora produz partículas de ouro
          Garimpeiros podem vir um dia a utilizar placas de Petri para ajudar nas suas buscas. Uma espécie de bactéria forma nanopartículas de ouro para se desenvolver em soluções tóxicas do metal precioso, informa um artigo publicado na revista Nature Chemical Biology.
          A molécula com a qual as bactérias criam essas partículas pode um dia vir a ser usada para extrair ouro de resíduos de minério, diz Frank Reith, um microbiologista ambiental da Universidade de Adelaide, na Austrália, que trabalha com bactérias processadoras de ouro, mas não esteve envolvido neste último estudo.
          Reith encontrou uma primeira evidência convincente que as bactérias se desenvolvem em partículas de ouro há dez anos. Em diversos locais, separados por milhares de quilômetros, ele e sua equipe acharam a bactéria Cupriavidus metallidurans vivendo em biofilmes em pepitas de ouro. Essas bactérias desintoxicam o ouro líquido, secretando-o em nanopartículas inertes dentro de suas células. Reith e seus colegas passaram a última década tentando entender como isso ocorre, mas ainda não publicaram suas conclusões finais.
          Alguns biofilmes também continham uma segunda espécie de bactéria: Delftia acidovarans. Nathan Magarvey, bioquímico da Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá, e sua equipe cultivaram essa espécie na presença de uma solução de ouro e descobriram que as colônias bacterianas estavam cercadas por halos escuros de nanopartículas de ouro. Os pesquisadores concluíram que a D. acidovarans estava de alguma forma criando partículas de ouro no exterior de sua parede celular, e não dentro, como a C. metallidurans.

           
          Genes de ouro

          Por meio de análises bioquímicas e do genoma, os pesquisadores descobriram um conjunto de genes e um metabólito químico que foram responsáveis por precipitar o ouro. Bactérias que foram modificadas para não terem esses genes mostraram não formar mais halos escuros e tiveram o crescimento retardado na presença de ouro. A equipe também isolou uma substância química produzida por bactérias não modificadas que provocou a precipitação das partículas de ouro a partir de uma solução. Essa substância química foi denominada delftibactina.
          Os investigadores sugerem que os genes que identificaram estão envolvidos na produção e desvio da delftibactina para fora da célula. Ao precipitar o ouro, a D. acidovarans pode impedir que o metal entre em suas células. Magarvey, porém, diz que é possível que a D. acidovarans também use outros mecanismos para desintoxicar o ouro que rompe as suas paredes celulares.
          O trabalho de Magarvey 'complementa o nosso muito bem', diz Reith. Essas duas espécies bacterianas podem viver em simbiose, com a D. acidovarans utilizando a delftibactina para diminuir o ouro solúvel até níveis com os quais ambas as espécies consigam lidar. Pode ser que uma corrida do ouro auxiliada pelos micróbios ainda venha a acontecer, diz Reith. A delftibactina poderia ser usada para produzir nanopartículas de ouro catalisadoras de muitas reações químicas, ou para precipitar ouro a partir da água residual produzida nas minas. 'A ideia é utilizar uma bactéria ou metabólito para semear essas pilhas de resíduos, deixá-las descansando durante uns anos, e ver se partículas maiores se formam', diz Reith.
          Magarvey está levando essas possíveis aplicações a sério: ele garantiu direitos de propriedade intelectual sobre a delftibactina. Contudo, enfatiza que está mais interessado em entender as propriedades químicas dos metabólitos. 'Adoraria poder dizer que estamos aqui, no Canadá, cultivando quilos de ouro todos os dias.'


          The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.

          FONTE: NYT - MSN

        segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

        CEOs JOVENS

        6 Problemas da Previdência Privada

        A previdência privada, ou previdência complementar, é uma modalidade de aplicação financeira cujo principal objetivo é garantir uma renda mensal no período em que você quer parar de trabalhar, por algum motivo especial, ou simplesmente deseja se aposentar.
        6 problemas da previdência privada

        Esses planos foram criados como forma de transferir a responsabilidade pelo pagamento das pensões, que antigamente eram assumidas pela empresa, para os trabalhadores.
        Funcionava assim: antigamente, você combinava um valor que queria receber na aposentadoria e a empresa estipulava o valor do pagamento mensal. No momento da aposentadoria, começava o recebimento.
        Agora o processo é o seguinte: você faz os depósitos e, de acordo com o que depositar e o rendimento que o dinheiro receber, você começa a sacar desse fundo (total ou parcialmente) ou, em algumas situações, transfere todo o dinheiro acumulado para a empresa de previdência em troca de uma renda mensal.
         
         

        Problemas da previdência privada

        O objetivo deste artigo não é explicar a previdência privada com detalhes. Até porque temos um material muito mais completo sobre previdência privada.
        O propósito desde artigo é discutir 6 problemas para os quais os olhos devem estar sempre abertos. Antes de optar por um plano, tenha esta discussão sempre em mente:
         
         

        Problema 1: Eles não são adequados para investir dinheiro no curto prazo (até 10 anos)

        O caso mais comum é o de investidores quem perguntam ao gerente qual a melhor aplicação para um dinheiro que vai ficar parado por cerca de três a cinco anos.
        Objetivando atingir as metas das instituições, o gerente sugere: “Vamos fazer uma previdência”.
        Certamente este não é o objetivo do produto. Até porque a tributação da previdência privada é muito mais alta que as demais aplicações para prazos mais curtos.
         
         

        Problema 2: Não basta depositar qualquer quantia para ter uma previdência tranquila

        As pessoas devem poupar sempre, qualquer que seja o valor, para terem uma reserva para emergências, ou mesmo para adquirirem algum produto ou serviço no futuro. Até porque poupar é mais importante que investir.
        Entretanto as pessoas devem evitar o autoengano. Explico: tem gente que ganha R$ 3,5 mil e pensa que, se fizer um plano de R$ 50,00 por mês, terá uma renda extra na aposentadoria.
        Se considerarmos os custos (que veremos no próximo problema), você verá que boa parte do valor investido vai para a empresa que vendeu o plano.
         
         

        Problema 3: Os custos do plano são importantíssimos (e nunca prestamos atenção neles)

        O problema dos custos é um dos mais sérios na questão dos planos de previdência. A esmagadora maioria das pessoas não está nem aí para eles (taxas de administração e carregamento) nem sabe da sua existência.
        Apenas para exemplificar, vamos comparar um fundo do tipo VGBL que cobre taxas de administração de 1% ao ano e de 3% ao ano.
        Se investir R$ 100, por 35 anos, você acumularia algo em torno de R$ 198 mil, se a taxa fosse 1% ao ano. Se optasse por um plano mais caro (3% a.a.), o valor acumulado seria de R$ 124 mil. Notou a “pequena” diferença?
        Pesquise bastante antes de escolher seu plano de previdência privada.
         
         

        Problema 4: Cuidado com as simulações

        Você já deve ter ouvido falar que o papel aceita tudo. Muito bem, o simulador da previdência também.
        Dependendo das taxas que você utilizar, o computador será capaz de transformar poucos depósitos mensais de R$ 100 em milhões. Veja no problema anterior aonde chegaria, aproximadamente, seu depósito mensal de R$ 100 após 35 anos.
        Na hora de vender o plano vale tudo (até que você pegue esse “tudo” e vá discutir no âmbito do Código de Defesa do Consumidor na Justiça). Lembre-se que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
         
         

        Problema 5: Planejamento sucessório

        Se você visitar a página dos bancos que, em nome de suas seguradoras ou empresas de previdência, oferecem esses planos, verá afirmativas do tipo “você escolhe para quem deixará seu dinheiro ali depositado, sem passar pelo inventário”.
        Tenha cuidado para não abusar dessa declaração. Se houver algum tipo de disputa judicial, o dinheiro do plano irá para o inventário. Se as regras de sucessão estiverem cumpridas, tudo bem. Caso contrário, não será o plano de previdência que irá resolver a situação.
         
         

        Problema 6: Imposto sobre Herança

        Outro argumento bastante utilizado é o imposto sobre herança (imposto sobre transmissão de bens). Os recursos do plano não estão sujeitos a tal imposto.
        O problema é o seguinte: qual a taxa de administração e carregamento do fundo?
        Imagine que seu estado cobre 4% de alíquota do imposto. Se o carregamento for de 2,5% e a taxa de administração de outros 2% (supondo que uma taxa razoável seria inferior a 1% a.a.), logo de entrada você já pagou o imposto de transmissão estando vivo!
        Cuidado com os argumentos de venda e faça as contas.
         
         

        Conclusão

        Pense seriamente antes de contratar um plano de previdência privada. Avalie bem os pontos relativos às características tributárias, de carteira, e de liquidez, isto é, quais as limitações para sacar o dinheiro.
        Lembre-se de que há vários provedores de planos de previdência privada que você pode consultar antes de fechar o contrato com algum deles.
        Se você já fez seu plano de previdência, foi ler o contrato e viu que tudo isso que mencionei aparecia por lá, há uma solução: a portabilidade.
        Você pode, assim como faz (ou pode fazer) com sua linha telefônica, transferir o dinheiro aplicado em um plano de previdência para outro, desde que respeitado o mesmo regime tributário (VGBL para VGBL e PGBL para PGBL).
        Há prazos de carência a observar, mas o fornecedor do novo plano terá todo o prazer em explicar tudo direitinho para você. Se for fazer a portabilidade, procure o outro fornecedor antes.
        Para saber mais sobre esse assunto (ou qualquer outro relacionado a produtos bancários), recomendo a leitura do ótimo livro Case com seu banco com separação de bens, do amigo Beto Veiga, principal fonte deste artigo.
        Bons investimentos!
         
         



        Publicado em 18.02.2013 por em Aposentadoria



        Imagem de Rafael Seabra

        Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro. No Twitter: @QueroFicarRico


        fonte: Quero ficar rico - educação financeira

        TAREFAS E PRODUTIVIDADE

        domingo, 17 de fevereiro de 2013

        LOCAÇÃO

        CARRO DOBRÁVEL

        ATALHO PARA A RIQUEZA

        Tornar-se funcionário público vira um atalho para a riqueza no Brasil

        Enquanto em países sob o efeito da crise os salários são achatados, por aqui os benefícios crescem e atraem cada vez mais interessados

        NYT |
        NYT
        Lalo de Almeida/The New York Times
        Prédio da Câmara Municipal de São Paulo: grandes benefícios e supersalários

        Existem muitas maneiras de ficar rico no Brasil, mas há uma estratégia que pode surpreender muitos especialmente no clima econômico dos dias de hoje: garantir um emprego no governo.
         
        Enquanto os funcionários públicos na Europa e nos Estados Unidos tiveram seus salários reduzidos ou seus empregos completamente eliminados, alguns funcionários públicos no Brasil estão recebendo salários e benefícios que colocam seus homólogos em países desenvolvidos muito abaixo deles.
         
        Um oficial de um tribunal em Brasília ganhou US$ 226 mil dólares em um ano – mais do que o chefe do Supremo Tribunal Federal (STF). Em outro caso, o Departamento de Rodovias de São Paulo pagou a um de seus engenheiros US$ 263 mil por ano, mais do que a remuneração recebida pela presidente Dilma Rousseff.
         
        Outro caso rumoroso foi o dos 168 funcionários públicos do Tribunal de Contas de São Paulo que recebiam salários mensais de pelo menos US$ 12 mil – em alguns casos chegava a US$ 25 mil – mais do que o prefeito da capital paulista, a maior cidade do Brasil. No início de dezembro, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, derrubou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que autorizava o pagamento de salários acima do teto constitucional dos 168 servidores do Tribunal de Contas. Eles tiveram os salários reduzidos ao teto de R$ 24,1 mil.
         
        À medida que a economia do Brasil começa a estagnar, estes "super-salários", como eles se tornaram conhecidos no país, estão alimentando um ressentimento latente sobre a desigualdade na burocracia do país.
         
         
         
         
        Desigualdade
         
        Mas os privilégios não são distribuídos igualmente. Enquanto milhares de funcionários públicos ultrapassaram os limites constitucionais sobre a sua remuneração, muitos estão lutando para sobreviver. Em todo o país, professores e policiais geralmente ganham pouco mais de US$ 1 mil por mês, e às vezes menos.
         
        "As distorções salariais em nossa burocracia pública chegaram a um ponto em que são uma desgraça total e absoluta", disse Gil Castello Branco, diretor do Contas Abertas, um grupo de vigilância que analisa orçamentos governamentais.
         
        Privilegiados funcionários públicos já existem há muito tempo no Brasil. Mas à medida que o Brasil alimenta suas ambições de chegar à uma nação desenvolvida, uma nova lei de liberdade de informação requer que instituições públicas revelem os salários de seus funcionários, desde escrivãos até ministros.
         
        Embora algumas autoridades estejam resistindo as novas regras, as divulgações mais recentes feitas por instituições públicas têm revelado casos e mais casos de funcionários públicos com remunerações acima do valor pago a juízes da Suprema Corte, que receberam cerca de US$ 13,36 mil por mês em 2012. Essa é a soma estabelecida na Constituição como o salário mais alto que um funcionário público poderia receber. No Senado e Câmara dos Deputados, cerca de 1.500 funcionários ganhavam mais do que o limite constitucional, de acordo com o site Congresso em Foco.
         
         
         
         
        Fortuna de toga
         
        Juízes estaduais podem ganhar ainda mais. Um juiz em São Paulo recentemente ganhou cerca de US$ 361,5 mil em um mês. Isso não é um erro de digitação: Alguns juízes no Brasil são mais bem pagos em um único mês do que o que seus pares em países de alta renda ganham em um ano inteiro. (Os altos salários anuais para os juízes no Estado de Nova York estão subindo para cerca de US$ 198,6 mil).
         
        O sistema judicial do Brasil também oferece maneiras para que certos oficiais de alto escalão contornem os limites constitucionais de salários. Por exemplo, há os subsídios para moradia e alimentação, as taxas de reembolso para distância percorrida no trabalho e, claro, as lacunas. Uma disposição que data de 1955 permite que alguns funcionários públicos tirem uma licença de três meses a cada cinco anos. Mas aqueles que renunciam à licença, agora destinada a incentivar os trabalhadores a fazerem cursos de pós-graduação, podem optar por receber o benefício em dinheiro.
         
        Enquanto o governo do Brasil confortavelmente se financia por meio da cobrança de impostos e emissão de dívidas, serviços como educação e tratamento de esgoto permanecem em estado deplorável. Apesar dos altos impostos, o Brasil ficou em último lugar entre os 30 países ricos industrializados e em desenvolvimento na qualidade dos serviços que os cidadãos obtém dos impostos que pagam, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
         
         
         
         
        Exemplo no Maranhão
         
        No Maranhão, um dos Estados mais pobres do Brasil, os legisladores atribuíram a si mesmos o equivalente a 18 salários mensais – cada um ganhando cerca de US $ 10 mil –- em um único ano, justificando a medida como um subsídio do custo de vida.
         
        A nova lei de liberdade de informação, apoiada pela presidente Dilma Rousseff, que ganha cerca de US$ 174 mil por ano, visa expor tais práticas. Não surpreendentemente, alguns interesses por parte do governo têm tido problemas em cumprir a lei.
         
        Quando o Congresso decidiu finalmente permitir que as pessoas pudessem obter informação sobre o salário de seus funcionários, em 2012, ele também exigiu que elas descobrissem o nome de cada empregado e o enviasse online. Em outras palavras, se alguém quisesse a informação sobre a força de trabalho de 25 mil funcionários do Poder Legislativo, então essa pessoa teria que identificá-los e submeter 25 mil pedidos individuais online.
         
        Antes fosse assim tão fácil em São Paulo. Uma balconista em uma alta corte do Estado, Ivete Sartorio, teria recebido cerca de US $ 115 mil depois de convencer seus superiores de que ela deveria ser compensada por nunca ter faltado. Mas quando perguntado recentemente sobre seus salários, um porta-voz do tribunal, Romulo Pordeus, disse que era necessário saber "o número de matrícula" de Ivete para solicitar tal informação.
         
        Quando perguntado como um contribuinte poderia obter esse número, ele respondeu que estava na posse de Ivete, e que ele não queria incomodá-la sobre isso.
         
        "Eu não vou pedir para ela seu número de matrícula, pois é uma situação complicada, entende?", disse Pordeus. "Ninguém gosta de dizer o quanto ganha."
         
         
        (Por Simon Romero)
         
        FONTE: IG ECONOMIA

        G20 quer padronizar práticas de câmbio

        Comunicado divulgado após o encontro de ministros das Finanças do G-20 afirma o compromisso do grupo com taxas de câmbio determinadas pelo mercado


        Agência Estado |
        Agência Estado

        O compromisso assumido neste sábado pelo G-20 relacionado às políticas de moedas marca o início de práticas comuns para os regimes de taxa de câmbio no mundo, disse uma autoridade do alto escalão da administração dos Estados Unidos.

        O comunicado divulgado após o encontro de ministros das Finanças do G-20 afirma o compromisso do grupo com taxas de câmbio determinadas pelo mercado, flexibilidade de câmbio para refletir fundamentos subjacentes e para evitar a desvalorização das moedas com intuito competitivo.

        A autoridade disse que, à medida que o que foi concordado for implementado, o mundo terá cada vez mais um amplo número de países que aderem aos mesmos parâmetros de políticas para o câmbio.
        Embora o comunicado tem a intenção de acalmar os mercado, não endereçou todos os fatores subjacentes dos movimentos recentes das taxas de câmbio e não está claro se o grupo conseguirá amenizar a volatilidade das moedas.

        O grupo diz, por exemplo, que é preciso a adoção da política monetária para alimentar a frágil recuperação econômica global. Há também incerteza sobre se a crise de dívida europeia será resolvida e sobre a velocidade com a qual os Estados Unidos recuperarão o crescimento saudável de sua economia. Espera-se ainda que os mercados emergentes cresçam mais rapidamente do que as outras economias por muitos anos. Toda essa dinâmica determinará como os investidores migrarão seus recursos pelo mundo, o que afeta o valor das moedas.

        Os mercados emergentes estão preocupados com volatilidade e o fluxo de investimentos prejudicais às suas economias, criados pela flexibilização monetária agressiva adotada pelos Estados Unidos e pelo Japão, que considera-se teve intenção de dinamizar a economia. As informações são da Dow Jones.

        FONTE: IG ECONOMIA

        HARAS A VENDA

        G20

         
         
        Pela estabilidade, líderes evitam "guerra de divisas"
         
         
         
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        G20 adverte que recuperação da economia global é muito fraca


        G20 adverte que recuperação da economia global é muito fraca
        G20 adverte que recuperação da economia global é muito fraca


      • Moscou, 16 fev (EFE).- Os ministros de Finanças e os chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e da União Europeia, que formam o Grupo dos 20 (G20), advertiram neste sábado em Moscou que a recuperação da economia global é fraca demais e se recusaram taxativamente a participar de uma 'guerras de divisas' para não prejudicar a estabilidade financeira.
         
        Os líderes das Finanças da organização que coloca na mesma mesa as economias mais desenvolvidas junto com as emergentes observaram 'focos de estabilidade' no início de 2013, que 'marcarão tendências rumo ao crescimento ou à recessão', disse em entrevista coletiva o ministro da Economia russo, Anton Siluanov.
         
        'Graças às importantes medidas políticas adotadas na Europa, Estados Unidos e Japão, e à estabilidade da economia chinesa, os principais riscos para a economia mundial diminuíram', assinala o comunicado final da reunião realizada na capital da Rússia, país que desempenha a presidência rotativa do G20 este ano.
         
        Ao mesmo tempo, a nota adverte que 'persistem grandes riscos e os ritmos de crescimento da economia mundial ainda seguem sendo fracos demais e os níveis de desemprego em alguns países são inaceitavelmente altos'.
         
        O comunicado também pede a união de esforços para fortalecer a união monetária da eurozona: 'Nestas circunstâncias é preciso aplicar esforços coerentes para fortalecer a união econômica e monetária da Eurozona'.
         
        Além disso, solicita o fim da 'incerteza relativa à situação fiscal dos EUA e Japão' e o aumento das 'forças internas de demanda nos países com superávit em suas operações por conta corrente, levando em consideração as condições particulares dos grandes produtores de mercadorias'.
         
        Embora nas preliminares da reunião ministerial, muitos analistas tenham apontado que as 'guerras de divisas' seriam o centro do debate, não foi assim graças à unidade de todos os países neste assunto.
        'Não houve debate, porque todos tínhamos a mesma postura. (...) Não podemos nem falar de guerra de divisas. O mercado é quem deve decidir as cotações e os bancos centrais não devem intervir', comentou Siluanov.
         
        O comunicado final insiste que os membros do G20 se absterão de 'desvalorizações competitivas de divisas' e também 'de todas as formas de protecionismo', decisão elogiada ao término da reunião pela diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
         
        'Consideramos que falar de guerras de divisas é exagerado. Falaram sim das inquietações em relação às divisas. A boa notícia é que o G20 respondeu hoje com cooperação, mais que com conflito', declarou Lagarde aos jornalistas.
         
        Não houve acordo concreto nesta primeira reunião do G20 sob a liderança da Rússia sobre os objetivos para a dívida e o déficit públicos, um assunto que abre uma brecha entre alguns países-membros, condicionados por suas próprias circunstâncias econômicas e sociais.
         
        'Por enquanto, não foi possível alcançar uma decisão aceitável. Trata-se da elaboração de objetivos de referência em médio prazo sobre os níveis déficit público e dívida estatal', afirmou Siluanov, lembrando que a maioria dos países não cumpriu os objetivos de redução à metade do déficit estabelecidos em 2010.
         
        O G20 assinala que é necessário adotar medidas que 'permitam estudar a transparência e a concordância dos relatórios do setor público e (fazer) um acompanhamento da incidência dos fatores sensíveis do setor financeiro sobre a dívida estatal'.
         
        A presidência russa, com apoio de outros países em desenvolvimento como Brasil e México, conseguiu o apoio, em alguns casos morno e reticente, para reformar o sistema de cotas do FMI para aumentar as contribuições e, em consequência, a capacidade de decisão das economias emergentes.
        'Reiteramos a urgente necessidade de ratificar o mais rápido possível a reforma de cotas e da direção do FMI (estipulada) em 2010', aponta a nota final do G20.
         
        A reunião realizada em Moscou é a primeira de uma série de encontros prévios à cúpula de chefes de Estado do G20 que será realizada na primeira semana de setembro na cidade de São Petersburgo.




        Atualizado: 16/02/2013 18:10 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia

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        FONTE: EFE - MSN

        quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

        LCA – Letra de Crédito do Agronegócio

        Diante da baixa rentabilidade dos títulos de renda fixa mais tradicionais (poupança, CDB e títulos públicos), muitos investidores têm se aventurado em aplicações menos comuns, como LCI, CRI, debêntures e agora a LCA.
         
        LCA - Letra de Crédito do Agronegócio
         
        Ainda desconhecida de boa parte dos investidores, a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é um investimento de renda fixa em que os recursos são destinados ao fomento do agronegócio.
        O propósito deste artigo é apresentar a Letra de Crédito do Agronegócio, comparando com outros ativos de renda fixa, e mostrar as principais vantagens e desvantagens desta aplicação.
         
         

        Letra de Crédito do Agronegócio

        De acordo com o site da BM&FBovespa, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título de crédito nominativo, de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro emitido com base em lastro de recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária.
        Em outras palavras, a LCA pode ser entendida como um empréstimo que o investidor faz a uma instituição financeira pública ou privada – que fomenta o agronegócio – e, para tanto, recebe uma remuneração, que pode ser um percentual do CDI, uma taxa prefixada ou ainda inflação mais juros prefixados.
         
         

        Vantagens da LCA

        Vamos conferir agora as principais vantagens da LCA:

        Isenção do IR e do IOF

        A LCA – assim como a LCI – possui isenção de imposto de renda (IR) sobre os rendimentos para pessoas físicas e isenção de imposto sobre operações financeiras (IOF) tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

        Boa rentabilidade e baixo risco

        Por conta da isenção do IR e IOF, a LCA apresenta rentabilidade superior à maioria das aplicações de renda fixa.
        Pode-se dizer também que a LCA é um instrumento financeiro de baixo risco. A chance do investidor não receber o dinheiro investido corrigido pelos juros está associada à quebra do banco emissor – ou seja, o mesmo risco do CDB e da Poupança.
        Além da garantia do emitente, a Letra de Crédito do Agronegócio conta com a garantia adicional do lastro da operação de crédito rural à qual ela está vinculada.
         
         

        Desvantagens da LCA

        Como nem tudo são flores, vamos analisar as principais desvantagens desse investimento.

        Baixa liquidez

        Ao contrário de varias aplicações financeiras de renda fixa, que garantem liquidez diária, o investimento em LCA pode estabelecer um período de aplicação mais longo.
        Em razão da liquidez, o investidor não deve aplicar os recursos destinados às reservas de emergência, pois no caso de imprevistos não será possível resgatar o dinheiro, obrigando-se a contrair empréstimos com juros superiores ao da aplicação.

        Sem garantia do FGC

        A LCA não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 70 mil, diferentemente de outros instrumentos de renda fixa como o CDB e a Poupança, ou mesmo a LCI.

        Alto investimento inicial

        Em regra, é um ativo financeiro destinado a médios e grandes investidores, pois o valor mínimo para investimento em bancos de grande porte pode variar entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão.
        Entretanto, há algumas opções para os investidores menos abastados, em instituições financeiras de menor porte, a partir de R$ 10 mil.
         
         
         

        Algumas dicas importantes

        O maior emissor de LCAs é o Banco do Brasil, que é líder no fomento de crédito ao agronegócio. Outros bancos de grande porte também distribuem em pequena escala este produto.
        Entre os bancos de menor porte, que distribuem as LCAs destacam-se o Banco ABC, Bonsucesso, Intermedium, Pine e Rabobank.
        Sempre que a LCA for emitida por instituições de menor porte, é fundamental que o investidor se preocupe com a classificação de crédito atribuída pelas agências de rating, pois se a instituição financeira emissora quebrar e, ainda, o lastro não for suficiente para cobrir a dívida, o investidor perderá todo o recurso aplicado.
        A maioria das LCAs é indexada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), e costuma remunerar entre 85% e 100% do CDI a depender do porte da instituição financeira emissora.
        É possível obter ainda remunerações mais atraentes se o investidor aportar um volume bem alto de recursos ou se estiver disposto a acolher um prazo de vencimento longo.
        A principal fonte para este texto foi o artigo do professor Samy Dana, do site Caro Dinheiro.
        Para saber muito mais sobre a LCA (do ponto de vista técnico), recomendo a leitura do regulamento do BNDES sobre este ativo.
         
         

        Agora eu tenho uma pergunta para você…

        Você já conhecia este ativo de renda fixa? Tem mais informações sobre ele? Conhece instituições financeiras que oferecem a LCA com boa rentabilidade?
        Se você tiver qualquer dúvida ou informação adicional que complemente este artigo, deixe um comentário.
         
        Até a próxima!
         
         
        Publicado em 14.02.2013 por em Renda Fixa
         

         

        Imagem de Rafael Seabra
         
        Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.
         
        fonte: Quero ficar rico - educação financeira