terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aprenda a abater doações do IR 2013

Conheça a novidade que facilita doar até 3% do imposto devido a fundos ligados ao ECA, por meio da própria declaração anual


Taís Laporta- São Paulo |

SXC
Valor abatido é de até 3% do imposto devido

O contribuinte que não fez doações dedutíveis do Imposto de Renda em 2012 ainda tem tempo de doar o dinheiro, ainda este ano, por meio do programa da Receita Federal. Para abater o imposto em 2013, ele tem a opção de fazer o pagamento até 30 de abril, prazo final da entrega da declaração.
Com a novidade, basta apontar no programa da Receita o nome do fundo beneficiado e o valor a doar, e imprimir um guia de pagamento, na própria declaração, conhecido como Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), explica o supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, Joaquim Adir.









Segundo Adir, nada impede que a declaração de 2013, ano-base 2012, seja entregue antes de pagar a doação. “O contribuinte pode enviar o programa preenchido já no início da entrega, em 1º de março, e pagar a Darf até 30 de abril”. Caso o valor não seja pago até a data limite, a doação não vai constar no sistema e o imposto deixará de ser abatido, adverte o auditor da Receita Federal em São Paulo, Luiz Monteiro.
“Se o contribuinte preencher a declaração, mas não pagar o Darf no prazo, a Receita vai cobrar o valor abatido com multa e juros de 0,33% por dia de atraso no pagamento”, informa a gerente da consultoria tributária de imposto de renda da Unidade Tax & Account da Thomson Reuters, Vanessa Miranda.



PARA QUEM DOAR

Apenas os fundos registrados no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) estão habilitados a receber a doação pelo programa da Receita. “Somente os nomes inscritos na Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal vão aparecer na lista da declaração”, explica o supervisor nacional da Receita.
Pouco mais de 200 fundos em todo Brasil estão cadastrados, segundo Adir. O nome das entidades aparece no programa da Receita. Entre eles, há projetos de proteção aos direitos da criança, como o de combate a maus tratos, exploração sexual e trabalho infantil. O doador deve conhecer de antemão a causa que deseja apoiar e saber se o projeto é cadastrado em órgãos públicos.
Vanessa, da Unidade Tax & Account da Thomson Reuters, lembra que só abatem o IR doações a fundos ligados a órgãos municipais, estaduais ou federais. Ou seja, ONGs e entidades filantrópicas desvinculadas não contemplam o benefício. “Para saber se sua doação será dedutível, veja se a entidade encontra-se no site da prefeitura, governo ou órgão federal, e anote o CNPJ do fundo”, recomenda a consultora tributária.



COMO DOAR

Quem quiser doar na própria declaração deve preencher a ficha 'Doações Diretamente na Declaração – ECA', presente em 'Resumo da Declaração', e lançar o valor do pagamento. “Após definida a quantia da doação, é preciso imprimir a guia na opção ‘Darf – Doações Diretamente na Declaração – ECA, no menu imprimir”, instrui o especialista em gestão tributária e fiscal da Alterdata, Edson Lopes.
O valor da doação não pode exceder 3% do imposto devido no IR. “A própria declaração vai informar este limite ao contribuinte”, explica Lopes. Quem fez depósitos na conta dos fundos em 2012 está limitado a abater 6%. Se houver imposto a pagar, o valor doado será abatido normalmente. Caso haja dinheiro a restituir, a doação será acrescida à restituição.



QUEM DOOU EM 2012

O contribuinte que fez doações em 2012, diretamente aos fundos beneficiados, deve proceder como nos anos anteriores. Lopes, da Alterdata, lembra que o valor pago e os dados do fundo devem ser preenchidos na ficha 'Doações Efetuadas'. “Após o depósito na conta do projeto, o doador deve solicitar um comprovante de depósito, que é fundamental para deduzir o imposto na declaração, pois será prova da doação idônea”, esclarece.


FONTE: IG ECONOMIA

RENDA CRESCENTE

Renda do trabalhador doméstico é a que mais cresce em 12 meses, diz IBGE

Profissionais têm conseguido trabalhos melhores e a demanda está maior que a oferta

iG São Paulo | - Atualizada às


O trabalho doméstico é o que teve o maior aumento na renda (6%) em relação a janeiro de 2012, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira (26). Ao mesmo tempo, a maior queda no nível de ocupação também ocorreu nessa atividade. O número de ocupados nos serviços domésticos teve variação negativa de 5,9% na comparação com dezembro e de 4,5% em relação a janeiro de 2012.


- Taxa de desemprego em janeiro é a menor em 10 anos, afirma IBGE


“O trabalho doméstico vem demonstrando queda. É um serviço que está se tornando mais caro”, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo. “Nenhum rendimento aumentou mais do que o do trabalho doméstico. Os trabalhadores domésticos estão conseguindo se inserir em trabalhos melhores e a demanda está maior que a oferta”, destacou o coordenador.
Agência Brasil
Ter empregada doméstica é cada vez mais um luxo, segundo o IBGE

Segundo ele, trata-se de uma mudança estrutural. “[O trabalho doméstico] está se tornando cada vez mais um serviço de luxo”, acrescentou ele, ao ressaltar que o aumento da escolaridade nesse grupo de trabalhadores é um dos motivos para a queda da procura pela atividade.
O rendimento no emprego doméstico aumentou 7,8% em São Paulo e 6,6% no Rio em janeiro ante o mesmo mês do ano passado.
Nessa mesma comparação, entre os grupamentos de atividades, houve queda no rendimento médio em janeiro nos grupos de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-3,1%) e de construção (-1,8%).
Outro destaque da pesquisa Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é o aumento de 4% do emprego com carteira assinada na comparação de janeiro deste ano com igual mês de 2012. Este resultado significa mais 459 mil pessoas trabalhando com carteira assinada em um universo de 11,597 milhões. Já o aumento de pessoas ocupadas chegou a 2,8% no acumulado de 12 meses, segundo Cimar Azeredo.



Belo Horizonte é destaque

O rendimento médio do trabalhador aumentou em quatro das seis regiões pesquisadas na comparação o mesmo período de 2012. As maiores altas foram registradas em Belo Horizonte (5,2%) e São Paulo (4,1%).
Em relação a dezembro de 2012, o rendimento aumentou em Porto Alegre (2%) e em São Paulo (0,5%), mas caiu em Salvador (-1,3%), no Rio de Janeiro (-0,8 %) e no Recife (-0,7%). Em Belo Horizonte, o valor médio se manteve em janeiro em relação ao mês anterior.

FONTE: IG ECONOMIA

NOVO FORD FUSION


Avaliação do iG

Novo Fusion quer dominar segmento


Novo Fusion quer dominar segmento

Ford Fusion 2013SE 2.5 16V flex 4p automático seq.

 

Novo Fusion quer dominar o segmento

Versão tem motor Duratec 2.5 bicombustível e é R$ 20 mil mais barata que a top de linha Titanium AWD

Karina Simões, de Florianópolis, SC | 26/2/2013 11:25
 

Dados técnicos
    
Preço
R$ 92.990
Capacidade
5 passageiros
Velocidade máxima
0 km/h
0 a 100 km/h
0 s
Consumo urbano
0 km/l
Potência
167 cv
Torque
23,2 kgfm
Porta-malas
514 litros


Veja ficha técnica completa



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Depois de lançar o Fusion Titanium e vender as 700 unidades do lote inicial em apenas dois meses, a Ford apresentou nessa segunda-feira (25) o Fusion 2.5 Flex. A primeira aplicação bicombustível deste modelo, exclusivo para o mercado brasileiro, chega às lojas por R$ 92.990.

Embora o modelo Flex custe R$ 20 mil a menos que a versão Titanium Ecoboost 2.0 AWD (com tração integral), a Ford manteve os principais aspectos. A dianteira tem um “quê” de Aston Martin, com o capo vincado e o “bocão” cromado, que esconde uma grade com aletas móveis. Elas se abrem para o arrefecimento do motor, ou se fecham para auxiliar na aerodinâmica do veículo, melhorando a fluidez do ar pelo carro. Basicamente, o que difere as duas versões é a ausência de botão de partida, tração integral, aerofólio traseiro, saída dupla de escape, opção de trocas de marcha manual por borboletas no volante e rodas aro 18", itens ostentados na versão top de linha.



Sob o capô

A Ford optou por usar uma versão do motor da Ranger, Duratec 2.5 flex de 16V, com bloco e cabeçote de alumínio, comando variável de válvulas e uma bobina de ignição por cilindro. Produz até 175 cv e 24,1 kgfm de torque quando abastecido com etanol, enquanto na gasolina, os números caem para 167 cv e 23,2 kgfm. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 10,5 segundos, conforme informou a montadora, no entanto, os dados de consumo não foram divulgados.
A transmissão automática de seis velocidades tem opção de trocas manuais. Porém, para mudar as marchas é necessário acionar os botões na própria manopla de câmbio. Ao dirigir, senti que este formato deixou as trocas bem menos emocionantes.
A direção elétrica foi reequilibrada e está bem firme. Segundo Eduardo Barreto, gerente de engenharia da Ford do Brasil, a marca procurou um meio termo entre o ajuste do modelo feito para os EUA e o que é feito para a Europa. Estranhamente, o veículo avaliado pelo iG apresentou alguns ruídos na suspensão dianteira, além de raspar a frente a cada pequeno obstáculo, mesmo tomando o cuidado necessário.



Tecnologia e segurança

Quanto aos equipamentos de segurança, o Fusion de entrada não deixa a desejar. Vem com 8 airbags (inclusive para os joelhos), sistema que ajusta eletronicamente a intensidade do airbag de acordo com o peso do ocupante, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, freios ABS, câmera e sensor de ré, monitoramento da pressão dos pneus e sistema de alerta em caso de acidentes.
O Key Pad, sistema de abertura das portas através de senha, substituiu os botões numéricos que ficavam abaixo da maçaneta do motorista por números integrados à coluna B, que acendem ao toque. Além disso, caso você queira emprestar o “possante” para seu filho recém-habilitado, é possível programar na chave My Key o limite de velocidade e do som do carro, por exemplo.
Como único opcional, há o teto solar por mais R$ 4 mil. Afinal, de série estão inclusos o sistema multimídia Synk com tela sensível ao toque de 8”, sistema de navegação (GPS) com comando de voz, conexão para Bluetooth, USB, cartão de memória e entrada de vídeo/áudio RCA. Os bancos são em couro, os dianteiros aquecidos e o do motorista possui ajustes elétricos. O volante é repleto de botões para controlar o som, atender telefone e configurar as duas telas de LDC de 4.2”, uma de cada lado do velocímetro, iguais as que equipam o Edge.
O interior so sedã é luxuoso e bem amplo. Passageiros que vão atrás podem cruzar as pernas com sobras de espaço. Também pudera, a distância entre-eixos é de 2,85 metros. O porta-malas também é grande, com capacidade para 514 litros.



E a família aumenta

Para sua faixa de preço, o modelo vem bem completo e conta com 3 anos de garantia. Por ser trazido do México, país com o qual o Brasil mantém acordo comercial, o valor está abaixo do seus concorrentes Hyunday Sonata, Kia Optima, Peugeot 508 e possivelmente dos que devem chegar em breve como o Chevrolet Malibu e o Nissan Altima.
O Fusion 2.5 Flex posiciona-se como a versão de entrada da linha, que contará ainda com o modelo Titanium 2.0 com tração dianteira, que chega em março por R$ 99.990. Para este semestre está prometido o último integrante da família, o Fusion Hybrid. A versão “verde” terá os mesmos itens da Titanium AWD, porém com um motor elétrico e outro à combustão. O preço ainda não foi informado, mas é certo que será o mais caro da linha.


FONTE: IG CARROS

CARREIRA x REDES SOCIAIS

IMÓVEL

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS

 
 
Arrecadação de impostos bate recorde e chega a R$ 116 bilhões
 
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Arrecadação da Receita Federal bate recorde em janeiro

 

Receita arrecadou R$ 116 bilhões em janeiro, superando o recorde anterior de R$ 108,892 bilhões


BRASÍLIA - A arrecadação de contribuições e impostos federais somou R$ 116,066 bilhões em janeiro, segundo informou a Receita Federal. O resultado é recorde da série histórica, em termos reais, derrubando a maior marca até agora que era de R$ 108,892 bilhões. A arrecadação de janeiro superou o teto do intervalo das estimativas pelo AE Projeções, de R$ 112,065 bilhões.
A soma de janeiro é 6,59% maior do que o resultado de um ano atrás, levando-se em conta do IPCA do período. Na comparação com dezembro de 2012, a alta foi de 11,46%, também em termos reais.
O crescimento da arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em janeiro ajudaram a levar o resultado do mês a um novo recorde histórico. O pagamento dos dois tributos somaram R$ 34,018 bilhões, alta de 20,33% em janeiro deste ano na comparação com um ano atrás.
Segundo os dados da Receita Federal, o pagamento da primeira cota ou cota única dos dois tributos e a antecipação de pagamentos do ajuste anual do IRPJ e da CSLL apresentaram crescimento em relação a janeiro do ano passado, quando pela primeira vez a arrecadação superou a marca dos R$ 100 bilhões.
As empresas que declaram pela estimativa mensal foram as que mais contribuíram (R$ 16,146 bilhões), com um alta de 49,51% em relação a janeiro de 2012. O valor é referente ao resultado apurado no último trimestre de 2012. A declaração de ajuste anual, cujo vencimento é apenas em março, gerou uma arrecadação de R$ 4,328 bilhões, 0,38% a mais que no ano passado.
As empresas financeiras tiveram um aumento de 12,66% no pagamento de IRPJ e CSLL a título de antecipação de tributos relativos ao lucro obtido no ano passado. As demais empresas (não financeiras) registraram queda de 16,20% na antecipação da declaração de ajuste anual. As empresas costumam fazer o pagamento antecipado quando há sobra de caixa, mostrando uma boa lucratividade. Com a antecedência no recolhimento, elas evitam a correção do valor pela taxa Selic.
A Receita Federal afirmou que os principais indicadores macroeconômicos no final do ano também influenciaram a arrecadação de janeiro, como o aumento das vendas de bens e serviços, o crescimento da massa salarial e do valor em dólar das importações. Apenas a produção industrial, que registrou queda em dezembro, que influenciou negativamente o pagamento de tributos.