segunda-feira, 22 de abril de 2013

Por Que Quem Começa a Investir Falha em 90% da Vezes?

O maior desafio para quem pretende começar a poupar ou investir é justamente… começar.
Por Que Quem Começa a Investir Falha em 90% da Vezes?

A maioria das pessoas pensa “eu vou começar amanhã”, mas não começa. É o mesmo que acontece ao tentar fazer dieta ou parar de fumar. Maus hábitos são uma pedra no caminho.
O objetivo deste artigo é apresentar um método que aumenta bastante a chance de obter sucesso em cumprir metas, seja para começar a investir, fazer uma dieta ou até mesmo parar de fumar, por exemplo.



Trabalhe em grupo

A melhor forma para mudar um comportamento passado e criar novos hábitos é trabalhar em grupo. Ter alguém com quem você possa se comprometer é muito valioso e pode trazer ótimos resultados.
Estudos mostram que as pessoas que tentam mudar seu comportamento por conta própria falham em 90% das vezes. (Fonte: Livro Seja Próspero com Qualquer Rendimento)
Quando comecei a me interessar por investimentos, me juntei a alguns colegas de trabalho e começamos a estudar sobre opções de investimentos e também programas para administrar as finanças pessoais.
Além de compartilharmos nossos conhecimentos, também “competíamos” para saber quem poupava mais ou obtinha os melhores resultados. Todos sentiam-se obrigados e poupar e investir todos os meses, sob pena de “perder” para o outro.
Pensando dessa mesma forma, certamente fica muito mais fácil fazer uma dieta se as demais pessoas que moram com você também estiverem comprometidas a comprar comidas mais saudáveis ou se convencer um amigo a fazer exercícios (caminhada ou corrida, por exemplo) regularmente.


Pague primeiro a você mesmo

Montar uma reserva financeira é muito fácil. Assim que receber seu salário, poupe imediatamente 10% do montante e se vire para sobreviver com os demais 90%.
Pode parecer difícil no início, mas com disciplina é possível reduzir as despesas de forma a entender que esses 90% é mais do que suficiente para cobrir seus gastos.
Com o tempo, é possível aumentar o percentual a ser poupado, aproximando-o cada vez mais dos seus objetivos.



Aprenda ANTES de começar

Leia e aprenda como investir antes de começar a investir.
A grande vantagem ao investir em conhecimento é que não há possibilidade de perda. O conhecimento fica para sempre, quando colocado em prática.



Perfil do investidor e tipo de investimento

Outra dica importante é identificar qual o seu perfil do investidor e também com qual tipo de investimento você se identifica mais.
Ao identificar seu perfil de investimento, você saberá quanto risco suportará em seus investimentos. Isso vai definir qual o percentual dos seus investimentos estará alocado em renda fixa (mais seguro) e quanto estará em renda variável (mais arriscado).
Além do perfil, é necessário também identificar o tipo de investimento é mais adequado a sua personalidade.
Existem pessoas que adoram investir em ações, analisando e estudando os melhores ativos. Outras preferem investir em títulos públicos e fundos de índice, sem se preocupar em analisá-los, apenas seguindo a estratégia de alocação de ativos.
Há ainda quem prefere investir em imóveis ou mesmo num negócio próprio.
Enfim, o método de investimento tem que se adequar à personalidade do investidor.



Conclusão

Para a grande maioria das pessoas, começar a poupar e investir exige uma mudança de comportamento. E todos nós sabemos que mudar nunca é fácil. Mas é possível.
Os primeiros meses sempre serão difíceis, dado que nossa mente vai reagir a essa mudança, pois ainda não estamos acostumados a esse novo comportamento (poupar, fazer exercícios, seguir uma dieta, entre outros).
É necessário ter bastante disciplina e, como falei no começo do texto, procurar alguém para se comprometer junto com você. Fica muito mais fácil quando temos alguém ao nosso lado para compartilhar as conquistas e também cobrar (e ser cobrado) quando saímos da linha.
Até a próxima!
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Publicado em 22.04.2013 por em Educação Financeira

Imagem de Rafael Seabra

Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira,

fonte: Quero ficar rico - Educação Financeira

5 opções de investimento para quem perdeu dinheiro na Bolsa

Consultores listam alternativas para o pequeno investidor recuperar o prejuízo no mercado de ações ou proteger seu capital após perdas recentes



Taís Laporta- iG São Paulo |

Thinkstock/Getty Images
Renda fixa, Tesouro Direto e mercado de opções são as apostas para compensar perdas na Bolsa

Quem perdeu dinheiro na Bolsa de Valores pode contar com investimentos alternativos, dentro e fora do mercado de ações, para tentar recuperar o prejuízo ou, pelo menos, proteger seu capital daqui para frente. Segundo especialistas ouvidos pelo iG, as apostas variam de títulos de renda fixa ao mercado de opções, a depender do perfil do pequeno investidor.
Com perda acumulada de 7,55% no primeiro trimestre deste ano, o índice Ibovespa teve o pior resultado do período em 18 anos – que tende a afugentar os mais conservadores. Para os que não suportam riscos, perdas momentâneas de capital podem ser decisivas para sair do mercado de ações.
Antes de tomar uma decisão equivocada, confira as principais alternativas de investimentos apontadas por economistas, de acordo com o perfil do investidor (conservador, moderado ou agressivo) e o tempo em que pretende investir (curto, médio ou longo prazo). Conheça suas vantagens e riscos implicados e avalie se é bom negócio optar por um deles:


1 - TESOURO DIRETO

Se o objetivo for fugir do alto risco e garantir ganhos no curto prazo, ainda que modestos, o investidor pode aproveitar a possível tendência de alta da taxa básica de juros, a Selic, para investir em títulos pós-fixados, que acompanham a variação da taxa de juros, recomenda o economista-chefe da HPN Invest, Edgar de Sá.
Um exemplo são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), do Tesouro Direto, títulos públicos de dívida do governo. Segundo Sá, para o longo prazo, as Notas do Título Nacional - série B (NTN-B), que pagam juros com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mais juros fixos, são os papéis mais recomendados.
“É preciso levar em conta que o Imposto de Renda incide sobre os títulos do Tesouro, regredindo de 22,5% a 15%, com o tempo do investimento”, observa o especialista.



2 - RENDA FIXA

Embora o mercado de renda fixa apresente retornos menores com a queda gradual da Selic, desde 2011, o professor da BBS Business School, Guilherme Campos, acredita que este é o investimento ideal para quem quer proteger seu capital das oscilações do mercado, como a alta da inflação, e manter o patrimônio conquistado. “Se você quer conservar seu dinheiro, vá para a renda fixa”, recomenda.






Segundo o acadêmico, investir em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) ou LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), que pagam uma porcentagem do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e não têm taxa de custódia, é boa alternativa para os conservadores. “A vantagem da LCI é que ela é isenta do Imposto de Renda. Mas é preciso pesar o custo total do investimento, para que ele não anule os rendimentos”, adverte Campos.
Para Sá, da HPN Invest, a estratégia de apostar em ganhos com a possível curva ascendente da Selic, no curto prazo, também vale para CDBs e LCIs, contanto que o investidor faça uma análise dos custos totais da aplicação e não leve em conta apenas o rendimento.



3 - IMÓVEIS

Este é um mercado que gerou ganhos excepcionais para investidores nos últimos anos, em razão da forte valorização nos preços imobiliários em todo o Brasil. No entanto, ganhar muito dinheiro com imóveis ficou mais difícil, explica Campos, da BBC Business School.
Enquanto o período de grandes altas chega ao fim, segundo ele, o retorno do aluguel pode não compensar frente aos riscos. “O inquilino pode deixar de pagar, quebrar o contrato antes do vencimento e também deteriorar o imóvel, exigindo um investimento futuro em reforma”, avalia o especialista.



4 - MERCADO DE OPÇÕES

Para o investidor com apetite para ganhos maiores e mais disposto ao risco – agressivo ou arrojado –, uma alternativa é permanecer no mercado de ações, apostando em operações que ajudam a proteger o capital, como o mercado de opções, segundo Sá, da HPN Invest.
O empresário Rodrigo Barros, de Nova Friburgo (RJ), está entre os investidores que aproveitam o momento de baixa nos preços das ações para investir em opções no iBovespa. “Consigo proteger bastante meu capital das perdas e recomendo a estratégia a outros investidores”, diz.
O mercado de opções é um mecanismo de controle de risco, que permite comprar e vender ações numa data futura por um preço pré-acordado, apostando na queda ou valorização dos papéis. Ou seja, é possível ganhar mesmo com uma baixa.
A opção de venda, por exemplo, permite recuperar um valor combinado pelo ativo, mesmo se houver desvalorização. Na compra, também há garantia de um preço fixo dos papéis. Quem vende as opções é obrigado a pagar o valor prometido pela ação, e quem as possui paga um custo adicional pelo direito desta compra.
“A estratégia consiste em utilizar o saldo (prêmio) desta operação e comprar mais ações da empresa na qual se investe, para recuperar o investimento mais rápido”, explica o economista da HPN.



5 - RENDA VARIÁVEL NO LONGO PRAZO

As perdas recentes no mercado de ações não vão tirar o sono do investidor que tiver paciência para segurar seus investimentos por meses ou até anos, na opinião de Campos, da BBS Business School. “Só perderá dinheiro quem fizer o resgate no momento de baixa. Normalmente, os investidores recuperam as perdas no longo prazo”, explica.

FONTE: IG ECONOMIA

IR 2013: COMO FAZER SUA DECLARAÇÃO PASSO A PASSO

Dúvidas sobre o imposto de renda? Envie suas perguntas para impostoderenda@ig.com.br



1. Tela de abertura

Na primeira tela, o contribuinte deve escolher se prefere criar uma nova declaração ou importar dados da declaração ano anterior.

Se escolher a segunda opção, uma nova janela permitirá que busque em seu computador o arquivo do ano anterior. Com isso, dados básicos de cadastro e a relação de bens já serão completados automaticamente. Assim, não será preciso digitar diversas informações novamente. Os dados importados, entretanto, podem ser alterados manualmente caso tenham sofrido alterações de um ano para outro.

Caso não queira importar os dados antigos, basta clicar na primeira opção. Na janela seguinte, o contribuinte deve preencher o CPF e o nome para fazer a declaração anual do imposto de renda, a declaração de espólio (caso o contribuinte tenha morrido) ou a declaração de saída definitiva do País (para quem não vai mais viver no Brasil).



Um aviso automático diz que o contribuinte poderá, a qualquer momento, comparar se vale a pena fazer a declaração completa ou simplificada. O imposto a pagar – ou restituição a receber – aparecerão no canto inferior esquerdo da tela.

Para preencher a declaração do IR 2013, o contribuinte deve passar por todas as fichas, uma a uma, no menu do lado direito da tela do programa. Se preferir, pode selecionar as fichas no menu superior, no item “Fichas”. É possível selecionar qualquer ficha a qualquer momento, mas especialistas aconselham que o preenchimento seja feito na ordem sugerida pela Receita, para facilitar o processo.
próxima

fonte: IG ECONOMIA

domingo, 21 de abril de 2013

IR 2013: Declaração enviada ao BC não dispensa IR

 
 
Declaração enviada ao BC não dispensa IR


Especialista explica a diferença entre Declaração Especial ao BC e ao Imposto de Renda; prazo para enviar a declaração do IR 2013 termina no dia 30 de abril

Leia mais:

  • Tire suas dúvidas sobre o imposto de renda
  • Entenda como declarar imóveis no IR
  • Baixe os programas da Receita para declarar
  •  
    fonte: MSN

    IR 2013: INDENIZAÇÕES

    Imposto de Renda: indenização deve ser informada à Receita

    Apesar da isenção de imposto, consultores afirmam que todo pagamento recebido de compensação por perdas deve ser preenchido na declaração ao Fisco

     
    Taís Laporta- iG São Paulo |

    Thinkstock/Getty Images
    Isenção do Imposto de Renda não desobriga que o contribuinte informe o rendimento ao Fisco

    Embora seja isento de tributos, o dinheiro recebido de indenizações – seja o prêmio de seguros ou de ações judiciais – deve ser informado à Receita na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda.
    A gestora da Árbor Contábil e parceira da Investmania, Meire Poza, discorda de afirmações como a do diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, administradora desta modalidade de seguro no Brasil, de que o valor recebido, por ser uma verba indenizatória, não precisa ser declarado.
    O pagamento do DPVAT, o seguro do trânsito, é de R$ 13.500 em caso de morte ou invalidez permanente e de R$ 2.700 para cobrir despesas médicas ou hospitalares decorrentes de um acidente.

    Visite a página do iG sobre Imposto de Renda

    “Considerando que a declaração do IR nada mais é do que um demonstrativo do que ganhamos e fizemos com este dinheiro durante o ano, qualquer valor deixado de fora pode dar diferença em algum momento e indicar que o contribuinte faltou com a verdade”, explica a especialista.
    Vagner Jaime Rodrigues , especializado em finanças pela FAAP e mestre pela FECAP, compartilha da opinião e acrescenta que os valores das indenizações devem ser declarados na linha 24 (Outros) da ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, especificando o valor do rendimento recebido e sua origem.

    FONTE: IG ECONOMIA

    sábado, 20 de abril de 2013

    Imposto de Renda 2013: Receita espera receber 50% das declarações até domingo

    Estimativa é que mais de 26 milhões prestem informações; 12,2 milhões já o fizeram


    Agência Brasil |


    Agência Brasil
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    A dez dias do fim do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda 2013, 12 milhões de contribuintes enviaram seus dados à Receita Federal. A expectativa para este este ano é que o número total supere 26 milhões, um recorde em relação aos anos anteriores.
     
    O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, estima que, neste domingo (21), 13 milhões de declarações já tenham sido enviadas à Receita. O número representa aproximadamente 50% das declarações esperadas este ano. A expectativa para este este ano é que o número total supere 26 milhões, um recorde em relação aos anos anteriores.
     
    As declarações podem ser enviadas por meio da internet ou entregues em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil localizadas no país, no horário de funcionamento das agências. O programa de computador gerador da declaração está disponível na página da Receita Federal desde 25 de fevereiro. Para transmitir a declaração, é preciso instalar também o Receitanet, que pode ser baixado no mesmo endereço.

    Neste ano, pela primeira vez, será possível enviar também as informações por meio tablets e smartphones que tenham os sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple). Mas não são todos os casos. De acordo com a Receita, não podem usar esses aplicativos, por exemplo, os contribuintes que receberam rendimentos de pessoa física, os que estejam obrigados a declarar dívidas e ônus reais, os que auferiram ganho de capital, os que tenham recebido determinados tipos de rendimentos isentos ou com tributação exclusiva. A relação completa dos casos de impedimentos está na Instrução Normativa 1339.

    Os contribuintes que ainda não fizeram a declaração precisam ficar atentos, pois o prazo termina no dia 30 de abril e a Receita alerta que muitas pessoas podem encontrar dificuldades devido ao acúmulo de acessos ao endereço da Receita na internet, caso deixem o envio para os últimos dias.


    FONTE: IG ECONOMIA
     

    sexta-feira, 19 de abril de 2013

    MOEDA VIRTUAL ANTIFRAUDE VALE MAIS DE US$ 1 bi


    Bolha ou não, moeda virtual mostra valor real

     

    Quando era estudante na faculdade de direito de Yale, Reuben Grinberg escreveu um dos primeiros trabalhos acadêmicos sobre a Bitcoin, inovadora moeda virtual que usa uma sofisticada criptografia para validar e proteger transações que existem apenas online.
     



  • Bolha ou não, moeda virtual mostra valor real
    Quando era estudante na faculdade de direito de Yale, Reuben Grinberg escreveu um dos primeiros trabalhos acadêmicos sobre a Bitcoin, inovadora moeda virtual que usa uma sofisticada criptografia para validar e proteger transações que existem apenas online.
    Quando Grinberg, hoje advogado do grupo de instituições financeiras do escritório Davis Polk & Wardwell, em Nova York, descobriu as bitcoins, elas valiam 10 centavos de dólar. Hoje, após o último aumento de preço que teve início em janeiro, o custo de uma bitcoin numa conversão a dólares gira em torno de US$ 140, e o valor coletivo de todas as bitcoins ultrapassou um bilhão de dólares.
    Esse é um valor alto em qualquer formato, e a marca do bilhão de dólares transformou a moeda online numa sensação da mídia. Se Grinberg tivesse investido apenas US$ 100 naquela época, hoje seu investimento valeria...
    Mas esse pensamento pode ser perigoso.
    'As pessoas estão comprando bitcoins porque o preço está subindo', afirmou ele numa entrevista. 'Esse é o indicador clássico de uma bolha.'
    A questão de se o aumento representa valor real (ou seria apenas evidência de uma bolha) está no âmago do frenesi da mídia. A bitcoin surgiu em janeiro de 2009, um projeto introduzido por um programador ou grupo de programadores que trabalhavam com o nome Satoshi Nakamoto.
    O projeto representava uma revolução no uso de códigos de software para autenticar e proteger transações sem recorrer a um banco centralizado ou tesouro do governo. Dessa forma, a bitcoin tornou-se um sistema ponto a ponto. Isso se torna bastante útil para pessoas que não querem suas transações monitoradas.
    Em conversas sobre o projeto com acadêmicos que o estudam, a palavra que aparece tanto quanto 'bolha' é 'genial'.
    Para começar, embora as bitcoins sejam um código de software, não é possível copiá-las como um arquivo de música. O processo de criar as moedas – fazer sua 'mineração', na alusão do projeto a algo tangível como ouro ou prata – envolve trabalho computacional que, fundamentalmente, verifica transações com bitcoins.
    'Trata-se da moeda digital mais bem sucedida atualmente', declarou Nicolas Christin, diretor associado do Instituto de Redes de Informação da Universidade Carnegie Mellon. 'Mesmo se as bitcoins perderem seu valor, elas tiveram mais sucesso do que qualquer proposta acadêmica para moedas digitais', afirmou ele numa entrevista em Okinawa, no Japão, onde participava de uma conferência sobre criptografia financeira que incluía diversos artigos sobre as bitcoins.
    As pessoas compram as moedas por dinheiro vivo em transações. Concluir essas compras, assim como realizar saques, geralmente envolve reentrar no mundo das transações financeiras tradicionais, com taxas e perda de anonimato.
    Mas os gestores da Bitcoin dizem que a moeda se mostrou tão segura que, apesar do fato de transações e carteiras virtuais (onde as pessoas guardam suas bitcoins) terem sido hackeadas, as moedas em si não foram falsificadas.
    Então, por que a súbita alta no valor? Alguns apontam para a recente crise nos bancos do Chipre, que tornaram mais tentadora uma moeda que está além do controle do governo. E como em altas de qualquer coisa negociável – lâmpadas, ações de ponto-com –, há também a lógica hipnótica que diz que o preço subiu hoje, e isso significa que subirá amanhã.
    Alguns observadores e investidores também sustentam que as bitcoins na verdade estariam subvalorizadas. Seu argumento é o seguinte: o valor total da atividade econômica mundial é enorme. Existem certas transações que são ideais para bitcoins, pois a moeda é relativamente anônima e não precisa ser processada por uma organização financeira ou um governo.
    Se as bitcoins se tornarem a moeda dominante em algum pequeno nicho da economia mundial – ou seja, as pessoas que não querem suas transações monitoradas ou que desejam enviar dinheiro para casa do estrangeiro –, elas se tornarão efetivamente valiosas. Esse resultado foi perfeitamente resumido pelo blogueiro de finanças Felix Salmon como tornando as bitcoins 'uma desconfortável combinação de mercadoria e moeda'.
    O aumento de preço se torna uma questão de oferta e demanda. Diferentemente de outras moedas, que podem ajustar a oferta de dinheiro dependendo das condições econômicas, as bitcoins possuem uma oferta fixa. A quantidade de novas moedas que podem ser cunhadas foi definida desde o início com um número finito de moedas ao final, aproximadamente 21 milhões no próximo século. Hoje, o ritmo é de 25 novas moedas a cada 10 minutos; nos primeiros quatro anos, era o dobro disso, 50.
    A desaceleração na entrada de novas moedas, que foi programada em bitcoins, também pode ajudar a explicar o pico nos preços.
    Até agora, com a exceção de investidores e operadores diários, o principal uso da moeda parece estar em atividades ilícitas. Existem sites de apostas que usam bitcoins. E o mercado online anônimo Silk Road, que só aceita bitcoins, é 'extremamente usado como um mercado de substâncias controladas e narcóticos', segundo um artigo sobre o serviço escrito por Christin, da Carnegie Mellon.
    Ele usou pistas do site, incluindo relatos de feedback de compradores, para calcular o valor e que tipo de negócios estavam sendo realizados. Sua conclusão, em julho de 2012, foi que US$ 1,2 milhão em transações eram realizadas a cada mês – grande parte na compra de pequenas quantidades de narcóticos entregues por correio. 'Percebemos que estava crescendo', disse ele sobre o valor total das vendas. 'Ele praticamente dobrou nos seis meses que acompanhei o site.'
    Excluindo-se os negociadores, completou ele, 'o Silk Road provavelmente representa uma quantidade considerável das transações com bitcoins, mas não mais do que a metade'.
    Defensores da Bitcoin reconhecem essas estatísticas, mas argumentam que o projeto ainda pode dar certo como uma moeda regular.
    'Quando citamos o Silk Road, acho que estamos falando do primeiro mercado adotante – não existe nenhuma outra solução que funcione', explicou Gavin Andresen, cientista da Bitcoin Foundation, organização sem fins lucrativos que administra o projeto. Quando evoluir para algo mais útil e conhecido, disse ele, a moeda deverá ser usada para transações mais corriqueiras.
    Até mesmo a ideia de estar passando por uma bolha – e Andresen afirmou, numa entrevista por telefone de Amherst, Massachusetts, 'Acho que isso é definitivamente um frenesi' – é para o bem. 'Eventualmente a mídia se cansa e parte para a próxima grande novidade', disse ele. 'O que sobra é uma nova onda de pessoas interessadas.' E, segundo ele, um preço muito mais baixo pelas bitcoins.




    Por Noam Cohen- The New York Times News Service/Syndicate
       
      The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.
       
       
      FONTE: MSN
       

    Comércio desacelera no 1º trimestre, segundo Boa Vista Serviços

    Alta nos três primeiros meses deste ano foi de 3,1%; crescimento em 2012 foi acima de 8%


    Agência Estado |
    Agência Estado


    O movimento do comércio, que vinha apresentando crescimento acima de 8% nos primeiros trimestres de 2012 e 2011, mostrou uma desaceleração e fechou os três primeiros meses deste ano com expansão de apenas 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Os números foram divulgados nesta quinta-feira (18) pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), e levam em conta a quantidade de consultas efetuadas à base de dados da Boa Vista.

    Para Flávio Calife, economista do órgão, apesar dessa redução do crescimento o cenário não pode ser considerado negativo. "É um cenário de acomodação, depois de um crescimento acelerado", explica. "Mesmo com crescimento menor, o setor deve ter expansão maior do que vários outros da economia."
    Divulgação
    Para economista, contudo, setor deve ter expansão maior do que outros setores da economia
    Para o ano, a estimativa da Boa Vista é de que o comércio cresça por volta de 5%. Em 2012, o segmento fechou o ano com expansão de 7,3% e, em 2011, com 7,9%. "No ano passado, nesta época do ano, estimávamos expansão de aproximadamente 5,5%. Pode ser que a gente se surpreenda novamente."
    A desaceleração do comércio, segundo o economista, pode ser explicada por fatores como a confiança do consumidor, que vem caindo, ou o desempenho do setor supermercadista, que cresceu 5,3% neste trimestre, metade praticamente da expansão de 10,5% dos três primeiros meses de 2012 ante igual período de 2011. "O setor supermercadista representa quase 50% do movimento do comércio."
    Segundo economista, o setor, apesar de sua importância, não é determinante para apontar um cenário de retração da economia como um todo. "O comércio impacta em 10% ou 12% do PIB", afirmou. Em março, o indicador de movimento do varejo cresceu 0,1% na comparação com fevereiro, retirados os efeitos sazonais. Já na variação dos últimos 12 meses, encerrados em março deste ano, houve avanço de 5,6% em relação aos 12 meses terminados no mesmo mês de 2012.
    Segmentos
    O segmento de móveis e eletrodomésticos foi o único que contribuiu negativamente em março, registrando um declínio de 0,8% sobre o mês imediatamente anterior, com os ajustes sazonais à série. No trimestre, o movimento no segmento teve queda de 0,7% ante os três primeiros meses de 2012.
    O segmento com maior variação positiva foi o de combustíveis e lubrificantes, que se recuperou da queda do mês anterior e subiu 0,5% em relação a fevereiro - expurgados os efeitos sazonais. O crescimento acumulado do indicador nos últimos 12 meses foi de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado.



    Inadimplência e juros

    O registro de inadimplentes caiu 5,6% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2012. Em relação ao trimestre imediatamente anterior a queda foi de 3,4%. Segundo Calife, os números mostram um tendência de queda para o ano. "Trabalhamos hoje com um crescimento menor dos registros, em torno de 1% para o fim de 2013", afirma.

    O economista da Boa Vista afirmou que a recente alta da taxa básica de juros não deve mudar as expectativas em relação ao registro de inadimplentes. Ao comentar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 7,50% ao ano, Calife explicou que essa alteração era esperada e já levada em conta nas projeções.

    "Trabalhamos com esse cenário, acreditamos em pequenos ajustes até o fim do ano", afirmou, ressaltando que trabalha com a estimativa de uma taxa de 7,75% ou até 8% no fim de 2013.

    O diretor de Inovação e Sustentabilidade, Fernando Cosenza, complementou que a ação do Banco Central (BC) veio em boa hora. "Muitas vezes a inflação pode ser pior do que o aumento de juros, principalmente a inflação de serviços, pois ela deteriora o poder de compra das famílias e acaba refletindo mais na inadimplência", explicou.



    FONTE: IG ECONOMIA

    IR 2013: SERVIÇOS GRATUITOS POR TODO O BRASIL

    Imposto de Renda: serviços gratuitos ajudam a entregar declaração

    Confira a lista de mutirões oferecidos em todo o Brasil para esclarecer dúvidas e ajudar o contribuinte a declarar o IR 2013. Período de entrega vai até o dia 30 de abril

    Taís Laportae Marília Carrera - iG São Paulo |

    Thinkstock/Getty Images
    Declaração é obrigatória para quem recebeu rendimentos a partir de R$ 24.556,65 em 2012

    Está próxima a data final para entregar a declaração anual do Imposto de Renda 2013 (ano base 2012): 30 de abril, uma terça-feira. Quem ainda não preencheu o formulário da Receita Federal, informando seus bens, gastos e rendimentos, deve se apressar para não perder o prazo.

    Além da possibilidade de contratar um profissional especializado – em geral, consultores tributários e contadores –, o contribuinte pode contar com a ajuda gratuita para preencher sua declaração, oferecida em mutirões de faculdades e entidades espalhados por todo o Brasil.

    O iG fez um levantamento dos serviços disponíveis em diversas cidades brasileiras, tanto para tirar dúvidas com voluntários, quanto para já entregar a declaração ao Fisco. Neste último caso, é preciso comparecer com todos os documentos necessários para fazer a declaração.

    Confira a lista e antecipe-se, lembrando que a declaração de ajuste anual é obrigatória para quem recebeu rendimentos a partir de R$ 24.556,65 no ano calendário 2012.



    SÃO PAULO
    Capital
    Unifeob –Alunos de ciências contábeis farão mutirão no sábado (20), no laboratório de informática da universidade, no campus II, para moradores de São João da Boa Vista e região. O horário de atendimento será das 8h às 12h e das 14h às 18h. Para participar, o contribuinte deve possuir IR simples, de até R$ 30 mil ao ano e levar uma lata de leite em pó, que será doada ao Lar São José. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 0800 163466.
    Estácio (Vila dos Remédios) –Alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e Gestão Financeira atenderão gratuitamente pessoas com rendimento mensal de até R$ 2,3 mil. É necessário apresentar RG, CPF, Título de Eleitor, informes bancários com saldo de conta corrente, poupança e aplicações, comprovantes de renda (ano base 2012), de despesas médicas e educacionais (próprios e/ou de dependentes) e cópia da declaração do ano anterior. Na inscrição é necessário levar um quilo de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar). Endereço: Avenida dos Remédios, 810. Dias 20 e 27 de abril. Para se inscrever, é preciso ir até a unidade, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h.
    Fasm –Alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis e Administração da Faculdade Santa Marcelina (FASM) realizam mutirão para atendimento nos dias 18, 19, 23 e 24 de abril, na unidade Itaquera (Rua Cachoeira Utupanema, 40). Podem participar pessoas com renda até R$ 60 mil por ano, que não sejam proprietários ou sócios de empresas e cujos bens não sejam superiores a cinco. O contribuinte também não pode ter situações especiais com espólio ou residentes no exterior. É preciso levar CPF, RG e título eleitoral, informe de rendimento da fonte pagadora, declaração e recibo de entrega da declaração do ano anterior, recibos de pagamentos (como escolas, médicos, dentistas, previdência privada) e informes bancários. Deve levar ainda um pen drive para gravar o novo recibo e a declaração completa. Mais informações pelo telefone: (11) 2217-9110.
    Santo André
    Estácio –Alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e Gestão Financeira atenderão gratuitamente pessoas com rendimento mensal de até R$ 2,3 mil. É necessário apresentar RG, CPF, Título de Eleitor, informes bancários com saldo de conta corrente, poupança e aplicações, comprovantes de renda (ano base 2012), de despesas médicas e educacionais (próprios e/ou de dependentes) e cópia da declaração do ano anterior. Na inscrição é necessário levar um quilo de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar). Endereço: rua das Esmeraldas, 67 - Bairro Jardim. Dia 20 de abril. Para se inscrever, os interessados devem ir pessoalmente à unidade, de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h.
    Cotia
    Estácio -Alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e Gestão Financeira atenderão gratuitamente pessoas com rendimento mensal de até R$ 2,3 mil. É necessário apresentar RG, CPF, Título de Eleitor, informes bancários com saldo de conta corrente, poupança e aplicações, comprovantes de renda (ano base 2012), de despesas médicas e educacionais (próprios e/ou de dependentes) e cópia da declaração do ano anterior. Na inscrição é necessário levar um quilo de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar). Endereço: rua Howard Archibal Acheson Junior, 393 - Jardim Glória. Dias 20 e 27 de abril. Não é necessário fazer inscrição. Atendimento por ordem de chegada.
    Guarulhos e Itaquaquecetuba
    UnG –No próximo sábado (20), o curso de Ciências Contábeis da UnG atenderá contribuintes nos campi Guarulhos-Dutra (Av. Anton Philips, 01, Vila Hermínia) e Itaquá (Campus Itaquá – Av. Uberaba, 251, Vila Virgínia, das 9h às 15h. O custo do serviço é um quilo de alimento não perecível ou um pacote de fralda infantil. Podem participar pessoas com rendimento anual de até R$ 100 mil, com bens de até R$ 300 mil e que não sejam sócias ou proprietárias de empresas.
    RIO DE JANEIRO
    Sescon-RJ –O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro e o Instituto Pereira Passos (IPP) promovem nos dias 19 e 20 de abril, nas Comunidades Chapéu Mangueira e Fallet, um mutirão para auxiliar microempreendedores individuais (MEIs) a entregarem suas declarações anuais do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI), correspondente à declaração do Imposto de Renda do MEI. O serviço acontece na próxima sexta-feira (19), das 13h às 18h, na comunidade Chapéu Mangueira, Ladeira Ary Barroso, s/n (em frente à Faetec). No sábado (20), o atendimento será das 10h às 16h, na comunidade do Fallet, rua Navarro, s/n, ao lado da base da UPP Coroa/Fallet/Fogueteiro.
    Estácio de Sá– A universidade oferece o serviço gratuito em vários campi nos dias 20 e 27 abril. É preciso agendar por telefone: (21) 3231-0000.
    Unigranrio –Os mutirões acontecem nos dias 20 e 27 de abril, das 9h às 16h, nos campi da Lapa, Carioca Shopping, São João de Meriti, Duque de Caxias e Magé. Informações pelo telefone (21) 3219-4040.
    Anhanguera Unipli– Os plantãos acontecem nos dias 20 e 27 de abril, entre 10h e 16h, na avenida Visconde do Rio Branco 123, em Niterói.
    BAHIA
    Salvador
    Faculdade Maurício de Nassau -A partir de quarta-feira (17), até o próximo dia 30 de abril, a faculdade realiza gratuitamente, para moradores de Salvador, declarações de Imposto de Renda. O atendimento será feito das 8h às 12h, e das 18h às 21h, nos laboratórios de informática das unidades Mercês e Patamares. É necessário comparecer com o informe de rendimento, CPF e data de nascimento dos dependentes, pagamento de plano de saúde, gastos com educação, relação dos bens e dívidas e saldo bancário, além da cópia da declaração do ano passado.
    Vitória da Conquista
    Fainor– Através do Colegiado de Ciências Contábeis, a faculdade faz atendimento gratuito ao público sobre a Declaração do Imposto de Renda, no dia 27 de abril, das 08h às 14h, no laboratório de informática da faculdade, no endereço: avenida Luis Eduardo Magalhães, 1035.
    SANTA CATARINA
    Entre os dias 17 e 20 de abril, moradores da Grande Florianópolis poderão tirar dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda (IR) pela campanha 'Declare Certo'. O evento é promovido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis da Grande Florianópolis, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas empresas de Santa Catarina (Sebrae) e da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon). Confira das datas e endereços:
    Florianópolis – Rua Felipe Schmidt (em frente à Caixa Econômica Federal/ARS) - Dias: 17,18 e 19 das 9h às 17h e dia 20 das 09h às 13h.
    Biguaçu – Praça Central Nereu Ramos - Dia 17, das 09h às 17h.
    PalhoçaPraça 7 de setembro - Dia 18, das 09h às 17h.
    São José – Av. Central do Kobrasol - Dia 19, das 9h às 17h e Shopping Itaguaçu - Dia 20, das 10h às 13h.
    Tijucas – Rua Florianópolis (esquina com o banco Itaú) - Dia 19/04, das 9h às 17h.
    Canelinha – Praça em frente à Prefeitura - dia 17, das 9h às 12h.
    São João Batista – Praça em frente à Prefeitura - dia 17, das 14h às 17h.
    Nova Trento –Praça da Igreja Matriz - dia 18, das 9h às 12h.
    Major Gercino –Praça da prefeitura - dia 18, das 14h às 17h.
    Governador Celso Ramos –Praça em frente à Prefeitura - dia 19, das 9h às 13h.
    Garopaba -Rua Ismael Lobo (estacionamento do supermercado Silveira - Av. Central) - Dia 20, das 9h às 13h.
    PARANÁ
    Curitiba
    FAE –O projeto Amansando o Leão dará consultorias gratuitas para quem ainda tem dúvidas sobre o imposto de renda, nos dias 19 e 20 de abril, das 9h às 18h, na rua 24 de Maio, 135 (Centro Universitário FAE). No domingo (21), o atendimento será das 14h às 20h no Shopping Total. Nos dias 27 e 28, as consultorias acontecem no shopping Cidade (avenida Marechal Floriano Peixoto, 4098).
    GOIÁS
    Goiânia
    Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de Goiás (Sescon-Goiás) - O sindicato promove um tira-dúvidas nos dias 17 e 18 de abril, na avenida Goiás, cruzamento com a avenida Anhanguera, no centro de Goiânia. O atendimento gratuito acontece das 8h às 17h, para esclarecer dúvidas recorrentes.
    RIO GRANDE DO SUL
    Passo Fundo
    Faculdade Anhanguera Faz atendimentos para contribuintes que não têm condições de recorrer a uma empresa de contabilidade. O serviço é oferecido pelo Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), às quintas e sextas-feiras, entre 8h e 22h, na rua Paissandu, 1.200. Informações pelo telefone: (54) 3046-8001
    Santa Cruz do Sul
    Unisc –O curso de ciências contábeis da Unisc realiza o Plantão Fiscal, que vai esclarecer dúvidas dos contribuintes até 30 de abril, às segundas e terças-feiras, das 16h às 17h, no Departamento de Ciências Contábeis (sala 311, bloco 3). O serviço é gratuito e não tem necessidade de agendamento prévio. Mais informações pelo telefone (51) 3717-7364.
    Osório
    Facos –No dia 27 de abril, alunos e professores do curso de ciências contábeis da Facos atenderão gratuitamente a comunidade para preencher a declaração do Imposto de Renda Pessoa. É necessário trazer a declaração do ano anterior (2012) e toda a documentação do ano base 2012. O atendimento será prestado no saguão de entrada da Facos, no turno da manhã e não é necessário fazer agendamento. Mais informações pelo e-mail contabeis@facos.edu.br ou telefone (51) 2161 0100.
    RIO GRANDE DO NORTE
    Natal
    Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Alunos do curso de ciências contábeis prestam ajuda a servidores públicos e cidadãos, de forma gratuita, até o final de abril, das 8h às 12h (segundas, quartas e sextas) e das 9h às 12h30 (terças e quintas), em dois pontos: na sede da secretaria municipal de Administração e Gestão Estratégica (Segelm), próximo à Igreja do Galo, e na própria sede do curso, na UFRN. Leve os seguintes documentos: declaração e recibo da última declaração; comprovação de recebimentos de salário; comprovante de despesas médicas e plano de saúde; documentos de compra e venda de bens e direitos e informe de saldo em conta corrente, poupança e outras aplicações.
    MINAS GERAIS
    Belo Horizonte
    PUC –Alunos do curso de ciências contábeis da PUC Minas no Barreiro oferecem auxílio para enviar a declaração do Imposto de Renda, no corredor central da Unidade (av. Afonso Vaz de Melo, 1.200, Prédio 4, Barreiro de Baixo), nos dias 18 e 25 de abril, das 13h às 20h. Os interessados devem agendar atendimento pelo email fatimadrumond@pucminas.br ou telefone (31) 9970-3465.
    CRCMG –O Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais realiza, até o dia 19, atendimento gratuito aos contribuintes, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, na rua Cláudio Manoel, 639, Bairro Funcionários. Mais informações no site do CRCMG.
    Uberlândia
    UFU –Alunos do curso de ciências contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) esclarecem dúvidas de contribuintes no Bloco 1F, sala 154, do campus Santa Mônica, até o dia 30 de abril, das 13h às 17h. É preciso agendar presença pelo telefone (34) 3291-8698.
    Coronel Fabriciano
    Unileste –O Centro Universitário do Leste de Minas Gerais fará atendimento gratuito para elaborar a declaração do Imposto de Renda no dia 20 de abril, das 14h às 17h, no Laboratório de Práticas Contábeis, Bloco V, sala 111, no campus Coronel Fabriciano (avenida Tancredo Neves, 3500). Leve uma cópia da última declaração (se tiver); comprovantes de rendimentos, inclusive de dependentes; comprovantes de pagamentos de escola, despesas médicas e odontológicas e previdência privada; extratos bancários com saldo; documentação que comprove bens, valores de aquisição ou venda e comprovação de dívidas (financiamentos, empréstimos etc).
    MARANHÃO
    São Luís
    Estácio Faculdade São Luís– Por meio da coordenadoria do curso de ciências contábeis da IES, em parceria com a Receita Federal do Brasil/MA, a instituição atende o público até o dia 29 de abril. Os interessados devem fazer agendamento pelos telefones (98) 3214-6476/9973-7400.
    MATO GROSSO
    Cuiabá
    Unic –A faculdade de ciências contábeis da Universidade de Cuiabá oferece o serviço de declaração do imposto de renda até 19 de abril, das 16h30 às 18h30 e aos sábados, das 9h30 às 11h30, nos serviços do laboratório, no bloco C, térreo, sala 208 A. São cobrados cinco litros de leite ou cinco pacotes de biscoito como valor do serviço. Mais informações: (65) 3363-1146.

    ONLINE
    Faculdade Anhanguera –A instituição transmite no dia 18 de abril uma palestra sobre como declarar o Imposto de Renda, às 19h30, através da página da instituição no Facebook.

    FONTE: IG ECONOMIA

    quinta-feira, 18 de abril de 2013

    O QUE FAZ UM TÉCNICO JUDICIÁRIO?

     
    Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
     
     
     
    Descrição sumária:
     
    executar atividades de nível intermediário relacionadas com as funções de administração de recursos humanos, materiais e patrimoniais, orçamentários e financeiros, controle interno, bem como as de desenvolvimento organizacional e suporte técnico e administrativo às unidades organizacionais.

     
    Descrição específica:

    • executar atividades de pesquisa, organização e armazenamento de legislação, jurisprudência e doutrina;
    •  
    • instruir procedimentos administrativos e elaborar relatórios, informações, atos e documentos internos e externos e outros instrumentos de suporte gerencial, de acordo com a área de atuação;
     
    • proceder à requisição, à substituição e ao controle de bens materiais e patrimoniais;
     
    • executar atividades relacionadas com o planejamento operacional e à execução de projetos, programas e planos de ação; acompanhar as matérias sob sua responsabilidade, propor alternativas e promover ações para o alcance dos objetivos da organização;
     
    • promover o atendimento aos clientes internos e externos; acompanhar a publicação da legislação relacionada com sua área de atuação e organizá-la sistematicamente;
     
    • executar as suas atividades de forma integrada com as das demais unidades da Secretaria do Tribunal, contribuindo para o desenvolvimento das equipes de trabalho;
     
    • operar os equipamentos disponíveis e os sistemas e recursos informatizados, na execução de suas atividades;
     
    • executar qualquer outra atividade que, por sua natureza, esteja inserida no âmbito de suas atribuições.
     
     
     

    O QUE FAZ UM ANALISTA JUDICIÁRIO?


    Cargo: Analista Judiciário - Área Judiciária
     
    Descrição sumária:
     
     
    executar atividades privativas de bacharel em Direito relacionadas com processamento de feitos, apoio a julgamentos e execução de mandados.
     
     

    Descrição específica: 
     
    • excutar atividades de análise processual; pesquisar e analisar legislação, jurisprudência e doutrina;
    •  
    • elaborar pareceres jurídicos, atos administrativos, informações, relatórios, e outros documentos de informação técnicojurídica;
    •  
    • acompanhar e analisar sistematicamente a legislação relacionada com a sua área de atuação;
    •  executar atividades relacionadas com o planejamento operacional, a execução e o monitoramento de projetos, programas e planos de ação;
    •  

    •  acompanhar as matérias sob sua responsabilidade, propor alternativas e promover ações para o alcance dos objetivos da organização; executar as suas atividades de forma integrada com as das demais unidades da Secretaria do Tribunal, contribuindo para o desenvolvimento das equipes de trabalho;
    • promover o atendimento aos clientes internos e externos;
     
    • operar os equipamentos disponíveis e os sistemas e recursos informatizados, na execução de suas atividades;
    •  
    • executar qualquer outra atividade que, por sua natureza, esteja inserida no âmbito de suas atribuições.
     
     

    SUA REDE DE CONTATOS

    Rede de contatos é essencial para a carreira

      FONTE: MSN

    Economistas dizem quem pisou no tomate

    Depois da alta da taxa básica de juros, especialistas explicam como o mercado financeiro pode pegar carona na alta da fruta



    Paula Pacheco- iG São Paulo | - Atualizada às

    Divulgação
    O mercado se inspira em um filme trash e escolhe o tomate como vilão

    Nas últimas semanas, o tomate passou de principal acompanhamento dos pratos de espaguete a munição nas mãos da oposição e de boa parte do mercado financeiro. Ambos acusam o governo de não ter o controle necessário sobre a inflação.

    O tomate foi escolhido para sustentar a tese porque teve um alta de 122,13% nos últimos 12 meses. “Dilma pisou no tomate”, “O governo pisou no tomate”, “O tomate ameaça a reeleição de Dilma” são alguns dos atos e ameaças sombrios de um país em descontrole, desenhados por analistas do mercado financeiro e fartamente ouvidos pela mídia brasileira e estrangeira.


    - Preço do tomate cai 75% em três semanas


    Para o mercado, a disparada do preço da fruta e seu reflexo na inflação oficial foram o pretexto necessário para amplificar o discurso pela elevação da Selic – a taxa básica de juros. A pressão ecoou. Na noite da quarta-feira (17), o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que a Selic passa de 7,25% ao ano para 7,50%. A última alta da taxa básica de juros ocorreu em julho de 2011 e deixou saudade nos investidores, agentes do mercado financeiro e oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.

    Na batalha da comunicação quando o assunto são os juros e a inflação, eles buscam puxar o
    pêndulo para a “gravidade” da situação econômica ou inflacionária: uma banda deseja juros altos
    para ganhar financeiramente; a outra, para obter dividendos políticos. Por um lado, quanto mais
    altos os juros, mais os agentes financeiros engordam seus ganhos em papéis. Já a oposição ao
    governo optou por utilizar um produto corriqueiro da vida do brasileiro para tentar ganhar adeptos ao discurso crítico à política econômica.

    Para economistas de fora do mercado financeiro, foi este grupo que pisou no tomate nas
    últimas semanas. Eles explicam até que ponto o preço do tomate representa um risco ao modelo
    econômico do País e é uma ameaça ao bolso do brasileiro. É fato que a inflação está acima
    do desejado, concordam. Mas os dados mais recentes, referentes a março, mostraram uma
    desaceleração, inclusive do grupo de alimentos, do qual faz parte o famigerado tomate. Em março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma variação de 0,47% – inferior ao
    registrado no mês anterior, de 0,60%. Portanto, a previsão é que a inflação siga em trajetória de
    queda.



    Tendência de queda

    Segundo o IBGE, responsável pelo levantamento do IPCA, a taxa de março é a menor desde
    agosto de 2012 , quando ficou em 0,41%. "Se isso persistir pelos próximos meses, pelo menos até o meio do ano, já podemos apontar como uma tendência de queda da inflação", diz Julio Sérgio Gomes de Almeida, economista, professor da Unicamp e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

    Para Almeida, o governo não descuidou da inflação, pressionada em grande parte pela alta
    dos alimentos – reflexo de fatores como problemas climáticos e o aumento da cotação das
    commodities agrícolas. "Poderia haver preocupação se a inflação fosse resultado de um consumo muito aquecido, mas não é o caso. O problema está localizado no preço dos alimentos. No entanto, tudo isso serviu de brecha para os ataques à política econômica, em muitos casos
    promovidos por pessoas que fizeram parte do governo no passado, que ficaram de fora do discurso atual e que buscam uma revanche".



    Questão de jeito

    O economista recomenda ao Banco Central "menos força e mais jeito". "Exagerar no aumento da
    taxa de juros pode acentuar a expectativa de que a inflação poderá continuar. É preciso cautela. O BC tem apenas de mostrar que está atento ao processo", sugere Almeida.

    Segundo o sistema de meta de inflação em vigor no País, o IPCA em 2013 deverá ser de 4,5%,
    com uma tolerância de dois pontos percentuais – para cima ou para baixo. Ou seja, o IPCA pode
    ficar entre 2,5% e 6,5%. Antes mesmo de o Copom aumentar os juros sob a justificativa de
    combater a inflação, o próprio mercado financeiro, por meio da pesquisa semanal Focus, feita pelo BC, mostrava confiança no cumprimento da meta. A estimativa para o IPCA em 2013 caiu em
    uma semana de 5,70% para 5,68% – portanto, dentro do projetado pelo governo.

    Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, é categórico ao avaliar a onda alarmista: "o mercado financeiro se divide entre vendidos e comprados, não há opinião independente. É impossível levar a sério essas opiniões porque os interesses são muito claros. Por isso o Banco Central não pode atuar carregado pelas conveniências do mercado financeiro, não pode ficar submergido nessa maré de opiniões".

    Para Belluzzo, o mais importante na decisão de aumentar a Selic foi o recado dado ao mercado de que o governo monitora de perto a inflação e tem o controle da situação. "Não dá para o País ser um samba de uma nota só, onde só o mercado financeiro fala. Muitos deles [do mercado financeiro] estiveram lá e não botaram a inflação na meta", critica o especialista.

    Getty Images
    Do mesmo jeito que disparou, o preço do tomate entrou em fase de queda

    Embora a inflação tenha superado de leve o limite de alta da meta inflacionária, há um conjunto de sinais que informam ao país uma economia a meia trava e outro mostrando distensão nos fatores principais de pressão sobre os preços. A boa notícia vem da própria queda de venda dos supermercados: os grandes fabricantes de produtos de varejo, que reajustaram seus preços nos últimos meses, sofreram queda significativa de vendas. Mais: na quarta-feira (17), o preço do tomate já mostrava redução de 75% em relação a três semanas atrás e virou alvo de promoções em duas grandes redes. Mas o coro prosseguiu.

    João Sicsú, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), lembra que a alta da Selic, sozinha, não garante o controle inflacionário, e diz que a responsabilidade não deve ser apenas do BC. "A responsabilidade é de todo o governo, que deve agir na coordenação entre diferentes órgãos e políticas para que haja estabilidade macroeconômica, com controle da inflação, crescimento econômico, geração de emprego e de renda", afirma.

    Sicsú cita como exemplo de ação antiinflacionária a recente decisão do governo de cortar os
    impostos federais que incidem sobre os produtos da cesta básica. A expectativa da presidente
    Dilma Rousseff era de que os cortes fossem repassados integralmente pelo varejo para o preço
    final cobrado do consumidor, o que até agora não ocorreu. "Não acredito no repasse total para o
    preço. Os empresários brasileiros têm uma gana grande por margem de lucro. Nesse caso, o que
    houve foi que os empresários resolveram embolsar parte do corte de imposto", opina. A quem
    acredita que a presidente errou, ele manda o recado: "Vivemos uma economia de mercado. O que esperavam, uma intervenção do governo nos preços cobrados pelo varejo?", provoca



    Teorias

    No meio do debate sobre o momento econômico, surgiram avaliações sui generis, como a
    que compara o cenário inflacionário do País com o da Argentina (que terminou 2012 na casa dos
    30% no ano), que há tempos perdeu o rumo e a credibilidade sob a acusação de maquiagem de
    dados oficiais.

    Outros recorreram à memória do economista americano Milton Friedman, nome expoente da
    economia liberal dos anos 1970, e reduziram o combate à inflação à seguinte receita: controle do
    dinheiro em circulação. Sicsú analisa o discurso: "muitos bancos centrais adotaram essa fórmula
    nos anos 1970 e 1980, como o americano e o inglês, mas é um modelo superado, pouco eficaz
    para conter a inflação. É básico e ultrapassado, ensinado em algumas faculdades de economia às turmas do primeiro ano".

    FONTE: IG ECONOMIA

    IR 2013 COM COPF ELETRONICO: VEJA AS VANTAGENS

    Conheça as vantagens de declarar o IR com o CPF eletrônico

    Identidade digital permite consultar andamento da declaração e verificar pendências pela internet, mas é preciso pagar para obter o certificado

    Taís Laporta- iG São Paulo |
     

    O contribuinte que cair na malha fina pode regularizar sua situação no mesmo dia se tiver feito a declaração do Imposto de Renda com o certificado digital, explica o vice-presidente da Certisign, emissora destes documentos, Julio Cosentino. Isso porque a identidade para pessoas físicas – válida como um CPF eletrônico – permite monitorar todo o processo da declaração pela página do e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte).

    Divulgação
    Exemplo de e-CPF emitido pela Certisign

    Desde o ano passado, a Receita Federal tornou obrigatório o uso do certificado para contribuintes que tiveram rendimentos anuais acima de R$ 10 milhões. O objetivo é aumentar a segurança em declarações de alto valor e diminuir fraudes no sistema. Para Cosentino, a tendência é que o valor seja reduzido a cada ano, aumentando a adesão obrigatória, já que o documento elimina divergências de informações declaradas por contribuintes e fontes pagadoras, a fim de cruzar os dados com mais precisão.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    “Mais de 90% dos casos de malha fina acontecem em função destas divergências. Com o certificado, não há mais erros no preenchimento”, afirma o executivo. O acesso aos informes das fontes pagadoras pelo site do e-CAC também elimina o trabalho de pedir os documentos às empresas.
     
    Com o uso da validação eletrônica, a declaração é processada mais rapidamente, embora isto não garanta que o contribuinte receba antes a restituição, como alerta a Receita. Também é possível usar o e-CPF para visualizar declarações anteriores, verificar pendências, retificar pagamentos ou parcelar débitos. O contribuinte pode, ainda, pesquisar sua situação fiscal e pedir procurações eletrônicas.

    Qualquer pessoa física pode declarar o IR usando a certificação digital, segundo o Fisco. Para isso, deve escolher uma das autoridades habilitadas pelo órgão e preencher informações pessoais como CPF e endereço no site da empresa. Em seguida, as informações são validadas e o certificado é emitido. “O processo leva até três dias e custa a partir de R$ 125, no caso da Certisign”, explica o vice-presidente da companhia.

    É importante lembrar que o certificado tem data de validade – cerca de três anos – e deve ser renovado por meio do site da empresa credenciada que o emitiu.

    A Receita passou a aceitar o uso da identidade digital para pessoas físicas a partir de 2007. No Brasil, cerca de quatro milhões de certificados já foram emitidos, principalmente por empresas e contadores para validar transações eletrônicas.

    Pessoas físicas representam cerca de 40% deste total, segundo Cosentino. Em 2012, foram entregues 22,2 mil declarações do Imposto de Renda com o e-CPF. “As pessoas ainda desconhecem o uso desta ferramenta”, diz o executivo.

    FONTE: IG ECONOMIA

    IR 2013: BENS PARTILHADOS NO DIVÓRCIO

    IR: saiba como declarar bens partilhados no divórcio

    Ex-parceiros devem informar os valores repartidos dos rendimentos em comum se houver separação judicial ou acordo consensual por escritura pública

    Taís Laporta- iG São Paulo |
     

    Declarar à Receita Federal a partilha de bens após a separação de um casal quase sempre gera dor de cabeça. Ela pode ser amenizada, contudo, se os ex-parceiros souberem de antemão os valores destes bens, repartidos conforme o regime de casamento.
    Thinkstock/Getty Images
    Bens partilhados devem ser informados na ficha Bens e Direitos, no campo Discriminação
    Estes bens devem ser informados no campo “Discriminação” da ficha “Bens e Direitos”, conforme constam no acordo ou decisão judicial, ou no divórcio consensual realizado por escritura pública, como observa o consultor tributário da IOB Folhamatic, Edino Garcia.
    Se antes da separação os bens eram informados por apenas um dos cônjuges nas declarações, o contribuinte deve informar os valores transferidos ao ex-parceiro na relação de “Pagamentos Efetuados", segundo orienta Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP).
    O contribuinte que recebeu sua parte do ex-parceiro, por sua vez, deve informá-la na coluna “Situação em 31/12/12” da declaração de Bens e Direitos, e o mesmo valor, também, em “Rendimentos Isentos”.
    Garcia lembra que só é possível fazer este procedimento se houve separação judicial ou divórcio formalizado no ano-calendário 2012. Caso contrário, o contribuinte deve continuar apresentando sua declaração como casado. “Ele pode, inclusive, ainda considerar a esposa como sua dependente”, esclarece o consultor.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Se a separação formal ainda não ocorreu, é possível, também, optar por fazer a declaração em conjunto ou separado, como explica Machado Júnior. “Se for conjunta, ela será apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos. Ela supre a obrigatoriedade de o outro cônjuge apresentar a declaração”.
    Já na declaração em separado, há a opção de cada cônjuge incluir o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento.
    “É possível também um dos cônjuges incluir seus rendimentos próprios e o total dos bens comuns, compensando o valor do imposto pago ou retido na fonte, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento”, explica o presidente do Sescon-SP.


    DEPENDENTES

    Com ou sem separação, os dependentes comuns (filhos) não podem ser colocados nas declarações de ambos os contribuintes. Por isso, é importante combinar de antemão quem assumirá os dependentes à Receita.
    Se um dos parceiros era informado como dependente nas declarações anteriores e passou a receber pensão após a separação, não é possível continuar na mesma situação, segundo Garcia. “Entretanto, excepcionalmente no ano em que se iniciar o pagamento da pensão, o contribuinte pode fazer a dedução correspondente ao valor total anual, caso o parceiro tenha sido seu dependente nos meses anteriores ao pagamento da pensão naquele ano”, esclarece.

    FONTE: IG ECONOMIA

    Negócios sobre rodas


     

    Macarrão na Kombi: "Ali é meu lugar"


    Macarrão na Kombi: "Ali é meu lugar"



    Empresário troca canteiro de obras por venda de massas em Kombi

    Hoje com 16 funcionários e três utilitários, Rolando 'Massinha' faz planos para montar um negócio móvel com comida tailandesa

    Taís Laporta- iG São Paulo |

    Enquanto São Paulo dorme, uma Kombi iluminada serve pratos a clientes famintos. A noite paulistana despertou um negócio sobre rodas que, há seis anos, alimenta famílias, ciclistas e trabalhadores noturnos. A clientela é variada. Pelo restaurante Rolando Massinha, passam taxistas, agentes de trânsito e funcionários de limpeza da madrugada.
     
     
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    A ideia de vender pratos italianos na rua surgiu quando Rolando “Massinha” – nome artístico adotado pelo empresário –, decidiu mudar de profissão. Com problemas financeiros, o ex-empreiteiro de obras, apaixonado por massas, comprou o veículo de um vendedor de cachorro-quente e o adaptou para preparar comida italiana.
     
    “O começo foi difícil. Pensavam que eu vendia hot dog e até yakissoba”, conta o chef de cozinha, que instalou seu veículo na esquina da Avenida Sumaré com a rua Caubi, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Levou tempo até a clientela assimilar o cardápio pouco convencional que saía da Kombi: de fettuccine de espinafre a nhoque recheado com mandioquinha. Os pratos custam entre R$ 12,50 e R$ 20;
     
    Hoje com 52 anos, Rolando tem 16 funcionários registrados, incluindo um “masseiro” que o ajuda no preparo da comida. Apesar de não revelar o faturamento e a quantidade de pratos vendidos – prefere manter a discrição –, Rolando já expandiu por meio de sociedade o negócio em Itu e Sorocaba, no interior de São Paulo.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    O empreendedor avisa, contudo, que não quer abrir franquias. “Prefiro parcerias, pois acho melhor dar autonomia para um sócio montar seu negócio e caminhar com as próprias pernas”, comenta.
    Dividindo seu tempo com negócios paralelos – Rolando adquiriu um restaurante e até uma pastelaria – o empreendedor confidencia que seu lugar preferido é a Kombi, mais próximo da clientela, para onde pretende voltar. “Ali é meu lugar, onde tudo começou. Não adianta ter uma empresa grande e mudar sua origem”.

    O fato de administrar um negócio na rua, durante a madrugada paulistana, não intimida Rolando. Segundo ele, nunca houve problemas de segurança no local.

    A venda de comida em locais públicos só é regulamentada para vendedores de hot dog em São Paulo (há vereadores com projetos para estender a liberação a outras categorias), Rolando fez uma parceria com uma loja de lingerie para ficar em seu estacionamento de segunda-feira a sábado, das 19h às 6h, e aos domingos, das 19h às 23h.

    Em troca, deixa as vitrines da loja acesas, para dar visibilidade ao negócio. “A dona da loja se sente segura com nossa presença durante a noite, e utilizamos seu espaço sem pagar nada. É uma parceria vantajosa para ambos”, comenta o empresário.

    Agora, o próximo passo é abrir um negócio ambulante de comida tailandesa em São Paulo, mas o local ainda não está definido. Se o negócio der certo, Rolando vislumbra servir comida árabe e até mexicana em Kombis.

    FONTE: IG ECONOMIA

    CONFERENCIA DE NEGÓCIOS

    Clima festivo invade conferência de negócios
      FONTE: MSN