quarta-feira, 19 de junho de 2013

ABRINDO UM NEGÓCIO


[Opinião] Procurando desculpas para não abrir um negócio?

 
O termo “novas empresas” será sempre equivalente ao conceito de “startups” - que não tem uma tradução adequada para o português. Vejo uma diferença enorme, porém simples, entre uma pequena empresa e uma startup:  a startup é uma pequena empresa que nasceu para ser muito grande, para se tornar líder do setor ou melhor, criar um setor inteiramente novo. Existem outras diferenças, mas é assunto para outros artigos (e não há aqui nenhum demérito sobre pequenas empresas – que possuem importância ímpar na economia do Brasil e de muitos países).

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O título deste artigo retrata um hábito comum nos “pré-empreendedores” brasileiros (aqueles que querem, mas ainda não empreenderam): muita vontade, alguma consistência nas propostas para criar negócios, mas uma extrema falta de confiança em dar o primeiro passo. A desculpa é quase sempre a mesma: “no Brasil é muito complicado empreender”.

Aos fatos:
I - Burocracia atrapalha abrir a empresa. Não ajudar ou estimular é diferente de atrapalhar. Nunca conheci um empreendedor com um projeto “matador” que deixou de seguir adiante por que iria demorar 200 dias para legalizar a empresa. Na prática a empresa começa muito antes do CNPJ: reuniões, pesquisas informais, protótipos (item fundamental) devem acontecer antes! Estes são, inclusive, pontos essenciais para a decisão de abrir ou não legalmente a empresa;

II – Carga tributária muito alta inviabiliza negócios. As cargas tributárias são elevadíssimas e atrapalham demais o desenvolvimento de empresas no Brasil. Isso não se discute. Mas deixar de empreender por causa disso? Se fosse assim, não existiria Inbev, Natura, Totvs e tantas outras empresas (que um dia foram startups) no Brasil. Nos primeiros meses não há faturamento nem funcionários. Pouco impacto. Nesse momento o empreendedor está testando suas hipóteses. O primeiro passo é que elas funcionem. A partir daí faça um bom planejamento tributário (não economize no contador!).

III – A taxa de mortalidade no Brasil é tão alta que as chances de dar certo são poucas. Típico caso de pessimismo ou mesmo covardia. Se existe uma comprovação de que 60% das empresas daqui fecham as portas nos primeiros 5 anos, essa mesma estatística nos Estados Unidos - país mais empreendedor que existe - aponta para 50% de chances. Definitivamente, esta não é uma desculpa aceitável!

Em resumo, na prática sempre existirão dezenas de motivos para você não criar sua startup. Apesar disso se existir um único motivo, o de você ter uma “paixão irracional” por determinado projeto que quer desenvolver, então:

1. Entenda as regras antes de começar: tem burocracia sim, a carga tributária atrapalha mesmo e só os melhores negócios irão prosperar. Sabendo disso antes, não há o que choramingar depois;
2. Comece pequeno mas, desde sempre, pensando em ser grande!;
3. Se prepare para anos de trabalho árduo, várias concessões (maioria pessoais) e muita resiliência;
4. Comece rápido. Teste rápido. Sua primeira tarefa no “dia 1” da empresa é testar as duas hipóteses fundamentais de qualquer startup: (a) identificamos um problema importante que as pessoas ou empresas possuem e (b) sabemos desenvolver uma solução que irá resolver esse problema; Steve Blank, referência quando o assunto é startups, define precisamente o empreendedorismo como “insolência + paixão”. Se você realmente acredita no seu projeto de startup, atrevimento e audácia vão ser necessários!

Rafael Duton é empreendedor, professor e fundador da Movile e da aceleradora de negócios digitais 21212. Empreendedor Endeavor desde 2003.
 
fonte: YAHOO

terça-feira, 18 de junho de 2013

América Latina será o pior lugar do mundo para fortuna dos multimilionários

Segundo pesquisa, patrimônio dos que têm mais de US$ 1 milhão para investir crescerá abaixo da média global

iG São Paulo - |
 
A América Latina será, nos próximos anos, o terreno menos fértil do mundo para a fortuna dos muito ricos – aqueles que têm US$ 1 milhão ou mais livres para investir. Por aqui, o patrimônio dos multimilionários vai crescer a uma taxa de 3,1% ao ano entre 2012 e 2015 , a menor entre seis regiões do mundo, de acordo com o Relatório sobre a Riqueza Mundial 2013 (WWR), divulgado nesta terça-feira (18), feito pela consultoria Capgemini e pelo RBC Wealth Management.
 

Os muito ricos

Distribuição da população com mais de US$ 1 milhão livre para investir

http://economia.ig.com.br/2013-06-18/america-latina-sera-o-pior-lugar-do-mundo-para-fortuna-dos-multimilionarios.html
Fonte: RBC Wealth Management e Capgemini

Abalada pela crise financeira mundial entre 2010 e 2011, a fortuna dos muito ricos voltou a crescer em 2012 e atingiu US$ 46,2 trilhões, 10% a mais do que no ano anterior. Com US$ 7,5 trilhões, a América Latina detinha no ano passado a terceira maior fatia desse montante, ou 16,3%.
 
Em 2015, a região deve manter a terceira posição, mas sua parcela do total global vai recuar ligeiramente, para 14,8%. Isso porque a taxa de crescimento da fortuna dos muito ricos na América Latina, de 3,1%, será inferior à média mundial, de 6,5%.
 
A parte do mundo onde os cofres dos muito ricos vão engordar mais rapidamente é a Ásia-Pacífico: em média, 9,8% ao ano entre 2012 e 2015, de acordo com o estudo. Na África, a taxa anualizada será de 3,4%; na América do Norte, 5,7%; na Europa, 6,2%; e no Oriente Médio, 6,8%.
 
A América Latina havia apresentado, já entre 2011 e 2012, o pior desempenho entre as seis regiões, com uma alta de 6,7%, inferior inclusive à da Europa (8,2 %), que ainda luta para sair da crise econômica.



Brasil tem um terço dos muito ricos da região
           
Dos 12 milhões de muito ricos de todo o mundo, 500 mil estão na América Latina. Mas, na região, esse número cresceu mais devagar que a média global: 4,4% ante 9,2%.

O Brasil manteve o seu número de muito ricos em 165 mil.  Segundo o estudo, a desaceleração da economia do País, em conjunto com o resfriamento da da Argentina, foram em parte responsáveis por diminuir a velocidade de surgimento de multimilionários na América Latina.

Os dados do Relatório sobre a Riqueza Mundial também apontam que, entre 2011 e 2012, houve uma espécie de concentração de renda entre os muito ricos. As fortunas dos ultrarricos (mais de US$ 30 milhões disponíveis para investir) e dos milionários de nível médio (mais de US$ 5 milhões a US$ 30 milhões) cresceu mais rapidamente do que a dos milionários comuns (de US$ 1 milhão a US$ 5 milhões).

FONTE: IG ECONOMIA

Após onda de protestos, oito cidades reduzem o valor do transporte público

Após onda de protestos, oito cidades reduzem o valor do transporte público

João Pessoa, Recife, Cuiabá, Porto Alegre e Pelotas estão entre os municípios que reduzirão as tarifas; em São Paulo, não houve redução, mas Haddad se encontrou com o Passe Livre

iG São Paulo - Beatriz Atihe | - Atualizada às
 
Um dia após a onda de protestos que levou mais de 200 mil às ruas de todo o País, cidades de pelo menos seis Estados brasileiros reduziram o valor da tarifa do transporte público. Foram oito municípios ao todo: Blumenau (SC), João Pessoa (PB), Foz do Iguaçu e Curitiba (PR), Recife (PE), Cuiabá (MT), Porto Alegre e Pelotas (RS).

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Brasil:  Em onda de protestos, mais de 200 mil tomam as ruas do País 
                          
Em São Paulo, onde o protesto reuniu mais de 60 mil pessoas , o prefeito Fernando Haddad sinalizou sobre a possibilidade de reduzir a tarifa. Em reunião do Conselho da Cidade com a presença de membros do Movimento Passe Livre (MPL) nesta terça-feira (18), Haddad, embora não tenha anunciado nada de concreto, afirmou que a decisão sobre a revisão do reajuste do preço da passagem é política . O grupo pede que o valor passe de R$ 3,20 para R$ 3,00.

Veja as cidades que reduziram a tarifa de ônibus:
           
Bumenau:  Liminar expedida pelo juíz da Vara da Fazenda Pública, Edson de Mendonça, determinou que a Seterb deve reduzir em 12 centavos o valor da passagem do transporte coletivo . A tarifa que era de R$ 3,05 passará a ser de R$ 2,90. De acordo com o diretor e presidente da Seterb, Sérgio Chisté, a medida começará a valer nesta quarta-feira (19), a partir das 18h ou às 0h da próxima quinta-feira (20).
João Pessoa:  O prefeito, Luciano Cartaxo, anunciou  que haverá redução de 10 centavos no valor da tarifa de R$ 2,30 para R$ 2,20. Anúncio é feito dois dias antes do protesto marcado na capital paraibana. A medida passará a valer a partir de julho.
Foz do Iguaçu:  O prefeito Reni Pereira anunciou já no fim de semana a redução da tarifa de R$ 2,90 passará a ser de R$ 2,85 . De acordo com a prefeitura, a redução é decorrente da isenção da cobrança do imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel. Medida passará a valer à partir da próxima semana.
Curitiba:  Foram reduzidos 10 centavos da tarifa do sistema de rede não integrada de transporte, cujo valor varia dependendo da região. De acordo com a Urbs, a empresa não é responsável por esse sistema. Os valores da rede integrada não sofreram alteração e ficaram em R$ 2,85.
Recife: Ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o  prefeito Geraldo Julio anunciou a redução de dez centavos no valor da passagem do transporte coletivo. Com a medida, o Anel A passa a valer R$ 2,15, o B fica R$ 3,35, o D em R$ 2,65 e o G custará R$ 1,40. 
Cuiabá: O prefeito Mauro Mendes anunciou que reduzirá 10 centavos no valor da tarifa que passará a valer a partir da meia-noite desta quarta-feira (19). O valor será de R$ 2,85.  De acordo com a prefeitura, a redução foi possível devido à Medida Provisória (MP) 617, de 31 de maio de 2013, do governo federal, que zera o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros.
Porto Alegre:   O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anunciou que a prefeitura irá isentar o serviço de transporte de ônibus do imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para que a passagem do ônibus passe de R$ 2,85 para R$ 2,80. De acordo com a prefeitura, a medida será aplicada assim que o Judiciário autorizar a revisão tarifária.
Pelotas:  O prefeito Eduardo Leite assinou um decreto que determina que a tarifa deverá ter redução de 15 centavos e o novo valor passará a ser de R$ 2,60 . De acordo com a prefeitura, a redução também só foi possível devido à Medida Provisória (MP) 617, de 31 de maio de 2013, do governo federal, que zera o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros.
 
 
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fonte: IG BRASIL

Gleisi Hoffmann diz que dá pra reduzir até R$ 0,23 em tarifas em São Paulo

Ministra diz que dá pra reduzir até R$ 0,23 em tarifas de ônibus em São Paulo

Gleisi Hoffmann (Casa Civil) afirma que duas desonerações feitas pelo governo federal permitem que municípios façam reajustes menores nas tarifas de ônibus

Agência Brasil | - Atualizada às
 
Agência Brasil

           
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje (18) que duas desonerações feitas pelo governo federal permitem que municípios façam reajustes menores nas tarifas de ônibus ou reduzam o preço nos casos em que o reajuste já foi feito, com queda de 7,23%. Na cidade de São Paulo, segundo cálculos do governo federal, as desonerações poderiam diminuir as tarifas em até R$ 0,23. O município reajustou a tarifa no último dia 2, de R$ 3 para R$ 3,20.


Ao vivo: acompanhe a manifestação 

                          
Dilma, Lula e Haddad discutem redução de tarifa em São Paulo
O que os manifestantes querem? Leia nos cartazes

           
“As duas desonerações promovidas pelo governo federal dão cerca de 7,23% de redução no custo, o que é, em média, R$ 0,20 centavos para a tarifa. Isso propicia aos municípios uma redução desse total, ou um reajuste menor nas tarifas de ônibus”, disse a ministra. “Em São Paulo, como em todas as outras capitais, como em todos os outros municípios, há esse espaço, tanto do impacto da redução do PIS e da Cofins como da desoneração da folha”, acrescentou.


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A primeira medida federal com impacto na tarifa de ônibus, segundo Gleisi, foi a desoneração da folha de pagamento das empresas de transporte coletivo rodoviário, em vigor desde janeiro deste ano. O setor metroviário também será beneficiado a partir de julho. A segunda está na Medida Provisória 617/2013, enviada ao Congresso no dia 31 de maio, que isenta do PIS e da Cofins os serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário.

As desonerações, segundo Gleisi, já possibilitaram reduções das tarifas em Recife, Cuiabá e Curitiba e existe espaço para que outros municípios também considerem a medida. Com base nas tarifas de 14 capitais, o governo calcula que a redução média pode ser R$ 0,20.




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A ministra disse ainda que considera legítimas as manifestações em todo o país pela redução no preço das tarifas e que as desonerações foram as contribuições do governo federal para atenuar os reajustes. “É uma colaboração do governo federal com a desoneração de tributos federais”, avaliou. “Os protestos e as manifestações pacíficas são legítimas, é um conquista do Estado de Direito brasileiro, da nossa democracia, só não seremos condescendente com a violência e com o vandalismo”.


FONTE: IG POLITICA
 

Tarifas de ônibus responderam por 83% da inflação em São Paulo

Se os reajustes não tivessem ocorrido, IPC da segunda medição de junho seria de 0,03%

Agência Estado |
 
Agência Estado


O contestado reajuste nas passagens de ônibus, metrô e trens já trouxe importante impacto para o bolso do paulistano, conforme levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Na pesquisa do instituto, referente à segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 15 de junho), a soma de todos os impactos de alta relacionados ao aumento no transporte coletivo representou 0,15 ponto porcentual, ou 83,33%, de toda a inflação do período, de 0,18%. "São cinco sextos do total", disse o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima.

Isto significa que, se os reajustes nas tarifas não tivessem acontecido, o IPC da segunda medição de junho seria de apenas 0,03%, taxa bem próxima da estabilidade.
Futura Press
Manifestantes se reúnem na Praça da Sé (SP) para protestos contra o aumento da tarifa do transporte público
No levantamento da Fipe, o item ônibus subiu 3,07% e liderou o ranking de pressões de alta do IPC. Respondeu sozinho por 0,10 ponto porcentual (56,85%) de toda a inflação.
 
O item metrô mostrou elevação de 3,04% na segunda quadrissemana de junho, mas, como ainda tem um peso menor que o ônibus na metodologia da Fipe, respondeu por apenas 0,01 ponto porcentual do IPC. Quanto ao trem, que conta com uma representação ainda inferior no índice, o item mostrou variação idêntica à do metrô, mas gerou impacto inferior a 0,01 ponto porcentual na inflação.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além das pressões específicas do ônibus, do metrô e do trem, a Fipe calcula a contribuição que o bilhete de integração costuma gerar ao gasto do consumidor. Na pesquisa da segunda quadrissemana de junho, o item integração avançou 3,43% e respondeu sozinho por 0,04 ponto porcentual de toda a inflação de 0,18% da capital paulista.
 
Para o coordenador do IPC-Fipe, os reajustes nas tarifas de transporte público só não estão gerando pressão maior no IPC porque os preços dos combustíveis estão em forte queda no município, favorecidos pela safra da cana-de-açúcar.

Na segunda quadrissemana de junho, o valor médio do etanol caiu 8,59% e o da gasolina, 1,65%. Juntos, eles geraram alívio de 0,09 ponto porcentual para a inflação paulistana.



fonte: IG ECONOMIA

Dólar supera R$ 2,17, maior patamar desde abril de 2009

Moeda americana encerrou a segunda-feira (17) com alta de 1,31% no balcão, a R$ 2,1720

Agência Estado |
 
Agência Estado

           
O dólar à vista negociado no balcão superou nesta segunda-feira (17) o patamar de R$ 2,170, com o mercado testando a disposição do Banco Central (BC) em segurar a moeda.
A autoridade monetária manteve-se fora dos negócios na maior parte do dia, mas anunciou um leilão de swap (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) perto das 16h30, no encerramento do mercado à vista.


-Veja também: BM&FBovespa recua com queda de papéis do Grupo EBX, de Eike Batista
           

Isso não alterou o fechamento da moeda no balcão, mas fez o dólar para julho desacelerar, de forma consistente, seus ganhos no mercado futuro, que encerra às 18h.
A alta do dólar ante outras divisas com elevada correlação com commodities, o cenário externo indefinido e as preocupações com a economia brasileira davam força à moeda americana no Brasil. O dólar encerrou o dia com avanço de 1,31% no balcão, a R$ 2,1720, no maior patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009, quando encerrou a 2,1880.
Getty Images
Na mínima, o dólar atingiu R$ 2,1450 (+0,05%) e, na máxima, marcou R$ 2,1780 (+1,59%)
A moeda à vista operou em alta durante toda a sessão. Na mínima, na abertura dos negócios, o dólar atingiu R$ 2,1450 (+0,05%) e, na máxima, vista às 16h17, marcou R$ 2,1780 (+1,59%).
Perto das 16h50 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro reduzido, de US$ 1,182 bilhão, sendo US$ 1,087 bilhão em D+2.
O dólar pronto da BM&F teve alta de 1,33%, para R$ 2,1713, com apenas 25 negócios registrados. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1690, em alta de 0,56% —abaixo dos R$ 2,1830 vistos pouco antes de o Banco Central anunciar o leilão de swap.
Pela manhã, o dólar registrava perdas ante diversas divisas com elevada correlação com commodities no exterior, mas mantinha-se em alta ante o real.
As preocupações com a economia brasileira —reforçadas pelos dados do Boletim Focus, do Banco Central— favoreciam o movimento, com os investidores também à espera do resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima quarta-feira (19).
No Boletim Focus, o mercado projetou uma inflação de 5,83% em 2013, acima da taxa de 5,80% do relatório anterior, e um Produto Interno Bruto (PIB) de 2,49% este ano, abaixo dos 2,53% de antes.
Para 2014, a estimativa mediana permaneceu em 5,80% para a inflação e 3,20% para o PIB. No caso do câmbio, as taxas para o fim de 2013 e 2014 permaneceram, respectivamente, em R$ 2,10 e R$ 2,15.
À tarde, o dólar passou a subir de forma firme ante outras divisas com elevada correlação com commodities, como o dólar australiano e o canadense, o que deu um impulso adicional à moeda no Brasil.
No fechamento dos negócios no mercado à vista, o Banco Central finalmente anunciou leilão de swap cambial das 16h40 às 16h50 de hoje. Foram oferecidos até 40 mil contratos para os vencimentos 1/8/2013 e 2/9/2013. O valor financeiro da oferta é de até US$ 2 bilhões. O anúncio fez a cotação do dólar para julho desacelerar para menos de R$ 2,170.

FONTE: IG ECONOMIA

SUA APOSENTADORIA

 

Futuro tranquilo: conheça 5 opções para complementar sua aposentadoria

A estratégia de colocar os ovos em várias cestas é a mais recomendada para formar um patrimônio sólido e alcançar uma vida melhor no longo prazo

Taís Laporta - iG São Paulo |
 
O teto da aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) caiu em torno de 70% em 40 anos: equivalia a 20 salários mínimos na década de 1970, e hoje é de apenas 6,1 (R$ 4.157,05). Com o envelhecimento da população, a expectativa é que o teto caia ainda mais nos próximos anos.
Thinkstock/Getty Images
Para ter um futuro tranquilo, é preciso começar a investir o quanto antes. Alternativas vão além dos planos de previdência privada
Ainda assim, apenas 5% dos brasileiros se preocupam em complementar os ganhos da previdência social com um plano de previdência privada, apontou um estudo da Serasa Experian, divulgado no início do mês. Quase metade da população (48%) simplesmente não faz qualquer reserva para o futuro, enquanto 42% colocam todos os ovos na mesma cesta: aplicam apenas no INSS, revelou o estudo.
Para o consultor financeiro Mauro Calil, é importante ter um plano de previdência privada para complementar o INSS, mas não se deve descarregar todas as esperanças nele. “Sozinho, ele não vai garantir o futuro. Por isso é chamado de aposentadoria complementar, e não completa”, adverte.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais cedo for planejada, mais fácil será a construção de um patrimônio para o futuro. O ideal é que o prazo para o resgate do capital seja maior do que 20 anos. Abaixo disto, será preciso entrar com um aporte bem maior, para compensar o tempo perdido. “Em menos de dez anos é impossível formar um patrimônio considerável para o futuro”, alerta Calil.
O investimento pode ser diversificado, para aumentar a segurança, apontam analistas. É possível montar uma carteira de longo prazo investindo em vários ativos. Se o investidor for disciplinado, ele pode formar seu patrimônio por conta própria, sem a ajuda de um intermediário. Já os mais descontrolados financeiramente podem recorrer a um profissional para orientá-los sobre as melhores formas de investir.
A seguir, o iG montou uma relação das opções mais recomendadas pelos especialistas para complementar sua aposentadoria do INSS, além das alternativas que exigem cuidados antes de entrar de cabeça.



SINAL VERDE

           
1 – Previdência privada aberta
           
Divididos entre planos individuais VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), estes planos são ideais para quem tem menos de 30 anos, observa Roberto Mohamed, especialista em previdência e fundos de pensão. “Nesta faixa etária é possível fazer aportes menores e construir uma boa reserva”, afirma. Já a partir dos 30 anos, em sua visão, estes planos passam a ser menos vantajosos, a menos que a pessoa tenha uma boa quantia em dinheiro guardada para compensar o tempo perdido.
O maior cuidado ao contratar um plano de previdência privada, segundo Mohamed, é observar se as taxas cobradas (de carregamento e administração) não consomem boa parte dos rendimentos. Se assim for, o investimento pode ficar inviável. Um estudo da consultoria Keyassociados, feito no ano passado, mostrou que as taxas cobradas pelos bancos nestes planos podem consumir em torno de 30% dos rendimentos acumulados num prazo de 30 anos. Isto sem contar a cobrança do Imposto de Renda, que varia de 27,5% a 7,5%, de acordo com o tempo do investimento e a quantia acumulada.
Apesar do alto custo de alguns produtos no mercado, dados apontam um crescimento de 31,5% na receita destes planos em 2012 ante 2011. Segundo dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), a arrecadação foi de R$ 70,461 bilhões no ano passado, contra R$ 53.565 bilhões no ano anterior.


2 – Fundos de pensão coletivos
           
Conhecidos como previdência complementar fechada, estes fundos patrocinados por empresas que oferecem o benefício para atrair e reter talentos são a alternativa mais rentável para complementar a aposentadoria, na opinião de Mohamed. “Não existe qualquer plano de previdência complementar que se equipare a eles quanto à remuneração”, diz.
O consultor financeiro Calil explica que as empresas costumam aplicar parte dos recursos neste fundos, o que aumenta o aporte do investidor. Mas antes de abraçar estes fundos, deve-se conhecer todas as regras do contrato, para saber o que acontece em caso de desligamento do funcionário da empresa.
Outra recomendação é saber se o fundo é bem fiscalizado, para evitar casos desastrosos como o do fundo de pensão dos portuários da Petrobras, que chegou a ter um rombo de R$ 13,3 bilhões em 2005. “Sempre que há pessoas administrando o capital alheio, é preciso fiscalizar”, alerta o especialista em previdência Mohamed.
Um exemplo de sucesso, segundo o advogado, é o fundo de pensão dos funcionários do Banco Brasil, que possui mais de 100 mil participantes. O fato de ser formado em grande parte por bancários, que sabem fiscalizar produtos financeiros, contribui para o bom desempenho do fundo, na visão de Mohamed.


3 – Renda variável (ações e fundos imobiliários)
           
Investir em renda variável no longo prazo pode garantir rendimentos mais robustos no futuro, apesar dos riscos implicados. Nesta categoria, dois mercados são indicados: ações de empresas e fundos imobiliários (FIIs). No primeiro caso, o advogado Mohamed recomenda comprar ações mais conservadoras, de empresas mais sólidas e que tenham tradição de pagar dividendos todos os anos aos acionistas.
“Quem não tem familiaridade com o mercado de capitais pode apostar em empresas que costumam oscilar menos na Bolsa (máximo de 10% ao ano), como Usiminas e Vale”, destaca o especialista. Quando se trata de criar um patrimônio, é preciso levar em conta, também, o pagamento dos dividendos – parte do lucro da empresa distribuída entre os acionistas –, e não apenas a valorização dos papéis, de modo que um balanço financeiro positivo da companhia é um componente essencial no investimento.


4 – Carteira de investimentos
           
Uma estratégia recomendada por Calil é formar patrimônio por meio de uma carteira com um mix de três tipos de investimento: renda fixa, renda variável e imóveis. No primeiro caso, ele recomenda investimentos com baixa taxa de administração e dispensa a caderneta de poupança.
“Ela tem perdido para a inflação nos últimos meses e não é boa alternativa para o longo prazo”, argumenta. Por outro lado, ele acredita que o momento de baixa da Bolsa é o melhor para destinar parte do capital em ações, para quem vai investir por mais de uma década.
Outra parte dos recursos pode ser destinada para algum fundo imobiliário, que garante uma renda de aluguel sem necessitar um investimento pesado no valor total do imóvel. Segundo o especialista, este é um caminho de renda variável sem a oscilação diária do mercado de capitais. A estratégia também deve mirar o longo prazo para gerar bons rendimentos.


5 – Papéis de longo prazo do Tesouro Nacional
           
Papéis do Tesouro Direto atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) são apontados como alternativa de investimento com bons rendimentos para o longo prazo. É o caso das NTN-B (Notas do Tesouro Nacional, série B), com títulos que vencem até 2045. Eles remuneram a variação da inflação no período, mais uma taxa de juros fixa, combinada no momento da compra dos papéis. A liquidez também é alta, significando que o capital pode ser resgatado a qualquer momento. Mas o rendimento combinado só será pago se o investidor permanecer com a aplicação até o prazo estabelecido. A maior vantagem destes títulos é que eles não cobram taxa de administração, apesar da incidência do Imposto de Renda sobre os rendimentos (a cobrança é regressiva de acordo com o tempo do investimento).



SINAL AMARELO

           
Consórcios
           
Segundo o especialista em previdência, Mohamed, há pessoas que programam a aposentadoria comprando diferentes planos de consórcios, pedindo para não serem sorteadas no meio do caminho, a fim de acumular um patrimônio e resgatar o dinheiro posteriormente. “É preciso tomar cuidado com taxas de administração abusivas praticadas por alguns bancos. Se assim for, a cobrança pode abocanhar todo o rendimento. Algumas chegam a 15%”, alerta o advogado. Nestes casos, segundo ele, é melhor aplicar na caderneta de poupança. Prestar atenção nas taxas estabelecidas nos contratos é um cuidado para não tornar o investimento impraticável.



Imóveis
           
O consultor Mauro Calil dá sinal amarelo para quem pretende garantir a aposentadoria investindo apenas em imóveis. A renda do aluguel pode não ser o melhor rendimento, segundo ele. “O Brasil está longe de ser um país seguro quanto a investimentos imobiliários”, diz. Ele aponta a necessidade de reformas para evitar depreciação, a baixa liquidez em alguns casos e a rentabilidade do aluguel nem sempre compatível com o valor do imóvel como algumas das possíveis dificuldades do empreendimento. Uma alternativa de longo prazo e que não necessita de um investimento inicial tão alto são os fundos imobiliários, segundo o especialista.

FONTE: IG ECONOMIA

 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Receita paga hoje 1º lote do IR; veja como usar a restituição por faixa de valor

Uso do dinheiro liberado pela Receita Federal pode variar conforme a situação financeira e o nível de endividamento. Primeiro lote do ano, de R$ 2,8 bi, é recorde

Taís Laporta - iG São Paulo |                 
Thinkstock/Getty Images
Valor pago de R$ 2,8 bilhões é recorde
A Receita Federal pagará nesta segunda-feira (17) o dinheiro do primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. O pagamento será feito por depósito diretamente nas contas bancárias dos 1.996.333 contribuintes contemplados nesta primeira remessa.
Será pago o valor recorde de R$ 2,8 bilhões. O Fisco vai liberar também os lotes residuais dos cinco anos anteriores: de 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (2010), 2010 (2009), 2009 (2008) e 2008 (2007).
A consulta a estes lotes está disponível desde o último dia 10 de junho no site do Receita Federal . O sistema do Fisco havia apresentado lentidão durante todo o dia, devido ao congestionamento de acessps, segundo a assessoria da Receita.
 
 
 
Confira dicas de como usar a restituição
           
Se você está entre os quase dois milhões de contemplados com o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2013 (ano-calendário 2012), mas não decidiu como usar o dinheiro, ainda há tempo de fazer uma avaliação para utilizá-lo da melhor forma e, assim, evitar arrependimentos.
Antes de esvaziar a conta com compras por impulso, o contribuinte que receber a restituição deve repensar seu orçamento e planos futuros. O dinheiro pode ter destinos variados, conforme o objetivo financeiro, o grau de endividamento e o padrão de vida, segundo o educador financeiro e presidente da consultoria DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.


Leia mais: Visite a página do iG sobre o Imposto de Renda 2013

           
De acordo com o consultor, o uso da restituição pode variar com base em três perfis financeiros:
Endividado – Se há dívidas, mas elas estão sob controle – quando as prestações são pagas mensalmente, sem atraso –, o consultor aconselha que a restituição não seja destinada para bancar as parcelas. Este dinheiro é mais recomendado para quitar uma dívida que saiu do controle. “Para livrar-se dos altos juros do cheque especial, por exemplo, ou sair da inadimplência, a restituição é uma boa saída”, diz. Usar o dinheiro para acabar com a dívida é bom negócio. Mas é preciso combater a causa do endividamento, e não seu efeito, para livrar-se de um novo aperto financeiro. Quem financia um imóvel, por exemplo, não deve usar a restituição para pagar as prestações. “É melhor guardar o dinheiro para uma reserva estratégica, para futura necessidade de pagar o financiamento”, recomenda o especialista.
Equilibrado, mas sem reserva – Se o contribuinte consegue pagar as contas em dia, mas é incapaz de criar uma reserva financeira, o consultor recomenda usar o dinheiro da restituição para começar a poupar. “É melhor guardá-lo para uma emergência futura”, aconselha. O dinheiro pago pela Receita também é oportuno para criar o hábito de economizar e, assim, ter mais tranquilidade em um eventual aperto financeiro. Também é o momento para rever o padrão de vida e avaliar a razão de não conseguir juntar dinheiro, segundo o consultor.
Poupador – O contribuinte que não possui dívidas a pagar e já conta com uma boa reserva guardada para emergências tem mais liberdade para escolher o que fazer com o dinheiro da restituição. É uma oportunidade, por exemplo, para realizar melhorias de vida, fortalecer sonhos antigos ou criar novos objetivos para o futuro. Uma alternativa é usar o valor para uma viagem nas próximas férias, ou fazer uma reforma na casa, evitando desembolsar o dinheiro de uma reserva ou aplicação.



RESTITUIÇÃO POR FAIXAS DE VALOR
           
Quando o contribuinte conhece bem sua situação financeira, possui uma reserva para emergências e não perdeu o controle das dívidas, fica mais fácil traçar planos. Veja as recomendações do possível uso da restituição por faixas de valor:


Até R$ 1 mil
           
Se o objetivo é poupar para alcançar um sonho futuro, a maior parte das aplicações de renda fixa permite começar a investir com valores bem abaixo de R$ 1 mil. A caderneta de poupança não exige um aporte mínimo, não cobra impostos (como o IR) e tem alta liquidez, permitindo sacar o dinheiro a qualquer momento. No Tesouro Direto – que aplica em títulos da dívida pública –, o valor inicial é de cerca de R$ 80 para a compra, e de R$ 30 para aplicações agendadas. Diversificar o investimento com renda variável, mais arriscada, é outra opção para tentar obter rendimentos maiores. Na Bolsa de Valores, com menos de R$ 200 é possível aplicar em fundos de índices, como os ETFs (Exchange Traded Funds). Se as contas estão em dia, também é possível usar o dinheiro para as próximas férias, e guardar a reserva já existente para outros objetivos.


De R$ 1 mil a R$ 3 mil
            
Se a quantia devolvida pela Receita foi mais generosa que o esperado e não há necessidade imediata do uso do dinheiro, é a oportunidade para dividir o valor em sonhos de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, por exemplo, pode-se aproveitar para trocar o carro, comprar um móvel de casa ou um computador que estejam desgastados. No médio prazo, é possível começar a poupar para dar entrada no financiamento de um imóvel, por exemplo. No longo prazo, o contribuinte pode iniciar um plano de previdência privada, como complemento da aposentadoria.


A partir de R$ 3 mil
            
Restituições acima deste valor também podem ser divididas em três objetivos: para o presente, para daqui a alguns anos ou para um futuro mais longínquo.Quando a situação financeira é mais confortável, o contribuinte pode acomodar-se e deixar o dinheiro parado na conta corrente, para gastos do cotidiano. O consultor financeiro Domingos, no entanto, não recomenda este uso. “Se o dinheiro ficar parado na conta sem um destino próprio, ele vai virar pó”, adverte. Quando não se sabe o que fazer com o dinheiro, o melhor é aplicá-lo, definindo um possível uso para ele no futuro, seja a compra de um carro, um imóvel ou a aposentadoria, recomenda o especialista.

FONTE: IG ECONOMIA

Brasileiro tem a mais negativa visão da China


Brasileiro tem visão mais negativa sobre China do que a média latino-americana

Pesquisa mostra postura menos favorável ao gigante asiático do que na média regional

Vitor Sorano - iG São Paulo |
 

Divulgação
Porto: 'Ainda existe, sim, o receio sobre a China'
A chinesa Sany já deixou de ser uma importadora e, dos seis anos no Brasil, produz há três. Emprega atualmente 320 trabalhadores – 90% deles brasileiros –, na fábrica em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Em 2012, faturou R$ 320 milhões e espera chegar a R$ 500 milhões em 2013.
René Porto, diretor comercial da Sanay, lembra, entretanto, das críticas que ouviu quando, há três anos, foi trabalhar para os “chineses”. Ainda tem de convencer seus clientes de que uma marca chinesa não necessariamente faz um produto pior do que outros estrangeiros. E, vez ou outra, ainda ouve comentários sobre o mal que os “chineses” fazem ao Brasil.
“Ouvi [críticas]. Existia aquele esteriótipo ‘ah, chineses'. Havia uma série de preconceitos, que não são reais”, lembra ele. “E ainda existe, sim, o receio. Escutamos às vezes no mercado ‘ah, os chineses e seus importados’. É lógico que há empresas que vêm para o Brasil só vender os produtos e somem. Mas há as que vêm e criam postos de trabalho", diz o executivo.
Principal destino latino-americano dos investimentos chineses em 2011 – descontados os paraísos fiscais, segundo dados da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento – e maior comprador mundial das exportações brasileiras, o brasileiro torce mais o nariz para o gigante asiático do que a média dos moradores da região.
Enquanto quase a metade dos moradores de 22 países da América Latina (48,6%) acredita que os negócios chineses contribuem para o desenvolvimento de suas nações, no Brasil essa parcela é de 39,8%, apontam dados do Barômetro das Américas 2012.
Além disso, o Brasil tem uma minoria mais expressiva (16,9%) de pessoas que considera a influência chinesa negativa, mais do que a média regional (12%), segundo um recorte feito pelos pesquisadores para o iG .

Nariz torcido

Posições de brasileiros e latino-americanos sobre a influência da China (em%)
http://economia.ig.com.br/2013-06-17/brasileiro-tem-visao-mais-negativa-sobre-china-do-que-a-media-latino-americana.html
Fonte: Barômetro das Américas

“A média dos brasileiros não tem uma visão negativa, mas uma visão positiva modesta que, em comparação, é um tanto menor do que a avaliação média que encontramos em outros países da região”, afirma Liz Zechmeister, diretora-adjunta do Projeto de Opinião Pública Latinoamericana (Palop, na sigla em inglês), que realiza a pesquisa, e professora associada de ciência política da Universidade Vanderbilt (EUA), onde o projeto está abrigado.
O Barômetro é realizado por um conjunto de instituições em 24 países – no Brasil, a responsabilidade é da Universidade de Brasília. O número de pessoas consultadas em cada nação (a amostragem) é representativa de cada população, segundo os pesquisadores. O financiamento é feito em parte pela Agência Norte-Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID), e conta com apoio da ONU e do Banco Mundial, entre outros.
O levantamento indica que a população da região percebe um aumento na influência chinesa e um recuo da americana. Enquanto para 40,8% dos entrevistados os Estados Unidos são o país com maior ascendência sobre a América Latina, 30,1% acreditam que essa situação continuará assim daqui a dez anos. Já a China, o mais influente hoje para 20,3%, ocupará o primeiro posto daqui a 10 anos para 23,8%. O Brasil, com 4,3%, sobe para 6%.
"Parece correto afirmar que os dias de uma hegemonia única estão acabando na América Latina, para ser substituída não por um modelo bipolar [EUA-China], mas por um modelo totalmente novo de múltiplos poderes em competição", diz Liz.


Discurso anti-China perde vigor
           
Maior destino das exportações brasileiras, a China comprou no primeiro trimestre deste ano US$ 18,06 bilhões, ou 19,4% do total, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). A fatia é maior que a do mesmo período do ano passado (17,6%) e quase o triplo da registrada em 2003 (6,3%).
“A inclusão social [ocorrida nos últimos anos no Brasil] foi graças aos efeitos da exportação para a China”, afirma Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China. “Quando a economia chinesa vai bem, o Brasil vai bem. Quando ela for mal, o Brasil estará numa situação muito séria.”
Em 2012, quando a economia chinesa desacelerou para 7,8% de crescimento – a mínima em 13 anos –, o superávit na balança brasileira despencou 39,8%, para US$ 7 bilhões. Nos primeiros três meses deste ano, o recuo foi de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 3,5 bilhões.
Para Tang, o viés negativo em relação à China é reflexo da culpabilização do país pelos problemas brasileiros – algo que começa a se tornar passado.
“A indústria brasileira sempre bateu no inimigo errado. Agora mudou de discurso e o problema passou a ser o custo Brasil. E está certo”
 

Receio

A China contribui para o desenvolvimento econômico do Brasil?
http://economia.ig.com.br/2013-06-17/brasileiro-tem-visao-mais-negativa-sobre-china-do-que-a-media-latino-americana.html
Fonte: Barômetro das Américas

Investimento concentrado
           
Embora seja o principal destino do Investimento Estrangeiro Direto (IED) da China na América Latina, o Brasil abriga ainda uma parcela relativamente tímida desses capitais. Em 2011, o estoque de IDE chinês era de US$ 9,3 bilhões, ou 1,9% do total. Os Estados Unidos – ainda o principal modelo a seguir, segundo o Barômetro – detinham 19,6% do total, ou US$ 115,4 bilhões.
Para Liz, do Lapop, há ainda outro motivo: a concentração desses recursos em poucos lugares e poucos em setores.
“Em primeiro lugar, os investimentos [chineses] no Brasil têm sido estratégicos e localizados, focados em recursos naturais, e isso pode limitar os sentimentos positivos sobre a China”, afirma a pesquisadora, em entrevista por e-mail.
A disputa por um lugar ao sol no ranking das novas potências também tem sua parcela de culpa. O fato de a China ser vista pelo Brasil como uma rival esvazia a opinião púlbica positiva sobre o país, avalia Liz.
 
 
Trabalho influencia pouco
           
A pesquisadora ressalta ainda que o distanciamento entre as culturas pesa mais para as percepções negativas do que questões trabalhistas. “As explicações dominantes sobre as imagens negativas dos negócios chineses parecem vir (...) da percepção de falta de conhecimento e contato [dos chineses] com os brasileiros.”
René Porto, o diretor comercial da Sanay, diz que um dos pontos em que as culturas ainda se chocam, ao se integrarem, é a velocidade. Os chineses, diz ele, andam mais depressa.
“As análises e decisões são muito mais rápidas. Eles são muito ágeis, muito agressivos, e têm disposição para assumir o risco.”
 
FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 16 de junho de 2013

CURRICULO CRIATIVO

Currículo criativo pode fazer a diferença
    FONTE: MSN

TRABALHO FLEXIVEL


Carreiras

Por que o trabalho flexível é um estigma?

 
 
 
 

Suponha que seu chefe deixou você decidir quando e onde trabalhar, sair mais cedo e passar parte da semana em casa. Já pensou como você seria visto na empresa?

NYT |
 
 
NYT
NYT
Homens que buscam um trabalho mais flexível são vistos como desvirtuados do papel de provedores
Suponha por um momento que seu chefe deixou você decidir quando e onde trabalhar – você pode chegar cedo para sair a tempo de cuidar de seu filho, ou trabalhar parte da semana em casa. Ou talvez você queira reduzir as horas de trabalho para cuidar de um familiar idoso. Como você seria visto se pedisse isso ao chefe?
 
“Muitas vezes as regras de flexibilidade existem, mas informalmente todo mundo sabe que você será punido se as aceitar”, afirma Joan C. Williams, diretora do Center for WorkLife Law (Centro de Normas para o Trabalho, em tradução livre), da Universidade da Califórnia, referindo-se às regras que alguns empregadores oferecem.
 
“Inventei o termo ‘estigma da flexibilidade’ para descrever o fenômeno. Estudos recentes mostraram que isto funciona de formas diferentes para mulheres e homens”.
 
Para algumas mulheres, estas regras dão aos empregadores um motivo para vê-las sob as lentes da maternidade, levando a uma forma de discriminação de gênero. Mães são vistas como menos competentes e comprometidas com o trabalho, segundo Joan, citando outros estudos.
 
O mais surpreendente nas pesquisas, contudo, é a conclusão de que homens que buscam a flexibilidade no trabalho deveriam ser penalizados mais severamente que as mulheres, porque seriam vistos como mais femininos, desviando-se de seu papel tradicional de provedores e chefes de família.
Isto explicaria, em parte, porque as opções de um trabalho flexível – que inclui teleconferências, semanas de trabalho comprimidas e funções partilhadas entre os empregados – são pouco assimiladas, ainda que mais empresas as estejam oferecendo (ao menos no papel).
 
Alguns chefes ampliaram as opções para ajudar trabalhadores a lidar com seu tempo e local de trabalho entre 2005 e 2012, segundo o Families and Work Institute’s 2012 National Study of Employers. Mas eles voltaram atrás com alternativas que permitiam aos trabalhadores passar muito tempo fora do trabalho.
 
Um grupo de pesquisadores recentemente examinou este estigma sob todos os ângulos, em uma série de estudos publicados no The Journal of Social Issues, coeditado por Williams.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre outras coisas, os pesquisadores estudaram o efeito da licença paternidade após o nascimento do filho (estes homens eram mais suscetíveis a serem punidos e tinham menos chances de receber aumentos), e os motivos pelos quais algumas mulheres decidiam abandonar o trabalho após ter um filho (a redução da jornada resultou em atribuições menos importantes a elas).
 
Eles também investigaram como a percepção de mulheres que optam por um trabalho flexível difere entre as classes sociais: as mais abastadas geralmente são estimuladas a ficar em casa, enquanto as mais pobres escutam que não deveriam ter tido filhos.
 
“Estas pesquisas mostram que os valores culturais profundamente arraigados quanto à devoção ao trabalho e identidade de gêneros levam ao estigma da flexibilidade”, afirma Williams.
 
Está claro que muitas famílias americanas almejam a flexibilidade, especialmente porque os papéis tradicionais de mães e pais continuam obscuros. Um estudo da Society for Human Resource Management conduzido em 2008 mostrou que 34% dos profissionais de recursos humanos indicaram um aumento de pedidos por esta flexibilidade, comparado a anos anteriores.
 
Os motivos são óbvios, na medida em que mais americanos buscam um balanço entre vida e trabalho. Quantidades iguais de mulheres e homens que trabalham relatam que se sentem estressados ao tentar conciliar a vida familiar e o trabalho, mostrou um estudo recente do Pew Research.
 
Mas enquanto os pais davam mais importância em ter um salário alto, as mães preocupavam-se mais com um horário flexível. É possível que mais mulheres estivessem trabalhando se tivessem estas opções disponíveis.


FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

 
 
 

Cidades perdem dinheiro com criação de novos municípios

A possível criação de novas cidades, regulamentada pela Câmara no começo do mês, terá como efeito colateral uma maior distorção na distribuição de verbas federais

 
Agência Estado
 
           
Paulo Vitale
Avenida Paulista
A possível criação de novos municípios no País, regulamentada pela Câmara dos Deputados no começo deste mês, terá como efeito colateral uma maior distorção na distribuição de verbas federais para as prefeituras. Com mais cidades, as atuais perderão peso no rateio dos recursos e sustentarão indiretamente a montagem de novas máquinas administrativas.
 
As regras do Fundo de Participação de Municípios (FPM), principal canal de repasses federais para as prefeituras, incentivam indiretamente o separatismo. Quando uma cidade se divide, as duas resultantes sempre recebem, somadas, mais recursos do fundo do que a prefeitura original.
 
A vantagem financeira será maior nas cidades com população escassa. Uma área com 15 mil habitantes e que hoje comporta uma única prefeitura poderá até dobrar o recebimento de repasses federais ao se dividir em duas.
 
 
                          

 
                          
A última onda separatista ocorreu após a promulgação da Constituição de 1988. Em dez anos, mais de mil cidades se desmembraram e passaram a ter direito a uma cota na distribuição do FPM, formado por parte da arrecadação de tributos federais como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados.
 
 
 
Prejudicados
           
A proliferação de prefeituras não trouxe danos às contas da União, já que a composição do FPM continuou a mesma. Mas a distribuição dos recursos mudou de forma radical, provocando perdas para as prefeituras maiores no interior. Mais da metade dos municípios criados na década encerrada em 1990 tinha até 5 mil moradores.
 
São esses micromunicípios os principais destinatários de recursos da União - e a maioria é altamente dependente desses repasses. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que essas pequenas cidades se "acomodam" com as transferências federais e não buscam arrecadar os impostos locais a que teriam direito.
 
Quanto menor a prefeitura, maior a ineficiência arrecadatória. A receita tributária própria, de impostos municipais como IPTU, ISS e ITBI, chega no máximo a 3,5% da arrecadação total nas cidades de até 5 mil habitantes, segundo estudo do pesquisador François Bremaeker, da Associação Transparência Municipal.
 
 
 
Critérios
           
A multiplicação de micromunicípios distorceu tanto a distribuição do FPM que o valor per capita que chegou às cidades de até 2.000 habitantes em 2011 foi, em média, 133 vezes maior do que o repassado para capitais com mais de 5 milhões de moradores.
 
Cada morador de Borá, cidade de 806 habitantes no interior de São Paulo, recebeu R$ 6,9 mil de repasses federais em 2011. Na capital paulista, a média per capita foi de R$ 17.
 
Para reduzir o ímpeto separatista, o Congresso aprovou, em 1996, uma emenda constitucional que ampliou as exigências para os desmembramentos. É essa emenda que o Congresso está regulamentando agora. As regras aprovadas pela Câmara, e que ainda precisam passar por votação no Senado, estabelecem que, em caso de plebiscito, a consulta tem de envolver toda a população do município, e não apenas a da área que pretende se separar. Também há a exigência de uma quantidade mínima de moradores nas futuras cidades, que vai de 6.008 nas regiões Norte e Centro-Oeste a 12.016 no Sudeste. 
 
 
 
FONTE: IG BRASIL

TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA ACALMAR

Usar técnicas de respiração ajuda a acalmar
    FONTE: MSN

sábado, 15 de junho de 2013

O SUBORNO

Brasil: 38% dos profissionais topam suborno
    FONTE: MSN

Pesquisa mostra obstáculos que dificultam investimento dos EUA no Brasil


São Paulo, 14 jun (EFE).- A burocracia e os elevados impostos representam os maiores "obstáculos" para o investimento no Brasil, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira e realizada entre 92 empresas dos Estados Unidos que já operam ou pretendem se instalar no país.
 
A pesquisa foi elaborada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) e situa como terceiro ponto negativo para o investimento a falta de infraestruturas adequadas, citada por 11% das empresas consultadas.
 
A burocracia foi mencionada como maior dificuldade por 33%, enquanto 21% criticou a alta carga tributária.
 
Apesar dessas críticas, os empresários avaliaram o clima que existe para os negócios no Brasil e 37% disse que o principal atrativo oferecido pelo país é seu forte mercado interno, que para 50% é o grande diferencial entre este país e outros da América Latina.
 
Segundo a Amcham, 40% dos entrevistados já têm algum tipo de relação comercial com o Brasil, enquanto 60% restantes planejam iniciá-la em curto prazo.
 
Das empresas que já operam no país, 89% disseram que pretende expandir seus negócios no Brasil e, delas, 47% estão decididas a fazê-lo nos próximos seis meses.
 
 
Os setores de maior interesse são
 
- bens de consumo (10%),
- construção (10%),
- agricultura (9%),
-  telecomunicações (8%),
- logística (8%),
- petróleo e gás (7%),
- saúde e biotecnologia (7%),
- indústria automotiva (7%),
- transporte e turismo (5%),
-  recursos naturais e energia (5%) e
- educação (3%).
 
 
A pesquisa foi realizada entre a última semana de maio e a primeira de junho e segundo Camila Moura, gerente de Comércio Exterior da Amcham, seu objetivo era "identificar as dificuldades" enfrentadas pelos empresários no Brasil e oferecer uma melhor informação sobre como fazer negócios no país. EFE
FONTE: YAHOO

sexta-feira, 14 de junho de 2013

INTERNET EM SERVIÇOS BANCÁRIOS


Internet supera meios tradicionais nos serviços bancários, revela Febraban

Volume de transações virtuais nos bancos cresceu 14% nos últimos quatro anos. Uso do internet e mobile banking passou a representar 42% em 2012

 
 
Taís Laporta - iG São Paulo |
 
 
Thinkstock/Getty Images
Mobile banking disparou 223% em quatro anos
O uso de serviços bancários pela internet e por redes móveis ultrapassou os meios tradicionais no Brasil, revelou nesta quinta-feira (13) uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a Booz & Company. O volume de transações virtuais cresceu 14% nos últimos quatro anos, alcançando 42% em 2012, contra 41% de outros meios, como a presença física nas agências bancárias e ATMs.
 
O grande responsável pelo resultado foi o mobile banking – que permite o acesso através de tablets e smartphones. O serviço avançou 223% entre 2008 e 2012, passando a representar 2,3% do total de transações bancárias no País, ainda segundo a entidade.

A maior sensação de segurança contra fraudes da internet foi um dos motivos que impulsionaram este aumento, na visão da diretora de tecnologia da Booz & Company, Renata Serra. “Também contribuiu a ascensão dos mais jovens nestes serviços, mais acostumados ao meio virtual. Além disso, novas funcionalidades que os bancos colocaram à disposição dos consumidores proporcionaram maior conveniência em produtos e serviços”, destaca.

Uma destas facilidades, segundo Renata, é a possibilidade de pagar contas por meio do código de barras fornecido nos boletos, que já pode ser lido por smartphones e tablets. Na internet tradicional, ainda é preciso comprar um leitor. “O consumidor faz o pagamento pelo celular sem precisar digitar todos os códigos”, explica.

Leia mais: Com custo menor, mais terminais podem oferecer troco no transporte público
           
Até 2017, as transações bancárias por internet e mobile banking podem representar 54% do total, se o crescimento destes canais se mantiver, acredita a executiva da Booz & Company, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa.
Entre 2008 e 2012, o número de contas com acesso ao internet banking cresceu 20,8%, acima do aumento de 13,9% da população com acesso à internet no País. As transações neste meio movimentaram R$ 14 bilhões no ano passado.


Investimentos
           
Os custos por transação nos canais virtuais também ficaram mais baratos, em virtude dos investimentos nesta área, de acordo com a Febraban. Passaram a custar 17,4% a menos nos últimos cinco anos. Por outro lado, a facilidade em acessar a tecnologia encareceu os gastos dos bancos, devido ao aumento de 73,4% no volume de transações pela internet e por redes móveis, revelou a pesquisa.
O levantamento apontou ainda que os investimentos com tecnologia da informação (TI) por instituições financeiras cresceram 9,5% no último ano, movimentando R$ 20,1 bilhões neste mercado.

FONTE: IG ECONOMIA

ATOS ANTIÉTICOS

Maioria dos profissionais convive sem restrições com atos antiéticos no trabalho




SÃO PAULO - Um levantamento realizado pela ICTS com mais de 3 mil profissionais de empresas privadas nacionais revelou que 52% dos entrevistados tendem a conviver sem restrições com atos antiéticos no ambiente de trabalho.

Entre aqueles que não são graduados, o indicador é de 55%, enquanto os que ganham até R$ 3 mil por mês, o percentual é de 59%.

A pesquisa indicou também que 56% dos profissionais somente denunciarão atos antiéticos cometidos por colegas de trabalho se forem incentivados pela organização.




Atalho e suborno
 Para conseguir alcançar as suas metas, 48% dos profissionais disseram que adotariam atalhos antiéticos. Além disso, 18% admitem que furtariam valores consideráveis da organização.

Em relação ao recebimento de suborno, 38% dos profissionais aceitariam suborno para beneficiar um fornecedor dependendo das circunstâncias.

Para o responsável pela pesquisa, Renato Santos, os números revelam a importância de as empresas realizarem a gestão da ética de forma clara, contínua e pragmática.

“O primeiro passo para a prevenção está na seleção de pessoas com o perfil ético adequado por meio de ferramentas de análise de aderência ética. Além deste filtro, é extremamente importante influenciar de maneira positiva esta maioria que tem o comportamento flexível com ações como a criação de um comitê de ética, canal de denúncia, entre outras”, completa.

FONTE: YAHOO