sábado, 26 de outubro de 2013

DOLAR RECUA

Anúncio de nova etapa de leilões faz dólar recuar para R$ 2,18

Divulgação da rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem em 1º de novembro fez o dólar recuar 0,57% nesta sexta-feira

Reuters |


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Dólar
O anúncio do Banco Central de que fará nova etapa de leilões para rolar os contratos de swap cambial tradicional que vencem em 1º de novembro fez o dólar recuar nesta sexta-feira (25), voltando a ficar abaixo de R$ 2,20 e deixando parte do mercado em dúvida sobre a estratégia da autoridade monetária.
 
A moeda norte-americana recuou 0,57%, cotada a R$ 2,1886 na venda, após chegar na mínima do dia a R$ 2,1806. Segundo dados da BM&F, o volume financeiro ficou em torno de US$ 1,5 bilhão.
"Ainda temos incertezas sobre como vai ser esse processo de rolagem e o pessoal está com pé atrás", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.
 
Na véspera, após o fechamento do mercado, o BC informou que realizará nova etapa de rolagem de swap tradicional – equivalente à venda futura de dólares – entre segunda e quarta-feira da próxima semana. Dos US$ 8,87 bilhões que vencem no começo do mês que vem, US$ 2,964 bilhões já tiveram os prazos estendidos por meio de três leilões feitos nesta semana e pelos quais foram ofertados e vendidos 20 mil contratos em cada rodada.


ONTEM: Dólar sobe 0,65% e volta a atingir R$ 2,20


Inicialmente, o mercado acreditou que o BC faria a rolagem apenas parcial dos vencimentos, levando odólar a se afastar do patamar de R$ 2,15 e voltar a R$ 2,20 na sessão anterior. Esse nível, entendiam os operadores, seria uma espécie de referência que o BC estaria indicando, que não chegava a afetar a inflação nem as exportações brasileiras.

"Esse anúncio de rolagem, anunciado na véspera, fez o dólar operar em queda hoje", disse o operador de câmbio da B&T Corretora, Marcos Trabbold, para quem o BC deve rolar os US$ 6 bilhões em swap que ainda restam para vencer em novembro.

Mesmo assim, ele não aposta em altas expressivas do dólar no curto prazo por causa, entre outros, da expectativa de entrada de recursos no país com o leilão do campo de Libra.

O economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, afirmou em nota que a alta do dólar nos últimos dias ocorreu em resposta à expectativa de que a rolagem não seria integral. "O BC anunciou que estenderia os swaps apenas nesta semana, sugerindo que 6 bilhões de dólares poderiam vencer em 1º de novembro. Isso causou parte da depreciação do real nos últimos dias", afirmou ele, que já foi diretor do BC.

A nova dúvida é se a segunda etapa significa que a rolagem será integral dos vencimentos restantes ou se será parcial, com o BC optando por ofertar 20 mil contratos por dia – equivalente a  US$ 1 bilhão, como foi feito na primeira etapa.

"Quem toca o jogo é o BC, o que significa que eles (o BC) têm o direito e podem mudar a regra. Não adianta chorar. O tempo do mercado não é o mesmo do governo", afirmou o especialista em câmbio da Icap, Italo dos Santos.

Para ele, pelo menos por enquanto, o dólar deve se manter ao redor de r$ 2,20 porque a estratégia do BC foi dar uma série de sinais de que prefere a moeda norte-americana neste patamar. Entre eles, a forma picada do anúncio da rolagem agora e o fato de ter mudado o horário da divulgação das ofertas de swap cambial tradicional quando a moeda chegou a R$ 2,15.

Até o dia 16 deste mês, o BC anunciava religiosamente os leilões de swap cambial para o dia seguinte às 14h30, mas mudou para entre as 19h30 e 20h30, numa "decisão operacional".

Na época, o dólar rondava a faixa de R$ 2,15 e, à medida que a sugestão de que o BC poderia tirar o pé do acelerador nas rolagens de swap ganhou força, a moeda norte-americana gradualmente avançou cerca de 2% até a véspera.


FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

LUCRO PETROBRAS CAI

 
 
 
Lucro da Petrobrás cai 39% e soma R$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre
 
     
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Lucro da Petrobrás cai 39% e soma R$ 3,4 bilhões no 3º trimestre

Balanço da estatal continua pressionado pela defasagem entre os preços de venda dos combustíveis no Brasil e o custo de importação 





Atualizado às 21h10

SÃO PAULO - Pressionada pela decisão de não reajustar o preço dos combustíveis vendidos no mercado brasileiro, a Petrobrás encerrou o terceiro trimestre de 2013 com lucro líquido de R$ 3,39 bilhões, uma queda de 39% em relação ao lucro de R$ 5,6 bilhões do mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado representa uma queda ainda maior: 45,3%.

Já no acumulado entre janeiro e setembro, o lucro líquido alcançou R$ 17,3 bilhões, resultado 29% superior ao registrado nos primeiros nove meses do ano passado.

O Ebitda - indicador que dimensiona a capacidade de geração de caixa da companhia - totalizou R$ 13,1 bilhões, recuo de 8,9% ante o terceiro trimestre de 2012. Já a receita líquida atingiu o patamar recorde de R$ 77,7 bilhões, superando a marca de R$ 73,8 bilhões do mesmo período do ano passado.

A expansão de 5,3% na receita trimestral é explicada principalmente pelos reajustes de combustíveis aplicados pela empresa entre 2012 e o início deste ano. O dólar mais valorizado também impulsionou a receita com a exportação de petróleo.



Combustíveis. Embora tenha aplicado uma série de reajustes na gasolina e no diesel desde 2012, o balanço da estatal continua a ser pressionado pela diferença entre os preços de venda praticados no Brasil e o custo de importação desses combustíveis. O tema tem sido discutido pela diretoria da Petrobrás e o governo brasileiro, controlador da petrolífera, mas ainda não há qualquer definição sobre quando e se um novo reajuste será anunciado.

A diretoria da empresa já apresentou ao Conselho de Administração uma nova metodologia para o reajuste. A informação é da presidente da estatal, Graça Foster, em seus comentários no balanço. Ela atribuiu a queda no lucro - na passagem do segundo para o terceiro trimestre - principalmente ao aumento da defasagem entre os preços.

O spread entre os valores praticados no mercado internacional e aqueles adotados localmente pela Petrobrás caíram fortemente após os reajustes de mais de 20% no caso do diesel e de quase 15% na gasolina entre 2012 e 2013. A partir de maio passado, porém, a forte valorização do dólar em relação ao real voltou a aumentar o déficit da Petrobrás com essa operação. Em setembro, segundo cálculos da GO Associados, a diferença na gasolina do tipo A era de 17%. No diesel, o spread alcançou 12%.

Graça também destacou que o resultado foi prejudicado pelo aumento nas despesas com poços secos e subcomerciais e por um volume menor de receitas com desinvestimentos.

Alavancagem. A alavancagem líquida da empresa - a relação entre endividamento e patrimônio líquidos - encerrou o terceiro trimestre em 36%, acima do patamar de 35% desejado pela companhia. Esse indicador ganhou importância em 2010, ano em que a estatal realizou sua megacapitalização de mais R$ 120 bilhões. Na ocasião, uma das razões para que a Petrobrás anunciasse a operação foi justamente a preocupação de que o indicador superasse 35% e colocasse em risco a condição de grau de investimento concedido pelas agências de classificação de risco à companhia.

Concluída a operação, a alavancagem da estatal caiu de 34% no segundo trimestre para 16% no terceiro trimestre de 2010. Desde então, porém, o indicador mantém trajetória ascendente, acompanhando o total de dívidas da petrolífera brasileira. Essa tendência fez com que o Bank of America Merrill Lynch classificasse, na semana, a Petrobrás como a companhia mais endividada do mundo, excluindo empresas do universo financeiro.

Investimentos. No terceiro trimestre, os investimentos da empresa somaram R$ 25,15 bilhões, montante 19% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Desde o começo do ano, a estatal investiu R$ 69,3 bilhões, expansão de 16% em relação aos nove primeiros meses 2012. A Petrobrás tem planos de investir R$ 97,7 bilhões no acumulado deste ano.

A maior parte dos investimentos entre janeiro e setembro foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), com o equivalente a R$ 38,3 bilhões (55% do total). O aporte na área representa uma expansão de 23,6% em relação ao volume do mesmo período de 2012. Na área de Abastecimento, a segunda mais importante da companhia, o investimento cresceu 8% na mesma base comparativa, para R$ 22,043 bilhões (32% do total)
 
 
Atualizado: 25/10/2013 19:31 | Por André Magnabosco, da Agência Estado, estadao.com.br
 
 
FONTE: MSN

APTO. DE GISELE

Gisele paga R$ 30 mi por novo apartamento

    FONTE: MSN

CUIDADO COM OS IMÓVEIS EM LEILÃO

Foto: Thinkstock

Saiba se vale comprar imóvel em leilão

Leilão pode ser a chance de adquirir a casa própria, mas negociação exige muitos cuidados Preços atraentes
 
 
 
FONTE: YAHOO 

CARRO MAIS VENDIDO

disputa



 
 
FONTE: IG

DINHEIRO RASGOU E AGORA ??

 


Danos comuns

 
 

Rasgou o dinheiro? Veja soluções para salvar cédulas danificadas

As notas com danos ficam impróprias para circular e podem até perder valor. Mas alguns casos permitem reembolso do Banco Central

Taís Laporta - iG São Paulo |
Você sabe o que fazer com uma cédula rasgada? Remendar com fita adesiva, jogar no lixo, ou passar para frente está fora de cogitação, segundo as regras do Banco Central (BC). Toda nota de real que tenha sofrido algum dano deve sair de circulação imediatamente.
 
 
Creative Commons
Secar as cédulas ao sol ajuda a combater os estragos de uma "lavagem de dinheiro" acidental
A moeda pode até perder seu valor de troca, dependendo do estado de deterioração. Na maior parte dos casos, ela pode ser substituída por novas cédulas após passar por uma análise técnica do BC.
A instituição informou, a pedido do iG , que recebeu 389.827 notas com problemas no ano passado, quantidade 72% maior que em 2011. Ou seja, uma média de 1.068 cédulas por dia.
Até agosto deste ano, o banco havia recebido 82.863 cédulas para avaliação. Já as notas danificadas que continuam em circulação por desninformação ficam de fora das estatísticas, já que é impossível quantificá-las.


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Quem receber dinheiro em espécie com manchas, rabiscos, queimaduras, cortes ou outros danos deve entregá-lo em alguma agência bancária, local habilitado para receber o material e enviá-lo ao BC para exame. Neste processo, o conteúdo pode ser classificado como “danificado” ou “mutilado” – este último nos casos mais graves.
O banco deve fornecer um recibo ao cliente e informá-lo quando o resultado do exame estiver pronto. Se as cédulas ainda possuírem valor, o consumidor será ressarcido. O material prejudicado é destruído pelo Banco Central.
“Não há prazo para a análise ser concluída, mas a pessoa que entregar uma cédula a uma agência bancária sempre será comunicada sobre o resultado deste exame”, esclareceu o BC.


Conheça os danos mais comuns sofridos pelas cédulas e saiba como proceder:


FALHA DE IMPRESSÃO
De acordo com o BC, são raros os problemas de impressão na Casa da Moeda que efetivamente chegam ao mercado. Caso isso ocorra, o procedimento é o mesmo para as notas danificadas: enviá-las a algum banco e aguardar o resultado da análise. Na comprovação de que o dinheiro é verdadeiro, o consumidor recebe o reembolso.


MERGULHO ACIDENTAL
Quem nunca esqueceu o dinheiro no bolso da calça e colocou na máquina de lavar? Esta “lavagem de dinheiro” com direito a amaciante é tolerada e não costuma causar danos muito graves. Colocar a nota para secar ao sol é uma solução que quase sempre funciona. Mas se a cédula ficar muito enrugada, o Banco Central pode substituí-la por moeda nova, por meio do mesmo procedimento.


MANCHAS, CORTES E RASGOS
Ao contrário do que se imagina, fitas adesivas ou grampos não tornam a nota utilizável. Rasgos, furos, cortes ou remendos, desde que não atinjam mais de 50% da nota, ainda permitem a substituição da cédula, mas não devem ser passados para frente no mercado. Cédulas de polímero – como algumas notas de R$ 10 de plástico especial – podem conter áreas encolhidas ou enrugadas, também sujeitas à troca, assim como manchas e desbotamentos. Se faltar parte de elementos de segurança da nota, ela também deve parar de circular.
 
 
Creative Commons/Flickr
Exemplo de cédula com rabiscos: imprópria para circular
 
 
RABISCOS
A presença de caracteres estranhos como desenhos, rabiscos ou carimbos no papel moeda é suficiente para que o BC classifique a nota como dilacerada e inadequada para circulação. No entanto, ela não perde valor de troca se enviada ao banco para análise.
 
 
NO CAIXA ELETRÔNICO
Com o aumento de explosões em caixas eletrônicos por criminosos, não é raro sacar notas manchadas com tinta cor-de-rosa por dispositivos antifurto. Quem receber cédulas neste estado, em algum estabelecimento do País, não deve aceitá-las. Se o dinheiro manchado sair do caixa eletrônico ou de um terminal de autoatendimento, deve-se entregá-lo imediatamente ao banco. O consumidor pode acompanhar a análise das notas pelo site do Banco Central , informando CPF ou CNPJ.


DESGASTE PELO USO
Algumas cédulas de papel acabam desbotando de tão antigas. Ao contrário das danificadas, elas continuam adequadas para circulação e podem ser usadas normalmente no mercado. Mas isso não impede que o consumidor as entregue em uma agência bancária para troca no BC. A nota desgastada será destruída pelo banco.


CÉDULAS SEM SALVAÇÃO
Embora a maior parte dos danos não elimine o valor das cédulas, há casos irrecuperáveis em que não é possível ressarcir o consumidor. Se mais de metade da superfície da nota tiver sido destruída por rasgos, cortes, queimaduras, cupim ou traças, ela perde valor de troca. Ainda assim, pode ser entregue ao BC para avaliação.


Confira as características que tornam as cédulas inadequadas para circulação:
 



FONTE: IG ECONOMIA

CARROS "FRANCESES"