segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

FATURAMENTO COM A COPA




Empresas inovam até na produção de amendoim para ganhar com a Copa




Dori, do setor de alimentos, prevê crescimento de 30% no volume de produção do petisco durante o Mundial de Futebol; setores hoteleiro e de telecom também esperam faturar mais



Copa do Mundo lembra jogo de futebol, que lembra encontro de amigos, que lembra cerveja, que lembra... amendoim. Essa sequência é bastante lógica para muitos brasileiros e, por isso, é extremamente lucrativa para empresas com a Dori, fabricante de amendoins, doces e balas de Marília, no interior de São Paulo.

Desde 2013 – ano em que a Dori ampliou em 6% o faturamento, para R$ 480 milhões –, a empresa estuda formas de inovar. A mira esteve tanto no processo produtivo quanto nas novidades que vão para as gôndolas.

Na linha de amendoins, a partir do final de março, a fabricante deve aumentar em 30% o volume de produção. Tudo para atender ao consumidor da Copa do Mundo. “O consumo de amendoim que existe no Brasil só é semelhante ao da Índia e do Chile”, comenta Jean Carlos Paiva, gerente sênior de Marketing da Dori.



Considerando doces e balas, aumento de produção pode chegar a 37%. Foto: Divulgação
1/10
Entre os lançamentos, estão produtos os três novos sabores do Pettiz de amendoins sem casca, naturais, japonês ou temperados e também a versão que já virá acompanhada de uma petisqueira, para facilitar a vida de anfitriões. Na linha de balas, os pacotes de Frutsy vão misturar sabores brasileiros com frutas típicas de cada país que estiver nos jogos. 
 
Para chegar nesses produtos, o roteiro de Paiva foi o típico caminho da inovação: pesquisa e experimentação. “Estudamos cases de outros países, identificamos oportunidades junto aos pares e desenvolvemos itens novos”, diz.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todo esse empenho não será esvaziado após a Copa. “O mercado de amendoim cresce a dois dígitos repetidamente nos últimos cinco anos”, lembra. “Esse mercado de amendoins, doces e balas é muito ‘comoditizado’. Qualquer esforço a mais já desperta a preferência do consumidor.”
 
A Dori não é a única indústria com energia para aproveitar a temporada dos jogos. A consultoria de Valter Pieracciani, a Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, atualmente trabalha com 30 empresas com projetos de inovação para atender melhor ao público dos jogos.
 
No setor de alimentos, estão em busca de produtos temáticos em porções mais adequadas à realização de eventos. As fabricantes também estão preocupadas com a eficiência da produção e da distribuição logística. “Estamos agilizando sistemas de venda e mecanismos de georeferenciamento”, conta Pieracciani. “As empresas estão preocupadas em não perder momentos de vendas.”
 
 
 
Copa do Mundo é oportunidade de investimentos
 
Desde o anúncio do Brasil como sede para a Copa do Mundo de 2014, o que mais se ouve é que esta é uma oportunidade única para a economia nacional – tanto pelo volume de turistas consumidores quanto pelas oportunidades em infraestrutura. Pudera.
 
As expectativas do governo indicam que o País deve receber 600 mil turistas entre junho e julho deste ano, utilizando produtos e serviços nacionais. Com a maior parte das empresas de olho nessa turma, elas estão apelando para todos os lados para desenvolver melhores condições nesse mercado.
 
Um dos caminhos para melhorar a produtividade e a competitividade nesse cenário tem sido a inovação. Com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no programa Inova Empresa, o volume de financiamento de empresas inovadoras cresceu 138% no ano passado. O dinheiro deve beneficiar 112 projetos de pesquisa, tecnologia e inovação.
 
 
Leia também: Senai, Sesi e Wenovate dão largada ao “Big Brother” da inovação


Essa empolgação com inovação, no entanto, não deve morrer com o fim do campeonato. Para Yoel Lenti, diretor da Insitum, consultoria de inovação e design thinking, todo investimento deve levar em conta o longo prazo e uma mudança de paradigma da operação. “Temos orientado as empresas a buscar inovação olhando mais longe, para que o investimento possa se financiar ao longo do tempo, com o ganho de eficiência que a mudança promove.”
 
 








Hotelaria poliglota

No setor hoteleiro, o idioma tem sido um problema central a ser enfrentado com muita inovação. Ferramentas que possam facilitar a rotina dos visitantes e melhorar a comunicação com a equipe dos hotéis e restaurantes têm sido desenvolvidos nos laboratórios de inovação da Pieracciani.

Um exemplo de solução é o Urbbox, aplicativo criado por dois cearenses. Testado na Copa das Confederações, o aplicativo traduz milhares de pratos do mundo para centenas de idiomas, eliminando as barreiras idiomáticas na hora da refeição – além de fazer e fechar pedidos do próprio celular.



Telecomunicações e transportes

As telecomunicações também são parte importante da infraestrutura básica de operação.

No ano passado, a Pieracciani ajudou a Oi a desenvolver aplicativos para a Copa do Mundo sob o conceito de Inovação Aberta. Desenvolvedores foram convidados a criar aplicativos para quem está de passagem no País. Foram mais de 100 inscritos, a operadora de telefonia investiu em 15 iniciativas e cinco já estão em fase de teste. "Agora a Oi tem um enorme banco de ideias para investir e se associar aos desenvolvedores no futuro", diz Valter Pieracciani.

Entre as ferramentas que têm sido desenvolvidas, há a geolocalização de torcidas e até um aplicativo que situa oferece dados históricos sobre os pontos turísticos do País bastando apontar a câmera do celular na direção do local.

Ao mesmo tempo que as empresas estão em busca de produtividade e eficiência, os governos ainda tentam resolver questões na infraestrutura de transportes. Nas mãos da Insitum, dirigida por Yoel Lenti, está um projeto para Metrô do Rio de Janeiro.

O objetivo dos estudos de Lenti está em melhorar a experiência do consumidor final. No entanto, o executivo não abre detalhes sobre o que será implementado na capital carioca. “Projetos assim deixarão legado para futuros usuários, mesmo depois que o evento acabar”, explica.



Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo | - Atualizada às

FONTE: IG ECONOMIA

E LÁ VEM MAIS CONTA PRA GENTE PAGAR !!!




Conta extra da energia

vai ser dividida

com consumidor

 
 

Repasse já está decidido, mas não sabe a proporção


iG Minas Gerais |
 
Jorge Saenz
Cálculo. A energia das usinas térmicas é mais cara que as hidrelétricas gerando custo extra

Brasília. Nada de arcar sozinho com a conta da energia elétrica. O governo federal já decidiu que vai dividir com a população o custo extra das usinas termelétricas que estão sendo acionadas além do previsto neste início de ano por causa da seca fora do normal que reduziu o nível dos reservatórios da usinas hidrelétricas no país.
 
O percentual que cada parte terá de assumir ainda está em estudo. A ideia inicial, segundo apurou o jornal “Folha de S.Paulo” com um assessor presidencial era dividir “metade, metade”. Como os gastos extras estão ficando maiores, o Tesouro Nacional pode arcar com uma parcela um pouco mais elevada, reduzindo o peso que será transferido para a tarifa dos consumidores.
 
A tendência é que essa parcela seja repassada para a conta somente em 2015, afirmou um auxiliar da presidente Dilma, lembrando que o custo das térmicas usadas em 2013 ainda não foi transferido.
Quando o Tesouro assumiu a despesa de 2013, foi determinado que os gastos seriam repassados gradualmente para as tarifas, em até cinco anos. Até o momento, o governo definiu apenas que o consumidor deve arcar com um aumento de 4,6% em 2014.
 
O objetivo é evitar aumentos elevados de energia neste ano para não gerar um desgaste político para Dilma, que transformou a redução nas tarifas em bandeira eleitoral. Ao mesmo tempo, a equipe econômica tenta encaixar a despesa extra nas contas oficiais de 2014 e definir um corte em outras despesas que garanta uma meta fiscal verdadeira.
 
Em setembro de 2012, Dilma lançou, em tom de campanha, um programa de corte médio de 20% nas tarifas de energia elétrica. Desde então, o governo tem buscado evitar repasses nas tarifas. No ano passado, a conta das térmicas fechou em quase R$ 10 bilhões, valor que o Tesouro bancou. Neste ano, com a seca atípica no verão, o custo deve ficar ainda maior.
 
Cálculos do setor estimam que cada R$ 1 bilhão extra representa 1% de aumento na tarifa. Ou seja, em 2013 e 2014 juntos, o aumento que deveria bater no bolso do consumidor seria próximo a 20%. A energia das usinas térmicas, movidas a óleo ou gás, é mais cara que a de hidrelétricas, o que gera um custo extra para o sistema elétrico.
 
 
 
FONTE: IG




COMO O DINHEIRO FUNCIONA ??




A Verdade Sobre Como o Dinheiro Funciona



Você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro e riqueza.

Por outro lado, é 100% sua responsabilidade aprender sobre dinheiro e riqueza e como se comportar em relação a dinheiro e riqueza.

Explico:
  • Como se livrar do "Papai Noel" dos adultos;
  • Os Quatro Paradigmas do Dinheiro;
  • Como o Dinheiro Funciona.



A Verdade Sobre Como o Dinheiro Funciona
 
Você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro e riqueza. Não é sua culpa não ter sido ensinado sobre educação financeira.
 
Por outro lado, é 100% sua responsabilidade aprender sobre dinheiro e riqueza e como se comportar em relação a dinheiro e riqueza.
 
Não é sua culpa não saber de algo, mas é sua responsabilidade descobrir como aprender.
 
Aceitar isso é o primeiro passo para seu amadurecer financeiramente e entender como o dinheiro funciona.
 
Afinal, não podemos ganhar um jogo que não entendemos.
 
 
 

Papai Noel dos adultos

 
Certamente você conhece a história do Papai Noel (quem não conhece?!).
 
O bom velhinho entra na sua casa pela chaminé (mesmo que você não tenha chaminé), deixa seu presente e parte com suas renas para deixar os demais presentes para todas as crianças do mundo.
 
Enquanto você é criança, é muito saudável acreditar em Papai Noel. Além de alimentar a fantasia da criança (o que é importante), ainda pode servir como estímulo para manter um bom comportamento e ser um filho exemplar :)
 
O problema é que muitas crianças crescem, tornam-se adultas, mas continuam achando que as coisas vão continuar “caindo do céu”.
 
Acreditam que, em algum momento, num passe de mágica, os problemas financeiros vão se resolver.
 
Acreditam que vão ganhar na loteria ou receber uma herança de um familiar rico que nem conhecem.
 
Acreditam que seu gerente vai indicar os melhores investimentos para você ou que terão dinheiro suficiente para a aposentadoria.
 
O primeiro passo para amadurecer financeiramente é parar de acreditar nesse “Papai Noel” e começar a assumir responsabilidades.
 
Como mencionei no começo desse artigo, você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro, mas é sua responsabilidade aprender sobre o dinheiro e como se comportar em relação a ele.
 
 
 

Quatro Paradigmas do Dinheiro

 
O livro Pai Rico, Pai Pobre é um divisor de águas na vida financeira de qualquer pessoa.
 
Se você ainda não leu, leia. Trata-se de uma leitura obrigatória.
 
Com uma linguagem bastante simples, você aprenderá o básico sobre como o dinheiro funciona.
 
Basicamente existem quatro paradigmas de dinheiro, que explicarei cada um mais adiante:
  • Conseguir dinheiro;
  • Ganhar dinheiro;
  • Fazer dinheiro;
  • Investir dinheiro.


Paradigma #1 – Conseguir Dinheiro

 
Esse é o modelo mais básico, que aprendemos quando ainda somos crianças.
 
Você quer comprar algo, então vai até seu pai ou sua mãe, pede dinheiro e ele(a) lhe dá. Então você consegue o dinheiro facilmente e imediatamente.
 
O problema é que muitas pessoas vivem nesse paradigma mesmo depois de adultos.
 
Quando querem comprar algo, simplesmente pedem um empréstimo ao banco, fazem um financiamento ou se desfazem de ativos por preços bem abaixo do mercado para conseguir o dinheiro imediatamente.
 
Quem vive baseado nesse modelo, nunca acumulará riqueza e provavelmente terá muitos problemas com dívidas.
 
 
 

Paradigma #2 – Ganhar Dinheiro

 
Este é o modelo que a maioria das pessoas vive, pois é como os empregados e autônomos lidam com o dinheiro.
 
Neste paradigma, você aprende que é possível trocar seu tempo e esforço por dinheiro. E assim faz diariamente, dedicando seu tempo e esforço ao trabalho e recebendo dinheiro no final do mês.
 
Em outras palavras, você ganha dinheiro em troca do seu tempo.
 
Com um pouco de educação financeira, é possível se manter longe das dívidas.
 
Mas dificilmente conseguirá acumular riqueza se permanecer apenas neste paradigma.
 
 
 

Paradigma #3 – Fazer Dinheiro

 
O paradigma de fazer dinheiro geralmente está ligado a um negócio próprio.
 
Apesar de você trabalhar no negócio (‘gasta’ tempo e esforço nele), você também compra o tempo de outras pessoas, que por sua vez, geram mais dinheiro do que você gasta com elas.
 
Em outras palavras, o resultado financeiro gerado pelo seu negócio é superior aos gastos com salários dos funcionários e demais despesas.
 
É fácil entender que se trata de uma forma mais eficiente e inteligente de lidar com o dinheiro.
 
 
 

Paradigma #4 – Investir Dinheiro

 
Este é o melhor paradigma existente e que poucas pessoas sabem como funciona.
 
Apesar de ouvirem falar diariamente sobre investimentos, elas pensam que entendem, mas não colocam em prática.
 
 
Este paradigma funciona da seguinte maneira:
 
  1. Você usa seu dinheiro para adquirir ativos;
  2. Estes ativos se valorizam e, muitas vezes, geram uma renda passiva mensal;
  3. Você praticamente não precisa gastar seu tempo e esforço com estes ativos.
 
 
Um exemplo bem claro é o investimento em ações.
 
Quando bem escolhida, uma ação se valoriza e ainda gera dividendos para você.
 
 
Outro exemplo muito comum é um investimento em imóveis (para aluguel).
 
Quando comprado de maneira inteligente, este imóvel tende a se valorizar e ainda gera retorno financeiro mensal através do aluguel.
 
No final das contas, se você investe em qualquer ativo que se valoriza ao longo do tempo e gera renda passiva, você está neste paradigma.
 
Se você observar, qualquer pessoa que consegue acumular riqueza tem sua vida financeira voltada para aquisição de ativos.
 
 
 

Conclusão – Recapitulando…

 
Digo e repito pela terceira vez: você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro, mas é sua responsabilidade aprender sobre o dinheiro e como se comportar em relação ao dinheiro.
 
Neste artigo, mesmo sem entrar em detalhes, expliquei os quatro paradigmas do dinheiro:
  1. Conseguir dinheiro;
  2. Ganhar dinheiro;
  3. Fazer dinheiro;
  4. Investir dinheiro.
  5.  
Citei dois exemplos para investir seu dinheiro (aplicações financeiras e imóveis), mas existem diversas outras alternativas.
 
Investir em aplicações financeiras pode não ser a forma mais rentável de acumular riqueza, mas certamente é a mais fácil e está ao alcance de todos.
 
E o Como Investir Dinheiro, livro eletrônico oficial do Quero Ficar Rico, é 100% dedicado a ensinar como investir nas melhores aplicações financeiras disponíveis no mercado.
 
Por fim, tenho certeza que este artigo será de grande valia para sua vida financeira caso você decida assumir sua responsabilidade de aprender e mudar seu comportamento em relação ao dinheiro.
 
E se tiver com alguma dúvida ou quiser colaborar com essa discussão, deixe um comentário.


Até a próxima!


Rafael Seabra

17/2/2014 por Rafael Seabra 

fonte: Quero ficar rico - Educação Financeira


sábado, 15 de fevereiro de 2014

NOVOS RICOS DA MPB




Carros importados, casas, sítios e aproximação com músicos sertanejos: MCs Guime, Menor, Pocahontas e Lon falam ao iG sobre como o funk melhorou suas vidas



Para alguns cantores de funk ostentação, as rimas sobre artigos de luxo deixaram de ser um sonho para se tornar realidade. "O conforto mudou completamente. Eu era um moleque que morava em uma casa alugada, apertada, dormia em beliche. Hoje tenho empregada para fazer comida, posso ajudar minha família", conta ao iG o paulistano MC Guimê.



MC Guimê. Foto: Divulgação
1/4
O funk ostentação, ou funk paulista, é uma vertente do funk carioca. Com origem na Baixada Santista, no litoral do estado de São Paulo, tornou-se popular na Capital a partir de 2011. É um subgênero musical que usa batidas comuns ao funk carioca, mas as letras mostram os desejos de uma periferia que sonha em ter bons carros, roupas caras, festas bem produzidas e muito luxo.
 
 
 
Quando o "ostentação" vira realidade

Nascido em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, Guimê, que atualmente tem sua própria casa no bairro do Tatuapé, é um dos maiores representantes do funk ostentação no País. Recentemente, esteve presente em programas de TV como "Encontro com Fátima Bernardes" e "Domingão do Faustão", além de ter sido um dos artistas mais visualizados do YouTube em 2013.


Leia mais:
Canções de funk abordam temas como manifestações e aborto
Cantora de "Beijinho no Ombro", Valesca Popozuda diz: "Mulher sofre de recalque"
Com seu trabalho com o funk, "a vida mudou da água para o vinho", define Guimê, de 21 anos. "De todas as coisas que eu fazia, pouquíssimas eu mantenho. Jogava bola na rua, soltava pipa. Infelizmente, não tenho mais tempo para isso, mudou a rotina." No entanto, as mudanças trouxeram visibilidade, melhores cachês e, consequentemente, a realização de sonhos que são cantados em suas letras. 
"Conquistei muita coisa, comecei a viver um sonho através do funk. Às vezes, falamos de um carro de meio milhão (nas letras), e tenho um carro de menos (valor), mas não sou tão apegado a isso", explica o MC - que diz ter hoje o carro e a moto que sempre quis.
 
 
 
Do "proibidão" para o "ostentação"

Não foi apenas a vida do MC Guimê que mudou para melhor por causa do funk ostentação. Para o MC Lon, de 22 anos, que também foi um dos destaques brasileiros do YouTube Awards 2013, o funk já permitiu que ele realizasse alguns sonhos, como comprar um sítio para a mãe e ajudar financeiramente os irmãos e o pai.
Siga o iG Cultura no Twitter
Antes da fama, Lon, que mora na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, trabalhava cortando cabelos. "Eu sustentava a família como cabeleireiro. Comecei a cantar funk e tudo melhorou na minha vida, chegou na hora certa", conta. "Tudo mudou de uns três anos para cá. No começo, foi muita ralação para ter alguma coisa." O MC também mudou de bairro desde que melhorou de vida: "Morava na quebrada, agora moro na frente da praia."
Conhecido anteriormente por cantar "proibidão", subgênero do funk com letras de apologia à violência, Lon conta que os shows só valorizaram quando foi para o "ostentação". "O cachê do 'proibidão' é mais da comunidade, mais da quebrada. Com o 'ostentação' a gente passa na tela (da TV), tocamos em baile bom, muda tudo." Com o sucesso, os sonhos de ter uma moto e um carro viraram realidade. "Tive um Camaro branco, fui com ele no (programa do) Rodrigo Faro e no meu clipe novo aparece uns detalhes dele."
 
 
 
Funk "romântico"

O MC Menor, da dupla Pikeno e Menor, não gosta de rotular suas músicas e diz que prefere trabalhar com "relatos de histórias" em vez de "ostentar" - característica essa que agrada ao público feminino, estimado por ele em 80% das pessoas que vão aos shows da dupla. "Contamos histórias que as mulheres se identificam", define.
Os hábitos que Menor tinha antes da fama também se modificaram, como as idas ao shopping para fazer compras. "Escolho horários na parte da manhã. Sempre morei no Carrão (zona leste de São Paulo) e sempre fui ao (shopping) Anália Franco. Mantenho isso, mas vou cedo porque à noite não dá mais, o pessoal cai matando", conta sobre o assédio dos fãs.
Com seu trabalho como funkeiro, Menor, de 24 anos, conta que já conseguiu trocar de carro e comprar um apartamento para ele e outro para a mãe. O aumento do cachê é usado também para investir nos shows. "Antes era eu, o Pikeno, o DJ e o motorista. Hoje tem técnico de som, violão, estamos atrás de cenário, tem segurança. Conforme a música vai sendo pedida, aumenta a equipe e o tempo de palco". O MC explica que, no começo, os shows eram de 20 minutos. Hoje já têm quase uma hora.
 
 
 
"Mulher do Poder"

Conhecida como MC Pocahontas, Viviane Queiroz, de 19 anos, faz sucesso com um funk ostentação que, de certo modo, pode ser visto como um grito feminista de meninas que sonham em ser "do poder". A expressão é usada pela funkeira em "Mulher do Poder", letra escrita por ela que enumera alguns desejos de consumo: "Salão de beleza, roupa de marca, sandália de grife no pé/ Bolsa da Louis Vuitton, sonho de toda mulher."
Quando ganhou a primeira bolsa da grife francesa citada na letra, Pocahontas se emocionou: "Chorei muito. Era um sonho, eu falava muito dessa bolsa". A funkeira diz que sua coleção de Louis Vuitton já tem cinco peças e, com a fama, planeja a abertura da própria marca, a "Ponto P". Pocahontas é uma raridade no cenário predominantemente masculino do "ostentação". Nascida e criada no Rio de Janeiro, a MC é fã de Nicki Minaj e Beyoncé, que, assim como a funkeira, falam sobre luxo e poder feminino em suas músicas.
"Vivo da minha imagem, tenho que estar sempre bem vestida. Passei a ligar mais para isso, vira um vício depois que você começa a usar (produtos de marca)". Há três anos cantando funk, Pocahontas conta que conseguiu comprar uma casa para a mãe e que agora pode passar no shopping para "comprar o que quer". Os pais trabalham com a MC, que é seguida por fã-clubes como o "Família Poca Loca", "Pocahontinhas" e "Pocahontetes", além de várias páginas de fãs no Facebook.
 
 
 
Aproximação com sertanejo e celebridades

Com a riqueza, vem também a fama. O jogador Neymar já convidou o MC Lon para andar de iate, diz o funkeiro, assim como artistas famosos passaram a enxergar seu trabalho com o funk ostentação de uma outra maneira. "Já fui em festa na casa do Neymar, na casa do Ralf do Corinthians, saí com a Turma do Pagode", enumera.
Para o MC Menor, a integração com outros artistas também tem sido positiva. "A maior mudança (na carreira) foi o respeito dos músicos. Eles procuram a gente, eles gostam. Estou mantendo contato com o Sorocaba (da dupla Fernando e Sorocaba), ele quer compor comigo." O sertanejo Lucas Lucco chegou a gravar uma música de Pikeno e Menor, "Toda Toda", por indicação do próprio Sorocaba.
O assédio também mudou. "(As mulheres) estão dando mais em cima. Antes, quando eu não era nada, ia nos bailes, via aquela menina bonita, mas que jogava o cabelo e fingia que não me conhecia. Hoje eu passo e elas mexem, chamam de 'gostosinho', onde eu vou todo mundo me adora", descreve Lon, que afirma fazer questão de atender todos os fãs para tirar fotos.
 
 
 
"Rolezinho"

"Acho que hoje, a cada 10 moleques que estão na rua, 11 gostam de funk, é normal escutar funk. Sou a favor dos encontros da molecada, mas sou contra a parte do vandalismo", diz o MC Menor sobre os "rolezinhos" - ele lembra que na época em que era adolescente os encontros em shoppings de São Paulo já aconteciam.
Para Lon, o "rolezinho" quando vira confusão "é muito chato". "Se fosse um encontro que junta todo mundo, sem machucar ninguém, tudo bem. Mas do jeito que está eu não dou valor, não."
A MC Pocahontas teve uma experiência ruim durante um encontro de fãs em um shopping no Rio Grande do Sul. Segundo a cantora, houve tumulto e, depois disso, ela prefere recomendar que os "rolezinhos" aconteçam em outros lugares. "Deviam fazer na balada. No shopping tem muita família, que acaba encontrando um monte de gente correndo e aloprando, isso é meio constrangedor."


FONTE: IG

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A CONCORRENCIA




Como sobreviver em ambientes de trabalho competitivos

 
 

Confira as dicas de especialistas para você não se deixar intimidar pela competição exagerada do ambiente corporativo



Um ambiente de trabalho competitivo exige um desempenho acima da média a todo momento. O profissional precisa provar sua competência diariamente para conseguir obter reconhecimento, promoções, recursos para um novo projeto ou até status com o chefe. Os níveis de estresse e de ansiedade crescem a medida que os colaboradores participam mais intensamente dos jogos políticos organizacionais do que no passado.

De acordo com o sócio fundador da Unique Group, Gustavo Coimbra, neste tipo de ambiente se torna mais difícil estabelecer relações pessoais de confiança. "A cultura destas empresas são marcadas pela exigência de metas individuais, mais ligadas a vendas ou ao desempenho, que representam grande parte dos ganhos financeiros. É costume a divulgação de rankings comparativos de performance para todos e premiar os melhores, além de demitir os que rendem menos", explica o especialista em recrutamento de executivos para média e alta gestão com experiência em treinamento e sinergias em projetos internacionais.
 
Para Coimbra, é possível a adaptação a culturas mais agressivas, contanto que o profissional se sinta bem em ambientes mais competitivos. "Uma regra básica é jogar o jogo e se testar a todo momento, buscando sua superação individual. Neste ambiente é preciso desenvolver competências importantes como autonomia, flexibilidade, tomada de decisão sob pressão e uma certa dose de tomada de risco", analisa.

Estar disponível para conhecer mais sobre cada colega da equipe, manter um canal de comunicação aberto, tentar sempre inovar ou criar novas soluções, buscar constante atualização e métodos para o desenvolvimento de mais habilidades e competências e, sobretudo, recorrer a saídas amistosas e diplomáticas, em casos de conflitos. As dicas são de José Roberto Marques, fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching.

"Um trabalho competitivo também pode ser desafiador, inovador e criativo, onde as mentes são postas para produzirem mais e melhor. É aquele onde cada um responsável por uma etapa do processo e o resultado é o fruto do bom trabalho de todos. Um lugar onde o desenvolvimento é estimulado diariamente afim de extrair o máximo de cada profissional", esclarece José Roberto Marques, um dos pioneiros em coaching no Brasil.

Nas últimas décadas, culturas organizacionais mais agressivas ganharam maior espaço no mercado brasileiro. Na opinião de Gustavo Coimbra, o país tem se tornado naturalmente mais competitivo por conta de seu crescimento e da sua entrada no mercado internacional como um grande player, atraindo investimentos e empresas que possuem em seu DNA cultura competitivas.

O crescimento do coaching no país é outra prova do crescimento desta tendência. "Os brasileiros estão mais preocupados com a competitividade e buscando diferenciais para se destacar no desempenho de suas atividades. Eles necessitam mais do que conhecimentos técnicos, necessitam desenvolver-se para conseguir conviver em qualquer ambiente. Com o objetivo de manterem-se competitivos e não se tornarem competidores', esclarece José Roberto Marques.

Já quem procura por segurança e não gosta de conviver em um clima de competição constante, deve repensar sua escolha. Daí vem a importância do auto-conhecimento para que a pessoa certa se posicione no lugar certo.

O desejo de todo profissional é ser bem-sucedido. Mas o que é isso? "Até alguns anos um profissional bem-sucedido era o profissional bem-remunerado ou com estabilidade profissional. Hoje, não necessariamente. Além de uma remuneração compatível com seu desempenho, um profissional bem-sucedido é aquele que encontrou o equilíbrio e o prazer em sua atividade", responde Gustavo Coimbra.



Por | Yahoo Contributor Network – seg, 10 de fev de 2014 11:27 BRST

FONTE: YAHOO

CUBA & HAVAIANAS




Com 1,3 milhão de Havaianas vendidas em 2013, Cuba já é o 3º mercado da marca

 
Setor calçadista do Brasil ganha destaque na ilha caribenha, que abre cada vez mais espaço para produtos importados; desafio ainda é o baixo poder aquisitivo dos cubanos


Taís Laporta - iG São Paulo |
 
A marca brasileira que já caiu no gosto de pedreiros e celebridades de Hollywood agora desfila em pés cubanos. As vendas das legítimas Havaianas no ano passado alcançaram 1,3 milhão de pares em Cuba – um país que mal sonhava importar calçados duas décadas atrás.

Hoje, a ilha estende o tapete vermelho para o setor calçadista brasileiro. O alcance das Havaianas no país foi o terceiro maior do mundo no ano passado, levando-se em conta que as vendas totalizaram 12% da população do país, que possui 11 milhões de habitantes.


Getty Images
Havaianas, das Alpargatas, controladas pelo grupo Camargo Corrêa: expansão no período militar
De acordo com a Alpargatas, fabricante da marca, não há nenhuma publicidade das sandálias, já que ações de marketing são proibidas pelo regime cubano. A vitrine dos calçados brasileiros na ilha se restringe a lojas de departamento do próprio governo e a algumas butiques de hotéis.
 
Desde 2005 na terra de Fidel Castro, a marca Havaianas disputa a preferência dos cubanos com outra gigante brasileira. A gaúcha Piccadilly foi uma das primeiras do setor a ingressar no país, em 2002. Depois vieram nomes como Vizzano, Divietto, Via Uno, Azaleia, Carolina Castro e Mariner.


LEIA MAIS: Para presidente da Alpargatas, a China pode ser um engano



"Há 11 anos, quase não se conhecia os calçados brasileiros em Cuba, mas hoje há um reconhecimento da qualidade e conforto destes produtos", explica o cubano Andres Denis, analista da World Shoes Co, que exporta várias marcas nacionais para a ilha.

Em 2011, o Brasil exportou US$ 18,629 milhões para Cuba nos setores de moda e cuidados pessoais – e 63% deste montante esteve ligado ao setor calçadista.


Apex
Calçados brasileiros vendidos em loja oficial do governo cubano
 
 
Para a diretora de exportação da Piccadilly, Micheline Grings, Cuba é um exemplo de negócio bem sucedido para a marca. "Já chegamos a representar mais de 40% de todos sapatos exportados pra o país", conta.
 
A executiva reconhece que, apesar de os cubanos desejarem os calçados brasileiros, o baixo poder aquisitivo da população, aliado à alta do dólar, ainda é um desafio para ampliar as vendas no país. O salário de um médico cubano, por exemplo, gira em torno de US$ 50 (o custo de vida também é muito mais baixo).
 
O livre comércio de Cuba com outros países é feito pelo peso conversível, que é indexado à moeda norte-americana. Isso complica a situação dos exportadores brasileiros quando o dólar sobe.
 
Já a moeda em poder da população – para salários e consumo – é o peso não conversível, que vale 24 vezes menos. Em outubro, o regime anunciou que vai unificar os dois pesos.

Nos hotéis cubanos, as Havaianas para turistas custam em torno de US$ 12, enquanto nos Estados Unidos os modelos mais simples saem por US$ 18.



Preço é acessível, mas não para todos

Assim como no Brasil, o poder aquisitivo para arcar com os calçados importados na ilha não é para todos, segundo o cubano Denis, da World Shoes. Quem não pode pagar acaba optando pelos produtos chineses, que são mais baratos.

A China detinha 63,5% do mercado calçadista de Cuba em 2009, segundo o estudo mais recente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) no país. O Brasil vinha em segundo lugar, com 10,7% do mercado.

"Os calçados chineses têm fama de desconfortáveis e ruins, enquanto os brasileiros  são conhecidos pela qualidade", afirma Micheline, da Piccadilly.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Feira de Havana, que reúne produtos importados, três marcas de calçados brasileiros (Piccadilly, Havaianas e Mariner) receberam medalha de ouro pela qualidade, entre 2008 e 2013, concorrendo com produtos de vários setores e países.
 
O último estudo da Apex sobre tendências de consumo em Cuba, de 2011, identificou uma tendência de formação de um mercado de consumo, ainda incipiente, voltado para produtos com maior valor agregado.

As oportunidades de negócios para empresas brasileiras crescem na velocidade com que o mercado cubano abre as portas para o mundo. Desde 2002, as relações comerciais entre Brasil e Cuba seguem uma curva ascendente.

As exportações brasileiras saltaram de US$ 88 milhões para US$ 488 milhões nos últimos 11 anos, segundo a Apex. Na América Latina, o Brasil é o segundo maior parceiro comercial de Cuba, depois da Venezuela.
 
 
O passo mais recente da abertura comercial foi o anúncio, em dezembro do ano passado, de que os cubanos poderão comprar carros novos e usados do Estado sem precisar pedir permissão, pela primeira vez desde 1959.
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 
 
 
Escultura das sandálias Havaianas em praia do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CRENÇAS QUE ABALAM SUA VIDA FINANCEIRA




6 máximas financeiras que você deve abolir

 






SÃO PAULO - Quando o assunto é finanças pessoais, o que não falta são ditados populares e crenças passadas de gerações para gerações. Tais máximas estão tão presentes no dia-a -dia que muitos deixam de pensar sobre elas antes de a seguirem com afinco.

Com ajuda de especialistas, o site Business Insider compilou algumas máximas financeiras que são capazes de causar um grande estrago em suas finanças se não forem repensadas. Veja abaixo quais são elas:



1. "Quanto mais dinheiro ganho, mais serei feliz"

Segundo os especialistas, a primeira máxima a abolir é o pensamento de que a quantidade de dinheiro que você ganha está diretamente relacionada ao que você tem. “Às vezes, pessoas que ganham muito dinheiro também gastam muito. Assim como o salário aumento, o estilo de vida muda", disse o Dr. Brad Klontz, autor do livro “Mind Over Money”. “O que importa mais é a forma de como você administra seu dinheiro.”
Além disso, mais dinheiro não significa mais felicidade. Há pesquisas que mostram que a felicidade está mais relacionada ao uso do dinheiro (com o que você o gasta) do que com o ganho, em si.



2. “Meus filhos devem ser minha prioridade financeira”

Como um pai ou mãe exemplar, sua responsabilidade é certificar que seus filhos estão vestidos e alimentados, oferecendo conforto dentro das possibilidades. Porém, de acordo com o site, quando se trata de objetivos financeiros a longo prazo, como poupar dinheiro para a faculdade deles em vez de sua aposentadoria, é preciso repensar.
“Há financiamentos estudantis, além de universidades públicas. Mas não há empréstimos para a aposentadoria”, exemplificou Klontz, acrescentando que a regra também se aplica às coisas materiais que o seu filho pede, mas que você não pode pagar por elas, como roupas de grife ou um carro. “Definir limites quando se trata de finanças faz parte do aprendizado.”



3. “Dívida é sempre ruim”

Claro que ninguém gosta de se endividar. Há dívidas que, a princípio, facilitam a vida de quem as contrai, como o cartão de crédito ou o financiamento de um carro, mas também não é possível generalizar. Segundo Brad, o empréstimo que vale à pena é aquele que há um retorno do investimento. Por exemplo, investir em uma boa educação, em um curso ou ensino superior. “Se você faz um empréstimo estudantil que lhe permite ter uma boa educação e conseguir um emprego que lhe dará um bom salário, então este é um bom investimento”, disse Klontz.
Adquirir um imóvel é outro bom exemplo, já que, geralmente, é possível vendê-lo a um preço mais elevado do que aquele que você comprou.



4. “Eu devo adiar meus objetivos até que tenha condições para adquiri-los ou mantê-los (como ter filhos, casa própria ou voltar a estudar)”

Realizar um sonho depende da sua situação financeira, mas a chave para ele acontecer é planejamento. Segundo Klontz, ter um filho enquanto você aluga uma casa ou não tem um emprego fixo é algo arriscado, mas é preciso se planejar para conquistar cada etapa que foi traçada.
Para isso, o segredo é economizar. O especialista aconselha ter um fundo de emergência, para recorrê-lo assim que algo surpreendente acontecer e não ter de retirar de outras economias (destinadas à compra da casa própria, por exemplo). O caminho é conquista um objetivo de cada vez, e não deixá-los sempre para depois.



5. “Nunca alugue quando você pode comprar um imóvel”

O sonho da casa própria pode esperar se você não estiver no melhor momento financeiro. O primeiro item a avaliar é a região em que mora. “Você planeja estar na mesma cidade (ou bairro) nos próximos anos? Se não, então adquirir uma casa não é o melhor plano imediato, porque, em geral, é preciso tempo para a propriedade se valorizar.”



6. “O dinheiro é a raiz de todo o mal”

É preciso entender que esse raciocínio pode prejudicar todo seu potencial de crescimento na carreira. “É uma crença limitante”, disse Klontz. Para o especialista, o dinheiro, por si só, não é bom nem ruim - o que você fará com ele é que importa.
“Você, certamente, pode dar exemplos de pessoas ricas e corruptas e dizer que o dinheiro corrompe as pessoas”, ressaltou. “Mas você também pode apontar exemplos de pessoas ricas que utilizam o dinheiro de uma forma positiva, como Bill Gates.”
Klontz lembra que o dinheiro é uma questão de escolha e você pode usá-lo para alcançar seus objetivos.


FONTE: YAHOO - FINANÇAS

OS NOVOS EMPREENDEDORES




Mulheres são maioria entre novos empreendedores

 
 
 

Segundo pesquisa realizada pela GEM,

jovens empresários também estão mais qualificados

 
iG São Paulo |
 

Pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) destaca que as mulheres estão comandando a abertura de novos negócios no País.

Segundo o estudo,  52% dos novos empreendedores — aqueles com menos de três anos e meio de atividade — são mulheres.

O empreendedorismo feminino é maioria em quatro das cinco regiões brasileiras analisadas pela pesquisa. No Nordeste, contudo, elas ainda não ultrapassaram os homens — estão com 49% de participação entre os novos empresários.



-Leia também: Paraíba é 2ª colocada em sobrevivência de pequenas empresas



“A cada ano, o perfil do empreendedor brasileiro se torna mais feminino e mais escolarizado. As mulheres estão investindo em qualificação, buscam acesso às informações, não permitem amadorismo”, Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Prova disso é que 49% dos donos de novos negócios — em que as mulheres são maioria — têm pelo menos o segundo grau completo.

A pesquisa GEM aponta ainda que 66% das mulheres iniciam uma empresa após identificar uma oportunidade de mercado. “Elas estão deixando de empreender apenas para complementar a renda da família ou por consequência de um passatempo”, reforça o presidente do Sebrae.


FONTE: IG ECONOMIA

NOME SUJO & AGIOTAS




"Proibir crédito para quem tem nome sujo pode fortalecer ação de agiotas"

 
 

Afirmação é de Almir Pereira, que representa as financeiras; proposta de novo Código do Consumidor visa abolir empréstimos para quem tem nome sujo



Taís Laporta - iG São Paulo |

 
 
Emprestar dinheiro para quem está com o nome sujo pode virar prática ilegal. É o que propõe o texto do novo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que tem recebido o apoio da Secretaria de Defesa do Consumidor, do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, do Ministério Público e de entidades como a Febraban, federação que representa os bancos.

Se o banco ou varejista fornecer crédito para quem está inadimplente, sem avaliar sua condição financeira, pode perder o direito de cobrar a dívida e ser obrigado a indenizar o cliente por danos morais e patrimoniais.


Thinkstock/Getty Images
Crédito compartilhado responsabiliza credor pela liberação do dinheiro
A punição é uma das medidas contra o superendividamento, com a criação do conceito de crédito compartilhado, explica o relator da proposta e senador Ricardo Ferraço (PMDB/ES).
 
 
LEIA TAMBÉM: Financeiras criam forma de driblar limites do consignado


“A responsabilidade pelo crédito deixará de ser apenas do devedor, para ser também de quem faz a oferta do dinheiro [o credor], a fim de inibir a farra de empréstimos fáceis e sem critérios", diz ao iG o parlamentar.

Na visão da Abcred (Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças), ainda é cedo para tomar medidas restritivas ao crédito, que estaria em expansão recente no País. O problema poderia até piorar, acredita o presidente da entidade, Almir Pereira.

"A proibição vai estimular a procura por agiotas. O devedor também tem família e contas a pagar, e será forçado a buscar a informalidade em uma situação limite”, afirma o representante das financeiras.

O Banco do Povo, que concede microcrédito para empreendedores no ABC Paulista, já teve cerca de 25% da carteira formada por quem tem o nome sujo. Mas a inadimplência da instituição está abaixo de 2% há quatro anos, segundo Pereira.



Inadimplência caiu em 2013

Os atrasos nos pagamentos de dívidas com mais de 90 dias eram de 4,4% entre pessoas físicas em dezembro de 2013, de acordo com o Banco Central (BC). Houve uma queda expressiva de 1,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo mês de 2012.

Quando se leva em conta a inadimplência nos empréstimos bancários com recursos livres (que o banco escolhe como emprestar), o número ficou um pouco maior em dezembro: 6,7%. Ainda assim, representa uma redução de 1,3 ponto percentual ante igual período do ano anterior.

Segundo o BC informou ao iG, se o contrato entre credor e devedor estiver claro e houver concordância mútua, cabe ao consumidor analisar sua situação de crédito e avaliar o próprio risco de deixar de honrar o pagamento da dívida.


A responsabilidade só é do banco ou financeira se houver denúncias e comprovação de que houve abusos no contrato. O novo CDC pretende impôr maior rigor do credor antes de fornecer o crédito.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grande parte dos bancos e financeiras consultam os bancos de dados de Serasa e SPC antes de liberar o dinheiro, mas a prática de conceder crédito para negativados ainda é bem disseminada. Crefisa e Agiplan são as mais conhecidas pela prática.
 
Promessas de crédito imediato, em até 24 horas, também serão coibidas pelo novo CDC. O projeto busca abolir a liberação do dinheiro no ato, mesmo para quem tem o nome limpo. "A ideia é evitar facilidades que possam levar à inadimplência", analisa a coordenadora da associação Proteste, Maria Inês Dolci.
 
Por outro lado, o novo código impõe deveres ao consumidor. Ele pode ser obrigado a apresentar todas informações solicitadas sobre sua situação financeira. Se houver alguma incorreção, o o consumidor pode perder o direito à proteção estabelecida por lei.



Nem todo inadimplente é mau pagador

Na opinião do diretor de inovação e sustentabilidade da Boa Vista Serviços, Fernando Cosenza, nem sempre uma pessoa inadimplente representa risco de não pagar uma nova dívida. Para o executivo, a instituição financeira deve avaliar caso a caso.

“Muitas vezes, a pessoa que foi negativada tem um bom histórico de pagamentos. Talvez nem tenha tido conhecimento da dívida e não representa um risco considerável de crédito”, explica o executivo.
Cosenza não vê empecilhos para fazer empréstimos para alguém nesta situação, desde que seja de forma planejada e consciente, e que o devedor esteja trocando uma dívida cara por outra mais barata – ou seja, com juros menores.

Como o iG mostrou na última semana, financeiras que aceitam negativados em suas carteiras costumam comprometer a renda do cliente acima dos 30% recomendados, e praticam taxas de juros em torno de 20% ao mês no crédito pessoal não consignado, bem acima da média de mercado.
Outra prática destas instituições é condicionar o empréstimo a um número mínimo de parcelas. Na Agiplan, por exemplo, só há crédito a partir de quatro prestações. Na Crefisa, são oito.

“Mesmo que a taxa seja boa, um empréstimo extensivo demais representa risco, fazendo com que o credor ganhe sobre o prazo, não sobre os juros”, explica a advogada de direito do consumidor, Denise Santos.

A especialista defende penalidades mais severas para bancos e financeiras que cometam abusos. “Se fossem impostas altas multas, seria uma forma educativa para não praticar essas condutas”.
Procuradas, a Crefisa e a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) afirmaram que não comentam o assunto.




FONTE: IG ECONOMIA

MULHER DE NEGÓCIOS




O novo perfil da mulher de negócios

 
 

Em parceira com rede social, Getty Images renova banco de imagens com fotos da nova mulher executiva, que vai muito além dos tailleurs e óculos de grau



NYT |
 
NYT

 
Há a mulher de negócios com tailleur e óculos de grau, segurando uma maleta. E também a mãe, sorrindo ao colocar leite nos cereais das crianças no café da manhã. Por último, há a mulher multitarefas, que manuseia o computador com uma mão e segura o bebê em outra.

Essas imagens são velhas conhecidas de quem vê comerciais ou folheia revistas com ilustrações de "mulheres que trabalham". E sua onipresença está prejudicando mulheres jovens e adultas, alimentando estereótipos antiquados, diz Sheryl Sandberg, a executiva do Facebook que se tornou uma defensora das executivas.


 
Terninho, óculos de grau e computador sempre acompanham o cenário da mulher executiva da Getty Images. Foto: Getty Images
1/10

Imagens de mulheres (...) com frequência caem em estereótipos que tentamos superar e você não pode ser o que não pode ver
Para tentar resolver o problema, a LeanIn.org, a organização não-lucrativa de Sheryl, anunciou uma parceria com a Getty Images, uma das maiores provedoras de banco de imagens, para oferecer uma coleção de fotos representando mulheres e famílias de maneira positiva e real. "Quando vemos imagens de mulheres, garotas e homens, com frequência elas caem em estereótipos que tentamos superar e você não pode ser o que não pode ver", disse Sheryl em uma entrevista.
A nova biblioteca de imagens mostrará mulheres profissionais como cirurgiãs, pintoras, padeiras, soldados e caçadoras. Ainda há garotas andando de skate, levantando peso e pai trocando a fralda do bebê. Mulheres em escritórios com roupas e cortes de cabelo contemporâneos, utilizando tablets e smartphones – algo muito distinto das típicas fotos em bancos de imagens de mulheres dos anos 80 em tailleurs e com uma maleta.
A parceria foi oficializada durante um evento nacional sobre mulheres e trabalho, motivado pelo sucesso do livro de Sheryl, “Lean In: Women, Work and the Will to Lead”, e a provável campanha presidencial de Hillary Clinton. A mensagem tem potencial para atingir grande parte da sociedade por meio dos 2,4 milhões de clientes que utilizam a coleção de 150 milhões de imagens da Getty Images. Atualmente, os termos mais buscados na consulta da Getty são: “mulheres”, “negócios” e “família”.




Impacto visual

"Uma das maneiras mais rápidas de conseguir que as pessoas pensem de modo diferente sobre alguma coisa é mudar o seu visual", disse Cindy Gallop, que comanda a filial americana da agência de publicidade Bartle Bogle Hegarty. “Essas imagens atuam no nível do inconsciente para reforçar como achamos que as pessoas deveriam parecer”.
Getty Images
Para Sheryl, as imagens atuais apenas reforçam um pensamento antigo da sociedade













A parceria foi uma maneira da Lean In ampliar seu alcance, após receber críticas que diziam que os conselhos de Sheryl Sandberg são relevantes apenas para as mulheres do mundo corporativo americano. Liderado por Pam Grossman, diretora de pesquisa da Getty e responsável pelo acompanhamento das tendências visuais e demográficas, o grupo Getty e a Lean In escolheram 2.500 imagens. E um quarto destas fotos são novas no arquivo da agência.
Quando os assinantes da Getty - como as agências de criação, mídia e outras empresas - realizarem uma busca por termos relevantes, encontrarão as novas imagens ao lado das habituais, ou podem buscar especificamente a coleção “Lean In da Getty”.
A iniciativa é especialmente importante neste momento, disse Jonathan Klein, cofundador e diretor executivo da Getty, diante da explosão do compartilhamento de imagens com as câmeras dos smartphones e aplicativos, como Pinterest e Instagram. "A imagem tornou-se o meio de comunicação desta geração e isso realmente significa que a maneira como as pessoas são retratadas visualmente terá muito mais influência na maneira como são vistas e percebidas", disse Klein.
Não é a primeira vez que a Getty adiciona novos modelos de fotos em coleção para refletir mudanças na sociedade. Um exemplo foi a atualização de fotos com pessoas idosas realizando atividades físicas. Essa é a primeira vez, no entanto, que a Getty realiza uma parceria com uma organização não lucrativa para criar uma coleção e divide a receita obtida com a venda das fotos. Ao todo, 10% do valor arrecadado será destinado a Lean In.org.



Salto alto e bebês em maletas

A maneira como a mídia retrata visualmente as mulheres em cargos de liderança é um assunto que ressurge de tempos em tempos. No mês passado, por exemplo, um artigo de capa da revista Time sobre Hillary Clinton mostrou um salto alto pisando sobre um homem baixinho. O artigo de capa da revista Atlantic em 2012 sobre mulheres que trabalham, escrito por Anne-Marie Slaughter, era ilustrado por uma mulher com uma maleta e um bebê saindo dela.
O estereótipo feminino nos bancos de imagens também se tornou um meme na internet e inspirou paródias como "Feminism, according to Stock Photography" (mulheres em terninhos, subindo escadas e usando luvas de boxe) e "Women Laughing Alone With Salad" (mulheres rindo sozinhas com a salada).
A coleção Lean In da Getty tem potencial para começar seus próprios memes, mas mostra um grupo mais diversificado de pessoas, incluindo diferenças de idades, raças e corpos diferentes. "Penso no papel do marketing em tudo isto porque o marketing não só reflete como reforça os estereótipos", disse Sheryl. "Vamos nos associar a favor do sexismo ou contra ele?"


Leia também
Os limites da cantada
Ser gentil faz diferença


FONTE: IG DELAS

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

PROFISSÕES IMPREVISIVEIS




As 11 profissões mais imprevisíveis

do mercado brasileiro

 
 

Um levantamento realizado pelos headhunters da consultoria De Bernt Entschev revelou as profissões do mercado brasileiro mais imprevisíveis. Entre elas estão empresários, presidentes, jornalistas, profissionais de TI (Tecnologia da Informação) e profissionais da saúde.

O estudo, desenvolvido em janeiro, levantou as profissões que têm como rotina a mudança constante de cenários e obstáculos. “Para algumas profissões não existe rotina”, disse a sócia da consultoria De Bernt Entschev Human Capital, Renata Perrone.

Segundo a sócia, as carreiras citadas exigem grande resiliência, ‘jogo de cintura’, controle emocional, flexibilidade e capacidade de manter o foco. “Esses são aspectos ainda mais necessários e valorizados no perfil destes profissionais.”

Renata afirma que o estudo não se trata de um ranking, mas sim uma lista com as profissões que tem imprevisibilidade no mercado atual no Brasil. Confira abaixo quais são elas:

 
Trabalho
 
Empresários, presidentes e diretores de empresas
 
Jornalistas, repórteres
 
Profissionais de TI
 
Profissionais de logística e comércio exterior
 
Profissionais da saúde (médicos, socorristas, enfermeiros)
 
 
 
Trabalho
 
Profissionais de segurança (policiais, bombeiros)
 
Operador, corretor de ações
 
Profissionais da área financeira
 
Gestor de projetos
 
Vendas
 
Psicólogos, profissionais de RH, headhunters
 
 
 
FONTE: YAHOO - FINANÇAS

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

MERCADO DE SEGUNDA MÃO




APROVEITE AS OFERTAS DO MERCADO DE USADOS


Brasil terá mais de 17 mil novos milionários em 2014


Como economizar aproveitando o mercado de usados

Você sabia que optar por um produto usado pode ser a escolha mais econômica?
 
Não?
 
Então veja como esse mercado vale a pena!
 
 
 
 
 
 
FONTE: YAHOO  -  DIN-DIN