terça-feira, 15 de abril de 2014

GUGU & RECORD & MULTA




 

Demitido, Gugu recebe cerca de R$ 1 milhão por mês da Record


 

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)
 
Reprodução Record
 


SÃO PAULO - Longe da Record desde junho do ano passado, Gugu Liberato ainda conta com um pagamento mensal feito pela emissora.
 
Trata-se de uma multa contratual, por conta da rescisão, que foi parcelada pelo canal de Edir Macedo, segundo o jornal “Folha de São Paulo”.
 
O mercado especula que o apresentador receba cerca de R$ 1 milhão por mês - vale lembrar que ele também ficou com o helicóptero da empresa na ocasião da demissão.
 
 
 
Em tempo: Apesar de não confirmar, o artista estaria negociando com a Band e com o SBT para apresentar um programa independente, feito em sua produtora.
 
 
 

Por FAMOSIDADES



MAIS: Gugu Liberato deve acertar com SBT ainda no primeiro semestre de 2014, diz jornal


FONTE: MSN

segunda-feira, 14 de abril de 2014

COACHING: MITOS & VERDADES







emprego

 

Mitos e verdades sobre coaching executivo




Conheça 11 mitos e verdades sobre o coaching executivo

 

Orientação profissional se populariza, mas ainda causa dúvidas sobre o seu objetivo.

Veja a lista do iG com os mitos mais comuns quando o assunto é coaching

 
Murilo Aguiar - iG São Paulo  
 
 
Há alguns anos a palavra coaching (do inglês, treinamento ou instrução) já faz parte do vocabulário empresarial quando o assunto é aprimoramento de habilidades. No entanto, poucas pessoas realmente sabem quais são os objetivos deste trabalho. O uso contínuo da palavra coaching em situações equivocadas faz com que este exercício seja popularizado e confundido com outras práticas, como a tutoria e a terapia.


Thinkstock/Getty Images
Coaching é uma prática que vem gerando muitos mitos ao longo dos anos
 
 
Por definição, o coaching é um processo em que o profissional (coach), por meio de perguntas assertivas e exercícios práticos, leva o cliente (chamado de coachee) a encontrar soluções para sua necessidade e desenvolver competências. Porém, a confusão em torno do termo criou mitos sobre qual é efetivamente o papel de um coach e como funcionam as sessões.
 
 
Veja também: Seu chefe é um bom líder? Conheça seis estilos de liderança


Tato Coutinho, diretor de núcleo da revista Trip, passou pelo processo com a coach Juliana Lacerda e conta que no início era um pouco cético. “A minha visão era a mais cínica de todas em relação ao trabalho [de coaching]”, brinca. O diretor não conseguia entender o quanto o processo o ajudaria a atingir seus objetivos e o quanto o coach só visava atingir os objetos da empresa que o contratou.
 
 
 
Mitos e verdades

Como Coutinho, muitos têm restrições e não aproveitam a oportunidade que a empresa lhe oferece. Para esclarecer as dúvidas mais típicas dos interessados, o iG ouviu três coachs para listar 11 mitos e verdades sobre sua profissão.
 
Veja:
Divulgação
A coach Mariella Gallo lembra que não cabe ao profissional dar conselhos sobre o que o cliente deve ou não fazer
 
 
1. Mito – Coaching é aconselhamento.

Verdade – O bom coach tem a capacidade de não opinar ou interferir com sugestões pessoais, ele apenas conduzirá o processo de tal forma que o coachee encontre seus caminhos, faça suas escolhas e tome suas próprias decisões. “Em nenhum momento o coach dá conselhos do que ele deve ou não fazer”, diz a coach Mariella Gallo.
 
 
 
2. Mito – Coaching é para consertar comportamentos problemáticos.

Verdade – O processo visa desenvolver novas habilidades que possam ajudar o cliente a evoluir como profissional ou potencializar os pontos fortes já existentes na sua maneira de trabalhar.
 
 
 
3. Mito – Coaching é cobrança.

Verdade – O papel do coach não deve ser o de cobrar resultados , mas sim o de incentivar o profissional a continuar o processo e se desenvolver. No entanto, isso não significa que o coach não chamará a atenção do coachee caso perceba que ele não está se dedicando o suficiente. “Eu não tenho nenhum problema em chegar no cliente e falar ‘por que você está perdendo seu tempo? Eu não tenho tempo a perder’”, brinca Flávia Lippi, especialista em coaching e diretora do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi.
 
 
 
4. Mito – Coaching leva muito tempo.

Verdade – O coaching, diferentemente de uma terapia ou tutoria, tem um início, meio e fim bem definidos. A prática tradicional demora em torno de três meses. No entanto, durante o processo, é possível que seja identificado um novo comportamento que o coachee precisa aprimorar, exigindo mais tempo para que esse novo objetivo também seja alcançado. “[O coaching] não pode ser pra sempre, porque se for pra sempre significa que você não está conseguindo mudar seu hábito”, diz Denise Barreto, sócia diretora da Gnext, empresa de recrutamento de profissionais estrangeiros de alta qualificação.
 
 
 
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5. Mito – Um bom coach ajuda a conseguir aumento e outros benefícios.

Verdade – Ainda que a meta do coachee seja a de conseguir novos benefícios no trabalho, o que será aprimorado são as habilidades necessárias para que o objetivo seja alcançado. Se ele ganhará ou não os benefícios, vai depender do quanto conseguirá colocar em prática as ferramentas ensinadas pelo coach.
 
Thinkstock/Getty Images
O papel do coach não é o de avaliar se o cliente está dando resultados para a empresa em que trabalha
 
 
6. Mito – Coaching é intuitivo e não é baseado em estudos.

Verdade – Coaching é um processo estruturado com base em estudos de psicologia aplicada no ambiente corporativo. Estes estudos foram iniciados por Timothy Gallwey entre 1970 e 1980 nos Estados Unidos e chegaram ao Brasil nos anos 2000.
 
 
 
7. Mito – Coaching é um modismo

Verdade – Quem não conhece o assunto costuma achar que é um modismo. Mas o coaching é um processo existente há 40 anos. A sua popularização se deve ao fato de que, a partir dos anos 1990, com o desenvolvimento da tecnologia da informação, o ambiente corporativo e o cenário econômico mundial vêm sofrendo mudanças em cada vez menos tempo, obrigando o profissional a se desenvolver e se adaptar rapidamente ao novo contexto, por isso o aumento da busca pelo coaching.
 
 
 
8. Mito – O coach é responsável pelo processo, já o coachee é responsável apenas por iniciar o processo.

Verdade – A iniciativa pelo aprendizado deve ser de ambos, ou seja, do coach e do coachee. “O coach é quem vai conduzir os princípios para que o processo aconteça. Quem vai determinar o sucesso é o cliente”, diz a coach Mariella Gallo.. Se o cliente não se dedicar a aplicar as ferramentas aprendidas no seu dia a dia, o trabalho não será eficiente.
 
 
 
9. Mito – Coaching é avaliação de desempenho.

Verdade – O processo auxilia no desenvolvimento das habilidades do cliente, mas não é responsável pelos resultados que ele tem de dar na organização em que trabalha. Isso depende do quanto o coachee consegue aplicar as técnicas aprendidas no dia a dia.



Veja também: De estagiário a CEO - empresas começam a treinar hoje os líderes do futuro



10. Mito – Coaching é uma vantagem em uma entrevista de emprego.

Verdade – A prática não é um curso extracurricular. Apesar de serem ferramentas que podem ser aplicadas em uma nova empresa, o que vai contar para o recrutador é que ele demonstre seus pontos fortes. “O que é visível [para o entrevistador] é a competência ali presente. Se ele conseguiu sozinho, se teve ajuda da empresa [anterior] ou de um profissional [coach], não tem como a gente identificar”, conta a recrutadora Denise Barreto.
 
 
 
11. Mito – Coaching é uma punição da empresa.

Verdade – A maioria das empresas procura o coach para aprimorar um ponto forte de seu funcionário pensando resultados em um curto prazo. Isso não significa que o executivo não conseguiria se desenvolver sozinho, mas ele poderia levar mais tempo. “Quanto mais você performa, mais você merece ter um processo de coaching, pois você vai multiplicar sua potencialidade”, diz Flávia Lippi.
 
 
Divulgação
Flávia Lippi recomenda que o interessado contrate um coach com quem simpatiza, para se sentir à vontade ao revelar suas dificuldades
 
Foi assim que Tato Coutinho decidiu aceitar participar do coaching, pois encarou como um investimento da empresa no aprimoramento de seu trabalho.
 
O diretor conta que antes do processo ele não conseguia falar com clareza o que esperava de seus colaboradores e tinha uma tendência a não expor sua opinião quando ela diferia da opinião de seus colegas. Com os exercícios práticos, como por exemplo, pensar em cinco ações concretas para neutralizar a sua dificuldade de passar orientações claras, ele percebeu que conseguiu aprimorar suas competências.
 
“Mais do que me dar ferramentas para trabalhar e desarmar as armadilhas, ela [a coach] me fez entender mais claramente os meus próprios mecanismos”, conta. “[Antes] as pessoas tinham suposições a respeito das coisas que eu queria que acontecessem. No fim, eu me tornei uma pessoa mais acessível”, diz ele.
 
 
 
Cuidado para não ser enganado

Como o processo de coaching não é regulamentado no Brasil, os interessados devem tomar alguns cuidados para ter certeza de que estão contratando um profissional habilitado.

Um das precauções é a verificar se o coach tem certificados de institutos especializados, como a Federação Internacional de Coach (ICF, na sigla em inglês) e o Instituto Integrado de Coaching (ICI, na sigla em inglês).

Segundo Flávia Lippi, o interessado pode também pedir indicações de conhecidos que já fizeram coaching e chegaram ao resultado esperado. “Também é preciso química. Tem de ter empatia”, diz ela, lembrando que a pessoa precisa se sentir à vontade para revelar suas dificuldades para o coach.


FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS


 

COMERCIO MUNDIAL EM 2014




Cenário para o comércio mundial em 2014 melhora, aponta OMC

 
Por Reuters |
 
    

A organização revisou nesta segunda-feira (14) sua estimativa para o crescimento do comércio global de bens em 2014 ligeiramente para cima, a 4,7%


Reuters


Getty Images
Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC
 
 
A Organização Mundial do Comércio revisou nesta segunda-feira (14) sua estimativa para o crescimento do comércio global de bens em 2014 ligeiramente para cima, a 4,7%, mas afirmou não esperar que a expansão retorne à tendência histórica de 5,3% até 2015.
 
 
 
 
 
"Se as estimativas de PIB se confirmarem, esperamos uma melhora generalizada mas modesta no volume do comércio mundial em 2014 e maior consolidação desse crescimento em 2015", disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, em entrevista à imprensa em Genebra.
 
 


Veja também:

: Empreendedorismo vira saída para desempregados na Grécia




FONTE: IG ECONOMIA

IR 2014: DOENÇAS & ISENÇÃO




IR 2014

        
 
 
 

Saiba quais doenças permitem isenção no Imposto de Renda

 
 
Por Taís Laporta - iG São Paulo |



Portador de autismo não é isento, mas pode ser declarado como dependente dos pais em qualquer idade.

 

Assista



Portadores de determinadas doenças têm direito à isenção do Imposto de Renda, mesmo que tenham recebido rendimentos como aposentadoria, pensão por invalidez ou pensão alimentícia – não importando o valor recebido.
 
 
 
O consultor da IOB Folhamatic EBS, empresa do grupo Sage, Daniel Oliveira, esclarece no vídeo abaixo à dúvida de um internauta.
 
 
 
 
Mas certas condições, como a deficiência física e auditiva, ainda não estão contempladas nesta lista, embora já existam projetos de lei no Congresso Nacional que pretendem incluí-las no grupo de isenção.
 
 
 
 
No caso de um adulto portador de autismo, Oliveira explica que a mãe ou pai podem declará-lo como dependente, não importando sua idade. "Ela poderá aproveitar despesas médicas que tem com ele [para abater o Imposto de Renda]".

Segundo a Receita Federal, se o portador da doença exerce uma atividade profissional  – seja autônomo ou empregado – e ainda não tenha se aposentado, não tem direito à isenção do imposto
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso o contribuinte seja isento pelas regras do Fisco, é preciso procurar um serviço médico oficial da União, dos Estados ou Municípios para fazer um laudo pericial que comprove a moléstia.
 
 
Se o laudo for emitido por um médico da fonte pagadora – como o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) –, o imposto deixa de ser retido na fonte automaticamente, de acordo com a Receita.
 
Apesar de nem todos os portadores de deficiência física e mental (incluindo autismo) terem direito a isenção do IR, ele já são isentos, por lei, de pagar IPI (Imposto sobre Veículos Industrializados) e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) na aquisição de veículos.

 
Confira a lista de doenças graves que permitem isenção do Imposto de Renda:

- AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
- Alienação mental
- Cardiopatia grave
- Cegueira
- Contaminação por radiação
- Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante)
- Doença de Parkinson
- Esclerose múltipla
- Espondiloartrose anquilosante
- Fibrose cística (Mucoviscidose)
- Hanseníase
- Nefropatia grave
- Hepatopatia grave (nos casos de hepatopatia grave somente serão isentos os rendimentos auferidos a partir de 01/01/2005)
- Neoplasia maligna
- Paralisia irreversível e incapacitante
- Tuberculose ativa
Fonte: Receita Federal


FONTE: IG ECONOMIA
 

domingo, 13 de abril de 2014

VAGA DE GARAGEM CARA




Vaga de garagem em SP custa até R$ 200 mil






Vaga de garagem em São Paulo chega a custar R$ 200 mil.

E pode piorar

 
Por Marília Almeida - iG São Paulo |

               

Rio passa por situação semelhante. Neste cenário, cresce o mercado informal de aluguel de boxes, e novo plano diretor pode restringir mais as garagens em prédios na cidade

 
Divulgação
Mercado imobiliário não consegue acompanhar a evolução das vendas de automóveis

Com mais facilidades para a compra do carro, cresce a demanda por vagas de garagem nas grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro. Por outro lado, se mantém, e em alguns casos até diminui, o número de vagas oferecidas pelos imóveis nas cidades. Como resultado, ter uma vaga de garagem extra pode significar um desembolso de até R$ 200 mil.
 
É o caso de um apartamento de 150 metros quadrados no Jardim Paulistano, próximo à Avenida Faria Lima, em pleno centro empresarial de São Paulo. Ali, há muita demanda por vagas e maior dificuldade para construir garagens. Isso porque a região é considerada um meandro do rio Pinheiros, o que encarece construções em subsolos.
 
 
 
 
Na região, enquanto o apartamento com uma vaga custa R$ 1 milhão, ter uma vaga adicional pode custar de R$ 150 mil a R$ 200 mil, aponta Mauro Bertaglia, CEO da consultoria imobiliária 123i.
O valor da vaga, ressalta, geralmente acompanha a região, e não o padrão do imóvel. "No bairro, que já é valorizado, a vaga extra tanto em um apartamento de R$ 1 milhão quanto de R$ 5 milhões tem o mesmo valor". Uma vaga de garagem tem valor próprio, em alguns casos até escritura distinta, e deve ser vista como um imóvel separado.
 
 
 
 
Na última década, em média, a proporção de vagas por apartamento pouco se alterou em São Paulo. De acordo com levantamento da 123i para o iG, edifícios que serão entregues na cidade em 2014 ou nos próximos anos com 57,17 metros quadrados têm uma vaga, quando, no início da década, a proporção era de uma vaga para cada 52,89 metros quadrados. O levantamento considera o estoque de imóveis na cidade, e não apenas os que estão sendo comercializados.

O problema nesta equação é que a frota de automóveis aumentou desde então. "Podemos observar famílias que  tinham dois carros e agora têm três", diz o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI) do Rio de Janeiro, Claudio Hermolin. Uma economia mais estável, aliada a uma maior facilidade de compra, por conta de incentivos governamentais concedidos ao setor automotivo desde a crise de 2008, provocou um aumento exponencial da demanda por vagas. 
 
Do lado das construtoras, também ficou mais caro construir, e o tipo do empreendimento mudou. Com o aumento dos condomínios clubes, ficou difícil construir as vagas necessárias, principalmente se a questão passar pelo aprofundamento do terceiro ou quarto subsolo. "Há também a possibilidade de construir o prédio a partir de um patamar mais alto, mas isso desvaloriza o empreendimento", conta Bertaglia.
 
Como resultado, as vagas, na verdade, diminuíram conforme diminuiu a área dos empreendimentos, e seu valor aumentou na proporção do valor do imóvel, e, em algumas regiões, até de forma superior, devido à escassez de boxes. "Se a família tem mais de um carro, ou até três, tem um problema. Isso porque, para comprar um apartamento com três vagas, irá desembolsar um valor muito maior do que há dez anos", resume Bertaglia.
 
 
 
Outras metrópoles também passam pelo problema
 
 
A situação em outras grandes cidades é semelhante à de São Paulo. Na zona sul do Rio, por exemplo, considerado o maior metro quadrado do Brasil, 60% dos imóveis são antigos. "Hoje é impossível aprovar um empreendimento na região que não tenha vagas. Mas muitos prédios antigos não têm garagem. Isso faz com que o valor das vagas aumente muito", diz Hermolin, da Ademi-RJ. 
 
Na região, portanto, quanto mais vagas o empreendimento tiver, mais valor por metro quadrado pode ser agregado ao prédio. "É possível cobrar de 20% a 30% mais", estima Hermolin. 
 
É possível cobrar de 20% a 30% mais ao lançar um empreendimento com vagas em uma região com escassez" (Claudio Hermolin, vice-presidente da Ademi-RJ)
 
Além do Rio, João Crestana, empresário do setor imobiliário e ex-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo, aponta que o problema também é enfrentado por outras capitais, como Brasília, Recife, Salvador e Fortaleza. 
 
"Em Recife, demora-se 1h30 do aeroporto até o centro da cidade, que não é uma grande distância, por conta do excesso de veículos. Mas a cidade ainda dá mais incentivo ao transporte público, enquanto os congestionamentos em Brasília no final da tarde são absurdos, pois a cidade não foi feita para o transporte coletivo".
 
Para o consultor automotivo da Carro e Dinheiro, Leandro Mattera, a infraestrutura das cidades não acompanhou a elevação das vendas de carros. "A maior parte das vagas foi dimensionada em um cenário diferente, para carros menores. E a compra do carro é antecipada cada vez mais por conta, além da facilidade, de segurança e falta de opções de transporte".
 
 
 
Escassez de vagas incentiva mercado de aluguel 
 
 
O administrador Kleber Cardoso, de 30 anos, comprou, há um ano e dois meses, um apartamento em um empreendimento com dez torres no bairro da Saúde, em São Paulo. Ele mora com a mulher. O casal tem dois carros. Até hoje, ele ainda aguarda na fila para alugar uma vaga no condomínio. 
 
São 450 apartamentos, com uma vaga cada. "Ainda tem cinco pessoas na minha frente. E olha que muita gente aluga vagas", conta. O aluguel gira em torno de R$ 150 por mês. "Achei um pouco abusivo, porque todas as vagas são divididas com mais dois carros. Toda vez que um resolve sair tem de deslocar e manobrar os outros dois carros, e deixar a chave do carro por lá". 
 
Arquivo pessoal
O administrador Kleber Cardoso, 30 anos, deixa o carro na rua. Ele e a esposa têm dois carros e, o apartamento, uma vaga
 
 
A saída é, por enquanto, deixar o carro na rua. "Não me preocupo com segurança, mas não é cômodo. Só consigo estacionar com mais facilidade após às 19h, quando um posto de saúde na rua fecha. Senão, tenho de caçar vagas". 
 
Hermolin, da ADEMI-RJ, aponta que, dependendo da localização, há quem já cobre de meio a um salário mínimo para alugar uma vaga no Rio.
 
O problema é que, geralmente, esses contratos são informais. E, no caso da venda do imóvel, podem prejudicar quem aluga.  É o caso da profissional de relações internacionais, Carolina Alves, de 30 anos, que mora em um empreendimento no Ipiranga, em São Paulo. "A proprietária não me avisou que vendeu o imóvel, porque quis segurar o meu aluguel até o final. Tive sorte porque quando soube ouvi que havia um vizinho querendo alugar a dele".
 
Mas Carolina sentiu no bolso a troca. Ela pagava R$ 120 por mês, e passou a desembolsar R$ 150. Em seu andar, ela e o irmão alugam a vaga de dois vizinhos de porta, pois os pais utilizam a única vaga do apartamento. O quarto apartamento do andar é habitado por um solteiro, que utiliza sua única vaga.
 
 
 
Revisão do Plano Diretor pode diminuir número de vagas
 
A revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo deve ser votada este ano. O projeto prevê uma restrição ainda maior de vagas de garagem em novos empreendimentos construídos nos chamados eixos de transformação, que incluem as principais avenidas da cidade. "Se a proporção de vagas se manteve até agora, ela pode agora cair caso o projeto seja aprovado", diz Bertaglia, da 123i.
 
Isso porque, caso a construtora queira construir mais de uma vaga por apartamento, ela será adicionada ao limite para construção. Ou seja: se não quiser elevar o preço do imóvel, terá de optar por diminuir a área da unidade. "Mas uma vaga tem 25 metros quadrados. Ninguém irá tirar esse espaço do apartamento", diz Claudio Lima, professor do Núcleo de Real State da Universidade de São Paulo (USP). 
 
 
 
 
Desta forma, o governo municipal pretende induzir um uso maior do transporte público. Mas, para Hermolin, a única solução é melhorar o transporte de massa. "Senão, o comprador terá de pagar cada vez mais caro por um apartamento que pode ser antigo e não ter vagas de garagem, e ainda ter de pagar uma garagem fora do prédio porque não tem opção para se deslocar". 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 12 de abril de 2014

IR 2014: RESUMO




Imposto de renda

Veja o que é mais importante na sua declaração

 
 
 
 
 

Imposto de Renda 2014: veja o que é mais importante na sua declaração

 
 
Por Taís Laporta - iG São Paulo
 
 
               

Chegou a hora de os contribuintes prestarem contas com a Receita. Confira como escapar da malha fina



Vai até 30 de abril a data final para entregar a declaração do Imposto de Renda (ano-base 2013). A Receita Federal abriu o prazo na quinta-feira (6). Para baixar o programa gerador de declarações (PGD) – exclusivo para computadores de mesa e notebooks – basta acessar o site da Receita Federal.


 
 
Este ano, três grandes novidades prometem agilizar a entrega da declaração. A primeira é a possibilidade de fazer a declaração pré-preenchida, que dispensará a digitação de grande parte dos dados.
 
 
 
Conheça as regras para fazer a declaração do Imposto de Renda 2014:
 
 
A segunda é a criação do aplicativo m-PGD, que possibilitará a entrega por meio de tablets e smartphones; e a terceira é a inserção automática dos dados no programa – como pelo comprovante eletrônico de rendimentos das fontes pagadoras.
 
A Receita Federal espera receber em torno de 27 milhões de declarações este ano. Em 2013, 26 milhões de contribuintes prestaram contas ao Fisco – 711 mil caíram na malha fina, número 17,7% maior que em 2010.
 
O consultor tributário da IOB Folhamatic EBS, empresa do grupo Sage, Daniel Oliveira de Paula, explica que o contribuinte assalariado pode providenciar seus comprovantes de rendimentos, fornecidos pelas fontes pagadoras. As empresas são obrigadas a entregar os informes até o dia 28 de fevereiro.
 
"Há também os documentos emitidos pelas instituições financeiras para as aplicações e os recibos para utilizar as deduções do imposto, como de despesas médicas e com planos de saúde, além dos recibos dos gastos com instrução", lembra o consultor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o contribuinte alienou (vendeu ou comprou) um bem de valor como veículo ou imóvel em 2013, também deve ter em mãos os documentos com os dados e valores destas transações.
Para aumentar as chances de ter uma restituição maior, dependerá de vários fatores, como o modelo de declaração escolhido. Como nos outros anos, será possível escolher pelo desconto simplificado de 20%, ou pela declaração completa, que permite deduzir despesas com saúde, educação e plano de previdência privada no modelo PGBL (Plano Vida Gerador de Benefício Livre).
"Esta opção é compensatória para a pessoa que tem bastante despesas, como com dependentes e pensão alimentícia. Isso acaba aumentando o valor da restituição se for o caso [de receber a compensação]", explica Oliveira de Paula.
 
Um dos erros mais comuns ao preencher a declaração do Imposto de Renda, de acordo com o  CEO do Portal DeclareFácil, Vicente Sevilha Junior, é deixar de somar todos os rendimentos tributáveis para considerar o limite de isenção, que é de R$ 1.787,77 por mês em 2013.
 
É frequente, diz Sevilha, que o contribuinte com mais de uma aposentadoria declare este limite em duplicidade, como se houvesse isenção para cada benefício quando, na verdade, é um limite de isenção para cada declarante.



Saiba quem está obrigado a declarar em 2014

Estão obrigados a declarar este ano todas as pessoas físicas que, no acumulado de 2013, receberam rendimentos superiores a R$ 25.661,70. O valor é 4,5% maior que no ano passado. Também deve declarar quem recebeu, em 2013, rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil.
Thinkstock/Getty Images
Quem recebeu rendimentos acima de R$ 25.661,70 em 2013 está obrigado a declarar
A declaração do IRPF 2014 é obrigatória para quem obteve, em qualquer mês de 2013, ganho de capital (lucro) na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
 
 
LEIA MAIS: Ação no STF pedirá correção do IR a favor dos mais pobres


Também declara quem adquiriu posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil. A declaração deve ser preenchida ainda pelos que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e que estavam nesta condição em 31 de dezembro de 2013.

A regra ainda vale para quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital obtido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias a partir do contrato de venda.
Quem obteve, no ano passado, receita bruta superior a R$ 128.308 de atividade rural também deve declarar.


Confira os principais documentos para preencher a declaração do IR 2014:


INFORMES DE RENDIMENTOS
Salários ou pró labore
Aposentadoria ou pensão do INSS
Investimentos (aplicações financeiras tributáveis)
Aluguéis recebidos de bens móveis e imóveis

BENS E DIREITOS
Documentos que comprovem a compra ou venda de imóveis, veículos e outras posses, extrato de conta bancária

COMPROVANTES DE DESPESAS
Recibos ou notas que comprovem gastos com educação e saúde (para abatimento)

OUTROS
Comprovantes de dívidas contraídas ou pagas no ano-base
Informe de pensão alimentícia
Comprovantes de doações ou herança recebida
Apuração mensal do imposto no ganho de capital (lucro) com compra e venda de ações



    FONTE: IG ECONOMIA

    sexta-feira, 11 de abril de 2014

    IR 2014 & BITCOINS


    IR 2014

        
        
     
     
     

    Receita cobrará Imposto de Renda de quem lucrou com bitcoins


    Por Taís Laporta - iG São Paulo |
     
     

    Governo já se mostra disposto a arrecadar dos brasileiros que ganharam dinheiro com a nova modalidade de investimento



    A Receita Federal está de olho em quem lucrou em 2013 com a moeda virtual bitcoin. O dinheiro que caiu no gosto de brasileiros – e já circula em estabelecimentos comerciais do País – é o novo alvo de arrecadação do governo.
    Getty Images
    Criada em 2009, moeda chegou a valer R$ 2,2 mil em 2013, antes de perder metade do valor
    O investidor que movimentou acima de R$ 35 mil na moeda (ou cerca de 34,5 bitcoins), até 31 de dezembro de 2013, deverá pagar a alíquota de 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital (lucro) que obteve, confirmou a Receita ao iG.
     
     
    Leia também: Bitcoin: veja como a moeda virtual funciona


    O imposto deve ser recolhido até o último dia útil do mês seguinte ao da transação. Já o lucro líquido precisa ser informado no Demonstrativo de Renda Variável, disponível no menu do programa da Receita.
    Mesmo quem não teve ganho de capital está obrigado a informar o saldo da moeda na declaração, na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis, alerta o Fisco.
     
     
     
     
    Bitcoin é visto como aplicação financeira

    Segundo a Receita, o governo ainda estuda como definir o bitcoin no Brasil. As primeiras análises concluíram, no entanto, que o bitcoin não é moeda, sob o ponto de vista regulatório.
     
     
    AP Photo/Damian Dovarganes
    Satoshi Nakamoto nega ser criador do bitcoin
    "Dadas as características identificadas até o momento e à luz da legislação vigente, a moeda alternativa pode ser equiparada a um ativo financeiro”, informou o Fisco.
     
     
     
     
     
     
     
     
    A cotação do bitcoin correspondia a R$ 1.015,90 nesta quinta-feira (10), segundo o site Mercado Bitcoin, que acompanha a valorização da moeda em tempo real.
    Mas a Receita ainda não reconhece estes valores como oficiais, por ainda não existir um órgão responsável por controlar sua emissão.
    “Por essa razão, não há como se estabelecer uma regra legal de conversão dos valores para fins tributários. Entretanto, essas operações deverão estar comprovadas com documentação hábil e idônea para fins de tributação por até cinco anos”, conclui o Fisco.


    Moeda oscila entre altos e baixos

    Criado em 2009 por Satoshi Nakamoto, o bitcoin se popularizou no ano passado. Sofreu forte valorização, chegando a valer R$ 2,2 mil no Brasil entre novembro e dezembro. Mas a alegria durou pouco.

    No início deste ano, o bitcoin perdeu metade do valor, embora gurus da tecnologia como Chris Dixon tenham afirmado que a moeda ainda pode chegar a valer em torno de US$ 100 mil (R$ 220 mil).


    Leia mais: Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2014 na página do iG


    Um caixa eletrônico que converte reais em bitcoins foi instalado pela brasileira Mercado Bitcoin para operar durante a Campus Party, evento de tecnologia realizado no início do ano.

    Até pequenos empreendedores e comerciantes passaram a adotar a moeda como meio de pagamento para compra de produtos pela internet, substituindo o uso do cartão de crédito.



    FONTE: IG