SÃO PAULO – Em 2014, com a Copa do Mundo, os turistas estrangeiros devem injetar US$ 9,2 bilhões (R$ 21,9 bilhões, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 2 de janeiro de 2013) na economia brasileira, segundo estimativas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo).
Essa estimativa representa um crescimento de 38,5% em comparação com 2012, quando foram gerados US$ 6,64 bilhões (R$ 15,8 bilhões).
Além disso, durante todo o ano, estão sendo esperados 7 milhões de turistas estrangeiros, uma quantia recorde para a instituição.
Para o presidente da Embratur, Flavio Dino, a presença desses turistas significa provavelmente a geração de recursos superiores à indústria automobilística e à indústria de papel e celulose no Brasil, mostrando a importância econômica do turismo e aumentando os investimentos nesse setor.
“Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e a competitividade, ou seja, haver políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil.”
Custo para tirar CNH vai subir até 20% com aulas em simulador de direção
Nova regra determina que sejam feitas cinco aulas no aparelho, de 30 minutos cada, antes do início da parte prática; cada sessão no volante virtual deve custar, em média, R$ 40
Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer nesta quarta-feira no País, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.
Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).
As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos.
As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório. "O Detran recebe um relatório com os resultados do aluno, mas não há uma avaliação. A ideia do simulador é permitir que o estudante se familiarize com situações de risco", diz Silvio Luiz de Oliveira, diretor de ensino da Autoescola Veja, uma das que já têm o equipamento.
A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.
"É bem parecido com a realidade, a estrutura é idêntica à do carro. Acho que ajuda o aluno a ter mais noção antes de ir para o trânsito real", diz a aluna Joyce Lemos, de 27 anos.
Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. "Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso."
Apesar de a regra já estar em vigor, muitas autoescolas e Detrans não se prepararam para a mudança. "Algumas autoescolas não compraram as máquinas achando que a lei não ia pegar, e muitos Detrans não adequaram seus sistemas", diz Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto.
Demanda. A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as quatro empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos.
O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas. A manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a R$ 1.750 ou taxas de R$ 4 a R$ 15 por aula.
Com esse custo, as autoescolas preveem que o preço médio da aula simulada seja de R$ 40, acima do que é pago pela prática, entre R$ 30 e R$ 35.
Atualizado: 02/01/2014 23:17 | Por Fabiana Cambricoli e Luciano Bottini Filho, estadao.com.br
Ex-dançarino da Xuxa conta como saiu do buraco e virou diretor da Globo
Vagner Pereira, o Fly, relata sua trajetória em livro recém-lançado; ele virou empresário e dá dicas em palestras sobre finanças pessoais
Patrícia Basilio- iG São Paulo | - Atualizada às
“Queria soltar pipa e não tinha dinheiro”. Foi a partir dessa constatação que Vagner Pereira, mais conhecido como Fly, começou a trabalhar aos 13 anos, ainda que informalmente, catando ferro velho na periferia do Rio de Janeiro e encerando o chão dos vizinhos. Tudo a “qualquer troco”.
Hoje, aos 42 anos, Fly, ex-dançarino da Xuxa, é diretor da TV Globo, palestrante de educação financeira e empreendedor do ramo artístico e cultural, dono da Fly Produções.
Entre seus trabalhos, estão a vinheta de fim de ano da TV Globo e a direção do Show da Virada, ambos produzidos em 2013. No fim de dezembro, lançou também o livro “Como saí do buraco”, em coautoria com a roteirista Isadora Andrade (mais informações abaixo).
Fly começou a carreira de dançarino aos 14 anos, quando decidiu montar o grupo de dança “You Can Dance”, inicialmente para fazer sucesso com as mulheres. “Era aquela clássica fase de querer beijar na boca”, recorda.
O projeto, contudo, fez sucesso além do esperado e Fly começou não só a ganhar dinheiro dançando, como também a ficar famoso no Brasil inteiro. Neste período, foi chamado para trabalhar com a Xuxa e com o DJ Malboro.
Ostentação
Jovem e inexperiente, Fly foi levado pelo mundo da fama na década de 1990 e passou a ostentar roupas caras e carros de luxo — estilo de vida que não tinha condições de manter. Foi quando sua carreira atingiu o limite do sucesso e Fly viu-se perdido em meio a dívidas.
No mesmo período, Fly também tornou-se empresário do ramo de academias com a "Dance com o Fly". O empreendimento não deu certo e fechou em menos de um ano — contribuindo ainda mais para a dívida do dançarino.
"Quando vi que quebrei a minha empresa, comprei a parte do meu sócio e pensei em administrar o 'You Can Dance', mas também não deu certo. Cheguei a ter pendências financeiras com bancos, amigos e parentes. Só não me envolvi com agiotas”, recorda o empresário.
Para se reerguer, Fly buscou ajuda na literatura. Chegou a ler “mais de 50 livros” sobre educação financeira e passou dias tentando colocar em prática as estratégias aprendidas. “Aprendi a viver na realidade e não gastar mais do que ganhava. E mais importante ainda, aprendi a negociar com os meus credores”, conta Pereira.
Do buraco, o empresário tirou um aprendizado: passou a investir nos estudos para crescer dentro da TV Globo e a economizar o dinheiro que ganhava na emissora e nos trabalhos que realizava como coreógrafo. Além disso, voltou-se a uma nova profissão: a de consultor e palestrante financeiro.
Nessa reviravolta, a antiga empresa de Fly passou a gerir a carreira do dançarino e também a atuar no ramo de entretimento e cultura. "O que antes dava prejuízo passou a gerar lucro", compara ele.
“O brasileiro sempre reclama do salário,
que as contas fecham no vermelho.
No lugar de reclamar,
ele deve buscar uma nova oportunidade
ou aprender a viver com o que ganha,
readequando seu padrão de vida.
É preciso ser realista”, aconselha Fly.
Multifacetado, o empresário possui quase 4 mil bailarinos cadastrados em sua empresa e realiza em torno de 12 palestras por mês — o faturamento não é divulgado pela companhia.
“Se um dia eu perder tudo novamente, faço palestras, animo festas, vendo produtos porta a porta e até encero a casa dos vizinhos novamente. Sou tudo [profissionalmente]. Vou buscar dinheiro e trabalho em qualquer lugar”, reflete o empresário.
Lançamento do livro
A história do diretor e detalhes de como ele se recuperou financeiramente, após perder tudo em meio a dívidas, estão retratados no livro “Como saí do buraco”, lançado no final de dezembro e escrito em parceria com Isadora Andrade, roteirista da TV Globo.
Livro: Como saí do buraco: desafie também os seus limites Autores: Fly e Isadora Andrade Editora: Inspira Especificações: 115 páginas Preço: R$ 24,90
SÃO PAULO – Acompanhando a alteração do salário mínimo, que desde dia 1º de janeiro passou a ser de R$ 724, a contribuição previdenciária do empreendedor individual e dos segurados facultativos de baixa renda também foi reajustada, passando para R$ 36,20 por mês.
A contribuição à Previdência desta categoria de trabalhadores é de 5% do salário mínimo, e o reajuste também passa a valer em janeiro.
O novo valor será pago em fevereiro, quando os contribuintes recolhem a contribuição referente ao mês de janeiro.
Folha de janeiro
O reajuste do salário mínimo de R$ 678 para R$ 724 foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) no final de dezembro.
O reajuste 6,78% sobre o valor em vigor durante 2013 corresponde - à variação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2012, de 1,03%, e
- à variação anual do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor),
calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), estimada em 5,54%.
Os segurados que recebem até o piso previdenciário, o que corresponde a um mínimo, terão seus benefícios corrigidos na folha de janeiro, que começa a ser paga no dia 27 de janeiro e vai até o dia 7 de fevereiro.
Acredita-se que comer lentilhas no ano novo traga sorte e prosperidade; por ser um alimento que cresce ao ser fervido, o grãozinho traria boa sorte Stefan/Arte UOL
I
magem 11/13: FOLHA DE LOURO -
Guardar uma folhinha de louro na carteira na virada do ano também ajuda a atrair dinheiro, diz a crendice Stefan/Arte UOL
Imagem 12/13: CARA DA NOTA -
Tem gente que só entrega dinheiro se o "rosto" estampado na nota estiver olhando para a outra pessoa; chega-se a arrumar a carteira para fazer com que o ato seja realizado naturalmente Stefan/Arte UOL
Imagem 13/13: ELEFANTE DE LOUÇA -
Segundo a superstição, o elefante de louça branco deve ser posicionado com a parte traseira virada para a porta; encaixar uma nota de dinheiro enrolada na tromba ajuda a atrair mais dinheiro Stefan/Arte UOL
IPI da linha branca não muda com a chegada de 2014
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da linha branca não terá aumento a partir desta quarta-feira, 1º de janeiro
Agência Estado |
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da linha branca não terá aumento a partir desta quarta-feira (1º). O ministério da Fazenda informou que as alíquotas, que já foram elevadas em outubro passado, serão mantidas no nível atual conforme já estava previsto.
A partir de amanhã, estará mais alto o IPI sobre automóveis, móveis, painéis e produtos plásticos. O IPI para máquina de lavar roupa, refrigerador e congelador está em 10% desde o dia 1º de outubro. O imposto para tanquinho está em 5% e para fogões, 4%. As alíquotas valem para produtos com eficiência energética A. Alguns itens de material de construção também estão com o imposto reduzido e não sofrem alteração neste início de ano.
Desde o início da crise financeira internacional em 2009, o governo tem usado a redução de tributos para estimular alguns setores e aumentar as vendas no varejo. A receita vem sendo repetida na tentativa de melhorar o crescimento da economia depois da crise na Zona do Euro. Por conta da queda na arrecadação e a dificuldade de fechar as contas do governo, o ministério da Fazenda vem fazendo recomposições parciais das alíquotas de IPI.
Amanhã haverá um aumento de IPI para automóveis, móveis, painéis e produtos plásticos conforme já anunciado pelo governo. As alíquotas para carros estavam reduzidas desde maio de 2012 e serão recompostas em duas etapas - a segunda será em 1.º de julho.
No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota a partir de janeiro passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%, voltando assim aos níveis normais. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota em zero, em vigor desde janeiro do ano passado. No caso dos móveis, painéis e produtos plásticos, o aumento será de 3,5% para 4%. A mudança terá validade até 30 de junho do próximo ano.