domingo, 11 de maio de 2014

FÉRIAS OU ESTUDO ??



Quando vale abrir mão das férias para estudar



Por Murilo Aguiar - iG São Paulo |
 
 
               

Especialistas apontam que é importante investir no aprimoramento da carreira no período de férias, mas pensar só em trabalho pode não ser saudável

 
 
SXC
É importante saber se organizar para aproveitar melhor as férias
 
 
Quanto tempo falta para as suas próximas férias? Se você for como a maioria das pessoas, provavelmente tinha a resposta na ponta da língua. Enquanto alguns querem se desligar totalmente fazendo uma viagem dos sonhos ou esperam aproveitar o tempo em casa com a família, outros já estão se matriculando para um curso de especialização ou fazendo as malas para estudar um novo idioma fora do País. Mas afinal, existe uma maneira ideal de se aproveitar as férias? Segundo especialistas ouvidos pelo iG, não.
 
 
 
 
Para a coach especialista em carreiras, Dayse Gomes, o que impede que as pessoas aproveitem bem o seu período fora do ambiente profissional é a falta de planejamento e compreensão do que significa ter férias. Férias não são para ficar sem fazer nada, mas sim para dar uma pausa na rotina e nos compromissos diários e abrir espaço na agenda para uma nova atividade, seja qual for. “Tem gente que tira férias para fazer obra em casa, por exemplo. O profissional tem de saber qual é o propósito naquele momento da vida dele. Se a pessoa está querendo uma oportunidade de promoção e ela, no dia a dia, não encontra um tempo para fazer um curso, se dedicar ao estudo nesse período não tem como ser ruim, pois provavelmente ela conseguirá um retorno disso futuramente”, analisa a coach.
 
 
Divulgação
Dayse Gomes, coach de carreiras
 
 
Muitas universidades aproveitam os períodos de folga letiva para oferecer cursos de curta duração, ideais para quem só dispõe de um mês para estudar. Além de a pessoa aumentar a sua empregabilidade e as chances de subir de cargo, ela também conseguirá fazer novos contatos profissionais com os seus colegas de sala e, até mesmo, ter novas ideias para colocar em prática quando voltar ao trabalho.
 
De acordo com a consultora Mônica Ramos, diretora de Consultoria da LHH|DBM, mesmo quem opta por fazer cursos que não tenham nenhuma relação com sua área de atuação pode sair ganhando. “Isso acaba estimulando o profissional a pensar em outras coisas, conhecer pessoas totalmente diferentes das que ele tem contato no dia a dia. É uma forma de descontrair e vai lhe dar prazer e satisfação", observa.
 
Além disso, aprofundar-se em um determinado assunto de interesse ou hobby no período de férias pode abrir os olhos do profissional para uma possível nova carreira. “De repente, um engenheiro está fascinado com culinária e deseja mudar de carreira. É uma forma de ele ter um contato com aquela área e decidir se ele deve investir naquilo mesmo ou se é só uma empolgação”, conclui a consultora.
 
 
 
Voltar com tudo
 
Seja estudando ou viajando, os benefícios das férias não são notados apenas quando estamos fora do trabalho. O descanso que damos para a nossa mente e corpo é tão necessário e saudável que os efeitos positivos continuam a aparecer mesmo quando voltamos ao escritório.
 
“O profissional volta com mais paciência e criatividade para tomar decisões. Quando sai daquele ambiente, você consegue parar e olhar com distanciamento para o seu dia a dia ou para um determinado projeto, sem o estresse e pressão do dia a dia”, conta Mônica. Além disso, o descanso também promove uma integração maior com os colegas, quando voltamos e contamos como foi o período e as atividades que realizamos.
 
 
 
Pense duas vezes antes de acumular férias
 
Apesar de toda a ansiedade para o descanso, é normal que em alguns momentos da vida profissional seja mais difícil sair por um longo período do escritório. Com equipes cada vez mais enxutas, algumas pessoas acabam acumulando férias para não sobrecarregar ninguém da equipe.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em outros casos, as pessoas não tiram férias por acharem que são mais úteis quando estão trabalhando, os chamados ‘workaholics’. “Existem pessoas que não conseguem respeitar a sua individualidade. Abrem mão de ser uma pessoa para ser só um profissional. Tem indivíduo que só se sente inteiro se ele estiver trabalhando. Isso é muito ruim, não é pouco não. A gente também é pai/mãe, namorado/namorada, a gente tem outros papéis e todos eles são importantes.”, comenta a psicóloga do trabalho Luci Balthazar, diretora da ProMover.
 
Segundo Luci, o próprio corpo humano começa a dar sinais quando passamos tempo demais sem essa pausa na rotina. A qualidade do sono é precária, a memória começa a falhar, pode ocorrer perda de apetite ou apetite exacerbado, e, o sinal mais comum, começamos a ficar impacientes e estressados.
“O repouso e o lazer não são luxo, eles são uma necessidade. É bom observar isso e, na medida do possível, obedecer os sinais que o seu corpo demonstra”, conclui ela.
 
 
 
 
FONTE: IG
 
 
 

SIGILO DE EIKE




Foto: Yahoo! Brasil / Alpino
 

Justiça quebra sigilo bancário e telefônico de Eike

Além das complicações judiciárias, os R$ 122 milhões do empresário foram bloqueados  Será que ele vai renascer? Veja a charge do Alpino » 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

sábado, 10 de maio de 2014

AS MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR




Confira as melhores empresas

para se trabalhar

no Brasil

 
 

 
 
 
SÃO PAULO - A consultoria Great Place to Work premiou na noite da última quinta-feira (8) as companhias que estão na sua 11ª lista anual das Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina em 2014.
 
 
 


A premiação reflete os níveis de confiança dos empregados nas empresas. Os resultados mostram que a maioria dos países latino-americanos observou uma melhora nos níveis de confiança nas organizações que integraram as listas nos últimos cinco anos.

Contudo, no Brasil, o resultado foi inverso. As empresas listadas viram cair ligeiramente seus níveis de confiança entre 2009 e 2013. A pontuação de referência do “Trust Index” caiu um ponto, de 83 para 82, no decorrer do período.

Para o CEO da Great Place to Work no Brasil, Ruy Shiozawa, os resultados destacam simplesmente a dificuldade que é alcançar uma cultura na qual existe um alto nível de confiança dentro de uma organização. “É um enorme desafio desenvolver e manter um grande lugar de trabalho”, diz Shiozawa. “Um fator que poderia ter rebaixado os níveis de confiança nos anos recentes é a expansão da lista nacional das melhores empresas do Brasil de 100 a 130.”

Apesar de que os recém chegados alcançam no mínimo os altos padrões para integrar a lista no Brasil, existe tipicamente uma curva de aprendizagem para essas organizações, diz Shiozawa. “Essas empresas tendem a obter as melhores pontuações ao longo do tempo, enquanto sua administração adota melhoras em suas práticas e cria raízes uma cultura de confiança.”

A consultoria entrevistou 3,63 milhões de empregados de 2.094 empresas em 20 países da América Latina. No Brasil, foram premiadas 48 empresas. O questionário abordou as práticas e as políticas culturais vigentes nas organizações e, com as respostas, foi elaborado o Trust Index, que mede o nível de confiança dos profissionais nas empresas.



Confira abaixo as empresas premiadas no Brasil, por ordem alfabética:

PorteEmpresas
*Great Place to Work
MultinacionalAtento Brasil S/A
Cisco
Dell
DIAGEO
Accor Brasil 
JW Marriott Rio de Janeiro
Kimberly-Clark Brasil 
McDonald's 
Microsoft 
Monsanto 
Oracle 
Renaissance 
RSA Seguros 
SCJohnson 
Telefônica Vivo 
Ticket Serviços 
 
Nacional       Banco Bradesco
Embraer
Gazin 
Laboratório Sabin de Análises Clínicas 
Magazine Luiza 
Ourofino Agronegócio 
Rota do Mar 
SAMA 
Nacional (com 50 a 500 funcionários)                      ABA
Acesso Digital 
Acripel Farma 
Ceará Diesel 
Consórcio Luiza 
Dextra 
ELO GROUP 
Footbrasil 
Grupo SinAgro 
Guarida Imóveis 
H. Straltner 
Jost Brasil 
Moinho Globo 
Pormade Portas 
Portal Educação 
Radix 
Construtora Saraiva de Rezende 
SICOOB 
SJ Adm. Imóveis 
SYDLE 
Touch Tecnologia 
Visagio 
Zanzini Móveis 



Na América Latina

No total dos 20 países pesquisados, como Argentina, Peru, Chile, Colômbia, Bolívia, entre outros, a Kimberly Clark foi eleita a melhor multinacional para trabalhar na região.

A Liderman, prestadora de serviços de segurança, obteve a melhor pontuação entre as grandes empresas nacionais da América Latina, e a empresa de gás natural da Colômbia, Gases de Occidente, foi posicionada como a melhor empresa nacional de médio porte.





FONTE: YAHOO

sexta-feira, 9 de maio de 2014

QUANTO DEVERIA SER ??




Foto: Thinkstock
 

Salário mínimo deveria ser de R$ 3.019,07 para suprir despesas

O valor é 4,17 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724, aponta Dieese  Veja também as cidades onde mais se trabalha para comprar cesta básica » 
 
 
FONTE: YAHOO       
 

BANCOS REAJUSTAM JUROS




Bancos reajustam juros do cheque especial e empréstimo pessoal

 
 
Por Agência Brasil |
    

quinta-feira, 8 de maio de 2014

NOSSOS ERROS FINANCEIROS



4 erros financeiros que a maioria dos brasileiros comete sem perceber

 
 

 
SÃO PAULO - Você sabe exatamente quanto paga nos juros do cartão de crédito e cheque especial? Uma pesquisa realizada pela Ilumeo, em parceria com RICAM Consultoria, revela que 70% dos brasileiros costumam utilizar essas linhas de crédito sem saber ao certo as taxas que pagam.
 
Com objetivo de entender o comportamento dos brasileiros em relação às suas finanças, o estudo entrevistou 1.155 brasileiros com idade entre 18 e 60 anos, das classes A, B e C de 255 municípios brasileiros.

O levantamento revelou que além dos brasileiros não saberem o custo total das taxas das linhas de crédito, também não planejam em quanto tempo pretendem quitar as dívidas. “Não conheço ninguém que compra um produto sem saber quanto custa, mas a maioria das pessoas faz exatamente isto quando se endivida”, disse o economista e diretor da RICAM Consultoria, Ricardo Amorim. “Pelo efeito dos juros compostos ao longo do tempo e das elevadas taxas de juros brasileiras, muitas delas acabam em dificuldades sérias.”


Outros dados levantados pela pesquisa sobre esferas da vida financeira da população também indicam que ainda há um despreparo do brasileiro em relação ao assunto. Confira abaixo os 4 maiores erros financeiros que a maioria dos brasileiros comete:


1. Dia a dia sem planejamento Comportamentos cotidianos simples que impactam diretamente a saúde financeira das pessoas ainda são um entrave para muitos entrevistados. Ao contrário do que indicam especialistas, apenas 32% das pessoas anotam todos os seus gastos. Já 36% anotam somente as maiores compras e 32% nunca anotam nenhum de seus gastos.
Por outro lado, a pesquisa revelou que 69% das pessoas gostariam de anotar suas despesas para ter maior controle no dia a dia. “Como existe uma distância grande entre intenção e comportamento, quanto mais fácil e intuitivo for o processo de anotação, com ajuda de aplicativos, lembretes no celular, entre outros, mais tendem a crescer as práticas conscientes sobre os próprios gastos”, diz Otávio Freire, diretor da Ilumeo.


2. Família, finanças à parte Apesar de 88% dos entrevistados casados declararem que conversam com os parceiros sobre finanças familiares, 71% consideram que a organização de orçamento da casa é centralizada em apenas uma pessoa. Outro ponto interessante sobre os casais é que nem todos eles têm o mesmo plano em relação ao que fazer com o dinheiro que sobra no fim do mês. Mais de 24% acreditam que os planos do parceiro para o dinheiro extra são diferentes dos seus e 13% dizem não saber quais são os planos do parceiro. Já 63% dos casados acreditam que têm os mesmos planos que os parceiros para uso do recurso que sobrou.


3. Abre mão da rentabilidade para a segurança A poupança é disparada a forma de investimento mais conhecida (95%), seguida pela previdência privada (66%). Apesar de 59% comentarem que já ouviram falar sobre o mercado de ações, apenas 3% declararam já ter investido neste mercado. “As pessoas abrem mão de rentabilidades mais altas em função da familiaridade e segurança da poupança. Ao longo do tempo, esta escolha acaba reduzindo muito o valor dos investimentos”, comenta Amorim.


4. Falta educação financeira Quase metade dos entrevistados declarou nunca ter ouvido dicas ou orientações sobre educação financeira. Entre aqueles que já ouviram alguma dica, televisão (48%) e sites (28%) são meios considerados relevantes.


FONTE: YAHOO

BBom EM AÇÃO SUSPEITA




BBom usa R$ 82,7 milhões em ação suspeita

 
 
Justiça analisa se houve lavagem de dinheiro em negócio acusado de pirâmide financeira.
 
Ao menos R$ 20 milhões foram para empresa ligada a uma companhia com sede em paraíso fiscal
 



BBom transferiu R$ 82,7 milhões em operações suspeitas


Por Vitor Sorano - iG São Paulo |
 
 
                           

Justiça analisa se houve lavagem de dinheiro; ao menos R$ 20 milhões foram para empresa ligada a uma companhia com sede em paraíso fiscal

Logotipo da BBom: apresentada como marketing multinível, empresa enfrenta acusação de ser pirâmide financeira. Foto: Divulgação
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A BBom repassou a outras empresas ao menos R$ 82,7 milhões que foram alvos de bloqueios determinados pela Justiça Federal. Parte desse montante, R$ 61,5 milhões, diz respeito a dois negócios firmados semanas antes de a empresa ter os bens congelados sob suspeita de ser uma pirâmide financeira. Numa terceira operação, mais de R$ 20 milhões foram para uma companhia com ligação a um paraíso fiscal.
 
 Os bloqueios foram determinados pela 6ª Vara Criminal de São Paulo em 2013, numa decisão que também congelou bens que ainda estavam em posse da BBom. No último dia 30, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) liberou parcialmente bens da empresa. O pedido havia sido negado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que abrange os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
 
Os R$ 82,7 milhões que já haviam saído das contas da BBom antes do bloqueio equivalem a dois terços dos R$ 130 milhões que o dono da empresa, João Francisco de Paulo, disse, em novembro, dever a quem não conseguiu recuperar seus investimento no negócio.

Os valores foram divulgados na decisão do TRF-3 que negou o pedido de liberação de bens da BBom, publicada em 28 de março. Até então, as decisões já publicadas revelavam apenas o destino R$ 31,5 milhões do total, pagos a uma empresária de Campinas (SP).

O juiz-substituto da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Marcelo Costenaro Cavali, determinou o bloqueio dos recursos de empresas que receberam verbas da BBom após escrever que as operações financeiras dela "representam indícios de que os responsáveis pelo esquema piramidal estariam cometendo atos de lavagem de capitais".

Lançada como um braço de marketing multinível da Embrasystem, empresa que atua no mercado de rastreamento, a BBom é acusada de ser uma pirâmide financeira milionária que se sustenta das taxas de adesão pagas pelos associados, e não da venda de produtos e serviços.

O negócio foi totalmente bloqueado e teve as contas congeladas em julho de 2013 por uma decisão da 4ª Vara Federal Cível de Goiânia. Em agosto, a 6ª Vara Criminal de São Paulo também determinou um congelamento de bens.

As atividades da BBom foram parcialmente liberadas em novembro de 2013, por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília.



Às vésperas do bloqueio, BBom fechou negócio de R$ 30 milhões

Do total de R$ 87,2 milhões identificados, R$ 20 milhões passaram pela M-Cor Holding, fundada e administrada até 2012 pelo dono da BBom, João Francisco de Paulo.

Como o iG mostrou em reportagem, a atual proprietária da M-Cor é uma empresa administrada por uma ex-funcionária da BBom, e que tem como controladora uma companhia com sede nas Ilhas Virgens Britânicas – um dos paraísos fiscais mais sigilosos do mundo.

Outros R$ 30 milhões foram pagos à Quanta Educação, que tem como sócio o administrador da M-Cor Holding, Cesar Augusto Santos Pereira. O negócio que justificaria a transação foi firmado em 26 de junho de 2013, duas semanas antes do primeiro bloqueio à BBom, expedido em 10 de julho de 2013.

No dia seguinte à transferência de R$ 30 milhões, a Quanta repassou R$ 245 mil  para a Autostar, uma concessionária de veículos.

Foi identificado, ainda, o pagamento de R$ 1.241.693,57 a Cristina Dutra Bispo. Segundo o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), ela é mulher de Edinaldo Bispo, diretor de marketing da BBom.
 
 
LEIA TAMBÉM: Com contas bloqueadas, BBom deposita R$ 2,5 milhões para mulher de diretor 


A Justiça determinou congelamentos de valores nas contas de quem recebeu recursos da BBom, mas o volume de fato encontrado ainda é incerto.  Dos R$ 31,5 milhões transferidos para a conta da empresária de Campinas, Juliana Costabile, pouco mais da metade (R$ 17,3 milhões)  foi congelada. A transação ocorreu firmada duas semanas antes do bloqueio da empresa.
 
 

 
 
 
 
 
 
O advogado da Quanta e de seus sócios negou irregularidades na transação. O defensor da M-Cor Holding e de Cesar Pereira informou que se pronunciaria apenas no processo.
 
Um funcionário da Autostar informou que a concessionária já estava ciente do caso e que o departamento jurídico tinha tomado as medidas cabíveis.
 
Os advogados de Juliana, Cristina e BBom não responderam aos contatos da reportagem.
 
 
 
 
Empresas eram pequenas antes de aporte da BBom

Num caso, o tamanho da empresa que recebeu recursos da BBom chamou a atenção do juiz Cavali, responsável pelas determinações de bloqueios. Em outro, foi a data de abertura da empresa.
A M-Cor, que recebeu R$ 20 milhões, tinha faturamento anual bruto declarado de R$ 61 mil, segundo a decisão judicial. A Quanta também não registrava “operações expressivas” antes de fechar o contrato de R$ 30 milhões com a BBom, diz o documento.

À Justiça, a M-Cor declarou que tinha um contrato de consultoria e assessoria com a Embrasystem, que é empresa dona da marca BBom. A Quanta informou que os R$ 30 milhões eram referentes a uma proposta de fornecimento de acesso ao plano de educação para empresas.

“Nos autos do inquérito policial já estamos provando a licitude da origem dos bens”, diz Jair Jaloreto, advogado da Quanta, que não confirma o valor de R$ 30 milhões. “Todo dinheiro transferido é decorrente de um contrato de prestação de serviços executados e tudo isso foi comprovado. Negamos peremptoriamente a acusação de lavagem de dinheiro.”

Outra transação questionada pela Justiça foi o pagamento de R$ 10 milhões feito pela M-Cor Holding à Forte Administração e Incorporação. A empresa, que assim como a Embrasystem tem sede na cidade de Indaiatuba (SP), foi constituída em abril de 2013, meses antes de receber a transferência. Segundo a decisão, um dos sócios da construtora, Fabio Conde, recebeu R$ 1 milhão da Embrasystem.

Advogado de Conde e da construtora, Daniel Catuzzi afirma que a empresa foi procurada pela M-Cor no início de 2013, e fechou contratos para a construção de um galpão de grandes proporções e para a compra de uma área destinada à implementação de duas torres residenciais.

"Neste período não havia qualquer investigação em andamento ou notícia sobre as atividades da BBom, Embrasystem etc.", afirmou.

Catuzzi também ressalta que os recursos recebidos da M-Cor ficaram por semanas nas contas da Fortes – o que indicaria não haver interesse dos empresários em lavar dinheiro.

“Dá pra imaginar que dois empresários com décadas de história e prestígio na região, bem sucedidos muito antes do surgimento dessas empresas investigadas, tentassem lavar dinheiro utilizando bens em seus próprios nomes, e que, após terem acesso ao dinheiro, nada fazem com ele?”, questionou Catuzzi.



fonte: IG ECONOMIA