segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

LUCRO VIA INTERNET




The New York TimesThe New York Times
     
 

Perseguindo o sucesso no YouTube

 
São três da tarde, e lá fora mais uma tarde brilhante em Los Angeles acena para nós.
 
Porém, Olga Kay fechou suas cortinas, deixando a sala numa névoa de semiescuridão.

 

Perseguindo o sucesso no YouTube
São três da tarde, e lá fora mais uma tarde brilhante em Los Angeles acena para nós. Porém, Olga Kay fechou suas cortinas, deixando a sala numa névoa de semiescuridão.

Ela está de pé desde as 8 da manhã, embora ainda esteja de pijama e tenha se aventurado brevemente do lado de fora – apenas para passear com seu cachorro, Roxy. Caso contrário, Kay fica sentada em frente a uma tela brilhante, lançando comentários alegres enquanto navega pelo violento jogo 'Grand Theft Auto 5'.

A maratona de videogame não é uma diversão; é seu emprego. Kay, de 31 anos, faz parte de um grupo emergente que vem tentando ganhar a vida produzindo conteúdo para o YouTube. Neste fim de semana em particular, ela está gravando o equivalente a uma semana de segmentos para seu canal de games online – pois durante a semana ela precisa alimentar o restante de sua rede.

Sim, rede. Sem roteiristas ou produtores, ela se fez estrela de cinco canais no YouTube que, juntos, atraem cerca de 1 milhão de assinantes. Esse público a ajuda a ganhar dinheiro através de publicidade, patrocínios e mercadorias como os meiões de Olga Kay.

É um trabalho bastante frenético. Kay, que iniciou a carreira de entretenimento como malabarista na Rússia, é um rolo compressor que transformou tudo em sua vida em material para seus vídeos.

Sua sala de estar foi transformada em um estúdio para a Olga Kay Games, um espaço ao lado da cozinha é usado como sala de edição, e seu quarto foi pintado com faixas brancas e cor de rosa como fundo para a gravação de 'Mooshville', onde ela oferece dicas de maquiagem e moda para seus fãs – basicamente jovens e mulheres.

Há até mesmo um canal apresentando Roxy, seu Shih Tzu.

No total, ela publica ao menos 20 vídeos por semana em seus canais principais – um ritmo extenuante. 'É muito estressante. Toda manhã eu acordo e penso: 'O que posso fazer que seja diferente e me mantenha relevante por mais um ano?''


Olga Kay, a former juggler, films an episode for her online game channel at her home in Encino, Calif., Jan. 12, 2014. Kay is part of an emerging group of entertainers who are trying to make a living by producing content for YouTube, earning money through viewership, which helps attract advertising and sponsorships. (© J. Emilio Flores/The New York Times)
Olga Kay, a former juggler, uses her home as a studio to make videos for her various channels on YouTube, in Encino, Calif., Jan. 12, 2014. Kay is part of an emerging group of entertainers who are trying to make a living by producing content for YouTube, earning money through viewership, which helps attract advertising and sponsorships. (© J. Emilio Flores/The New York Times)


Kay está na vanguarda da revolução do entretenimento 'faça você mesmo', que o YouTube vem cultivando desde seu lançamento, em 2005. Antes um local para palhaçadas grotescas e vídeos com animais, mais recentemente o YouTube vem buscando atrair o tipo de programação de alta qualidade que os anunciantes possam desejar. Para isso, o site tem oferecido recursos e incentivos para ajudar os produtores de vídeos amadores a expandir seu negócio.

Em 2012, o YouTube anunciou um programa de parceria para permitir que os produtores de conteúdo compartilhem com o site a receita de anúncios em seus vídeos.

A empresa havia permitido algum compartilhamento de anúncios desde 2007, mas a simplicidade do novo modelo desencadeou uma corrida do ouro: tudo que os criadores precisam fazer é clicar um botão concordando em deixar o Google vender anúncios que aparecerão em seu site, em troca de uma parte da receita.

Hoje, segundo a empresa, existe um milhão de 'parceiros' tentando ganhar dinheiro com a plataforma – que vão de iniciativas financiadas por capital de risco em Los Angeles a cozinheiros amadores trabalhando de pequenas cozinhas em São Paulo.

No mesmo ano a empresa ofereceu, a mais de 100 produtores de conteúdo, bolsas de aproximadamente US$1 milhão cada para aprimorar a qualidade de seus vídeos. E construiu gigantescas instalações modernas de produção, abertas gratuitamente a colaboradores do YouTube em Los Angeles, Londres e Tóquio (um novo estúdio em Nova York deve abrir até o final de 2014).



A mensagem aos aspirantes a criadores de vídeos era clara e sedutora:
venha para o YouTube,
atraia um público,
construa sua marca e
até mesmo ganhe dinheiro de verdade.
 
Contudo, o sucesso,
sem falar na fama e riqueza,
continua sendo ilusório.
 
 


O YouTube é vago nos números e diz apenas que milhares de canais, entre os milhões que coletam receita diretamente pelo programa de parceiros, recebem ao menos seis dígitos em receita.

Kay, que vem batalhando desde 2006 para estar nesse grupo de elite, diz ter recebido de US$100 a US$130 mil em cada um dos últimos três anos. E embora isso represente uma boa renda, ela investe grande parte de volta em seu negócio – em produtos, equipamentos e equipe.

E há a parte do YouTube nos lucros. A empresa não divulga detalhes, mas criadores de conteúdo dizem que a empresa leva 45 por cento da receita com anúncios.


Crew members shoot a segment of “The Next Great Starship,” a reality-based competition series, at the YouTube production center in Los Angeles, Jan. 24, 2014. The facility assists video makers produce and edit original content, enabling creators to build their brand in hopes of earning viewership and attracting advertisers. (© Monica Almeida/The New York Times)
The YouTube production center, where video creators produce and edit original content, in Los Angeles, Jan. 24, 2014. The facility is open for no charge to YouTube contributors, enabling creators to build their brand in hopes of earning viewership and attracting advertisers. (© Monica Almeida/The New York Times)


Jason Calacanis, que recebeu uma bolsa de US$1 milhão para estimular sua empresa a produzir mais de seus populares vídeos de culinária e estilo de vida, gerou um pequeno incêndio no verão passado, quando publicou um artigo explicando por que achava os termos do YouTube injustos. Intitulado 'Não vou mais trabalhar na fazenda do YouTube', baseado numa música de Bob Dylan, o texto classificava a parte do site como uma taxa 'absurda'.

'Nós éramos grandes fãs do YouTube, mas não estamos mais criando conteúdo, porque isso simplesmente não é sustentável. O YouTube é um excelente lugar para construir uma marca, mas um lugar terrível para criar um negócio', declarou ele em uma recente troca de e-mails.

Relaxando em uma cadeira giratória na sede do YouTube, no centro de Los Angeles, Robert Kyncl – chefe de conteúdo e operações comerciais da empresa – reconheceu a tensão fundamental criada no modelo de negócio do site. Sim, disse ele, as taxas de anúncios estão caindo e provavelmente cairão ainda mais em um futuro próximo, conforme mais pessoas publicarem material, mas Kyncl não pede desculpas.

'Nenhuma outra plataforma investiu como nós na entrega de vídeo, em termos de força e tecnologia de anúncios. Existem quantidades enormes de pessoas e custos por trás disso'.

O Google, proprietário do YouTube desde 2006, colocou sua força mundial de venda de publicidade (com 12 mil funcionários) por trás da plataforma. Kyncl também citou os investimentos que permitem o upload de vídeos em alta qualidade no mundo todo, até mesmo em celulares ou outros dispositivos móveis. Tudo isso tornou o YouTube mais atraente aos maiores anunciantes.

Como resultado, empresas antes receosas começaram a anunciar. Em 2013, o YouTube atraiu todas as 100 marcas que mais gastam com publicidade segundo a revista 'Advertising Age'.

A receita do site para o ano passado, de acordo com a eMarketer, atingiu cerca de US$5,6 bilhões – uma alta de 51 por cento frente a 2012. (Como comparação, a CBS, rede televisiva mais assistida no mundo e com 75 anos de operação, reportou US$8,5 bilhões de sua receita com publicidade em 2012, o último ano completo com dados disponíveis.)


Crew members shoot a segment of “The Next Great Starship,” a reality-based competition series, at the YouTube production center in Los Angeles, Jan. 24, 2014. The facility is open for no charge to YouTube contributors, enabling creators to build their brand in hopes of earning viewership and attracting advertisers. (© Monica Almeida/The New York Times)



É muito dinheiro, mas o total é distribuído entre tantos provedores de conteúdo que um número cada vez maior deles está dizendo não ter muita certeza de que o acordo faz sentido financeiro para o site.

Olga Kay cresceu no interior da Rússia, até que sua família ficou sem dinheiro e ela foi trabalhar em um circo. Ela aprendeu malabarismo e acabou conseguindo um visto para ir até os Estados Unidos se juntar ao circo Ringling Brothers and Barnum & Bailey. Ela começou a trabalhar em comerciais – por exemplo, fazendo malabarismo com copos em um anúncio da vodka Smirnoff. Em 2002 ela se mudou para Hollywood, buscando uma carreira no show business.

Na época, o YouTube era um fenômeno em expansão, e Kay foi sugada. Em 2006, ela iniciou um vídeo blog sobre sua vida diária – e, rapidamente, conquistou dezenas de milhares de seguidores.

Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas (geralmente meninas de 13 a 21 anos) assinam todos os seus canais combinados – significando que elas clicaram um botão pedindo um aviso quando Kay publicar algo novo.

Esse tipo de tráfego lhe dá uma base forte para anúncios antes dos vídeos, mas não o suficiente para compensar pelo declínio geral das taxas.

O problema é agravado pelo fato de que os contratos de patrocínio para promover produtos diretamente são cada vez mais raros – e mesmo quando aparecem, eles não são tão lucrativos quanto parecem.

'Somos mal pagos. Estamos não só criando o conceito comercial e atingindo uma audiência fiel, estamos também fazendo marketing. Desempenhamos todas essas funções por uma taxa relativamente baixa', lamentou Kay.


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| Por Leslie Kaufman- The New York Times News Service/Syndicate


FONTE: MSN - NYT

FATURAMENTO COM A COPA




Empresas inovam até na produção de amendoim para ganhar com a Copa




Dori, do setor de alimentos, prevê crescimento de 30% no volume de produção do petisco durante o Mundial de Futebol; setores hoteleiro e de telecom também esperam faturar mais



Copa do Mundo lembra jogo de futebol, que lembra encontro de amigos, que lembra cerveja, que lembra... amendoim. Essa sequência é bastante lógica para muitos brasileiros e, por isso, é extremamente lucrativa para empresas com a Dori, fabricante de amendoins, doces e balas de Marília, no interior de São Paulo.

Desde 2013 – ano em que a Dori ampliou em 6% o faturamento, para R$ 480 milhões –, a empresa estuda formas de inovar. A mira esteve tanto no processo produtivo quanto nas novidades que vão para as gôndolas.

Na linha de amendoins, a partir do final de março, a fabricante deve aumentar em 30% o volume de produção. Tudo para atender ao consumidor da Copa do Mundo. “O consumo de amendoim que existe no Brasil só é semelhante ao da Índia e do Chile”, comenta Jean Carlos Paiva, gerente sênior de Marketing da Dori.



Considerando doces e balas, aumento de produção pode chegar a 37%. Foto: Divulgação
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Entre os lançamentos, estão produtos os três novos sabores do Pettiz de amendoins sem casca, naturais, japonês ou temperados e também a versão que já virá acompanhada de uma petisqueira, para facilitar a vida de anfitriões. Na linha de balas, os pacotes de Frutsy vão misturar sabores brasileiros com frutas típicas de cada país que estiver nos jogos. 
 
Para chegar nesses produtos, o roteiro de Paiva foi o típico caminho da inovação: pesquisa e experimentação. “Estudamos cases de outros países, identificamos oportunidades junto aos pares e desenvolvemos itens novos”, diz.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todo esse empenho não será esvaziado após a Copa. “O mercado de amendoim cresce a dois dígitos repetidamente nos últimos cinco anos”, lembra. “Esse mercado de amendoins, doces e balas é muito ‘comoditizado’. Qualquer esforço a mais já desperta a preferência do consumidor.”
 
A Dori não é a única indústria com energia para aproveitar a temporada dos jogos. A consultoria de Valter Pieracciani, a Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, atualmente trabalha com 30 empresas com projetos de inovação para atender melhor ao público dos jogos.
 
No setor de alimentos, estão em busca de produtos temáticos em porções mais adequadas à realização de eventos. As fabricantes também estão preocupadas com a eficiência da produção e da distribuição logística. “Estamos agilizando sistemas de venda e mecanismos de georeferenciamento”, conta Pieracciani. “As empresas estão preocupadas em não perder momentos de vendas.”
 
 
 
Copa do Mundo é oportunidade de investimentos
 
Desde o anúncio do Brasil como sede para a Copa do Mundo de 2014, o que mais se ouve é que esta é uma oportunidade única para a economia nacional – tanto pelo volume de turistas consumidores quanto pelas oportunidades em infraestrutura. Pudera.
 
As expectativas do governo indicam que o País deve receber 600 mil turistas entre junho e julho deste ano, utilizando produtos e serviços nacionais. Com a maior parte das empresas de olho nessa turma, elas estão apelando para todos os lados para desenvolver melhores condições nesse mercado.
 
Um dos caminhos para melhorar a produtividade e a competitividade nesse cenário tem sido a inovação. Com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no programa Inova Empresa, o volume de financiamento de empresas inovadoras cresceu 138% no ano passado. O dinheiro deve beneficiar 112 projetos de pesquisa, tecnologia e inovação.
 
 
Leia também: Senai, Sesi e Wenovate dão largada ao “Big Brother” da inovação


Essa empolgação com inovação, no entanto, não deve morrer com o fim do campeonato. Para Yoel Lenti, diretor da Insitum, consultoria de inovação e design thinking, todo investimento deve levar em conta o longo prazo e uma mudança de paradigma da operação. “Temos orientado as empresas a buscar inovação olhando mais longe, para que o investimento possa se financiar ao longo do tempo, com o ganho de eficiência que a mudança promove.”
 
 








Hotelaria poliglota

No setor hoteleiro, o idioma tem sido um problema central a ser enfrentado com muita inovação. Ferramentas que possam facilitar a rotina dos visitantes e melhorar a comunicação com a equipe dos hotéis e restaurantes têm sido desenvolvidos nos laboratórios de inovação da Pieracciani.

Um exemplo de solução é o Urbbox, aplicativo criado por dois cearenses. Testado na Copa das Confederações, o aplicativo traduz milhares de pratos do mundo para centenas de idiomas, eliminando as barreiras idiomáticas na hora da refeição – além de fazer e fechar pedidos do próprio celular.



Telecomunicações e transportes

As telecomunicações também são parte importante da infraestrutura básica de operação.

No ano passado, a Pieracciani ajudou a Oi a desenvolver aplicativos para a Copa do Mundo sob o conceito de Inovação Aberta. Desenvolvedores foram convidados a criar aplicativos para quem está de passagem no País. Foram mais de 100 inscritos, a operadora de telefonia investiu em 15 iniciativas e cinco já estão em fase de teste. "Agora a Oi tem um enorme banco de ideias para investir e se associar aos desenvolvedores no futuro", diz Valter Pieracciani.

Entre as ferramentas que têm sido desenvolvidas, há a geolocalização de torcidas e até um aplicativo que situa oferece dados históricos sobre os pontos turísticos do País bastando apontar a câmera do celular na direção do local.

Ao mesmo tempo que as empresas estão em busca de produtividade e eficiência, os governos ainda tentam resolver questões na infraestrutura de transportes. Nas mãos da Insitum, dirigida por Yoel Lenti, está um projeto para Metrô do Rio de Janeiro.

O objetivo dos estudos de Lenti está em melhorar a experiência do consumidor final. No entanto, o executivo não abre detalhes sobre o que será implementado na capital carioca. “Projetos assim deixarão legado para futuros usuários, mesmo depois que o evento acabar”, explica.



Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo | - Atualizada às

FONTE: IG ECONOMIA

E LÁ VEM MAIS CONTA PRA GENTE PAGAR !!!




Conta extra da energia

vai ser dividida

com consumidor

 
 

Repasse já está decidido, mas não sabe a proporção


iG Minas Gerais |
 
Jorge Saenz
Cálculo. A energia das usinas térmicas é mais cara que as hidrelétricas gerando custo extra

Brasília. Nada de arcar sozinho com a conta da energia elétrica. O governo federal já decidiu que vai dividir com a população o custo extra das usinas termelétricas que estão sendo acionadas além do previsto neste início de ano por causa da seca fora do normal que reduziu o nível dos reservatórios da usinas hidrelétricas no país.
 
O percentual que cada parte terá de assumir ainda está em estudo. A ideia inicial, segundo apurou o jornal “Folha de S.Paulo” com um assessor presidencial era dividir “metade, metade”. Como os gastos extras estão ficando maiores, o Tesouro Nacional pode arcar com uma parcela um pouco mais elevada, reduzindo o peso que será transferido para a tarifa dos consumidores.
 
A tendência é que essa parcela seja repassada para a conta somente em 2015, afirmou um auxiliar da presidente Dilma, lembrando que o custo das térmicas usadas em 2013 ainda não foi transferido.
Quando o Tesouro assumiu a despesa de 2013, foi determinado que os gastos seriam repassados gradualmente para as tarifas, em até cinco anos. Até o momento, o governo definiu apenas que o consumidor deve arcar com um aumento de 4,6% em 2014.
 
O objetivo é evitar aumentos elevados de energia neste ano para não gerar um desgaste político para Dilma, que transformou a redução nas tarifas em bandeira eleitoral. Ao mesmo tempo, a equipe econômica tenta encaixar a despesa extra nas contas oficiais de 2014 e definir um corte em outras despesas que garanta uma meta fiscal verdadeira.
 
Em setembro de 2012, Dilma lançou, em tom de campanha, um programa de corte médio de 20% nas tarifas de energia elétrica. Desde então, o governo tem buscado evitar repasses nas tarifas. No ano passado, a conta das térmicas fechou em quase R$ 10 bilhões, valor que o Tesouro bancou. Neste ano, com a seca atípica no verão, o custo deve ficar ainda maior.
 
Cálculos do setor estimam que cada R$ 1 bilhão extra representa 1% de aumento na tarifa. Ou seja, em 2013 e 2014 juntos, o aumento que deveria bater no bolso do consumidor seria próximo a 20%. A energia das usinas térmicas, movidas a óleo ou gás, é mais cara que a de hidrelétricas, o que gera um custo extra para o sistema elétrico.
 
 
 
FONTE: IG




COMO O DINHEIRO FUNCIONA ??




A Verdade Sobre Como o Dinheiro Funciona



Você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro e riqueza.

Por outro lado, é 100% sua responsabilidade aprender sobre dinheiro e riqueza e como se comportar em relação a dinheiro e riqueza.

Explico:
  • Como se livrar do "Papai Noel" dos adultos;
  • Os Quatro Paradigmas do Dinheiro;
  • Como o Dinheiro Funciona.



A Verdade Sobre Como o Dinheiro Funciona
 
Você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro e riqueza. Não é sua culpa não ter sido ensinado sobre educação financeira.
 
Por outro lado, é 100% sua responsabilidade aprender sobre dinheiro e riqueza e como se comportar em relação a dinheiro e riqueza.
 
Não é sua culpa não saber de algo, mas é sua responsabilidade descobrir como aprender.
 
Aceitar isso é o primeiro passo para seu amadurecer financeiramente e entender como o dinheiro funciona.
 
Afinal, não podemos ganhar um jogo que não entendemos.
 
 
 

Papai Noel dos adultos

 
Certamente você conhece a história do Papai Noel (quem não conhece?!).
 
O bom velhinho entra na sua casa pela chaminé (mesmo que você não tenha chaminé), deixa seu presente e parte com suas renas para deixar os demais presentes para todas as crianças do mundo.
 
Enquanto você é criança, é muito saudável acreditar em Papai Noel. Além de alimentar a fantasia da criança (o que é importante), ainda pode servir como estímulo para manter um bom comportamento e ser um filho exemplar :)
 
O problema é que muitas crianças crescem, tornam-se adultas, mas continuam achando que as coisas vão continuar “caindo do céu”.
 
Acreditam que, em algum momento, num passe de mágica, os problemas financeiros vão se resolver.
 
Acreditam que vão ganhar na loteria ou receber uma herança de um familiar rico que nem conhecem.
 
Acreditam que seu gerente vai indicar os melhores investimentos para você ou que terão dinheiro suficiente para a aposentadoria.
 
O primeiro passo para amadurecer financeiramente é parar de acreditar nesse “Papai Noel” e começar a assumir responsabilidades.
 
Como mencionei no começo desse artigo, você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro, mas é sua responsabilidade aprender sobre o dinheiro e como se comportar em relação a ele.
 
 
 

Quatro Paradigmas do Dinheiro

 
O livro Pai Rico, Pai Pobre é um divisor de águas na vida financeira de qualquer pessoa.
 
Se você ainda não leu, leia. Trata-se de uma leitura obrigatória.
 
Com uma linguagem bastante simples, você aprenderá o básico sobre como o dinheiro funciona.
 
Basicamente existem quatro paradigmas de dinheiro, que explicarei cada um mais adiante:
  • Conseguir dinheiro;
  • Ganhar dinheiro;
  • Fazer dinheiro;
  • Investir dinheiro.


Paradigma #1 – Conseguir Dinheiro

 
Esse é o modelo mais básico, que aprendemos quando ainda somos crianças.
 
Você quer comprar algo, então vai até seu pai ou sua mãe, pede dinheiro e ele(a) lhe dá. Então você consegue o dinheiro facilmente e imediatamente.
 
O problema é que muitas pessoas vivem nesse paradigma mesmo depois de adultos.
 
Quando querem comprar algo, simplesmente pedem um empréstimo ao banco, fazem um financiamento ou se desfazem de ativos por preços bem abaixo do mercado para conseguir o dinheiro imediatamente.
 
Quem vive baseado nesse modelo, nunca acumulará riqueza e provavelmente terá muitos problemas com dívidas.
 
 
 

Paradigma #2 – Ganhar Dinheiro

 
Este é o modelo que a maioria das pessoas vive, pois é como os empregados e autônomos lidam com o dinheiro.
 
Neste paradigma, você aprende que é possível trocar seu tempo e esforço por dinheiro. E assim faz diariamente, dedicando seu tempo e esforço ao trabalho e recebendo dinheiro no final do mês.
 
Em outras palavras, você ganha dinheiro em troca do seu tempo.
 
Com um pouco de educação financeira, é possível se manter longe das dívidas.
 
Mas dificilmente conseguirá acumular riqueza se permanecer apenas neste paradigma.
 
 
 

Paradigma #3 – Fazer Dinheiro

 
O paradigma de fazer dinheiro geralmente está ligado a um negócio próprio.
 
Apesar de você trabalhar no negócio (‘gasta’ tempo e esforço nele), você também compra o tempo de outras pessoas, que por sua vez, geram mais dinheiro do que você gasta com elas.
 
Em outras palavras, o resultado financeiro gerado pelo seu negócio é superior aos gastos com salários dos funcionários e demais despesas.
 
É fácil entender que se trata de uma forma mais eficiente e inteligente de lidar com o dinheiro.
 
 
 

Paradigma #4 – Investir Dinheiro

 
Este é o melhor paradigma existente e que poucas pessoas sabem como funciona.
 
Apesar de ouvirem falar diariamente sobre investimentos, elas pensam que entendem, mas não colocam em prática.
 
 
Este paradigma funciona da seguinte maneira:
 
  1. Você usa seu dinheiro para adquirir ativos;
  2. Estes ativos se valorizam e, muitas vezes, geram uma renda passiva mensal;
  3. Você praticamente não precisa gastar seu tempo e esforço com estes ativos.
 
 
Um exemplo bem claro é o investimento em ações.
 
Quando bem escolhida, uma ação se valoriza e ainda gera dividendos para você.
 
 
Outro exemplo muito comum é um investimento em imóveis (para aluguel).
 
Quando comprado de maneira inteligente, este imóvel tende a se valorizar e ainda gera retorno financeiro mensal através do aluguel.
 
No final das contas, se você investe em qualquer ativo que se valoriza ao longo do tempo e gera renda passiva, você está neste paradigma.
 
Se você observar, qualquer pessoa que consegue acumular riqueza tem sua vida financeira voltada para aquisição de ativos.
 
 
 

Conclusão – Recapitulando…

 
Digo e repito pela terceira vez: você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro, mas é sua responsabilidade aprender sobre o dinheiro e como se comportar em relação ao dinheiro.
 
Neste artigo, mesmo sem entrar em detalhes, expliquei os quatro paradigmas do dinheiro:
  1. Conseguir dinheiro;
  2. Ganhar dinheiro;
  3. Fazer dinheiro;
  4. Investir dinheiro.
  5.  
Citei dois exemplos para investir seu dinheiro (aplicações financeiras e imóveis), mas existem diversas outras alternativas.
 
Investir em aplicações financeiras pode não ser a forma mais rentável de acumular riqueza, mas certamente é a mais fácil e está ao alcance de todos.
 
E o Como Investir Dinheiro, livro eletrônico oficial do Quero Ficar Rico, é 100% dedicado a ensinar como investir nas melhores aplicações financeiras disponíveis no mercado.
 
Por fim, tenho certeza que este artigo será de grande valia para sua vida financeira caso você decida assumir sua responsabilidade de aprender e mudar seu comportamento em relação ao dinheiro.
 
E se tiver com alguma dúvida ou quiser colaborar com essa discussão, deixe um comentário.


Até a próxima!


Rafael Seabra

17/2/2014 por Rafael Seabra 

fonte: Quero ficar rico - Educação Financeira


sábado, 15 de fevereiro de 2014

NOVOS RICOS DA MPB




Carros importados, casas, sítios e aproximação com músicos sertanejos: MCs Guime, Menor, Pocahontas e Lon falam ao iG sobre como o funk melhorou suas vidas



Para alguns cantores de funk ostentação, as rimas sobre artigos de luxo deixaram de ser um sonho para se tornar realidade. "O conforto mudou completamente. Eu era um moleque que morava em uma casa alugada, apertada, dormia em beliche. Hoje tenho empregada para fazer comida, posso ajudar minha família", conta ao iG o paulistano MC Guimê.



MC Guimê. Foto: Divulgação
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O funk ostentação, ou funk paulista, é uma vertente do funk carioca. Com origem na Baixada Santista, no litoral do estado de São Paulo, tornou-se popular na Capital a partir de 2011. É um subgênero musical que usa batidas comuns ao funk carioca, mas as letras mostram os desejos de uma periferia que sonha em ter bons carros, roupas caras, festas bem produzidas e muito luxo.
 
 
 
Quando o "ostentação" vira realidade

Nascido em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, Guimê, que atualmente tem sua própria casa no bairro do Tatuapé, é um dos maiores representantes do funk ostentação no País. Recentemente, esteve presente em programas de TV como "Encontro com Fátima Bernardes" e "Domingão do Faustão", além de ter sido um dos artistas mais visualizados do YouTube em 2013.


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Com seu trabalho com o funk, "a vida mudou da água para o vinho", define Guimê, de 21 anos. "De todas as coisas que eu fazia, pouquíssimas eu mantenho. Jogava bola na rua, soltava pipa. Infelizmente, não tenho mais tempo para isso, mudou a rotina." No entanto, as mudanças trouxeram visibilidade, melhores cachês e, consequentemente, a realização de sonhos que são cantados em suas letras. 
"Conquistei muita coisa, comecei a viver um sonho através do funk. Às vezes, falamos de um carro de meio milhão (nas letras), e tenho um carro de menos (valor), mas não sou tão apegado a isso", explica o MC - que diz ter hoje o carro e a moto que sempre quis.
 
 
 
Do "proibidão" para o "ostentação"

Não foi apenas a vida do MC Guimê que mudou para melhor por causa do funk ostentação. Para o MC Lon, de 22 anos, que também foi um dos destaques brasileiros do YouTube Awards 2013, o funk já permitiu que ele realizasse alguns sonhos, como comprar um sítio para a mãe e ajudar financeiramente os irmãos e o pai.
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Antes da fama, Lon, que mora na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, trabalhava cortando cabelos. "Eu sustentava a família como cabeleireiro. Comecei a cantar funk e tudo melhorou na minha vida, chegou na hora certa", conta. "Tudo mudou de uns três anos para cá. No começo, foi muita ralação para ter alguma coisa." O MC também mudou de bairro desde que melhorou de vida: "Morava na quebrada, agora moro na frente da praia."
Conhecido anteriormente por cantar "proibidão", subgênero do funk com letras de apologia à violência, Lon conta que os shows só valorizaram quando foi para o "ostentação". "O cachê do 'proibidão' é mais da comunidade, mais da quebrada. Com o 'ostentação' a gente passa na tela (da TV), tocamos em baile bom, muda tudo." Com o sucesso, os sonhos de ter uma moto e um carro viraram realidade. "Tive um Camaro branco, fui com ele no (programa do) Rodrigo Faro e no meu clipe novo aparece uns detalhes dele."
 
 
 
Funk "romântico"

O MC Menor, da dupla Pikeno e Menor, não gosta de rotular suas músicas e diz que prefere trabalhar com "relatos de histórias" em vez de "ostentar" - característica essa que agrada ao público feminino, estimado por ele em 80% das pessoas que vão aos shows da dupla. "Contamos histórias que as mulheres se identificam", define.
Os hábitos que Menor tinha antes da fama também se modificaram, como as idas ao shopping para fazer compras. "Escolho horários na parte da manhã. Sempre morei no Carrão (zona leste de São Paulo) e sempre fui ao (shopping) Anália Franco. Mantenho isso, mas vou cedo porque à noite não dá mais, o pessoal cai matando", conta sobre o assédio dos fãs.
Com seu trabalho como funkeiro, Menor, de 24 anos, conta que já conseguiu trocar de carro e comprar um apartamento para ele e outro para a mãe. O aumento do cachê é usado também para investir nos shows. "Antes era eu, o Pikeno, o DJ e o motorista. Hoje tem técnico de som, violão, estamos atrás de cenário, tem segurança. Conforme a música vai sendo pedida, aumenta a equipe e o tempo de palco". O MC explica que, no começo, os shows eram de 20 minutos. Hoje já têm quase uma hora.
 
 
 
"Mulher do Poder"

Conhecida como MC Pocahontas, Viviane Queiroz, de 19 anos, faz sucesso com um funk ostentação que, de certo modo, pode ser visto como um grito feminista de meninas que sonham em ser "do poder". A expressão é usada pela funkeira em "Mulher do Poder", letra escrita por ela que enumera alguns desejos de consumo: "Salão de beleza, roupa de marca, sandália de grife no pé/ Bolsa da Louis Vuitton, sonho de toda mulher."
Quando ganhou a primeira bolsa da grife francesa citada na letra, Pocahontas se emocionou: "Chorei muito. Era um sonho, eu falava muito dessa bolsa". A funkeira diz que sua coleção de Louis Vuitton já tem cinco peças e, com a fama, planeja a abertura da própria marca, a "Ponto P". Pocahontas é uma raridade no cenário predominantemente masculino do "ostentação". Nascida e criada no Rio de Janeiro, a MC é fã de Nicki Minaj e Beyoncé, que, assim como a funkeira, falam sobre luxo e poder feminino em suas músicas.
"Vivo da minha imagem, tenho que estar sempre bem vestida. Passei a ligar mais para isso, vira um vício depois que você começa a usar (produtos de marca)". Há três anos cantando funk, Pocahontas conta que conseguiu comprar uma casa para a mãe e que agora pode passar no shopping para "comprar o que quer". Os pais trabalham com a MC, que é seguida por fã-clubes como o "Família Poca Loca", "Pocahontinhas" e "Pocahontetes", além de várias páginas de fãs no Facebook.
 
 
 
Aproximação com sertanejo e celebridades

Com a riqueza, vem também a fama. O jogador Neymar já convidou o MC Lon para andar de iate, diz o funkeiro, assim como artistas famosos passaram a enxergar seu trabalho com o funk ostentação de uma outra maneira. "Já fui em festa na casa do Neymar, na casa do Ralf do Corinthians, saí com a Turma do Pagode", enumera.
Para o MC Menor, a integração com outros artistas também tem sido positiva. "A maior mudança (na carreira) foi o respeito dos músicos. Eles procuram a gente, eles gostam. Estou mantendo contato com o Sorocaba (da dupla Fernando e Sorocaba), ele quer compor comigo." O sertanejo Lucas Lucco chegou a gravar uma música de Pikeno e Menor, "Toda Toda", por indicação do próprio Sorocaba.
O assédio também mudou. "(As mulheres) estão dando mais em cima. Antes, quando eu não era nada, ia nos bailes, via aquela menina bonita, mas que jogava o cabelo e fingia que não me conhecia. Hoje eu passo e elas mexem, chamam de 'gostosinho', onde eu vou todo mundo me adora", descreve Lon, que afirma fazer questão de atender todos os fãs para tirar fotos.
 
 
 
"Rolezinho"

"Acho que hoje, a cada 10 moleques que estão na rua, 11 gostam de funk, é normal escutar funk. Sou a favor dos encontros da molecada, mas sou contra a parte do vandalismo", diz o MC Menor sobre os "rolezinhos" - ele lembra que na época em que era adolescente os encontros em shoppings de São Paulo já aconteciam.
Para Lon, o "rolezinho" quando vira confusão "é muito chato". "Se fosse um encontro que junta todo mundo, sem machucar ninguém, tudo bem. Mas do jeito que está eu não dou valor, não."
A MC Pocahontas teve uma experiência ruim durante um encontro de fãs em um shopping no Rio Grande do Sul. Segundo a cantora, houve tumulto e, depois disso, ela prefere recomendar que os "rolezinhos" aconteçam em outros lugares. "Deviam fazer na balada. No shopping tem muita família, que acaba encontrando um monte de gente correndo e aloprando, isso é meio constrangedor."


FONTE: IG

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A CONCORRENCIA




Como sobreviver em ambientes de trabalho competitivos

 
 

Confira as dicas de especialistas para você não se deixar intimidar pela competição exagerada do ambiente corporativo



Um ambiente de trabalho competitivo exige um desempenho acima da média a todo momento. O profissional precisa provar sua competência diariamente para conseguir obter reconhecimento, promoções, recursos para um novo projeto ou até status com o chefe. Os níveis de estresse e de ansiedade crescem a medida que os colaboradores participam mais intensamente dos jogos políticos organizacionais do que no passado.

De acordo com o sócio fundador da Unique Group, Gustavo Coimbra, neste tipo de ambiente se torna mais difícil estabelecer relações pessoais de confiança. "A cultura destas empresas são marcadas pela exigência de metas individuais, mais ligadas a vendas ou ao desempenho, que representam grande parte dos ganhos financeiros. É costume a divulgação de rankings comparativos de performance para todos e premiar os melhores, além de demitir os que rendem menos", explica o especialista em recrutamento de executivos para média e alta gestão com experiência em treinamento e sinergias em projetos internacionais.
 
Para Coimbra, é possível a adaptação a culturas mais agressivas, contanto que o profissional se sinta bem em ambientes mais competitivos. "Uma regra básica é jogar o jogo e se testar a todo momento, buscando sua superação individual. Neste ambiente é preciso desenvolver competências importantes como autonomia, flexibilidade, tomada de decisão sob pressão e uma certa dose de tomada de risco", analisa.

Estar disponível para conhecer mais sobre cada colega da equipe, manter um canal de comunicação aberto, tentar sempre inovar ou criar novas soluções, buscar constante atualização e métodos para o desenvolvimento de mais habilidades e competências e, sobretudo, recorrer a saídas amistosas e diplomáticas, em casos de conflitos. As dicas são de José Roberto Marques, fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching.

"Um trabalho competitivo também pode ser desafiador, inovador e criativo, onde as mentes são postas para produzirem mais e melhor. É aquele onde cada um responsável por uma etapa do processo e o resultado é o fruto do bom trabalho de todos. Um lugar onde o desenvolvimento é estimulado diariamente afim de extrair o máximo de cada profissional", esclarece José Roberto Marques, um dos pioneiros em coaching no Brasil.

Nas últimas décadas, culturas organizacionais mais agressivas ganharam maior espaço no mercado brasileiro. Na opinião de Gustavo Coimbra, o país tem se tornado naturalmente mais competitivo por conta de seu crescimento e da sua entrada no mercado internacional como um grande player, atraindo investimentos e empresas que possuem em seu DNA cultura competitivas.

O crescimento do coaching no país é outra prova do crescimento desta tendência. "Os brasileiros estão mais preocupados com a competitividade e buscando diferenciais para se destacar no desempenho de suas atividades. Eles necessitam mais do que conhecimentos técnicos, necessitam desenvolver-se para conseguir conviver em qualquer ambiente. Com o objetivo de manterem-se competitivos e não se tornarem competidores', esclarece José Roberto Marques.

Já quem procura por segurança e não gosta de conviver em um clima de competição constante, deve repensar sua escolha. Daí vem a importância do auto-conhecimento para que a pessoa certa se posicione no lugar certo.

O desejo de todo profissional é ser bem-sucedido. Mas o que é isso? "Até alguns anos um profissional bem-sucedido era o profissional bem-remunerado ou com estabilidade profissional. Hoje, não necessariamente. Além de uma remuneração compatível com seu desempenho, um profissional bem-sucedido é aquele que encontrou o equilíbrio e o prazer em sua atividade", responde Gustavo Coimbra.



Por | Yahoo Contributor Network – seg, 10 de fev de 2014 11:27 BRST

FONTE: YAHOO

CUBA & HAVAIANAS




Com 1,3 milhão de Havaianas vendidas em 2013, Cuba já é o 3º mercado da marca

 
Setor calçadista do Brasil ganha destaque na ilha caribenha, que abre cada vez mais espaço para produtos importados; desafio ainda é o baixo poder aquisitivo dos cubanos


Taís Laporta - iG São Paulo |
 
A marca brasileira que já caiu no gosto de pedreiros e celebridades de Hollywood agora desfila em pés cubanos. As vendas das legítimas Havaianas no ano passado alcançaram 1,3 milhão de pares em Cuba – um país que mal sonhava importar calçados duas décadas atrás.

Hoje, a ilha estende o tapete vermelho para o setor calçadista brasileiro. O alcance das Havaianas no país foi o terceiro maior do mundo no ano passado, levando-se em conta que as vendas totalizaram 12% da população do país, que possui 11 milhões de habitantes.


Getty Images
Havaianas, das Alpargatas, controladas pelo grupo Camargo Corrêa: expansão no período militar
De acordo com a Alpargatas, fabricante da marca, não há nenhuma publicidade das sandálias, já que ações de marketing são proibidas pelo regime cubano. A vitrine dos calçados brasileiros na ilha se restringe a lojas de departamento do próprio governo e a algumas butiques de hotéis.
 
Desde 2005 na terra de Fidel Castro, a marca Havaianas disputa a preferência dos cubanos com outra gigante brasileira. A gaúcha Piccadilly foi uma das primeiras do setor a ingressar no país, em 2002. Depois vieram nomes como Vizzano, Divietto, Via Uno, Azaleia, Carolina Castro e Mariner.


LEIA MAIS: Para presidente da Alpargatas, a China pode ser um engano



"Há 11 anos, quase não se conhecia os calçados brasileiros em Cuba, mas hoje há um reconhecimento da qualidade e conforto destes produtos", explica o cubano Andres Denis, analista da World Shoes Co, que exporta várias marcas nacionais para a ilha.

Em 2011, o Brasil exportou US$ 18,629 milhões para Cuba nos setores de moda e cuidados pessoais – e 63% deste montante esteve ligado ao setor calçadista.


Apex
Calçados brasileiros vendidos em loja oficial do governo cubano
 
 
Para a diretora de exportação da Piccadilly, Micheline Grings, Cuba é um exemplo de negócio bem sucedido para a marca. "Já chegamos a representar mais de 40% de todos sapatos exportados pra o país", conta.
 
A executiva reconhece que, apesar de os cubanos desejarem os calçados brasileiros, o baixo poder aquisitivo da população, aliado à alta do dólar, ainda é um desafio para ampliar as vendas no país. O salário de um médico cubano, por exemplo, gira em torno de US$ 50 (o custo de vida também é muito mais baixo).
 
O livre comércio de Cuba com outros países é feito pelo peso conversível, que é indexado à moeda norte-americana. Isso complica a situação dos exportadores brasileiros quando o dólar sobe.
 
Já a moeda em poder da população – para salários e consumo – é o peso não conversível, que vale 24 vezes menos. Em outubro, o regime anunciou que vai unificar os dois pesos.

Nos hotéis cubanos, as Havaianas para turistas custam em torno de US$ 12, enquanto nos Estados Unidos os modelos mais simples saem por US$ 18.



Preço é acessível, mas não para todos

Assim como no Brasil, o poder aquisitivo para arcar com os calçados importados na ilha não é para todos, segundo o cubano Denis, da World Shoes. Quem não pode pagar acaba optando pelos produtos chineses, que são mais baratos.

A China detinha 63,5% do mercado calçadista de Cuba em 2009, segundo o estudo mais recente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) no país. O Brasil vinha em segundo lugar, com 10,7% do mercado.

"Os calçados chineses têm fama de desconfortáveis e ruins, enquanto os brasileiros  são conhecidos pela qualidade", afirma Micheline, da Piccadilly.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Feira de Havana, que reúne produtos importados, três marcas de calçados brasileiros (Piccadilly, Havaianas e Mariner) receberam medalha de ouro pela qualidade, entre 2008 e 2013, concorrendo com produtos de vários setores e países.
 
O último estudo da Apex sobre tendências de consumo em Cuba, de 2011, identificou uma tendência de formação de um mercado de consumo, ainda incipiente, voltado para produtos com maior valor agregado.

As oportunidades de negócios para empresas brasileiras crescem na velocidade com que o mercado cubano abre as portas para o mundo. Desde 2002, as relações comerciais entre Brasil e Cuba seguem uma curva ascendente.

As exportações brasileiras saltaram de US$ 88 milhões para US$ 488 milhões nos últimos 11 anos, segundo a Apex. Na América Latina, o Brasil é o segundo maior parceiro comercial de Cuba, depois da Venezuela.
 
 
O passo mais recente da abertura comercial foi o anúncio, em dezembro do ano passado, de que os cubanos poderão comprar carros novos e usados do Estado sem precisar pedir permissão, pela primeira vez desde 1959.
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 
 
 
Escultura das sandálias Havaianas em praia do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação