quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ETAPAS PARA TER O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO

Seleção para franquia tem teste psicológico


Redes aumentam rigidez na escolha de franqueados para reduzir índice de evasão de unidades e fechar contrato com melhores empresários. Conheça as etapas para ter o seu próprio negócio


Quer uma franquia? Seleção tem teste psicológico e de estresse

Redes aumentam rigidez na escolha de franqueados para reduzir índice de evasão de unidades e fechar contrato com melhores empresários

Patrícia Basilio - iG São Paulo | - Atualizada às



Divulgação
Ângelo Lopes da Silveira Pinto, franqueado da MegaMatte no Rio de Janeiro
Engana-se quem pensa que para abrir uma franquia basta assinar um contrato. Algumas redes de franquias vêm adotando extensos e árduos processos seletivos que podem levar até um ano.
Entre as etapas, há teste psicológico, entrevista semelhante à de emprego e até test-drive, em que o futuro empresário tem de colocar a mão na massa e acompanhar a rotina do negócio em dias de grande movimento, como sábados, domingos e feriados.
O objetivo de tanta rigidez é reduzir o índice de evasão de unidades que prejudica as finanças e o nome da marca, afirma Altino Cristofoletti, presidente da comissão de ética da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e também sócio-diretor da Casa do Construtor, franquia do ramo de serviços.



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“A lei que rege o ramo de franquias garante que o franqueador tem de oferecer o mínimo de informações ao franqueado sobre o seu negócio — alinhar bem as expectativas”, explica o executivo.
Na Casa do Construtor, Cristofoletti afirma ter colocado em prática um processo seletivo “assertivo”, composto por três fases: recrutamento, entrevista, teste psicológico — para apontar os franqueados mais alinhados com a marca — e visita à sede. “É como se fosse um namoro. A relação dura de dois meses a um ano para se tornar um noivado e, então, um casamento”, compara.

Com a rigidez do processo, o empresário afirma selecionar 3% dos candidatos interessados na marca. “Vamos abrir 60 lojas no total este ano. A assertividade tem melhorado porque tenho franqueados com duas ou mais unidades”, reforça Cristofoletti.

Ser um franqueado da Megamatte também não é tarefa fácil. A cada 20 pessoas interessadas na marca, duas se tornam efetivamente franqueadas. O processo conta com recrutamento, entrevista e uma reunião em que o candidato é colocado frente a frente com a realidade do negócio. “Falo tantas verdades que chego a perguntar se alguém deseja desistir no meio da reunião”, diz Rogério Gama, diretor de expansão da rede.



Test-drive

E o processo de seleção da Megamatte não para por aí. No caso de o franqueador ainda ter dúvidas sobre o perfil do candidato, é aplicado um test-drive, espécie de teste prático em que o futuro empresário tem de passar três dias dentro do centro de treinamento da rede, no Rio de Janeiro, ajudando a administrar uma loja da marca.
 
“Não tenho dúvidas de que a rigidez ajuda a selecionar os melhores candidatos. O principal fator de insatisfação dos franqueados está em expectativas não alinhadas. Por isso, deixo tudo claro antes de o empresário fechar o contrato conosco”, acrescenta Gama.
 
 
Na rede de restaurantes Divino Fogão, há dois treinamentos práticos: o primeiro tem duração de cinco dias e é realizado antes de o candidato fechar o contrato. Já o último, oferecido depois de o contrato ser assinado, consiste em 30 dias de experiência junto com os funcionários da loja. Nesse período, o futuro empresário deve abrir a unidade, administrar o estoque e até gerir o caixa em dias de grande movimento.
“Tivemos casos de pessoas que desistiram no treinamento de cinco dias”, recorda Fernando Canizares, presidente de marketing da rede.
Na avaliação do executivo, as franquias estão cada vez mais perspicazes na seleção de franqueados, mas, ao mesmo tempo, os candidatos também estão mais bem preparados.
“Muitos já pesquisaram outras marcas de franquias e chegam na entrevista com conhecimento de negócio. É muito difícil recebermos algum candidato que não saiba nada sobre o universo do franchising”, conclui.


Experiência militar
O ex-militar carioca Ângelo Lopes da Silveira Pinto, de 29 anos, teve duas experiências em processos seletivos de franquias: em uma delas foi reprovado e na última, no ano passado, teve sucesso. Hoje, é dono de uma unidade da Megamatte no Rio de Janeiro.
“Não fui aprovado na primeira vez por questão financeira. Vi que precisava me capitalizar primeiro para depois abrir uma franquia”, recorda o empresário. Para abrir o café, Silveira Pinto contou com o aporte de mais dois sócios. Na primeira tentativa — em uma rede de acessórios —, estava sozinho.
“Minha experiência de oito anos como tenente me ajudou a ser aprovado porque mostrei ter disciplina e experiência com gestão de pessoas, uma vez que tinha um pelotão de 40 adolescentes”, destaca ele.
 
 
Veja se você tem perfil para ser um franqueado:
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 

COMO ESTÁ A FAMA DO BRASIL ??

Foto: Estadão Conteúdo

'Brasil espera o mundo de braços abertos'

Embratur anuncia campanha internacional para melhorar imagem do país no exterior Copa e Olimpíadas
 
 
 Foto: Estadão Conteúdo
 
 
           
 
FONTE: YAHOO 

GARRAFAS VIRAM CASA

Paraisópolis (SP)

 
 
FONTE: IG

AÇÃO VETA REEMBOLSO DE INSPEÇÃO VEICULAR

 
Devolução proposta por Haddad é irregular por utilizar verba pública, afirma procurador-geral

Veja também:

 
FONTE: MSN

terça-feira, 22 de outubro de 2013

DILMA PEDE PERDÃO A MÉDICO CUBANO

Estadão Conteúdo

Dilma sanciona Lei do Mais Médicos

Presidenta iniciou cerimônia de sanção da MP do Mais Médicos com uma homenagem a cubano vaiado Leia
 
 
FONTE: YAHOO 

COMO SE DAR BEM NO LinkedIn

Foto: Thinkstock

LinkedIn pode mudar a sua carreira

Rede social é um meio funcional e seguro para buscar um novo emprego, mas saber usá-la é fundamental Dicas 
 
fonte: YAHOO            

HIBRIDO A AR É MAIS BARATO

Foto: (Webmotors / Divulgação)

Híbrido a ar custa bem menos que elétrico

Citroën C3 e Peugeot 208 poderão receber a tecnologia e alcançar um consumo de até 34 km/l Leia mais
 
FONTE: YAHOO 

iPAD Air

 
 
iPad Air é 44% mais fino e 200g mais leve do que a geração anterior
 
 
 
FONTE: MSN

NOVOS iPads

Design e tela devem trazer mudanças

Lançamento dos novos iPads


Design e tela devem trazer mudanças

 
 
FONTE: IG

RECEITA: ARRECADAÇÃO DE SETEMBRO

 
 
Receita arrecada R$ 84 bilhões e bate recorde para o mês de setembro
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Empresa de SP fatura R$ 60 mil por mês produzindo fornos para pizza

Forno funciona a lenha ou a gás e custa a partir de R$ 7 mil.
Empresário diz que, em dois minutos, uma pizza está assada.

 
 



A pizza é um dos alimentos mais consumidos no Brasil – e o forno é fundamental para o sucesso do negócio. Em São Paulo, uma pequena empresa se destaca com a fabricação de forno para assar pizzas. O equipamento é feito em vários modelos e funciona a lenha ou a gás.

São Paulo é a segunda cidade que mais consome pizzas no mundo: são 720 unidades por minuto, mais de 1 milhão de pizzas por dia.

Esse mercado imenso fomenta negócios como o do empresário Alexandre Lungovi, que fabrica fornos de pizza.

“A demanda de pizzarias no Brasil é tão grande que a gente viu um potencial de mercado absurdo. A pessoa fica desempregada, monta uma pizzaria, o grande empresário às vezes gasta 1, 2, 3 milhões numa pizzaria, as padarias todas você chega lá vai comprar o pão você para, toma um chope, come um pedaço de pizza e isso para nós é muito bom”, comenta o empresário.

A empresa de Lungovi faz seis modelos de fornos. O empresário estudou o mercado e fez vários testes até chegar às dimensões certas. Os fornos têm de 1,60 cm de diâmetro até 2,10 cm.

“Não é só a massa sair crocante, você tem que gratinar e derreter a mussarela em cima da pizza, por isso que a altura do forno é muito importante na execução”, explica. O forno funciona a lenha ou a gás e custa a partir de R$ 7 mil.

Ele é todo feito de tijolo por dentro, com uma parede bem grossa, de 25 cm de espessura. Por dentro, é revestido com fibra cerâmica e manta de alumínio, para manter o calor e produzir rápido. No showroom da fábrica, o empresário demonstra a qualidade do isolamento do forno. O teste é feito com um termômetro a laser depois de duas horas ligado.

“[Dentro está] 471°, fora 58°. Não esquenta. O calor tem que ficar dentro do forno, dá até para por a mão”, mostra Lungovi, que aproveita o fogo para servir pizza aos clientes.

Se houver demanda, um forno deste tipo pode ser uma máquina de fazer dinheiro: em dois minutos uma pizza está assada. Em uma noite consegue fazer até 400 pizzas e faturar cerca de R$ 12 mil. Somente com a fabricação de fornos, sete por mês, a empresa fatura R$ 60 mil.

Há dois anos, Francisco Zelle, dono de uma pizzaria, comprou dois fornos da empresa de Alexandre Lungovi. De sexta a domingo, a partir das 19h, eles trabalham sem parar. A casa chega a vender mais de 300 pizzas por noite.

“Tem um horário de pico e a gente precisa de dois fornos, que cada um assa, na média, quatro pizzas. Então, nesse horário, a gente precisa de dois fornos ligados”, diz Zelle.

A pizzaria oferece 68 sabores de pizzas, além das bebidas. O preço médio da pizza é de R$ 40 cada. E atende a um público exigente, das classes A e B. “Muito boa, crocante e macia. Pelo menos uma vez por semana a gente passa aqui para comer”, revela o cliente Ricardo Manfredini.

O empresário Francisco Zelle vende 2.000 pizzas e fatura R$ 100 mil por mês. Com os lucros,  ele pagou o investimento nos fornos. “Eu tenho um retorno bom. Em dois meses, praticamente, eles foram pagos. Lógico que tudo vai de acordo com o faturamento da casa. Mas aqui esse foi o caso.”


CONTATOS:

 CENTRAL GRILL  
Contato: Alexandre Lungov
Avenida Aricanduva, 5.298 – Jd. Aricanduva (em frente ao shopping)
São Paulo/SP – CEP: 03490-000
Telefone: (11) 2726-1901
www.centralgrill.com.br


PIZZARIA LA CONQUISTA              
Contato: Empresário Francisco Zelli
Rua do Tatuapé, 53 - Tatuapé
São Paulo/SP – CEP: 03089-030
Telefone: (11) 22225-2055
www.fornerialaconquista.com.br

Do G1, em São Paulo

FONTE: PEGN

FACE TRAVA NO MUNDO TODO

Reprodução

Facebook 'acorda' com erro mundial

Usuários de todo o planeta reclamam que não conseguem postar ou trocar mensagens pela rede Sem previsão
 
FONTE: YAHOO 

Gestão estoques na cadeia de suprimentos

Gestão estoques na cadeia de suprimentos
Daison de Almeida e Maxwell Lucena
 
               
Resumo

A gestão de estoques é um assunto vital e, freqüentemente, absorve parte substancial do orçamento operacional de uma organização. Como eles não agregam valores aos produtos, quanto menor o nível de estoques com que um sistema produtivo conseguir trabalhar, mais eficiente será.
A eficiência na sua administração poderá criar a diferença com os concorrentes, melhorando a qualidade, reduzindo os tempos, diminuindo os custos entre outros fatores, oferecendo, assim, uma vantagem competitiva para a própria empresa.
É fundamental que as empresas diminuam, ao mínimo, a quantidade de estoques na cadeia de suprimentos, a fim de obter uma racionalização nos custos de armazenagem e respectiva manutenção.
Palavras-chave: logística; estoques; sistema.


Abstract
Inventory gestation is an important and relevant issue since it does absorb a big share of the operational forecast of one organization, as much as inventory level is lower the productivity system will be more efficient.
An efficient administration could create the difference between competitors, improving quality, decreasing times, reducing costs and other factors. Resulting a great advantage for the company to compete with in the market.
It is extremely important that companies reduce to the minimum the inventory level of the purchasing items, this might permit to obtain a considerable economy by reducing storage period and it is maintenance.
Key-words: inventory; logistics; System.

1. Introdução

A logística exerce a função de responder pela movimentação de materiais, no ambiente interno e externo da empresa, desde a chegada da matéria-prima até à entrega do produto final ao cliente. Suas atividades podem ser distribuídas da seguinte forma:
  • Atividades primárias: essenciais ao cumprimento da função logística, contribuem com o maior montante do custo total da logística.
  • Transportes: refere-se aos meios utilizados para movimentar os produtos até os clientes: que podem ser via rodoviária, ferroviária, aeroviária e marítima. O gerenciamento desta atividade é de grande importância, em virtude do peso desse custo em relação ao total do custo da logística.
Gestão de estoques: dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade, é necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda.
Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes.
Atividades secundárias: exercem a função de apoio às atividades primárias na obtenção de níveis de bens e serviços requisitados pelos clientes, a saber:
  • Armazenagem: envolve as questões relativas ao espaço necessário para estocagem dos produtos.
  • Manuseio de materiais: refere-se à movimentação dos produtos no local de armazenagem.
  • Embalagem de proteção: sua finalidade é proteger o produto.
  • Programação de produtos: compreende programar, quando da necessidade de produção e seus respectivos itens da lista de materiais.
  • Manutenção de informação: exige uma base de dados para o planejamento e o controle da logística.
É por meio da gestão adequada das atividades primárias com as atividades de suporte que a logística empresarial vai atender ao objetivo de proporcionar ao cliente produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades. É pela coordenação coletiva e cuidadosa dessas atividades relacionadas com o fluxo de produtos e serviços que a empresa obtém ganhos significativos, como redução dos estoques, do tempo médio de entrega, da produtividade etc.
A logística procura agrupar as diversas atividades da empresa relacionadas aos processos de produção e distribuição de seus produtos aos clientes e consumidores finais. Esse agrupamento permite à empresa melhor controle e maior integração dos diferentes departamentos, que, originalmente, tinham visão limitada de sua área de atividade. Muitas vezes prevalecem os interesses individuais, não importando o envolvimento que cada departamento tem sobre a distribuição dos produtos finais e conseqüente influência em toda a empresa.
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, por meio de planejamento, organização e controles efetivos às atividades de movimentação e armazenagem, que visam, facilitar o fluxo de produtos. A logística é um assunto vital à competitividade das empresas nos dias atuais, podendo ser um fator determinante do sucesso ou fracasso das empresas.
A logística integrada irá demandar a ótima administração, para que as empresas se tornem mais competitivas, tenham sistemas logísticos mais eficientes e eficazes, proporcionando melhor padrão de vida para todos e tornando-se, dessa forma, vital para a economia e para a empresa como uma entidade individual.
Em sua evolução histórica, a logística tem dispensado tratamento fragmentado às várias atividades de movimentação de materiais e informações nas empresas. No entanto, todas essas atividades procuravam contribuir com a melhoria dos fluxos ao longo de toda a organização, assim como melhorar os principais vínculos com fornecedores e clientes. A necessidade de compatibilizar todas as atividades para atingir o objetivo desejado permitiu que, por si só, elas fossem integrando-se umas as outras. A primeira integração parcial se originou de dois grandes subsistemas: o de materiais e o de distribuição física, ficando claro que a logística significa, essencialmente, planejamento e gestão de fluxos – fluxos físicos e informacionais.
Em uma óptica de fluxos, as atividades logísticas, em seu conjunto, percorrem toda a cadeia de abastecimentos origem-destino. Assim, se por um lado, é evidente que existem realidades empresariais diversas, destaque-se as do produtor, do distribuidor e do prestador de serviços, por outro lado, fica clara a necessidade de uma visão global de toda a cadeia de abastecimento. O tratamento das atividades logísticas nas empresas pode ser classificado em várias fases, de acordo com o grau de inter-relação existente entre diversos agentes da cadeia. Esse relacionamento inicia na fase em que a empresa trata os problemas logísticos somente na óptica interna, passa em seguida pelos primeiros passos rumo à integração empresa-cliente, progride posteriormente em direção ao tratamento integrado empresa-fornecedor e atinge, finalmente, a fase da logística integrada que é a tendência atual, a procura de uma forma mais rentável e racional de distribuição dos produtos, não somente no aspecto interno, como também na integração com o ambiente externo.
Considerando que a importância empresarial está em estudar como a distribuição pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, existe o interesse de que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem e na condição física que desejarem. Não podemos esquecer, porém, que temos o problema de os consumidores não residirem próximo às localidades onde os produtos se encontram. A logística empresarial está composta por um número de organizações e indivíduos que se encarregam de levar os produtos ou serviços ao local onde o comprador potencial se encontra, em tempo e momento convenientes, ao menor custo possível, a esses compradores e em condições de transferir a posse. Essas vias são parte de um sistema complexo que tem envolvimento com forças sociais e culturais para que possa existir troca de consumo.
Com a logística, as empresas passam a contar com uma ferramenta precisa para medir os reflexos de um bom planejamento na distribuição de suas mercadorias, tanto no que se refere aos aspectos externos, consumidores e fornecedores, quanto a seu aspecto interno, fluxo de materiais e armazenamento físico de matéria-prima e produtos acabados. Assim, essa ferramenta permite que as empresas tenham a possibilidade de reduzir custos e, conseqüentemente, aumentar sua competitividade diante dos concorrentes, nessa nova realidade de mercado globalizado em que fatores como redução de custos são primordiais para a continuidade das empresas.
A logística na empresa é um assunto vital, exercendo uma função de estudar as formas de como a administração pode obter cada vez mais eficácia/eficiência nos seus serviços de distribuição aos clientes e consumidores, levando em consideração planejamento, organização e controles efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam a facilitar o fluxo de produtos.
A logística representa um fato econômico em virtude da distância existente tanto de recursos (fornecedores), quanto de seus consumidores – e esse é um problema que a logística tenta superar. Isto é, se ela conseguir diminuir o intervalo entre sua produção e a demanda, fazendo com que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem, fica comprovado que ambas só têm a ganhar.
Em virtude de nosso ambiente estar em processo acelerado de constantes mudanças, em razão dos avanços da tecnologia, alterações na economia e em outros fatores, a empresa tem de se adaptar a todo instante às novas realidades, colocando à prova seu desempenho e procurando sempre superar uma nova ordem das coisas (nova visão empresarial).
Com isso, a logística gera um ambiente competitivo e somente sobreviverá quem seguir as regras dos outros.


 

2. Administração de estoques

2.1. Administração de materiais na empresa
A administração de materiais na empresa é um conjunto de atividades com a finalidade de assegurar o suprimento de materiais necessários ao funcionamento da organização, no tempo correto, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo melhor preço.
Antes do tempo correto, ocasiona estoques altos, acima da necessidade da empresa.
Após o tempo correto, ocasiona falta de material para o atendimento das necessidades.
Além da quantidade necessária, representa imobilizações em estoque ocioso.
Sem atributos de qualidade, acarreta custos maiores e oportunidades de lucros não realizados.
Aquém da quantidade necessária, pode levar à insuficiência de estoque.
 
 
 
2.2. Importância da área de materiais
O grau de importância de um órgão de material está diretamente relacionado com o ramo de atividade da empresa. Porém, podemos garantir que a referida área sempre estará presente, pois qualquer atividade requer materiais e serviços. Em geral, no comércio, o envolvimento com materiais atinge de 70% a 85% do orçamento, na indústria entre 50% a 65%, e em prestadora de serviços está entre 10% a 15%. As principais atribuições da área de materiais são:
Administração de estoques
  • controle das compras pendentes de entrega;
  • determinação dos níveis de estoques;
  • estudos dos métodos de ressuprimento;
  • classificação de materiais;
  • controle físico dos materiais.
Administração de compras
  • processo de compra;
  • negociações;
  • diligenciamento de compras;
  • cadastro do fornecedor.
Administração física
  • recebimento e expedição de materiais;
  • movimentação de materiais;
  • armazenagem;
  • alienação de materiais.



2.3. Sistema de administração de material
Podemos ter o sistema de materiais, decomposto em vários subsistemas, tais como:
  • Gestão de estoques: responsável pela gestão econômica dos estoques, por meio do planejamento e da programação da compra de material.
  • Classificação de material: responsável pela identificação (especificação), codificação e cadastramento de todos os materiais.
  • Cadastramento de fornecedores: encarregado da pesquisa de mercado e do cadastramento dos fornecedores.
  • Aquisição: responsável pela gestão, negociação e contratação de compras de material através do processo de licitação.
  • Diligenciamento: responsável pelo acompanhamento do fornecimento de compras.
  • Movimentação de materiais: responsável pela seleção de equipamentos e formas de movimentação de materiais dentro da empresa.
  • Armazenagem: encarregados pela gestão física de materiais, compreendendo a guarda, preservação, embalagem, expedição e recepção dos materiais.
  • Inspeção de recebimento: encarregado da verificação física e documental do recebimento do material podendo verificar os atributos qualitativos exigidos pela empresa.
  • Alienação de material: responsável pelo estudo e proposição de alienação (venda, doação, permuta de itens obsoletos e irrecuperáveis à organização).
  • Padronização e normalização de material: cabe à obtenção do menor número de variedades existentes de determinado tipo de material.
Por meio das respectivas unificação e especificação propondo medidas para redução de estoques.




2.4. Classificação de materiais
A classificação de materiais visa à identificação, codificação e catalogação de todos os itens de material da empresa atuante. Portanto, como uma função meio destinada ao apoio das demais atividades de suprimento.
O sistema de classificação é primordial para qualquer área de material, pois, sem ele, não pode existir um planejamento eficiente de estoques, aquisições corretas de material e procedimentos adequados nas atividades de armazenamento.
A classificação não deve gerar confusões, ou seja, um produto não pode ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendo semelhante. Deve haver um material para cada código, e somente um; deve haver um código para cada material e somente um.



Identificação do material
A identificação do material pode ser feita pelos modelos descritivo e referencial.
Método de identificação descritivo: procura na descrição detalhada do item do material, apresentar todas as particularidades ou características que o individualizem, independentemente das referências do fabricante ou comerciais.
Procura atribuir uma nomenclatura padronizada aos itens de material. A identificação detalhada apresenta a seguinte composição:
Descrição padronizada
Nome básico: é a denominação mais elementar de um item de material, constituindo-se no primeiro elemento a ser definido para sua identificação.
Nome modificador: é a designação adicional empregada para distinguir itens do material possuidores de mesmo nome básico.
Descrição técnica
É um complemento da descrição padronizada, compreendendo dados relativos aos aspectos físicos, químicos, elétricos e construtivos do item do material.
Descrição auxiliar
Refere-se à complementação da identificação do item do material podendo conter informações de aplicação, embalagem unidade de fornecimento, permutabilidade etc.
Método de identificação referencial
Empregado em situações que são desnecessários maiores detalhamentos na identificação de material, sendo suficiente à referência ou ao código do fornecedor (fabricante) para sua caracterização e individualização.



2.5. Gestão de estoques
"Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos ser pego com algum estoque. É uma frase que descreve bem o dilema da descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. Portanto, é importante a correta compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados". (Ronald H. Ballou).
Razões para manter estoque
A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição.
Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades, ou seja:
  • melhoram o nível de serviço;
  • incentivam economias na produção;
  • permitem economias de escala nas compras e no transporte;
  • agem como proteção contra aumentos de preços;
  • protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento;
  • servem como segurança contra contingências.
Abrangência da administração de estoques
A administração de estoques é de importância significativa na maioria das empresas, tanto em função do próprio valor dos itens mantidos em estoque, associação direta com o ciclo operacional da empresa. Da mesma forma como as contas a receber, os níveis de estoques também dependem em grande parte do nível de vendas, com uma diferença: enquanto os valores a receber surgem após a realização das vendas, os estoques precisam ser adquiridos antes das realizações das vendas.
Essa é uma diferença crítica, e a necessidade de prever as vendas antes de se estabelecer os níveis desejados de estoques torna sua administração uma tarefa difícil. Deve se observar também que os erros na fixação dos níveis de estoque podem levar à perda das vendas (caso tenham sido subdimensionados) ou a custos de estocagem excessivos (caso tenham sido superdimensionados), residindo, portanto, na correta determinação dos níveis de estoques, a importância da sua administração. Seu objetivo é garantir que os estoques necessários estejam disponíveis quando necessários para manutenção do ritmo de produção, ao mesmo tempo em que os custos de encomenda e manutenção de estoques sejam minimizados.
Os estoques podem ser classificados de três formas: estoques de matérias-primas, estoques de produtos de processo de produtos e estoques de produtos acabados. A razão para manutenção de estoques depende fundamentalmente da natureza desses materiais.
Para a manutenção dos estoques de matérias-primas, são utilizadas justificativas, como a facilidade para o planejamento do processo produtivo, a manutenção do melhor preço deste produto, a prevenção quanto à falta de materiais e, eventualmente, a obtenção de descontos por aquisição de grandes quantidades.
Essas razões são contra-argumentadas de várias formas. Atualmente, as modernas técnicas de administração de estoques, o conceito do Supply Chain Management que ajuda a reduzir custos, representam alternativas eficientes para evitar-se falta de materiais. Adicionalmente, a realização de contratos futuros pode representar um instrumento eficiente para proteger a empresa de eventual oscilação de preços de seus insumos básicos.
Para a manutenção de estoques de materiais em processos, justifica-se a maior flexibilidade do processo produtivo, caso ocorra interrupção em alguma das linhas de produção da empresa. Obviamente, essa questão deve ser substituída pela adoção de processos de produção mais confiáveis, para se evitar a ocorrência dessas interrupções.
A manutenção de estoques de produtos acabados é justificada por duas razões: garantir atendimentos efetuados para as vendas realizadas e diminuir os custos de mudança na linha de produção.


Técnicas de administração de estoques



Curva ABC



Segrega os estoques em três grupos, demonstrando graficamente com eixos de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades. Sendo assim, materiais "classe A" representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor total; "classe C", a maioria da quantidade total e a minoria do valor total; "classe B", valores e quantidades intermediárias. O controle da "classe A" é mais intenso; e os controles das "classes B e C", menos sofisticados.
Modelo de lote econômico
Permite determinar a quantidade ótima que minimiza os custos totais de estocagem de pedido para um item do estoque; considerando-se os custos de pedir e os custos de manter os materiais; sendo que os custos de pedir são os fixos, administrativos ao se efetuar e receber um pedido, e os custos de manter são os variáveis por unidade da manutenção de um item de estoque por um determinado período (custo de armazenagem), segundo a "oportunidade" de outros investimentos.
custo total = custo de pedir + custo de manter
Ponto de pedido
Determina em que ponto os estoques serão pedidos levando-se em consideração o tempo de entrega dos principais itens.
ponto de pedido = tempo de reposição em dias x demanda diária


3. Sistema de gerenciamento de estoques

Os sistemas básicos utilizados na administração de estoques são:
 
 
1. FMS (Flexible Manufacturing System)
Nesse sistema, os computadores comandam as operações das máquinas de produção e, inclusive, comandam a troca de ferramentas das operações de manuseio de materiais, ferramentas, acessórios e estoques. Pode-se incluir no software módulos de monitoração do controle estatístico da qualidade. Normalmente, é aplicado em fábricas com grande diversidade de peças de produtos finais montados em lotes.
Podemos destacar, entre as vantagens do FMS, as seguintes:
  • permite maior produtividade das máquinas, que passam a ter utilização de 80% a 90% do tempo disponível;
  • possibilita maior atenção aos consumidores em função da flexibilidade proporcionada;
  • diminui os tempos de fabricação;
  • em função do aumento da flexibilidade, permite aumentar a variedade dos produtos ofertados.


2. MRP (Material Requirement Planing)
O MRP é um sistema completo para emitir ordens de fabricação, de compras, controlar estoques e administrar a carteira de pedidos dos clientes. Opera em base semanal, impondo, com isso, uma previsão de vendas no mesmo prazo, de modo a permitir a geração de novas ordens de produção para a fábrica. O sistema pode operar com diversas fórmulas para cálculo dos lotes de compras, fabricação e montagem, operando ainda com diversos estoques de material em processo, como estoque de matérias-primas, partes, submontagens e produtos acabados.
A maior vantagem do MRP consiste em utilizar programas de computadores complexos, levando-se em consideração todos os fatores relevantes para conseguir o melhor cumprimento de prazos de entrega, com estoques baixos, mesmo que a fábrica tenha muitos produtos em quantidade, de uma semana para outra.
Um ponto fundamental para o correto funcionamento do sistema é a rigorosa disciplina a ser observada pelos funcionários que interagem com o sistema MRP, em relação à informação de dados para computador. Sem essa disciplina, a memória do MRP acumulará erros nos saldos em estoques e nas quantidades necessárias.


3. Sistema periódico
A característica básica desse sistema é a divisão da fábrica em vários setores de processamento sucessivo de vários produtos similares. Cada setor recebe um conjunto de ordens de fabricação para ser iniciado e terminado no período. Com isso, no fim de cada período, se todos os setores cumprirem sua carga de trabalho, não haverá qualquer material em aberto. Isso facilita o controle de cada setor da fábrica, atribuindo responsabilidades bem definidas. Esse sistema com período fixo é antigo, mas, devido às suas características, não se tornou obsoleto face aos sistemas modernos, nos quais é possível a adoção de períodos curtos, menores que uma semana.


4. OPT (Optimezed Production Technology)
O sistema OPT foi desenvolvido com uma abordagem diferente dos sistemas anteriores, enfatizando a racionalidade do fluxo de materiais pelos diversos postos de trabalho de uma fábrica; os pressupostos básicos do OPT foram originados por formulações matemáticas.
Nesse sistema, as ordens de fabricação são vistas como tendo de passar por filas de espera de atendimento nos diversos postos de trabalho na fábrica. O conjunto de postos de trabalho forma então, uma rede de filas de espera.
O sistema OPT usa um conjunto de coeficientes gerenciais para ajudar a determinar o lote ótimo para cada componente ou submontagem a ser processado em cada posto de trabalho. Muita ênfase é dedicada aos pontos de gargalo da produção.


5. Sistema Kanban-Jit
O sistema Kanban foi desenvolvido para ser utilizado onde os empregados possuem motivação e mobilização, com grande liberdade de ação. Nessas fábricas, na certeza de que os empregados trabalham com dedicação e responsabilidade, é legítimo um trabalhador parar a linha de montagem ou produção porque achou algo errado. Os empregados mantêm-se ocupados todo o tempo, ajudando-se mutuamente ou trocando de tarefas conforme as necessidades.
O sistema Kanban-JIT é um sistema que "puxa" a produção da fábrica, inclusive até o nível de compras, pelas necessidades geradas na montagem final. As peças ou submontagens são colocadas em caixa feitas especialmente para cada uma dessas partes, que, ao serem esvaziadas na montagem, são remetidas ao posto de trabalho que faz a última operação a essa remessa, funcionando como uma ordem de produção.
Em suma, o controle de estoques exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa. Eles absorvem capital que poderia ser investido de outras maneiras. Portanto, aumentar a rotatividade do estoque auxilia a liberar ativos e economiza o custo de manutenção e de controle, que podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, conforme mencionado anteriormente. Esse efeito será ilustrado no item 4, pelo caso prático da Toyota.


6. Caso prático sistema Toyota de produção
Durante décadas, os Estados Unidos baixaram custos produzindo em massa um menor número de tipos de carros. Era um estilo de trabalho americano, não japonês. O problema da Toyota era como cortar custos e, ao mesmo tempo, produzir pequenas quantidades de muitos tipos de carros.
Com a finalidade de alcançar esse objetivo, iniciou-se a elaboração do Just-in-time que significa, - processo de fluxo; as partes corretas necessárias à montagem alcançam a linha de montagem no momento em que são necessários e somente na quantidade exata. Uma empresa que estabeleça esse fluxo integralmente pode chegar a estoque zero.
Observando-se sob o ponto de vista de gestão, esse é um estado ideal, entretanto, em um produto feito com milhares de componentes, o número de processos envolvidos é enorme. Obviamente que é muito difícil aplicar o just-in-time ao plano de produção de todos os processos de forma ordenada.
Freqüentemente, é usada a palavra "eficiência" ao falar sobre produção, gerência e negócio. Eficiência nas empresas, em geral, significa redução de custos. Na Toyota, como em todas as indústrias manufatureiras, o lucro só pode ser obtido com a redução de custos. Quando se aplica princípio de custos, preço de venda = lucro + custo real, passa-se ao consumidor a responsabilidade do custo. Esse princípio não tem lugar na atual indústria competitiva. Estabelecer um fluxo de produção e manter um constante suprimento externo de matérias-primas para as peças serem usinadas eram os modos pelos quais o sistema Toyota, ou japonês de produção seria operado. Foi necessário efetuar um "trabalho de campo" com os fornecedores externos, primeiro verificando as necessidades e, depois, conseguindo uma produção nivelada, conforme a situação, discutindo a cooperação do fornecedor em termos de mão-de-obra, materiais e dinheiro.
Esse processo foi lento, pois foi necessária uma revolução de consciência; um industrial pode se inquietar com a sobrevivência nesta sociedade competitiva sem manter alguns estoques de matérias-primas, produtos semi-acabados e produtos prontos. Esse tipo de estocagem, contudo, já não é mais prático. A sociedade industrial deve desenvolver coragem, ou melhor, bom senso, e buscar apenas o que é necessário, quando for necessário e na quantidade necessária.
Normalmente, em uma empresa o Quê, o Quando e o Quanto são estabelecidos pela seção de planejamento de produção. Quando esse sistema é utilizado, o "Quando" é determinado arbitrariamente, e as pessoas pensam que estará tudo bem, se as peças chegarem a tempo ou antes, teremos um problema, a palavra just (apenas) em just-in-time (apenas a tempo) significa exatamente isso. Se as peças chegarem antes que sejam necessárias e não no momento exato, o desperdício não será eliminado.
No sistema Toyota de produção, o método de trabalho utilizado para atingir o Just-in-time é o Kanban. O kanban impede totalmente a superprodução, como resultado, não há necessidade de estoque extra e não há necessidade de depósito. No quadro a seguir, serão demonstradas, as funções e as regras de utilização do kanban:
A primeira e segunda regras do kanban servem como um pedido de retirada, um pedido de transporte e como uma ordem de fabricação. A regra três do kanban proíbe que se retire qualquer material ou que produza qualquer mercadoria sem um kanban. A regra quatro requer que um kanban seja afixado às mercadorias. A de número cinco exige produtos 100% livres de defeitos ou seja, não envia peças defeituosas para o processo subseqüente.
O kanban é sempre movido com as mercadorias necessárias e assim se torna uma ordem de fabricação para cada processo. Dessa forma, pode-se evitar a superprodução, que é a maior perda na produção. Os processos de produção não precisam de estoques adicionais. Assim, se o processo anterior gerar peças defeituosas, o processo seguinte deve parar a linha. Todos vêem quando ocorre essa falha, e a peça defeituosa é levada de volta ao processo anterior.
É preciso um grande esforço para praticar todas as regras já discutidas. Introduzir esse processo sem efetivamente praticar essas regras, não trará nem o controle esperado, nem a redução de custos. Assim, uma introdução parcial do kanban traz uma centena de malefícios sem qualquer ganho.
A seguir, compara-se o sistema Ford com o sistema Toyota, ao se fazer grandes lotes de uma única peça, isto é, produzir uma grande quantidade de peças sem uma troca de matriz, é ainda hoje uma regra de consenso de produção. Essa é a chave do sistema de produção em massa planejada, tem o maior efeito na redução de custos.
O sistema Toyota de produção toma o curso inverso. Na Toyota, a base é a produção em pequenos lotes e troca rápida de ferramentas. O sistema Ford advoga grandes quantidades e produz muito inventário. Por contraste, o sistema Toyota trabalha com a premissa de eliminar totalmente a superprodução gerada pelo inventário e custos relacionados a operários, propriedades e instalações necessárias à gestão do inventário. Para conseguir praticar o sistema kanban, o processo posterior vai até um processo anterior para retirar peças necessárias apenas a tempo. Para ter certeza de que o processo anterior produz somente tantas peças quanto foram apanhadas pelo processo posterior, os operários e o equipamento em cada processo de produção devem estar capacitados a produzir o número de peças exato, quando forem necessárias. Entretanto, se o processo posterior varia sua tomada de materiais em termos de tempo e quantidade, o processo anterior será preparado para ter disponível a quantidade máxima possivelmente necessária na situação de flutuação. Esse é, obviamente, um desperdício que aumenta muito os custos.
A eliminação total de desperdício é a base do sistema Toyota de produção. Conseqüentemente, a sincronização da produção é praticada com rigidez, e a flutuação é nivelada ou suavizada. Os tamanhos dos lotes são diminuídos, e o fluxo contínuo de um item em grande quantidade é evitado.
Por exemplo, não se consolidou toda produção do Corona durante a manhã, e a produção do Carina, durante a tarde. Os Coronas e Carinas são produzidos em uma seqüência alternada. Em resumo, onde o sistema Ford tem a fixa idéia de produzir em uma só vez boa quantidade do mesmo item, o sistema Toyota sincroniza a produção de cada unidade. A idéia por trás dessa abordagem é a de que no mercado, cada consumidor adquire um carro diferente, e, assim, na fabricação, os carros devem ser feitos um por vez. Mesmo no estágio de produção de peças, cada peça é produzida uma por vez. A General Motors, a Ford e os fabricantes de carros europeus têm aperfeiçoado e refinado seus processos de produção a seu modo. Contudo, eles não têm tentado a sincronização da produção, que a Toyota vem trabalhando para alcançar.
A grande pergunta é: qual sistema se encontra em uma posição superior, o da Ford ou da Toyota?
Como ambos são aperfeiçoados e inovados diariamente, não se pode estabelecer uma conclusão. Entretanto, como método de produção para períodos de baixo crescimento, o sistema Toyota é mais adequado. É de grande importância para a logística integrada o estudo do sistema Toyota de produção, porém quando é feita uma analogia do sistema logístico japonês com o sistema logístico brasileiro, verifica-se que se está muito aquém de alcançar essa realidade.
Observe-se que, exceto quanto às empresas automobilísticas que praticamente estabelecem regras para que seja atingido o objetivo de sua logística de estoques, dificilmente consegue-se verificar um grau de integração logística tão elevado quanto o do japonês. É claro que esse sistema foi desenvolvido ao longo do tempo e que também será possível se desenvolver um sistema tão eficiente, ou até melhor que esse e de acordo com a necessidade brasileira.
As empresas estão se modernizando para continuar competindo, e isso envolve diretamente a logística de estoques, pois é um dos fatores primordiais para a redução de custos das empresas. E também, nesse ambiente competitivo, a busca por uma posição única e sustentável, assim como a busca da maior eficácia operacional, por meio da logística e do gerenciamento da cadeia de abastecimento, fazem parte da estratégia de toda empresa que queira ser lucrativa a longo prazo.

Conclusão

O gerenciamento dos estoques nas empresas é fundamental para a diminuição dos custos. Estoques elevados e precariamente administrados são fatores que oneram o preço final dos produtos, bem como uma aplicação indevida do capital de giro das empresas. A competitividade das empresas no mundo globalizado exige uma correta manutenção desse ativo, sendo fundamental manter apenas as quantidades necessárias para a produção.
A correta gestão de estoques na cadeia de suprimentos não pode ser efetuada isoladamente, algumas medidas de controle de produção podem ser implementadas pela empresa. Porém, é fundamental que a cadeia de suprimentos esteja no mesmo nível de evolução e a relação cliente-fornecedor tenha um sincronismo total.

Referências bibliográficas

KOBAYASHI, Shun'ichi. Renovação da logística: como definir estratégias de distribuição física global. SP: Atlas, 2000.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. HONG, Yuh Ching. Gestão de estoques na cadeia logística integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produção. Bookman 1997.


fonte: UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

DIFERENCIAL DE CURRICULO

Trabalhar em grupo é diferencial no currículo
    FONTE: MSN

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Modelos a partir de R$ 20 mil

 

Celular com ouro e diamante no País


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FONTE: IG

PASSEIO TURISTICO

Favela paulistana aposta em passeio turístico

 
 

Inspirada na Rocinha, 2ª maior favela de São Paulo cobra R$ 150 por passeio

Por Carolina Garcia - iG São Paulo |

Roteiro por Paraisópolis mostra arte e superação de moradores - e não oculta o crime que ocorre nas vielas

Com mais de 100 mil moradores, a comunidade Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, decidiu abrir suas sinuosas e infinitas vielas aos turistas. Apostando em seu - ainda desconhecido - valor cultural e no sucesso do conceito “favela tour”, aplicado no Rio de Janeiro, a União de Moradores e do Comércio de Paraisópolis (UMCP) desenvolveu o roteiro "Paraisópolis das Artes" para explorar o orgulho da favela e de seus moradores, que deixam de ser vitimados pelas condições de moradia e passam a ser conhecidos pela própria superação.

Conheça a nova home do Último Segundo

 
 


Para realizar o passeio, que foi oficializado há um mês, o interessado desembolsa R$ 150. O valor do ingresso é quase totalmente revertido para a comunidade, entre o salário do guia, artistas e material de divulgação. Os turistas - a maioria formada por estrangeiros e estudantes - são acompanhados pelo guia cultural Higo Carvalho, de 22 anos, que é morador de Paraisópolis. "Aqui não é como o Rio que tem a paisagem [da Baía de Guanabara], Paraisópolis chama a atenção por seus artistas."

A comunidade, que ocupa uma área de 800 mil m², sempre teve seu espaço garantido na imprensa por sua dimensão ou por episódios de violência. O roteiro tem o objetivo de mudar isso. "A favela também tem gente do bem, trabalhadora, não é só o que a mídia mostra. Tem aquela parcela ruim, mas é muito pequena", defende Higo enquanto passa com o iG por um ponto de venda de drogas. Questionado sobre tráfico dividindo espaço com turistas, ele logo responde: "Nossas rotas foram pensadas para não atrapalhar o trabalho de ninguém, nem o nosso nem o deles."



Conheça as principais atrações de "Paraisópolis das Artes":
 
 
 
 
Para Gilson Rodrigues, presidente da UMCP, a ideia do passeio surgiu para derrubar os preconceitos e o muro que divide Paraisópolis da cidade de São Paulo, e também revelar a nova fase da região. "Paraisópolis como 'favela' carrega uma série de preconceitos que nem sempre são reais e que, na maioria das vezes, só existem na cabeça das pessoas de fora", defende. 
De acordo com o Censo 2010, em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 17 mil domicílios espalhados pelas inúmeras rotas da favela. Só fica atrás da comunidade Heliópolis, também na zona sul da capital, que tem ao menos 18 mil casas. Os números são considerados defasados pela UMCP e por Higo, que foi enfático ao dizer que é impossível mapear a comunidade. “Aqui é uma cidade dentro de outra cidade, em constante crescimento. Tem muitas crianças pequenas e em cada viela há inúmeras moradias. Não duvido se descobrirem barracos embaixo da rua”, diz o guia. 
Conheça também a Favela Funchal: 
Paraisópolis nasceu nos anos 20 de um loteamento de 2.200 pequenos terrenos. A área, chamada de Fazenda do Morumbi, permaneceu desocupada por mais de duas décadas até ser invadida e ver brotar suas primeiras moradias.
Carolina Garcia/iG São Paulo
Casa de Pet, de Antenor Clodolado, é uma das atrações do roteiro "Paraisópolis das Artes"
Atualmente, a comunidade tem sua própria rede de supermercados, açougue e uma das unidades mais lucrativas da rede das Casas Bahia.
Inspiração carioca
O turismo no interior de favelas não é novidade no País. O primeiro passeio foi realizado na favela da Rocinha, a maior do Brasil, há mais de duas décadas. A ideia foi colocada em prática pela companhia Favela Tour, que fez sucesso no ramo e deu oportunidade para mais empresas. Outro roteiro recomendado por albergues e hotéis cariocas leva o nome de Exotic Tours, que afirma explorar o lado exótico das comunidades carentes.
A instalação das primeiras UPPs (Unidades Pacificadoras de Polícia), processo que começou em 2008, deu coragem aos turistas curiosos que eram afastados pela violência. Morro Santa Marta, em Botafogo, Prazeres, em Santa Tereza, e Vila Cruzeiro, na Penha, passaram a integrar a rota turística da capital fluminense. Em Paraisópolis (SP), o trajeto é realizado a pé. Já no Rio, o turista pode escolher entre os chamados “walk tours”, jipes e mototaxistas.
Nesta terça-feira (22), o leitor do iG conhecerá a história dos moradores Estevão Conceição, o Gaudí brasileiro, que construiu um 'castelo de pedra' dentro da favela. 


FONTE: IG BRASIL

domingo, 20 de outubro de 2013

NOVA SUPERBYKE

Erik Buell Rancig apresenta nova superbike
    FONTE: MSN

FRACASSO DAS CADEIRAS DE RODAS

              

Inmetro testa funcionamento de oito marcas de cadeiras de rodas

Fabricantes foram reprovados em testes de alinhamento, resistência do apoio para os pés, dos manípulos e da durabilidade dos freios das cadeiras.

 



O Inmetro decidiu testar as cadeiras de rodas. O resultado é preocupante.
“O Inmetro resolveu testar cadeira de rodas em função da natureza das reclamações que nós recebemos dos nossos consumidores que estão relacionadas à questão da segurança do usuário, da segurança do cadeirante”, explica Paulo Coscarelli, diretor substituto do Inmetro.
Foram analisadas oito marcas de cadeiras de rodas manuais com capacidade entre 75 e 100 quilos: Carone, CDS, Freedom, Jaguaribe, Ortobras, Ortometal, Ortomix e Vanzetti.

O Inmetro verificou se as cadeiras estão alinhadas, ou seja, se não puxam para a direita ou para a esquerda, o que dificultaria a utilização.
Resultado: Todas as cadeiras se desviaram do percurso, sendo que uma apresentou um desvio de mais de um metro.
O teste seguinte avaliou a resistência do apoio para os pés.
“O objetivo dele é verificar se o apoio resiste à força normal de uso onde o cadeirante apoia o seu pé”, explica a gerente técnica do Laboratório Cetemo/ RS, Maria Bertarello.
Ao todo, sete das oito marcas foram reprovadas nesse quesito.
Mas será que os manípulos aguentam? O teste seguinte é justamente para saber se eles se soltam facilmente.
Metade das marcas apresentou problemas.
No teste da durabilidade, que simula o uso diário de uma cadeira, quase todas as marcas também deixaram a desejar.
No teste dos freios, sete das oito marcas de cadeiras de rodas avaliadas apresentaram falhas nos freios.
“Há um risco real à segurança dos cadeirantes que pode sofrer acidentes caso utilize essas cadeiras”, explica o diretor substituto do Inmetro.
O resultado final da análise do Inmetro é assustador: nenhuma das marcas analisadas foi aprovada.


Confira o relatório completo aqui


Inmetro reprovou todas as marcas testadas (Foto: TV Globo)Inmetro reprovou todas as marcas testadas (Foto: TV Globo)

“Encaminhamos os resultados também à Anvisa e ao Ministério da Saúde, porque o Ministério da Saúde compra essas cadeiras de rodas por intermédio do Sistema Único de Saúde para oferecer para os cadeirantes”, diz o diretor substituto do Inmetro Paulo Coscarelli,.
Em resposta, a Ortobras, a Jaguaribe, a Ortomix, a Freedom e a Ortometal disseram que irão se adequar às normas do Inmetro.
A Carone prometeu retirar as cadeiras do mercado até que tenha condições de atender aos requisitos. A Vanzetti informou que não fabrica mais essa linha de cadeiras de rodas. E a CDS contesta os resultados do teste.


Edição do dia 20/10/2013
20/10/2013 21h50 - Atualizado em 20/10/2013 21h50

FONTE: FANTÁSTICO - TV GLOBO