quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

América Latina vive febre de empreendedorismo




América Latina vive febre de empreendedorismo

 

Região tem 8% da população mundial, mas apenas 2,6% das patentes; investimento ainda é baixo, mas países abraçam cada vez mais cultura da inovação

 
 
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  • BBC


    Por décadas, a maior parte da riqueza gerada nos países da América Latina vinha da exportação de matérias-primas.

    Petróleo da Venezuela, cobre do Chile, soja da Argentina, banana do Equador, prata do México, madeira do Brasil. A vasta região foi premiada com uma fabulosa coleção de commodities que o mundo quer e precisa.


    BBC
    Participantes da recente conferência de empreendedores e agências de quatro países LAB 4+ em Santiago, Chile
    Os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) investem, em média, 2,4% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimento. O Chile e no México – os únicos dois países da região que integram o grupo – esse gasto é de 0,4%.
     
    No Brasil, esse investimento representa 1,1% do PIB. Em outros países da região esse volume é ainda menor.

    Os latino-americanos simplesmente não inventam muita coisa. Apesar de abrigar 8% da população global, apenas 2,6% dos pedidos de registro de patente do mundo partiram da região.



    Mudança de cultura

    Mas tudo isso está começando a mudar. "Até recentemente, empreendedorismo no Peru era uma questão de sobrevivência", conta Gary Urteaga, um empreendedor peruano. "As pessoas começavam seu próprio negócio porque não conseguiam emprego. Então iam vender sanduíches na rua e a lavar carros."

    "Mas agora, pela primeira vez, as pessoas estão optando por ser empreendedores." Urteaga é co-fundador do Cinepapaya.com, uma plataforma para smartphone e tablets que faz a venda online de ingressos para cinema. "Começamos há dois anos, com o financiamento do governo peruano para inovação. Não sabíamos nem o que a palavra 'start-up' naquela época. Não sabíamos nada."

    E o empresário não está sozinho. Em toda a região, cada vez mais as pessoas estão começando a entrar em contato com termos comuns no Vale do Silício há anos. Na Colômbia, uma start-up da área médica chamada Keraderm conseguiu financiamento do governo para desenvolver tecnologia ligada a enxertos de pele.

    Quando um paciente é internado com queimaduras ou ferimentos sérios, a empresa coleta uma pequena mostra de sua pele e, após cinco dias, consegue produzir várias camadas de implantes com as células do paciente. Como é feito a partir da pele da própria pessoa, o risco de rejeição é mais baixo.
    BBC
    O colombiano Jorge Soto recebeu incentivo do governo para desenvolver sua empresa
    "Olhar para um país com a Colômbia, que tem vários problemas em termos de violência e segurança, é ver o quanto mudamos nos últimos 10 anos", diz Jorge Soto, executivo-chefe da Keraderm. "Agora, os países desenvolvidos vão começar a olhar para nós como uma fonte de novas ideias e novas empresas."
     
     
     
    Controlando bois

    No Brasil, Danilo Leão aprendeu sobre empreendedorismo a duras penas. Ele foi criado em uma fazenda e, aos 15 anos, cometeu o erro de vender vacas que estavam prenhes. Após a venda, seu pai lhe explicou que ele poderia ter vendido o animal pelo dobro, já que o bezerro também entraria no negócio.

    Dessa maneira, ele começou a notar a falta de informações confiáveis sobre rebanhos. E, um ano depois, criou o BovControl – uma start-up de tecnologia que fornece aos criadores informações online detalhadas sobre as 200 milhões de cabeças de gado no Brasil e de outras 40 mil cabeças no mundo todo.

    A ideia ganhou o interesse de criadores, abatedores e empresários não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos e na África do Sul.



    'Ano da inovação'


    No Chile, o presidente Sebastián Piñera declarou, em 2012, que este seria o "ano do empreendedorismo" e que 2013 seria o da inovação.

    Seu governou lançou o programa Start-Up Chile, que financia empreendedores do exterior com US$ 40 mil e fornece vistos de um ano para que eles venham para o país desenvolver suas ideias.

    Vivek Wadhwa é um consultor de tecnologia americano que ajudou o governo chileno com o programa. "Eu cheguei no país há alguns anos para analisar os esforços de desenvolvimento do governo e o que eu disse a eles foi que, daquela maneira, eles estavam fadados ao fracasso."

    "O Chile estava desperdiçando milhões de dólares na tentativa de criar indústrias de cima para baixo. E então eu disse que o que eles precisavam era de empreendedorismo. O Chile precisa ver a si mesmo como outros países de população pequena, como a Noruega, Israel e Cingapura."

    O programa está no seu quarto ano e já financiou cerca de 1.500 empreendedores, tanto chilenos como estrangeiros, e vem inspirando projetos similares no Brasil, no Peru e em outras partes do mundo.



    Derrubando a burocracia

    O governo chileno também adotou outras medidas, como reduzir a burocracia, para incentivar o setor.

    Em 2010, um chileno levava uma média de 27 dias para abrir um negócio. Hoje, o processo demora apenas um dia – como acontece no Brasil. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), um microempresário consegue abrir seu negócio no mesmo dia, obtendo seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) no Portal do Cidadão. Em alguns setores, claro, é preciso outros documentos, como licenças para o imóvel, claro.

    Recentemente, o Chile também a abrigou o LAB 4+, um encontro entre empreendedores e agências de quatro governos da região: Colômbia, México, Peru e o próprio Chile. Os quatro países querem, até 2015, aumentar para 1% seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

    No entanto, ainda há grandes desafios. Em comparação com a África e a Ásia, pouca gente na América Latina fala inglês – o idioma de facto do empreendedorismo.

    E como muitos governos da região sofrem pressão para investir em direitos básicos como saúde e educação, em vez de colocar dinheiro em programas para promover a tecnologia e a inovação. Mas os primeiros passos são promissores.

    "Em toda a região, essa cultura vem mudando dramaticamente", diz Soto.


    FONTE: IG ECONOMIA

    Brasil lidera em juros do cartão




    País tem o maior índice da América Latina, com 280,8% ao ano, seguido pelo Peru, com 44,88%

     
     
    iG Minas Gerais | Pedro Grossi |
    DANIEL IGLESIAS/O TEMPO
    Já foi pior. Taxas de juros eram de dois dígitos e hoje chegam, em média, a 9,37% ao mês, ainda altas

    Que os juros do cartão de crédito no Brasil são astronômicos, todo mundo que utiliza o serviço sabe. Mas a comparação com os percentuais de vizinhos latino-americanos, de economias bem menos pungentes, expõe a desproporção dessa cobrança. Estudo realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostra que, no Brasil, a média de juros anuais do crédito rotativo é de 280,82% – índice 525% maior que o do Peru, por exemplo.
     
    Em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Proteste comparou os juros do crédito rotativo cobrados no Brasil com a de outros cinco países da América Latina. O Brasil lidera o ranking com 280,82% – índice que é 26 vezes superior à taxa básica de juros (Selic a 10,5%), utilizada como referência em vários setores econômicos. Em segundo lugar aparece o Peru, com taxa de 44,88%, México, com 39,16%, Argentina (35,82%), Chile (32,54%) e Colômbia (28,31%).
     
    “Não há nada que justifique essa diferença”, diz a coordenadora do Departamento de Relações Institucionais da Proteste, Maria Inês Dolci. “No entanto, o consumidor deve ficar atento, porque não há nada que limite as tarifas. As instituições têm liberdade de cobrar quanto quiserem”.
     
    A pesquisa encontrou situações em que os juros do crédito rotativo chegam a 700% ao ano. Nesse caso, se o consumidor com um saldo devedor de R$ 500 resolver pagar apenas o valor mínimo (20% da fatura) por um ano, sua fatura, após 12 meses, será de R$ 3.000 – mesmo que ele não gaste mais nem um real no cartão e não atrase um dia no pagamento.
     
    O diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José de Oliveira, diz que outros fatores podem ajudar a explicar os juros altos. “Um deles é que não existe concorrência real”, diz. “A pessoa recebe o cartão do banco do qual é correntista e, se quiser migrar para um serviço de taxas mais baixas, terá de mudar de banco”. Segundo ele, apesar de ainda muito altas, as tarifas já foram maiores. “Antes, raramente o juro mensal era de menos de dois dígitos, hoje, a média é 9,37%, embora ainda existam casos de juros superiores a 15% ao mês”.
     
    A estudante Alexandra Pires, 25, precisou usar o crédito rotativo de seu cartão de crédito. De uma fatura de R$ 500 ela pagou R$ 380 para refinanciar os R$ 120 restantes na fatura seguinte. O primeiro problema foi que o banco não acusou o pagamento e enviou outra fatura com todos os juros e multas. “Quando provei que o valor tinha sido pago antes do vencimento, estornaram o valor, mas não os juros”.
     
    Critérios específicos. A Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços Financeiros (Abecs) informou, por meio de nota, que a entidade “não tem gerência e, portanto, não interfere nos aspectos comerciais das empresas associadas, o que inclui a definição de taxas e tarifas. Os valores cobrados são definidos a partir de critérios específicos da gestão comercial de cada companhia, seguindo a livre concorrência”.
     
     
    FONTE: IG

    terça-feira, 21 de janeiro de 2014

    Mais ricos do mundo têm mesma quantia que 3,5 bi de pessoas




    Mais ricos do mundo têm mesma quantia que 3,5 bi de pessoas





    SÃO PAULO – A riqueza combinada das 85 pessoas mais ricas do mundo é equivalente à propriedade de metade da população mundial, ou 3,5 bilhões de pessoas mais pobres, de acordo com um novo relatório da organização Oxfam.

    No ano passado, 210 pessoas se tornaram bilionários, juntando-se um seleto grupo de 1.426 indivíduos, com um patrimônio líquido combinado de US$ 5,4 trilhões, agora a riqueza de 1% das pessoas no mundo passou para US$ 110 trilhões, ou 65 vezes a riqueza total de metade da população do mundo.

    "Esta concentração maciça de recursos econômicos nas mãos de poucas pessoas representam uma ameaça significativa para os sistemas políticos e econômicos", afirma o relatório. "Em vez de avançar juntos, as pessoas estão cada vez mais separadas pelo poder econômico e político, inevitavelmente, aumentando as tensões sociais e o risco de colapso social.”

    Um exemplo da desigualdade é na Índia. Segundo a Oxfam, o número de bilionários no país aumento na última década, concentrando em torno de US$ 250 bilhões nas mãos de poucas dezenas de indivíduos, enquanto o a Índia tem uma população de 1,2 bilhão de pessoas.
     
     
    FONTE: YAHOO

    BOBAGENS QUE FAZEMOS COM O DINHEIRO




    As bobagens mais comuns feitas com dinheiro antes dos 30

    O período pré-30 anos geralmente é marcado por equívocos financeiros. Entretanto, é possível reverter esta situação e, de quebra, poupar para o futuro





    Carros, aparelhos eletrônicos, baladas, roupas e viagens. Apesar de serem bens e situações cultuadas por pessoas de todas as idades, são os jovens abaixo dos 30 anos os maiores consumidores de tais itens - e, usualmente, com descontrole. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de São Paulo, jovens de 16 a 30 anos representam 50% dos consumidores massivos dos shoppings centers.

    Leia também:
    Blog Arena do Pavini
    "Dindin por Dindin"


    O principal equívoco dos jovens, quando se trata de suas finanças pessoais, é gastar descontroladamente e não pensar no futuro. Segundo Lucas Radd, Planejador Financeiro Pessoal na empresa WG Finanças Pessoais, a segurança oferecida pelos pais é a maior causa deste descontrole: "Quem nunca antes havia sido remunerado costuma interpretar os primeiros ganhos da forma errada. Muitas vezes ainda vivem com os pais ou têm algum tipo de auxílio financeiro e acabam utilizando 100% dos seus recursos para gastos fora do seu padrão de vida. Vestuário, lazer, viagem, bens de consumo não duráveis e veículos são os principais itens", explica.


    Imaturidade x Inexperiência
     
    Vale salientar ainda que este período da vida é caracterizado por imaturidade e inexperiência com relação às finanças. Segundo Lucas, a questão do imediatismo é mais forte nos jovens: "O tal do "só se vive uma vez" torna-se a regra e não a exceção. Quanto à questão da inexperiência, isso é muito comum, principalmente no Brasil, pela falta de cultura de falar sobre dinheiro e de não haver uma educação financeira nem nas escolas nem em casa. Sendo assim, a maioria dos jovens aprende na prática e, na maioria das vezes, com seus próprios erros".


    Os equívocos econômicos cometidos antes dos 30 podem comprometer o futuro

    Além dos gastos exagerados, o descontrole financeiro antes dos 30 pode ser perigoso e se tornar um estilo de vida definitivo, mesmo após tal fase: "Isso é um grande problema, pois, o jovem cria para si um padrão que não poderá ser sustentado futuramente caso sua receita não suba de forma acelerada. O fato de a maioria não ter custos de supermercado, habitação, saúde e outros, em vez de ser interpretado como uma possibilidade de fazer reservas e visto como uma espécie de chance única de viver a vida e é nesse momento que os exageros são cometidos. O pior problema acontece quando deixam de ser pontuais e passa a ser um estilo de vida", comenta Lucas.


    Como consertar as bobagens feitas com o dinheiro? Estes erros são reversíveis?

    Lucas afirma que os erros podem ser consertados, porém, é interessante saber que poupar é preciso: "Pelo fato de que os jovens estão em início de carreira e quase sempre com salários menores, o espaço para erros de proporções maiores é limitado. Dessa forma, os erros se tornam boas lições ainda que pudessem ter sido evitados. O importante é frisar que mesmo ganhando menos do que ganharão no futuro, é na idade entre 25 e 30 anos que a maioria das pessoas vai ter a grande chance de poupar para o seu futuro. Poupar entre 30% e 50% dos seus salários costuma ser mais fácil nessa idade", explica.


    Por | Yahoo Contributor Network – sex, 17 de jan de 2014 15:05 BRST


    FONTE: YAHOO

    INADIMPLENCIA




    Inadimplência anual do consumidor cai pela primeira vez em 14 anos

     

    Levantamento da Serasa Experian aponta queda de 2% no volume de endividados que estão com suas contas atrasadas, os chamados negativados



    Marília Almeida - iG São Paulo |
     
     
     
    A inadimplência do consumidor, de acordo com a Serasa Experian, encerrou 2013 com queda de 2% com relação ao ano anterior no Brasil. É a primeira baixa anual do indicador, que mede o volume de negativados – como são chamados os endividados que estão com suas contas atrasadas –, desde o início da sua série histórica, em 2000.
     
     
    Leia também: Inadimplência no Brasil cai a 4,8% em novembro, diz Banco Central


    Na variação anual – dezembro de 2013 contra o mesmo mês de 2012 –, sem influências sazonais, o indicador também caiu. A queda foi de 6,5% no período.
    A queda da inadimplência em 2013 surpreende por suceder duas fortes altas. Em 2011, o indicador aumentou 21,5%. Em 2012, a alta foi de 15%. O menor índice da série histórica foi registrado em 2007, com uma alta de 1,7%.
    Indicador de inadimplência do consumidor
    20002001200220032004200520062007200820092010201120122013
    8,8%35,7%24,7%5%3,1%13,5%10,3%1,7%8%5,9%6,3%21,5%15%-2%
    Fonte: Serasa Experian

    Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, a manutenção da taxa de desemprego no ano, o maior rigor na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e a maior preocupação dos consumidores em quitar suas dívidas foram alguns dos motivos que provocaram o recuo da inadimplência no período. "A taxa de desemprego está no patamar mínimo histórico, apesar de a economia não ter crescido muito. Isso é importante", diz o economista.
    Para Rabi, a queda indica o início de um processo de acomodação do indicador de inadimplência que deve durar pelo menos até a metade deste ano. "A tendência de queda não muda no curto prazo", afirma.
    Getty Images
    Baixo desemprego, rigor na concessão de crédito e precaução do consumidor são motivos apontados
    Porém, considerando que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve subir apenas 4% este ano, pode ser que, em algum momento, o desaquecimento da economia tenha impacto no nível de desemprego. "Caso isso aconteça, não esperamos um aumento da inadimplência, mas uma interrupção da queda." 
     
     
     
    Dívida bancária estável

    A queda de 2% na inadimplência dos consumidores em 2013 foi puxada pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos e pela queda de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias, como financeiras, lojas e prestadoras de serviços de telefonia e fornecimento de energia elétrica.
    Junto aos bancos, a inadimplência em 2013 subiu 0,6%, e no ano passado o volume de títulos protestados teve alta de 5,8%.
    Rabi aponta que, ao contrário da tendência de alta na inadimplência, que começa primeiro com dívidas não bancárias, a queda no indicador não segue uma regra. "O consumidor tenta evitar dívidas com o banco porque ele corta o cheque especial e cartão de crédito. Mas uma hora não dá mais", aponta. "Para se livrar das dívidas, por outro lado, ele negocia caso a caso. Há uma variação maior."

    FONTE: IG ECONOMIA

    segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

    COMO COMEÇAR SEU PRÓPRIO NEGÓCIO EM 2014




    Empresários ensinam

     
     
     
     
     
     
     
    FONTE: IG

    SAIBA E NÃO FAÇA: ERROS NA COMPRA DE IMÓVEL

     
     
    Quando decidimos comprar um imóvel, existem diversos fatores que podem transformar a realização desse sonho num pesadelo.

    Independente do imóvel ser novo ou usado, ainda assim é possível cometer erros no momento da compra, que podem causar grandes danos financeiros.

    Por essa razão, convidei o Leandro Avila, especialista em mercado imobiliário, para escrever este artigo com os 10 maiores erros cometidos por quem quer comprar um imóvel.


     Neste artigo, você vai aprender:
    • O que verificar antes de comprar um imóvel;
    • Como identificar se o imóvel é para você;
    • Como comprar um imóvel.


     Abraço!

    Rafael Seabra

    P.S.: A compra de um imóvel, muitas vezes, é uma decisão para a vida inteira. Não cometa esses 10 erros.


    Quando decidimos comprar um imóvel, existem diversos fatores que podem transformar a realização desse sonho num pesadelo.

    Independente do imóvel ser novo ou usado, ainda assim é possível cometer erros no momento da compra, que podem causar grandes danos financeiros.

    Por essa razão, apresento a partir de agora 10 erros que você não deve cometer ao comprar um imóvel.


    Erro 1: Não verificar se a pessoa que está vendendo o imóvel é realmente o proprietário

    Muitos golpes são realizados desta forma.
    O filho, o cônjuge, sócio, inimigo ou até um bandido pode tentar vender um imóvel sem que o real proprietário saiba disso.
    Exija documentos originais e tire pessoalmente uma cópia atualizada da matrícula do imóvel com certidão de ônus no Cartório de Registro. O cartório vai te cobrar uma pequena taxa.
    Só deposite dinheiro na conta do verdadeiro dono. Ele aparece na matrícula que deve estar atualizada. Não confunda escritura com matrícula.
    O que vale é o que consta na matrícula que está no Cartório de Registro.



    Erro 2: Não verificar se o imóvel realmente pode ser vendido

    Existem situações onde o dono do imóvel não pode vender o imóvel. Se a venda ocorrer, ela poderá ser anulada por um juiz e você terá que correr atrás do prejuízo.
    Se o imóvel serve como garantia para o pagamento de alguma dívida, ele não pode ser vendido.
    Mais um motivo para você ir até o Cartório de Registro de Imóveis e solicitar a matrícula com certidão de ônus do imóvel.



    Erro 3: Não verificar se o proprietário está respondendo algum processo judicial ou é alvo de execuções extrajudiciais

    O proprietário pode estar respondendo processos na justiça para o pagamento de multas, indenização ou direitos de terceiros, que podem ser pessoas, empresas ou o governo.
    A primeira coisa que a pessoa mal intencionada pensa é em se desfazer rapidamente de todos os bens que possui. Isto dificultaria o pagamento de suas dívidas. Só que este procedimento é totalmente ilegal.
    Se você comprar o imóvel de uma pessoa nessa situação, a justiça pode anular a transação e você perderá o seu dinheiro.
    E pior, você pode ser acusado de ter ajudado o proprietário na operação criminosa. É o caso onde o comprador do imóvel sabe que está participando de um esquema.
    Você provavelmente terá problemas com a justiça já que a venda pode ser considerada ilegal.
    É fundamental verificar se a pessoa possui dívidas com o município, com o estado, governo federal, receita federal, justiça do trabalho, INSS, bancos, financeiras entre outros.
    Diversas entidades emitem certidões com base no CPF do proprietário. Você mesmo pode consultar estas certidões pela internet.



    Erro 4: Não verificar se o corretor é mesmo corretor e se está autorizado pelo proprietário a negociar o imóvel

    Os golpes promovidos por falsos corretores são muito comuns.
    Todos os anos, milhares de pessoas são pegas exercendo a atividade de corretor ilegalmente.
    Qualquer pessoa pode se passar por corretor se você não souber como identificá-lo.
    Pergunte o número do CRECI da pessoa que se diz corretor e verifique junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis do seu estado.


    Erro 5: Não verificar se a esposa ou o marido concordam com a venda

    Infelizmente é comum, no caso de uma separação eminente, uma das partes resolva vender o imóvel sem que a outra fique sabendo.
    A mesma situação ocorre quando um herdeiro tenta se desfazer de um imóvel sem que os outros herdeiros estejam cientes. E isto é terrível porque você vai acabar se metendo no meio de uma briga familiar.
    Se a venda for feita sem a outra parte tomar ciência, o negócio pode ser anulado. Você fica sem o imóvel e ainda terá que correr atrás do seu dinheiro na justiça.
    Cuidado com a pessoa que possui procuração do marido, esposa ou herdeiros. Qualquer papel assinado em branco pode depois se transformar em uma procuração.
    Converse pessoalmente com o casal para verificar se os dois concordam com a venda.
    Na dúvida, solicite a certidão de casamento e verifique se o estado civil está atualizado na matrícula do imóvel.


    Erro 6: Comprar imóvel incompatível com o seu padrão de vida

    Não é porque a parcela cabe no seu bolso que você ficou rico e pode morar em um condomínio de alto padrão.
    Ao assumir um financiamento de longo prazo (35 anos), você estará sacrificando 35 anos da sua renda familiar.
    Terá que viver a mesma vida que levava antes com uma renda até 30% menor, ou seja, ficará 30% mais pobre.
    Muitas vezes, a simples mudança de um bairro mais barato para um bairro mais sofisticado já interfere no seu custo de vida.
    Mais lazer e conveniência significa um condomínio mais caro e menos dinheiro no seu bolso no final de cada mês.
    Antes de mudar de bairro e de moradia, avalie o impacto que isto pode gerar no seu custo de vida.


    Erro 7: Pensar no presente e esquecer o futuro

    Imagine que você resolveu comprar apartamento de apenas 45 metros quadrados financiado em 20 anos.
    Se você é solteiro, será que não vai querer casar nos próximos anos? Se você forma um casal sem filhos, será que não vai querer mais espaço nos próximos anos, quando as crianças nascerem?
    Um bom imóvel para você hoje pode não ser tão bom poucos anos depois. A nossa vida é composta por ciclos de mudanças. Você precisa de um planejamento de vida. Precisa prever suas necessidades futuras.
    O seu imóvel precisa se encaixar no seu plano de vida, e não a sua vida precisa se adaptar ao imóvel.
    Não pense só no “eu presente”. Pense também no “eu futuro”.
    Respeite o seu futuro. Isso evita muitos arrependimentos.



    Erro 8: Assinar o contrato sem ler ou sem entender o que está escrito

    Por favor, não assine nada sem saber o que está fazendo.
    Vão mandar você ler o contrato rapidamente e vão ficar olhando para sua cara. Você vai sentir vergonha por não estar entendendo nada do que está escrito. E você vai assinar um contrato com dezenas de páginas e cláusulas nebulosas sem estar plenamente consciente do que está fazendo.
    Não tenha vergonha de falar que não entendeu nada. Não tenha vergonha de perguntar. Não tenha vergonha de pedir a copia do contrato para levar para casa.
    É incrível o poder de uma caneta. Tome cuidado com a caneta. Não assine nada e não coloque a mão no bolso antes estar plenamente consciente do que está fazendo.
    É melhor gastar um pouco de tempo pesquisando, estudando, aprendendo, consultando outras pessoas para evitar problemas, do que passar o resto da vida tentando resolver problemas gerados por uma simples assinatura no final de um péssimo contrato.


    Erro 9: Fazer perguntas para as pessoas erradas

    Quando você sai do provador de uma loja de roupas e a dá de cara com a vendedora, você pergunta para ela se ficou bom? Acredita mesmo na resposta?
    É papel do sorveteiro avisar que comer muitos doces faz mal à saúde? É função do pipoqueiro alertar sobre os males do sódio na sua alimentação? É obrigação do banqueiro avisar que você só deve gastar aquilo que ganha?
    Então não espere muito dos que vendem um imóvel para você.
    O principal objetivo deles é fazer você comprar aquilo que estão vendendo. Todo esforço será feito para que você não tenha objeções. Tudo que possa gerar objeções tende a ser evitado por quem vende.


    Erro 10: Comprar imóvel sozinho, sem a participação de parentes e amigos

    A participação de sua família é importante.
    Os brasileiros normalmente compram 1 ou, no máximo, 2 imóveis durante toda vida.
    Por este motivo, são poucas as pessoas que possuem alguma experiência. Muitas vezes nos envolvemos emocionalmente com o imóvel que pretendemos comprar. É como uma paixão à primeira vista.
    Nosso cérebro nos sabota e afasta de nós todas as informações e ideias que possam nos fazer desistir da nossa paixão. Ficamos cegos.
    Temos uma tendência a minimizar a importância de problemas do imóvel, ao mesmo tempo, damos grande valor para tudo que nos conduza a adquirir o imóvel que estamos apaixonados. Ficamos mais burros diante da paixão.
    Todo esforço de venda e de marketing tenta envolver o comprador emocionalmente. E quando você compra utilizando apenas o lado emocional do seu cérebro acaba deixando o lado racional de fora das decisões.
    Permitir que membros da família, amigos e pessoas externas participem do processo será importante porque estas pessoas não estarão envolvidas pelas fortes emoções e podem detectar problemas graves no negócio.


    Conclusão

    Não compre imóveis sem estar plenamente preparado. Você encontrará, do outro lado da mesa de negociação, pessoas altamente preparadas para vender.
    Esteja preparado para comprar.
    Ao buscar se informar e adquirir conhecimento, é possível se livrar de furadas e até economizar milhares de reais.
    Por essa razão, recomendo o kit Como Comprar Imóveis, composto pelos dois melhores livros digitais já escritos sobre o assunto.
    Você vai aprender como comprar imóveis da forma correta, sem riscos, sem prejuízos e sem arrependimento.
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    Até a próxima!

    FONTE: Quero ficar rico - Educação Financeira