Novo lote de restituição do Imposto de Renda vai liberar R$ 1,4 bilhão
Na próxima segunda-feira (8), a partir das 9h, a Receita Federal abrirá o acesso a consultas
iG São Paulo* |
Mais de 1,1 milhão de contribuintes estão na lista para receber o novo lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (exercícios 2013, 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008). A Receita Federal vai liberar nesta segunda-feira (8), a partir das 9h, o acesso a consultas.
No dia 15 de julho de 2013, serão creditadas as restituições referentes ao segundo lote do exercício de 2013 (ano calendário 2012) e lotes residuais de 2012 (ano calendário 2011), 2011 (ano calendário 2010), 2010 (ano calendário de 2009), 2009 (ano calendário de 2008) e 2008 (ano calendário de 2007).
Ao todo, 1,113 milhão de contribuintes vão receber a restituição, alcançando o valor de R$ 1,4 bilhão.
Do total das restituições, parcela de R$ 1,327 bilhão refere-se a restituições para um total de 1.079.564 contribuintes do exercício de 2013. O valor já está acrescido da taxa Selic de 2,21% (maio de 2013 a julho de 2013). O restante envolve restituições de exercícios anteriores.
Também há fatia de R$ 108,877 milhões referente a 40.321 contribuintes de que trata o artigo 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 37.639 contribuintes idosos e 2.682 contribuintes portadores de deficiência física e mental ou portadores de moléstia grave.
O lote anterior, liberado em junho, foi recorde, com restituições que alcançaram a marca de R$ 2,8 bilhões, atingindo 1,996 milhão de contribuintes.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, pelo número 146.
Governo pode reduzir impostos de importação, diz Guido Mantega
Segundo ministro da Fazenda, redução das alíquotas ajudará a conter pressões inflacionárias
Agência Estado |
O governo irá monitorar as variações do dólar e poderá reduzir as alíquotas de importação de insumos básicos na mesma proporção até setembro deste ano. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida não será imediata e os setores serão chamados para conversar.
"Ano passado, elevamos as alíquotas de importação de aço, fertilizantes, produtos químicos, vidros, entre outros, como incentivo para o produtor nacional competir com importados no Brasil. Na ocasião, combinamos com os setores que não haveria elevação dos preços, mas algumas indústrias fizeram reajustes e ocorreu a alta do dólar neste período", disse Mantega. "Com isso, o câmbio passou a ser uma defesa natural para os insumos", completou.
De acordo com o ministro, a redução nas alíquotas de importação para patamares mais próximos dos originais, que vigoraram até setembro do ano passado, também ajudará a conter pressões inflacionárias advindas destes insumos. "Até setembro, vamos observar se o dólar se fixa em outro patamar. Não queremos atrapalhar estes setores, mas temos que ter equilíbrio. Não queremos um over-price por causa da inflação", afirmou.
Segundo ele, essa mudança não será imediata. Ele voltou a frisar que ela vai depender do comportamentos do câmbio. "Será planejado para que os setores não tenham perdas", comentou.
Inflação
Mantega afirmou que, no segundo semestre, "em algum momento", a inflação vai voltar para baixo do teto da meta, de 6,5%. No acumulado de 12 meses até junho, segundo o IBGE divulgou nesta sexta-feira (5), a taxa está em 6,70%.
Ele disse ainda que foi "muito importante" o IPCA de junho ter ficado em 0,26%. "Se você olhar os componentes, caíram alimentação, habitação e serviços. Foram praticamente todos os itens", declarou. O ministro afirmou ainda que a inflação de alimentos foi perto de zero e a nova safra colaborou com o resultado.
"Esperamos que continue assim nos próximos meses", disse. Questionado sobre o valor do corte no orçamento neste ano, o ministro disse apenas que será abaixo de R$ 15 bilhões.
Tesouro
Sobre a saída do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, do cargo, conforme rumores que circulam pelo mercado, Guido Mantega disse que "não confirma saída na equipe econômica".