terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DOLAR EM AJUSTE




Dólar sobe 1,12% em movimento de ajuste

 
 

Moeda americana foi cotada a R$ 2,4060 na venda;

giro financeiro ficou em US$ 525 milhões

 
Reuters | - Atualizada às
 
 
  • Reuters

     
    O dólar subiu mais de 1% nesta segunda-feira (10), voltando ao patamar de R$ 2,40, em movimento de ajuste após quatro sessões consecutivas de queda e com alta mais acentuada do que a vista em relação a outras moedas de países emergentes.
     
    O dólar subiu 1,12%, a R$ 2,4060 na venda, após acumular perda de 2,37% nos últimos quatro pregões. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 2,4080.
     
     
     
     
    O giro financeiro do pregão foi baixo devido à agenda esvaziada de indicadores econômicos, ajudando a acentuar as oscilações do dólar. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 525 milhões, bem abaixo da média diária de janeiro de US$ 1,5 bilhão.
    Getty Images
    O dólar subiu após acumular perda de 2,37% nos últimos quatro pregões

    A alta do dólar no mercado doméstico foi mais acentuada do que nos mercados internacionais, como o peso chileno e o rand sul-africano, que têm sido fortemente pressionadas nas últimas semanas em meio à onda global de aversão ao risco.
     
    Investidores também evitaram fazer grandes apostas antes do discurso de chair do Federal Reserve, banco central americano, Janet Yellen, no Congresso americano na terça (11) e quarta-feira (12).
     
    A queda recente da divisa norte-americana levou-a abaixo de 2,40 reais, que vinha sendo identificado por analistas como importante piso de resistência. A interpretação é que esse patamar não é inflacionário e, ao mesmo tempo, não prejudica a indústria.
     
    Segundo analistas, o viés para o dólar continua sendo de alta no médio prazo, mas há muita volatilidade no caminho. Dessa forma, alguns especialistas já afirmam que a moeda dos EUA deve oscilar no curto prazo entre os níveis de R$ 2,35 e R$ 2,45.
     
    A apreciação do dólar veio mesmo com a constante atuação do Banco Central brasileiro. Nesta manhã, deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano, com volume financeiro equivalente a US$ 197 milhões. O BC ofertou também swaps para 1º de agosto, mas não vendeu nenhum.
     
    Além disso, vendeu a oferta total de até 10,5 mil swaps na terceira etapa de rolagem dos contratos que vencem em 5 de março. Com isso, a autoridade monetária já rolou cerca de 21% do lote total, equivalente a US$ 7,378 bilhões.
     
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    IR 2014: DECLARE CERTO



    14 erros ao declarar o Imposto de Renda

     

    Consultores ouvidos pelo iG listaram os erros mais comuns dos contribuintes ao fazer o acerto de contas com o Leão.

    Previna-se para escapar da malha fina este ano



    Taís Laporta - iG São Paulo |

     
     
    Não só quem comete fraude ou crime de sonegação é alvo da malha fina da Receita Federal. Pequenos deslizes ou alguma incorreção que o Fisco tome nota na declaração do Imposto de Renda (IR) podem ser suficientes para reter o contribuinte na fila de espera por uma análise mais bem apurada.
    Thinkstock/Getty Images
    Imposto de Renda
    Entre o início de março e o fim de abril, quem obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 1.787,77 no ano passado estará obrigado a declarar o Imposto de Renda 2014 (ano-base 2013). Quem não tiver renda, mas possuir bens ou direitos, até 31 de dezembro de 2013, acima de R$ 300 mil também deverá prestar contas com a Receita.
     
     
     
     
    Como em anos anteriores, o contribuinte poderá optar pela declaração com desconto simplificado de 20% – cujo limite em 2014 será de R$ 15.197,02 – ou pelo modelo completo, que permite abater gastos com dependentes, saúde, educação e previdência complementar.
     
    O limite de dedução por dependente, na declaração deste ano, será de R$ 2.063,64. Já o teto do desconto para as despesas com instrução, seja do contribuinte ou do dependente, será de R$ 3.230,46.

    O primeiro passo para prevenir-se contra erros na declaração é reunir com antecedência os documentos exigidos para declarar. Entre os principais estão os comprovantes de rendimentos tributáveis, que as fontes pagadoras são obrigadas a fornecer até 28 de fevereiro. Incluem-se aí salários, benefícios do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e pensão.

    Os comprovantes de despesas dedutíveis do IR também devem ser reunidos. Só são válidos os gastos com saúde, como consultas médicas, tratamentos dentários e psicológicos, ou despesas com instrução (cursos do ensino fundamental, médio ou graduação), excluindo cursos livres.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Se você contribui para a previdência privada ou possui investimentos sobre os quais incide o Imposto de Renda, também precisa obter os documentos correspondentes.
    O coordenador de Imposto de Renda da H&R Block, Rodrigo Paixão, e o consultor do portal Declare Fácil, Vicente Sevilha Junior, listaram os tropeços mais comuns cometidos todos os anos por contribuintes ao acertar as contas com o Leão. Confira abaixo e facilite a entrega da declaração este ano:



    1. Números errados
    Quando se trata de incluir valores, a falta de um dígito, a inclusão de um dígito a mais ou até um número digitado no lugar de outro podem gerar grandes complicações, observa Sevilha Junior. “A sugestão é conferir toda a declaração, se possível imprimindo uma via e revendo os valores”, diz.



    2. Esquecer de informar a fonte pagadora
    Este também é um deslize muito frequente, segundo Paixão. Ocorre principalmente quando o contribuinte deixa de trabalhar em uma empresa no início do ano, e se esquece de pedir os informes de rendimentos até este período, declarando apenas os meses em que trabalhou na nova empresa. “A falta desta informação leva facilmente à malha fina”, explica o especialista.



    3. Deixar de informar valores bancários
    Sevilha Junior, da Declare Fácil, lembra que o informe de rendimentos que os bancos enviam para todos seus correntistas mostra diversos valores que devem ser lançados em locais diferentes da declaração. “É comum, nestes casos, que o declarante só transfira parte do conteúdo do informe, fazendo com que tenha menos informações do que deveria”. Cada banco utiliza um modelo de informe diferente. Como não há padronização, diz o consultor, o risco de o contribuinte esquecer de algo é grande. “A dica é anotar no informe do banco todos os valores na medida em que eles forem transferidos para a declaração. Ao final, não pode ficar nenhum valor sem ser lançado”.



    4. Ignorar o rendimento dos dependentes
    Na tentativa de aumentar a restituição ou diminuir o imposto a pagar, de acordo com Sevilha Junior, as pessoas incluem dependentes mas, com frequência, se esquecem de informar os rendimentos dos mesmos. “Qualquer dependente que constar na declaração deve ter seus rendimentos também lançados. Às vezes, nem compensa incluí-lo, porque acaba dando mais imposto a pagar”, comenta o consultor. Paixão, da H&R Block, observa que é preciso incluir também os bens e direitos em posse do dependente, inclusive recebidos de doação ou herança.



    5. Incluir dependentes indevidamente
    Outro ponto que gera problemas é a inclusão indevida de dependentes. “Pela lei, o simples fato de você sustentar alguém, total ou parcialmente, não é suficiente para incluí-lo como dependente”, afirma Sevilha Junior. Muitos declarantes que sustentam um sobrinho, outro parente ou mesmo um não parente com dificuldades financeiras os incluem como dependentes, segundo o consultor. Entre as pessoas que podem ser incluídas, estão cônjuge ou companheiro, filhos ou enteados até 21 anos ou incapazes de trabalhar, ou ainda que cursem ensino superior ou técnico até os 24 anos. Pais, avós e bisavós isentos de declarar também são permitidos, além de irmão, neto ou bisneto sob a guarda judicial do contribuinte até os 21 anos ou quando incapacitado.



    6. Atualizar valores de imóveis ou veículos
    Paixão, da H&R Block, lembra que o valor de um bem adquirido não deve ser atualizado na declaração. “Mesmo com a valorização de mercado, deve-se sempre informar o custo de aquisição”. Da mesma forma, é errado informar um valor menor que o preço de compra, se houve depreciação do bem. A exceção, segundo o especialista, ocorre em casos de reformas e benfeitorias que podem ser agregados aos custos do imóvel, valorizando-o. Veículos também devem ser informados pelo valor de aquisição.



    7. Lançar valores de pensão adicionais
    A legislação só permite deduzir da pensão alimentícia os valores estabelecidos por decisão judicial ou em decorrência de separação ou divórcio consensual por escritura pública, diz Sevilha Junior. Isto quer dizer que, no ato da separação, é o juiz ou a escritura que fixa o valor da pensão a ser pago. “Mesmo que o cônjuge pague, por livre vontade, um valor maior do que aquele fixado, apenas o valor que consta na sentença ou na escritura pode ser deduzido. O que exceder não é dedutível”, alerta o consultor.



    8. Não informar o saldo devedor do financiamento
    Imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou outro bem, como um automóvel ou motocicleta, que tenha sido dado como garantia – exemplo de hipoteca, consórcio, penhor ou alienação fiduciária – devem ser declarados com o valor já pago na ficha Bens e Direitos, e nunca em Dívidas e Ônus Reais, alerta Paixão. Já o saldo devedor – o que falta para pagar – deve ser informado nesta ficha, orienta o especialista da H&R Block.



    9. Confundir as despesas dedutíveis
    Muitos contribuintes lançam gastos com educação e saúde que não são dedutíveis do Imposto de Renda. “Este é um ponto onde há muita falha”, diz Sevilha Junior. Gastos com instrução só permitem abater o IR para cursos de educação infantil, ensino fundamental, médio, técnico ou superior. Já cursos livres como de idiomas, canto e teatro não são válidos. Despesas médicas, por sua vez, só valem se pagas pelo declarante, para si ou seus dependentes. “Se paguei R$ 400 numa consulta e o plano reembolsou R$ 280, tenho que lançar o pagamento da consulta e o valor recebido do plano, ficando dedutíveis apenas R$ 120”, explica. É frequente lançar o valor sem o reembolso do plano. Despesas médicas com fim estético não são dedutíveis. Já uma cirurgia plástica para recompor a habilidade funcional, sim, segundo o consultor. Na dúvida, a Receita pode, além dos comprovantes, pedir relatórios dos médicos descrevendo em detalhes o procedimento.



    10. Deixar de somar todas as rendas
    Outro erro comum, segundo o consultor do Declare Fácil, é o contribuinte com mais de uma aposentadoria declarar este limite em duplicidade, como se houvesse isenção para cada benefício quando, na verdade, é um limite de isenção para cada declarante. Contribuintes com mais de 65 anos tem direito à isenção do Imposto de Renda se tiverem recebido aposentadoria mensal de até R$ 1.787,77 em 2013.



    11. Esquecer de informar doações
    Não é raro, especialmente entre familiares, a doação de dinheiro ou bens que devem ser declaradas tanto pelo doador quanto pelo donatário. “As doações são isentas de IR, porém pagam um imposto estadual chamado ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos)”, observa Sevilha Junior, do Declare Fácil. É comum dois tipos de erros, segundo Sevilha: esquecer de lançar a doação ou informá-la, mas esquecer de pagar o ITCMD. Por convênio, os Estados recebem a informação das doações pela Receita e vão atrás dos declarantes para cobrar o imposto.



    12. Confundir PGBL com VGBL
    Se o contribuinte tem um plano de previdência privada, é importante saber diferenciar as duas modalidades do investimento, que são informadas em fichas separadas e têm tributação distinta: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). De acordo com o coordenador da H&R Block, o PGBL permite deduzir até 12% do Imposto de Renda e deve ser colocado em Pagamentos Efetuados. Já o VGBL, que não é dedutível, deve ser colocado na ficha Bens e Direitos.


    13. Deixar de informar ganho de capital
    Quando se vende algum bem, é preciso avaliar se o preço de venda foi maior que o de compra. Se houver, incide Imposto de Renda sobre o lucro obtido. “É comum as pessoas simplesmente retirarem o bem da declaração, sem preencher o anexo de ganho de capital”, afirma Sevilha Junior. Se houver imposto a pagar, lembra o consultor, o prazo não é o mesmo que o da entrega da declaração. O imposto devido deve ser recolhido no último dia do mês seguinte ao da venda do bem.


    14. Não declarar lucro na Bolsa
    Pessoas físicas que investem em renda variável, como a Bolsa de Valores e outros produtos financeiros, e têm o imposto retido na fonte, geralmente se esquecem de colocar as operações e retenções no anexo Renda Variável. “Os declarantes devem apurar mensalmente – e não na declaração – o imposto que eventualmente seja devido. Se você deixar para fazer isto na declaração, haverá multas e juros”, observa o especialista do Declare Fácil.



    FONTE: IG ECONOMIA

    segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

    NOVAS CARTEIRA DE IDENTIDADE



    São Paulo apresenta

    nova carteira de identidade



    Por iG São Paulo |
     
             

    Novo RG deve acelerar emissão do documento e permitir a criação de um banco de dados que poderá colaborar no esclarecimento de crimes no Estado de São Paulo

    O governador Geraldo Alckmin e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apresentaram nesta quinta-feira (06) a nova cédula de identidade digitalizada, produzida a partir de coleta biométrica (eletrônica) de dados e com nove itens de segurança. Segundo a SSP, alem de mais segura, a nova carteira vai acelerar a emissão do documento e permitir a criação de um banco de dados que poderá colaborar no esclarecimento de crimes.
     
     
     
     
     
    Divulgação
    Alckmin durante a apresentação do novo documento em São Paulo
     
     
    “É um grande avanço em termos de identificação civil e investigação criminal, além de reduzir custos para o Estado”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, durante o lançamento. O gasto do Estado com a emissão do RG que era de R$ 35, passa a ser R$ 9,69. 
     
    Os novos RGs passarão a ser emitidos com um novo layout - confeccionado em papel especial, com película protetora. O documento traz nova tipologia. O número do RG, por exemplo, aparece em vermelho e negritado, para facilitar a visualização. Foto e impressão digital também vão permitir imagens mais nítidas.
     
     
     
    Segurança
     
    O novo documento tem nove itens de segurança. Um deles será o chamado QR Code, impresso no verso do RG. O código armazenará as informações do documento, como nome, data de nascimento e de emissão, e a fotografia criptografados.
     
    Além do QR Code, a cédula contará com outras marcas e sinais de segurança, como fundo invisível, sensível à luz ultravioleta, com o brasão da República e inscrições da Secretaria da Segurança Pública e Polícia Civil.
     
    A cédula continuará contando com o código de segurança frontal, uma combinação de letras e números que permite a verificação de sua autenticidade.
     
     
     
    Banco de dados
     
    O novo sistema de coleta das digitais cria um banco de dados de identificação civil e criminal. Gerenciado pelo software AFIS (Automated Fingerprint Identification System), a ferramenta guarda no banco de dados todas as digitais de novos RGs emitidos.
     
    O banco de dados será alimentado também pelos cadastros do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Já está em processo de migração para o sistema AFIS 12 milhões de arquivos do Detran e 350 mil do Projeto Phoenix da Polícia Civil, onde é possível identificar se uma pessoa tem passagem pela polícia.
     
    A estimativa é que em 24 meses, o banco de dados conte com 20 milhões de registros. Quando o banco de dados atingir esta marca, o RG poderá ser emitido em 24 horas na capital e na Grande São Paulo e em 10 dias no Interior. Hoje, os prazos são de oito, 30 e até 60 dias, respectivamente.
     
    O AFIS permitirá o reconhecimento e comparação das digitais cadastradas no acervo com aquelas encontradas em locais de crime - cerca de 17 mil laudos de fragmentos de locais de crime estão sendo digitalizados -, por isso, a medida pode facilitar o esclarecimento de delitos, indicando o possível autor.
     
     
    FONTE: IG BRASIL

    AGUA




    Interior já raciona água;

    Grande São Paulo deverá ter cortes



    Falta de chuvas afeta abastecimento de água em São Paulo18 fotos

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    4.fev.2014 - Reservatório do Sistema Cantareira da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fica com solo seco e rachado devido à falta de chuvas no Estado. O reservatório fica em Bragança Paulista e é o principal fornecedor de água para a capital e regulador da vazão dos mais importantes rios da região de Campinas. Nesta terça-feira (4), o sistema está operando com apenas 22% da capacidade total. O nível de água é o mais crítico dos últimos 39 anos e forçou cidades do interior a adotar medidas de racionamento de água Leia mais Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão Conteúdo
    A estiagem em rios e reservatórios de São Paulo, causada pela seca atípica, já provoca racionamento de água no interior e abre contagem regressiva para que a crise não se repita na Grande São Paulo. Enquanto a cidade de Valinhos, na região de Campinas, já começou a remanejar o fornecimento entre bairros, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou ontem cortes no abastecimento da Região Metropolitana só até o dia 15, quando se espera a volta das chuvas mais constantes e intensas.

    Colabore

    • Dicas de como economizar água
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    • Você sabe economizar água?
    O atual cenário já abriu uma disputa entre o comitê que representa as Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pela reserva de água do Sistema Cantareira, que atingiu ontem seu nível mais baixo para o período desde que foi criado, em 1974. As cidades do interior pediram oficialmente aos governos federal e estadual que a Sabesp deixe de usar 6.000 litros de água por segundo do banco de águas (uma reserva estratégica) para garantir o abastecimento da Região Metropolitana.

    O pedido foi sugerido pelo Ministério Público Estadual na sexta-feira e aprovado pelo comitê das bacias do PCJ. Ele será analisado hoje pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), gestores dos recursos hídricos da Cantareira. Caso seja aprovado, a Sabesp, que pediu a manutenção da captação, terá de racionar o uso de água para os 8,8 milhões de pessoas da Grande São Paulo abastecidas pelo Cantareira, responsável por 47% da oferta da Região Metropolitana.

    Oficialmente, o comitê pediu uma quebra na regra de distribuição da água do Cantareira, impedindo que a Sabesp use nos próximos dias água do banco, criado para suprir o abastecimento no período seco de inverno, que vai de abril a setembro. Em períodos normais, esse banco estaria sendo recarregado pelas chuvas de verão. Pela regra de operação, com os níveis atuais dos reservatórios, 30 mil litros de água do Cantareira são enviados para a Grande São Paulo e 3 mil litros por segundo para o interior, em uma área com 5,5 milhões de moradores.


    No limite

    O engenheiro Francisco Lahoz, do órgão que aprovou o pedido, afirma que a Sabesp tem garantido o fornecimento dos 30 mil litros de água por segundo porque está usando a água reservada do banco. A Sabesp informou que não se pronunciaria sobre a proposta. "A medida tem como objetivo evitar o rebaixamento dos reservatórios para um nível menor do que 20%, que inviabilizaria a transposição de água entre eles e afetaria o fornecimento", disse.

    Ontem, Alckmin disse acreditar que o programa que dá desconto de 30% na conta para quem economizar ao menos 20% será suficiente para evitar o racionamento nesta primeira quinzena do mês. "Entendo que, com essa medida tomada, e se nós tivermos chuvas a partir do dia 15, será suficiente. Claro que isso vai depender da resposta da sociedade, que acho que é positiva. Veja que nós já tivemos isso em 2004 e houve uma boa resposta", afirmou.


    Multa

    Enquanto nada é definido, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), determinou que a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento da cidade (Sanasa) estude medidas de incentivo à economia de água nos moldes do programa da Sabesp e já antecipou de julho para este mês o período em que é proibido usar água para lavar calçadas, sob pena de multa equivalente a três vezes o valor da última fatura de água. "Em razão da gravidade do momento, com a falta de chuvas e o calor intenso, decidimos tomar essa medida."

    A dona de casa Maria Ercília Freitas, de 74 anos, conta que o calor faz com que ela use mais água. "Não consigo mais ficar dentro de casa durante a tarde. Para dar uma refrescada, aproveitei para jogar uma água na calçada", afirma ela, que agora pode ser multada se voltar a praticar a chamada "vassoura hidráulica", quando é usada água para "varrer" o chão.
     
    Leia mais em: http://zip.net/bwmjdz


    FONTE: UOL/BOL

    domingo, 9 de fevereiro de 2014

    CONCURSO: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA



    Concurso do Ministério da Agricultura oferece salário de até R$ 12.539,38

     

    Edital prevê 796 vagas; interessados podem fazer a inscrição até 6 de março

     
    iG São Paulo - |
     
     
    O Ministério da Agricultura (Mapa) abriu inscrições para o concurso público que prevê a contratação de 796 pessoas.
     
    Serão oferecidas vagas para fiscal federal agropecuário, carreiras na área de atividades técnicas de fiscalização e carreiras do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo.
     
    O salário pode chegar a R$ 12.539,38 no caso da contratação de veterinários.
     
    A remuneração começa em R$ 2.818,02 (para agente administrativo)
     
     
     
    SXC / Fotomontagem: José Dionísio
    Salário mais alto é oferecido para a vaga de veterinário
     
    Os cargos com mais vagas são o de técnico de laboratório (184 postos), agente administrativo (110), veterinário (110) e agente de inspeção sanitária e industrial de produto de origem animal (100).
    As vagas serão distribuídas por todo o Brasil. 
     
    Leia também: Fazenda terá concurso com salário de R$ 3.050,82

    Os interessados podem conferir o edital no site da organizadora do processo, a Consulplan (www.consulplan.net). As inscrições podem ser feitas pela internet até 6 de março. A taxa de inscrição varia entre R$ 38,50 a R$ 71, segundo o cargo pretendido.

    Os candidatos poderão fazer a inscrição para mais de um cargo, desde que não haja coincidência no horário das provas.


    As provas do concurso do Ministério da Agricultura estão previstas para 4 de maio, com exames pela manhã para os cargos de

    - agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal,
    - técnico de laboratório e
    - técnico de contabilidade.

    À tarde, estão previstos os testes para os cargos de

    - agente administrativo,
    - agente de atividades agropecuárias,
    - administrador,
    - auxiliar de laboratório,
    - bibliotecário,
    - contador
    - economista,
    - engenheiro,
    - engenheiro agrônomo,
    - farmacêutico,
    - geógrafo,
    - psicólogo,
    - químico,
    - veterinário e
    - zootecnista.

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-2834628 (atendimento de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h) ou pelo e-mail atendimento@consulplan.com.


    FONTE: IG ECONOMIA

    DIFICULDADE EM TER JUROS MENORES





    Bancos criam dificuldades para cliente migrar crédito com juro menor

     

    Portabilidade de dívidas entre bancos cresceu abaixo da evolução do crédito em 2013.

    Bancos procurados pelo iG negaram

    ter taxas mais vantajosas e

    empurraram nova dívida



    Taís Laporta - iG São Paulo |

     
     
    A portabilidade de crédito entre bancos está longe de ser acessível ao consumidor. Embora tenha crescido 13% em 2013, os R$ 6,95 bilhões migrados somaram ínfimos 0,25% dos R$ 2,715 trilhões de todos os empréstimos e financiamentos – que evoluíram 14,6% no ano, segundo o Banco Central (BC). Na prática, as migrações evoluíram menos que o crédito em si.
     
    Um dos motivos pode estar na resistência dos bancos em apresentar uma oferta de juros melhor, quando procurados para fazer a portabilidade. A tendência é que eles apontem a migração como desvantajosa e empurrem como solução o refinanciamento da dívida.
     
     
    Thinkstock/Getty Images
    Nova dívida gera custos isentos na migração
     
     
    Mas o procedimento é bem diferente da portabilidade, já que consiste em dar um novo crédito para o cliente quitar a dívida no outro banco. Há taxas e impostos embutidos para abertura de cadastro, por tratar-se de um novo empréstimo.
     
     
    LEIA TAMBÉM: Financeiras driblam limites do empréstimo consignado


    Na portabilidade, a migração é feita entre os bancos sem nenhum custo para o consumidor, inclusive a cobrança de Imposto Sobre Operações Financeiras, o IOF.



    “Não funciona direito”

    O iG procurou agências bancárias da Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, em busca de uma oferta que cobrisse uma dívida fictícia do crédito pessoal de R$ 2 mil, com juros de 5% a 6% ao mês.

    Em todos os casos, os bancos desencorajaram ou até vetaram a portabilidade. Seja porque os juros não compensariam, seja porque a instituição simplesmente não migra dívidas do crédito pessoal.
    A Caixa Econômica alegou que o procedimento seria desvantajoso, já que os juros praticados de 3,3% ao mês do crédito pessoal passariam a 5% por tratar-se de portabilidade. “Quando você vai renegociar a dívida, a taxa sobe e fica muito próxima do que você já paga. Sinceramente, não valeria a pena”, lamentou a atendente.

    O Itaú, por sua vez, assegurou que os juros para não correntistas são maiores, e também sugeriu refinanciar a dívida, em vez de migrar. Os juros da migração seriam de 6,9% ao mês, maiores que os da dívida apresentada. Taxa bem superior aos 4,58% do empréstimo pessoal não consignado, praticada pelo banco em janeiro, de acordo com o site do Banco Central.

    O tom da conversa muda, no entanto, se a intenção for tornar-se correntista. “Aí, se o limite for aprovado, consigo fazer uma taxa bem menor, de até 2%”, afirmou o funcionário do Itaú.

    No Bradesco, não foi diferente. A atendente informou que não podia cobrar juros abaixo de 6%, embora esta linha de crédito no banco praticasse 5,62% em janeiro, segundo o BC. A funcionária também sugeriu refinanciar a dívida como opção mais vantajosa.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    “[Portabilidade da dívida] não funciona direito. O que podemos fazer é abrir uma conta aqui, fazemos um novo empréstimo e você mesma paga a dívida”, explicou a atendente do Bradesco. Segundo ela, dívidas maiores e com bens de garantia, como veículos e imóveis, são mais interessantes para portabilidade.
    O Banco do Brasil avisou, de cara, que não faz portabilidade de crédito pessoal. Só migra dívidas de financiamento imobiliário, de veículos ou consignado. Também sugeriu quitar o crédito e pegar um novo no banco, condicionando a abertura de conta corrente.

    Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o cliente só pode ser obrigado a abrir uma conta para obter o crédito se for necessário fazer depósitos diretamente nela.

    No site do Banco do Brasil, há um anúncio incentivando a migração do crédito para o BB, mas só de veículos. “Traga o financiamento de veículo que você contratou em outro banco e conte com os benefícios oferecidos pelo BB”.



    Banco faz de tudo para manter o bom cliente

    Outro motivo que pode estar emperrando as migrações é a renegociação dos juros nos bancos em que a dívida existe. “Se o cliente for bom, a tendência é que o banco tente mantê-lo reduzindo as taxas”, afirma a especialista em direito do consumidor, Denise Santos.

    Pode ser mais fácil tentar negociar uma oferta melhor com o próprio credor do que com outros bancos, na opinião da especialista. Mas Denise alerta para a venda casada, uma prática ilegal, que consiste em condicionar o benefício à contratação de um produto financeiro ou plano de previdência.

    A recomendação do BC ao portar a dívida é verificar sempre o custo efetivo total (CET) da operação e o número de parcelas, para saber se a redução dos juros é de fato vantajosa. Uma ferramenta fornecida pela fundação Procon permite calcular este custo.



    Bancos poderão leiloar juros

    Em dezembro do ano passado, o Banco Central criou novas regras para a regulamentação da portabilidade de crédito. Uma delas estipula um prazo de cinco dias para as instituições financeiras fazerem uma contraoferta com taxas menores para tentar segurar o cliente que encontrou condições melhores em outro banco

    Além disso, as migrações serão todas feitas por um sistema eletrônico entre os bancos, padronizando as operações. Os bancos também estarão autorizados a fazer um leilão de juros para ter a preferência do cliente.


    FONTE: IG ECONOMIA

    sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

    CORREÇÃO DO FGTS




    Defensoria pede correção do FGTS pela inflação para todos os trabalhadores

     

    Eventual decisão favorável só não deve beneficiar quem já perdeu processo solicitando que o fundo fosse corrigido pela inflação


    Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às  

     
    A Defensoria Pública da União (DPU) entrou na Justiça nesta segunda-feira (3) para tentar corrigir a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação para todos os trabalhadores a partir de 1999. À época, havia 65 milhões de contas ativas. Hoje são 122 milhões.

    A ação, apresentada à Justiça Federal do Rio Grande do Sul, amplia a esperança de trabalhadores em obter um reajuste de até 100% – com base em contas de advogados –, e de o governo ter de encontrar lugar para um novo esqueleto bilionário.


    Brasil Econômico/Marcela Beltrão
    Caixa Econômica Federal
    Trabalhadores que já entraram com processos individuais e foram derrotados não serão beneficiados por uma eventual vitória da DPU.
     
     
    LEIA MAIS: Juiz obriga a correção do FGTS pela inflação em pelo menos 20 processos


    Por lei, os saldos do FGTS são corrigidos pela Taxa Referencial (TR). A partir de 1999, entretanto, esses indicador passou a perder para a inflação – o que significa que o dinheiro dos cotistas foi corroído pela elevação dos preços.

    Nos últimos meses, a Caixa Econômica Federal (CEF) passou a ser alvo de uma avalanche de ações que pedem a troca da TR por um índice inflacionário.

    Cerca de 39 mil ações foram apresentadas a Justiça – a maioria delas nos últimos meses – , segundo o último balanço, e o banco venceu a absoluta maioria: foram 18.363 decisões contra a revisão ante pouco mais de 20 a favor.

    O elevado número de processos é que levou a DPU a propor uma ação coletiva, segundo informou a Defensoria. A ação é assinada pelos defensores públicos federais Átila Ribeiro Dias e Fernanda Hahn.
     
    Na ação, a entidade pede para que a TR seja trocada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo comum ou especial (IPCA e IPCA-E, respectivamente). Também pode ser usado o mesmo indicador que Supremo Tribunal Federal (STF) definir para a correção dos precatórios (dívidas judiciais do governo com a sociedade), o que ainda não aconteceu.
     
    A Defensoria também pediu para que o prazo de prescrição para questionamentos sobre o FGTS na Justiça, que hoje é de 30 anos, seja suspenso para todos os indivíduos – tenham eles entrado com ação ou não.
     
     
     
    Riscos e possibilidades

    Assim como acontece em qualquer processo, os pedidos da DPU – ou ao menos parte deles – podem não ser aceitos.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    O primeiro desafio dos defensores será convencer a Justiça de que é possível mover ações civis públicas sobre o FGTS, algo limitado pela lei. Foi por esse motivo que o processo foi apresentado na Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Ali, já existem decisões favoráveis à mudança.
     
    O segundo ponto é conseguir garantir que uma eventual decisão a favor da correção se aplique a todo o território nacional, e não apenas ao Estado gaúcho, a Santa Catarina e ao Paraná – abrangidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Caso isso ocorra, a DPU deverá apresentar novas ações nos locais que não foram beneficiados.
    O terceiro é enfrentar posições contrárias à correç
    ão do FGTS pela inflação no próprio TRF-4, onde a Caixa informa ter obtido vitórias.



    Juros do crédito imobiliário podem aumentar

    A Caixa tem argumentado que uma eventual correção do FGTS pela inflação pode levar a quase dobrar os juros de empréstimos habitacionais que usam recursos do fundo. Para o banco, existe mesmo o risco de que o fundo venha a quebrar.

    Essa preocupação também atinge o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Embora cogite a possibilidade de ir à Justiça a favor da correção, a entidade adota uma posição mais cuidadosa e um representante não descarta mesmo um posicionamento contrário.

    "Você pode imaginar a repercussão se se permite que os bancos possam, nos empréstimos bancários, substituir a TR por um índice como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Volta a inviabilizar o sistema de crédito imobiliário", afirmou Marco Innocenti, presidente da Comissão Especial de Defesa dos Credores Públicos do Conselho Federal da OAB, em entrevista publicada nesta segunda-feira (3).

    Indiretamente, a entidade ajudou a turbirnar a onda de processos a favor da correção do FGTS, ao conseguir que o STF declarasse inconstitucional o uso da TR para a correção dos precatórios. Advogados e a própria DPU usam essa decisão para pedir o fim da TR como critério de atualização monetáira do fundo.

    Para Innocenti, entretanto, não é possível fazer uma aplicação automática do entendimento no caso dos precatórios para o caso do FGTS.

    FONTE: IG ECONOMIA

    IPVA EM 2013





    Brasileiros pagaram R$ 29,2 bilhões de IPVA em 2013

    Michael Figueredo
    2014-02-03 16:57:00
    A arrecadação de valores estratosféricos em tributos não é novidade no Brasil. E somente no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, o país recebeu R$ 29,2 bilhões em 2013, na soma de todos os estados. Com a maior frota de toda a federação, com mai de 24,5 milhões de veículos, São Paulo foi o estado recordista, com um total de R$ 12,5 bilhões - quase a metade do arrecadado em todo o território nacional. Em seguida, Minas Gerais, que somou R$ 3,42 bilhões e Rio de Janeiro, que alcançou o valor de R$ 1,93 bi. As menores arrecadações do imposto foram obtidas pelos estados de Roraima, com R$ 34,7 milhões, Acre, com R$ 46,3 mi e Amapá, onde foram contabilizados R$ 55,7 mi.

    O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, que levou em consideração a arrecadação do IPVA projetada para 2013 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e a frota automotiva, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito. Considerando toda a frota existente no País, cada veículo pagou, em média, R$ 359,01 pelo imposto, considerado o segundo mais importante em termos de arrecadação, depois do ICMS. 
     
     
    FONTE: TURBO 16

    BRASIL EM ULTIMO LUGAR




    Os 15 mercados emergentes com mais potencial

    Desde o início do ano, os mercados emergentes têm sofrido reveses como o crescimento mais lento na China, a desvalorização dos pesos argentinos, problemas políticos na Turquia etc. Mas o fato é que as economias destes países pretendem ser protagonistas futuro. Bloomberg Markets Magazine compilou uma lista de lugares com melhores oportunidades.

    Para calcular o ranking, a revista classificou os países com base em 19 indicadores diferentes, tais como o crescimento do PIB, inflação, saldo em conta corrente ou da dívida pública. A pontuação geral mínima é zero e máxima é 100.





    quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

    EVITE ISTO NA HORA DE PEDIR AUMENTO




    12 frases para evitar na hora de pedir um aumento ao chefe

     
     

    Especialistas dão dicas para não escorregar na hora de ir chorar o sonhado reajuste salarial



    Bárbara Ladeia - iG São Paulo | - Atualizada às

     
     
    O momento de pedir um aumento de salário costuma gerar tensão tanto entre chefes quanto entre empregados. Se por um lado os chefes penam para encontrar a melhor forma de responder a uma proposta como essa, por outro o funcionário sempre acaba sem encontrar a abordagem ideal para conseguir aquele ajustezinho no contracheque.


    Thinkstock/Getty Images
    Só no dicionário sucesso vem antes de trabalho: aposte em mostrar suas atividades bem sucedidas
    A situação é delicada e não há uma fórmula de como pedir um aumento e ser bem sucedido. Sua melhor ferramenta é sempre a observação e o bom senso. "Dificilmente um profissional vai tranquilo para uma conversa com esse tema", conta Felippe Virardi, consultor da Talenses.
     
     
    Leia também: 10 dicas para ser promovido no trabalho


    De saída, Gustavo Boog, consultor de recursos humanos e diretor da Boog & Associados, faz questão de lembrar que a carreira é sempre uma responsabilidade pessoal e não institucional. "Você que faz sua trajetória", diz. Pedir um aumento também é uma forma de exercitar o marketing pessoal feito da maneira correta, sem exageros e incômodos. "O indivíduo absolutamente calado não se expõe, mas nunca vai conseguir um aumento. Principalmente porque não sabe expor seu desempenho", ressalta Boog.
     
    Já que não dá para montar a fórmula perfeita, é possível identificar quais erros são os mais frequentes e batalhar para não escorregar nos mesmos lugares. Confira 12 frases que você deve evitar na hora de pedir o aumento.



    1. “Porque eu acho que mereço.”
    Como diz Boog, “só no dicionário o sucesso vem antes do trabalho”. Por isso, não vá bater na porta do seu chefe sem uma lista de iniciativas bem sucedidas na trajetória da sua empresa. O conselho de Virardi é organizar os motivos que fazem você pensar que merece um aumento. “O mais importante é destacar como seu trabalho foi importante para o desenvolvimento da empresa.”
    No entanto, lembre-se de não criar uma emboscada para o seu chefe. "Não faça o pedido naquele momento em que você foi elogiado ou concluiu bem alguma tarefa. Você corre o risco de ser tachado de oportunista", alerta o coach Alexandre Prado, da Núcleo Expansão, no Rio de Janeiro (RJ).



    2. “Sabe como é, minha mulher está grávida...”
    "Fuja desses apelos emocionais", afirma Boog. Os motivos do seu merecimento têm de ser profissionais e devem estar centrados exclusivamente no que você agregou como profissional.



    3. "Eu já entrei com o salário defasado."
    Por mais que seja verdade, você precisa estar ciente de que aceitou o salário defasado quando disse sim ao novo emprego. "Usar este argumento poderá passar a impressão que você não soube negociar, não estava atento ao mercado', diz Prado.



    4. "Sei que está ocupado, mas queria conversar..."
    Prado também sugere evitar os momentos tumultuados. Se o chefe estiver tenso ou atrapalhado com muitas atividades, deixe a conversa para outro di a. "Evite falar com o chefe quando ele estiver ocupado, tenso ou claramente não disposto a prestar atenção", afirma.




    5. “Eu mereço ganhar, no mínimo, o mesmo que o fulano.”
    Nem pense em se comparar com os colegas na hora de fazer o pedido. Além de criar um clima desfavorável, você pode acabar gerando uma argumentação contra você. Já pensou se o seu chefe resolve lembrar de todas as habilidades que o fulano tem e que te faltam?












    6. “O valor é baixo.”
    Não esqueça de considerar outros itens que também compõem a remuneração. Neste caso, Boog vai além dos benefícios como vale refeição e plano de saúde. “Há empresas que não pagam salários tão altos, mas oferecem reais oportunidades de carreira, possibilidades de viagem, horários flexíveis”, diz. “Não se esqueça de levar isso em conta quando for pleitear seu aumento.”
     
     
     
    7. “Estão me oferecendo mais em outra empresa. Se não aumentarem meu salário, eu vou para lá.”
    Ameaças não funcionam no mundo corporativo e nesse caso podem acabar prejudicando você. Virardi explica que não é bem aceita a prática de ir procurar uma posição para então pressionar a liderança por uma correção no salário mediante proposta. “Não faça leilão. Esse método é ineficaz e pode acabar fechando as portas da empresa para você.”
     
     
     
    8. “Vim direto falar com a senhora, porque...”
    O mínimo de pessoas possível deve saber desse seu interesse. Basta contatar seu chefe – evite atravessá-lo. Virardi explica que ir direto para os superiores da liderança direta é um erro comum, que cria mal estar e pode até mesmo virar uma pedra no seu sapato no futuro. Afinal, nenhum chefe gosta de ver a hierarquia furada e a própria autoridade desafiada.
     
     
     
    Divulgação
    “Decida conforme seu nível de intimidade com seu chefe, mas não faça isso por e-mail”, diz Virardi


    9. “Sei que os negócios não vão tão bem, mas...”
    Se você já sabe que a empresa não vai bem, suspenda seu projeto de aumento até que o cenário melhore. Pedir um reajuste de salário em um momento como esse é gastar desperdiçar munição: você se expõe e as chances de sucesso são mínimas. “Se os resultados não estão bons, esse certamente não é o melhor momento.”
     
     
     
    10. “Estou mandando esse e-mail para falar sobre meu salário...”
    Guarde a regra máxima sugerida por Virardi: se o assunto é delicado e envolve o seu futuro, evite os e-mails. “Marque uma reunião, um café ou um almoço. Decida conforme seu nível de intimidade com seu chefe, mas não faça isso por e-mail”, diz. “Você pode até adiantar o assunto, mas a conversa é cara a cara.”
     
     
     
    11. “Precisava da sua resposta ainda hoje.”
    Não tenha pressa. Essas decisões geralmente não são tomadas individualmente, mas sim mediante acordos entre muitos departamentos. “O assunto vai ser levado para gestores, para o financeiro, para os recursos humanos”, diz. “Evite pressionar por uma resposta imediata.”



    12. “Não vim discutir o passado.”
    Sim, você foi até seu chefe para falar do passado, principalmente para mostrar que depois de tudo que você fez pela empresa, um aumento é merecido. Portanto, esteja pronto para ouvir uma opinião sincera sobre tudo o que você fez. Boog ressalta que as pessoas tendem a supervalorizar os próprios feitos. “É importante reconhecer o próprio trabalho e valorizar os sucessos, mas é preciso saber ouvir bem as críticas até para no caso de uma negativa, saber onde investir mais pesado”, afirma.


    FONTE: IG ECONOMIA