sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CORREÇÃO DO FGTS




Defensoria pede correção do FGTS pela inflação para todos os trabalhadores

 

Eventual decisão favorável só não deve beneficiar quem já perdeu processo solicitando que o fundo fosse corrigido pela inflação


Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às  

 
A Defensoria Pública da União (DPU) entrou na Justiça nesta segunda-feira (3) para tentar corrigir a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação para todos os trabalhadores a partir de 1999. À época, havia 65 milhões de contas ativas. Hoje são 122 milhões.

A ação, apresentada à Justiça Federal do Rio Grande do Sul, amplia a esperança de trabalhadores em obter um reajuste de até 100% – com base em contas de advogados –, e de o governo ter de encontrar lugar para um novo esqueleto bilionário.


Brasil Econômico/Marcela Beltrão
Caixa Econômica Federal
Trabalhadores que já entraram com processos individuais e foram derrotados não serão beneficiados por uma eventual vitória da DPU.
 
 
LEIA MAIS: Juiz obriga a correção do FGTS pela inflação em pelo menos 20 processos


Por lei, os saldos do FGTS são corrigidos pela Taxa Referencial (TR). A partir de 1999, entretanto, esses indicador passou a perder para a inflação – o que significa que o dinheiro dos cotistas foi corroído pela elevação dos preços.

Nos últimos meses, a Caixa Econômica Federal (CEF) passou a ser alvo de uma avalanche de ações que pedem a troca da TR por um índice inflacionário.

Cerca de 39 mil ações foram apresentadas a Justiça – a maioria delas nos últimos meses – , segundo o último balanço, e o banco venceu a absoluta maioria: foram 18.363 decisões contra a revisão ante pouco mais de 20 a favor.

O elevado número de processos é que levou a DPU a propor uma ação coletiva, segundo informou a Defensoria. A ação é assinada pelos defensores públicos federais Átila Ribeiro Dias e Fernanda Hahn.
 
Na ação, a entidade pede para que a TR seja trocada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo comum ou especial (IPCA e IPCA-E, respectivamente). Também pode ser usado o mesmo indicador que Supremo Tribunal Federal (STF) definir para a correção dos precatórios (dívidas judiciais do governo com a sociedade), o que ainda não aconteceu.
 
A Defensoria também pediu para que o prazo de prescrição para questionamentos sobre o FGTS na Justiça, que hoje é de 30 anos, seja suspenso para todos os indivíduos – tenham eles entrado com ação ou não.
 
 
 
Riscos e possibilidades

Assim como acontece em qualquer processo, os pedidos da DPU – ou ao menos parte deles – podem não ser aceitos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O primeiro desafio dos defensores será convencer a Justiça de que é possível mover ações civis públicas sobre o FGTS, algo limitado pela lei. Foi por esse motivo que o processo foi apresentado na Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Ali, já existem decisões favoráveis à mudança.
 
O segundo ponto é conseguir garantir que uma eventual decisão a favor da correção se aplique a todo o território nacional, e não apenas ao Estado gaúcho, a Santa Catarina e ao Paraná – abrangidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Caso isso ocorra, a DPU deverá apresentar novas ações nos locais que não foram beneficiados.
O terceiro é enfrentar posições contrárias à correç
ão do FGTS pela inflação no próprio TRF-4, onde a Caixa informa ter obtido vitórias.



Juros do crédito imobiliário podem aumentar

A Caixa tem argumentado que uma eventual correção do FGTS pela inflação pode levar a quase dobrar os juros de empréstimos habitacionais que usam recursos do fundo. Para o banco, existe mesmo o risco de que o fundo venha a quebrar.

Essa preocupação também atinge o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Embora cogite a possibilidade de ir à Justiça a favor da correção, a entidade adota uma posição mais cuidadosa e um representante não descarta mesmo um posicionamento contrário.

"Você pode imaginar a repercussão se se permite que os bancos possam, nos empréstimos bancários, substituir a TR por um índice como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Volta a inviabilizar o sistema de crédito imobiliário", afirmou Marco Innocenti, presidente da Comissão Especial de Defesa dos Credores Públicos do Conselho Federal da OAB, em entrevista publicada nesta segunda-feira (3).

Indiretamente, a entidade ajudou a turbirnar a onda de processos a favor da correção do FGTS, ao conseguir que o STF declarasse inconstitucional o uso da TR para a correção dos precatórios. Advogados e a própria DPU usam essa decisão para pedir o fim da TR como critério de atualização monetáira do fundo.

Para Innocenti, entretanto, não é possível fazer uma aplicação automática do entendimento no caso dos precatórios para o caso do FGTS.

FONTE: IG ECONOMIA

IPVA EM 2013





Brasileiros pagaram R$ 29,2 bilhões de IPVA em 2013

Michael Figueredo
2014-02-03 16:57:00
A arrecadação de valores estratosféricos em tributos não é novidade no Brasil. E somente no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, o país recebeu R$ 29,2 bilhões em 2013, na soma de todos os estados. Com a maior frota de toda a federação, com mai de 24,5 milhões de veículos, São Paulo foi o estado recordista, com um total de R$ 12,5 bilhões - quase a metade do arrecadado em todo o território nacional. Em seguida, Minas Gerais, que somou R$ 3,42 bilhões e Rio de Janeiro, que alcançou o valor de R$ 1,93 bi. As menores arrecadações do imposto foram obtidas pelos estados de Roraima, com R$ 34,7 milhões, Acre, com R$ 46,3 mi e Amapá, onde foram contabilizados R$ 55,7 mi.

O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, que levou em consideração a arrecadação do IPVA projetada para 2013 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e a frota automotiva, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito. Considerando toda a frota existente no País, cada veículo pagou, em média, R$ 359,01 pelo imposto, considerado o segundo mais importante em termos de arrecadação, depois do ICMS. 
 
 
FONTE: TURBO 16

BRASIL EM ULTIMO LUGAR




Os 15 mercados emergentes com mais potencial

Desde o início do ano, os mercados emergentes têm sofrido reveses como o crescimento mais lento na China, a desvalorização dos pesos argentinos, problemas políticos na Turquia etc. Mas o fato é que as economias destes países pretendem ser protagonistas futuro. Bloomberg Markets Magazine compilou uma lista de lugares com melhores oportunidades.

Para calcular o ranking, a revista classificou os países com base em 19 indicadores diferentes, tais como o crescimento do PIB, inflação, saldo em conta corrente ou da dívida pública. A pontuação geral mínima é zero e máxima é 100.





quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

EVITE ISTO NA HORA DE PEDIR AUMENTO




12 frases para evitar na hora de pedir um aumento ao chefe

 
 

Especialistas dão dicas para não escorregar na hora de ir chorar o sonhado reajuste salarial



Bárbara Ladeia - iG São Paulo | - Atualizada às

 
 
O momento de pedir um aumento de salário costuma gerar tensão tanto entre chefes quanto entre empregados. Se por um lado os chefes penam para encontrar a melhor forma de responder a uma proposta como essa, por outro o funcionário sempre acaba sem encontrar a abordagem ideal para conseguir aquele ajustezinho no contracheque.


Thinkstock/Getty Images
Só no dicionário sucesso vem antes de trabalho: aposte em mostrar suas atividades bem sucedidas
A situação é delicada e não há uma fórmula de como pedir um aumento e ser bem sucedido. Sua melhor ferramenta é sempre a observação e o bom senso. "Dificilmente um profissional vai tranquilo para uma conversa com esse tema", conta Felippe Virardi, consultor da Talenses.
 
 
Leia também: 10 dicas para ser promovido no trabalho


De saída, Gustavo Boog, consultor de recursos humanos e diretor da Boog & Associados, faz questão de lembrar que a carreira é sempre uma responsabilidade pessoal e não institucional. "Você que faz sua trajetória", diz. Pedir um aumento também é uma forma de exercitar o marketing pessoal feito da maneira correta, sem exageros e incômodos. "O indivíduo absolutamente calado não se expõe, mas nunca vai conseguir um aumento. Principalmente porque não sabe expor seu desempenho", ressalta Boog.
 
Já que não dá para montar a fórmula perfeita, é possível identificar quais erros são os mais frequentes e batalhar para não escorregar nos mesmos lugares. Confira 12 frases que você deve evitar na hora de pedir o aumento.



1. “Porque eu acho que mereço.”
Como diz Boog, “só no dicionário o sucesso vem antes do trabalho”. Por isso, não vá bater na porta do seu chefe sem uma lista de iniciativas bem sucedidas na trajetória da sua empresa. O conselho de Virardi é organizar os motivos que fazem você pensar que merece um aumento. “O mais importante é destacar como seu trabalho foi importante para o desenvolvimento da empresa.”
No entanto, lembre-se de não criar uma emboscada para o seu chefe. "Não faça o pedido naquele momento em que você foi elogiado ou concluiu bem alguma tarefa. Você corre o risco de ser tachado de oportunista", alerta o coach Alexandre Prado, da Núcleo Expansão, no Rio de Janeiro (RJ).



2. “Sabe como é, minha mulher está grávida...”
"Fuja desses apelos emocionais", afirma Boog. Os motivos do seu merecimento têm de ser profissionais e devem estar centrados exclusivamente no que você agregou como profissional.



3. "Eu já entrei com o salário defasado."
Por mais que seja verdade, você precisa estar ciente de que aceitou o salário defasado quando disse sim ao novo emprego. "Usar este argumento poderá passar a impressão que você não soube negociar, não estava atento ao mercado', diz Prado.



4. "Sei que está ocupado, mas queria conversar..."
Prado também sugere evitar os momentos tumultuados. Se o chefe estiver tenso ou atrapalhado com muitas atividades, deixe a conversa para outro di a. "Evite falar com o chefe quando ele estiver ocupado, tenso ou claramente não disposto a prestar atenção", afirma.




5. “Eu mereço ganhar, no mínimo, o mesmo que o fulano.”
Nem pense em se comparar com os colegas na hora de fazer o pedido. Além de criar um clima desfavorável, você pode acabar gerando uma argumentação contra você. Já pensou se o seu chefe resolve lembrar de todas as habilidades que o fulano tem e que te faltam?












6. “O valor é baixo.”
Não esqueça de considerar outros itens que também compõem a remuneração. Neste caso, Boog vai além dos benefícios como vale refeição e plano de saúde. “Há empresas que não pagam salários tão altos, mas oferecem reais oportunidades de carreira, possibilidades de viagem, horários flexíveis”, diz. “Não se esqueça de levar isso em conta quando for pleitear seu aumento.”
 
 
 
7. “Estão me oferecendo mais em outra empresa. Se não aumentarem meu salário, eu vou para lá.”
Ameaças não funcionam no mundo corporativo e nesse caso podem acabar prejudicando você. Virardi explica que não é bem aceita a prática de ir procurar uma posição para então pressionar a liderança por uma correção no salário mediante proposta. “Não faça leilão. Esse método é ineficaz e pode acabar fechando as portas da empresa para você.”
 
 
 
8. “Vim direto falar com a senhora, porque...”
O mínimo de pessoas possível deve saber desse seu interesse. Basta contatar seu chefe – evite atravessá-lo. Virardi explica que ir direto para os superiores da liderança direta é um erro comum, que cria mal estar e pode até mesmo virar uma pedra no seu sapato no futuro. Afinal, nenhum chefe gosta de ver a hierarquia furada e a própria autoridade desafiada.
 
 
 
Divulgação
“Decida conforme seu nível de intimidade com seu chefe, mas não faça isso por e-mail”, diz Virardi


9. “Sei que os negócios não vão tão bem, mas...”
Se você já sabe que a empresa não vai bem, suspenda seu projeto de aumento até que o cenário melhore. Pedir um reajuste de salário em um momento como esse é gastar desperdiçar munição: você se expõe e as chances de sucesso são mínimas. “Se os resultados não estão bons, esse certamente não é o melhor momento.”
 
 
 
10. “Estou mandando esse e-mail para falar sobre meu salário...”
Guarde a regra máxima sugerida por Virardi: se o assunto é delicado e envolve o seu futuro, evite os e-mails. “Marque uma reunião, um café ou um almoço. Decida conforme seu nível de intimidade com seu chefe, mas não faça isso por e-mail”, diz. “Você pode até adiantar o assunto, mas a conversa é cara a cara.”
 
 
 
11. “Precisava da sua resposta ainda hoje.”
Não tenha pressa. Essas decisões geralmente não são tomadas individualmente, mas sim mediante acordos entre muitos departamentos. “O assunto vai ser levado para gestores, para o financeiro, para os recursos humanos”, diz. “Evite pressionar por uma resposta imediata.”



12. “Não vim discutir o passado.”
Sim, você foi até seu chefe para falar do passado, principalmente para mostrar que depois de tudo que você fez pela empresa, um aumento é merecido. Portanto, esteja pronto para ouvir uma opinião sincera sobre tudo o que você fez. Boog ressalta que as pessoas tendem a supervalorizar os próprios feitos. “É importante reconhecer o próprio trabalho e valorizar os sucessos, mas é preciso saber ouvir bem as críticas até para no caso de uma negativa, saber onde investir mais pesado”, afirma.


FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A3 SEDAM POR R$ 116.000...




A3 Sedan: decifra-me ou devoro-te


Três-volumes da Audi se mostra como opção familiar, mas ao volante, a história é bem diferente



 
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A principal aposta da ambiciosa meta da Audi em saltar de 7.000 para 30 mil unidades vendidas no mercado brasileiro em cinco anos está focada no sucesso do A3 Sedan.

O modelo - atualmente importado da Hungria que passará a ser produzido por aqui no segundo semestre do ano que vem -, chega às concessionárias com preço promocional de R$ 116.400, pouco mais de R$ 30 mil mais barato que seu principal concorrente, o Mercedes-Benz CLA. A partir de 28 de fevereiro, no entanto, ficará R$ 10 mil mais caro.

E qual seria a justificativa por optar por um sedã? A principal delas seria justamente o fato de o A3 não ser a configuração familiar da linha, mas sim, a oferta de um conjunto equlibrado entre design, desempenho e dirigibilidade. A principal diferenciação em relação ao hatch, com quem compartilha poucos elementos, fica por conta do motor inédito de 1,8 litro TFSI de 180 cv de potência e 25,5 kgfm de torque.



Vamos ao volante

Para quem esperava um pouco de ousadia no design, não há nada de muito inusitado no aparência do A3 Sedan. Por fora e por dentro, carrega o padrão visual da marca alemã. Com proporções bem definidas, é um sedã compacto de 4,45 m de comprimento por 1,79 metro de largura e capacidade de 425 litros no porta-malas. Em comparação ao hatch, é 14,6 cm mais comprido e 1,1 cm mais largo. No interior, é apenas 1mm maior que o irmão menor, ou seja, o apelo familiar fica para o médio A4.
É ao volante, porém, que se sente qual é a verdadeira proposta do carro. Ele veste muito bem o motorista, com uma posição para dirigir confortável e comandos à mão do condutor.

A partir daí, o motor de 1,8 litro TFSI de 180 cv de potência aliado ao desenho da carroceria e ao câmbio de dupla embreagem passa a desempenhar seu papel e mostra o porquê de escolher um sedã no lugar do hatch.

Durante o teste drive do lançamento, a sequência de curvas da estrada percorrida mostrou que o ponto forte do A3 fica por conta da estabilidade. Mesmo forçando a carroceria contra os ângulos, a performance do carro não se intimida. Assim como o Q3, o A3 Sedan, que possui tração dianteira, recebeu um sistema chamado vetorização de torque, que pode variar a quantidade de força enviada a cada roda, facilitando a correção da trajetória do veículo automaticamente.

Outros responsáveis são a agilidade do câmbio de dupla embreagem de sete marchas, que permite trocar as marchas por meio das borboletas, dando mais satisfação e controle do carro ao motorista, e a faixa de atuação do torque de 25,5 kgfm entre 1.250 e 5.000 rotações. Seja na redução ou no avanço, o motor está sempre disposto a oferecer o melhor desempenho.

Um ponto que conta a favor do modelo é sua lista de equipamentos de série. Apesar de o GPS ser um opcional de R$ 9.900, o A3 Sedan vem de fábrica com freios ABS, airbag duplo, laterais e de joelho, controle de estabilidade, sistema multimídia, ar-condicionado digital com duas zonas, teto solar, revestimento de couro sintético, farois bixenônio e sistema start stop (liga e desliga o motor automaticamente nas paradas do carro). Sensor de estacionamento não faz parte da lista.



Vai vender?

- visualmente, o A3 Sedan não impacta. Seguiu a tradicional receita da marca na parte externa e na discrição alemã da cabine. Para ser conquistado por ele, o motorista precisa experimentá-lo, ao contrário do seu principal rival, o Mercedes CLA 200, que atrai pelo desenho. A Audi pretende trazer a versão S3 do modelo em março, enquanto a conversível chegará em julho. Com isso, a linha completa deverá responder por 3.500 unidades vendidas ao longo de 2014, número que deverá ser atingido, caso não haja oscilação exagerada no preço do lançamento.




Teste drive a convite da Audi

 
 
 
30/01/2014 - Anelisa Lopes / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

FONTE: MSN

CONCURSO: MINISTÉRIO DA FAZENDA




 
Concurso para Ministério da Fazenda tem mais de 1.000 vagas para nível médio
 
 
 
               
 

     

      O DIRETOR-GERAL DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA - ESAF , divulgou a abertura das inscrições e estabeleceu normas para a realização do concurso público autorizado pela Portaria nº 421, de 1º/11/2013, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, publicada no DOU de 04/11/2013, destinado a selecionar candidatos para o provimento do cargo de ASSISTENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO. 

     O concurso público visa ao provimento de 1.026 vagas e será assim constituído: a) Prova 1 - Objetiva de Conhecimentos Básicos: de caráter seletivo, eliminatório e classificatório, valendo, no máximo, 80 pontos ponderados; b) Prova 2 - Objetiva de Conhecimentos Específicos: de caráter seletivo, eliminatório e classificatório, valendo, no máximo, 40 pontos ponderados. 
 

     REMUNERAÇÃO INICIAL DO CARGO: R$ 3.050,82 (três mil, cinquenta reais e oitenta e dois centavos), incluídas as gratificações.
 
 
 
     ATRIBUIÇÕES DO CARGO: Execução de atividades técnicas, administrativas, logísticas e de atendimento, de nível intermediário, relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ministério da Fazenda, ressalvadas as privativas de carreiras específicas, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades, além de outras atividades de mesmo nível de complexidade em sua área de atuação. 
 
 

 
RESUMO DO CONCURSO:
 
 
Escolaridade: Ensino Médio
Taxa de Inscrição: R$ 62,00
Vagas: 1.026
Salário: R$ 3.050,82
Período de Inscrição: 03 a 16 de Fevereiro de 2014
Data da prova (provável): 27 de Abril de 2014


 Por Paulo Milet/eschola | ESAF – 03/02/2014 00:02:00
 
 
FONTE: YAHOO

ONDE INVESTIR ??




Onde Investir Seu Dinheiro – O Guia Definitivo

    
    
Onde Investir Seu Dinheiro - O Guia DefinitivoGeralmente não costumo sugerir carteiras de investimento por dois motivos:
  1. Não gosto de recomendar produtos de instituições financeiras específicas, pois prefiro manter essa imparcialidade;
  2. Não gosto de ser cobrado por qualquer resultado indesejado.
Entretanto existem produtos totalmente independentes (títulos públicos e fundos de índice, por exemplo) e, além disso, toda e qualquer decisão tomada após a leitura deste artigo é de única e exclusiva responsabilidade do leitor.
Por essas razões, vou recomendar alguns ativos que, na minha opinião, são imprescindíveis em qualquer carteira de investimento.


Onde Investir Seu Dinheiro


Mesmo para um investidor mais conservador, é recomendado investir em Renda Variável, pelo menos uma pequena parte do patrimônio.
Em países como os EUA, por exemplo, mais da metade da população investe em ações. Isso porque a rentabilidade dos títulos públicos deles (chamados de bonds) é praticamente zero.
Aqui no Brasil, temos títulos públicos com rentabilidade garantida acima da inflação, mas ainda assim é interessante investir parte do capital em Renda Variável.
Aliado a isso, existem estratégias e tipos de investimento que permitem diversificar sua carteira e manter o risco sob controle, mesmo sem muito conhecimento na área.
Nunca escondi que minha estratégia preferida é a alocação de ativos. Também já deixei claro que prefiro o investimento passivo (para redução de custos, estresse e tempo de análise dos ativos).
Isso não significa que é a melhor opção ou que não existem outras alternativas. Trata-se apenas da minha preferência e das opções que adoto.
Antes de continuar, vou explicar sucintamente o que é cada um desses dois conceitos.



Alocação de Ativos


Alocação de AtivosAlocação de ativos é uma estratégia de investimentos que busca melhorar a relação entre risco e retorno através do tamanho da posição, ou seja, o quanto o investidor investe em cada ativo de acordo com a sua tolerância ao risco, metas e horizonte de tempo.
Renomados estudos acadêmicos mostram que mais de 90% da variação do retorno de uma carteira de investimentos no longo prazo é atribuída a sua alocação de ativos.
A porção restante – menos de 10% – é atribuída ao market timing (momento de compra e venda de uma ativo) e a escolha de determinadas ações individuais e títulos.
Portanto, lembre-se que a alocação de ativos, ou seja, o quanto você destina para cada investimento em sua carteira, é 9 vezes mais importante do que quando você compra determinado ativo e qual é esse ativo.
Ao investir, pense no quanto ao invés de qual e quando.
Outro estudo muito relevante mostrou que 66% dos fundos ativos de ações no Brasil perdem para o Ibovespa. Mesmo com grandes equipes para analisar balanços e visitar empresas, apenas 1/3 dos fundos conseguem obter sucesso no mercado.
Onde eu quero chegar com tudo isso? Você vai descobrir daqui a pouco…

Veja agora 4 vantagens da alocação de ativos na prática:

#1 – Minimiza o risco de uma carteira de investimentos

A sensível diminuição do risco é a principal vantagem da alocação de ativos. Muitos investidores caem na ilusão de atentar somente para o retorno de um ativo. Porém, esquecem que maiores retornos estão ligados a maiores riscos.
Como a alocação de ativos minimiza o risco de uma carteira de investimentos? Diversificação é a palavra-chave.
Investindo em diversos ativos você diminui o impacto do resultado negativo de um único ativo na carteira.
Harry Markowitz, pai da moderna teoria dos portfólios, já explicava em 1950 como o risco de uma carteira é menor do que a soma dos riscos individuais de cada ativo. Parece abstrato, mas na prática é um conceito bem simples de entender.


#2 – Fácil de entender, simples de praticar e ideal para alcançar ótimos resultados

A alocação de ativos vai direto ao ponto. Basicamente, você só precisa seguir 5 passos para montar e gerenciar sua carteira de investimentos:
Defina o percentual que irá investir em cada classe (categoria) de ativos. Ex: 70% em Renda Fixa e 30% em Renda Variável.
Defina quais ativos você pretende incluir nestas categorias. Ex: Renda Fixa (LFT, LTN e NTN-B) e Renda Variável (BOVA11 e SMAL11).
Defina o quanto irá alocar em cada ativo específico. Ex: Renda Fixa (30% em LFT, 20% em LTN e 20% em NTN-B) e Renda Variável (20% em BOVA11 e 10% em SMAL11).
Utilize os aportes mensais para equilibrar a carteira.
Monitore sua carteira ao longo de um período preestabelecido.


#3 – Menos custos, menos stress e mais tempo fora do mercado

Diferentemente das técnicas de alta frequência e rotatividade de ativos, a alocação de ativos tem foco no longo prazo e na baixa rotatividade de ativos (menos custos).
Alocação de ativos é uma estratégia de reduzir riscos. O objetivo é que você melhore a relação risco × retorno de sua carteira e saiba exatamente o que fazer em diversos cenários (menos stress).
A alocação de ativos é uma forma de colocar a carteira em piloto praticamente automático, fazendo apenas revisões em um período pré-determinado (mais tempo livre).


#4 – Planejamento com foco no longo prazo

Um dos maiores desafios para o investidor é deixar de se preocupar com as microtendências (movimentos de curto prazo) do mercado e pensar sempre no longo prazo.
Essa abordagem, embora simples, permite fazer planejamentos melhores e mais eficientes.
Os conceitos da alocação de ativos como minimização de riscos e custos, além de desenvolver qualidades como disciplina e paciência, interligam-se ao pensamento com foco no longo prazo.



Investimento Passivo

Diferentemente do investimento ativo, onde o investidor precisa passar horas analisando cada ativo para então escolher qual deve comprar ou vender, no investimento passivo é necessário apenas definir uma alocação de ativos e manter essa composição ao longo do tempo.
O objetivo é reduzir os custos (taxas de corretagem, DOC e TED, entre outros), pois não é necessário comprar e vender muitos ativos.
Reduzir também o stress, por não precisar acompanhar o mercado diariamente (ou mesmo semanalmente).
E, por fim, reduzir o tempo de análise de investimentos.



Carteira Ideal

Carteira de InvestimentosNa minha opinião, a carteira ideal tem que ser composta por títulos públicos e fundos de índice.
Não quer dizer que você não pode ter outros ativos de renda fixa (como CDBs, debêntures ou LCI) ou renda variável (como ações ou fundos imobiliários).
O grande problema de investir em múltiplos ativos de renda variável é a necessidade de comprar vários para diversificação, o que eleva bastante os custos com as taxas de corretagem.
Para investidores com maior capacidade de investimento, é uma ótima opção. Mas para a maioria dos investidores não é.



Ativos de Renda Fixa

Para investimento em renda fixa, minha proporção preferida é a seguinte:
  • 50% em ativos indexados à taxa SELIC (ou CDI);
  • 25% em ativos indexados ao IPCA (índice de inflação);
  • 25% em ativos prefixados.
Traduzindo isso para títulos públicos, a carteira ficaria assim:
  • 50% em LFT;
  • 25% em NTN-B Principal;
  • 25% em LTN.
A opção por títulos públicos é por conta da ótima rentabilidade com baixo risco. Mas esses ativos podem ser substituídos por CDB (com rentabilidade acima de 98% do CDI), LCI ou debêntures, contanto que a relação risco e retorno seja atrativa.
A maior parte deve ser alocada em LFT (ou outro ativo indexado à taxa SELIC) porque é o único título que não apresenta rentabilidade negativa.
Mesmo não tendo o melhor desempenho, isso pode ser importante caso seja necessário fazer um resgate antes do vencimento do título.



Ativos de Renda Variável

Para investimento em renda variável, minha proporção preferida é a seguinte:
50% em ativos mais conservadores;
50% em ativos mais agressivos.
Fazendo a “tradução” para fundos de índice, a carteira ficaria assim:
  • 50% em BOVA11;
  • 50% em SMAL11.
É possível dividir essa proporção entre ações de grandes empresas e de empresas menores, mas existe o problema dos custos, que relatei anteriormente.
Outra possibilidade é dividir entre empresas que pagam bons dividendos (mais conservadoras) e empresas menores que estão em crescimento (mais arriscadas).
Também é possível investir através de fundos de investimento em ações, mas a taxa de administração é muito maior que a taxa dos ETFs (fundos de índice), além de ter uma gestão ativa (que busca superar o Ibovespa).
A questão é que, como já mencionei anteriormente, 66% dos fundos ativos no Brasil não conseguem superar o Ibovespa. E o BOVA11 cumpre esse papel, ao acompanhar o Ibovespa. Com os menores custos.



Proporção entre Renda Fixa e Variável

Após sugerir minha alocação para categoria (fixa e variável), é importante também definir a proporção que será alocada em cada um deles.
Investidores conservadores tendem a alocar a maior parte dos seus ativos em renda fixa. Já investidores agressivos se aventuram mais na renda variável.
Na minha opinião, distribuição para cada perfil do investidor deve ser assim:
  • Conservador: 80% em Renda Fixa e 20% em Renda Variável;
  • Moderado: 60% em Renda Fixa e 40% em Renda Variável;
  • Agressivo: 40% em Renda Fixa e 60% em Renda Variável.
Essas proporções são apenas sugestões. Até porque existem investidores extremamente conservadores que investem 100% em renda fixa. Há também investidores muito agressivos que investem exclusivamente em renda variável.
Isso vai depender do perfil de investidor de cada um.
Como fica cada carteira?
Para saber como fica cada carteira, é necessário multiplicar a proporção de cada perfil do investidor pela distribuição que eu sugeri para os ativos de renda fixa e de renda variável.
O que isso significa?
Vamos fazer as contas, utilizando o perfil conservador como exemplo, que tem 80% em Renda Fixa e 20% em Renda Variável.
A carteira ficaria assim:
  • LFT: 50% * 80% = 40%;
  • NTN-B Principal: 25% * 80% = 20%;
  • LTN: 25% * 80% = 20%;
  • BOVA11: 50% * 20% = 10%;
  • SMAL11: 50% * 20% = 10%.
Agora que você entendeu o cálculo, vamos ver como fica cada carteira.



Carteira Conservadora

  • 40% em LFT;
  • 20% em NTN-B Principal;
  • 20% em LTN;
  • 10% em BOVA11;
  • 10% em SMAL11.


Carteira Moderada

  • 30% em LFT;
  • 15% em NTN-B Principal;
  • 15% em LTN;
  • 20% em BOVA11;
  • 20% em SMAL11.


Carteira Agressiva

  • 20% em LFT;
  • 10% em NTN-B Principal;
  • 10% em LTN;
  • 30% em BOVA11;
  • 30% em SMAL11.


Considerações Finais

Montar uma carteira de investimento não é um bicho-de-7-cabeças nem deve ser tratado como tal.
Para a maioria dos investidores, não acho que valha a pena investir tanto tempo para aprender a analisar ativos. Além de ser uma tarefa complexa, exige bastante conhecimento e dedicação para obter resultados acima da média.
A adoção da estratégia de alocação de ativos com investimento passivo é ideal para quem não quer perder (ou investir, dependendo do ponto de vista) tempo analisando ativos, não quer se estressar com o mercado e não quer gastar muito com taxas de corretagem e administração.
Por fim, se você pretende começar agora a montar sua carteira de investimento para garantir um futuro mais tranquilo para você e sua família, recomendo o Como Investir Dinheiro, livro eletrônico oficial do blog Quero Ficar Rico.

Ótimos investimentos!

3/2/2014 por Rafael Seabra |