domingo, 31 de março de 2013

JÁ FALOU MAL DO FACEBOOK HOJE ?

Já falou mal do Facebook hoje?

Site de relacionamento é a atual “Geni” dos que atacam a internet sem qualquer esforço de reflexão

         
No final da última década do século XX, era “in”, “politicamente correto”, falar mal da internet, e atribuir-lhe a responsabilidade, sem qualquer esforço de reflexão, por mazelas centenárias da sociedade em que vivemos. Fábrica de analfabetos, isolamento social, domínio cultural norte-americano, modismo passageiro eram algumas das acusações corriqueiras. Enquanto os cães ladravam, a caravana passou.
 
Com a chegada da segunda década do já não tão jovem século XXI, a mobilização contra a realidade infame de ditaduras e fenômenos sociais brutais como a “natural” onda de violência contra as mulheres na Índia e em tantos outros países foi uma característica da rede. Isto levou a internet a receber uma espécie de salvo-conduto, e ela passou a ser tratada como heroína, como “organizadora” e “fonte” das revoltas. Não foi exatamente assim. Quem estava por trás das revoltas, por exemplo, na Primavera Árabe, eram fortes e tradicionais entidades religiosas, que passaram a ser o poder em muitos daqueles países.
 
Liberada de uma crítica obtusa e velhaca, a internet cedeu seu papel de vilão a outro personagem: o Facebook.
 
Dia sim e outro também encontro artigos e pequenos comentários colocando em questão as práticas do Face, que virou uma espécie de Geni, aquela da música do Chico Buarque, que no refrão dizia: “joga bosta na Geni, maldita Geni”. Na essência são as mesmas velhas críticas, e onde você lê hoje Facebook, leia na verdade internet. O Face virou quase um sinônimo da rede, e no Brasil, nas massas em ascensão social, o Face é toda a internet, assim como entre grande parte dos adolescentes.
 
Já sei que você, atento leitor, vai lembrar que o primeiro artigo que leu sobre isso foi o “Adeus, Facebook”, publicado nesta mesma coluna. Releia o artigo e você verá que seu objetivo era mostrar que tudo, absolutamente tudo, na recente história da internet, entra e sai de cena rapidamente. Continuo com a mesma opinião: a hegemonia do Facebook, assim como a do Google e da Apple, não vão durar muito, porque é da essência da tecnologia a mudança contínua; nada é para sempre.
 
Trata-se de uma reflexão muito diferente da atual “tendência” da moda digital, que é assacar qualquer crítica ao Face, sem qualquer razão mais profunda. O Face muda sua interface e no dia seguinte vemos uma enxurrada de declarações garantindo que a mudança é uma copia do Google+. Outros garantem que a mudança só foi feita para entupir sua tela de publicidade, outra Geni do mundo digital.
 
Na verdade, a origem dessas observações precipitadas tem a mesma raiz que tinham as críticas à internet no século XX: acentuado medo das mudanças de linguagem e comportamento de bilhões de humanos.
 
Que diferença faz ficar horas no Face ou checando e mandando e-mails? Ou seguindo suas mensagens no iPhone? Ou vendo TV por oito horas em média? (números brasileiros medidos pelo Ibope)
 
Proponho aos críticos sempre de plantão fazer um rodízio, passar a falar mal do Google por uns dois anos, depois da Apple e depois da Amazon, e assim sucessivamente, para disfarçar melhor a saudade dos tempos da Casa Grande e da Senzala, onde pouquíssimos falavam, alguns poucos ouviam e bilhões sequer olhos e ouvidos tinham. Sem qualquer julgamento de valor, não posso deixar de assinalar que já existe no Brasil um movimento político chamado Rede. Não consta terem existido movimentos políticos chamados Papel Impresso, Rádio ou Televisão.
 
Nos Estados Unidos já se fala muito numa nova rede social de sucesso, o Pheed. Criado em novembro do ano passado, em quatro meses apenas é mais acessado entre os usuários Apple do que o Twitter e o Facebook, por conta de um movimento viral entre adolescentes.
 
No dia 15 deste mês de março, completou 28 anos o primeiro domínio registrado na internet mundial, o site Symbolics.com, o ancestral mais longínquo de todos, uma espécie de ancião, um Matusalém, o pai de todos. Naquele dia, se houvesse respeito aos mais velhos, os 250 milhões de websites hoje existentes deveriam ter parado por um minuto e cantado parabéns para o ente querido.
 
Viva o Symbolics, viva o Facebook, viva o Pheed, viva a internet!
 
Chega de animação, falei demais, a culpa deve ser do Facebook... ou do Pheed, quem sabe?
 
 
 
Por Jack London*
 
 
  
Foto: Bruno de Lima

* Jack London é fundador da Booknet, primeiro negócio virtual que ganhou fama no Brasil, e da Tix, empresa de comercialização de ingressos online. Atualmente é professor, consultor e empreendedor.
 
 
Para falar com Jack London e sugerir temas para suas colunas, mande e-mail para jlondon@ism.com.br e coloque Coluna PEGN no campo assunto.
 
 
 
FONTE: PEGN

MERCADO DE TRABALHO & IPI REDUZIDO

IPI reduzido mantém produção e emprego, diz Anfavea

Para a associação de fabricantes, efeito da medida sobre o mercado é "muito positivo"

Agência Estado |



Agência Estado



A prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis até 2014, anunciada na noite deste sábado (30) pelo Ministério da Fazenda, ajuda a manter os níveis de produção e de emprego no setor automotivo, avaliou neste domingo o diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ademar Cantero.











"Mantendo os níveis de vendas, você automaticamente está assegurando níveis de produção e, consequentemente, níveis de emprego", afirmou. De acordo com Cantero, o efeito da medida sobre o mercado é "muito positivo".
"A indústria automobilística representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O efeito econômico social desse mercado é muito importante na economia. Nós saudamos a medida", afirmou Cantero.

Divulgação
Linha de montagem do modelo Onix na fábrica da GM em Gravataí, no Rio Grande do Sul

A questão do incentivo fiscal foi levada ao Ministério da Fazenda pelas associações como um dos temas tratados em reuniões com o governo. "Evidentemente, nós temos muitos encontros com o governo em função dos nossos temas. Esse tema da possibilidade de prorrogar o IPI nós discutimos com o governo, que, considerando o efeito disso na economia, decidiu prorrogá-lo."
O setor automotivo já contratou, em janeiro e fevereiro deste ano, 1.819 trabalhadores, segundo a Anfavea. Reportagem publicada na edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que a indústria automobilística, com 131,7 mil trabalhadores, está perto de atingir seu recorde histórico em número de funcionários (133,6 mil em fins de 1980).
A partir de abril, a alíquota de IPI sobre veículos subiria novamente - após uma primeira rodada de aumento no início do ano - e, em julho, retornaria à alíquota original. Os veículos flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, por exemplo, teriam a partir de segunda-feira as alíquotas majoradas de 2% para 3,5%. O governo, no entanto, decidiu manter o imposto em 2% para a categoria até o final do ano.
O diretor da Anfavea ressaltou que, no início do ano passado, o setor registrava queda nas vendas de automóveis, movimento revertido depois do anúncio do benefício do IPI reduzido. "O governo adotou a redução do IPI, as montadoras também reduziram os seus preços e o crédito foi destravado. Em função desse conjunto de medidas, no ano passado conseguimos inverter essa curva para um crescimento de 4,5% no mercado", disse Cantero.

FONTE: IG ECONOMIA

IR 2013: PREVIDENCIA

IR: previdência tem tributações diferentes

    FONTE: MSN

PINTURA DO CARRO

Envelopamento protege a pintura do carro
    FONTE: MSN

IGP-M ACUMULADO

Preços

Inflação do aluguel desacelera em março para 0,21%

IGP-M veio abaixo das expectativas. Contudo, a taxa acumulada em 12 meses até março é de 8,06%

 O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado em reajustes de contratos de alguéis, subiu 0,21% em março, ante elevação de 0,29% em fevereiro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas. A desaceleração do índice se deu por causa da redução dos preços do atacado e da construção, que acabaram por compensar a alta no varejo. Também houve desaceleração em relação à segunda prévia de março (0,24%) e o resultado ficou abaixo da expectativa de analistas, que apontavam alta de 0,31%. A variação acumulada do IGP-M em 2013 é de 0,43%, mas a taxa acumulada em 12 meses até março sobe para 8,06%.
 
A inflação tem sido motivo de preocupação tanto do governo quanto do mercado, principalmente depois de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, ter se aproximado no acumulado em 12 meses em março do teto da meta do governo, ao subir 6,43% em 12 meses.

Analistas acreditam que o início do ciclo do aperto monetário será logo. Os economistas ouvidos pelo Banco Central para o relatório Focus desta semana aumentaram de 8,25% para 8,5% sua projeção para a Selic, taxa básica de juros, neste ano. Este seria, na visão deles, o próximo instrumento que o governo vai usar para tentar frear a escalada de preços. Agora, a atenção se volta para a divulgação, na quinta-feira, do Relatório Trimestral de Inflação do BC, com projeções sobre inflação e atividade econômica.

Leia também: BC poderá tomar novas medidas para conter inflação, diz Tombini
Após ata do Copom, mercado eleva previsão para Selic a 8,25%



Segmentos - O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, ficou praticamente estável, a 0,22% em março, ante avanço de 0,21% em fevereiro. Os produtos industriais desaceraram para alta de 0,30% depois de subir para 0,82% em fevereiro. Já os agropecuários registraram queda de 0,70% em março, ante recuo de 1,31% no mês anterior.

Por sua vez, no varejo, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no índice geral, acelerou a alta para 0,72%, contra 0,30% visto anteriormente. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, com avanço de 0,48% em março, após ter registrado queda de 1,75% no mês anterior. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -16,14% para -1,62%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10% do IGP-M, registrou elevação de 0,28% no terceiro mês do ano, desacelerando ante alta de 0,80% em março. O indicador foi puxada pela mão de obra, com alta de 0,14% após avanço de 1%.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel. Ele é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

(com agência Reuters)

FONTE: VEJA (http://veja.abril.com.br/noticia/economia/inflacao-do-aluguel-desacelera-em-marco-para-0-21)

AUMENTO DO IPI FOI ADIADO

Governo adia aumento do IPI para carros

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a decisão de adiar o aumento do IPI que aconteceria na próxima segunda-feira (01) foi tomada para evitar queda nas vendas do setor

iG São Paulo | - Atualizada às


O governo anunciou na noite de sábado (30) a prorrogação das atuais alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e caminhões até 31 de dezembro de 2013.
O tributo sobre veículos subiria a partir desta segunda-feira, 1º de abril.
Marcelo Camargo/ABr
Governo deixa de arrecadar R$ 2,2 bilhões ao manter o IPI reduzido até o final do ano
"Com essa medida, o governo não só estimula o setor automotivo, um dos principais motores da economia, como toda a cadeia automobilística, como as indústrias de autopeças, de estofamento e de acessórios", afirmou o Ministério da Fazenda, em comunicado.
A medida representa uma renúncia fiscal adicional de R$ 2,2 bilhões entre abril e dezembro de 2013 em relação ao que já estava programado.
Para os veículos flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, cujas alíquotas subiriam de 2 para 3,5% a partir de segunda-feira, o imposto foi mantido em 2% até o final deste ano. A alíquota original do IPI para veículos de até 1.000 cilindradas é de 7%.
Para os carros flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota do IPI deveria passar de 7 para 9% em 1º de abril, enquanto para veículos a gasolina, subiria de 8 para 10%.
Com a medida, as alíquotas ficam mantidas em 7% para veículos flex e em 8% para gasolina. O IPI original do segmento é de 11% para carros flex e de 13% para os que são movidos a gasolina.
Para veículos acima de 2.000 cilindradas, a alíquota permanece em 25% para os movidos a gasolina e em 18% para os flex. Já para caminhões, a alíquota foi mantida em zero.
Também foi prorrogada até 31 de dezembro a alíquota de 2% de IPI para veículos comerciais leves. A alíquota original nesse segmento é de 8%.
O governo reduziu o IPI sobre veículos no final de maio do ano passado, em meio a uma queda nas vendas do setor responsável por cerca de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do Brasil. O incentivo começou a ser retirado gradualmente neste ano.



FONTE: IG ECONOMIA

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