quinta-feira, 6 de março de 2014

CORREÇÃO DO FGTS PELA INFLAÇÃO




Correção do FGTS beneficiaria

 45 milhões de trabalhadores;

mutuário perderia



Por Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às
 
 
               

Quem teve financiamento estudantil também perde,

segundo diretor jurídico da Caixa

Em janeiro de 2014, juiz de Foz do Iguaçu dá as primeiras quatro decisões favoráveis à revisão, o que estimula novos processos. Foto: Reprodução
1/10
Cerca de 45 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados se a Justiça decidir que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deve ser corrigido pela inflação a partir de 1999, em vez de pela Taxa Referencial (TR), como manda a lei. 
 
Esse é o número de pessoas que tiveram ao menos uma conta no fundo desde então, independente de por quanto tempo. É também uma estimativa oficial mais precisa divulgada pela Caixa Econômica Federal (CEF) sobre o possível impacto de uma batalha jurídica na qual é alvo de 76,5 mil ações.
 
O tamanho da conta ainda é desconhecido.
 
"Teria de se verificar quem teve saldo em cada período. É quase inviável", diz o diretor jurídico da Caixa, Jaílton Zanon, ao iG. "Quem vai perder são os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação [SFH], atuais e futuros."

 
Na última semana, Zanon liderou a ofensiva junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela suspensão do andamento de todos os processos até que os ministros decidam, em um deles, se o FGTS deve ou não ser corrigido pela inflação. Essa posição será aplicada aos demais casos.
O diretor-jurídico diz apostar numa resposta até meados de 2014. O cenário é positivo, argumenta, pois das 36,1 mil decisões já tomadas, 99% foram favoráveis ao banco.
 
 
 
Leia abaixo os trechos da entrevista.
 
iG: Qual é o valor estimado do impacto de uma decisão favorável à correção do FGTS pela inflação?
 
Jaílton Zanon: Para fazer essa conta teria de verificar quem teve saldo em cada período. É quase inviável.
 
 
 
 
Conseguiu-se apurar quantas contas estão ativas desde 1999 e, em tese, teriam o maior impacto numa eventual decisão favorável?
 
Você tem um universo de 45 milhões de trabalhadores com conta nesse período. Como mudam de emprego, fecha[-se] uma conta e abre[-se] outra, você está falando em 200 milhões de contas [em média, cada trabalhador tem quatro contas de FGTS]. [O trabalhador] pode hoje não ter [conta], mas durante o período questionado, teve um emprego com carteira assinada e teve conta no fundo de garantia.
 
 
 
Houve derrota da Caixa em algum Tribunal Regional Federal?
 
No último levantamento tínhamos 83 julgados, 61 foram favoráveis à Caixa, quatro parcialmente favoráveis 18 desfavoráveis. Boa parte dessas ações, até a maioria delas, corre em Juizado [Especial Federal]. Aí quem decide são as Turmas Recursais. Nessa foram 75 decisões: 74 favoráveis e 1 parcialmente favorável.
 
 
 
Houve decisões na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais?
 
Não.
 
 
 
Por que a Caixa resolveu fazer agora a petição que resultou na suspensão dos processos? O recurso especial está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde maio de 2013.
 
Esses processos vinham numa crescente não muito grande, não havia uma justificativa muito grande para chegar no STJ e pedir isso. A partir de novembro, dezembro [de 2013] o volume de ações começou a aumentar muito. Aí quando chegamos a 50 mil nós decidimos [ir ao STJ]. Aí utilizamos exatamente esse aumento de volume para argumentar com os ministros do STJ essa necessidade de maior celeridade do julgamento. 
 
 
 
É bom para a Caixa que o julgamento ocorra de imediato ou é melhor que leve algum tempo?
 
No caso da Caixa, a gente mantém a intenção, até por uma questão de lealdade processual, de que seja julgado o mais rápido possível. A definição do assunto é importante para o sistema. A nossa pretensão é que seja julgado neste semestre, mas essa é uma pauta que cabe ao STJ. Do nosso lado, nós temos a convicção de que a melhor tese está do lado da Caixa. 
 
 
 

Tendências

Decisões sobre a correção do FGTS pela inflação nos Tribunais Regionais Federais

http://economia.ig.com.br/financas/2014-03-06/correcao-do-fgts-beneficia-45-milhoes-de-trabalhadores-e-prejudica-mutuarios.html
Fonte: Caixa Econômica Federal
 
 
A Caixa trabalha com estratégias de defesa alternativas, de minimização de dano, como os bancos têm feito no caso dos planos econômicos e a poupança?
 
Há até uma confusão, umas declarações ‘ah, a Caixa vem se apropriando dessa diferença entre TR e outro índice’. A Caixa não se apropria de nada. Ela é o agente operador. A Caixa não fica com nenhum centavo de nada disso. Nesse aspecto, por estar defendendo uma política de Estado, nossa posição é de defendê-la totalmente, não cogitando questões laterais.
 
Na nossa defesa não cogitamos outras hipótese, respeitando a independência do Poder Judiciário. Trabalhamos com a hipótese de ver mantida a íntegra da legislação e a jurisprudência [tendência das decisões] sobre o tema, que atualmente é favorável à Caixa. Como STJ ele trabalha em sede de recurso repetitivo [a decisão se aplicará aos demais processos], a intenção dele é consolidar uma jurisprudência, até por conta disso, como a ampla maioria das decisões é favorável à Caixa, nós temos a expectativa positiva do julgamento favorável ao fundo de garantia.
 
Os bancos não vão ganhar nem perder. Quem vai perder são os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação"
 
 
 
A Caixa vai entrar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 5090, proposta pelo partido Solidariedade para derrubar a correção do FGTS pela TR?
 
O Fundo de Garantia é uma questão muito importante do Estado brasileiro. Com certeza a Caixa vai atuar nessa Adin, auxiliando na atuação da própria Advocacia-Geral da União (AGU) 
 
 
 
O FGTS já foi objeto de um grande questionamento judicial que resultou no maior acordo do mundo. Existe a possibilidade de realização de um novo acordo na correção pela inflação?
 
É um posicionamento que nem podemos dar. Isso teria de ser com os próprios representantes do [Conselho Curador do] Fundo de Garantia. Lá no [acordo do] FGTS assim como na poupança, a discussão foi que os planos econômicos teriam ferido direito adquirido dos poupadores e fundistas, pois havia uma regra anterior. Nesse caso não tem nada a ver. A regra é muito clara desde o início, até por isso nós temos conseguido esse grande número de decisões favoráveis.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Caixa tem dialogado com outros bancos ou pediu apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban)?
 
A rigor, não há prejuízo para a Caixa. Ela cumpre a regra que está prevista em lei. Os bancos também não vão ganhar nem perder com derrota ou vitória nessa questão. Quem vai perder são os mutuários do Sistema Financeiro de Habitação, atuais e futuros. A regra vai ter de ser aplicada para a correção do Fundo de Garantia mas também dos financiamentos habitacionais, porque a maior parte dos FGTS é usada no financiamento habitacional. Sem falar que a TR atualiza outros financiamentos como o estudantil. Para os bancos vai continuar a mesma coisa.
 
 
 
O argumento em algumas decisões favoráveis à correção do FGTS pela inflação é que a Caixa remunera as contas do fundo a 3% e no Minha Casa, Minha Vida empresta a 6,5%. Haveria espaço para uma maior paridade entre o que o trabalhador ganha no FGTS e o que paga no crédito habitacional?
 
Uma coisa é sair da discussão do índice que atualiza o saldo e o financiamento habitacional e entrar na discussão dos juros. Qualquer banco pode ir no Fundo de Garantia e pegar um valor xis e, a partir desse funding, conceder financiamento imobiliário. Por que? Esses 3% – e esse valor é menor – não é tudo isso para o banco, você tem o custo, os empregados... Apenas uma pequena parte disso é lucro. O que você verifica – e é assim que deve ser na livre iniciativa? Bancos prestam financiamento para média e alta renda, em que há juros maiores. A Caixa tem um lucro muito pequeno, é uma atuação muito mais na lógica social [o banco detém 90% dos financiamentos para baixa renda] do que econômica. De qualquer forma está ligada a juros [e não a índices de correção].
 
 
 
A Caixa tem feito contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre condutas claramente irregulares encontradas nessa avalanche de ações do FGTS?
 
A Caixa respeita totalmente o sagrado direito de qualquer cidadão buscar o Judiciário quando entende que teve os direitos lesados. Agora, sim, nós temos no nosso código de ética [da advocacia] a proibição expressa de captação de clientes para ajuizar qualquer tipo de ação que seja. Quando nós identificamos que isso está acontecendo, fazemos representações junto à OAB. No caso do FGTS, a Caixa já fez representações junto à OAB em alguns Estados.
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 

IR 2014




Imposto de Renda 2014:

começa hoje a entrega da declaração;

saiba tudo



Por Taís Laporta - iG São Paulo |
 
 
                

Foi dada a largada para os contribuintes prestarem as contas com a Receita.

 

Acompanhe tudo o que você precisa saber para escapar da malha fina

Começa nesta quinta-feira (6) o período de entrega da declaração do Imposto de Renda 2014 (ano-base 2013). A data final para declarar será em 30 de abril. Para baixar o programa gerador de declarações (PGD) – exclusivo para computadores de mesa e notebooks – basta acessar o site da Receita Federal
 
 
 
 
Este ano, três grandes novidades prometem agilizar a entrega da declaração. A primeira é a possibilidade de fazer a declaração pré-preenchida, que dispensará a digitação de grande parte dos dados.
 
 
Conheça as regras para fazer a declaração do Imposto de Renda 2014:
A segunda é a criação do aplicativo m-PGD, que possibilitará a entrega por meio de tablets e smartphones; e a terceira é a inserção automática dos dados no programa – como pelo comprovante eletrônico de rendimentos das fontes pagadoras.
 
A Receita Federal espera receber em torno de 27 milhões de declarações este ano. Em 2013, 26 milhões de contribuintes prestaram contas ao Fisco – 711 mil caíram na malha fina, número 17,7% maior que em 2010.
 
O consultor tributário da IOB Folhamatic EBS, empresa do grupo Sage, Daniel Oliveira de Paula, explica que o contribuinte assalariado pode providenciar seus comprovantes de rendimentos, fornecidos pelas fontes pagadoras. As empresas são obrigadas a entregar os informes até o dia 28 de fevereiro.
 
"Há também os documentos emitidos pelas instituições financeiras para as aplicações e os recibos para utilizar as deduções do imposto, como de despesas médicas e com planos de saúde, além dos recibos dos gastos com instrução", lembra o consultor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o contribuinte alienou (vendeu ou comprou) um bem de valor como veículo ou imóvel em 2013, também deve ter em mãos os documentos com os dados e valores destas transações.
Para aumentar as chances de ter uma restituição maior, dependerá de vários fatores, como o modelo de declaração escolhido. Como nos outros anos, será possível escolher pelo desconto simplificado de 20%, ou pela declaração completa, que permite deduzir despesas com saúde, educação e plano de previdência privada no modelo PGBL (Plano Vida Gerador de Benefício Livre).
"Esta opção é compensatória para a pessoa que tem bastante despesas, como com dependentes e pensão alimentícia. Isso acaba aumentando o valor da restituição se for o caso [de receber a compensação]", explica Oliveira de Paula.
 
Um dos erros mais comuns ao preencher a declaração do Imposto de Renda, de acordo com o  CEO do Portal DeclareFácil, Vicente Sevilha Junior, é deixar de somar todos os rendimentos tributáveis para considerar o limite de isenção, que é de R$ 1.787,77 por mês em 2013.
 
É frequente, diz Sevilha, que o contribuinte com mais de uma aposentadoria declare este limite em duplicidade, como se houvesse isenção para cada benefício quando, na verdade, é um limite de isenção para cada declarante. 
 
 
Saiba quem está obrigado a declarar em 2014
 
Estão obrigados a declarar este ano todas as pessoas físicas que, no acumulado de 2013, receberam rendimentos superiores a R$ 25.661,70. O valor é 4,5% maior que no ano passado. Também deve declarar quem recebeu, em 2013, rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil.
Thinkstock/Getty Images
Quem recebeu rendimentos acima de R$ 25.661,70 em 2013 está obrigado a declarar
A declaração do IRPF 2014 é obrigatória para quem obteve, em qualquer mês de 2013, ganho de capital (lucro) na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
 
 
 
 
Também declara quem adquiriu posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil. A declaração deve ser preenchida ainda pelos que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e que estavam nesta condição em 31 de dezembro de 2013.
 
A regra ainda vale para quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital obtido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias a partir do contrato de venda.
Quem obteve, no ano passado, receita bruta superior a R$ 128.308 de atividade rural também deve declarar.
 
 
Confira os principais documentos para preencher a declaração do IR 2014:
 
INFORMES DE RENDIMENTOS
Salários ou pró labore
Aposentadoria ou pensão do INSS
Investimentos (aplicações financeiras tributáveis)
Aluguéis recebidos de bens móveis e imóveis

BENS E DIREITOS
Documentos que comprovem a compra ou venda de imóveis, veículos e outras posses, extrato de conta bancária

COMPROVANTES DE DESPESAS
Recibos ou notas que comprovem gastos com educação e saúde (para abatimento)

OUTROS
Comprovantes de dívidas contraídas ou pagas no ano-base
Informe de pensão alimentícia
Comprovantes de doações ou herança recebida
Apuração mensal do imposto no ganho de capital (lucro) com compra e venda de ações


    Leia tudo sobre: Imposto de RendaIRLeãoReceita Federaldeclaraçãoir2014
     
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    CONCURSO:BANCO DO BRASIL




    Cadastro reserva

    Banco do Brasil anuncia concurso com 456 vagas

    Renan Abbade

    Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
    imagem
    Cronograma
    24/06/2014 - terça-feira Resultado Final
    04/05/2014 - domingo Aplicação da prova
    30/04/2014 - quarta-feira Divulgação dos locais
    20/03/2014 - quinta-feira Encerramento das inscrições
    28/02/2014 - sexta-feira Abertura das inscrições
      O Banco do Brasil inscreve, a partir desta sexta-feira (28), para o concurso que vai formar cadastro reserva com 456 vagas em diversos cargos de níveis médio/técnico e superior.

      Candidatos com nível médio/técnico poderão concorrer aos postos de auxiliar de enfermagem do trabalho e técnico de segurança do trabalho. Os salários são de, respectivamente, R$ 3.673,08 e R$ 4.748,23, com jornadas de trabalho de 40 horas semanais.

      Profissionais com graduação superior escolhem entre as carreiras de enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e médico do trabalho. As remunerações são de R$ 5.713,68 (enfermeiro), R$ 8.707,19 (engenheiro) e R$ 6.734,15 (médico). As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais, exceto para médico (30 horas).

      CONFIRA PROVAS ANTERIORES DO BB - CLIQUE AQUI

      Todos ainda contam com vantagens como possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; plano odontológico; assistência médica (planos de saúde); e previdência privada.

      As inscrições deverão ser efetuadas até o dia 20 de março na página da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). Os valores das taxas de participação são de R$ 45 (médio) e R$ 83 (superior).

      Com duração de cinco horas, as avaliações (exame objetivo e redação) estão marcadas para o dia 4 de maio. As informações sobre os horários e os respectivos locais de provas estarão disponíveis também no endereço eletrônico da organizadora (www.cesgranrio.org.br), a partir de 30 de abril, sendo o documento impresso por meio do acesso à página na internet válido como cartão de confirmação de inscrição.

      Os testes contarão com questões de conhecimentos básicos (língua portuguesa e cultura organizacional) e conhecimentos específicos.

      Localidades
      Segundo a tabela divulgada pelo órgão, há cargos vagos nos Estados de São Paulo (112), Rio de Janeiro (24), Minas Gerais (27), Espírito Santo (12), Acre (4), Amapá (4), Amazonas (14), Pará (12), Rondônia (4), Roraima (4), Tocantins (4), Alagoas (4), Bahia (20), Ceará (17), Maranhão (12), Paraíba (7), Pernambuco (12), Piauí (12), Rio Grande do Norte (12), Sergipe (4), Goiás (13), Mato Grosso (12), Mato Grosso do Sul (7), Paraná (28), Rio Grande do Sul (21), Santa Catarina (21), além do Distrito Federal (33).

      As ofertas estão distribuídas da seguinte forma entre as carreiras: auxiliar de enfermagem do trabalho (49), técnico de segurança do trabalho (83), enfermeiro do trabalho (34), engenheiro de segurança do trabalho (60) e médico do trabalho (230).


      FONTE: JC / UOL

      quarta-feira, 5 de março de 2014

      OS MAIS RICOS DA FORBES




      Bispo Edir Macedo volta a

      aparecer em lista de homens

      mais ricos do mundo da Forbes

       
       

       
      Bispo Edir Macedo volta a aparecer em lista de homens mais ricos do mundo da Forbes
       
       
       
      O bispo Edir Macedo voltou a aparecer na lista da Forbes de homens mais ricos do mundo.
       
      Em 2013, o líder da Igreja Universal já havia sido mencionado pela revista e ameaçou processar a publicação.
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      No ano passado, Macedo aparecia como dono de uma fortuna estimada em US$ 950 milhões.
       
      Já em 2014, a revista o aponta como proprietário de valores ainda maiores: US$ 1,1 bilhão.
       
       
      O dono da TV Record e principal dirigente da Igreja Universal é o 1.465º colocado na lista da Forbes de homens mais ricos, e é descrito no texto como “magnata” do setor de comunicação e um dos “líderes religiosos mais ricos do mundo”.
       
       
      Outros 65 brasileiros aparecem na lista da revista como parte das pessoas mais ricas do mundo.
       
      Três integrantes da família Marinho, proprietária da TV Globo e maior concorrente da Record, aparecem na lista da Forbes na quarta posição, de acordo com informações do JCNet.
       
       
      Este ano, a revista ainda não divulgou a lista dos líderes evangélicos mais ricos do Brasil.
       
       
      Em 2013, Macedo figurava no topo, seguido por
       
      - Valdemiro Santiago,
      - Silas Malafaia,
      - R. R. Soares e
      - o casal Estevam e Sonia Hernandes.
       
       
       
       
      Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 4 de março de 2014 
       
       
      Por Tiago Chagas, para o Gospel+

      sábado, 1 de março de 2014

      TELEXFREE: A FRAUDE !!




      Telexfree: 'nós sabemos que se trata de um golpe', diz policial de Jersey

       
      Por Vitor Sorano - iG São Paulo |

                     

      Reunião para divulgar o negócio na ilha britânica foi cancelada após autoridades buscarem informações

       
      Divulgação/Botafogo/Vitor Silva/SSPress
      Representantes do Botafogo e da Telexfree apresentam camisa do clube com anúncio da empresa, suspeita de ser pirâmide financeira
       
      Representantes e investidores da Telexfree, acusada de ser uma pirâmide financeira e patrocinadora do Botafogo, sempre negaram qualquer irregularidade.
       
      Um evento de divulgação na ilha de Jersey, entretanto, foi cancelado tão logo a polícia local começou a indagar sobre as atividades da empresa.
       
      Nesta semana, a polícia da ilha britânica emitiu um alerta em que descreve a Telexfree como “potencial fraude” e pede a quem investiu no negócio para procurar a divisão de crimes financeiros da corporação.
       
       
      “Quando ficaram sabendo que nós sabíamos, eles cancelaram a reunião”, diz Andrew Smith, sargento-detetive da Polícia de Jersey, ao iG. “Nós sabemos que se trata de uma fraude, de um golpe.”
       
      De acordo com Smith, representantes da Telexfree do exterior eram esperados para o evento. O policial se recusou a informar os nomes, e negou que se tratassem de Carlos Costa, Carlos Wanzeler, James Merrill ou Steve Labriola, líderes do negócio que participaram de um cruzeiro da empresa no Brasil em dezembro de 2013.
       
       
       
      “Repassamos a informação para a autoridade relevante de onde eles estão baseados”, disse Smith.
       
      As reuniões públicas são umas das principais ferramentas de divulgação da Telexfree. Em geral, elas são organizadas pelos próprios investidores, como forma de convencer mais gente a entrar no negócio. Segundo Smith, os organizadores do evento em Jersey receberiam dinheiro pelo trabalho.
      O policial ressalta não ter havido proibição ao evento – apenas orientações sobre os riscos do negócio, reproduzidas pela imprensa local.
       
      "Espero que, alertando, ninguém vá perder seu dinheiro. As pessoas aqui estão totalmente conscientes sobre a Telexfree agora, de que isso é uma fraude”, diz.
       
      Dois advogados que atuam em favor da Telexfree no Brasil foram procurados por email mas não quiseram comentar as informações. Em outras ocasiões, os representantes da empresa sempre negaram irregularidades.
       
      A Telexfree informa comercializar pacotes de telefonia VoIP por meio de marketing multinível  – modelo legal de varejo em que representantes autônomos são remunerados por outros representantes que atraem para rede. A empresa também alega atuar no mercado de anúncios na internet.
       
       
       
      Alvo é comunidade portuguesa na ilha
       
      A Telexfree chegou a Jersey por meio de imigrantes oriundos da Ilha da Madeira, território português onde o negócio conquistou cerca de 16% da população, segundo a TV oficial do país. Os madeirenses são a maior colônica estrangeira na ilha britânica.
       
      No Brasil, a Telexfree desembarcou oficialmente em 2010, por meio da Ympactus Comercial – da qual os brasileiros Carlos Costa e Carlos Wanzeler, além do americano James Merrill, eram sócios pelo menos até meados de 2013.
       
      Em junho, a 2ª Vara Cível de Rio Branco bloqueou as contas da Ympactus e de seus sócios, e impediu o negócio de continuar a captar investidores no Brasil, por meio de uma decisão liminar (provisória). Como o iG mostrou, entretanto, esses cadastros ainda são possíveis.
       
      O Ministério Público do Acre (MP-AC) pediu que a Ympactus seja encerrada e que seus sócios sejam impedidos de continuar a praticar o que classifica como pirâmide financeira. O processo, em tramitação desde julho de 2013, ainda não foi julgado.
       
      Além do Brasil, a empresa chamou a atenção das autoridades no Peru e na República Dominicana – onde informa não ser alvo de nenhuma investigação por parte do Ministério Público local – e da associação de defesa do consumidor de Portugal.
       
       
       
       
       
      FONTE: IG ECONOMIA

      sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

      COMO PARAR DE TRABALHAR ??



      Quero me aposentar daqui a 20 anos;

      onde posso investir? 

                                                                                         
      Pergunta:

      Tenho 33 anos e a possibilidade de investir R$ 1 mil todos os meses.
      Gostaria de saber onde posso alocar esse recurso com o objetivo de juntar uma quantia ideal para a aposentadoria que espero que aconteça daqui 20 anos.
       
      Sei que já estou atrasado, mas nunca é tarde pra começar.
       
      A idéia é extrair uma renda mensal dos investimentos, seja sacando partes dos juros ou via dividendos.
       
      Meu perfil já foi agressivo, hoje estou no "meio termo".
      Planejador sugere o investimento em VGBL (Getty Images)
      Planejador sugere o investimento em VGBL (Getty Images)
      Já pensei em ações com bom retorno em dividendos (renda mensal na aposentadoria por meio dos dividendos), se aplico em títulos do governo, se deixo na poupança mesmo.
       
      O que é melhor?
       
      Leitor: Thiago
       
       
       
      Resposta de Patrick Lopes, CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF:

      Caro Thiago,
      Parabéns por já se preocupar com a aposentadoria. Você não está tão atrasado e ainda há tempo para efetuar um ótimo planejamento.

      Considerando seu objetivo, que é a aposentadoria, e o valor que dispõe, de R$ 1.000,00/mês, entendo que o ideal para você é aplicar em um Plano de Previdência VGBL. Além de simplificar sua estratégia e facilitar sua gestão, o plano de previdência permitirá que você obtenha uma boa rentabilidade para seus recursos, com a vantagem de você obter uma melhor eficiência tributária quando for usufruir dos benefícios, caso opte pela tributação regressiva.

      Além disso, os recursos nestes planos de previdência não sofrem o “come-cotas”, ou seja, não sofrem tributação semestral sobre os rendimentos. No longo prazo, o efeito disso é bem interessante.

      O plano de previdência também pode atendê-lo em relação ao seu perfil e sua disposição de aplicar na renda variável, uma vez que você pode optar pela aplicação em um plano que possua um perfil de aplicação que utilize renda variável em sua estratégia. Há planos que possuem perfil de aplicação em ações dividendos, inclusive. Isto te permitirá maior tranquilidade, uma vez que haverá gestores especializados acompanhando o desempenho e traçando as estratégias de rentabilidade. Lembro, entretanto, que a renda variável sempre envolve maior risco.

      De maneira estimada, considerando uma rentabilidade hipotética de 6% a.a., podemos calcular que a aplicação de R$ 1.000,00/mês em um plano desse te permitiria usufruir de uma renda mensal vitalícia projetada de R$ 1.791,17.

      Caso opte por uma renda temporária para o período de 15 anos, o benefício mensal projetado seria de R$ 3.148,98.

      Após os 20 anos a sua reserva projetada estaria em torno R$ 444.000,00 e caso, naquele momento, entender que não valerá a pena o benefício, poderá buscar alternativa para esses recursos, visando utilizar apenas seus rendimentos.

      Essa é uma decisão que deverá ser avaliada quando estiver mais próximo da aposentadoria. Além disso, é importante destacarmos que todas as estratégias financeiras devem ser sempre monitoradas e regularmente reavaliadas, por isso, não há soluções definitivas e nem estratégias estáticas.

      Um detalhe importante que deve ser observado é a taxa de administração do plano que contratar. Para que tenha uma rentabilidade interessante, busque plano com taxas de administração de, no máximo, 1% a.a.. Além disso, procure planos que não possuam taxas de carregamento.

      Outra vantagem importante destes planos é a questão sucessória. Os recursos aplicados neste tipo de plano não entram no inventário. Além disso, você pode definir os beneficiários para os recursos.

      Entretanto, ressalto que a boa utilização desta vantagem exige maiores informações e uma análise mais detalhada. Finalizando, é importante também avaliar se o valor aplicado até o limite de 12% de sua renda tributável anual não poderia ser destinado para um plano PGBL, já que esse valor pode ser deduzido na base de cálculo do IR. Essa também é uma decisão que requer análise mais detalhada em relação ao tipo de declaração de renda que utiliza. Para que sua estratégia fique ainda mais completa e eficiente, sugiro que procure um profissional CFP® para auxiliá-lo, baseando-se em mais informações, nestas importantes decisões.


      Patrick Lopes é planejador financeiro pessoal e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner), concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF). 
      As respostas refletem as opiniões do autor. O IBCPF e o Infomoney não se responsabilizam pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações. Perguntas devem ser encaminhadas para onde_investir@infomoney.com.br
      Prezado Hildebrand, 
      Pouco a pouco é possível ver mudanças significativas no perfil de investimento dos brasileiros. Percebemos, por exemplo, o crescimento do numero de jovens que estão disponibilizando parte de sua renda para se planejar financeiramente para a sua aposentadoria. É um movimento que tende a crescer cada vez mais ao longo dos próximos anos, especialmente com a educação financeira em curso em nossa sociedade. 
       Sua iniciativa é digna de receber elogios e servir de exemplo a outros tantos... 
       Como seu planejamento para esse investimento tem um horizonte de 15 anos algumas observações importantes devem ser feitas. Em uma simulação com um investimento inicial de R$ 10.000 e aplicações regulares de R$ 500, com uma rentabilidade anual de 10%, atingiremos após 15 anos um capital de R$ 242.583, sem considerar a inflação no período. Com esse capital investido é possível viver com uma renda de aproximadamente R$ 2 mil/mês, complementando a sua aposentadoria. No entanto, a pergunta magica é como atingir essa rentabilidade para um baixo risco no investimento. 
       Com as informações presentes não é possível identificar qual o seu perfil de investidor, onde seria possível identificar o quanto de risco você esta propenso a aceitar em sua carteira de investimentos (para saber o seu perfil de investidor é aconselhável buscar sua instituição financeira e responder ao questionário “Suitability”). No entanto, podemos considerar que você segue o padrão brasileiro de conservadorismo em seus investimentos, bastante carregado de “renda fixa” , mas propenso a conhecer novos produtos para pequenos investimentos. 
       Sugiro, para você superar a rentabilidade apresentada na simulação, que divida seu patrimônio em 2 partes. 
       A primeira parte é separar R$ 5 mil inicial e 80% de suas aplicações regulares para um fundo de renda fixa com credito privado que supere consistentemente 100% do CDI. Muitos fundos conseguem superar esse benchmark, e possuem aplicações inicias bastante acessíveis. Prefira esse investimento as NTN-Bs e a sua aplicação em imóveis. 
       Para os outros R$ 5 mil iniciais, e 20 % de suas aplicações mensais (R$100,00), podemos ser um pouco mais arrojados, buscando atingir uma rentabilidade superior do que a renda fixa. Como sua disponibilidade atual é pequena para ser investida diretamente em ações (coma na sua atual carteira de ações de Vale e Itau), uma excelente alternativa são os fundos de ações. 
       Os fundos de ações são, para a grande maioria dos investidores, a melhor alternativa para seus investimentos em renda variável. Apresentam vantagens como liquidez, diversificação e uma gestão profissionalizadas dos seus investimentos. Com ele você estará bem atendido para atingir sua meta de longo prazo na aposentadoria. Procure gestoras com comprovada competência em sua equipe de analise, e fundos de ações que sejam considerados “Ibovespa ativo”, com a intenção de superar o bechmark. Prefira esses as ações propriamente ditas. 
       E lembre-se: o resultado do seu sucesso financeiro também depende de você! 
       *Fabiano Pessanha, CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF 
       

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      FONTE: IG - INFOMONEY