sexta-feira, 19 de julho de 2013

OBJETOS ESQUECIDOS EM HOTEIS

Dentadura de ouro figura entre as bizarrices esquecidas em hotéis
Até varinha original de Harry Potter foi deixada; veja
 
 
 
 
FONTE: MSN VIAGEM
 
 

CONTRATAÇÕES

Foto: ThinkStock

Área de TI contrata mais que as outras

Segundo estudo do Ipea, 300 mil postos abertos até 2012 e 16% estão ocupados por profissionais da área Leia mais
 
FONTE: YAHOO 

FALENCIA DE DETROIT

Foto: Detroit (AP)

Detroit declara maior falência dos EUA

Cidade americana não consegue arcar com a dívida crescente em uma década de crise industrial Leia mais
 
FONTE: YAHOO 

EMPRESÁRIO

 

Ex-catador de papelão vira empresário do ramo calçadista no Rio Grande do Sul

Aulas de empreendedorismo para menores carentes levaram à formação de uma cooperativa

Patrícia Basilio - iG São Paulo |
 
Divulgação
O empresário Tiago de Godói Leivas, um dos sócios da Cooperget, tem lucro anual de R$ 18 mil
O caminho foi tortuoso. Se não fosse a fome, talvez Tiago de Godói Leivas, hoje com 25 anos, não teria se tornado um empreendedor. “Conheci a ONG porque estavam dando cachorro-quente e eu estava com fome”. A necessidade financeira fez com que Leivas, na época com 10 anos, passasse a frequentar o Instituto Villaget, centro de capacitação profissional localizado em Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre. Graças ao aprendizado, ele se tornou empresário e tem lucro de R$ 18 mil ao ano.
De família humilde, Leivas começou a trabalhar aos 9 anos como catador de papelão e latinha. Um ano depois, no horário livre, participava de aulas de futebol, informática e empreendedorismo na ONG.
Após mais de uma década no centro de capacitação, Leivas deixou a sala de aula para montar um escritório. Atualmente, ele é sócio e gerente de produção da Cooperget, fabricante de calçados ecológicos, produzidos a partir de matéria orgânica ou reciclada.
A cooperativa foi criada em 2009 por cinco jovens recém-formados do Instituto Villaget a partir dos conhecimentos obtidos nas aulas de empreendedorismo da ONG.
“Trabalhei para uma empresa que produzia sapatos e percebi que os donos ganhavam muito dinheiro em cima do meu trabalho. Cheguei à conclusão de que tinha potencial para fazer mais por mim mesmo”, explica Leivas, que é técnico de calçado e pretende fazer faculdade de engenharia química.
Como a empresa é uma cooperativa, todos os dez integrantes são sócios e compartilham as decisões estratégias do negócio. O lucro, contudo, é dividido conforme cargo, dedicação e qualificação, variando de R$ 678 (um salário mínimo) a R$ 1,5 mil ao mês, como é o caso de Leivas. O faturamento da empresa não foi revelado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Cooperget produz atualmente 500 pares sapatos por mês. Para o consumidor, o produto chega a um preço médio de aproximadamente R$ 120 (veja alguns modelos na galeria abaixo).
A cooperativa já possui uma loja própria em Novo Hamburgo e planeja expandir as vendas para o Sudeste a partir do ano que vem. Também há conversas "avançadas" com empresas da Europa e da Austrália.
Divulgação
Sócios da Cooperget, entre eles Indiara de Castro (3ª da esq. para a dir.) e Tiago de Godói (5º da esq. para a dir.)
No início do mês, a cooperativa participou pela primeira vez da Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal), maior feira de calçados do País, que ocorreu no Parque de Exposições Anhembi, na capital paulista. O objetivo era tornar a marca mais conhecida.
De acordo com o sociólogo Mario Pereira, de 41 anos, coordenador do Instituto Villaget, a cooperativa começou com a produção artesanal de calçados para uso dos próprios estudantes. “Eles queriam tênis de skate, mas não tinham dinheiro para comprar. Criamos um núcleo para ensiná-los a produzir os sapatos, vendê-los aos colegas e administrar o dinheiro”, recorda.
Quando os jovens completaram 18 anos e tiveram de deixar a ONG, surgiu a ideia de o projeto seguir por meio da criação de uma cooperativa. “É uma sensação de dever cumprido, como se eles ganhassem asas e voassem”, comemora o coordenador. O instituto abre anualmente 30 vagas para jovens carentes do Rio Grande do Sul.
A tesoureira Indiara Martins de Castro, de 21 anos, é uma das estudantes que não quis abandonar o projeto Villaget e decidiu abrir a cooperativa junto com Godói. Na ONG desde os 14 anos, ela participou de aulas de crochê, oficina de dança e informática.
A falta de carteira de trabalho assinada, conta, não fez diferença para sua carreira. “Gosto da liberdade de construir minha própria história. A cooperativa me ajudou a ser auto-suficiente e me deu poder financeiro para ajudar a minha família”, destaca ela, que planeja fazer faculdade de administração e cursos de inglês e espanhol.
Filha de costureira e artesão, a empresária uniu as habilidades manuais à facilidade com números para trabalhar como tesoureira e administradora da loja da Cooperget. “O projeto transformou a Vila Getúlio Vargas [onde funciona o instituto]. Quando entrei na ONG, a marginalidade era grande e as famílias eram analfabetas. Hoje, os jovens têm condições de estudar e sonhar com um futuro melhor.”
 
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FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 18 de julho de 2013

LUCRO DOS BRASILEIROS


seu negócio

Brasileiros lucram com brigadeiro gourmet


De feirinhas a shoppings, brasileiros faturam com brigadeiro gourmet

Tradicional doce de festas infantis ganha status de grife e vira oportunidade de negócio para microempreendedores que planejam expansão

Taís Laporta - iG São Paulo | - Atualizada às
 
Taís Laporta
A microempreendedora Maria Dulce Baccini: venda em feiras permite preço mais atrativo
Seja no fogão de casa ou em fábricas próprias, o brigadeiro artesanal virou oportunidade de renda para empreendedores criativos. Há um ano, o casal Maria Dulce e Marcos Baccini hospeda sua tenda em praças no bairro do Brooklin, na zona sul de São Paulo, para vender o doce em sabores como blueberry, chocolate meio amargo, belga e até bicho de pé.
As filhas e o marido ajudam Maria Dulce na produção caseira dos docinhos da La Dolci. Só nas feirinhas, o negócio em família gera vendas em torno de 2 mil unidades por mês, com uma produção semanal de 500 docinhos.
O fato de não precisar arcar com os custos de uma loja física – como impostos, aluguel e funcionários – permite aos doceiros cobrar quase metade do que cobrariam em um estabelecimento formal: o brigadeiro na versão gourmet, que na rua é vendido por R$ 6, não custaria menos que R$ 12 em uma loja, conta Dulce.
A microempreendedora acredita que a vantagem do negócio quase informal – eles pagam impostos pelo uso do espaço público – é não precisar fazer um balanço rígido das contas da empresa e do faturamento. Mas se o plano de expandir a empresa virar realidade, tudo será diferente. “Queremos abrir três ou quatro lojas de uma vez, porque acreditamos ser mais fácil dar certo com vários pontos”, diz.



10 lojas de grife
           
A mineira Taciana Kalili surpreendeu os convidados da festa de aniversário de seu marido, em São Paulo, quando inventou uma mesa de sobremesas só com brigadeiros de várias cores e sabores. A partir daí, pedidos de encomendas pipocaram e ela não parou mais de produzir.
A ideia de transformar os tradicionais docinhos de festa em opção gourmet, apostando em versões de colher, potinhos e embalagens estilosas deu certo. Taciana abriu a primeira loja da Brigaderia em março de 2010, em um ponto no shopping Market Place, zona sul da capital paulista. Hoje, aos 36 anos, a empresária formada em administração de empresas comanda dez unidades na cidade e no interior paulista ao lado do marido, que virou seu sócio.
Douglas Luccena/Divulgação
A mineira Taciana Kalili, fundadora da Brigaderia
A empresária produz cerca de 40 sabores de brigadeiros, inclusive nas versões diet e kosher – para agradar a diferentes públicos. O próximo passo, depois de lançar lojas-conceito, é expandir o modelo em franquias, projeto que ela deve levar a cabo ainda este ano.
 
 
 
Expansão do interior
           
Em Presidente Prudente, no interior paulista, Luciana Rosa começou em 2010 a fazer encomendas de brigadeiros em casa, atendendo a clientes por telefone e por redes sociais. A ideia de dar status gourmet ao doce, usando ingredientes selecionados e novas técnicas de preparo, foi o primeiro passo para fundar a Cia do Brigadeiro.
Em 2011, ela abriu uma loja na cidade e, no ano seguinte, um quiosque em um shopping do interior. “Hoje produzimos uma média de 15 mil brigadeiros por mês”, conta a empresária, que tem uma fábrica para atender à demanda. No início do ano, Luciana passou a se dedicar ao projeto de expansão de franquias. Acabou de abrir a primeira delas em Cuiabá (MT) e, em breve, deve inaugurar unidades nas cidades de Londrina (PR) e São Caetano do Sul (SP).
 
VEJA FOTOS EM
 
FONTE: IG ECONOMIA

ATOR & TELEXFREE

 
 
 

Caso Telexfree: ator de 'Tropa de Elite 2' abandona a empresa após o bloqueio

Nova empresa escolhida por Sandro Rocha também é investigada por suspeita de pirâmide

Vitor Sorano - iG São Paulo |
 
 
Divulgação
Rocha, em cena do 'Tropa de Elite': 'acredito que é possível, mas está difícil desbloquear tudo aquilo ali'
Após ajudar a levar 80 mil pessoas para a Telexfree , que tem meio milhão de associados, o ator da Record Sandro Rocha deixou a rede.
 
 
 
 
 
           
"Acredito que é possível, mas é difícil desbloquear tudo aquilo ali", diz em referência à decisão que suspendeu os pagamentos da Telexfree.
O anúncio do abandono foi feito num vídeo de 42 minutos publicado no início desta semana na internet. Nele, Rocha afirma que foi procurado por seis empresas, discutiu a situação com a direção da Telexfree e que sai a "consciência tranquila."
Meses atrás, também em vídeos na internet, Rocha convidava o público a se tornar milionário com a Telexfree, "como a gente tem o caso de várias pessoas” .



Garoto propaganda informal
           
Para a Telexfree, a decisão significa a perda de quem é talvez o seu maior garoto propaganda informal. Rocha não é sócio da empresa, nem contratado por ela, mas colou sua fama à marca: suas equipes de divulgadores se chamam Grupo de Elite, uma referência ao filme "Tropa de Elite 2", em que ele interpreta o papel de um policial corrupto. Nas reuniões motivacionais com os líderes – como são chamados os divulgadores que constituem grandes redes – usava a frase "Missão dada é missão cumprida".
O ator também foi uma das vozes mais populares a se levantar contra a decisão da juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC), que bloqueou os pagamentos em 18 de junho. "BOMBA Sandro Rocha protesta contra a perseguição à Telexfree", vídeo  que ele gravou dois dias depois da decisão, teve cerca de 12 mil visualizações.
"Se  a Telexfree for bloqueada eu vou ser o primeiro a estar na rua perguntando o porquê. Por que isso é uma atitude irresponsável. Irresponsável!", disse o ator. "Espero que você da Telexfree compartilhe esse é vídeo. Vamos para a rua. Está tudo dentro da lei."
Divulgação'
'Jamais pensei' em trocar a carreira pela Telexfree
Ao iG , Rocha continua a considerar a decisão de Thaís uma "arbitrariedade", recusa o papel de líder da Telexfree, e diz que a Multiclick tem um conceito "diferente". Para levar seus 120 líderes para a própria rede, afirma, investiu R$ 300 mil do próprio bolso. Leia abaixo mais trechos da entrevista.
A reportagem tentou entrar em contato com a Multiclick pelo site da empresa, mas o sistema apresentou uma falha na noite desta quarta-feira (17)
 
 
Como o senhor pretende reaver o dinheiro que tem parado?
Sandro Rocha: Entrando com um recurso, não contra a Telexfree, mas contra contra a decisão da Justiça de reter a possibilidade de receber o que é meu.
 
 
Em relação ao seu patrimônio, essa parcela parada na Telexfree é muito expressiva?
É uma renda expressiva porque sempre trabalhei muito, meus resultados são bastante bons mediante o meu trabalho. Não era a maioria [ do patrimônio ], mas era uma quantidade bastante signficativa. Eu nunca me autointitulei líder de coisa nenhuma.


Por que o senhor acredita que lhe atribuem a condição de líder da Telexfree?
No momento em que a empresa foi paralisada, eu botei a cara, fiz um vídeo, eu estava ali presente, era uma voz ativa. O momento e a maneira como eu fiz podem ter remetido às pessoas uma liderança.


O bloqueio forçou uma mudança no seu cotidiano?
Quando você entra num tipo de negócio como esse do marketing multinível, o seu padrão de vida gira em torno daquilo que é a nova realidade. Você tem pessoas que ganhavam R$ 2 mil no trabalho habitual e nesse trabalho da Telexfree estavam ganhando R$ 40 mil, R$ 50 mil. Essa pessoa comprou três imóveis e, da noite para o dia, bloquearam o backoffice [ canal pelo qual os divulgadores geriam suas contas ]. Tem pessoas que se deslumbraram, existia uma política meio beirando a ostentação [ por parte de ] algumas pessoas, e isso prejudicou na hora que secou.


O senhor diz que usaria o dinheiro da Telexfree para dar o início a um projeto social [ para 480 crianças ]. Isso foi suspenso?
Não. Dia 20 agora temos uma reunião com o pastor que vai nos ceder os lugares, vamos correr supermercados [ para conseguir doações ]...


E na vida pessoal, algo mudou?
Não. Eu vim de uma família muito pobre. Quando você consegue alguma coisa tem de ter serenidade. Em vez de comprar carro, carro, carro, você tem prioridades e acaba tendo equilíbrio nos investimentos. Agora, você acaba se planejando para novos objetivos e isso aí foi impactado. Claro que foi prejudicial. Eu tenho bastante dinheiro retido lá, o suficiente para sustentar a parte de alimentação do meu projeto social por um ano.
Acredito que é possível, mas tá difícil de desbloquear tudo aquilo ali. Queríamos ficar na Telexfree, mas a realidade não é essa"
 
 
O senhor tem esperança de reaver o seu dinheiro?
Acredito que é possível. Mas pelo que eu vejo hoje, tá difícil, cara. Está difícil de desbloquear tudo aquilo ali. Então até quando a gente vai ficar esperando? Acho que a promotoria e a juíza fizeram uma coisa aviltante. Agora o fato de eu achar aviltante não muda a situação. O que as pessoas têm de entender é que quem está com o dinheiro retido quer saber se há retorno, e não que é uma injustiça, pois isso ele já sabe. Qual é a melhor oportunidade no mercado? A gente estudou e viu que a a Multiclick é uma empresa que tem uma estrutura sustentável. Lamentável, claro, queríamos ficar na Telexfree. Ma a realidade não é essa.
 
 
Quantas pessoas há na sua rede?
Com o meu parceiro a gente passava de 240 mil. Eu, Sandro Rocha, tenho 80 mil.


No vídeo o senhor sugere que eles mudem para a Multiclick...
Eu não falei para todo mundo ir para a Multiclick. Eu disse que eu estou indo para a Multiclick. Você concorda que eu não posso conhecer todas as 80 mil pessoas? O direcionamento é sempre para a liderança próxima [ o grupo de Rocha tem cerca de 120 líderes ]. Eu tenho gente [ líderes ] em Aracaju, Paraguai, vários lugares do Brasil.


O senhor algum dia pensou em largar a carreira de ator para atuar apenas no marketing multinível?
Negativo, jamais eu pensei. Sei muito bem dividir as coisas e não colocar todos os ovos na mesma cesta. Trabalho desde os 13 anos, minha vida nunca foi fácil. Jamais eu poderia largar tudo e ficar só com a Telexfree. Se esse negócio pode te dar uma aposentadoria, é lógico que você vai direcionando mais seu tempo. Mas tenho três filmes em lançamento neste ano, a vida continua normalmente. Eu entrei na Telexfree já com a minha vida resolvida, não estava precisando ficar ali ostentando nada. Isso é uma coisa que eu não faria até em respeito à situação econômica do País. Dinheiro para fazer essas aquisições [ ostentatórias ] a gente até conseguiu.


Mas a própria Telexfree não estimulou um pouco essa ostentação?
Eu fico chateado pois as pessoas não fazem a cobrança para quem é de direito. É direito seu ir para a rua defender a empresa, mas é direito seu cobrar a empresa.


O MInistério Público do Rio Grande do Norte abriu há algumas semanas uma investigação contra a Multiclick. Nada foi provado até agora, mas o senhor acha que é seguro, ainda assim, levar os seus líderes para essa nova empresa?
Um dos critérios para eu ir para a Multiclick foi que eles tinham de acatar todos os critérios dos meus advogados. O processo de Belo Horizonte [ um questionamento enfrentado pela empresa, segundo Rocha ] foi resolvido hoje (dia 17). A empresa tem um inquérito aberto relativo à aquisição de outra, mas toda empresa que é comprada passa pelo crivo de uma investigação. A Multiclick tem hoje mais de 19 mil produtos no seu escopo de negócios, só é possível fazer um cadastro por CPF, o contrato também é de 12 meses, e a empresa está inaugurando uma franquia de lojas físicas e lançando uma faculdade de marketing multinível. São coisas plausíveis. [ A Multiclick ] tem sustentabilidade e uma base jurídica toda respaldada. Vamos contratar o melhor economista do País e fazer um laudo de sustentabilidade. O conceito é diferente.


O senhor continua a ver a Telexfree como um negócio legítimo ou ela é uma pirâmide como acusa o Ministério Público do Acre?
Acho que ela é um negócio legítimo também.

FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cadastros da BBom são bloqueados pela Justiça por suspeita de pirâmide

Atividades da empresa devem ser suspensas; contas estão congeladas há uma semana

Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às
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Divulgação
João Francisco de Paulo, dono da BBom

A BBom, empresa que na semana passada teve as contas congeladas por suspeita de ser uma pirâmide financeira , agora está impedida de cadastrar novos distribuidores, conhecidos como associados. Hoje, eles somam cerca de 300 mil. A liminar – decisão temporária — foi concedida na terça-feira (16) pela 4º Vara Federal de Goiânia, a pedido do MInistério Público Federal em Goiás (MPF-GO), impede também cobrança de mensalidades de quem entrou para a rede.
É a segunda vez quase 30 dias a Justiça bloqueia a expansão de uma rede apresentada como marketing multinível, mas que é considerada uma pirâmide financeira pela força-tarefa de promotores e procuradores da República que analisa a atuação de 18 empresas com modelos de negócios semelhantes . A primeira empresa impedida de cadastrar novos representantes foi a Telexfree.
Em nota, a BBom informou que "está tomando as providência judiciais cabíveis para retirar todo e qualquer impedimento às suas atividades" e que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos. Os responsáveis da Telexfree também sempre negaram irregularidades .
A BBom é apresentada como o braço de marketing multinível da Embrasystem, que atua no mercado de rastraeamento de veículos.O MPF-GO, entretanto, acusa a BBom de ser uma pirâmide financeira, que depende das taxas de adesão pagas pelos associados – de R$ 600 a R$ 3 mil – e não dos produtos e serviços da Embrasystem.
O MPF-GO argumenta também que a Embrasystem não tem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para oferecer os serviços de rastramento e monitoramento. A liminar concedida nesta quarta-feira (17) bloqueia também a comercialização dos equipamentos usados pela BBom.
Os promotores alegam ainda que o faturamento da Embrasystem disparou de cerca de R$ 300 mil ao longo de 2012 para R$ 100 milhões em março de 2013. Lançada em em fevereiro, a BBom atraiu até junho quase 300 mil associados, com campanhas que exaltam os ganhos expressivos de seus melhores revendedores.



Só dinheiro estava bloqueado
           
No dia 10 de junho, a pedido dos procuradores da República em Goiás, a juíza substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, determinou bloqueio das contas da Embrasystem e de seus sócios administradores. Segundo o MPF-GO, foram congelados R$ 300 milhões, além da transferência de mais de cem veículos – entre eles, quatro Lamborghinis e um Rolls Royce.
A decisão, porém, não impedia que a BBom continuasse a cadastrar associados. Ou seja, o que o MPF-GO entende como pirâmide financeira poderia continuar a se expandir. Por isso, entrou com um pedido de aditamento de liminar, que foi julgado nesta terça-feira (16).

Em entrevista ao iG no dia 10 de junho, o dono da Embrasystem, José Francisco de Paulo, acusou pessoas "mal intencionadas" de plantarem informações falsas contra a empresa, mas disse respeitar as investigações. Ele também argumentou que a Anatel não possui um tipo de autorização específica a ser concedida a empresas de rastreamento e monitoramento e disse que no "ganhar muito dinheiro é crime no Brasil".



Febre das pirâmides
           
Membros do governo federal e dos ministérios públicos estaduais e federal têm considerado que o País vive uma febre de empresas com características de pirâmides financeiras , decorrente em parte da popularização da internet.
Atualmente, ao menos 18 empresas estão na mira de uma força-tarefa de promotores e procuradores da República. BBom e Telexfree foram as primeiras a terem suas atividades suspensa por decisões judiciais, mas o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) já anunciou investigações contra Cidiz, Nnex, Multiclick e Priples .
A Cidiz nega irregularidades. Os porta-vozes da Multiclick e da Priples, procurados quando a investigação foi anunciada, não foram localizados. A Nnex não retornou os contatos feitos na tarde do dia 2 de julho.
BBom e Telexfree, assim como outras empresas suspeitas, apresentam-se como redes de marketing multinível – um modelo de varejo legal em que os vendedores são incentivados a atrair outros membros para o negócio, pois ganham bônus pelas vendas desses últimos.
A suspeita da força-tarefa, porém, é que essas redes sejam usadas apenas como fachada para pirâmides financeiras, em que o faturamento depende das taxas de adesão paga pelos vendedores para aderirem às redes e não de produtos ou serviços. Como a população é finita, esses sistemas são insustentáveis.


fonte: IG ECONOMIA

MENTIRA DO FACEBOOK

'O Facebook mente para você'

Fundador da ONG que acusa a rede social de descumprir as leis de privacidade da UE cobra de outras gigantes da web esclarecimentos sobre colaboração com espionagem dos EUA

Vitor Sorano - iG São Paulo |
 
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Dominik Steinmair/Europe vs. Facebook
Schrems com a pilha de mais de 1,2 mil páginas de informações sobre si próprio recebida do Facebook
Se você pedir detalhes sobre como o Facebook usa suas informações, a resposta será nula, incompleta ou uma enganação, argumenta Mark Schrems, líder de uma organização que acusa a rede social de descumprir as leis de privacidade europeias – a Europe vs Facebook.
"Em muitos casos, eles mentem de forma escancarada para você. Eles sempre dizem: ‘muito obrigado pela sua pergunta, 'blá blá blá’, viram as costas e a jogam fora", afirma Schrems.
Em 2011, esse austríaco então com 23 anos conseguiu com base na lesgilação europeia obrigar o Facebook a lhe enviar um dossiê com – supostamente – todas as informações que armazenava sobre ele. Havia ali, descobriu Schrems, até informações que ele próprio havia excluído.
Todo mundo fora dos Estados Unidos ou do Canadá pode fazer um pedido semelhante, lembra Schrems – já que o contrato, nesses casos, seria com a sede do Facebook na Irlanda. Mas a resposta, muito provavelmente será nula.
"Cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo pediram os dados, mas ninguém conseguiu. Elas são orientadas a usar uma ferramenta de download que só permite acesso a uma parte dos dados, e não a todos os dados que estão guardados no servidor [ do Facebook ]. E você não consegue saber tudo o que está no servidor deles", diz Schrems.
Nos trechos da entrevista publicados abaixo, o ativista comenta as vitórias já obtidas pela associação, as ações movidas contra outras empresas após o escândalo da espionagem americana e propõe que as redes sociais possam se comunicar entre si, para que haja mais concorrência entre elas.
Em nota, o Facebook diz que proteger a privacidade dos usuários é prioridade.
"Nós não disponibilizamos a qualquer organização governamental o acesso direto aos servidores do Facebook. Quando são solicitados dados ou informações sobre indivíduos específicos, examinamos cuidadosamente qualquer pedido e fornecemos informações apenas na medida exigida pela lei”, informou.


Como fazer para que as pessoas se mobilizem para lutar por sua privacidade na internet e garantir que as empresas cumpram as leis?
Max Schrems : É muito difícill. Estamos muito no começo da discussão. É como pensar a questão ambiental nos anos 1960. E tecnologia é um tópico muito complicado: é difícil entender o que o seu telefone ou o Facebook fazem. Também é muito díficil encontrar provas sobre o que está acontecendo. Por outro lado, na Europa você tem o direito constitucional à privacidade, mas nada acontece se você descumprir as leis.
 










Como as instituições europeias e dos Estados Membros têm reagido à ação do Europe vs. Facebook?
É variável. Na Europa continental, a privacidade é muito importante. Mas o Facebook está na Irlanda e lá a economia é mais importante que a privacidade. A realidade é que eles [ a agência independente responsável por fiscalizar o direito à privacidade na Irlanda ] não aplicam a lei. O que é um grande problema porque temos um mercado comum e todos os players têm de seguir as leis. É injusto se companhias de outros países têm de fazê-lo e o Facebook, não.



E como o Facebook tem reagido?            
Já mudaram algo como 10% ou 20% [ do que foi criticado pelo grupo ]. Na maioria [ das demandas sobre informações ] eles tentam atrasar o processo para que a gente desista. Nunca dão respostas claras e, quando dão alguma, você descobre que estava errada e era uma mentira. Em muitos casos eles mentem de forma escancarada para você. É muito difícil confiar neles ou trabalhar com eles. Sempre dizem: "muito obrigado pela sua pergunta, blá blá blá", viram as costas e a jogam fora.
“É difícil [mobilizar as pessoas sobre privacidade]. É como pensar a questão ambiental nos anos 1960"
 
 
Que medidas práticas o Facebook já tomou a partir da pressão do Europe vs. Facebook?
Mudaram a política de privacidade duas vezes e desligaram o reconhecimento automático de rostos fora dos Estados Unidos e do Canadá. Também criaram uma ferramenta de download que permite que você baixe parte de suas informações [ que estão nos servidores da empresa ], embora os dados interessantes não possam ser baixados. Já tiveram de deletar dados porque descobrimos, no meu caso, que todo os dados que deletei ainda estavam ainda lá.
 
 
Vocês também pretendem que a política de privacidade seja mudada do que a ONG denomina de opt-ou para o opt-in [ em vez de o Facebook ser impedido de acessar um dado se o usuário disser não, ter de exigir a autorização para acessar esse dado ]. Essa demanda tem tido algum avanço?
Não. Pela lei europeia, a coleta de dados só pode ser feita se você concordar claramente com isso. Mas o que o Facebook faz é: “se você não disser claramente ‘não’, então posso fazer o que quero”. E, além disso, [ a empresa ] não lhe dá a possibilidade de dizer não, pois não há nenhum botão para dizer não. Dessa maneira, eles argumentam que você concordou com o que ela faz.


Cidadãos de outros países, como o Brasil, podem fazer reclamações contra o Facebook com base na legislação europeia?
Sim. A lei se aplica a todos, independentemente de quem é o consumidor. Qualquer pessoa que tenha um contrato com o Facebook Irlanda, não importa se está na China, na Austrália ou no Brasil pode fazer reclamações com base na lei europeia. O problema é que mesmo dentro Europa não conseguimos fazer essa lei ser aplicada.

AP
Facebook: APFacebook: para Schrems, empresa descumpre legislação europeia de privacidade
Há demandas de outros países?
Sim. Há gente de diferentes países pedindo, por exemplo, cópias de seus dados, mas não tem havido respostas. Cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo pediram, mas ninguém conseguiu. Elas são orientadas a usar uma ferramenta de download que só permite acesso a uma parte dos dados, e não a todos os dados que estão guardados no servidor [ do Facebook ]. E você não consegue saber tudo o que está no servidor deles.


Como você avalia a suspeita de que o Facebook pode ter colaborado com programas de espionagem americanos?
É um problema imenso, pois o Facebook tem informações não só sobre o que você põe dentro dele, mas também sobre o que outras pessoas falam sobre você, mesmo que você não seja um usuário da rede. Muitos pensam que, se não põem uma informação no Facebook, ele não terá acesso a ela. Mas [a rede] sabe se você uma página que tenha um botão ‘curtir’, ainda que vocÊ não clique nele. O fato de toda essa informação esteja disponível para uma autoridade é um problema imenso. Fizemos outra reclamação [ à agência irlandesa ] sobre isso pois é algo ilegal, pela legislação europeia, mas nenhuma ação foi tomada.


Vocês fizeram reclamações também contra Apple, Microsoft, Skype and Yahoo!. Houve alguma resposta?
Fizemos as reclamações há duas semanas e isso vai demorar meses. Na Alemanha já pediram que o Yahoo! apresente seus argumentos.


E quanto ao Google?
O Google não tem uma sede na Europa, então se você tem um contrato com o ele, é com a empresa nos EUA. Provavelmente há alguma saída, mas não tratamos disso nesse primeiro momento.


Você crê que as suspeitas de que esses gigantes da tecnologia colaboraram com a espionagem americana pode afetar, positivamente ou negativamente, a mobilização popular relativa à privacidade?
Na Europa, ao menos, isso colocou o tema em evidência. A questão é se vai durar uma semana ou se vai levar a alguma mudança real. E o problema, em geral, é que é muito difícil para as pessoas entenderem o que está acontecendo, o que as autoridades estão fazendo, não há debate público sobre isso. É claro que nós todos precisamos desses sistemas, precisamos de dados de alguma maneira, então não é uma questão de sim ou não. É de como eu quero que os meus dados sejam tratados, o que é mais difícil de discutir.


O Europe vs. Facebook defende o que chama de "livre mercado" de redes sociais. Há algo sendo feito nesse sentido, quer nos EUA, quer na União Europeia?
Nada. A solução para as redes sociais, eu acredito, seria abri-las para que eu possa mandar uma mensagem de uma rede social para outra, como eu consigo falar de uma companhia telefônica para outra ou mandar um email de um provedor para outro. É algo que temos de fazer e isso daria a possibilidade de dizer "eu não gosto do Facebook, vou para outra rede". Mas agora o Facebook não reage às críticas. Eles sabem que as pessoas estão irritadas, mas elas vão sair? Então esse é o problema.

FONTE: IG TECNOLLGIA

terça-feira, 16 de julho de 2013

ENTENDA TUDO SOBRE CONCURSOS PÚBLICOS

Entenda tudo sobre concurso público

Salário bom, benefícios generosos, garantia de não ser mandado embora. Essas são algumas vantagens de quem conquistou uma vaga pública através de um concurso. Quer saber como funciona?

 
 

 

 



Estabilidade e boa remuneração. Sem dúvida alguma, esses são os principais atrativos de uma vaga no serviço público. Cada seleção - seja federal, estadual, municipal ou militar - atrai multidões e, numa disputa acirradíssima, cada ponto é uma dose a mais de esperança.



Leia também:
Concursos públicos oferecem 268 vagas

Brasileiro terá 'melhor trabalho do mundo'
Instituto Rio Branco abre concurso para diplomata


O coordenador de cursos para concursos públicos da LFG, Alessandro Sanchez, diz que a tendência desse grupo concurseiro é só crescer. "As diversas pessoas que buscam o cargo público têm foco na estabilidade que a maioria das carreiras oferece, já que, em regra, a remuneração é mais atraente no comparativo com a iniciativa privada. É importante lembrar que muito embora os valores não sejam altíssimos, são considerados de razoável a alto", explica. Muitos concursos oferecem, além do salário previsto, uma série de gratificações que engordam o contra-cheque no fim do mês.

Outro ponto que favorece o emprego público é o fator longevidade na carreira, já que as demissões não são levianas, tendo em vista o processo administrativo a que se submetem. Trocando em miúdos: para ir para o olho da rua só pisando muito feio na bola. Além disso, para se candidatar a uma oportunidade não é preciso ter experiência, item que derruba muita gente na disputa por uma vaga na iniciativa privada..
Apesar de muitos estarem empenhados em conquistar uma vaga pública, cada concurso tem seus próprios pré-requisitos. No geral, todos os brasileiros, maiores de 18 anos, em dia com as obrigações eleitorais e que preenchem as outras condições necessárias para participação expostas no edital, podem se inscrever. Algumas seleções fazem exigências como limite de idade, escolaridade, carteira de habilitação em determinada categoria. Para saber com exatidão o que o concurso que você pretende prestar exige, só com o edital em mãos. "Atualmente em nosso país não há grandes cobranças no aspecto subjetivo a respeito do perfil de determinado candidato, que geralmente deve preencher critérios meramente objetivos para a sua contratação", diz o coordenador.
Os concursos públicos são divididos em áreas como fiscal, bancária, jurídica, policial, saúde, educação, entre outras. Todas as áreas são bastante concorridas, especialmente as que possuem cargos com melhor remuneração. Nessa lista estão órgãos como Procuradorias, Banco Central, Agências Reguladoras e Ministérios. Mas, como ninguém quer ficar à mercê do fantasma do desemprego, seleções de prefeituras e de órgãos menos representativos também possuem muitos participantes.



Como são realizados os concursos

Segundo Alessandro, os concursos públicos são realizados por critérios elencados no edital, que é o documento que dita todas as regras da seleção. É de extrema importância fazer sua leitura com atenção e não focar somente nos itens que se referem à inscrição, data de provas e conteúdo programático. "O documento deve ser publicado na imprensa oficial e amplamente divulgado nos diversos meios de comunicação", ressalta. Então, para quem quer iniciar a busca por uma vaga pública, o conselho do coordenador é se aproximar da imprensa específica. E isso não falta. É possível ficar por dentro das mais diversas seleções através de sites como PCI Concursos e Concursos no Brasil.
Alguns órgãos terceirizam a organização das seleções e contratam empresas especializadas que fazem desde a redação do edital até a aplicação das provas e divulgação dos resultados. Nos endereços eletrônicos dessas empresas também é possível ter acesso aos editais e outras informações sobre os concursos. No Brasil, as mais significativas são Cespe/UnB‎, Fundação Carlos Chagas, Cesgranrio e Vunesp.



As inscrições

As inscrições para participação nos concursos ocorrem em um período pré-determinado, presencialmente - nos postos de atendimento - ou via internet. Pode ou não haver pagamento de taxa. Os valores variam de acordo com o órgão, a escolaridade exigida e o cargo pretendido.



As provas

A avaliação dos candidatos depende do concurso. Algumas seleções contam somente com uma fase objetiva, com questões de múltipla escolha. Outros concursos avaliam os candidatos através de duas ou mais fases, incluindo exames discursivos ou de redação. Há concursos que possuem, ainda, provas orais e de título, onde o candidato deve apresentar seus certificados referentes à vida acadêmica como diploma de mestrado ou doutorado.



As disciplinas mais pedidas

É lógico que cada concurso possui o seu conteúdo programático, baseado na escolaridade exigida para o cargo, bem como nas atribuições de cada função.

No entanto, algumas disciplinas aparecem bastante nas provas.

Língua Portuguesa,
Lógica,
Matemática e
Informática
 são pedidas em quase todos os concursos.


Alguns desenvolvem, ainda, questões de Língua Estrangeira.


No caso de concursos da área jurídica a demanda é por questões de Direito.


Então, não tem jeito: mergulhe no livros de

Constitucional,
Administrativo,
Direito Civil,
Processual, Penal.


Concursos específicos - como os das Secretarias de Fazenda e do Instituto Nacional do Seguro Social - costumam ter

Direito Tributário e Previdenciário entre as matérias.



A preparação do candidato

Agora que você já sabe como funcionam os concursos públicos, é hora de decidir se vai ou não encarar um. Para Alessandro Sanchez, em caso positivo, o primeiro passo é escolher a seleção que melhor lhe atende pelo gênero, seja considerando o grau de escolaridade exigido ou a predileção pela carreira. "Embora a remuneração seja um grande motivador, é sempre importante saber que as funções serão as desempenhadas pelo candidato aprovado durante boa parte de sua vida", alerta o coordenador. Portanto, pense bem antes de fazer uma opção. Sanchez diz que vale muito a pena considerar o foco na carreira escolhida. "Quem presta diversos concursos em áreas totalmente distintas sempre está uma passo atrás dos que buscam especificamente aquele determinado edital", ressalta.
Se você já decidiu que quer uma vaga no serviço público, mesmo que o edital do concurso que você quer tentar não tenha saído, a ordem é estudar. O tempo de preparação faz toda a diferença para quem quer uma boa colocação na lista de aprovados, sim. Não adianta só passar: é necessário estar colocado dentro do número de vagas que o órgão irá oferecer. Então, uma questão certa a mais já vai te deixar centenas de números acima numa listagem classificatória. "A preparação para provas de múltipla escolha na fase inicial é procedimento certo na maioria das hipóteses, senão todas, inclusive para as carreiras jurídicas, fiscais, trabalhistas e policiais", assegura Alessandro. O especialista diz, também, que é significativo ter o acompanhamento de um curso preparatório. Alguns sites oferecem provas de diversos concursos já realizados com o gabarito oficial, verdadeiro ouro em pó para quem quer dar uma intensificada na preparação.
Quem já passou - ou ainda passa - por isso pode dizer com propriedade: o caminho não é nada fácil. "Exige foco, disciplina e grande desgaste. Os grandes cursos preparatórios já investem em professores coaching para cuidar do aspecto emocional como forma de manter viva a chama da motivação para que o candidato siga firme na preparação", diz Alessandro.



Tem desvantagens?

Sim. Apesar da corrida para alcançar um desses postos tão cobiçados, há algumas desvantagens em ter o Estado como patrão. "As perspectivas no aspecto da produtividade como forma de remuneração e premiação por bom desempenho não são muitas, pois o Estado não prestigia essa hipótese", ressalta Alessandro. Outro ponto negativo são os planos de saúde oferecidos.
E, se você está atrás de desafios, esqueça. "Isso pode trazer uma desmotivação, que pode ser suprida pela busca em outros cargos e a continuidade dos estudos para outras carreiras de maior perspectiva, desde que a escolhida já não seja a almejada pelo candidato", aconselha Alessandro.



O que esperar

Os concursos não param de surgir. Dos maiores aos menores, todos os dias vagas públicas são anunciadas. Entre as seleções mais cobiçadas que devem sair ainda esse ano estão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com oferta de 440 vagas, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com 736 vagas e Banco Central, com previsão de abertura de 515 vagas. Todos esses concursos terão oportunidades para os níveis médio e superior, com remuneração que pode chegar a R$14 mil. Os editais estão previstos para o mês de setembro e quem quiser concorrer deve intensificar os estudos desde já.


Por | Yahoo! Contributor Network – qui, 27 de jun de 2013 09:15 BRT


FONTE: YAHOO - FINANÇAS

POPULARIDADE DE DILMA

AE

Popularidade de Dilma volta a desabar

Ainda na onda dos protestos que tomara o país, avaliação do governo cai mais de 20% em junho Leia e opine
 
FONTE: YAHOO
 
 

Manifestações derrubam popularidade de Dilma e complicam reeleição--CNT/MDA

 
 
Avaliação positiva de Dilma despenca para 31,3% neste mês, ante 54,2% em junhoBRASÍLIA, 16 Jul (Reuters) - As manifestações populares que tomaram as ruas em todo o país continuam cobrando seu preço do governo da presidente Dilma Rousseff, com forte queda de popularidade e um caminho bem mais complicado para a reeleição, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira.
Segundo o levantamento do instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 31,3 por cento dos entrevistados fizeram uma avaliação positiva do governo neste mês, ante 54,2 por cento em junho.
Já 38,7 por cento veem o governo como regular, ante 35,6 por cento no mês passado. A avaliação negativa mais do que triplicou, passando a 29,5 por cento, ante 9 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
A aprovação do desempenho pessoal de Dilma desabou para 49,3 por cento neste mês, ante os 73,7 por cento registrados em junho. Já a taxa dos que desaprovam o desempenho da presidente pulou para 47,3 por cento, em comparação aos 20,4 por cento anteriores.
As manifestações populares foram aprovadas por 84,3 por cento dos entrevistados. Segundo o levantamento, 49,7 por cento argumentaram que o alvo principal dos protestos foram os "políticos em geral".
No mês passado, manifestantes tomaram as ruas do país para reivindicar melhores serviços públicos e combate à corrupção, entre outras demandas.
Para 21 por cento, as manifestações eram contra o "sistema político do Brasil" e 15,9 por cento responderam que os protestos foram contra a "presidente da República".
Para 24,6 por cento, a atuação de Dilma frente às manifestações foi ótima ou boa, enquanto 40,3 por cento consideraram a reação da presidente regular e 30,7 por cento viram sua atuação como ruim ou péssima.


CORRIDA ELEITORAL

Esses números ajudam a explicar ainda as fortes mudanças no quadro eleitoral para o ano que vem.
Agora, 44,7 por cento afirmaram que não votariam em Dilma em 2014 "de jeito nenhum". Para o presidente da CNT, senador Clésio Andrade (PMDB-MG), "a situação dela não é muito boa... pode recuperar um pouco, mas não como era".
O levantamento anterior mostrava no cenário principal Dilma com 54,2 por cento das intenções de voto, percentual reduzido agora a 33,4 por cento. O seu principal adversário naquele momento era o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, que passou de 17,0 por cento para 15,2 por cento.
Já Marina Silva (sem partido) foi quem deu o maior salto em pontos na pesquisa. A ex-senadora, que teve cerca de 20 milhões de votos na disputa presidencial de 2010, pulou de 12,5 por cento das intenções de voto para 20,7 por cento nesta sondagem.
O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, também subiu, passando de 3,7 por cento para 7,4 por cento.
Outra mudança importante em relação à pesquisa de junho foi o percentual de eleitores que respondeu que não votaria em nenhum desses candidatos ou anularia o voto, que subiu de 8,4 por cento para 17,9 por cento. Para Andrade isso demonstra "uma rejeição total aos políticos".
Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 7 e 10 de julho, em 134 municípios de 20 Estados das cinco regiões do país.


(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

FONTE: YAHOO 

MICROEMPREENDIMENTO


Foto: Thinkstock

Se torne um Microempreendedor Individual

Trabalha ou quer trabalhar por sua conta? Conheça um jeito simples de abrir a empresa e legalizar o serviço +


Como abrir uma empresa como Microempreendedor Individual

Vejo como agora é mais fácil abrir seu próprio negócio. Especialistas explicam o que é necessário para abrir uma empresa e quais cuidados são necessários

 
 
 

Quem não sonha um dia ser dono do seu próprio negócio, realizar sonhos profissionais e ser o seu próprio chefe? Pois é, já faz um tempo que com muito pouco investimento é possível tirar projetos como esse do papel ou simplesmente deixar a informalidade, ter CNPJ, emitir nota fiscal e até mesmo ter um funcionário. É tudo rápido, fácil, prático e sem complicações.

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Entenda tudo sobre concurso público

A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). Esse enquadramento fiscal significa o mesmo que simplificar a burocracia e poder ter, de modo rápido, o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ. "Com ele, há vantagens como a abertura de conta bancária jurídica, emissão de notas fiscais e facilidade na relação com fornecedores", explica o educador social do Instituto Consulado da Mulher, Alessandro Santos de Carvalho.


Segundo o CEO do Grupo competência, Valmir Rodrigues da Silva, qualquer trabalhador que atue nas centenas de atividades permitidas pelo governo, cujo o faturamento não ultrapasse a R$ 5 mil por mês ou R$ 60 mil por ano, e que não tenha mais que um funcionário, pode ser um microempreendedor individual . Veja aqui quais são as atividades .

Para tal, são necessários alguns procedimentos, como, por exemplo, acessar o Portal do Empreendedor para realizar sua inscrição e preencher as declarações e formulários eletronicamente. A partir da inscrição no portal, serão gerados o CNPJ, a inscrição na junta comercial, no INSS e o alvará de funcionamento provisório. Tudo em um único documento. O Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, que deverá ser impresso pelo MEI.

De acordo com a advogada Martina Robison de Azevedo, da Pactum Consultoria empresarial, não havendo manifestação da prefeitura quanto à correção do endereço onde está estabelecido e quanto à possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório se converterá automaticamente em Alvará de Funcionamento. "Vale lembrar que o MEI, em regra geral, deverá emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emissão para o consumidor final, pessoa física", explica a advogada.

O microempreendedor, anualmente deverá também apresentar a Receita Federal a Declaração Anual Simplificada para o Micro Empreendedor Individual (DASN-SIMEI).

A maior vantagem concedida ao MEI é a redução na carga tributária, somente R$ 5,00 de ISS, R$ 1,00 de ICMS e tem o INSS reduzido a 5% do salário mínimo (R$ 33,90). Com isso, o Empreendedor Individual terá direito aos benefícios previdenciários próprios e para a sua família, como, auxílio-doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, pensão e auxilio reclusão.

"Outro benefício importante é a assessoria gratuita na formalização e durante o primeiro ano, prestada por empresas contábeis optantes pelo Simples Nacional e pelo Sebrae", afirma a contadora, Tatiane Cataldo dos Santos, da COAD.



Seja um empreendedor!

O Yahoo! preparou para você uma lista com a documentação necessária para se tornar um MEI. Não perca tempo e conquiste agora mesmo o seu sonho.

Veja os itens.

- Cópia de Identidade e CPF Autenticados do Empresário;
- Cópia do Comprovante de Endereço do Empresário e da Empresa;
- Valor do Capital Social;
- Nome Fantasia da Empresa;
- Cópia de Documentação do Imóvel onde será constituída a Empresa;
- Cópia do Contrato de Aluguel da Empresa se for o caso;
- Cópia do Habite-se e Certidão de Uso do Solo onde será constituída a Empresa;
- Cópia do Certificado do Corpo de Bombeiros onde será constituída a Empresa;
- Comprovante de Dedetização do Imóvel onde será constituída a Empresa.

Por | Yahoo! Contributor Network – 3 horas atrás

FONTE: YAHOO


 
 

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