segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

DOLAR ACIMA DE R$ 1,85

Após cair 1% com Mantega, dólar ronda estabilidade com ação do BC

Moeda americana, cotada a R$ 1,97, operou com o valor mais baixo em nove meses

Reuters |

Elza FiúElza Fiúza/Abrza/Abr
"Se houver de novo uma tendência especulativa, aí estaremos de novo intervindo", disse o ministro

Após cair 1% ante o real pela manhã e chegar ao patamar de R$ 1,95, o dólar operava praticamente estável nesta sexta-feira após o Banco Central fazer uma intervenção e indicando que esse poderia ser o piso de uma nova banda informal.

A moeda norte-americana abriu os negócios nesta manhã em forte baixa após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar à Reuters que o governo não deixaria o dólar ceder a R$ 1,85, alimentando as interpretações de que a divisa poderia cair ainda mais.


- Mais:Mantega está menos preocupado com a inflação que Tombini


Para alguns analistas, no entanto, a intervenção do BC também teve o objetivo de retirar o excesso de volatilidade do dólar, que na véspera já havia recuado 0,82% ante o real.

Às 14h00, a moeda norte-americana registrava alta de 0,02%, cotada a R$ 1,9723 na venda. Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de US$ 1,115 bilhão.

"Eles (BC) parecem estar fazendo duas coisas: uma é tentar desacelerar a apreciação do real, mas eles também parecem estar colocando um limite de R$ 1,95 por dólar, pelo menos por enquanto", afirmou o estrategista-chefe para a América Latina do IDEAglobal em Nova York, Enrique Alvarez.

O teto dessa nova banda informal, segundo operadores, é de R$ 2. Por boa parte do ano passado, o dólar também ficou preso a um intervalo restrito, entre R$ 2 e R$ 2,10.

Logo no início da sessão, o dólar bateu R$ 1,9510 na mínima do dia, com o mercado buscando novos patamares com a entrevista de Mantega. A fala veio após o pregão agitado da véspera, quando o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, expressou preocupações com a inflação, fazendo os contratos de juros futuros dispararem e o dólar recuar para o menor nível em quase nove meses.
Em resposta à rápida valorização do real, o BC anunciou um leilão de swap cambial reverso no final da manhã, equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro e que ajuda a puxar o dólar para cima. O BC não realizava leilões de swap cambial reverso desde o final de outubro.

Uma fonte do governo já havia mostrado desconforto com o movimento do mercado na manhã desta sexta-feira, ao dizer à Reuters que a apreciação do real ante o dólar estava sendo "um tanto exagerada" diante dos fundamentos da economia brasileira e expectativas para a moeda.

Para o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos, o mercado estava tentando entender qual é o novo piso de negociação do dólar. Até as declarações de Mantega, o mercado via R$ 1,95 como limite, mas o número dado pelo ministro abriu espaço para interpretações de que o governo toleraria um dólar ainda mais depreciado.

"A falta de volatilidade da moeda ou a perspectiva de ter um dólar estável em torno de R$ 2 já traria benefício para a inflação", afirmou Santos.

O mercado tem apostado recentemente que as autoridades brasileiras usarão o câmbio como ferramenta de contenção da inflação, embora o governo já tenha rechaçado essa alternativa.

Após a divulgação do IPCA de janeiro na quinta-feira, Tombini afirmou que a inflação continuará pressionada e que deverá ficar na casa dos 6% em 12 meses durante o primeiro semestre do ano, muito próxima do teto da meta, de 6,5%.


FONTE: IG ECONOMIA

GASTOS COM PROPAGANDA

 
 
Estados aumentam gastos com propaganda
 
 
 
estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)
 

No ano pré-eleitoral, 12 Estados elevam as despesas previstas com propaganda

 

Aumento médio é de 37,3% em relação a 2012, levando-se em conta apenas os gastos da administração direta; em muitos dos casos, marqueteiros que fizeram campanhas vitoriosas dos governadores têm hoje os contratos de Executivos estaduais



  • Pelo menos metade dos Estados pretende aumentar os gastos com publicidade em 2013. De acordo com levantamento feito com 23 dos 26 governos estaduais, além do Distrito Federal, 12 têm planos de incrementar a verba com propaganda institucional e de utilidade pública neste ano. Em média, o gasto dessas administrações com divulgação das gestões deve crescer 37,35%.

    Nas propostas orçamentárias enviadas para as Assembleias Legislativas em dezembro do ano passado, os 24 governadores preveem destinar R$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 750 milhões nos 12 Estados onde haverá aumento real) para propaganda – são R$ 7,6 por habitante. Em 2011, o primeiro ano dos atuais mandatos, os valores, atualizados pela inflação, eram de R$ 1,18 bilhão – nos casos em que não houve reeleição, o orçamento daquele ano foi elaborado pelos antecessores e reflete prioridades da gestão anterior.

    O levantamento abrange os gastos da administração direta. Estados como São Paulo e Minas têm ainda empresas com orçamento publicitário próprio e que seguem as diretrizes do governo para fazer seus investimentos. Os valores, porém, não entram nos orçamentos estaduais.

    Os anos pré-eleitorais são importantes parâmetros para analisar os gastos com publicidade. Em 2014, haverá eleição para escolher governadores e presidente da República, e a legislação impõe restrições sobre o crescimento desse tipo de despesa: não podem ultrapassar a média dos três anos anteriores. Os anos pré-eleitorais costumam jogar a média para cima.

    Dos 12 Estados onde há previsão de aumento dos gastos com propaganda neste ano, sete têm governadores que são potenciais candidatos à reeleição: os tucanos Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA) e os petistas Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC), além de Camilo Capiberibe (AP), do PSB, e Raimundo Colombo (SC), do PSD.

    A Constituição diz que a publicidade dos atos do poder público é um dos princípios da administração, mas veda o uso da propaganda como promoção pessoal. A legislação eleitoral também impõe restrições à publicidade institucional no ano de eleição, entre as quais autorizar a propaganda nos três meses anteriores à disputa. Pernambuco, por exemplo, tem legislação própria que fixa em 1% das receitas correntes líquidas do Estado o limite de gastos de publicidade.

    As agências que ganham os contratos para executar a propaganda do poder público são, em muitos casos, ligadas a marqueteiros que criaram as campanhas dos governadores. É o caso, por exemplo, da Prole, Lua Branca e Revolution Comunicação, que são ligadas aos marqueteiros que fizeram as campanhas dos governadores do Rio, São Paulo e Amapá, respectivamente.

    Volume. São Paulo, com R$ 226 milhões, Distrito Federal, com R$ 138 milhões, e Bahia, com R$ 117 milhões, são os Estados com a maior previsão de gastos com publicidade em 2013. A previsão de despesas do governo paulista é de R$ 5 por habitante, um dos menores orçamentos per capita do País (leia na página A6).

    No Distrito Federal, se executado o orçamento proposto pelo próprio governo, o gasto por habitante vai alcançar R$ 54, o maior do Brasil. No ano passado, o governo distrital de Agnelo Queiroz (PT) orçou, em valores atualizados, despesas ainda maiores com propaganda: R$ 155 milhões. Na Bahia, de Jaques Wagner (PT), os gastos com publicidade governamental chegam a R$ 8 por habitante. O governo do Estado diminuiu a previsão de gastos neste ano. Em 2012, foram R$ 131 milhões, em valores atualizados.

    Crescimento. Entre 2012 e 2013, os Estados que apresentam maior crescimento do orçamento com publicidade foram Amazonas (96%), de Osmar Aziz (PSD), Goiás (88%) e Amapá (67%). Se ampliada a comparação para 2011, primeiro ano de gestão dos governadores atuais, lideram o ranking de maiores crescimentos com propaganda Amapá (206%), Rio Grande do Sul (193%) e Maranhão (166%).

    Na contramão da previsão de mais gastos com publicidade, estão Estados que orçaram despesas menores neste ano – isso não quer dizer que não haverá suplementações orçamentárias no decorrer de 2013. Tocantins, por exemplo, prevê cortar 46% do orçamento com propaganda neste ano. Os R$ 32 milhões orçados em 2012 passaram para R$ 17,2 milhões em 2013. No Rio, também houve queda de 37% na previsão dos gastos: de R$ 127 milhões em 2012 para R$ 80 milhões neste ano. O governador Sérgio Cabral (PMDB) não é candidato à reeleição.


    Atualizado: 10/02/2013 12:30 |
    Por Bruno Boghossian e Julia Duailibi,
    O Estado de S.Paulo, estadao.com.br


    FONTE: ESTADÃO - MSN

    domingo, 10 de fevereiro de 2013

    Cão inspira loja e vira estampa de objetos

    TEMPO NÃO É CRESCIMENTO

  • Tempo na empresa não é garantia de crescimento
  • Funcionários mais antigos precisam receber remunerações extras e licenças-prêmio

  • Grupo Protege abre inscrições para trainees

  • Porto Seguro seleciona estagiários em São Paulo
  •  
    FONTE: MSN

    RÉU EM AÇÃO CRIMINAL

     
     
    Ex-prefeito de SP Gilberto Kassab vira réu em ação criminal
     
     
    Contratação da Controlar teria violado lei


    Kassab vira réu no caso Controlar

     

    estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)
     
    Juiz aceita denúncia criminal e ex-prefeito vai responder a processo por causa de suposta fraude em contrato para a inspeção veicular

    O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) agora é réu em ação criminal. Ele é acusado de violar a Lei de Licitações na contratação da empresa Controlar, responsável pela inspeção veicular na maior cidade do País - segundo o Ministério Público Estadual, o contrato causou prejuízo de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos e aos proprietários da frota de carros registrados na metrópole.

    Em despacho de uma página e meia, do dia 1.º de fevereiro, o juiz Djalma Rubens Lofrano Filho, da 7.ª Vara Criminal da Capital, recebeu a denúncia do Ministério Público e mandou abrir processo contra Kassab e o empresário Ivan Pio de Azevedo, ex-presidente da Controlar. Eles podem pegar pena de 2 anos a 4 anos de detenção e multa.

    "O recebimento da denúncia não significa a constatação de nenhuma irregularidade no contrato", disse o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Kassab. Já o criminalista José Luis Oliveira Lima, que defende Azevedo, alegou que a denúncia contra seu cliente "é manifestamente improcedente" (leia ao lado).

    O magistrado Lofrano Filho fundamentou sua decisão contra os réus afirmando: "Verifico que as provas que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir autoria. Não é caso de rejeição liminar".

    Ele mandou citar os réus para responderem à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, conforme prevê o artigo 396-A do Código de Processo Penal. "Como de praxe, requisitem-se as folhas de antecedentes e certidões eventualmente constantes."

    A denúncia, subscrita pela procuradora de Justiça Marcia de Holanda Montenegro, foi apresentada em outubro à 14.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na ocasião, Kassab exercia o mandato de prefeito de São Paulo - por isso, detinha foro por prerrogativa de função. Quando deixou o Palácio Anhangabaú, no último dia de 2012, ele perdeu o foro especial e os autos foram remetidos pelo TJ à primeira instância da Justiça.

    "Trata-se de autos vindos do Tribunal de Justiça, instância competente para processar e julgar o presente feito, já que um dos acusados deste processo, Gilberto Kassab, cumpriu até 31 de dezembro de 2012 mandato eletivo de chefe do Poder Executivo do Município de São Paulo", assinalou o juiz. O magistrado destacou que, diante do término do mandato e "com a conclusão de sua administração municipal", era "forçoso reconhecer o término de seu foro privilegiado". Por isso, o caso devia ser "remetido para a 1.ª instância do Poder Judiciário".

    Vantagens. Kassab e Azevedo são acusados formalmente por crimes definidos no artigo 92 da Lei 8666/93 (Lei de Licitações), que proíbe a concessão e o recebimento de vantagens durante processos licitatórios. Para o Ministério Público, o contrato assinado pela Prefeitura em 1996 (durante a gestão Paulo Maluf) com a Controlar tinha prazo de dez anos e ficou congelado até Kassab ressuscitá-lo em 2008, dois anos após seu término.

    Além disso, segundo a denúncia, a Controlar não tinha capacidade técnica exigida no início do contrato para a prestação do serviço e cobrava 20% mais do que o valor considerado justo para a inspeção. Por fim, a empresa teria dado garantias financeiras falsas para ganhar a licitação.

    Em novembro de 2011, o Ministério Público Estadual apresentou uma primeira acusação contra o então prefeito na área civil, por suposto ato de improbidade administrativa. Kassab chegou a ter os bens bloqueados judicialmente - ele reverteu 40 dias depois a decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Além dele, o ex-secretário do Verde e Meio Ambiente Eduardo Jorge também é alvo da ação civil pública. Nesse processo, a Promotoria contestava a prorrogação do contrato da Controlar por dez anos com efeito retroativo. Queria que ele fosse declarado nulo e nova licitação para realização da inspeção veicular em São Paulo fosse feita - a Justiça ainda não julgou o mérito dessa ação. À Justiça, a Controlar negou as fraudes assim como os demais acusados. Ontem, informou que não vai se manifestar.



    Atualizado: 09/02/2013 02:02 |
     
    Por FAUSTO MACEDO, estadao.com.br

    fonte:ESTADÃO - MSN

     

    sábado, 9 de fevereiro de 2013

    NÃO TEVE JEITO

    Datena se desfaz de bens para pagar indenização à Record

    José Luiz Datena
    José Luiz Datena pagará R$ 20 milhões à Record
     
     
    Não acabou bem o “casamento” de José Luiz Datena com a Record.
     
    O canal de Edir Macedo acionou o jornalista na Justiça cobrando cerca de R$ 50 milhões por quebra de contrato nas duas passagens do apresentador pela emissora, em 2003 e 2011.
     
     
    De acordo com o jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira, 07, Datena tomou a iniciativa de fazer um acordo com a Record de R$ 20 milhões.
     
    E o montante já começou a ser pago em imóveis e dinheiro.
     
    O jornalista já transferiu para a emissora metade desse valor.
     
     
    Ainda segundo a Folha, um apartamento em Higienópolis, zona central de São Paulo, e uma casa no Guarujá, litoral paulista, estão entre bens do apresentador que compõem esse pagamento.
     
     
     
    FONTE: IG TELEVISÃO

    HERBALIFE REBATE ACUSAÇÕES

    Herbalife revela ganhos de revendedores para rebater acusação de pirâmide

    Empresa é acusada por bilionário de atuar com esquema fraudulento, no qual representantes ganham mais com recrutamento do que com vendas

     
    iG São Paulo* | - Atualizada às

    Getty Images
    Sede da empresa, na Califórnia: “taxa de falência de distribuidores é estranhamente alta”, diz investidor

    A Herbalife, empresa de produtos de nutrição, divulgou informações sobre o quanto seus distribuidores norte-americanos ganham para defender seu modelo de negócio de críticos como o investidor bilionário Bill Ackman.

    - Mais:nesta semana, ações da Herbalife caíram por problemas judiciais

    As compensações dadas a distribuidores são alvo de constante crítica de Ackman, que tem uma posição acionária de US$ 1 bilhão contra a empresa e afirma que seu modelo de vendas diretas nada mais é que um “bem-gerenciado esquema de pirâmide”.
    O investidor sustenta que o esquema é fraudulento porque representantes ganhariam mais com recrutamento do que com as vendas. Para Ackman, os dados da Herbalife sobre remunerações são mentirosos, o valor médio é "materialmente enganoso" e a “taxa de falência de distribuidores é estranhamente alta”.
    Os dados divulgados pela empresa tentam responder a esses questionamentos. A Herbalife afirma que 88% dos seus distribuidores não receberam pagamentos em 2012, incluindo 71% que não recrutaram quaisquer outros promotores. O restante potencialmente recrutou outros distribuidores, mas não ganhou dinheiro, porque não venderam produtos o suficiente.
    Herbalife disse ainda que, em média, 73% de seus "distribuidores" chegam à empresa apenas para obter um desconto sobre os produtos, e não para ganhar dinheiro.
    Isso vai contra o que mostram os cálculos de Ackman, disse o analista Timothy Ramey. “Ackman continua incluindo essas pessoas no denominador, como se fossem empresários quebrados. Eles não estão quebrados”, diz o especialista.
    Ackman não foi encontrado pela agência Reuters para comentar o assunto.
    O novo comunicado, divulgado na quarta-feira no site da Herbalife, revela toda a estrutura de remuneração, e não só a dos níveis mais altos, como acontecia no passado. Os valores pagos aos distribuidores, e quais serviços geram essa renda, são alvo de acalorado debate sobre a legitimidade do negócio da Herbalife.
    O presidente da Herbalife, Des Walsh, disse à Reuters que a empresa não funciona no esquema de pirâmide porque não paga nada pelo recrutamento de distribuidores em si. Mas ele concorda que o recrutamento é um caminho para obtenção de maior renda, uma vez que promotores podem receber pagamentos relacionados ao desempenho de vendas daqueles que eles recrutam.
    Ainda assim, é improvável que a divulgação dos dados por parte da Herbalife silencie críticos como Ackman, que afirma que distribuidores ganham 10 vezes mais com recrutamento do que com a venda dos produtos.
    “Acreditamos que muitos desses críticos são guiados por lucro e, desta forma, é provável que qualquer informação que prestamos continuará a ser censurada, não por causa de insuficiência ou inadequação, mas simplesmente porque não é do interesse dessas pessoas aceitar qualquer coisa que dissermos”, disse Walsh.
    O relatório, revisado pela Reuters antes de ser divulgado, também menciona garantia de 90 dias para devolução de dinheiro para o plano de negócios internacional e de um ano para devolução de material em caso de abandono do negócio.
    Ele também menciona que distribuidores não são pagos por patrocinar novos pares.
    O montante levantado por meio da venda de produtos, versus recrutamento, é um ponto que os reguladores considerariam para determinar se uma empresa de vendas diretas é um esquema de pirâmide.
    Funcionários da Comissão de Comércio dos Estados Unidos descrevem os esquemas de pirâmide como organizações em que lucros são baseados no recrutamento de outros, em vez de qualquer venda real de bens para o público.
    A Herbalife é uma empresa de 32 anos que vende produtos por meio de uma rede de distribuidores independentes, sendo que alguns deles constituem lojas onde consumidores vão para consumir diet shakes ou chás. A empresa tem rebatido críticas de Ackman, dizendo ser uma companhia forte e bem-sucedida.



    Mais detalhes sobre remunerações

    As remunerações médias em 2012 variaram de US$ 104 para 2.466 pessoas no nível mais baixo até US$ 724.030 para 194 pessoas no topo.
    Mas os pagamentos não incluem receita com venda de produtos Herbalife, nem levam em conta despesas do distribuidor, como gastos com publicidade, treinamento, aluguel e viagem.
    Deste modo, a Herbalife adverte que os dados não representam a realidade das remunerações que os distribuidores vão receber.
    Além de dados mais detalhados, a Herbalife adotou um tom cauteloso em seu comunicado, alertando potenciais vendedores que o trabalho de distribuição é “como se associar a uma academia: resultados podem variar com o tempo, dependendo da energia e dedicação dispensadas”.
    “É um trabalho duro”, disse o relatório. “Não existem atalhos para a riqueza, nem garantia de sucesso”.



    Duelo de titãs

    As ações da Herbalife caíram quase 39% após ser noticiado em dezembro que o fundo Pershing Square Capital, de Ackman, tinha uma posição acionária de cerca de US$ 1 bilhão apostando na queda dos papéis. As ações se recuperaram, mas voltaram a cair em janeiro com investidores temendo a atuação de órgãos reguladores.
    Além de Ackman, a tormenta sobre a Herbalife está atraindo outros investidores influentes. Daniel Loeb, do Third Point, é dono de uma participação na empresa e saiu contra o argumento de Ackman. Carl Icahn também é ligado a outra importante participação, apesar de não confirmar publicamente.
    Icahn rebateu Ackman e os dois bilionários se enfrentaram ao vivo na televisão no mês passado, numa cena que incluiu insultos e palavrões.
    No início desta semana, uma reportagem mostrou que a Herbalife foi alvo de uma investigação, citando um comunicado da Comissão de Comércio que mais tarde foi descrito como inadequado.
    Reguladores federais e estaduais fecharam no último mês a empresa de vendas diretas Fortune, após denúncias sobre um esquema de pirâmide.
    * Com Reuters


    FONTE: IG ECONOMIA

    sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

    LEI SECA: BLITZ EM SP


    Blitz da lei seca vai flagrar maconha e cocaína
    Inéditos no Brasil, equipamentos serão usados quando policiais suspeitarem que motorista consumiu drogas
     
     
     
     

    A partir de hoje, blitz da lei seca vai flagrar quem usa maconha e cocaína

     
    Inéditos no Brasil, equipamentos serão usados na capital sempre que policiais suspeitarem que motorista consumiu drogas ilícitas
     
     

    estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)

    A partir de hoje, blitz da lei seca vai flagrar quem usa maconha e cocaína
    "Blitz na Rodovia dos Imigrantes; no novo teste, serão coletadas gotas de saliva do condutor"



    Entre a noite desta sexta-feira e a terça-feira de carnaval, o governo do Estado vai testar nas ruas da capital um novo modelo de blitz para fiscalizar a lei seca. Além de novos equipamentos para flagrar motoristas bêbados, como câmeras de vídeo, policiais de São Paulo terão, pela primeira vez, aparelhos capazes de detectar se o motorista consumiu também maconha ou cocaína.
    Os equipamentos - inéditos no País - serão usados caso o policial suspeite do consumo de drogas. Para o teste, são coletadas gotas de saliva do condutor. Diferentemente do álcool, não é preciso aferir a quantidade de outras substâncias psicoativas no corpo: pelo artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), qualquer valor é suficiente para indiciar o motorista por crime de trânsito, que pode pegar pena de 6 meses a 3 anos de prisão, além de perder a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por um ano e pagar multa de R$ 1.915,40.
    A ressalva, segundo o presidente da Comissão de Trânsito da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Maurício Januzzi, é que, assim como o bafômetro e o exame de sangue, o motorista não é obrigado por lei a fazer o novo teste antidrogas.
    Mudanças
    Os novos aparelhos são apenas uma das mudanças na blitz da lei seca. O governador Geraldo Alckmin vai assinar hoje um decreto que rebatiza a fiscalização como Operação Direção Segura. No lugar de uma operação conduzida basicamente por policiais militares, as novas blitze terão também delegado e escrivão da Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e de seis secretarias de Estado. Serão, ao todo, 17 pessoas por operação. "A diferença é que toda a operação estará concentrada em um lugar só. Hoje, a cada motorista flagrado, é preciso que três, quatro policiais o acompanhem até a delegacia. Com o tempo, a blitz acaba se desfazendo", explica o presidente do Detran, Daniel Annenberg.
    A ideia do Palácio dos Bandeirantes, conforme o Estado antecipou em novembro, é que o indiciamento do motorista infrator ocorra na mesma noite do flagrante da bebedeira. A documentação do motorista e a situação do veículo (em relação ao pagamento de IPVA e licenciamento) também serão fiscalizadas nas operações.
    Outra novidade é que os policiais vão usar câmeras de vídeo, cujas imagens passaram a ser aceitas como prova de embriaguez desde o fim do ano passado, e foram treinados para notar os sinais de embriaguez definidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
    Além disso, cadeirantes vítimas de acidentes de trânsito farão ações de conscientização sobre os riscos de dirigir sob efeito de álcool e outras drogas. Eles também vão atuar em bares, baladas e restaurantes.
    O piloto do novo programa só deverá ser implementado no resto do Estado após o carnaval. Annenberg diz que, em uma segunda etapa, ainda neste ano, as blitze terão vans com computadores da Secretaria de Estado da Fazenda para que motoristas que estejam sóbrios, mas tenham pendências financeiras com o veículo, possam acertar suas contas. "Às vezes, o cidadão que não é bandido e está com a família fica a pé à noite por causa disso."
    2 perguntas para: Dirceu Rodrigues Alves Jr., médico especialista em trânsito
    1. Há diferença, para a segurança do trânsito, se o motorista bebeu ou usou maconha ou cocaína? Todas as drogas alteram a capacidade cognitiva, motora e sensitiva. As três drogas atrapalham, mas as ilícitas podem causar até alucinações. As drogas são uma grande agressão ao corpo e a pessoa não tem nenhuma condição de dirigir sob efeito delas - e isso inclui o álcool.
    2. Há estatísticas sobre consumo de drogas por motoristas? Sim. Há relatos sobre motoristas nas rodovias que antes bebiam e agora usam maconha, porque a droga não aparece no bafômetro. E o consumo é maior entre os jovens que vão para as festas de carnaval. E lá consomem também álcool.
    Também está na mira venda de álcool para adolescentes
    A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai fazer operação especial no carnaval para fiscalizar a proibição de venda de álcool a menores de idade, mesmo acompanhados dos pais ou responsáveis. As blitze vão de hoje a terça-feira.
    Agentes das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal e do Procon-SP, a maioria à paisana, vão fiscalizar bailes de carnaval, casas noturnas, bares e outros estabelecimentos que ficam em ruas por onde passam blocos, cordões e trios elétricos. O sambódromo do Anhembi e imediações também estão na mira.
    A vigilância será intensificada ainda no litoral, em quiosques de praia e estabelecimentos. Os fiscais também vão checar o cumprimento da lei antifumo.
    Os estabelecimentos infratores receberão multa de até R$ 96,8 mil, além de interdição e perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS.

    Atualizado: 08/02/2013 00:01 | Por Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo, estadao.com.br

    Atualizada às 8h32

    FONTE:ESTADÃO - MSN

    quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

    FUSCA ESPORTIVO

    Fusca ganha edição esportiva

    Carros

    Fusca ganha edição esportiva



    VW apresenta edição esportiva do Fusca

    Apenas 3.500 unidades serão fabricadas; série é inspirada em modelo do passado

    Karina Simões | 7/2/2013 16:00
     
    Foto: DivulgaçãoVeja mais fotos
    O Fusca GSR é inspirado no Beetle 1303 S


    A Volkswagen vai apresentar no Salão de Chicago, que abre para a imprensa nesta quinta-feira (7), uma versão esportiva do Novo Fusca. O Beetle (como é chamado por lá) em sua nova versão GSR foi inspirado em um modelo lançado pela Volks há 40 anos. E exatamente como no passado, serão produzidas apenas 3.500 unidades do fusquinha nervoso.

    O Beetle GSR tem motor 2.0 turbo capaz de gerar 212 cv e torque máximo de 28,5 mkgf a 1.700 rpm. O câmbio pode ser manual ou automatizado DSG de seis marchas e dupla ambreagem. Segundo a VW, o carro leva apenas 7,3 segundos para ir de 0 a 100 km/h e atinge até 229 km/h.
    O visual manteve a mesma caracterização da série Yellow/Black Racer de 1973, feita a partir do Beetle 1303 S. Partes do capô e da tampa traseira em preto fosco contrastam com a pintura amarela. Ao contrário de seu antecessor, esta versão também pode ser encomendada em cinza.

    As rodas de aço 15 polegadas do modelo antigo foram substituídas por um conjunto de liga leve aro 19" com pneus 235/40. O Fuscão esportivo ainda conta com bancos da grife R-Line com revestimento em preto e costura em amarelo (os dianteiros são aquecidos), faróis bi-xenônio, teto solar panorâmico e o logotipo com o número da unidade, reforçando sua condição de edição limitada.
    Encomendas para o GSR podem ser feitas a partir de maio e a VW confirmou as entregas começam até antes do final deste ano. Na Alemanha, o modelo custa € 30.300 o equivalente a aproximadamente R$ 80 mil. Há grandes chances do amarelinho invocado se tornar um item de colecionador como aconteceu com o Beetle 1303 S, por isso seu preço pode ficar ainda mais alto em 2053.

    FONTE: IG CARROS

    ALONGAR

    HYUNDAI HB20

    quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

    Teles anunciam mais R$ 3,8 bi para melhorar serviços

    Esta foi a condição para a retomada das vendas após suspensão aplicada pela Anatel pela má prestação de serviços no fim de julho, quando TIM, Claro e Oi tiveram vendas suspensas


    Agência Estado |


    Agência Estado


    As operadoras de telefonia ampliaram em R$ 3,86 bilhões os investimentos para o triênio 2012-2014 destinados à melhoria da qualidade dos serviços. Esta foi a condição para a retomada das vendas após suspensão aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pela má prestação de serviços no fim de julho do ano passado para TIM, Oi e Claro. O órgão regulador divulgou nesta quarta-feira os detalhes do relatório trimestral de acompanhamento da evolução da prestação dos serviços das teles.


    - Operadoras de telefonia celular não atingiram metas de acesso à internet


    De acordo com a Anatel, as empresa revisaram seus planos de investimentos para o triênio 2012-2014 de R$ 26,6 bilhões para R$ 30,46 bilhões, um incremento de 14,5%. Por empresas, os maiores rearranjos para o período ficaram por conta da Claro, que ampliou em 43,9%, para R$ 8,26 bilhões, e da TIM, alta de 16,3%, para R$ 9,52 bilhões. O relatório da Anatel aponta que Oi e Vivo mantiveram a previsão de aportes, respectivamente, de R$ 5,48 bilhões e R$ 7,15 bilhões.



    Melhorias

    O relatório da Anatel sugere uma série de iniciativas para as empresas desenvolverem nos próximos meses. Na área de infraestrutura de redes, o órgão regulador indica mais aportes relacionados ao complemento de chamadas, área de cobertura e acesso à rede de dados. Nas informações ao usuário, medidas de detalhamento e melhor compreensão sobre planos de serviços, promoções, critérios de cobrança e serviços adicionais. Já especificamente sobre contas e cobranças, a Anatel indica o estabelecimento de melhorias nos processos de entrega das faturas e detalhamento das contas.



    Teles

    Além do posicionamento via Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular Pessoal (SindiTelebrasil), que representa as empresas do setor, algumas operadoras se manifestaram individualmente sobre o relatório da Anatel, por meio de suas assessorias de imprensa.
    A Telefônica/Vivo informou que segue implementando todas as ações previstas no plano de melhoria apresentado à Anatel, ampliando a qualidade da experiência de seus clientes. O plano envolve quatro frentes de ação: rede, comercial, sistemas e relacionamento com cliente.
    A TIM destaca que apresentou resultado "dentro da meta" na maioria dos indicadores nacionais, com estabilidade no acesso à rede de voz e um dos melhores índices em queda de chamadas, em torno de 1%. "A companhia seguirá direcionando fortes investimentos para infraestrutura no País", diz a nota.
    A Claro afirmou que está seguindo o cronograma estipulado pela Anatel e vem trabalhando nos planos de ações para melhoria dos serviços. "A Claro entende que é um processo contínuo e não está medindo esforços para cumprir as metas estabelecidas."
    A Oi informou que se pronunciará via SindiTelebrasil.

    FONTE: IG ECONOMIA

    REFORMAS E O MEIO AMBIENTE

    OPERADORAS DE CELULAR

     
    Anatel: Serviço de dados de operadoras segue insatisfatório


    TIM, Vivo, Claro e Oi continuam abaixo da meta

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    fonte: MSN

    Se dinheiro não existisse, o que você faria?

    Se não existisse dinheiro, você estaria fazendo exatamente a mesma coisa que já faz atualmente?
    Se o dinheiro não importasse, teria feito a mesma graduação que você cursou (ou ainda está cursando)?

    Muitos optam por fazer coisas que não gostam para viver uma vida inteira fazendo coisas que não gostam. Isso parece algo inteligente para você?


    Falar é fácil, difícil é fazer

    Isso é verdade. Mas também é verdade que se você não tentar, seguramente não atingirá seu objetivo.
    É muito fácil dizer para largar tudo e fazer a partir de agora só o que gostamos.
    Muitas vezes isso nem é possível, se considerarmos compromissos já assumidos com o trabalho ou mesmo compromissos financeiros que dependem da nossa renda atual.
    No artigo Independência financeira, trabalho e qualidade de vida, defendi que devemos sempre buscar um trabalho que nos seja prazeroso, de modo a não ter que trabalhar um único dia na vida.
    Expliquei também que dedicamos, pelo menos, 11 horas diárias para o trabalho. E como temos que dormir, sobrariam poucas horas para fazer algo que realmente nos dá prazer.
    A questão é que quando trabalhamos em algo que não gostamos, dificilmente seremos excepcionais nesse trabalho. Afinal o único jeito de se tornar excepcional em qualquer área é gostarmos dessa área.

     

     

    Onde eu quero chegar com esse artigo?

    Meu objetivo é incentivar você, leitor, a refletir sobre o que realmente gosta de fazer e começar a se preparar para fazer isso. Seguramente o resultado será surpreendente.
    Quando nos tornamos especialistas em determinada área de atuação e trabalhamos com prazer (e não por obrigação), sempre haverá uma forma de ganhar dinheiro com isso.
    Como disse acima, dificilmente essa é uma opção para ser tomada imediatamente. É necessário se preparar, montar uma boa reserva financeira para isso. Mas é possível.

     

     

    Estudo de caso: eu mesmo!

    Como muitos leitores devem saber, minha formação acadêmica é Ciência da Computação. Sempre fui um bom aluno, com ótimas notas, e me formei numas das melhores universidades do Brasil nessa área (UFPE).
    Apesar de gostar de trabalhar nessa área, Informática nunca foi minha paixão. Comecei a me interessar por Educação Financeira desde que recebi minha primeira bolsa de estágio, ainda na faculdade.
    Comecei a ler um livro atrás do outro, a investir meu dinheiro e experimentar diversas opções de investimento. Também sempre tive prazer em compartilhar tudo que aprendia com amigos e parentes, sem ganhar nada por isso. Só o fato de alguém estar interessado já me empolgava.
    Depois disso comecei a compartilhar meu conhecimento através do Quero Ficar Rico e meu interesse pela área só cresceu desde então.
    Atualmente consigo atingir milhares (milhões, na verdade) de pessoas e ganho um bom dinheiro com o blog (e demais negócios online que possuo). Mas nem sempre foi assim…
    No começo, o blog recebia algumas dezenas de visitas por dia e não recebia um centavo por escrever. Mas nem por isso me desmotivei.
    Na verdade, só descobri que era possível ganhar dinheiro com blog após 3 anos de fundação do Quero Ficar Rico, quando reformulamos o site e colocamos algumas peças publicitárias. (Para saber como ganho dinheiro por aqui, leia o artigo sobre Internet Lifestyle).

     

     

    Conclusão

    Quero deixar claro, com essa curta história, que o dinheiro deixou de ser um objetivo para ser uma consequência. Meu objetivo é promover Educação Financeira.
    E se eu consegui fazer o que realmente me dá prazer e ainda ganhar dinheiro, certamente você também conseguirá.
    Não é preciso criar um blog ou estudar finanças. Esse foi o meu caminho. Mas – de forma alguma – é o único existente.
    Descubra o que realmente te dá prazer em fazer e comece a se planejar para se dedicar a isso o quanto antes.
    Por fim, quero compartilhar um vídeo extraordinário (vi na timeline do Gustavo Cerbasi) que me motivou a escrever este artigo:

    (Se não conseguir assistir ao vídeo, clique aqui)
    Até a próxima!



    Publicado em 05.02.2013 por em Educação Financeira


    fonte: Quero ficar rico - edicação financeira

    Eike perde R$ 1 bi

    Eike perde R$ 1 bi e pode deixar a lista dos 100 mais ricos

    Eike perde R$ 1 bi e pode deixar a lista dos 100 mais ricos
    Megaempresário teve mais um dia de queda de seus empreendimentos na BM&FBovespa
     
     
     
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    Empresas "X" perdem R$ 1 bi e Eike está próximo de sair de lista dos 100 mais ricos

     

    Valor das empresas de Eike na bolsa passam de R$ 24,43 bilhões para R$ 23,45 bilhões e sua parte cai de R$ 14,33 bilhões para R$ 13,75 bilhões



    SÃO PAULO - Eike Batista pode estar de saída do ranking dos 100 mais ricos do mundo da Bloomberg nesta quarta-feira (6) ou nos próximos dias. O megaempresário vê mais um dia de queda de suas empresas na BM&FBovespa, após a saída de Otavio Lazcano do cargo de CFO (Chief Financial Officer) do Grupo EBX. O executivo havia assumido o cargo há seis meses.

    Assim, os papéis da OGX Petróleo (OGXP3) recuam 4,51%, aos R$ 3,60 por volta das 13h45 (horário de Brasília, enquanto a LLX Logística (LLXL3) cai 4,72%, atingindo os R$ 2,02, A MPX Energia (MPXE3) tem perdas de 2,10%, aos R$ 9,79, enquanto a OSX Brasil (OSXB3) perde 5,68% de valor de mercado, atingindo os R$ 7,47. A MMX Mineração (MMXM3) tem perdas de 4,28% aos R$ 3,13 e a CCX Carvão (CCXC3) tem queda de 3,32% aos R$ 3,49. Esta última empresa deveria estar com as ações menos voláteis, já que Eike Batista sinalizou a intenção de fechar o capital através de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) ao preço de R$ 4,31 por ação.

    Esses valores fazem com que o valor de mercado das empresas de Eike caiam 4,01% nessa sessão, indo de R$ 24,43 bilhões para R$ 23,45 bilhões. Contabilizando a participação direta de Eike em cada uma das empresas, de acordo com os últimos dados disponíveis pela BM&FBovespa, sua fatia cai de R$ 14,33 bilhões para R$ 13,75 bilhões - queda de R$ 580 milhões. Esse valor equivale à cerca de US$ 291 milhões, de acordo com a cotação desta sexta-feira.

    Somente as perdas da quantia avaliável em bolsa é suficiente para que Eike caia da 93ª posição para a 99ª posição, com US$ 11,1 bilhões, caso nenhum outro bilionário sofra um réves desses. Outra parte da fortuna de Eike não é listada na BM&FBovespa e não pode ser calculada com facilidade, mas também sofre com a perda de credibilidade do grupo perante EBX perante o mercado. O megaempresário já foi o 8º homem mais rico do mundo, de acordo com a mesma publicação.
    Enquanto Eike vê sua fortuna diminuir a cada dia - só ontem a perda foi de US$ 370 milhões -, o atual 99º, Oleg Deripaska, e o 100º, Hansjoerg Wyss, viram suas fortunas ficarem praticamente estáveis nas últimas sessões. Com perdas de US$ 300 milhões, a diferença do brasileiro para Wyss, o último da lista, cairia para cerca de US$ 100 milhões, já que o suíço tem uma fortuna de US$ 11 bilhões.




    O que acontece com o bilionário?

    O grupo EBX se vê pressionado há bastante meses, desde que a OGX anunciou produção de petróleo abaixo do esperado. Desde então, mesmo com promessas de capitalização com o próprio bolso, as empresas do megaempresário desabaram na BM&FBovespa. Eike, que era o homem mais rico do Brasil até seis meses atrás, foi ultrapassado por Jorge Paulo Lemann, da Ambev (AMBV4) e Lojas Americanas (LAME4), Dirce Camargo, da Camargo Côrrea e CCR (CCRO3) e Joseph Safra, do banco Safra.

    Mesmo o aumento de produção no mês de janeiro não aliviou as cotações da OGX, principal empresa do grupo - que operam em patamares antes vistos apenas em 2008. A falta de credibilidade do grupo, com atrasos e problemas operacionais, tem atrapalhado todas as empresas do grupo - analistas de mercado chegam a falar de risco "X". Contudo, os projetos de Eike Batista continuam em andamento, e aos preços atuais, há quem os considere bons investimentos para o longo prazo.



    Por InfoMoney, InfoMoney

    Atualizado: 06/02/2013 13:44 |



    FONTE: MSN - DINHEIRO

    EMPRESAS ODIADAS

    FUSÃO EMPRESARIAL

  • Fusão precisa respeitar o capital humano
  • Getty Images // Fusão precisa respeitar o capital humano
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    FONTE: MSN

    NOVO i30 HYUNDAI


    Hyundai inicia vendas do novo i30 no Brasil


    Modelo exibido durante o salão de São Paulo tem preços que podem chegar aos R$ 85 mil



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    FONTE: MSN

    ACIDENTES: PREVINA-SE

    HOME OFFICE

    terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

    Emprego dos sonhos

    Conheça o único engenheiro do Facebook que trabalha no Brasil

    Artur Souza deixou o emprego na Nokia para se tornar um dos 50 brasileiros que trabalham na rede social com mais de 1 bilhão de usuários no mundo: "Parece que faz três anos"

    Claudia Tozetto- iG São Paulo | - Atualizada às
     

    No início de junho de 2012, o brasileiro Artur Souza, 28 anos, entrou pela primeira vez na sede do Facebook, na cidade de Menlo Park, Califórnia (EUA). A empresa estava movimentada, pois naquele dia, além de Souza, uma nova turma de estagiários começava a trabalhar na empresa. Depois de se identificar, Souza ficou esperando a recepcionista encontrar seu nome, mas não estava na lista. "Ah não, você é um funcionário 'full time', não um estagiário", disse ela, antes de liberar a entrada do primeiro engenheiro de software do Facebook contratado para trabalhar no Brasil.



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    Fotoarena/Fernando Genaro
    "Faz pouco mais de seis meses, mas parece que já faz três anos", diz Artur Souza, sobre experiência no Facebook

    Souza passou seis semanas na sede do Facebook para um processo de integração, chamado de "bootcamp". Ele não ficou impressionado com os lanches à vontade, serviço de lavanderia de graça e academia dentro do Facebook, facilidades encontradas em muitas empresas do Vale do Silício (EUA). O que mais chamou a atenção dele foi a recepção da empresa aos novos funcionários. "No meu segundo dia programando, eu já tinha código rodando no Facebook. Não existe outra empresa no mundo em que, com dois dias apenas, eu já teria este impacto em 1 bilhão de pessoas", diz Souza.
    O primeiro contato sobre a vaga para trabalhar na engenharia do Facebook no Brasil, para fazer a interface entre a equipe técnica e de vendas de publicidade, aconteceu em março de 2012. Naquela época, Souza trabalhava como engenheiro de software no Instituto Nokia de Tecnologia, em Recife (Pernambuco), e tinha acabado de se casar -- a esposa mudou para Recife e, apenas alguns meses depois, tiveram que retornar a São Paulo. "Tive que passar por entrevistas técnicas e de negócios, já que precisaria manter contato com a equipe de vendas."



    Meu primeiro "iPod"

    O interesse de Souza por tecnologia começou muito antes de o Facebook nascer. Nascido em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ele interagiu pela primeira vez com o computador na escola e, no mesmo dia, pediu um de presente para a mãe. "Ela me disse que eu ia ganhar quando soubesse digitar com todos os dedos, só não esperava que eu fosse tão aplicado para aprender em apenas uma semana", diz Souza.

    Arquivo pessoal/Artur Souza
    Com 13 anos, Artur Souza podia ouvir música a partir do tocador de MP3 que ele mesmo construiu

    Com 13 anos, ele e um amigo se inscreveram em um curso para aprender a escrever código na linguagem Delphi. Semanas depois, em casa, aprendeu sozinho a programar em Clipper.
    O conhecimento em programação o ajudou a realizar outro sonho de consumo: ter um tocador de MP3. Como muitos outros jovens, Artur não via a hora de comprar um iPod, tocador de MP3, da Apple, mas o produto era muito caro. Foi então que ele resolveu usar os conhecimentos em programação para criar seu próprio tocador de MP3.
    Souza comprou peças de computadores antigos, um display de máquina de refrigerante e um teclado numérico pela internet e montou tudo dentro de uma caixa de acrílico. Depois ligou o conjunto ao computador por meio da porta paralela, a mesma usada para conectar impressoras de modelos mais antigos. O protótipo funcionou. "A minha ideia era instalar o tocador de MP3 no carro do meu pai, mas ele não deixou. Mas eu aprendi muito nessa época", diz Souza.



    Espírito de startup

    Depois da proximidade com a tecnologia durante a infância e adolescência, não foi difícil se acostumar com a cultura do Facebook. Segundo Souza, que chegou à empresa logo após a oferta inicial de ações (IPO), o Facebook consegue manter o clima de startup, apesar de ter mais de 4,6 mil funcionários em todo o mundo: nenhum funcionário tem sala própria e todos na sede almoçam no mesmo local, inclusive Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook. "Ele parece ser uma pessoa muito aberta. Qualquer pessoa pode falar com ele, se tiver algo para falar, claro", diz Souza, que nunca falou diretamente com Zuckerberg.
    Souza voltou ao Brasil após o "bootcamp" e passou a dividir seu tempo entre escrever código para projetos locais e receber demandas da equipe de vendas do Facebook e auxiliar desenvolvedores locais em projetos baseados na plataforma. O engenheiro também viaja muito para outros países da América Latina, como Argentina e México, para discutir projetos com as equipes de vendas desses países. "A ideia é crescer o time em breve no Brasil, mas ainda não temos uma data para contratar mais gente."



    O primeiro hackaton

    Apesar de todos os projetos de engenharia que têm impacto na plataforma do Facebook serem desenvolvidos na sede, Souza já teve a oportunidade de criar novos recursos. Durante o último hackaton, maratona de programação que envolve toda a equipe de engenharia do Facebook, ele desenvolveu um novo botão para o recurso de eventos que permite exportar listas de convidados para uma planilha eletrônica.
    "Eu estava com um colega no escritório e ele disse que seria bom se ele pudesse deixar uma lista de convidados com o porteiro dele, para que ele o interfone não tocasse toda hora. Virou meu projeto de hackaton", diz Souza.
    Durante 24 horas, ele desenvolveu o novo recurso e o apresentou para outros engenheiros do Facebook. Rapidamente o botão começou a ser testado com um grupo pequeno de usuários e logo estava disponível para os mais de 1 bilhão de usuários do Facebook. "Muitos dos recursos mais importantes do Facebook também nasceram em hackatons, como a linha do tempo, o chat. A empresa incentiva que os funcionários façam projetos que não tem nada a ver com o seu dia a dia durante os hackatons."

    FONTE: IG TECNOLOGIA

    MERCADO DE AÇÕES

    Ações da Petrobras são boa aposta só no longo prazo, dizem analistas

    Apesar das perdas nos últimos meses, especialistas enxergam bons fundamentos na estatal

    iG São Paulo- Paula Pacheco e Pedro Carvalho |

    Agência Petrobras
    Preços precisam subir: "reajuste de 6,6% não deu nem para começar a brincadeira", afirma analista

    Analistas veem com ressalvas as perspectivas de curto prazo para as ações da Petrobras, embora sejam otimistas sobre possíveis ganhos num horizonte mais estendido. Os papéis da estatal acumulam queda aproximada de 50% nos últimos três anos, desde o início dos investimentos no pré-sal,. No mesmo período o Ibovespa recuou cerca de 15%.


    Na segunda-feira (04), as ações da companhia fecharam o pregão em queda de 2,49%, enquanto o mercado aguardava a divulgação do balanço do quarto trimestre pela companhia. Os dados, anunciados após o fechamento da Bolsa, apontaram para um lucro de R$ 21,1 bilhões em 2012, o menor desde 2004.


    "No curto prazo, comprar ações da Petrobras é temerário, porque o mercado entende que não deve acontecer outro reajuste de combustíveis neste ano. Como se espera uma alta no preço do petróleo no exterior, por causa da retomada econômica nos EUA, isso deve pressionar ainda mais o caixa da estatal", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
    A estatal revende combustível no mercado interno por preços mais baixos do que paga no exterior, por isso o aumento no consumo de combustível dos brasileiros é visto com preocupação pelos analistas. O recente reajuste de 6,6% anunciado pela estatal ficou abaixo da expectativa do mercado, o que provocou outra forte queda nas ações da empresa.


    "Após o pré-sal, o Governo pediu que a Petrobras investisse mais e tivesse mais responsabilidades, mas não deu a contrapartida necessária, porque ‘congelou’ o preço da gasolina e do diesel", diz Pires. "O reajuste de 6,6% não deu nem para começar a brincadeira", afirma.
    "Mas o Brasil é riquíssimo em recursos. Se houver uma política que retome o rumo da lucratividade, não tem porque os papéis não subirem", afirma. "A Petrobras tem fundamentos para a ação valer o dobro do que vale hoje", acredita o especialista.
    Esses fundamentos deverão gerar retornos maiores para os acionistas no longo prazo, segundo os analistas da corretora Coinvalores, Marco Aurélio Barbosa e Bruno Piagentini. "Daqui a 15 anos, a Petrobras vai ter uma capacidade de exploração relevante em termos mundiais, além de tecnologia que poucas empresas terão para explorar áreas profundas", diz Piagentini.


    - Veja também:Petrobras pode ser processada por compra de refinaria nos EUA


    "Nesse período, a companhia também deverá ampliar a capacidade de refino, para dar conta de atender a demanda doméstica", afirma o analista. Nos últimos anos, a Petrobras demonstrou incapacidade de acompanhar o aumento do consumo interno, e foi obrigada a importar mais combustível. Para Piagentini, essa questão é a principal causa da queda no valor da ação no período.
    Uma possibilidade para o investidor que sofre com a má fase das ações da Petrobras é diminuir os investimentos e diverficar com papéis de outras empresas. "O ideal para quem quer tentar recuperar as perdas dos últimos anos é reduzir as ações da empresa a 25% do total aplicado e diversificar com outras companhias. Por exemplo, um banco, uma siderúrgica e uma empresa do setor de varejo", diz um analista, que prefere não se identificar.

    Agência Petrobras
    Cerimônia de entrega de navio: "Petrobras terá tecnologia que poucas concorrentes terão", diz analista

    Para o analista, por mais que a empresa sofra com a influência política no dia a dia dos negócios, "não existe o risco de a Petrobras quebrar. Além disso, espera-se para o segundo semestre uma recuperação do mercado de ações, muito penalizado nos dois últimos anos. Isso porque existe uma expectativa de melhoria tanto no mercado interno quanto na economia internacional", afirma.
    O especialista em finanças pessoais Mauro Calil lembra que o investidor que opta pelo mercado de ações deve ter em mente que os ganhos não ocorrem no curto prazo. "Bolsa não é um cassino. Não existe aposta. É o tipo de investimento para quem tem um cenário de pelo menos cinco anos pela frente. No caso da Petrobras, existe uma perspectiva de crescimento. Não há nada de errado na empresa, por isso não é preciso ter medo", explica Calil.
    Professor da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em finanças pessoais, Newton Marques também recomenda cautela aos donos de ações da Petrobras. "Não adianta pular da Petrobras para outra empresa em um momento em que os papeis estão em queda. São ações com muita liquidez, então é uma questão de tempo até que haja uma recuperação", avalia.



    FGTS

    Em 2000, o governo criou o Fundo Mútuo de Privatização do FGTS (Fundo de Garantia sobre Tempo de Serviço). Naquela época, os trabalhadores puderam usar até 50% do saldo da conta do FGTS para comprar ações da Petrobras. Quem adquiriu papéis em dez de agosto daquele ano teve até dezembro do ano passado um ganho de 350,61%.
    Desde que assumiu o comando da Petrobras, há cerca de um ano, Graça Foster tem mandado recados aos acionistas para que mantenham a confiança na empresa. Em um evento em São Paulo em novembro passado, ela disse: "O valor das ações da Petrobras é uma demonstração do quanto os acionistas minoritários estão insatisfeitos e é algo que me constrange profundamente", afirmou.


    FONTE: IG ECONOMIA

    PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTOS: RESULTADOS


    Aeroporto de Cumbica

    Privatização triplica passageiros


    Privatização triplica passageiros

    Privatizado, Cumbica triplica o número de passageiros

    Previsão da nova administração é que 60 milhões de pessoas passarão por ano no maior aeroporto do país

    Brasil Econômico- Cláudia Bredarioli | - Atualizada às
     

    Brasil Econômico


    Na próxima semana, a partir de 15 de fevereiro, o maior aeroporto brasileiro entrará em uma nova fase, com a conclusão do processo de saída da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) da administração do Aeroporto André Franco Montoro, mais conhecido como Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo. Depois de ser privatizado e com uma nova marca — que o batizou de GRU Airport —, o aeroporto começa a se preparar para alcançar, até 2022, a capacidade de atender 60 milhões de passageiros por ano.

    Atualmente, tem capacidade para 18 milhões, mas chegaram a transitar por ali só no ano passado cerca de 32 milhões de passageiros. É sabido pela própria concessionária que agora assume o controle total do aeroporto, porém, que até 2014 bem poucas das melhorias necessárias a Guarulhos serão feitas. Por ora, quem passa pelas instalações do aeroporto percebe apenas a mudança na sinalização visual — em razão da troca de mais de 900 placas — e a reforma dos banheiros.

    Esta ao menos foi a impressão da equipe do BRASIL ECONÔMICO ao visitar Guarulhos, neste início do processo da administração privada, para traçar um retrato da atual condição do aeroporto. As principais percepções captadas estão nesta que é a primeira reportagem da série que mostrará cada um dos aeroportos recém privatizados do Brasil — além de Cumbica, também Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília — e das perspectivas que suas melhorias podem trazer ao sistema aeroportuário do país.

    No GRU Airport, a expectativa é de que a grande mudança virá apenas quando terminarem as obras do Terminal 3 — com capacidade para atender mais 12 milhões de passageiros por ano, oferta de mais 22 pontes de embarque, ampliação do pátio para mais 36 posições de aeronaves e 10 mil vagas de estacionamento. “Temos o desafio de praticamente construir um novo aeroporto em 19 meses e a agilidade da iniciativa privada é fundamental em um processo assim”, diz Antonio Miguel Marques, presidente da Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. “Nós temos certeza que, atualmente, o nível de conforto para os passageiros que podemos oferecer não é o que queremos. Mas é difícil fazer todas as mudanças com o aeroporto em operação.”

    A concessionária é formada pelo Grupo Invepar e pela operadora sul-africana ACSA. Juntas, as empresas detêm 51% da administração do aeroporto, enquanto a Infraero ficou com os outros 49%. Dos 51% da iniciativa privada, a Invepar tem participação de 90% e a ACSA, de 10%. O plano total de investimento previsto pela concessionária até 2032 é de R$ 6 bilhões, sendo que cerca de R$ 3 bilhões serão investidos até a Copa de 2014. Além das tarefas previstas em contrato para serem cumpridas pela própria concessionária, Miguel Marques destaca também a importância de outras ações paralelas serem realizadas ao longo desse período para que o maior aeroporto brasileiro realmente tenha condições de atender sua demanda.

    Entre essas mudanças, uma das principais está relacionada ao acesso ao local. Hoje, a única forma de chegar ao GRU Airport é pela rodovia Hélio Smidt. Por conta disso, a concessionária também vai investir em novas portas de entrada para o aeroporto. Com a construção da futura estação da Linha 13-Jade da CPTM, a empresa desenvolve o projeto para implantação de um monotrilho ligando a estação de trem aos principais pontos do aeroporto. “O custo estimado para o obra é de US$ 40 milhões, com previsão de entrega para 2016”, diz Marques.

    Para o executivo, a construção da linha-13 da CPTM, somada ao projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, deve fazer do GRU Airport um grande hub de conexão de transporte ferroviário. Além disso, com a finalização do trecho norte do Rodoanel em Guarulhos, será construída uma alça de ligação com o aeroporto, ampliando as vias de acesso de veículos.

    “Temos várias pesquisas que mostram que a percepção que os passageiros têm do aeroporto é completamente diferente quando eles enfrentam transtornos para chegar até aqui”, conta.

    Enquanto esses grandes projetos não se concretizam, a nova administração também começa a estabelecer uma outra relação com as companhias aéreas. “Claro que as empresas têm demandas principalmente por mais espaço no aeroporto. Mas nós também temos demandas em relação a elas, especialmente para que sejam mais ágeis”, pondera o executivo.

    Até que essas grandes mudanças se concretizem, a aposta da nova administração recai sobre pequenas melhorias para os passageiros como reforma e ampliação dos banheiros, reposicionamento de bancos (longe das áreas de check-in), entre outras. A partir de março de 2013 haverá reforma dos terminais 1 e 2, com aumento das áreas de liberação de bagagem, controle de passaporte, raio X e ampliação das áreas comerciais e de serviço.


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    FONTE: IG ECONOMIA