quarta-feira, 17 de julho de 2013

MENTIRA DO FACEBOOK

'O Facebook mente para você'

Fundador da ONG que acusa a rede social de descumprir as leis de privacidade da UE cobra de outras gigantes da web esclarecimentos sobre colaboração com espionagem dos EUA

Vitor Sorano - iG São Paulo |
 
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Dominik Steinmair/Europe vs. Facebook
Schrems com a pilha de mais de 1,2 mil páginas de informações sobre si próprio recebida do Facebook
Se você pedir detalhes sobre como o Facebook usa suas informações, a resposta será nula, incompleta ou uma enganação, argumenta Mark Schrems, líder de uma organização que acusa a rede social de descumprir as leis de privacidade europeias – a Europe vs Facebook.
"Em muitos casos, eles mentem de forma escancarada para você. Eles sempre dizem: ‘muito obrigado pela sua pergunta, 'blá blá blá’, viram as costas e a jogam fora", afirma Schrems.
Em 2011, esse austríaco então com 23 anos conseguiu com base na lesgilação europeia obrigar o Facebook a lhe enviar um dossiê com – supostamente – todas as informações que armazenava sobre ele. Havia ali, descobriu Schrems, até informações que ele próprio havia excluído.
Todo mundo fora dos Estados Unidos ou do Canadá pode fazer um pedido semelhante, lembra Schrems – já que o contrato, nesses casos, seria com a sede do Facebook na Irlanda. Mas a resposta, muito provavelmente será nula.
"Cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo pediram os dados, mas ninguém conseguiu. Elas são orientadas a usar uma ferramenta de download que só permite acesso a uma parte dos dados, e não a todos os dados que estão guardados no servidor [ do Facebook ]. E você não consegue saber tudo o que está no servidor deles", diz Schrems.
Nos trechos da entrevista publicados abaixo, o ativista comenta as vitórias já obtidas pela associação, as ações movidas contra outras empresas após o escândalo da espionagem americana e propõe que as redes sociais possam se comunicar entre si, para que haja mais concorrência entre elas.
Em nota, o Facebook diz que proteger a privacidade dos usuários é prioridade.
"Nós não disponibilizamos a qualquer organização governamental o acesso direto aos servidores do Facebook. Quando são solicitados dados ou informações sobre indivíduos específicos, examinamos cuidadosamente qualquer pedido e fornecemos informações apenas na medida exigida pela lei”, informou.


Como fazer para que as pessoas se mobilizem para lutar por sua privacidade na internet e garantir que as empresas cumpram as leis?
Max Schrems : É muito difícill. Estamos muito no começo da discussão. É como pensar a questão ambiental nos anos 1960. E tecnologia é um tópico muito complicado: é difícil entender o que o seu telefone ou o Facebook fazem. Também é muito díficil encontrar provas sobre o que está acontecendo. Por outro lado, na Europa você tem o direito constitucional à privacidade, mas nada acontece se você descumprir as leis.
 










Como as instituições europeias e dos Estados Membros têm reagido à ação do Europe vs. Facebook?
É variável. Na Europa continental, a privacidade é muito importante. Mas o Facebook está na Irlanda e lá a economia é mais importante que a privacidade. A realidade é que eles [ a agência independente responsável por fiscalizar o direito à privacidade na Irlanda ] não aplicam a lei. O que é um grande problema porque temos um mercado comum e todos os players têm de seguir as leis. É injusto se companhias de outros países têm de fazê-lo e o Facebook, não.



E como o Facebook tem reagido?            
Já mudaram algo como 10% ou 20% [ do que foi criticado pelo grupo ]. Na maioria [ das demandas sobre informações ] eles tentam atrasar o processo para que a gente desista. Nunca dão respostas claras e, quando dão alguma, você descobre que estava errada e era uma mentira. Em muitos casos eles mentem de forma escancarada para você. É muito difícil confiar neles ou trabalhar com eles. Sempre dizem: "muito obrigado pela sua pergunta, blá blá blá", viram as costas e a jogam fora.
“É difícil [mobilizar as pessoas sobre privacidade]. É como pensar a questão ambiental nos anos 1960"
 
 
Que medidas práticas o Facebook já tomou a partir da pressão do Europe vs. Facebook?
Mudaram a política de privacidade duas vezes e desligaram o reconhecimento automático de rostos fora dos Estados Unidos e do Canadá. Também criaram uma ferramenta de download que permite que você baixe parte de suas informações [ que estão nos servidores da empresa ], embora os dados interessantes não possam ser baixados. Já tiveram de deletar dados porque descobrimos, no meu caso, que todo os dados que deletei ainda estavam ainda lá.
 
 
Vocês também pretendem que a política de privacidade seja mudada do que a ONG denomina de opt-ou para o opt-in [ em vez de o Facebook ser impedido de acessar um dado se o usuário disser não, ter de exigir a autorização para acessar esse dado ]. Essa demanda tem tido algum avanço?
Não. Pela lei europeia, a coleta de dados só pode ser feita se você concordar claramente com isso. Mas o que o Facebook faz é: “se você não disser claramente ‘não’, então posso fazer o que quero”. E, além disso, [ a empresa ] não lhe dá a possibilidade de dizer não, pois não há nenhum botão para dizer não. Dessa maneira, eles argumentam que você concordou com o que ela faz.


Cidadãos de outros países, como o Brasil, podem fazer reclamações contra o Facebook com base na legislação europeia?
Sim. A lei se aplica a todos, independentemente de quem é o consumidor. Qualquer pessoa que tenha um contrato com o Facebook Irlanda, não importa se está na China, na Austrália ou no Brasil pode fazer reclamações com base na lei europeia. O problema é que mesmo dentro Europa não conseguimos fazer essa lei ser aplicada.

AP
Facebook: APFacebook: para Schrems, empresa descumpre legislação europeia de privacidade
Há demandas de outros países?
Sim. Há gente de diferentes países pedindo, por exemplo, cópias de seus dados, mas não tem havido respostas. Cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo pediram, mas ninguém conseguiu. Elas são orientadas a usar uma ferramenta de download que só permite acesso a uma parte dos dados, e não a todos os dados que estão guardados no servidor [ do Facebook ]. E você não consegue saber tudo o que está no servidor deles.


Como você avalia a suspeita de que o Facebook pode ter colaborado com programas de espionagem americanos?
É um problema imenso, pois o Facebook tem informações não só sobre o que você põe dentro dele, mas também sobre o que outras pessoas falam sobre você, mesmo que você não seja um usuário da rede. Muitos pensam que, se não põem uma informação no Facebook, ele não terá acesso a ela. Mas [a rede] sabe se você uma página que tenha um botão ‘curtir’, ainda que vocÊ não clique nele. O fato de toda essa informação esteja disponível para uma autoridade é um problema imenso. Fizemos outra reclamação [ à agência irlandesa ] sobre isso pois é algo ilegal, pela legislação europeia, mas nenhuma ação foi tomada.


Vocês fizeram reclamações também contra Apple, Microsoft, Skype and Yahoo!. Houve alguma resposta?
Fizemos as reclamações há duas semanas e isso vai demorar meses. Na Alemanha já pediram que o Yahoo! apresente seus argumentos.


E quanto ao Google?
O Google não tem uma sede na Europa, então se você tem um contrato com o ele, é com a empresa nos EUA. Provavelmente há alguma saída, mas não tratamos disso nesse primeiro momento.


Você crê que as suspeitas de que esses gigantes da tecnologia colaboraram com a espionagem americana pode afetar, positivamente ou negativamente, a mobilização popular relativa à privacidade?
Na Europa, ao menos, isso colocou o tema em evidência. A questão é se vai durar uma semana ou se vai levar a alguma mudança real. E o problema, em geral, é que é muito difícil para as pessoas entenderem o que está acontecendo, o que as autoridades estão fazendo, não há debate público sobre isso. É claro que nós todos precisamos desses sistemas, precisamos de dados de alguma maneira, então não é uma questão de sim ou não. É de como eu quero que os meus dados sejam tratados, o que é mais difícil de discutir.


O Europe vs. Facebook defende o que chama de "livre mercado" de redes sociais. Há algo sendo feito nesse sentido, quer nos EUA, quer na União Europeia?
Nada. A solução para as redes sociais, eu acredito, seria abri-las para que eu possa mandar uma mensagem de uma rede social para outra, como eu consigo falar de uma companhia telefônica para outra ou mandar um email de um provedor para outro. É algo que temos de fazer e isso daria a possibilidade de dizer "eu não gosto do Facebook, vou para outra rede". Mas agora o Facebook não reage às críticas. Eles sabem que as pessoas estão irritadas, mas elas vão sair? Então esse é o problema.

FONTE: IG TECNOLLGIA

terça-feira, 16 de julho de 2013

ENTENDA TUDO SOBRE CONCURSOS PÚBLICOS

Entenda tudo sobre concurso público

Salário bom, benefícios generosos, garantia de não ser mandado embora. Essas são algumas vantagens de quem conquistou uma vaga pública através de um concurso. Quer saber como funciona?

 
 

 

 



Estabilidade e boa remuneração. Sem dúvida alguma, esses são os principais atrativos de uma vaga no serviço público. Cada seleção - seja federal, estadual, municipal ou militar - atrai multidões e, numa disputa acirradíssima, cada ponto é uma dose a mais de esperança.



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O coordenador de cursos para concursos públicos da LFG, Alessandro Sanchez, diz que a tendência desse grupo concurseiro é só crescer. "As diversas pessoas que buscam o cargo público têm foco na estabilidade que a maioria das carreiras oferece, já que, em regra, a remuneração é mais atraente no comparativo com a iniciativa privada. É importante lembrar que muito embora os valores não sejam altíssimos, são considerados de razoável a alto", explica. Muitos concursos oferecem, além do salário previsto, uma série de gratificações que engordam o contra-cheque no fim do mês.

Outro ponto que favorece o emprego público é o fator longevidade na carreira, já que as demissões não são levianas, tendo em vista o processo administrativo a que se submetem. Trocando em miúdos: para ir para o olho da rua só pisando muito feio na bola. Além disso, para se candidatar a uma oportunidade não é preciso ter experiência, item que derruba muita gente na disputa por uma vaga na iniciativa privada..
Apesar de muitos estarem empenhados em conquistar uma vaga pública, cada concurso tem seus próprios pré-requisitos. No geral, todos os brasileiros, maiores de 18 anos, em dia com as obrigações eleitorais e que preenchem as outras condições necessárias para participação expostas no edital, podem se inscrever. Algumas seleções fazem exigências como limite de idade, escolaridade, carteira de habilitação em determinada categoria. Para saber com exatidão o que o concurso que você pretende prestar exige, só com o edital em mãos. "Atualmente em nosso país não há grandes cobranças no aspecto subjetivo a respeito do perfil de determinado candidato, que geralmente deve preencher critérios meramente objetivos para a sua contratação", diz o coordenador.
Os concursos públicos são divididos em áreas como fiscal, bancária, jurídica, policial, saúde, educação, entre outras. Todas as áreas são bastante concorridas, especialmente as que possuem cargos com melhor remuneração. Nessa lista estão órgãos como Procuradorias, Banco Central, Agências Reguladoras e Ministérios. Mas, como ninguém quer ficar à mercê do fantasma do desemprego, seleções de prefeituras e de órgãos menos representativos também possuem muitos participantes.



Como são realizados os concursos

Segundo Alessandro, os concursos públicos são realizados por critérios elencados no edital, que é o documento que dita todas as regras da seleção. É de extrema importância fazer sua leitura com atenção e não focar somente nos itens que se referem à inscrição, data de provas e conteúdo programático. "O documento deve ser publicado na imprensa oficial e amplamente divulgado nos diversos meios de comunicação", ressalta. Então, para quem quer iniciar a busca por uma vaga pública, o conselho do coordenador é se aproximar da imprensa específica. E isso não falta. É possível ficar por dentro das mais diversas seleções através de sites como PCI Concursos e Concursos no Brasil.
Alguns órgãos terceirizam a organização das seleções e contratam empresas especializadas que fazem desde a redação do edital até a aplicação das provas e divulgação dos resultados. Nos endereços eletrônicos dessas empresas também é possível ter acesso aos editais e outras informações sobre os concursos. No Brasil, as mais significativas são Cespe/UnB‎, Fundação Carlos Chagas, Cesgranrio e Vunesp.



As inscrições

As inscrições para participação nos concursos ocorrem em um período pré-determinado, presencialmente - nos postos de atendimento - ou via internet. Pode ou não haver pagamento de taxa. Os valores variam de acordo com o órgão, a escolaridade exigida e o cargo pretendido.



As provas

A avaliação dos candidatos depende do concurso. Algumas seleções contam somente com uma fase objetiva, com questões de múltipla escolha. Outros concursos avaliam os candidatos através de duas ou mais fases, incluindo exames discursivos ou de redação. Há concursos que possuem, ainda, provas orais e de título, onde o candidato deve apresentar seus certificados referentes à vida acadêmica como diploma de mestrado ou doutorado.



As disciplinas mais pedidas

É lógico que cada concurso possui o seu conteúdo programático, baseado na escolaridade exigida para o cargo, bem como nas atribuições de cada função.

No entanto, algumas disciplinas aparecem bastante nas provas.

Língua Portuguesa,
Lógica,
Matemática e
Informática
 são pedidas em quase todos os concursos.


Alguns desenvolvem, ainda, questões de Língua Estrangeira.


No caso de concursos da área jurídica a demanda é por questões de Direito.


Então, não tem jeito: mergulhe no livros de

Constitucional,
Administrativo,
Direito Civil,
Processual, Penal.


Concursos específicos - como os das Secretarias de Fazenda e do Instituto Nacional do Seguro Social - costumam ter

Direito Tributário e Previdenciário entre as matérias.



A preparação do candidato

Agora que você já sabe como funcionam os concursos públicos, é hora de decidir se vai ou não encarar um. Para Alessandro Sanchez, em caso positivo, o primeiro passo é escolher a seleção que melhor lhe atende pelo gênero, seja considerando o grau de escolaridade exigido ou a predileção pela carreira. "Embora a remuneração seja um grande motivador, é sempre importante saber que as funções serão as desempenhadas pelo candidato aprovado durante boa parte de sua vida", alerta o coordenador. Portanto, pense bem antes de fazer uma opção. Sanchez diz que vale muito a pena considerar o foco na carreira escolhida. "Quem presta diversos concursos em áreas totalmente distintas sempre está uma passo atrás dos que buscam especificamente aquele determinado edital", ressalta.
Se você já decidiu que quer uma vaga no serviço público, mesmo que o edital do concurso que você quer tentar não tenha saído, a ordem é estudar. O tempo de preparação faz toda a diferença para quem quer uma boa colocação na lista de aprovados, sim. Não adianta só passar: é necessário estar colocado dentro do número de vagas que o órgão irá oferecer. Então, uma questão certa a mais já vai te deixar centenas de números acima numa listagem classificatória. "A preparação para provas de múltipla escolha na fase inicial é procedimento certo na maioria das hipóteses, senão todas, inclusive para as carreiras jurídicas, fiscais, trabalhistas e policiais", assegura Alessandro. O especialista diz, também, que é significativo ter o acompanhamento de um curso preparatório. Alguns sites oferecem provas de diversos concursos já realizados com o gabarito oficial, verdadeiro ouro em pó para quem quer dar uma intensificada na preparação.
Quem já passou - ou ainda passa - por isso pode dizer com propriedade: o caminho não é nada fácil. "Exige foco, disciplina e grande desgaste. Os grandes cursos preparatórios já investem em professores coaching para cuidar do aspecto emocional como forma de manter viva a chama da motivação para que o candidato siga firme na preparação", diz Alessandro.



Tem desvantagens?

Sim. Apesar da corrida para alcançar um desses postos tão cobiçados, há algumas desvantagens em ter o Estado como patrão. "As perspectivas no aspecto da produtividade como forma de remuneração e premiação por bom desempenho não são muitas, pois o Estado não prestigia essa hipótese", ressalta Alessandro. Outro ponto negativo são os planos de saúde oferecidos.
E, se você está atrás de desafios, esqueça. "Isso pode trazer uma desmotivação, que pode ser suprida pela busca em outros cargos e a continuidade dos estudos para outras carreiras de maior perspectiva, desde que a escolhida já não seja a almejada pelo candidato", aconselha Alessandro.



O que esperar

Os concursos não param de surgir. Dos maiores aos menores, todos os dias vagas públicas são anunciadas. Entre as seleções mais cobiçadas que devem sair ainda esse ano estão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com oferta de 440 vagas, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com 736 vagas e Banco Central, com previsão de abertura de 515 vagas. Todos esses concursos terão oportunidades para os níveis médio e superior, com remuneração que pode chegar a R$14 mil. Os editais estão previstos para o mês de setembro e quem quiser concorrer deve intensificar os estudos desde já.


Por | Yahoo! Contributor Network – qui, 27 de jun de 2013 09:15 BRT


FONTE: YAHOO - FINANÇAS

POPULARIDADE DE DILMA

AE

Popularidade de Dilma volta a desabar

Ainda na onda dos protestos que tomara o país, avaliação do governo cai mais de 20% em junho Leia e opine
 
FONTE: YAHOO
 
 

Manifestações derrubam popularidade de Dilma e complicam reeleição--CNT/MDA

 
 
Avaliação positiva de Dilma despenca para 31,3% neste mês, ante 54,2% em junhoBRASÍLIA, 16 Jul (Reuters) - As manifestações populares que tomaram as ruas em todo o país continuam cobrando seu preço do governo da presidente Dilma Rousseff, com forte queda de popularidade e um caminho bem mais complicado para a reeleição, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira.
Segundo o levantamento do instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 31,3 por cento dos entrevistados fizeram uma avaliação positiva do governo neste mês, ante 54,2 por cento em junho.
Já 38,7 por cento veem o governo como regular, ante 35,6 por cento no mês passado. A avaliação negativa mais do que triplicou, passando a 29,5 por cento, ante 9 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
A aprovação do desempenho pessoal de Dilma desabou para 49,3 por cento neste mês, ante os 73,7 por cento registrados em junho. Já a taxa dos que desaprovam o desempenho da presidente pulou para 47,3 por cento, em comparação aos 20,4 por cento anteriores.
As manifestações populares foram aprovadas por 84,3 por cento dos entrevistados. Segundo o levantamento, 49,7 por cento argumentaram que o alvo principal dos protestos foram os "políticos em geral".
No mês passado, manifestantes tomaram as ruas do país para reivindicar melhores serviços públicos e combate à corrupção, entre outras demandas.
Para 21 por cento, as manifestações eram contra o "sistema político do Brasil" e 15,9 por cento responderam que os protestos foram contra a "presidente da República".
Para 24,6 por cento, a atuação de Dilma frente às manifestações foi ótima ou boa, enquanto 40,3 por cento consideraram a reação da presidente regular e 30,7 por cento viram sua atuação como ruim ou péssima.


CORRIDA ELEITORAL

Esses números ajudam a explicar ainda as fortes mudanças no quadro eleitoral para o ano que vem.
Agora, 44,7 por cento afirmaram que não votariam em Dilma em 2014 "de jeito nenhum". Para o presidente da CNT, senador Clésio Andrade (PMDB-MG), "a situação dela não é muito boa... pode recuperar um pouco, mas não como era".
O levantamento anterior mostrava no cenário principal Dilma com 54,2 por cento das intenções de voto, percentual reduzido agora a 33,4 por cento. O seu principal adversário naquele momento era o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, que passou de 17,0 por cento para 15,2 por cento.
Já Marina Silva (sem partido) foi quem deu o maior salto em pontos na pesquisa. A ex-senadora, que teve cerca de 20 milhões de votos na disputa presidencial de 2010, pulou de 12,5 por cento das intenções de voto para 20,7 por cento nesta sondagem.
O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, também subiu, passando de 3,7 por cento para 7,4 por cento.
Outra mudança importante em relação à pesquisa de junho foi o percentual de eleitores que respondeu que não votaria em nenhum desses candidatos ou anularia o voto, que subiu de 8,4 por cento para 17,9 por cento. Para Andrade isso demonstra "uma rejeição total aos políticos".
Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 7 e 10 de julho, em 134 municípios de 20 Estados das cinco regiões do país.


(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

FONTE: YAHOO 

MICROEMPREENDIMENTO


Foto: Thinkstock

Se torne um Microempreendedor Individual

Trabalha ou quer trabalhar por sua conta? Conheça um jeito simples de abrir a empresa e legalizar o serviço +


Como abrir uma empresa como Microempreendedor Individual

Vejo como agora é mais fácil abrir seu próprio negócio. Especialistas explicam o que é necessário para abrir uma empresa e quais cuidados são necessários

 
 
 

Quem não sonha um dia ser dono do seu próprio negócio, realizar sonhos profissionais e ser o seu próprio chefe? Pois é, já faz um tempo que com muito pouco investimento é possível tirar projetos como esse do papel ou simplesmente deixar a informalidade, ter CNPJ, emitir nota fiscal e até mesmo ter um funcionário. É tudo rápido, fácil, prático e sem complicações.

Leia também:
Voltando com tudo ao mercado de trabalho
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A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). Esse enquadramento fiscal significa o mesmo que simplificar a burocracia e poder ter, de modo rápido, o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ. "Com ele, há vantagens como a abertura de conta bancária jurídica, emissão de notas fiscais e facilidade na relação com fornecedores", explica o educador social do Instituto Consulado da Mulher, Alessandro Santos de Carvalho.


Segundo o CEO do Grupo competência, Valmir Rodrigues da Silva, qualquer trabalhador que atue nas centenas de atividades permitidas pelo governo, cujo o faturamento não ultrapasse a R$ 5 mil por mês ou R$ 60 mil por ano, e que não tenha mais que um funcionário, pode ser um microempreendedor individual . Veja aqui quais são as atividades .

Para tal, são necessários alguns procedimentos, como, por exemplo, acessar o Portal do Empreendedor para realizar sua inscrição e preencher as declarações e formulários eletronicamente. A partir da inscrição no portal, serão gerados o CNPJ, a inscrição na junta comercial, no INSS e o alvará de funcionamento provisório. Tudo em um único documento. O Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, que deverá ser impresso pelo MEI.

De acordo com a advogada Martina Robison de Azevedo, da Pactum Consultoria empresarial, não havendo manifestação da prefeitura quanto à correção do endereço onde está estabelecido e quanto à possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório se converterá automaticamente em Alvará de Funcionamento. "Vale lembrar que o MEI, em regra geral, deverá emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emissão para o consumidor final, pessoa física", explica a advogada.

O microempreendedor, anualmente deverá também apresentar a Receita Federal a Declaração Anual Simplificada para o Micro Empreendedor Individual (DASN-SIMEI).

A maior vantagem concedida ao MEI é a redução na carga tributária, somente R$ 5,00 de ISS, R$ 1,00 de ICMS e tem o INSS reduzido a 5% do salário mínimo (R$ 33,90). Com isso, o Empreendedor Individual terá direito aos benefícios previdenciários próprios e para a sua família, como, auxílio-doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, pensão e auxilio reclusão.

"Outro benefício importante é a assessoria gratuita na formalização e durante o primeiro ano, prestada por empresas contábeis optantes pelo Simples Nacional e pelo Sebrae", afirma a contadora, Tatiane Cataldo dos Santos, da COAD.



Seja um empreendedor!

O Yahoo! preparou para você uma lista com a documentação necessária para se tornar um MEI. Não perca tempo e conquiste agora mesmo o seu sonho.

Veja os itens.

- Cópia de Identidade e CPF Autenticados do Empresário;
- Cópia do Comprovante de Endereço do Empresário e da Empresa;
- Valor do Capital Social;
- Nome Fantasia da Empresa;
- Cópia de Documentação do Imóvel onde será constituída a Empresa;
- Cópia do Contrato de Aluguel da Empresa se for o caso;
- Cópia do Habite-se e Certidão de Uso do Solo onde será constituída a Empresa;
- Cópia do Certificado do Corpo de Bombeiros onde será constituída a Empresa;
- Comprovante de Dedetização do Imóvel onde será constituída a Empresa.

Por | Yahoo! Contributor Network – 3 horas atrás

FONTE: YAHOO


 
 

LIMPE SEU NOME

Foto: Thinkstock

Seis dicas para renegociar suas dívidas

Saiba por que os brasileiros estão tão endividados e, se você é um deles, veja como regularizar a situação No azul
 
FONTE: YAHOO 

VOLTA AO MERCADO DE TRABALHO

Foto: Thinkstock

Volte com tudo ao mercado de trabalho

Teve que dar uma parada estratégica na carreira? Saiba como voltar bem ao trabalho Mantenha-se atualizado
 
FONTE: YAHOO 

SALÁRIOS DESPROPORCIONAIS

Foto: Thinkstock

Políticos têm salários desproporcionais

Parlamentares do Brasil ganham US$ 157,6 mil por ano - 13 vezes mais que a renda da população 'The Economist'
 
FONTE: YAHOO 

CONTRA ESPIONAGEM

 
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    Projeto de lei deve ser votado às pressas 
  •  
  • Para evitar espionagem, Marco Civil vai exigir data centers no Brasil
  •  
    FONTE: MSN
     
     

    FORTUNA DE ATLETAS

     
     
     

    Ex-jogador William abre empresa para proteger a fortuna dos atletas

    Carro de luxo, imóvel e ajuda a parentes podem arruinar o patrimônio de esportistas com carreira meteórica. Assim, empresas surgem para blindar o patrimônio dos jogadores

    Taís Laporta - iG São Paulo |
     



    Donos de altos salários, eles foram à beira da falência no fim da carreira. Mané Garrincha é um dos exemplos mais sintomáticos da dificuldade dos atletas em administrar seu próprio dinheiro. Incomodado em ver esportistas na ruína, o engenheiro e profissional do mercado financeiro Henning Sandtfoss uniu-se ao ex-zagueiro do Corinthians William Machado, aposentado em 2010, para ajudar a proteger os ganhos dos atletas. Fundaram a Redoma Capital no ano passado, incorporada em dezembro pela gestora de patrimônio GPS.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Educar o bolso de um jogador é um trabalho urgente, já que 50% deles terminam a carreira com problemas financeiros, como apontou uma pesquisa da consultoria alemã Schips Finanz em 2011. Por que são tão vulneráveis? “A maioria dos atletas vem de classes mais baixas e com menos educação financeira, por isso apostam tudo na única oportunidade de dar um salto social”, analisa Machado.
     
    Imóvel é o investimento preferido deste público – como grande parte dos brasileiros – embora nem sempre seja o negócio mais vantajoso. Salários altos não livram o jogador de dívidas, segundo Sandtfoss. Há casos em que o jogador entrou no cheque especial, mesmo ganhando R$ 150 mil por mês. Financiou imóveis por R$ 140 mil, enquanto sustentava um padrão de vida de R$ 30 mil.
     
    Ajudar familiares com problemas financeiros também é uma prática comum e arriscada, aponta a Redoma. Por isso, seus fundadores mantêm a filosofia de educar toda a família do esportista, além de conhecer seus gastos fixos, para fazê-los entender que o salário, mesmo alto, é limitado.
     
    Outro equívoco dos atletas é confundir carros de luxo com investimento. “Quando você tira o automóvel da loja, ele já vale 10% menos”, exemplifica o empresário. Assim que o clube renova o contrato do jogador com um salário maior, muitos financiam um novo carro, opção nada vantajosa na visão de Sandtfoss. Alguns trocam de carro mais de uma vez por ano.
    Divulgação
    William Machado, ex-Corinthians: planejou nova carreira antes de se aposentar em 2010
    Ao aplicar o dinheiro, os esportivas veem o mercado de ações com ressalvas. Como grande parte dos brasileiros, eles têm aversão ao risco, ainda que diluído em uma carteira com diversos ativos financeiros. Mas há perigos maiores à fortuna, como descuidar da sucessão familiar e da blindagem patrimonial, muito comum entre jogadores que se separam ou têm filhos fora do casamento.
     
    A falta de planejamento da aposentadoria é outro risco ao futuro do atleta. Com carreira curta – os jogadores se aposentam por volta dos 35 anos –, eles têm bem menos tempo para formar um patrimônio que assegure seu sustento ao fim da carreira. Enquanto o trabalhador comum deve poupar cerca de 30% do salário para o futuro, o esportista precisa guardar entre 70% e 80% dos ganhos para assegurar um futuro confortável, avalia Machado, ex-Corinthians.
     
    Ganhar rios de dinheiro, na verdade, é um privilégio para poucos jogadores: apenas 2% deles recebem mais de 20 salários mínimos, enquanto a esmagadora maioria (82%) ganha até dois salários, segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
     
    Hoje, cerca de 30 clientes do meio esportivo recebem assessoria financeira da Redoma, entre eles o zagueiro do Corinthians, Paulo André. O patrimônio total administrado pela assessoria é de R$ 60 milhões. “Nossa meta é aumentar para R$ 500 milhões nos próximos cinco anos”, conta Sandtfoss.
     
     
     
    FONTE: IG ECONOMIA

     

    segunda-feira, 15 de julho de 2013

    Casa própria: financiar ou comprar à vista?

     
     
     
     

    Calculadora da casa própria: financiar ou comprar à vista?

    Compare o capital que você acumularia em uma aplicação financeira e o total pago no financiamento de um imóvel, e veja se vale a pena aplicar para comprar seu imóvel à vista, mesmo pagando aluguel

    Taís Laporta - iG São Paulo |
     
    Financiamento bancário não é o único caminho para realizar o sonho da casa própria. E nem o melhor, na opinião de três especialistas em finanças pessoais. Eles afirmam que é possível pagar aluguel e poupar para comprar à vista, desde que o padrão de vida seja modesto – gastar menos do que ganha e poupar o restante no fim do mês, sempre com disciplina.
    Ao fazer uma reserva financeira para comprar o imóvel, ele pode ser quitado em um tempo bem menor, e o valor desembolsado cai consideravelmente em relação ao total financiado, acrescido dos juros, que variam entre 8% e 12% ao ano. “Se você financiar hoje uma casa no prazo de 30 anos, quando quitar o imóvel terá pago o valor de até duas casas e meia”, exemplifica o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.
    Calculadora do iG , desenvolvida com a ajuda da DSOP Educação Financeira, permite comparar os ganhos com investimentos e as despesas com um financiamento imobiliário.


    CALCULE EM
     
                             
    Se o mesmo valor mensal for desembolsado em uma aplicação financeira, em sete anos e meio é possível comprar a mesma casa à vista, calcula o consultor. Para isso, pode-se encontrar aplicações de longo prazo nos papéis do Tesouro Direto (NTN-Bs) ou em planos de previdência privada, contanto que as taxas de administração e manutenção do investimento não consumam os rendimentos.



    Pago aluguel. E agora?
               
    O problema é que nem todo aspirante a comprar um imóvel tem o privilégio de morar na casa dos pais para juntar o dinheiro. Quem paga aluguel geralmente reclama que a despesa consome grande parte do orçamento doméstico. “Se o aluguel custar R$ 1 mil por mês e um financiamento custar R$ 2 mil mensais, aconselho ficar no aluguel e aplicar os R$ 1 mil restantes, para quitar o imóvel em menos tempo”, recomenda Domingos.
    Outro argumento a favor do aluguel é que, quanto mais jovem for o investidor, menos ele precisa de uma casa própria, na opinião do consultor financeiro e autor de livros Gustavo Cerbasi. “Se o jovem assumir uma prestação elevada, vai limitar as oportunidades de arriscar na carreira e melhorar de vida”, diz.












    Enquanto houver disposição para mudanças, a flexibilidade do aluguel é um ponto favorável. Já quando a pessoa começa a fincar raízes, após ter criado um bom patrimônio, estará mais preparada para sair do aluguel e comprar a casa própria, acredita Cerbasi. “Ele terá uma renda mais alta, Fundo de Garantia dor Tempo de Serviço (FGTS) acumulado e possibilidade de fazer um financiamento num prazo mais curto”.
    Para o professor de finanças da Fundação Getulio Vargas William Eid, o preço dos aluguéis atuais é bem irregular em relação ao valor dos imóveis. “Um bom rendimento seria de 0,6% ao mês, mas há casos em que o aluguel rende 0,3%”, exemplifica. Ele também considera que pagar um aluguel baixo e aplicar para comprar à vista é vantajoso, desde que a pessoa tenha um padrão de vida abaixo dos próprios recursos.
    Um imóvel de quatro quartos com valor médio de venda de R$ 10.521 por metro quadrado, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, tinha aluguel médio de R$ 39,08 por metro quadrado, segundo dados de junho do Secovi-Rio. Isso representa uma rentabilidade mensal de 0,37%. A caderneta de poupança, sozinha, teve rendimento líquido de 0,46% no mesmo mês, e terá ganhos maiores com a recente alta da Selic, a taxa básica de juros .
    Seja qual for a escolha do consumidor, a prestação de um financiamento ou o aluguel não devem comprometer mais que 20% da renda familiar para assegurar um bom planejamento financeiro no longo prazo, recomenda Domingos, do DSOP.



    Custos embutidos
    Thinkstock/Getty Images
    Lista de despesas do imóvel é longa e onerosa
    Vale lembrar, também, que possuir um imóvel, por si só, não é garantia de patrimônio sólido ou valorização. A recente guinada dos preços no Brasil já apresenta sinais de acomodação em 2013, o que deve significar que os ganhos obtidos há poucos anos não se repetirão tão cedo.
    “Se um apartamento comprado por R$ 1 milhão continuar valendo R$ 1 milhão após dois anos, haverá perda de 10% de seu valor, considerando uma inflação anual de 5%”, exemplifica Eid.
    Ter em mãos o dinheiro à vista para comprar o imóvel, sem manter uma reserva extra, também é um erro, na visão do consultor Domingos. “O ideal é ter guardado pelo menos 50% a 100% do valor do imóvel para os custos adicionais”, aconselha.
    A lista dessas despesas é grande e onerosa, ainda que a maior parte das pessoas leve em conta apenas o valor do imóvel ao adquiri-lo. Somente os móveis chegam a custar entre 20% e 30% do preço da casa ou apartamento, avalia o consultor do DSOP.
    Para Domingos, mensalidade do condomínio, IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), escritura do imóvel e até o custo de vida na região escolhida – como o preço da escola dos filhos e a distância até o trabalho – devem ser levados em conta no valor final.
    Domingos também desaconselha o uso do FGTS para dar entrada no imóvel. Pouca gente pensa, segundo ele, que na perda do emprego, a pessoa ficará descapitalizada para pagar as parcelas do financiamento, um risco muito grande. O ideal seria guardar a reserva para emergências ou mesmo para quitar o imóvel, orienta.


    FONTE: IG ECONOMIA

    AUMENTO SALARIAL: MITOS & VERDADES

    5 Mitos Que Você Precisa Saber Sobre Aumento Salarial


     
    5 Mitos Que Você Precisa Saber Sobre Aumento Salarial
     
     
    Você está pedindo aumento de forma errada. Infelizmente a grande maioria das pessoas utiliza a estratégia errada para tentar um aumento salarial.
     
    Pensando nisso, decidi compartilhar cinco mitos relacionados ao aumento salarial, bem como discutir cada um deles, mostrando onde você está cometendo o erro.
     
    Além disso, no final do artigo, você terá acesso a um ótimo vídeo produzido pelo Seiiti Arata, da Arata Academy, sobre como duplicar seu salário. Vale a pena conferir!
     
     
     

    Mito 1 – Negociação em apenas uma reunião

    Algumas pessoas acreditam que o segredo para conseguir um aumento é saber exatamente o que falar naquele momento em que está negociando com o chefe.
    Errado.
    A verdadeira negociação começou (ou deveria ter começado) muito antes. É importante identificar, por exemplo, o que a empresa realmente espera de você, para que você possa atender às expectativas.
    Outro fator essencial é encontrar outro colaborador para ocupar a lacuna que você deixará, para então poder ser promovido para uma posição superior.
    Você tem que entender que a melhor forma de conseguir um aumento é ser promovido. A empresa não tem interesse em conceder um aumento de salário para você continuar na mesma função, já que isso daria o mesmo direito para os demais funcionários. Pelo menos é isso que eles vão pensar.
     
     

    Mito 2 – Aumento pode ocorrer em qualquer empresa

    A chance de conseguir um aumento salarial muitas vezes é decidida no momento em que você escolhe uma empresa para trabalhar. Infelizmente existem empregos que são “becos sem saída” e podem arruinar sua carreira.
    São aqueles empregos em que a empresa nos trata como “apertadores de botão”. Não temos que pensar, crescer, inovar; apenas executar tarefas pré-determinadas e pronto.
    Você precisa apenas chegar no horário correto, sem necessidade de aprender coisas novas, adquirir novas habilidades e, portanto, o aumento fica muito difícil de acontecer.
    Se você está numa empresa que espera apenas isso de você, é hora de repensar sua carreira.
     
     

    Mito 3 – Ser excelente é suficiente para conseguir o aumento

    O terceiro mito começa com uma verdade. Para termos qualquer chance de conseguir uma promoção (e consequentemente receber um aumento), temos que fazer nosso trabalho muito bem feito.
    Não há dúvida que ser muito bom no que fazemos é necessário para conseguir uma promoção. Mas apenas isso não é suficiente.
    De nada adianta fazer um bom trabalho se você não consegue que as pessoas certas saibam que trabalha bem. É importante desenvolver seu branding pessoal. Seu marketing pessoal.
    Em casos extremos, fazer um trabalho excepcional pode até ser uma péssima decisão para sua carreira. Isso pode fazer com que seu chefe queira mantê-lo eternamente na posição onde você está, com medo de perder aquele ótimo funcionário que sempre entrega resultado.
    Se seus superiores perceberem que vai ser tão difícil contratar um funcionário com um desempenho tão bom quanto o seu, você acha que eles vão te promover e deixar aquele “buraco” praticamente insubstituível?
     
     

    Mito 4 – Apenas os melhores são promovidos

    Este quarto mito é parcialmente verdade. Digo isto porque é importante compreender o que define o melhor profissional para ser promovido. E nem sempre é aquela pessoa que trabalha tecnicamente bem.
    Vou fazer uma metáfora utilizando uma oficina como plano de fundo.
    José é aquele tipo de mecânico que consegue identificar o problema no carro apenas pelo barulho que está fazendo. Está com a “mão na massa” desde o momento que chega até a hora de ir pra casa. É excelente e gosta tanto de trabalhar que não está nem aí para o telefone tocando ou o cliente que acabou de chegar.
    Já João é um bom mecânico, mas não é tão eficiente quanto José. Em compensação, ele é um cara mais versátil, que para o que está consertando assim que percebe a chegada de um novo cliente na oficina. Consegue até identificar o cliente que tem mais pressa e prioriza seu atendimento.
    Pergunta muito fácil: quem você acha que tem mais chances de ser promovido?
    Não preciso nem responder, não é verdade?
    Caso o empregador decidisse promover José, ele não apenas perderia seu melhor mecânico como também “ganharia” um péssimo gerente.
    Procure identificar meios de melhorar a imagem e o faturamento da sua empresa, algumas vezes até fazendo o que não caberia a você, ao invés de se concentrar apenas em fazer seu trabalho bem feito e pronto.
    Para a empresa, vale muito mais a pena manter aquele excelente técnico na sua posição atual e promover aquele que não é tão bom – tecnicamente falando -, mas que entende um pouco mais de negócios.
     
     

    Mito 5 – Aumento é recompensa pelo trabalho feito no passado

    A mentalidade do funcionário é de que se ele está trabalhando bem, “merece” um aumento. Para a grande maioria das pessoas, isso seria uma verdade.
    Mas não é.
    Vamos olhar pelo ponto de vista do empregador.
    O bom trabalho realizado no passado, para o dono da empresa, já está pago. Você pode até receber um bônus ou uma comissão extra por isso. Mas ele só te dará um aumento se achar que existem atividades que podem ser bem desempenhadas por você no futuro.
    Ou ainda se entender que você poderá ser substituído com facilidade. Para a empresa, aumentar seu salário de R$ 3 mil para R$ 5 mil é praticamente irrelevante.
    No entanto, se for difícil encontrar no mercado um técnico tão bom quanto você, é muito mais fácil ela contratar um novo gerente, ao invés de te promover.
     
     

    Duplique seu salário

    Para conseguir promoções (e consequentemente aumento salarial), é necessário entender como funciona a dinâmica do ponto de vista da empresa e montar uma estratégia para se adequar a esse cenário.
    Pensando nisso, o Seiiti Arata acaba de lançar o curso Duplique Seu Salário, que você pode conhecer melhor através do vídeo abaixo [link afiliado]:
     
    Curso Duplique Seu Salário
    Até a próxima!
     
     
    Publicado em 14.07.2013 por em Empreendedorismo
     
     
    fonte: Quero ficar rico - educação financeira
     

    CONTATOS PROFISSIONAIS

    Contatos são maior patrimônio do profissional
      FONTE: MSN

    domingo, 14 de julho de 2013

    IR 2013: 2o. LOTE DAS RESTITUIÇÕES

    IR 2013: restituição de 1,07 milhão de contribuintes é paga nesta segunda (15)

    Com a liberação, sobe para R$ 4,03 bilhões o valor total já devolvido pela Receita Federal

    Agência Brasil - | - Atualizada às
     
    Agência Brasil
    Thinkstock/Getty Images
    Contribuinte que não receber a restituição deve conferir por que caiu na malha fina
    A Receita Federal libera nesta segunda-feira (15), na rede bancária, o dinheiro das restituições do segundo lote de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013. Neste lote, os valores foram corrigidos em 2,21%
     
    Com a liberação do segundo lote, sobe para R$ 4,03 bilhões o valor total pago até agora. O número de contribuintes incluídos nos dois lotes chega a 2,9 milhões.

    Ao todo estão previstos sete lotes regulares, sendo o último em dezembro. O calendário de restituição está no Ato Declaratório 3 da Receita Federal, publicado no Diário Oficial da União.

    O contribuinte que não recebeu a restituição deve procurar o extrato no site da Receita para verificar por que caiu na malha fina ou se a declaração está na base de dados esperando a liberação. As pessoas que identificarem algum erro devem enviar a declaração retificadora.


    Leia também: Receita libera hoje consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2013 

                
    O extrato da declaração é disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) onde se encontram outras informações relativas ao Imposto de Renda.

    Para utilizar o e-CAC é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, o contribuinte precisará informar o número do recibo de entrega das declarações de Imposto de Renda dos dois últimos exercícios. Com o código, o contribuinte pode fazer a autorregularização caso encontre algum erro.
    Para saber se a declaração foi liberada neste segundo lote ou no primeiro, o contribuinte pode acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta.

    A Receita lembra que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

    Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá procurar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou telefonar para a Central de Atendimento pelo número 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos) e agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

    FONTE: IG ECONOMIA

    REDES SOCIAIS PROMÍSCUAS

    Denúncia de espionagem na internet coloca em xeque futuro de empresas

     
     
     

    Denúncia de espionagem na internet coloca em xeque futuro de empresas

    Obrigados a colaborar com a bisbilhotagem do governo dos EUA, Facebook, Google, Yahoo! e Microsoft veem questionada sua credibilidade no respeito à privacidade dos internautas

    Claudia Tozetto e Paula Pacheco - iG São Paulo | - Atualizada às
     
    AP
    Snowden no aeroporto de Sheremetyevo (Rússia)
    Depois de um dia em que nada deu certo, o internauta desabafa em uma rede social: "Hoje minha vontade é de explodir tudo". Em outros tempos, poderia ser apenas um desabafo inconsequente. Mas depois de Edward Snowden apresentar provas sobre a ação da agência de espionagem dos Estados Unidos, uma mensagem como essa pode colocar o autor no radar da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês), como mostraram as denúncias do ex-técnico da CIA publicadas pelo jornal "The Guardian". Ao revelar o papel ativo de Facebook, Google, Microsoft, Yahoo!, Apple e MSN na ação de espionagem do governo americano, Snowden colocou em xeque a credibilidade desses gigantes.
     
     
     
                              
    Segundo Snowden, essas empresas, algumas com ações negociadas em bolsas, seriam parcerias da NSA. No centro dessa relação, estão as informações privadas de clientes. A espionagem era feita por meio do programa Prism, que acessa e-mails, arquivos, chats e chamadas de voz de usuários de serviços de empresas como Facebook, Google e, como foi revelado por Snowden na última semana, pela Microsoft.
    Getty Images
    Microsoft, presidida por Balmer (foto), teve grande participação no vazamento, diz Snowden
    A companhia, segundo o técnico, teve uma grande participação no vazamento de informações de usuários. De acordo com a empresa, os dados de seus clientes são repassados apenas após a apresentação de mandado judicial. Mas segundo Snowden, que tenta asilo na Rússia , a Microsoft teve um papel ativo ao ajudar a NSA no acesso ao serviço de bate-papo Outlook.com e aos e-mails do Hotmail. Além disso, teria facilitado o trabalho espião no serviço de nuvem SkyDrive, que armazena arquivos de 250 milhões de usuários no mundo. O Skype, adquirido pela Microsoft em 2011, também foi alvo da agência de inteligência americana, segundo os documentos revelados por Snowden. A NST teria obtido dados em vídeo e áudio de conversas de internautas. Segundo o jornal “The Guardian”, o material coletado é compartilhado rotineiramente com o FBI e a CIA.
     
     
     
     
    Carta branca
    Pela legislação americana, porém, o caso não se resume à Microsoft. Um norma de 1994, a Lei de Assistência de Comunicações para o Policiamento, permite ao governo dos EUA obrigar os provedores de internet a permitir a instalação de ferramentas de vigilância, mas elas não acompanham em tempo real o conteúdo de e-mail, os serviços de nuvem e as atividades dos provedores de voz e de mensagens, como o Skype. O Google, segundo declarações de seu porta-voz, Chris Gaither, sugeriu já ser possível fazer o monitoramento ao vivo das comunicações em seus serviços, mas por enquanto apenas em alguns casos. Outra brecha da lei americana que estreita a relação com as empresas é o roving wiretaps . Com o ato, passou a não ser necessário especificar nem a localização, nem os instrumentos de transmissão que foram interceptados. Basta apenas indicar o sujeito que está no centro da investigação para todos os meios de comunicação que se enquadrem.
    A ação de espionagem tornou-se mais ampla a partir do 'Patriot Act', assinado por George W. Bush depois do ataque terrorista de 11 de setembro de 2011. O dispositivo permitia a invasão de lares, espionagem, interrogatório e torturas quando houvesse suspeita de ato terrorista. Em 2007, veio o Ato de Proteção da América, renovadp por Barack Obama em 2012, que torna legal vigiar alvos que representem uma ameaça externa.


     
                              
    Com isso, todas as empresas de internet dos EUA, gigantes ou não, são obrigadas a deixar o governo instalar o programa que acessa dados dos usuários. Revelado o escândalo, não restou muito a essas corporações além de recorrer a notas oficiais com desmentidos na tentativa de manter tranquilidade na web.
    Para os internautas, que usam redes sociais como vitrine para ganhar notoriedade entre amigos e estranhos, até agora o caso Snowden teve pouco efeito sobre a desinibição virtual. Mas estudiosos mostram que a privacidade – um direito do internauta que não vem sendo respeitado – pode mudar o comportamento na internet e dar espaço a empresas que tenham como bandeira justamente o que não foi entregue por Facebook ou Google: respeito a suas informações.



     
               
    “Mude o seu comportamento na web”
    divulgação/FecomercioSP
    'Vejo como um alerta', diz Blum, da FecomercioSP
    "Na prática vejo tudo isso como um alerta. Mudem o seu comportamento na web", adverte o advogado Renato Opice Blum, que também é presidente do Conselho de Tecnologia da Informação da FecomercioSP. "O que acontece hoje é um problema de percepção da sociedade. Não temos o hábito de ler os termos de uso dos serviços oferecidos pela web, como Facebook e Gmail. Ao concordarmos com eles, concordamos com os termos da lei americana. É preciso prestar atenção nisso, porque não são serviços filantrópicos", afirma Blum.
    O especialista em direito digital acredita que, além da mudança de comportamento dos usuários, o caso Snowden deve levar a uma discussão em fóruns internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), para que se estabeleçam convenções que regulamentem a privacidade na web e no uso de telefones.


    Leia também: Medo de espionagem na internet? Veja como se proteger

                
    Advogado especialista em direito digital e sócio do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, Victor Haikal explica que, o que aparentemente é um serviço gratuito, como no caso de redes sociais, na verdade esconde a geração de receita por meio da utilização de dados dos usuários.
    "Esses serviços gratuitos reúnem dados que permitem conclusões a respeito do comportamento da pessoa, como hábitos de consumo. Com essa reunião de massa crítica é possível tirar várias conclusões e fazer campanhas publicitárias direcionadas", afirma.
    Haikal alerta os usuários: "Eles devem verificar como essas empresas tratam seus dados, como é a política de privacidade que consta nos termos de uso, se essas informações são vendidas de forma anônima, por exemplo".
    AP Photo/Paul Sakuma
    Facebook, de Mark Zuckerberg: dados da rede acessados pela agência de espionagem
    Para Leandro Bissoli, também do escritório Patrícia Peck Pinheiro, o que foi revelado pelo técnico de informática americano apenas reforça o fato de a "internet não ser um canal privativo".
    "As próprias empresas falam que não garantem o não compartilhamento dos dados de seus usuários", explica. Bissoli acredita que a denúncia de espionagem deverá ter mais impacto na imagem do governo americano do que nas próprias empresas. "O usuário sabe que as redes sociais não foram feitas para garantir privacidade, mas para gerar troca de informação", argumenta.
    Segundo Demi Getschko, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a falta de confiança nos atuais provedores de serviço, desencadeada pela denúncia de Snowden, pode criar oportunidades para outras empresas. Ele é taxativo: "Se o usuário não gostar do provedor, pode procurar outro mais ético".
    Getshko explica como a evolução do armazenamento de dados ajudou na exposição das informações dos internautas. "Os seus dados, que antes estavam bem guardados em casa, com o uso da 'nuvem' passaram a ficar espalhados pelo mundo. Ao mesmo tempo que você consegue se livrar do conteúdo que gerou, fica mais vulnerável a bisbilhotagem."
     
     
    Leia também: Snowden convida grupos humanitários para reunião em aeroporto da Rússia



    FONTE: IG ECONOMIA

    NÚMERO DE MÉDICOS NO BRASIL

     
    Oferta de médicos só cresceu 13,4% em 5 anos
     
    Oferta de médicos só cresceu 13,4% em 5 anos 
     
    FONTE: ESTADÃO - MSN