Pulseira terço inspirada em Ouro Velho da coleção de Carla Amorim, que homenageia o Brasil! (R$ 30.440)
As peças recebem o nome de regiões, como o colar Genipabu (R$ 31.170)
O brinco Gramado representa o caminho de hortênsias na entrada da cidade, com tanzanitas e diamantes brancos (R$ 90.650)
O brinco Ouro Preto traz pedras amarelas simbolizando a riqueza brasileira (R$ 42.980)
E tem também o anel Ouro Preto pra combinar (R$ 7.530)
Já o brinco Pantanal traz esmeraldas, que representam o verde-louro (R$ 91.810)
E o anel Pantanal (R$ 33.760)
Carla Amorim homenageia o Brasil em sua mais nova coleção Black Label – a linha mais luxuosa da joalheria.
A designer criou joias com pedras nas cores da bandeira nacional, como esmeralda e safira amarela.
Além disso, cada peça é inspirada e batizada com o nome de uma região brasileira: tem o par de brincos Gramado (R$ 90.650), o anel Pantanal (R$ 33.760), a pulseira terço Genipabu (R$ 30.440)… Carla Amorim: (11) 2146-1250
Maior elétrica do mundo, State Grid
planeja investir R$ 21 bilhões no Brasil
Investimento no Brasil faz parte de estratégia da empresa
chinesa no exterior, que já envolve ativos no valor de US$ 16 bilhões em países
como Portugal e Austrália
Agência
Estado|
Terceira maior companhia da China e maior elétrica do mundo, a State Grid
tem planos ambiciosos para crescer no Brasil. Em entrevista exclusiva ao
'Broadcast', serviço em tempo real da 'Agência Estado', o presidente da estatal
chinesa no Brasil, Cai Hongxian, revelou a meta de investir US$ 10 bilhões
(cerca de R$ 21 bilhões) no setor elétrico brasileiro até 2015. "É uma meta
agressiva", reconheceu.
Além de consolidar sua base de ativos no segmento de transmissão, a
estratégia inclui crescer em geração e distribuição de energia, com aquisição de
ativos e desenvolvimento de novos empreendimentos.
Os chineses não estão dispostos, no entanto, a fazer qualquer tipo
de negócio no Brasil. Segundo Hongxian, as oportunidades de investimento
identificadas aqui são levadas para apreciação da diretoria na China e competem
com projetos ao redor do mundo. "Não somos malucos e nem investimos sem nos
preocupar com o retorno dos projetos", afirmou o executivo, negando a influência
do governo chinês na estratégia no Brasil.
A expansão no Brasil integra um plano maior, de crescimento internacional.
Até agora, a chinesa investiu em torno de US$ 16 bilhões em ativos no exterior,
adquirindo participações em empresas de países como Portugal e Austrália. Na
China, a companhia fornece energia para 1,1 bilhão de pessoas e teve faturamento
de US$ 307,9 bilhões em 2012.
Hoje, o Brasil é a maior operação internacional da empresa, com receita de R$
632 milhões e ativos avaliados em R$ 6,88 bilhões ao final de 2012. A State Grid
detém 12 concessões de transmissão e está presente em outras quatro, com 51% de
participação. A companhia surpreendeu especialistas logo que entrou no País,
comprando sete linhas de transmissão da espanhola Plena Transmissora, no fim de
2010. Hoje, administra uma rede de 6,7 mil quilômetros e está construindo mais
3,9 mil km arrematados em leilões.
Para crescer no Brasil, a companhia considera tanto adquirir ativos em
operação como disputar leilões de geração e transmissão. Em geração, Hongxian
revelou o interesse em investir em projetos hidrelétricos e eólicos. "Não
queremos empreendimentos de pequeno porte", disse. Nesse contexto, a companhia
tem planos de disputar as concessões das hidrelétricas São Manoel e Itaocara,
que o governo pretende licitar no leilão de energia nova marcado para dezembro.
A State Grid também já está preparada para disputar o leilão da transmissão
de Belo Monte (PA). "São projetos como esse que nos fazem estar aqui", disse. O
governo federal ainda não definiu uma data, mas planeja licitar o primeiro
tronco do sistema de transmissão de Belo Monte ainda no início de 2014. Segundo
Hongxian, a State Grid tem experiência na transferência de grandes blocos de
energia entre regiões distantes.
A companhia é líder mundial em linhas de transmissão em ultratensão em longas
distâncias e desenvolve projetos com essa tecnologia há mais de cinco anos, o
que a credencia para a disputa da transmissão de Belo Monte. Na China, os
principais negócios da companhia são justamente os setores de transmissão e
distribuição de energia elétrica.
A expectativa do mercado é de que o próximo grande negócio no setor de
distribuição no Brasil seja uma possível venda das distribuidoras federalizadas
sob a gestão da Eletrobrás. Hongxian sinalizou o interesse da State Grid pelos
ativos, mas ponderou que se trata de uma oportunidade de investimento complexa.
"Essa é uma decisão muito difícil. Se para a Eletrobras já é difícil gerenciar
esses ativos, diria que seria muito difícil para uma companhia chinesa lidar com
isso."
Parcerias
Embora tenha capacidade financeira para tocar projetos sozinha, a State Grid
planeja firmar parcerias com empresas brasileiras. Nos leilões de transmissão
que venceu, a companhia teve como parceiras Copel e Furnas.
Essa aproximação tem como objetivo compartilhar tecnologias e facilitar a
resolução de questões locais, como licenciamento ambiental. Nem a morosidade do
processo decisório das estatais no País diminuiu o apetite da empresa. "Somos
uma estatal na China e sabemos como isso funciona", brincou.
As informações são
do jornal O Estado de S. Paulo.