terça-feira, 6 de agosto de 2013

ESTABILIDADE FINANCEIRA

Como Alcançar a Estabilidade Financeira

         
Estabilidade Financeira
 
 
O objetivo deste artigo é compartilhar com você 10 hábitos que devem ser trabalhados para aumentar sua tranquilidade financeira, em busca da estabilidade financeira.

 

 

10 Hábitos para Obter Sucesso e Estabilidade Financeira

Aqui estão eles (a ordem é irrelevante, pois todos são importantes):
 
 

Hábito #1: Poupe automaticamente

Esta deve ser sua prioridade, especialmente se você ainda não tem um sólido fundo de emergência. Você deve poupar – pelo menos – 6 vezes o valor das suas despesas mensais. Se seu gasto médio mensal é de R$ 2.500, você deve guardar R$ 15 mil.
Faça desse objetivo a primeira “conta” a ser paga sempre que você receber seu salário. É possível até programar essa transferência automaticamente.
Nem pense sobre essa transação. Apenas se assegure que ela ocorreu, todos os meses e no dia que você recebeu seu pagamento.
 
 

Hábito #2: Controle os gastos por impulso

Certamente o maior problema para todos nós (pelo menos para a maioria).
O consumo por impulso (comer fora, compras no shopping ou compras online) é o maior ladrão de nossas finanças. Grande parte dos orçamentos é quebrado por ele, além de ser uma receita “certeira” para entrar em apuros financeiros.
O sétimo hábito apresenta um sistema que pode ser muito útil para controlar seu impulso.
 
 

Hábito #3: Analise seus gastos

Se você nunca registrou seus gastos e montou um orçamento, já passou da hora de fazê-lo.
Durante um mês, tome nota (num caderno ou planilha financeira) de absolutamente todos os seus gastos. Todos mesmo.
Então avalie como você está gastando seu dinheiro e observe o que pode ser cortado ou, pelo menos, reduzido. Decida se cada gasto é absolutamente necessário, e então elimine o que for supérfluo.
Você se surpreenderá com quanto gasta em coisas que podem ser facilmente cortadas.
 
 

Hábito #4: Invista no seu futuro

Se você é jovem, provavelmente não pensa muito sobre a aposentadoria. Mas é importante. Mesmo que você pense que pode planejar depois, faça isso agora.
O crescimento de seus investimentos ao longo do tempo será impressionante se você começar o mais cedo possível. Para um exemplo prático, recomendo a leitura do artigo sobre juros compostos.
Se você trabalha numa empresa que oferece um plano de previdência e dobra seu aporte até determinado valor, poupe o máximo que for possível. Este seguramente é o melhor investimento possível.
Além disso, invista em títulos públicos e fundos de índice.
Qualquer que seja sua opção, comece agora!
 
 

Hábito #5: Mantenha sua família segura

O primeiro passo (já mencionado no primeiro hábito) é montar um fundo de emergência. Assim, se algum imprevisto surgir, você estará protegido.
Se você é casado e/ou tem filhos, considere a possibilidade de fazer um seguro de vida o quanto antes. Muita gente esquece disso ou acha “mórbido”, mas é possível que você seja a principal (ou a única!) fonte de renda da sua família. E se algo acontecer, eles estarão assegurados.
 
 

Hábito #6: Elimine e evite dívidas

Se você possui cartões de créditos, empréstimos, financiamentos ou qualquer outra dívida, precisa iniciar um plano para quitar suas dívidas.
Faça uma lista com todas as suas dívidas e organize-as da maior para a menor taxa de juros. Geralmente cartões de crédito e cheque especial possuem as maiores taxas de juros.
Economize o máximo que puder e priorize as dívidas do topo da lista. À medida que uma dessas dívidas é paga, comemore!
Então utilize o mesmo montante que estava alocado no pagamento da dívida anterior e repasse para a próxima dívida.
Continue esse processo até você saldar todas as suas dívidas. Isso pode levar vários anos, mas é um processo muito gratificante, e extremamente necessário.
No final, lembre-se o quanto foi díficil se livrar de todas elas e evite novas dívidas.
 
 

Hábito #7: Use o “sistema do envelope”

Trata-se de um simples sistema para acompanhar com precisão quanto você vai gastar com cada despesa presente no seu orçamento.
Digamos que separe as despesas de seu orçamento em três partes: alimentação, combustível e lazer. Faça um saque do valor total para cobrir essas despesas e coloque o dinheiro separado em três envelopes.
Desse modo, você pode facilmente controlar quanto ainda resta de cada um desses gastos, e assim que o dinheiro acabar, você saberá imediatamente.
Assim que o dinheiro daquele montante acabar, pare de gastar. Se o dinheiro de determinado montante acaba rápido demais por vários meses, reveja seu orçamento. É possível que você tenha sido duro demais com determinada categoria de despesa.
O envelope é apenas uma metáfora, mas nada impede que seja literalmente utilizado.
 
 

Hábito #8: Pague suas contas imediatamente

Um bom hábito é pagar suas contas assim que elas chegarem. Além disso, sempre que possível, coloque suas contas em débito automático.
Dessa forma, todas as despesas recorrentes do seu orçamento (plano de saúde, cartão de crédito, conta de telefone e energia…) estarão resolvidas.
 
 

Hábito #9: Leia sobre educação financeira

A simples leitura deste artigo já é mais um passo para melhorar sua educação financeira. Mas não deve ser o único. Existem ótimos sites, blogs e – principalmente – livros sobre o tema.
Quanto mais conhecimento você tiver, melhor estará sua saúde financeira.
 
 

Hábito #10: Aumente seu lucro

Faça o que for possível para aumentar seu lucro mensal, seja por reduzir suas dívidas, aumentar sua capacidade de poupar, aumentar sua renda, ou todas essas opções.
Procure por novas formas de ganhar dinheiro, ou de receber mais pelo que você já faz.
Ao longo dos meses, se você calcular seu lucro mensalmente (diferença entre todas as receitas e despesas), verá que ela cresce. E a sensação é fantástica!
Lembre-se que ganhar mais dinheiro não é a única forma de aumentar seu lucro. Se você ganhar a mesma quantia, mas diminuir suas dívidas ou gastar menos que no mês anterior, sobrará mais dinheiro no final do mês.
 
 

Como sempre, tenho uma pergunta para você…

Qual(is) desses hábitos você já coloca em prática? E em qual(is) deles você tem mais dificuldade?
Compartilhe sua experiência e deixe sua opinião sobre este assunto.
 
Até a próxima!
 
6/8/2013 por Rafael Seabra | Educação Financeira
 
fonte: Quero ficar rico - educação financeira

VÍCIO EM TRABALHAR

'Vício' em trabalho pode ser desorganização

    FONTE: MSN

FUNDOS DE ÍNDICES


PIRAMIDE FINANCEIRA: BLOQUEIO DA PRIPLES

Pirâmides: Priples é 3ª a ter pagamentos e cadastros bloqueados pela Justiça

Segundo polícia, 95% das verbas da empresa vêm das taxas de adesão; sócios são presos

Vitor Sorano - iG São Paulo |  

Reprodução
Anúncio disponibilizado no site da Priples, no dia 5 de agosto de 2013, com a determinação de bloqueio das atividades da empresa
A Priples, empresa de anúncios virtuais que informa ter cerca de 200 mil associados, está proibida de fazer pagamentos e cadastrar novos integrantes. Os sócios foram presos. A Justiça de Pernambuco aceitou a denúncia, feita pela polícia, de que o negócio trata-se de uma pirâmide financeira. 
Com a decisão, sobe para três o número de empresas acusadas desse tipo de fraude e que foram alvo de bloqueios judiciais – as duas anteriores foram a Telexfree e a BBom. Juntas, as três somam mais de 1,5 milhão de membros no País, de acordo com os dados apresentados por seus representantes.
O advogado da Priples não foi localizado até a publicação desta reportagem.
Em seu site, a empresa anunciou nesta segunda-feira (5) que por força de decisão judicial, "estão proibidas novas adesões à empresa Priples, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 50.000,00" e "os pagamentos de comissões, bonificações e quaisquer outras vantagens aos participantes, também sob pena da incidência multa no valor de R$ 50.000,00"


95% da verba vem de cadastros
A Priples foi criada em 1ª de abril com o objetivo de divulgar anúncios na internet. No final de maio, já havia movimentado R$ 107 milhões, segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelo inquérito criminal.
Quase a totalidade da receita da empresa, entretanto, é oriunda das taxas de adesão pagas pelos associados, diz o delegado. Um modelo de negócios desse tipo é insustentável pois depende de uma população infinita para se manter de pé.
"Em oitiva [depoimento], o contador da empresa relatou que 95% da receita vinha do cadastramento de pessoas", afirmou Couto.


Saiba mais: Infográfico explica por que as pirâmides financeiras desmoronam

           
No último sábado (3), os policiais prenderam os sócios da Priples, o empresário e estudante ciências da computação Henrique Maciel Carmo de Lima, de 26 anos, e a enfermeria Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos. Foram apreendidos três carros – duas Range Rover e um Camaro – e US$ 300 mil em espécie.
Os bens dos sócios e da empresa – nas contas da qual, em 26 de maio, havia R$ 73 milhões, segundo o delegado – deverão ser bloqueados.



Febre das pirâmides
J. Duran Machfee/Futura Press
Protesto contra a decisão que bloqueou as contas da Telexfree em São Paulo nesta segunda-feira (5)
As investigações contra a Priples em Pernambuco começaram em maio, depois que 17 pessoas procuraram a polícia por atraso nos pagamentos prometidos.
Em julho, a empresa também se torno alvo de inquérito civil do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) .
Ao todo, 31 empresas em todo o País estão atualmente sob investigação por suspeita de serem pirâmides financeiras . Uma força-tarefa constituída de promotores de Justiça, procuradores da República, membros da Polícia Federal e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC/MJ) foi constituída combater esse tipo de fraude.

Em junho, a 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC) congelou as contas da Telexfree, que conta com cerca de 1 milhão de associados . Em julho, a mesma decisão foi tomada pela 4ª Vara Federal de Goiás (GO) em relação à BBom , cuja rede tem cerca de 300 mil pessoas.

Em entrevista concedida ao iG em julho, o diretor do DPDC/MJ, Amaury Martins de Oliva, afirmou que o Brasil vive uma espécie de "febre" de pirâmides .


Telexfree e BBom negam irregularidades.


FONTE: IG ECONOMIA

EMPREENDEDORES

 
 
 
 

De empregado a patrão: serviços crescem e ganham mais empreendedores

Setor apresenta crescimento econômico e mostra mudança fundamental em sua estrutura, como plano de carreira, melhoria na renda e mais acesso ao crédito

Vinícius Ferreira - iG São Paulo |
 
O que para muitos é começar de baixo, para eles é apenas o início de algo muito grande, um sonho quase irreal para a maioria dos brasileiros. Dono de cinco restaurantes, entre eles os badalados Piselli, Maremonti e Zena Caffé, Juscelino Pereira se tornou um dos empresários mais respeitados do ramo gastronômico de São Paulo. Mas se hoje ele conseguiu a independência financeira e conta com centenas de funcionários, antes seus amigos eram o pano de limpeza, a esponja e a vassoura.
 
“Comecei lavando prato, servindo mesa, estava bem longe de ser padrão. Cheguei a maître, gerente, daí virei sócio e hoje sou dono”, conta o empresário, que conhece a fundo todas as áreas da gastronomia.
 
Thinkstock Photos
Restaurantes têm investido na gestão de funcionários para melhorar resultados
A história de Juscelino hoje é mais comum do que muitos pensam. Se o que antes era sorte e muita dedicação, hoje, segundo o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, isso se traduz como reflexo de um mercado de serviços mas aquecido.
 
“Houve uma melhoria na renda e mais acesso ao crédito nesta última década, o que possibilitou o aumento do consumo e, consequentemente, a expansão do mercado interno. Houve, principalmente, uma melhoria no ambiente legal, com o Simples e o Microempreendedor Individual [MEI], que facilitaram a formalização do empreendedor”, conta Barretto.
 
O representante do Sebrae também ressalta o crescimento do setor terciário em relação aos outros. “A partir dos dados do Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego] mostra que em junho [2013] o setor de serviços foi o que gerou mais empregos, com saldo líquido positivo de 42.199 novos postos.”
 
Juscelino avalia na prática essas mudanças. O empresário lembra que antigamente não existia RH que estimulasse o funcionário a crescer: "Era a vontade do cara que contava". Mas, como lembra o dono de restaurante, a área tem crescido e se diversificado. "Você encontra desde cantinas tradicionais que prezam por aquele garçom tradicional com décadas de carreira, até os points mais descolados que investem na beleza dos funcionários para compor o ambiente. Hoje temos plano de carreira, coisa que no meu tempo não tinha", explica.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro exemplo de uma nova empresária gerada pelo bom momento das atividades ligadas a servilços é a da ex-faxineira Rosi Schafer, que chegou ao Rio de Janeiro com 18 anos, vinda da Bahia, para ser cuidadora de um idoso e hoje oferece atendimento na área de limpeza doméstica como franqueada da House Shine. “Pela dificuldade de arrumar outro emprego como cuidadora após a morte do meu patrão, me tornei auxiliar de serviços gerais em uma empresa. Fiquei mais ou menos dois anos e meio na função, até que passei para auxiliar de escritórios e posteriormente consegui ser coordenadora da área de faxina", relata. Ao todo, foram cinco anos na empresa até que Rosi decidiu, junto com o marido e uma sócia, abrir a uma própria empresa.
 
 
 
Conhecimento
           
Barretto, do Sebrae, avalia o surgimento de novos estabelecimentos, como os restaurantes de Juscelino e a empresa de Rosi, de forma positiva, mas frisa que conhecimento do serviço não é o principal na hora de se tornar o patrão. “No setor de serviços o principal diferencial de competitividade das empresas é a qualidade no atendimento, ou seja, a capacidade de satisfazer o cliente, de proporcionar uma boa experiência que fidelize o consumidor e o estimule a recomendar o serviço a outras pessoas. Facilita nessa empreitada certo conhecimento que a pessoa já tem do negócio, como a noção do perfil ao atendimento ao cliente. Porém, é importante se capacitar e buscar orientação, o que aumenta as chances de sucesso da empresa.”
 
Para quem quer se tornar um novo empresário, Barretto aconselha. “Definir o produto ou serviço que se quer colocar no mercado e o público-alvo, ou seja, os potenciais consumidores com perfil de renda adequado para adquirir o produto ou serviço oferecido. É importante estabelecer o ponto de venda e a logística de operação [abastecimento e distribuição], pensar nas condições de financiamento da operação e no prazo de retorno para o investimento". Outra questão essencial, segundo o presidente do Sebrae, é formar adequadamente o preço do produto ou serviço e avaliar a viabilidade do negócio. Mas antes de tudo, "é preciso pensar na formalização da empresa, com o devido registro do contrato social, registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica [CNPJ], obtenção de alvarás e licenças, abertura dos registros contábeis, dentre outros.”
Agradecimentos:
Restaurante Piselli, rua Padre João Manuel, 1253, Cerqueira César São Paulo
House Shine – Unidade Ipanema, Rio de Janeiro. (21) 3507-5354


FONTE: IG ECONOMIA

54o. MAIS PODEROSO

Ranking do iG
 
 
José Eduardo Cardozo
O ministro da Justiça foi um dos principais articuladores da vitoriosa campanha de Dilma Rousseff à Presidência
José Eduardo Cardozo
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Influência

  • Política
  • Econômica
  • Social
  • Midiática

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

COACHING EXECUTVIO

Conheça 11 mitos e verdades sobre o coaching executivo

Orientação profissional se populariza, mas ainda causa dúvidas sobre o seu objetivo. Veja a lista do iG com os mitos mais comuns quando o assunto é coaching

Murilo Aguiar - iG São Paulo |
 

Há alguns anos a palavra coaching (do inglês, treinamento ou instrução) já faz parte do vocabulário empresarial quando o assunto é aprimoramento de habilidades. No entanto, poucas pessoas realmente sabem quais são os objetivos deste trabalho. O uso contínuo da palavra coaching em situações equivocadas faz com que este exercício seja popularizado e confundido com outras práticas, como a tutoria e a terapia.
Thinkstock/Getty Images
Coaching é uma prática que vem gerando muitos mitos ao longo dos anos
Por definição, o coaching é um processo em que o profissional (coach), por meio de perguntas assertivas e exercícios práticos, leva o cliente (chamado de coachee) a encontrar soluções para sua necessidade e desenvolver competências. Porém, a confusão em torno do termo criou mitos sobre qual é efetivamente o papel de um coach e como funcionam as sessões.
 
 
Veja também: Seu chefe é um bom líder? Conheça seis estilos de liderança 

                          
Tato Coutinho, diretor de núcleo da revista Trip, passou pelo processo com a coach Juliana Lacerda e conta que no início era um pouco cético. “A minha visão era a mais cínica de todas em relação ao trabalho [de coaching]”, brinca. O diretor não conseguia entender o quanto o processo o ajudaria a atingir seus objetivos e o quanto o coach só visava atingir os objetos da empresa que o contratou.
 
 
 
Mitos e verdades
           
Como Coutinho, muitos têm restrições e não aproveitam a oportunidade que a empresa lhe oferece. Para esclarecer as dúvidas mais típicas dos interessados, o iG ouviu três coachs para listar 11 mitos e verdades sobre sua profissão. Veja:
Divulgação
A coach Mariella Gallo lembra que não cabe ao profissional dar conselhos sobre o que o cliente deve ou não fazer
 
 
1. Mito – Coaching é aconselhamento.
Verdade – O bom coach tem a capacidade de não opinar ou interferir com sugestões pessoais, ele apenas conduzirá o processo de tal forma que o coachee encontre seus caminhos, faça suas escolhas e tome suas próprias decisões. “Em nenhum momento o coach dá conselhos do que ele deve ou não fazer”, diz a coach Mariella Gallo.
 
 
2. Mito – Coaching é para consertar comportamentos problemáticos.
Verdade – O processo visa desenvolver novas habilidades que possam ajudar o cliente a evoluir como profissional ou potencializar os pontos fortes já existentes na sua maneira de trabalhar.
 
 
3. Mito – Coaching é cobrança.
Verdade – O papel do coach não deve ser o de cobrar resultados , mas sim o de incentivar o profissional a continuar o processo e se desenvolver. No entanto, isso não significa que o coach não chamará a atenção do coachee caso perceba que ele não está se dedicando o suficiente. “Eu não tenho nenhum problema em chegar no cliente e falar ‘por que você está perdendo seu tempo? Eu não tenho tempo a perder’”, brinca Flávia Lippi, especialista em coaching e diretora do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi.
 
 
4. Mito – Coaching leva muito tempo.
Verdade – O coaching, diferentemente de uma terapia ou tutoria, tem um início, meio e fim bem definidos. A prática tradicional demora em torno de três meses. No entanto, durante o processo, é possível que seja identificado um novo comportamento que o coachee precisa aprimorar, exigindo mais tempo para que esse novo objetivo também seja alcançado. “[O coaching] não pode ser pra sempre, porque se for pra sempre significa que você não está conseguindo mudar seu hábito”, diz Denise Barreto, sócia diretora da Gnext, empresa de recrutamento de profissionais estrangeiros de alta qualificação.
 
 
Veja também: Alavanque sua carreira com um MBA em parceria com instituições estrangeiras

            
5. Mito – Um bom coach ajuda a conseguir aumento e outros benefícios.
Verdade – Ainda que a meta do coachee seja a de conseguir novos benefícios no trabalho, o que será aprimorado são as habilidades necessárias para que o objetivo seja alcançado. Se ele ganhará ou não os benefícios, vai depender do quanto conseguirá colocar em prática as ferramentas ensinadas pelo coach.
Thinkstock/Getty Images
O papel do coach não é o de avaliar se o cliente está dando resultados para a empresa em que trabalha
 
6. Mito – Coaching é intuitivo e não é baseado em estudos.
Verdade – Coaching é um processo estruturado com base em estudos de psicologia aplicada no ambiente corporativo. Estes estudos foram iniciados por Timothy Gallwey entre 1970 e 1980 nos Estados Unidos e chegaram ao Brasil nos anos 2000.
 
 
7. Mito –  Coaching é um modismo
Verdade –  Quem não conhece o assunto costuma achar que é um modismo. Mas o coaching é um processo existente há 40 anos. A sua popularização se deve ao fato de que, a partir dos anos 1990, com o desenvolvimento da tecnologia da informação, o ambiente corporativo e o cenário econômico mundial vêm sofrendo mudanças em cada vez menos tempo, obrigando o profissional a se desenvolver e se adaptar rapidamente ao novo contexto, por isso o aumento da busca pelo coaching.
 
 
8. Mito – O coach é responsável pelo processo, já o coachee é responsável apenas por iniciar o processo.
Verdade – A iniciativa pelo aprendizado deve ser de ambos, ou seja, do coach e do coachee. “O coach é quem vai conduzir os princípios para que o processo aconteça. Quem vai determinar o sucesso é o cliente”, diz a coach Mariella Gallo.. Se o cliente não se dedicar a aplicar as ferramentas aprendidas no seu dia a dia, o trabalho não será eficiente.
 
 
9. Mito – Coaching é avaliação de desempenho.
Verdade – O processo auxilia no desenvolvimento das habilidades do cliente, mas não é responsável pelos resultados que ele tem de dar na organização em que trabalha. Isso depende do quanto o coachee consegue aplicar as técnicas aprendidas no dia a dia.


Veja também: De estagiário a CEO - empresas começam a treinar hoje os líderes do futuro 

                          
10. Mito – Coaching é uma vantagem em uma entrevista de emprego.
Verdade – A prática não é um curso extracurricular. Apesar de serem ferramentas que podem ser aplicadas em uma nova empresa, o que vai contar para o recrutador é que ele demonstre seus pontos fortes. “O que é visível [para o entrevistador] é a competência ali presente. Se ele conseguiu sozinho, se teve ajuda da empresa [anterior] ou de um profissional [coach], não tem como a gente identificar”, conta a recrutadora Denise Barreto.
 
 
11. Mito – Coaching é uma punição da empresa.
Verdade – A maioria das empresas procura o coach para aprimorar um ponto forte de seu funcionário pensando resultados em um curto prazo. Isso não significa que o executivo não conseguiria se desenvolver sozinho, mas ele poderia levar mais tempo. “Quanto mais você performa, mais você merece ter um processo de coaching, pois você vai multiplicar sua potencialidade”, diz Flávia Lippi.
Divulgação
Flávia Lippi recomenda que o interessado contrate um coach com quem simpatiza, para se sentir à vontade ao revelar suas dificuldades
Foi assim que Tato Coutinho decidiu aceitar participar do coaching, pois encarou como um investimento da empresa no aprimoramento de seu trabalho.
O diretor conta que antes do processo ele não conseguia falar com clareza o que esperava de seus colaboradores e tinha uma tendência a não expor sua opinião quando ela diferia da opinião de seus colegas. Com os exercícios práticos, como por exemplo, pensar em cinco ações concretas para neutralizar a sua dificuldade de passar orientações claras, ele percebeu que conseguiu aprimorar suas competências.
“Mais do que me dar ferramentas para trabalhar e desarmar as armadilhas, ela [a coach] me fez entender mais claramente os meus próprios mecanismos”, conta. “[Antes] as pessoas tinham suposições a respeito das coisas que eu queria que acontecessem. No fim, eu me tornei uma pessoa mais acessível”, diz ele.
 
 
Cuidado para não ser enganado
Como o processo de coaching não é regulamentado no Brasil, os interessados devem tomar alguns cuidados para ter certeza de que estão contratando um profissional habilitado. Um das precauções é a verificar se o coach tem certificados de institutos especializados, como a Federação Internacional de Coach (ICF, na sigla em inglês) e o Instituto Integrado de Coaching (ICI, na sigla em inglês).
Segundo Flávia Lippi, o interessado pode também pedir indicações de conhecidos que já fizeram coaching e chegaram ao resultado esperado. “Também é preciso química. Tem de ter empatia”, diz ela, lembrando que a pessoa precisa se sentir à vontade para revelar suas dificuldades para o coach.


FONTE: IG ECONOMIA

ECONOMIA LENTA

Economia lenta suspende migração de passageiros de ônibus para aviões
 
 
 
     
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Economia lenta suspende migração de passageiros de ônibus para aviões

No primeiro semestre, o total de pessoas que viajou de avião caiu 0,20% em relação a igual período de 2012, enquanto os passageiros de ônibus aumentaram 2,58%


BRASÍLIA - A enfermeira aposentada Adir Maria Ferronato planeja montar uma casa de repouso no município goiano de São João da Aliança, localizado na Chapada dos Veadeiros, a 150 km de Brasília. Das últimas vezes que deixou Porto Alegre (RS) para ir à capital do País, Adir teve de enfrentar um dia e meio de viagem de ônibus. Quando encontrava passagens de avião a um preço "mais acessível", ela fazia o percurso em pouco mais de duas horas.

Veja também:
Brasil quer mais voos para a Argentina
Neste ano, porém, a enfermeira com pinta de empresária passou muito mais vezes pelo terminal rodoviário de Brasília do que pelo aeroporto internacional Juscelino Kubitschek (JK). Na volta para a capital gaúcha, conseguiu economizar R$ 1.125. "Não vou jogar meu dinheiro suado ao vento", explica.
Adir não é a única que teve de voltar a viajar de ônibus mesmo achando "uma maravilha" a economia de tempo que os aviões proporcionam. Pela primeira vez em dez anos do governo PT, o movimento de embarques e desembarques em voos domésticos caiu no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior.
De 2003 a 2012, o número de passageiros de voos domésticos cresceu consecutivamente, saltando de 29,363 milhões de pessoas para 84,231 milhões. Neste ano, ocorreu a primeira freada, com esse número baixando paras 84,126 milhões de passageiros.
O Estado compilou dados da Infraero - responsável pela administração de 63 aeroportos - e das administradoras dos terminais privatizados (Brasília, Guarulhos e Viracopos). O critério utilizado soma embarques e desembarques e não faz diferenciação por CPF, o que impede dizer que cada passageiro é uma pessoa única.
Volta ao ônibus. Paralelamente aos dados da Infraero, números da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) mostram que o fluxo de viajantes rodoviários aumentou no primeiro trimestre do ano em relação a igual período de 2012, suspendendo uma tendência de queda de sete anos.
Na comparação dos três primeiros meses deste ano com o mesmo período do ano passado, o número de pessoas que viajaram entre os Estados de ônibus de longa distância, aqueles que não possuem catraca e não deixam viajar em pé, aumentou 2,58%, de 15,257 milhões para 15,652 milhões. Ao mesmo tempo, caiu 0,20% o número de passageiros de voos domésticos, de 41,983 milhões para 41,9 milhões. Também foi o primeira recuo desde 2003 (ver quadro).
A ANTT aina não consolidou os dados do primeiro semestre. Paulo Porto, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) - cujas associadas representam 85% da receita do setor -, diz que a projeção é de expansão ainda maior no segundo trimestre.
Classe média. Os números indicam que houve, no mínimo, suspensão na migração dos passageiros que deixaram de viajar de ônibus para ir de avião. Nos últimos anos, a melhora do poder aquisitivo proporcionou a brasileiros da classe média acesso a produtos e serviços que antes não faziam parte de seus planos, como viajar de avião.
As companhias aéreas se enfrentaram para atrair esse cliente novo, usando como principal arma o preço dos bilhetes. A redução das passagens conseguiu fisgar a classe média emergente e atingiu consideravelmente o setor rodoviário, pois a concorrência é de mais de 60% nos roteiros interestaduais.
O cenário atual é bastante distinto. As empresas agora procuram melhorar a eficiência para diminuir custos, que subiram às alturas com a valorização de 10% da moeda americana no primeiro semestre.
Segundo Adalberto Febeliano, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, que representa quase a totalidade do setor, 70% dos custos das companhias são atrelados ao dólar, incluindo os combustíveis. A leitura do consultor técnico da associação é que houve uma "estabilidade" no movimento de passageiros. "Nada cresce para sempre o tempo todo", afirma.
Ele diz que o "segredo" do sucesso das empresas era diminuir a oferta de assentos sem diminuir a demanda, mas claro que houve impacto desse processo no número de viajantes.
As companhias aéreas diminuíram os voos para aumentar a ocupação. Com menos frequência, os aviões passaram a decolar mais cheios.
Os dados da Infraero e das administradoras dos aeroportos privatizados também captaram esse movimento. No primeiro semestre, houve queda de 5,35% no número de pousos e decolagens de aeronaves, na contramão da expansão média de mais de 6% apurada de 2003 a 2012.


Atualizado: 05/08/2013 02:00 | Por Murilo Rodrigues Alves, estadao.com.br

FONTE: MSN - ESTADÃO

55o. MAIS PODEROSO

Eduardo Cunha é o 55º mais poderoso

Ranking do iG

Eduardo Cunha é o 55º mais poderoso





Eduardo Cunha
Como poucos, o deputado federal consegue transformar denúncias em nutriente político

Eduardo Cunha
55

Eduardo Cunha

Influência

  • Política
  • Econômica
  • Social
  • Midiática

Eduardo Cunha

 
Dono de um poder que se ramifica por diversas instâncias e setores da República, ele sabe como adiantar ou atrasar os ponteiros de uma votação de acordo com seus interesses, que, às vezes, até coincidem com os do PMDB
Para os telespectadores, aquela foi apenas mais uma edição do RJ TV. Mas os colegas de Cláudia Cruz presentes na redação em 10 de abril de 2000 testemunharam o constrangimento e a contrariedade da jornalista. Naquela noite de segunda-feira, por dever de ofício, a então apresentadora da Rede Globo enfrentou o momento mais embaraçoso de sua carreira: teve de noticiar a demissão de seu próprio marido da presidência da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) do Rio de Janeiro por denúncias de fraudes em contratos assinados em sua gestão. Mas, não haveria de ser nada, tanto para um quanto para outro. Mais de uma década depois, Cláudia permanece submersa em conveniente, ainda que não necessariamente voluntário, anonimato em que mergulhou em 2002, quando abandonou a TV. Seu marido, por sua vez, percorreu o caminho contrário e se tornou protagonista de uma das mais impressionantes biografias da história recente da política brasileira. Em meio a sucessivos escândalos, virou, para muitos, o mais poderoso e influente parlamentar do Brasil. A trajetória de Eduardo Cunha merece muito mais do que um RJ TV.  

Em um estranho metabolismo, Eduardo Cunha é capaz de transformar cada nova denúncia em nutriente político, cada ataque em massa muscular. Cunha parece ter couraça de vibranium e esqueleto de adamantium, como se saído de um quadrinho da Marvel. Sua história, no entanto, não está nos gibis, mas, sim, nas centenas de páginas de jornais, revistas e sites recheadas de escândalos envolvendo seu nome. Fosse Brasília a Veneza dos Doges e haveria por toda a cidade Bochi delle Denuntie apinhadas de delações contra ele – os homens públicos denunciados e posteriormente condenados por corrupção eram afogados em lagos do Vêneto, prática que ficou nas enciclopédias, para alívio dos amantes do Paranoá. 

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Pouco antes de dirigir a Cehab, Eduardo Coutinho ocupou, em 1999, a subsecretaria de Habitação do Rio de Janeiro. No início da década, mais precisamente entre os anos de 1991 e 1993, presidiu a Telerj – os cariocas mais atentos e saudosos certamente hão de lembrar que, nessa época, a maviosa voz feminina gravada no serviço 102 pertencia a Claudia Cruz, mas isso é apenas um detalhe. Eduardo Cunha entrou oficialmente na política em 1994, quando se filiou ao então PPB. No período entre sua saída da Telerj e a indicação para a subsecretaria de Estado, o economista, com passagens pela Xerox e pela Arthur Andersen, atravessou boa parte da década batendo ponto em um escritório no número 68 da Rua Buenos Aires, no centro do Rio, em um edifício sugestivamente chamado Big. 

Em sua sala, costumava acompanhar compulsivamente uma tela com gráficos e cotações da Bolsa, muitas vezes ignorando o interlocutor sentado à sua frente. Sua ascensão política se deu pelas mãos de Anthony Garotinho, de quem foi aliado fiel e hoje é inimigo figadal. Em 2001, elegeu-se deputado estadual. Ano seguinte, era escolhido para o seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Uniu-se ao ex-empresário e líder evangélico Francisco Silva, filho ilustre da cidade de Cunha, em São Paulo – coincidência que virou piada surrada na boca de assessores e bajuladores de plantão. Sagrada parceria. A aproximação com comunidades pentecostais tornou Eduardo Cunha conhecido em bairros da periferia do Rio e em cidades do interior do Estado nos quais, provavelmente, ele jamais havia pisado. Desde então, a fé tem lhe garantido de 100 mil a 150 mil votos por eleição. 

Os próprios adversários – alguns preferem ser chamados de inimigos mesmo – de Eduardo Cunha dão a mão à palmatória. Existem poucos parlamentares com tamanho conhecimento das avenidas e vielas do Congresso e das retas e gincanas do regimento da Casa. Cunha sabe como adiantar ou atrasar os ponteiros de uma votação de acordo com seus interesses, que, às vezes, até coincidem com os do PMDB. Líder de um partido da base aliada, parece estar no posto apenas para lembrar que, na política, o maior rival está sempre dentro de casa; só depois é que vêm os adversários. A cada estocada, Cunha mostra que conhece exatamente onde está cada terminação nervosa do governo, e, consequentemente, como impor ao Planalto torturantes mialgias políticas. Assim foi na MP dos Portos, quando ergueu mil e um obstáculos para a votação do projeto – o que lhe rendeu acusações de trabalhar a favor dos interesses de operadores portuários.  

Eduardo Cunha está sempre muito bem posicionado, embora se tenha muito pouca clareza onde ele realmente está posicionado. Seu poder se ramifica por diversas instâncias e setores da República. Tem notória influência sobre determinados fundos de pensão e estatais, como Furnas e sua respectiva entidade de previdência privada, o Real Grandeza. Em 2007, impôs à então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o nome do ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde à presidência da subsidiária da Eletrobras. Como relator do projeto para a prorrogação da CPMF, Cunha só deu seu parecer depois de o governo confirmar a nomeação de Conde. Quatro anos depois, foi investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O órgão apontou que Furnas teria coberto prejuízos decorrentes de sua participação na construção da Usina Hidrelétrica de Serra do Facão, em parceria com a Companhia Energética Serra da Carioca II, cujos diretores seriam ligados ao deputado federal.  

No ambiente parlamentar, esbanja ascendência sobre a bancada do PMDB. Mesmo os deputados que não se alinham necessariamente às suas posições temem enfrentá-lo ostensivamente, como se calculassem o risco político que tal conflito pode gerar. Nas votações mais importantes, Cunha costuma cantar com antecedência como votarão os congressistas do partido. E dificilmente erra uma nota. O líder do PMDB costuma ser rascante ao avaliar seus pares: “Se o Congresso está ruim é porque a sociedade está ruim”. 

O poder de Eduardo Cunha é proporcional à poeira que ele levanta por onde passa. Parece haver um escândalo para cada pegada do deputado. Seus adversários apontam para as mais diversas feridas, soldadas a ferro e fogo em seu currículo. Ao assumir a presidência da Telerj, no governo de Fernando Collor, foi vinculado a PC Faria, tesoureiro de campanha do único presidente da República a sofrer no impeachment no Brasil. Em 2000, a Receita Federal constatou incompatibilidades entre suas movimentações financeiras e sua declaração de Imposto de Renda. Em 2003, foi alvo de acusações de achaques a empresários do setor de combustíveis. Cunha estaria instrumentalizando a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar dirigentes de companhias de petróleo.

Na ocasião, o deputado baiano Nelson Pellegrino, então líder do PT, disse que havia uma “quadrilha” na comissão. Suas palavras, assim como as denúncias, foram levadas pelo vento. Em 2007, a deputada estadual Cidinha Campos o acusou de ter feito uma operação cruzada de venda e recompra de um imóvel em Angra dos Reis com o traficante colombiano Juan Carlos Abadia, preso pela Polícia Federal no mesmo ano. 

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No episódio do mensalão, Eduardo Cunha foi ligado a denúncias de desvio de recursos da Prece, o fundo de pensão dos funcionários da Cedae. Pouco antes, em reportagens na imprensa, foi acusado de envolvimento com o doleiro Lucio Funaro, também investigado na CPI dos Correios, durante a qual emergiu o escândalo do mensalão. Em 2010, o nome de Eduardo Cunha caiu em novo caldeirão fervente. Após uma longa investigação da Polícia Federal foi acusado de envolvimento em um grande esquema de sonegação fiscal liderado pela Refinaria de Manguinhos, pertencente ao empresário Rogério Andrade Magro, personagem tido como controverso e supostamente ligado ao ex-ministro José Dirceu. A quem interessar possa: em seu site oficial, Eduardo Cunha mantém uma área dedicada exclusivamente a rebater as principais denúncias que lhe são imputadas e a atacar seus detratores. Afinal, é preciso manter a fama de mau.
 
FONTE: IG POLÍTICA
 


ALUGUEL DE AÇÕES BOVESPA

Aluguel de ações atrai pequenos investidores

Estratégia é muito usada para lucrar com a aposta na queda dos papéis. Volume das operações registrou recorde com crescimento de 24% no 1º semestre do ano, impulsionado por baixa na Bolsa



 

Em alta, aluguel de ações atrai cada vez mais pequenos investidores

Estratégia é muito usada para lucrar com a aposta na queda dos papéis. Volume das operações cresceu 24% no 1º semestre do ano, impulsionado por baixa na Bolsa

Taís Laporta - iG São Paulo |
 
Thinkstock/Getty Images
Empréstimo de ações dobrou em três anos
Em tempos de baixa na Bolsa, o aluguel de ações tem se mostrado um instrumento alternativo para obter lucro neste mercado. O volume financeiro da operação foi recorde no primeiro semestre de 2013, crescendo 24% ante o mesmo período de 2012, com adesão maior de pessoas físicas.
Na corretora Um Investimentos, onde a demanda pela operação cresceu 40% em 2013, o pequeno investidor tem procurado se informar mais sobre a estratégia, segundo o agente autônomo e colaborador especializado em aluguel de ações pela empresa, Rafael Nogueira.
 
 
 
           
“A queda das ações influencia o interesse por essa estratégia”, acredita o professor de finanças do Insper, Michael Viriato. O volume do aluguel – ou empréstimo – de ações mais que dobrou nos últimos três anos, segundo a BM&FBovespa.
Se entre janeiro e julho de 2010, o volume de aluguel foi de R$ 204 milhões. Neste ano já atingiu R$ 500 milhões. Já o índice Ibovespa, o principal da Bolsa de Valores, acumula perda de 26,3% entre julho deste ano e o mesmo mês de 2010.
O pequeno investidor participa bem mais como doador – aquele que recebe uma taxa para emprestar seus ativos ao locatário – do que como tomador dos papéis. Este ano, o doador pessoa física participou em 23,79% das operações, enquanto o tomador, apenas 2,47%.
Mas ele movimentou R$ 137 milhões ao alugar seus ativos no 1º semestre, 61% do volume total de 2012. Investidores estrangeiros foram os que mais emprestaram ações em 2013, com 40,03% de participação. Já os fundos mútuos foram os principais locatários, com 65,5%.
“O doador de ações costuma ser mais conservador e aposta no longo prazo, disposto a rentabilizar sua carteira sem abrir mão dos ativos”, explica Nogueira, da Um. O aluguel não implica risco ao doador porque ele apenas empresta seus ativos a um custo combinado, livre das oscilações.
Já o tomador tem um perfil mais agressivo, com apetite maior para o risco e lucros maiores, segundo Nogueira.



Por que alugar?
           
A aposta na queda das ações da petroleira OGX, de Eike Batista – que chegou a desvalorizar 90% no 1º semestre – ajudou a elevar a procura pelos aluguéis entre março e junho. Papéis da Eletropaulo PN, Brookfield ON e MMX ON também foram muito procurados, elevando o custo da operação.
 
 

VOLUME

Movimentação financeira dos alugueis de ações no primeiro semestre de 2013 (em R$ milhões)
BM&FBovespa
               
O pico do ano em volume ocorreu em abril, com movimento pouco maior que R$ 100 milhões, um aumento de 40% ante o mesmo mês de 2012 (R$ 60,4 milhões).
Se o tomador acredita que os papéis das empresas vão cair, ele os aluga para vendê-los durante a possível queda e recomprá-los a um preço menor, antes de devolvê-los ao doador e, assim, obter o lucro. O contrato de aluguel mais comum dura 30 dias, podendo ser renovado.
O doador, por sua vez, recebe uma taxa de aluguel combinada previamente com o locatário, de forma bem parecida ao aluguel de imóveis. O valor da taxa obedece às regras da oferta e demanda: se houver mais tomadores que doadores, a cobrança sobe. Do contrário, ela cai. Toda a operação é feita com a intermediação de corretores.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso da OGX, o alto número de interessados em alugar as ações fez com que a taxa do aluguel disparasse para 80% no fim de julho. Os papéis da MMX, por exemplo, renderam 60% ao ano para os doadores. Em contrapartida, as taxas de aluguel da Vale estão pífias, em torno de 0,30%.
A falta de doadores no mercado também eleva a taxa. Foi o que aconteceu no mês passado com as ações ordinárias da B2W, cuja taxa de aluguel disparou para quase 60% com a saída de um único doador com peso relevante.



FONTE IG ECONOMIA