terça-feira, 18 de junho de 2013

Tarifas de ônibus responderam por 83% da inflação em São Paulo

Se os reajustes não tivessem ocorrido, IPC da segunda medição de junho seria de 0,03%

Agência Estado |
 
Agência Estado


O contestado reajuste nas passagens de ônibus, metrô e trens já trouxe importante impacto para o bolso do paulistano, conforme levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Na pesquisa do instituto, referente à segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 15 de junho), a soma de todos os impactos de alta relacionados ao aumento no transporte coletivo representou 0,15 ponto porcentual, ou 83,33%, de toda a inflação do período, de 0,18%. "São cinco sextos do total", disse o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima.

Isto significa que, se os reajustes nas tarifas não tivessem acontecido, o IPC da segunda medição de junho seria de apenas 0,03%, taxa bem próxima da estabilidade.
Futura Press
Manifestantes se reúnem na Praça da Sé (SP) para protestos contra o aumento da tarifa do transporte público
No levantamento da Fipe, o item ônibus subiu 3,07% e liderou o ranking de pressões de alta do IPC. Respondeu sozinho por 0,10 ponto porcentual (56,85%) de toda a inflação.
 
O item metrô mostrou elevação de 3,04% na segunda quadrissemana de junho, mas, como ainda tem um peso menor que o ônibus na metodologia da Fipe, respondeu por apenas 0,01 ponto porcentual do IPC. Quanto ao trem, que conta com uma representação ainda inferior no índice, o item mostrou variação idêntica à do metrô, mas gerou impacto inferior a 0,01 ponto porcentual na inflação.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além das pressões específicas do ônibus, do metrô e do trem, a Fipe calcula a contribuição que o bilhete de integração costuma gerar ao gasto do consumidor. Na pesquisa da segunda quadrissemana de junho, o item integração avançou 3,43% e respondeu sozinho por 0,04 ponto porcentual de toda a inflação de 0,18% da capital paulista.
 
Para o coordenador do IPC-Fipe, os reajustes nas tarifas de transporte público só não estão gerando pressão maior no IPC porque os preços dos combustíveis estão em forte queda no município, favorecidos pela safra da cana-de-açúcar.

Na segunda quadrissemana de junho, o valor médio do etanol caiu 8,59% e o da gasolina, 1,65%. Juntos, eles geraram alívio de 0,09 ponto porcentual para a inflação paulistana.



fonte: IG ECONOMIA

Dólar supera R$ 2,17, maior patamar desde abril de 2009

Moeda americana encerrou a segunda-feira (17) com alta de 1,31% no balcão, a R$ 2,1720

Agência Estado |
 
Agência Estado

           
O dólar à vista negociado no balcão superou nesta segunda-feira (17) o patamar de R$ 2,170, com o mercado testando a disposição do Banco Central (BC) em segurar a moeda.
A autoridade monetária manteve-se fora dos negócios na maior parte do dia, mas anunciou um leilão de swap (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) perto das 16h30, no encerramento do mercado à vista.


-Veja também: BM&FBovespa recua com queda de papéis do Grupo EBX, de Eike Batista
           

Isso não alterou o fechamento da moeda no balcão, mas fez o dólar para julho desacelerar, de forma consistente, seus ganhos no mercado futuro, que encerra às 18h.
A alta do dólar ante outras divisas com elevada correlação com commodities, o cenário externo indefinido e as preocupações com a economia brasileira davam força à moeda americana no Brasil. O dólar encerrou o dia com avanço de 1,31% no balcão, a R$ 2,1720, no maior patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009, quando encerrou a 2,1880.
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Na mínima, o dólar atingiu R$ 2,1450 (+0,05%) e, na máxima, marcou R$ 2,1780 (+1,59%)
A moeda à vista operou em alta durante toda a sessão. Na mínima, na abertura dos negócios, o dólar atingiu R$ 2,1450 (+0,05%) e, na máxima, vista às 16h17, marcou R$ 2,1780 (+1,59%).
Perto das 16h50 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro reduzido, de US$ 1,182 bilhão, sendo US$ 1,087 bilhão em D+2.
O dólar pronto da BM&F teve alta de 1,33%, para R$ 2,1713, com apenas 25 negócios registrados. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1690, em alta de 0,56% —abaixo dos R$ 2,1830 vistos pouco antes de o Banco Central anunciar o leilão de swap.
Pela manhã, o dólar registrava perdas ante diversas divisas com elevada correlação com commodities no exterior, mas mantinha-se em alta ante o real.
As preocupações com a economia brasileira —reforçadas pelos dados do Boletim Focus, do Banco Central— favoreciam o movimento, com os investidores também à espera do resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima quarta-feira (19).
No Boletim Focus, o mercado projetou uma inflação de 5,83% em 2013, acima da taxa de 5,80% do relatório anterior, e um Produto Interno Bruto (PIB) de 2,49% este ano, abaixo dos 2,53% de antes.
Para 2014, a estimativa mediana permaneceu em 5,80% para a inflação e 3,20% para o PIB. No caso do câmbio, as taxas para o fim de 2013 e 2014 permaneceram, respectivamente, em R$ 2,10 e R$ 2,15.
À tarde, o dólar passou a subir de forma firme ante outras divisas com elevada correlação com commodities, como o dólar australiano e o canadense, o que deu um impulso adicional à moeda no Brasil.
No fechamento dos negócios no mercado à vista, o Banco Central finalmente anunciou leilão de swap cambial das 16h40 às 16h50 de hoje. Foram oferecidos até 40 mil contratos para os vencimentos 1/8/2013 e 2/9/2013. O valor financeiro da oferta é de até US$ 2 bilhões. O anúncio fez a cotação do dólar para julho desacelerar para menos de R$ 2,170.

FONTE: IG ECONOMIA

SUA APOSENTADORIA

 

Futuro tranquilo: conheça 5 opções para complementar sua aposentadoria

A estratégia de colocar os ovos em várias cestas é a mais recomendada para formar um patrimônio sólido e alcançar uma vida melhor no longo prazo

Taís Laporta - iG São Paulo |
 
O teto da aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) caiu em torno de 70% em 40 anos: equivalia a 20 salários mínimos na década de 1970, e hoje é de apenas 6,1 (R$ 4.157,05). Com o envelhecimento da população, a expectativa é que o teto caia ainda mais nos próximos anos.
Thinkstock/Getty Images
Para ter um futuro tranquilo, é preciso começar a investir o quanto antes. Alternativas vão além dos planos de previdência privada
Ainda assim, apenas 5% dos brasileiros se preocupam em complementar os ganhos da previdência social com um plano de previdência privada, apontou um estudo da Serasa Experian, divulgado no início do mês. Quase metade da população (48%) simplesmente não faz qualquer reserva para o futuro, enquanto 42% colocam todos os ovos na mesma cesta: aplicam apenas no INSS, revelou o estudo.
Para o consultor financeiro Mauro Calil, é importante ter um plano de previdência privada para complementar o INSS, mas não se deve descarregar todas as esperanças nele. “Sozinho, ele não vai garantir o futuro. Por isso é chamado de aposentadoria complementar, e não completa”, adverte.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais cedo for planejada, mais fácil será a construção de um patrimônio para o futuro. O ideal é que o prazo para o resgate do capital seja maior do que 20 anos. Abaixo disto, será preciso entrar com um aporte bem maior, para compensar o tempo perdido. “Em menos de dez anos é impossível formar um patrimônio considerável para o futuro”, alerta Calil.
O investimento pode ser diversificado, para aumentar a segurança, apontam analistas. É possível montar uma carteira de longo prazo investindo em vários ativos. Se o investidor for disciplinado, ele pode formar seu patrimônio por conta própria, sem a ajuda de um intermediário. Já os mais descontrolados financeiramente podem recorrer a um profissional para orientá-los sobre as melhores formas de investir.
A seguir, o iG montou uma relação das opções mais recomendadas pelos especialistas para complementar sua aposentadoria do INSS, além das alternativas que exigem cuidados antes de entrar de cabeça.



SINAL VERDE

           
1 – Previdência privada aberta
           
Divididos entre planos individuais VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), estes planos são ideais para quem tem menos de 30 anos, observa Roberto Mohamed, especialista em previdência e fundos de pensão. “Nesta faixa etária é possível fazer aportes menores e construir uma boa reserva”, afirma. Já a partir dos 30 anos, em sua visão, estes planos passam a ser menos vantajosos, a menos que a pessoa tenha uma boa quantia em dinheiro guardada para compensar o tempo perdido.
O maior cuidado ao contratar um plano de previdência privada, segundo Mohamed, é observar se as taxas cobradas (de carregamento e administração) não consomem boa parte dos rendimentos. Se assim for, o investimento pode ficar inviável. Um estudo da consultoria Keyassociados, feito no ano passado, mostrou que as taxas cobradas pelos bancos nestes planos podem consumir em torno de 30% dos rendimentos acumulados num prazo de 30 anos. Isto sem contar a cobrança do Imposto de Renda, que varia de 27,5% a 7,5%, de acordo com o tempo do investimento e a quantia acumulada.
Apesar do alto custo de alguns produtos no mercado, dados apontam um crescimento de 31,5% na receita destes planos em 2012 ante 2011. Segundo dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), a arrecadação foi de R$ 70,461 bilhões no ano passado, contra R$ 53.565 bilhões no ano anterior.


2 – Fundos de pensão coletivos
           
Conhecidos como previdência complementar fechada, estes fundos patrocinados por empresas que oferecem o benefício para atrair e reter talentos são a alternativa mais rentável para complementar a aposentadoria, na opinião de Mohamed. “Não existe qualquer plano de previdência complementar que se equipare a eles quanto à remuneração”, diz.
O consultor financeiro Calil explica que as empresas costumam aplicar parte dos recursos neste fundos, o que aumenta o aporte do investidor. Mas antes de abraçar estes fundos, deve-se conhecer todas as regras do contrato, para saber o que acontece em caso de desligamento do funcionário da empresa.
Outra recomendação é saber se o fundo é bem fiscalizado, para evitar casos desastrosos como o do fundo de pensão dos portuários da Petrobras, que chegou a ter um rombo de R$ 13,3 bilhões em 2005. “Sempre que há pessoas administrando o capital alheio, é preciso fiscalizar”, alerta o especialista em previdência Mohamed.
Um exemplo de sucesso, segundo o advogado, é o fundo de pensão dos funcionários do Banco Brasil, que possui mais de 100 mil participantes. O fato de ser formado em grande parte por bancários, que sabem fiscalizar produtos financeiros, contribui para o bom desempenho do fundo, na visão de Mohamed.


3 – Renda variável (ações e fundos imobiliários)
           
Investir em renda variável no longo prazo pode garantir rendimentos mais robustos no futuro, apesar dos riscos implicados. Nesta categoria, dois mercados são indicados: ações de empresas e fundos imobiliários (FIIs). No primeiro caso, o advogado Mohamed recomenda comprar ações mais conservadoras, de empresas mais sólidas e que tenham tradição de pagar dividendos todos os anos aos acionistas.
“Quem não tem familiaridade com o mercado de capitais pode apostar em empresas que costumam oscilar menos na Bolsa (máximo de 10% ao ano), como Usiminas e Vale”, destaca o especialista. Quando se trata de criar um patrimônio, é preciso levar em conta, também, o pagamento dos dividendos – parte do lucro da empresa distribuída entre os acionistas –, e não apenas a valorização dos papéis, de modo que um balanço financeiro positivo da companhia é um componente essencial no investimento.


4 – Carteira de investimentos
           
Uma estratégia recomendada por Calil é formar patrimônio por meio de uma carteira com um mix de três tipos de investimento: renda fixa, renda variável e imóveis. No primeiro caso, ele recomenda investimentos com baixa taxa de administração e dispensa a caderneta de poupança.
“Ela tem perdido para a inflação nos últimos meses e não é boa alternativa para o longo prazo”, argumenta. Por outro lado, ele acredita que o momento de baixa da Bolsa é o melhor para destinar parte do capital em ações, para quem vai investir por mais de uma década.
Outra parte dos recursos pode ser destinada para algum fundo imobiliário, que garante uma renda de aluguel sem necessitar um investimento pesado no valor total do imóvel. Segundo o especialista, este é um caminho de renda variável sem a oscilação diária do mercado de capitais. A estratégia também deve mirar o longo prazo para gerar bons rendimentos.


5 – Papéis de longo prazo do Tesouro Nacional
           
Papéis do Tesouro Direto atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) são apontados como alternativa de investimento com bons rendimentos para o longo prazo. É o caso das NTN-B (Notas do Tesouro Nacional, série B), com títulos que vencem até 2045. Eles remuneram a variação da inflação no período, mais uma taxa de juros fixa, combinada no momento da compra dos papéis. A liquidez também é alta, significando que o capital pode ser resgatado a qualquer momento. Mas o rendimento combinado só será pago se o investidor permanecer com a aplicação até o prazo estabelecido. A maior vantagem destes títulos é que eles não cobram taxa de administração, apesar da incidência do Imposto de Renda sobre os rendimentos (a cobrança é regressiva de acordo com o tempo do investimento).



SINAL AMARELO

           
Consórcios
           
Segundo o especialista em previdência, Mohamed, há pessoas que programam a aposentadoria comprando diferentes planos de consórcios, pedindo para não serem sorteadas no meio do caminho, a fim de acumular um patrimônio e resgatar o dinheiro posteriormente. “É preciso tomar cuidado com taxas de administração abusivas praticadas por alguns bancos. Se assim for, a cobrança pode abocanhar todo o rendimento. Algumas chegam a 15%”, alerta o advogado. Nestes casos, segundo ele, é melhor aplicar na caderneta de poupança. Prestar atenção nas taxas estabelecidas nos contratos é um cuidado para não tornar o investimento impraticável.



Imóveis
           
O consultor Mauro Calil dá sinal amarelo para quem pretende garantir a aposentadoria investindo apenas em imóveis. A renda do aluguel pode não ser o melhor rendimento, segundo ele. “O Brasil está longe de ser um país seguro quanto a investimentos imobiliários”, diz. Ele aponta a necessidade de reformas para evitar depreciação, a baixa liquidez em alguns casos e a rentabilidade do aluguel nem sempre compatível com o valor do imóvel como algumas das possíveis dificuldades do empreendimento. Uma alternativa de longo prazo e que não necessita de um investimento inicial tão alto são os fundos imobiliários, segundo o especialista.

FONTE: IG ECONOMIA

 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Receita paga hoje 1º lote do IR; veja como usar a restituição por faixa de valor

Uso do dinheiro liberado pela Receita Federal pode variar conforme a situação financeira e o nível de endividamento. Primeiro lote do ano, de R$ 2,8 bi, é recorde

Taís Laporta - iG São Paulo |                 
Thinkstock/Getty Images
Valor pago de R$ 2,8 bilhões é recorde
A Receita Federal pagará nesta segunda-feira (17) o dinheiro do primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. O pagamento será feito por depósito diretamente nas contas bancárias dos 1.996.333 contribuintes contemplados nesta primeira remessa.
Será pago o valor recorde de R$ 2,8 bilhões. O Fisco vai liberar também os lotes residuais dos cinco anos anteriores: de 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (2010), 2010 (2009), 2009 (2008) e 2008 (2007).
A consulta a estes lotes está disponível desde o último dia 10 de junho no site do Receita Federal . O sistema do Fisco havia apresentado lentidão durante todo o dia, devido ao congestionamento de acessps, segundo a assessoria da Receita.
 
 
 
Confira dicas de como usar a restituição
           
Se você está entre os quase dois milhões de contemplados com o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2013 (ano-calendário 2012), mas não decidiu como usar o dinheiro, ainda há tempo de fazer uma avaliação para utilizá-lo da melhor forma e, assim, evitar arrependimentos.
Antes de esvaziar a conta com compras por impulso, o contribuinte que receber a restituição deve repensar seu orçamento e planos futuros. O dinheiro pode ter destinos variados, conforme o objetivo financeiro, o grau de endividamento e o padrão de vida, segundo o educador financeiro e presidente da consultoria DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.


Leia mais: Visite a página do iG sobre o Imposto de Renda 2013

           
De acordo com o consultor, o uso da restituição pode variar com base em três perfis financeiros:
Endividado – Se há dívidas, mas elas estão sob controle – quando as prestações são pagas mensalmente, sem atraso –, o consultor aconselha que a restituição não seja destinada para bancar as parcelas. Este dinheiro é mais recomendado para quitar uma dívida que saiu do controle. “Para livrar-se dos altos juros do cheque especial, por exemplo, ou sair da inadimplência, a restituição é uma boa saída”, diz. Usar o dinheiro para acabar com a dívida é bom negócio. Mas é preciso combater a causa do endividamento, e não seu efeito, para livrar-se de um novo aperto financeiro. Quem financia um imóvel, por exemplo, não deve usar a restituição para pagar as prestações. “É melhor guardar o dinheiro para uma reserva estratégica, para futura necessidade de pagar o financiamento”, recomenda o especialista.
Equilibrado, mas sem reserva – Se o contribuinte consegue pagar as contas em dia, mas é incapaz de criar uma reserva financeira, o consultor recomenda usar o dinheiro da restituição para começar a poupar. “É melhor guardá-lo para uma emergência futura”, aconselha. O dinheiro pago pela Receita também é oportuno para criar o hábito de economizar e, assim, ter mais tranquilidade em um eventual aperto financeiro. Também é o momento para rever o padrão de vida e avaliar a razão de não conseguir juntar dinheiro, segundo o consultor.
Poupador – O contribuinte que não possui dívidas a pagar e já conta com uma boa reserva guardada para emergências tem mais liberdade para escolher o que fazer com o dinheiro da restituição. É uma oportunidade, por exemplo, para realizar melhorias de vida, fortalecer sonhos antigos ou criar novos objetivos para o futuro. Uma alternativa é usar o valor para uma viagem nas próximas férias, ou fazer uma reforma na casa, evitando desembolsar o dinheiro de uma reserva ou aplicação.



RESTITUIÇÃO POR FAIXAS DE VALOR
           
Quando o contribuinte conhece bem sua situação financeira, possui uma reserva para emergências e não perdeu o controle das dívidas, fica mais fácil traçar planos. Veja as recomendações do possível uso da restituição por faixas de valor:


Até R$ 1 mil
           
Se o objetivo é poupar para alcançar um sonho futuro, a maior parte das aplicações de renda fixa permite começar a investir com valores bem abaixo de R$ 1 mil. A caderneta de poupança não exige um aporte mínimo, não cobra impostos (como o IR) e tem alta liquidez, permitindo sacar o dinheiro a qualquer momento. No Tesouro Direto – que aplica em títulos da dívida pública –, o valor inicial é de cerca de R$ 80 para a compra, e de R$ 30 para aplicações agendadas. Diversificar o investimento com renda variável, mais arriscada, é outra opção para tentar obter rendimentos maiores. Na Bolsa de Valores, com menos de R$ 200 é possível aplicar em fundos de índices, como os ETFs (Exchange Traded Funds). Se as contas estão em dia, também é possível usar o dinheiro para as próximas férias, e guardar a reserva já existente para outros objetivos.


De R$ 1 mil a R$ 3 mil
            
Se a quantia devolvida pela Receita foi mais generosa que o esperado e não há necessidade imediata do uso do dinheiro, é a oportunidade para dividir o valor em sonhos de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, por exemplo, pode-se aproveitar para trocar o carro, comprar um móvel de casa ou um computador que estejam desgastados. No médio prazo, é possível começar a poupar para dar entrada no financiamento de um imóvel, por exemplo. No longo prazo, o contribuinte pode iniciar um plano de previdência privada, como complemento da aposentadoria.


A partir de R$ 3 mil
            
Restituições acima deste valor também podem ser divididas em três objetivos: para o presente, para daqui a alguns anos ou para um futuro mais longínquo.Quando a situação financeira é mais confortável, o contribuinte pode acomodar-se e deixar o dinheiro parado na conta corrente, para gastos do cotidiano. O consultor financeiro Domingos, no entanto, não recomenda este uso. “Se o dinheiro ficar parado na conta sem um destino próprio, ele vai virar pó”, adverte. Quando não se sabe o que fazer com o dinheiro, o melhor é aplicá-lo, definindo um possível uso para ele no futuro, seja a compra de um carro, um imóvel ou a aposentadoria, recomenda o especialista.

FONTE: IG ECONOMIA

Brasileiro tem a mais negativa visão da China


Brasileiro tem visão mais negativa sobre China do que a média latino-americana

Pesquisa mostra postura menos favorável ao gigante asiático do que na média regional

Vitor Sorano - iG São Paulo |
 

Divulgação
Porto: 'Ainda existe, sim, o receio sobre a China'
A chinesa Sany já deixou de ser uma importadora e, dos seis anos no Brasil, produz há três. Emprega atualmente 320 trabalhadores – 90% deles brasileiros –, na fábrica em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Em 2012, faturou R$ 320 milhões e espera chegar a R$ 500 milhões em 2013.
René Porto, diretor comercial da Sanay, lembra, entretanto, das críticas que ouviu quando, há três anos, foi trabalhar para os “chineses”. Ainda tem de convencer seus clientes de que uma marca chinesa não necessariamente faz um produto pior do que outros estrangeiros. E, vez ou outra, ainda ouve comentários sobre o mal que os “chineses” fazem ao Brasil.
“Ouvi [críticas]. Existia aquele esteriótipo ‘ah, chineses'. Havia uma série de preconceitos, que não são reais”, lembra ele. “E ainda existe, sim, o receio. Escutamos às vezes no mercado ‘ah, os chineses e seus importados’. É lógico que há empresas que vêm para o Brasil só vender os produtos e somem. Mas há as que vêm e criam postos de trabalho", diz o executivo.
Principal destino latino-americano dos investimentos chineses em 2011 – descontados os paraísos fiscais, segundo dados da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento – e maior comprador mundial das exportações brasileiras, o brasileiro torce mais o nariz para o gigante asiático do que a média dos moradores da região.
Enquanto quase a metade dos moradores de 22 países da América Latina (48,6%) acredita que os negócios chineses contribuem para o desenvolvimento de suas nações, no Brasil essa parcela é de 39,8%, apontam dados do Barômetro das Américas 2012.
Além disso, o Brasil tem uma minoria mais expressiva (16,9%) de pessoas que considera a influência chinesa negativa, mais do que a média regional (12%), segundo um recorte feito pelos pesquisadores para o iG .

Nariz torcido

Posições de brasileiros e latino-americanos sobre a influência da China (em%)
http://economia.ig.com.br/2013-06-17/brasileiro-tem-visao-mais-negativa-sobre-china-do-que-a-media-latino-americana.html
Fonte: Barômetro das Américas

“A média dos brasileiros não tem uma visão negativa, mas uma visão positiva modesta que, em comparação, é um tanto menor do que a avaliação média que encontramos em outros países da região”, afirma Liz Zechmeister, diretora-adjunta do Projeto de Opinião Pública Latinoamericana (Palop, na sigla em inglês), que realiza a pesquisa, e professora associada de ciência política da Universidade Vanderbilt (EUA), onde o projeto está abrigado.
O Barômetro é realizado por um conjunto de instituições em 24 países – no Brasil, a responsabilidade é da Universidade de Brasília. O número de pessoas consultadas em cada nação (a amostragem) é representativa de cada população, segundo os pesquisadores. O financiamento é feito em parte pela Agência Norte-Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID), e conta com apoio da ONU e do Banco Mundial, entre outros.
O levantamento indica que a população da região percebe um aumento na influência chinesa e um recuo da americana. Enquanto para 40,8% dos entrevistados os Estados Unidos são o país com maior ascendência sobre a América Latina, 30,1% acreditam que essa situação continuará assim daqui a dez anos. Já a China, o mais influente hoje para 20,3%, ocupará o primeiro posto daqui a 10 anos para 23,8%. O Brasil, com 4,3%, sobe para 6%.
"Parece correto afirmar que os dias de uma hegemonia única estão acabando na América Latina, para ser substituída não por um modelo bipolar [EUA-China], mas por um modelo totalmente novo de múltiplos poderes em competição", diz Liz.


Discurso anti-China perde vigor
           
Maior destino das exportações brasileiras, a China comprou no primeiro trimestre deste ano US$ 18,06 bilhões, ou 19,4% do total, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). A fatia é maior que a do mesmo período do ano passado (17,6%) e quase o triplo da registrada em 2003 (6,3%).
“A inclusão social [ocorrida nos últimos anos no Brasil] foi graças aos efeitos da exportação para a China”, afirma Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China. “Quando a economia chinesa vai bem, o Brasil vai bem. Quando ela for mal, o Brasil estará numa situação muito séria.”
Em 2012, quando a economia chinesa desacelerou para 7,8% de crescimento – a mínima em 13 anos –, o superávit na balança brasileira despencou 39,8%, para US$ 7 bilhões. Nos primeiros três meses deste ano, o recuo foi de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 3,5 bilhões.
Para Tang, o viés negativo em relação à China é reflexo da culpabilização do país pelos problemas brasileiros – algo que começa a se tornar passado.
“A indústria brasileira sempre bateu no inimigo errado. Agora mudou de discurso e o problema passou a ser o custo Brasil. E está certo”
 

Receio

A China contribui para o desenvolvimento econômico do Brasil?
http://economia.ig.com.br/2013-06-17/brasileiro-tem-visao-mais-negativa-sobre-china-do-que-a-media-latino-americana.html
Fonte: Barômetro das Américas

Investimento concentrado
           
Embora seja o principal destino do Investimento Estrangeiro Direto (IED) da China na América Latina, o Brasil abriga ainda uma parcela relativamente tímida desses capitais. Em 2011, o estoque de IDE chinês era de US$ 9,3 bilhões, ou 1,9% do total. Os Estados Unidos – ainda o principal modelo a seguir, segundo o Barômetro – detinham 19,6% do total, ou US$ 115,4 bilhões.
Para Liz, do Lapop, há ainda outro motivo: a concentração desses recursos em poucos lugares e poucos em setores.
“Em primeiro lugar, os investimentos [chineses] no Brasil têm sido estratégicos e localizados, focados em recursos naturais, e isso pode limitar os sentimentos positivos sobre a China”, afirma a pesquisadora, em entrevista por e-mail.
A disputa por um lugar ao sol no ranking das novas potências também tem sua parcela de culpa. O fato de a China ser vista pelo Brasil como uma rival esvazia a opinião púlbica positiva sobre o país, avalia Liz.
 
 
Trabalho influencia pouco
           
A pesquisadora ressalta ainda que o distanciamento entre as culturas pesa mais para as percepções negativas do que questões trabalhistas. “As explicações dominantes sobre as imagens negativas dos negócios chineses parecem vir (...) da percepção de falta de conhecimento e contato [dos chineses] com os brasileiros.”
René Porto, o diretor comercial da Sanay, diz que um dos pontos em que as culturas ainda se chocam, ao se integrarem, é a velocidade. Os chineses, diz ele, andam mais depressa.
“As análises e decisões são muito mais rápidas. Eles são muito ágeis, muito agressivos, e têm disposição para assumir o risco.”
 
FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 16 de junho de 2013

CURRICULO CRIATIVO

Currículo criativo pode fazer a diferença
    FONTE: MSN

TRABALHO FLEXIVEL


Carreiras

Por que o trabalho flexível é um estigma?

 
 
 
 

Suponha que seu chefe deixou você decidir quando e onde trabalhar, sair mais cedo e passar parte da semana em casa. Já pensou como você seria visto na empresa?

NYT |
 
 
NYT
NYT
Homens que buscam um trabalho mais flexível são vistos como desvirtuados do papel de provedores
Suponha por um momento que seu chefe deixou você decidir quando e onde trabalhar – você pode chegar cedo para sair a tempo de cuidar de seu filho, ou trabalhar parte da semana em casa. Ou talvez você queira reduzir as horas de trabalho para cuidar de um familiar idoso. Como você seria visto se pedisse isso ao chefe?
 
“Muitas vezes as regras de flexibilidade existem, mas informalmente todo mundo sabe que você será punido se as aceitar”, afirma Joan C. Williams, diretora do Center for WorkLife Law (Centro de Normas para o Trabalho, em tradução livre), da Universidade da Califórnia, referindo-se às regras que alguns empregadores oferecem.
 
“Inventei o termo ‘estigma da flexibilidade’ para descrever o fenômeno. Estudos recentes mostraram que isto funciona de formas diferentes para mulheres e homens”.
 
Para algumas mulheres, estas regras dão aos empregadores um motivo para vê-las sob as lentes da maternidade, levando a uma forma de discriminação de gênero. Mães são vistas como menos competentes e comprometidas com o trabalho, segundo Joan, citando outros estudos.
 
O mais surpreendente nas pesquisas, contudo, é a conclusão de que homens que buscam a flexibilidade no trabalho deveriam ser penalizados mais severamente que as mulheres, porque seriam vistos como mais femininos, desviando-se de seu papel tradicional de provedores e chefes de família.
Isto explicaria, em parte, porque as opções de um trabalho flexível – que inclui teleconferências, semanas de trabalho comprimidas e funções partilhadas entre os empregados – são pouco assimiladas, ainda que mais empresas as estejam oferecendo (ao menos no papel).
 
Alguns chefes ampliaram as opções para ajudar trabalhadores a lidar com seu tempo e local de trabalho entre 2005 e 2012, segundo o Families and Work Institute’s 2012 National Study of Employers. Mas eles voltaram atrás com alternativas que permitiam aos trabalhadores passar muito tempo fora do trabalho.
 
Um grupo de pesquisadores recentemente examinou este estigma sob todos os ângulos, em uma série de estudos publicados no The Journal of Social Issues, coeditado por Williams.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre outras coisas, os pesquisadores estudaram o efeito da licença paternidade após o nascimento do filho (estes homens eram mais suscetíveis a serem punidos e tinham menos chances de receber aumentos), e os motivos pelos quais algumas mulheres decidiam abandonar o trabalho após ter um filho (a redução da jornada resultou em atribuições menos importantes a elas).
 
Eles também investigaram como a percepção de mulheres que optam por um trabalho flexível difere entre as classes sociais: as mais abastadas geralmente são estimuladas a ficar em casa, enquanto as mais pobres escutam que não deveriam ter tido filhos.
 
“Estas pesquisas mostram que os valores culturais profundamente arraigados quanto à devoção ao trabalho e identidade de gêneros levam ao estigma da flexibilidade”, afirma Williams.
 
Está claro que muitas famílias americanas almejam a flexibilidade, especialmente porque os papéis tradicionais de mães e pais continuam obscuros. Um estudo da Society for Human Resource Management conduzido em 2008 mostrou que 34% dos profissionais de recursos humanos indicaram um aumento de pedidos por esta flexibilidade, comparado a anos anteriores.
 
Os motivos são óbvios, na medida em que mais americanos buscam um balanço entre vida e trabalho. Quantidades iguais de mulheres e homens que trabalham relatam que se sentem estressados ao tentar conciliar a vida familiar e o trabalho, mostrou um estudo recente do Pew Research.
 
Mas enquanto os pais davam mais importância em ter um salário alto, as mães preocupavam-se mais com um horário flexível. É possível que mais mulheres estivessem trabalhando se tivessem estas opções disponíveis.


FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

 
 
 

Cidades perdem dinheiro com criação de novos municípios

A possível criação de novas cidades, regulamentada pela Câmara no começo do mês, terá como efeito colateral uma maior distorção na distribuição de verbas federais

 
Agência Estado
 
           
Paulo Vitale
Avenida Paulista
A possível criação de novos municípios no País, regulamentada pela Câmara dos Deputados no começo deste mês, terá como efeito colateral uma maior distorção na distribuição de verbas federais para as prefeituras. Com mais cidades, as atuais perderão peso no rateio dos recursos e sustentarão indiretamente a montagem de novas máquinas administrativas.
 
As regras do Fundo de Participação de Municípios (FPM), principal canal de repasses federais para as prefeituras, incentivam indiretamente o separatismo. Quando uma cidade se divide, as duas resultantes sempre recebem, somadas, mais recursos do fundo do que a prefeitura original.
 
A vantagem financeira será maior nas cidades com população escassa. Uma área com 15 mil habitantes e que hoje comporta uma única prefeitura poderá até dobrar o recebimento de repasses federais ao se dividir em duas.
 
 
                          

 
                          
A última onda separatista ocorreu após a promulgação da Constituição de 1988. Em dez anos, mais de mil cidades se desmembraram e passaram a ter direito a uma cota na distribuição do FPM, formado por parte da arrecadação de tributos federais como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados.
 
 
 
Prejudicados
           
A proliferação de prefeituras não trouxe danos às contas da União, já que a composição do FPM continuou a mesma. Mas a distribuição dos recursos mudou de forma radical, provocando perdas para as prefeituras maiores no interior. Mais da metade dos municípios criados na década encerrada em 1990 tinha até 5 mil moradores.
 
São esses micromunicípios os principais destinatários de recursos da União - e a maioria é altamente dependente desses repasses. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que essas pequenas cidades se "acomodam" com as transferências federais e não buscam arrecadar os impostos locais a que teriam direito.
 
Quanto menor a prefeitura, maior a ineficiência arrecadatória. A receita tributária própria, de impostos municipais como IPTU, ISS e ITBI, chega no máximo a 3,5% da arrecadação total nas cidades de até 5 mil habitantes, segundo estudo do pesquisador François Bremaeker, da Associação Transparência Municipal.
 
 
 
Critérios
           
A multiplicação de micromunicípios distorceu tanto a distribuição do FPM que o valor per capita que chegou às cidades de até 2.000 habitantes em 2011 foi, em média, 133 vezes maior do que o repassado para capitais com mais de 5 milhões de moradores.
 
Cada morador de Borá, cidade de 806 habitantes no interior de São Paulo, recebeu R$ 6,9 mil de repasses federais em 2011. Na capital paulista, a média per capita foi de R$ 17.
 
Para reduzir o ímpeto separatista, o Congresso aprovou, em 1996, uma emenda constitucional que ampliou as exigências para os desmembramentos. É essa emenda que o Congresso está regulamentando agora. As regras aprovadas pela Câmara, e que ainda precisam passar por votação no Senado, estabelecem que, em caso de plebiscito, a consulta tem de envolver toda a população do município, e não apenas a da área que pretende se separar. Também há a exigência de uma quantidade mínima de moradores nas futuras cidades, que vai de 6.008 nas regiões Norte e Centro-Oeste a 12.016 no Sudeste. 
 
 
 
FONTE: IG BRASIL

TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA ACALMAR

Usar técnicas de respiração ajuda a acalmar
    FONTE: MSN

sábado, 15 de junho de 2013

O SUBORNO

Brasil: 38% dos profissionais topam suborno
    FONTE: MSN

Pesquisa mostra obstáculos que dificultam investimento dos EUA no Brasil


São Paulo, 14 jun (EFE).- A burocracia e os elevados impostos representam os maiores "obstáculos" para o investimento no Brasil, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira e realizada entre 92 empresas dos Estados Unidos que já operam ou pretendem se instalar no país.
 
A pesquisa foi elaborada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) e situa como terceiro ponto negativo para o investimento a falta de infraestruturas adequadas, citada por 11% das empresas consultadas.
 
A burocracia foi mencionada como maior dificuldade por 33%, enquanto 21% criticou a alta carga tributária.
 
Apesar dessas críticas, os empresários avaliaram o clima que existe para os negócios no Brasil e 37% disse que o principal atrativo oferecido pelo país é seu forte mercado interno, que para 50% é o grande diferencial entre este país e outros da América Latina.
 
Segundo a Amcham, 40% dos entrevistados já têm algum tipo de relação comercial com o Brasil, enquanto 60% restantes planejam iniciá-la em curto prazo.
 
Das empresas que já operam no país, 89% disseram que pretende expandir seus negócios no Brasil e, delas, 47% estão decididas a fazê-lo nos próximos seis meses.
 
 
Os setores de maior interesse são
 
- bens de consumo (10%),
- construção (10%),
- agricultura (9%),
-  telecomunicações (8%),
- logística (8%),
- petróleo e gás (7%),
- saúde e biotecnologia (7%),
- indústria automotiva (7%),
- transporte e turismo (5%),
-  recursos naturais e energia (5%) e
- educação (3%).
 
 
A pesquisa foi realizada entre a última semana de maio e a primeira de junho e segundo Camila Moura, gerente de Comércio Exterior da Amcham, seu objetivo era "identificar as dificuldades" enfrentadas pelos empresários no Brasil e oferecer uma melhor informação sobre como fazer negócios no país. EFE
FONTE: YAHOO

sexta-feira, 14 de junho de 2013

INTERNET EM SERVIÇOS BANCÁRIOS


Internet supera meios tradicionais nos serviços bancários, revela Febraban

Volume de transações virtuais nos bancos cresceu 14% nos últimos quatro anos. Uso do internet e mobile banking passou a representar 42% em 2012

 
 
Taís Laporta - iG São Paulo |
 
 
Thinkstock/Getty Images
Mobile banking disparou 223% em quatro anos
O uso de serviços bancários pela internet e por redes móveis ultrapassou os meios tradicionais no Brasil, revelou nesta quinta-feira (13) uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a Booz & Company. O volume de transações virtuais cresceu 14% nos últimos quatro anos, alcançando 42% em 2012, contra 41% de outros meios, como a presença física nas agências bancárias e ATMs.
 
O grande responsável pelo resultado foi o mobile banking – que permite o acesso através de tablets e smartphones. O serviço avançou 223% entre 2008 e 2012, passando a representar 2,3% do total de transações bancárias no País, ainda segundo a entidade.

A maior sensação de segurança contra fraudes da internet foi um dos motivos que impulsionaram este aumento, na visão da diretora de tecnologia da Booz & Company, Renata Serra. “Também contribuiu a ascensão dos mais jovens nestes serviços, mais acostumados ao meio virtual. Além disso, novas funcionalidades que os bancos colocaram à disposição dos consumidores proporcionaram maior conveniência em produtos e serviços”, destaca.

Uma destas facilidades, segundo Renata, é a possibilidade de pagar contas por meio do código de barras fornecido nos boletos, que já pode ser lido por smartphones e tablets. Na internet tradicional, ainda é preciso comprar um leitor. “O consumidor faz o pagamento pelo celular sem precisar digitar todos os códigos”, explica.

Leia mais: Com custo menor, mais terminais podem oferecer troco no transporte público
           
Até 2017, as transações bancárias por internet e mobile banking podem representar 54% do total, se o crescimento destes canais se mantiver, acredita a executiva da Booz & Company, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa.
Entre 2008 e 2012, o número de contas com acesso ao internet banking cresceu 20,8%, acima do aumento de 13,9% da população com acesso à internet no País. As transações neste meio movimentaram R$ 14 bilhões no ano passado.


Investimentos
           
Os custos por transação nos canais virtuais também ficaram mais baratos, em virtude dos investimentos nesta área, de acordo com a Febraban. Passaram a custar 17,4% a menos nos últimos cinco anos. Por outro lado, a facilidade em acessar a tecnologia encareceu os gastos dos bancos, devido ao aumento de 73,4% no volume de transações pela internet e por redes móveis, revelou a pesquisa.
O levantamento apontou ainda que os investimentos com tecnologia da informação (TI) por instituições financeiras cresceram 9,5% no último ano, movimentando R$ 20,1 bilhões neste mercado.

FONTE: IG ECONOMIA

ATOS ANTIÉTICOS

Maioria dos profissionais convive sem restrições com atos antiéticos no trabalho




SÃO PAULO - Um levantamento realizado pela ICTS com mais de 3 mil profissionais de empresas privadas nacionais revelou que 52% dos entrevistados tendem a conviver sem restrições com atos antiéticos no ambiente de trabalho.

Entre aqueles que não são graduados, o indicador é de 55%, enquanto os que ganham até R$ 3 mil por mês, o percentual é de 59%.

A pesquisa indicou também que 56% dos profissionais somente denunciarão atos antiéticos cometidos por colegas de trabalho se forem incentivados pela organização.




Atalho e suborno
 Para conseguir alcançar as suas metas, 48% dos profissionais disseram que adotariam atalhos antiéticos. Além disso, 18% admitem que furtariam valores consideráveis da organização.

Em relação ao recebimento de suborno, 38% dos profissionais aceitariam suborno para beneficiar um fornecedor dependendo das circunstâncias.

Para o responsável pela pesquisa, Renato Santos, os números revelam a importância de as empresas realizarem a gestão da ética de forma clara, contínua e pragmática.

“O primeiro passo para a prevenção está na seleção de pessoas com o perfil ético adequado por meio de ferramentas de análise de aderência ética. Além deste filtro, é extremamente importante influenciar de maneira positiva esta maioria que tem o comportamento flexível com ações como a criação de um comitê de ética, canal de denúncia, entre outras”, completa.

FONTE: YAHOO

CASA PRÓPRIA: FEIRÃO EM CAMPINAS

Feirão da Caixa alimenta sonho da casa própria


iG Paulista - 14/06/2013 05h01 |
Adriana Leite | aleite@rac.com.br


Feirão reúne construtoras, lojistas, imobiliárias e agentes da Caixa
Foto: Cedoc/RAC
Feirão reúne construtoras, lojistas, imobiliárias e agentes da Caixa


O 9º Feirão Caixa da Casa Própria começa nesta sexta-feira (14), no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas, oferecendo mais de 20 mil imóveis na região, até domingo. Quem contratar o financiamento, no período do Feirão, vai pagar a primeira prestação apenas em janeiro de 2014.

A condição é válida para financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, fechados durante o Feirão, ou em uma das agências da Caixa Econômica Federal.

Estarão reunidos no evento construtoras, imobiliárias, correspondentes Caixa Aqui, lojistas, corretores, além de técnicos do banco, responsáveis por analisar e autorizar os financiamentos.

Dessa forma, o cliente pode conhecer o imóvel, dar entrada na documentação e até fechar o negócio. Podem participar famílias com todas as faixas de renda, com prazo de pagamento de até 35 anos. As taxas de juros são a partir de 4,5% ao ano. O Feirão funciona nesta sexta e neste sábado (15), das 10h às 21h, e no domingo (16), das 10h às 18h.


Documentos

Para solicitar o crédito da Caixa é preciso levar RG, CPF e comprovante de renda. Também é possível fazer uma simulação no site do banco.

FONTE: IG PAULISTA - RAC

quinta-feira, 13 de junho de 2013

PONTOS COMERCIAIS PARA FRANQUIAS

Franquias de sushi e sanduíche miram de prédios comerciais a postos de gasolina

Estabelecimentos e centros empresariais devem elevar faturamento da Ornatus em 20%

Marília Almeida - iG São Paulo | - Atualizada às
 
Divulgação
Eduardo Morita, diretor de desenvolvimento de negócios do grupo de franquias: plano de expansão
O Grupo Ornatus, que reúne as marcas Morana, Baloné e Love Brands (de acessórios femininos) e Jin Jin Wok, Jin Jin Sushi, Little Tokyo e My Sandwich (no ramo de alimentação) tem como próximo alvo de expansão os centros empresariais com 3 mil a 4 mil funcionários; estabelecimentos comerciais e prédios corporativos.
 
 
Leia também: Saiba como abrir uma microfranquia e evitar armadilhas

           
"Além de torres de escritório, também queremos estar em hospitais, grandes empresas, mercados e até postos de gasolina", diz Eduardo Morita, diretor de expansão do Grupo Ornatus. A ideia é complementar a oferta de cafeterias existentes nestes pontos, com o mote de alimentação saudável.
"Há demanda de consumidores por conveniência, e do mercado por operações padronizadas, fora de grandes centros comerciais", conclui o executivo
Para entrar no mercado, o grupo de franquias criou o modelo de quiosque para duas de suas marcas, a MySandwich, trazida de Portugal no ano passado e que tem apenas quatro lojas físicas em operação no País; e Jin Jin Sushi, criada no início do ano e derivada da marca mais antiga do grupo, a Jin Jin Wok, de culinária chinesa.
O modelo deve atrair novos investidores e fazer com que os atuais franqueados possam expandir operações. Isso porque o modelo de quiosque custa entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, a metade do investimento em uma loja convencional, e ambas as marcas são novas no País e encontram espaço para crescer.
 
 
Divulgação
Quiosque Jin Jin Sushi: espaço deve ser de, em média, 14 metros quadrados
Hoje as marcas de acessórios do grupo somam faturamento anual de R$ 300 milhões. As franquias de alimentação, capitaneada pela Jin Jin Wok, faturam R$ 70 milhões por ano.
Com as operações em novos postos de venda e no formato quiosque, o grupo espera incrementar o faturamento em alimentação em 20% a 30%, e chegar a um valor entre R$ 90 milhões e R$ 100 milhões. O grupo Ornatus cresce cerca de 15% ao ano em número de unidades, segundo o executivo
 
 
 
Investimentos
           
A Ornatus pretende agregar mais duas marcas ao portfólio. "Temos franqueados que pensam em expandir negócios no mesmo shopping onde já atuam. Então, é quase uma obrigação nossa expandir marcas", diz Morita. 
O modelo pode ser similar ao que ocorreu com a My Sandwich, com a qual o grupo, por meio de um fundo de private equity, formou uma joint venture com a rede portuguesa para trazer a marca para o Brasil, ou o grupo deve optar por pagar uma taxa de marca para pilotar a operação no Brasil, com algumas metas. 
O grupo, assim como outras redes de franquias, vem sendo assediado por investidores, e está aberto a vender uma fatia do negócio para continuar a crescer, inclusive no exterior.
 
FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 12 de junho de 2013

CONCURSO: MINISTÉRIO DA FAZENDA: 347 VAGAS, SALÁRIOS ATÉ R$ 5 MIL

O Ministério da Fazenda divulgou edital de concurso para 347 vagas
             
                  

O Ministério da Fazenda divulgou no Diário Oficial da União o edital para concurso para as vagas de:
 
- analista técnico-administrativo (192),
- engenheiro (58),
- contador (47),
- arquiteto (31) e
- pedagogo (19).
 
Candidatos ao cargo de analista técnico-administrativo, contador e pedagogo receberão vencimentos de R$ 3.977,42.
 
Arquitetos e engenheiros terão salário de R$ 5.081,18.
 
 
 
Das vagas oferecidas:
 
129 são para lotação no Distrito Federal,
51 em São Paulo,
29 no Rio de Janeiro,
24 no Rio Grande do Sul,
22 no Paraná,  
21 em Minas Gerais,
17 no Pará,
15 na Bahia,
14 em Pernambuco,
14 no Ceará,
duas no Maranhão,
duas em Mato Grosso do Sul,
duas em Mato Grosso,
 duas na Paraíba,
duas no Rio Grande do Norte, e
uma no Espírito Santo.
 
Sob responsabilidade da Escola de Administração Fazendária (Esaf), o certame será composto por provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, na data provável de 1º de setembro, e prova discursiva. As avaliações serão realizadas em todas as capitais.
 
As inscrições devem ser feitas entre os dias 17 e 30 de junho pelo site da organizadora do concurso. A taxa de participação é de R$ 90.
 
 
Por | IMP Concursos – 07/06/2013 17:46:00
 
FONTE: YAHOO

JUROS PARA EMPRESAS: COMO ESTÁ ??

Taxas de juros para pessoa jurídica têm leve queda em maio, apura Anefac

Já a taxa de juros média geral para pessoa física permaneceu em 5,43% ao mês (88,61% ao ano) em maio, a menor desde março deste ano

Agência Estado |
 
Agência Estado

           
As taxas de juros nas operações de crédito ficaram estáveis para pessoa física na passagem de abril para maio e houve leve queda para pessoa jurídica, segundo a Pesquisa Mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada nesta quarta-feira.
 
Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC
Juros do comércio caíram de 4,10% para 4,08% ao mês
 
 
 
"Vale destacar que em maio o Banco Central voltou a elevar os juros básicos (Selic), entretanto, essa elevação ocorreu somente no último dia 29. Portanto, essa alta ainda não afetou as taxas de juros das operações de crédito do mês passado", de acordo com o coordenador de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, referindo-se à elevação da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 8% ao ano.
 
Porém, Oliveira disse que, por causa da provável nova elevação da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em julho, "é provável que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".
 
A taxa de juros média geral para pessoa física permaneceu em 5,43% ao mês (88,61% ao ano) em maio, a menor desde março deste ano. Segundo o levantamento, das seis linhas de crédito pesquisadas, apenas a taxa de juros do cartão de crédito rotativo se manteve inalterada, em 9,37% ao mês (192,94% ao ano), a menor da série histórica, iniciada em 1995.
 
Subiram as taxas do empréstimo pessoal de bancos, de 2,94% ao mês (41,58% ao ano) para 2,97% (42,08%), a maior desde novembro de 2012, e do empréstimo pessoal de financeira, de 6,91% ao mês (122,96%) para 6,92% (123,21%), a maior desde fevereiro de 2013.
 
As demais linhas de crédito recuaram: juros do comércio, de 4,10% para 4,08% ao mês, a menor desde março deste ano; cheque especial, de 7,70% para 7,68%, a menor desde janeiro de 2011; e CDC - financiamento de automóveis, de 1,54% para 1,53%, a menor desde março de 2013.


Veja também: Juros atrativos do crédito consignado podem esconder armadilha 

                          
Já a taxa de juros média geral para pessoa jurídica recuou ligeiramente, de 3,06% ao mês (43,58% ao ano) para 3,05% (43,41%), e continua como a menor da série histórica, iniciada em 1999. Dos três indicadores analisados, o capital de giro teve redução de 4,05%, passando de 1,48% para 1,42%, e o desconto de duplicata apresentou baixa de 1,84%, de 2,17% para 2,13%. Já a conta garantida subiu 1,08%, de 5,54% para 5,60%.



FONTE: IG ECONOMIA

    terça-feira, 11 de junho de 2013

    SEU CHEQUE ESPECIAL, MAIS CARO AGORA !!


    Cheque especial fica mais caro em junho, diz Procon-SP

     
     
     
    Os juros cobrados pelos bancos pelo uso do cheque especial subiram ligeiramente em junho na comparação com maio, enquanto se mantiveram inalterados nas operações de crédito ao consumidor. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP no último dia 3, a taxa média mensal do cheque especial passou de 7,92% para 7,93%. Já a taxa média do empréstimo pessoal permaneceu em 5,22%. O levantamento envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

    Segundo o Procon-SP, as altas das taxas foram verificadas no Bradesco, onde o juro subiu de 8,76% para 8,78% ao mês, e no Santander, de 9,87% para 9,95% ao mês. As demais instituições financeiras mantiveram as taxas.

    As menores taxas de empréstimo pessoal e de cheque especial foram verificadas na Caixa Econômica Federal, 3,51% e 4,27% por mês, respectivamente. Já a taxa mais alta de empréstimo pessoal foi encontrada no Bradesco (6,19%) e a maior taxa na modalidade de cheque especial foi verificada no Santander (9,95%).

    Conforme o Procon-SP, os dados usados no levantamento se referem a taxas máximas prefixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independentemente do canal de contratação. Para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. Já para o empréstimo pessoal, o prazo de contrato é de 12 meses.



    FONTE: YAHOO - ESTADÃO

    CONCURSO: ELETROBRAS - 2.254 VAGAS - SALÁRIOS ATÉ R$ 5 MIL


    Eletrobras publica edital com 2.254 vagas e salário de até R$5 mil


    Foi publicado no Diário Oficial da União edital de concurso público com oferta de 2.254 vagas para a Eletrobras Amazonas Energia S/A. De acordo com a publicação, das vagas ofertadas, 54 são de contratação imediata e 2,2 mil para formação de cadastro de reserva.

    Para nível médio operacional há postos de técnico em eletrotécnica, técnico em segurança do trabalho e em telecomunicações. Para nível médio, os cargos oferecidos são de eletricista e técnico em informática. Candidatos com nível superior poderão concorrer aos cargos nas áreas de administração, arquivologia, ciências contábeis, ciências da computação (com ênfase em banco de dados, infraestrutura de redes e suporte e governança), ciências econômicas, direito e engenharia (ambiental, civil, elétrica, mecânica e de telecomunicações).

    De acordo com o edital, os salários variam entre R$ 1.809,19 e R$ 5.815,23. Os aprovados serão lotados em Brasília e no Amazonas.

    Sob responsabilidade da Fundação Bio-Rio, o concurso público será composto por provas objetivas para todos os candidatos, na data provável de 18 de agosto. Candidatos com nível superior realizarão avaliação de títulos. Será aplicada prova de aptidão física aos candidatos de nível médio. Todos os candidatos passarão por avaliação médica admissional, checagem de pré-requisitos e comprovação de documentos.

    As inscrições poderão ser feitas entre os dias 10 de junho e 9 de julho, pelo site da Fundação Bio-Rio. As taxas de participação custam R$70 e R$50.

    Por IMP | IMP Concursos – 07/06/2013 18:36:00

    FONTE: YAHOO